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A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha.

O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

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Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos.

O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Esse é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022.

Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.

As alíquotas passaram para os seguintes valores:

Fonte: Confaz

Ao considerar o preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina subirá em média para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor médio do litro aumentará para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

O preço da gasolina e do diesel irão ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subirá em média para R$ 5,71, levando em conta o preço médio do produto baseado na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Já o óleo diesel, terá um aumento média de R$ 0,12, podendo chegar em média a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poderá ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em média.

No caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) foi alvo nesta quinta-feira, 18, da 24.ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, que mirou "pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano 2023 no interior do Rio de Janeiro". Pela primeira vez, a operação da PF - investigação permanente sobre os atos golpistas de 8 de janeiro - atingiu um integrante do Congresso Nacional.

Aliado muito próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jordy teve o gabinete na Câmara dos Deputados e a casa vasculhados pelos investigadores.

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A ação gerou reação de bolsonaristas no Congresso. O parlamentar classificou as buscas por ele sofridas como "medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal".

A Polícia Federal resgatou mensagens de WhatsApp enviadas no dia 1.º de novembro de 2022 ao deputado para justificar os pedidos de buscas, autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. As medidas tiveram o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nas mensagens interceptadas pela investigação, Jordy conversa com um suspeito de ser o responsável por organizar bloqueios de estradas logo após as eleições 2022.

"Bom dia meu líder. Qual direcionamento você pode me dar? Tem poder de parar tudo", escreveu Carlos Victor de Carvalho ao deputado, segundo a PF. Jordy respondeu à mensagem perguntando se o interlocutor poderia falar ao telefone: "Fala irmão, beleza? Está podendo falar aí?". Carlos Victor afirma: "Posso irmão. Quando quiser pode me ligar".

A operação de ontem tinha como foco investigados que tentaram providenciar alimentos e insumos para os manifestantes que se encontravam ao redor do quartel do Exército em Campos dos Goytacazes (RJ) e organizaram a ida de extremistas a Brasília.

Segundo a PF, os fatos investigados na 24.ª etapa da Lesa Pátria constituem, em tese, supostos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime. Carlos Victor tem "fortes ligações" com Jordy, apontam os investigadores. Para a PF, tal relação "extrapola o vínculo político, denotando que o parlamentar tinha o poder de ordenar as movimentações antidemocráticas, seja pelas redes sociais ou agitando a militância".

Sigilos

Os investigadores resgataram uma conversa entre o investigado e o parlamentar com 627 registros, incluindo texto, áudios, anexos e ligações por WhatsApp. A PF rastreou uma tentativa de contato, por parte de Jordy, com Carlos Victor quando este estava foragido da Justiça. O episódio ocorreu em 17 de janeiro de 2023, quando, conforme o relatório da investigação, o parlamentar já sabia do mandado de prisão expedido contra o suspeito.

Moraes determinou a quebra do sigilo dos dados telefônicos e telemáticos do material apreendido nas diligências. Para o ministro, são "fortes os indícios de envolvimento de Carlos Jordy nos delitos apurados, mediante auxílio direto na organização e planejamento" de atos antidemocráticos - bloqueios de rodovias, bem como os acampamentos nos arredores dos quartéis das Forças Armadas que se deram logo após o segundo turno da eleição presidencial.

Em sua avaliação, o inquérito indica que o deputado "seria a pessoa que efetivamente orientava as ações em tese organizadas por Carlos Victor, não se tratando, portanto, apenas de uma relação de afinidade entre ambos".

'Fuzil no rosto'

Jordy prestou depoimento ontem na Superintendência da PF no Rio (mais informações nesta página). Antes, em um vídeo publicado no X (antigo Twitter), ele disse que foi acordado "com um fuzil no rosto" na ação federal. A PF negou a afirmação do deputado.

"Hoje eu sofri uma busca e apreensão da Polícia Federal. Fui acordado às seis da manhã. Estava dormindo com minha filha e com a minha esposa. Fui acordado com fuzil no rosto pela Polícia Federal."

A PF disse ao site Metrópoles que a ação seguiu o protocolo da corporação, e não houve necessidade de uso da força para entrar na casa do parlamentar no Rio de Janeiro.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, saiu em defesa de Jordy e criticou Moraes. Para o senador, a operação foi uma "perseguição política". "A forma como essa investigação está sendo conduzida é muito mais 'lesa pátria' que o próprio 8/Jan", escreveu no X.

Ação é 'pesca probatória com viés político', diz Jordy

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) prestou depoimento ontem na Superintendência da Polícia Federal, no Rio. Em entrevista à imprensa antes do início da oitiva, Jordy afirmou que não conhece "ninguém que esteve no 8 de Janeiro" e que não há nada que possa incriminá-lo com relação aos ataques golpistas aos prédios dos três Poderes, em Brasília, no ano passado.

Segundo o parlamentar, a ação da PF "é uma pesca probatória". "Eles fazem uma diligência, uma busca e apreensão, buscando encontrar alguma outra coisa para nos acusar", afirmou o deputado.

"Tenho muita tranquilidade. A não ser que estejam fazendo alguma armação para mim. E tudo me leva a crer que é isso. É uma pesca probatória com viés político. Não conheço ninguém que esteve no 8 de Janeiro. Eu não tenho nada que possa me incriminar. Não existem essas mensagens. Isso nós vamos provar."

Pré-candidato à prefeitura de Niterói, Jordy afirmou ainda que "em momento algum" fez incitações aos ataques em Brasília. "Nunca incitei, muito menos financiei", disse. (COLABOROU KARINA FERREIRA)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 9 e ficaram estáveis em 4, na semana encerrada no sábado (13). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,18%, de R$ 3,39 o litro na semana anterior para R$ 3,43 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,91%, de R$ 3,29 para R$ 3,26. A maior queda porcentual na semana, de 3,66%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,55 para R$ 3,42. A maior alta porcentual ocorreu em Goiás, de 19,76%, com o litro subindo de R$ 3,04 para R$ 3,64.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,03, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,28%. A maior alta no período, de 6,74%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso, de 5,61%.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal, subiram em 2 e ficaram estáveis em 3 na semana até o dia 23. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,42%, de R$ 3,51 o litro na semana anterior para R$ 3,46 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,06%, de R$ 3,40 para R$ 3,33.

A maior queda porcentual na semana, de 3,22%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,42 para R$ 3,31.

A maior alta na semana ocorreu no Paraná, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,74, passou a R$ 3,75 (avanço de 0,27%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,15, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,54%. A maior alta no período, de 3,85%, foi registrada no Ceará. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 10,80%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira, 18, o preço das passagens aéreas no Brasil e disse que o governo terá de "se debruçar" sobre o assunto. Ele deu as declarações em Macapá, capital do Amapá, onde foi entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida e fazer anúncios na área de energia.

"De vez em quando uma passagem de avião daqui (de Macapá, capital do Amapá) para Brasília chega a custar R$ 10 mil. Não tem explicação", disse o presidente. "Não tem explicação o preço das passagens de avião neste País. Essa é uma coisa que o governo vai ter que se debruçar, o Senado vai ter que se debruçar para a gente tentar encontrar uma solução", disse Lula.

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O governo do petista planeja um programa para baratear preços de passagens aéreas, o Voa Brasil. A medida era esperada para este ano. O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, porém, disse nesta segunda-feira que ficará para 2024.

A pasta anunciou na manhã desta segunda as primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas. O anúncio, feito em conjunto com representantes das companhias aéreas, foi focado na promessa de maior volume de promoções.

O Voa Brasil foi mencionado pela primeira vez no primeiro semestre deste ano, quando o ministro de Portos e Aeroportos ainda era Márcio França. A ideia seria oferece passagens a R$ 200 para alguns setores da população. Segundo Costa Filho, a apresentação do programa deve ser na segunda quinzena de janeiro.

Ações estruturantes

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avaliou em nota, nesta segunda, que o pacote de promoções de passagens feito pelas empresas aéreas em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos mostra "cooperação do setor aéreo com a agenda de democratização da aviação". A entidade destaca que "somente com ações estruturantes e de longo prazo o setor poderá efetivamente ter redução de custos".

A Abear apontou que, "em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história" e que o preço das passagens no Brasil segue o movimento global, acompanhando o aumento dos custos do setor.

Em evento em Brasília que reuniu o ministro da pasta Silvio Costa Filho e representantes das principais aéreas que operam no Brasil (Azul, Gol e Latam) apresentaram planos de disponibilidades de assentos a preços promocionais. Por parte do governo, apesar das expectativas, não foi anunciada nenhuma ação concreta. "Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024?, disse Costa Filho.

Na semana passada, os CEOs da Gol, Celso Ferrer, e da Azul, John Rodgerson, afirmaram em evento para investidores que as conversas com o governo para redução de passagem envolveram três pontos: preço dos combustíveis, alta judicialização do setor e custo de crédito.(Com Ana Rita Cunha, especial para o Broadcast)

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avalia que o pacote de promoções de passagens feito pelas empresas aéreas em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos mostra "cooperação do setor aéreo com a agenda de democratização da aviação". Em nota, a entidade destaca que "somente com ações estruturantes e de longo prazo o setor poderá efetivamente ter redução de custos".

Na nota, a Abear apontou que "em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história" e que o preço das passagens no Brasil segue o movimento global, acompanhando o aumento dos custos do setor.

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Em evento em Brasília que reuniu o ministro da pasta Silvio Costa Filho e representantes das principais aéreas que operam no Brasil, Azul, Gol e Latam apresentaram planos de disponibilidades de assentos a preços promocionais. Por parte do governo, apesar das expectativas, não foi anunciada nenhuma ação concreta."Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024", disse Costa Filho.

Na semana passada, os CEOs da Gol, Celso Ferrer, e da Azul, John Rodgerson, afirmaram em evento para investidores que as conversas com o governo para redução de passagem envolveram três pontos: preço dos combustíveis, alta judicialização do setor e custo de crédito para o setor. Nenhuma medida sobre estes temas foi anunciada no evento de hoje, em Brasília.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados, subiram em outros 3 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 6 na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,56 o litro na semana anterior para R$ 3,54 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,58%, de R$ 3,43 para R$ 3,41. A maior queda porcentual na semana, de 5,42%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,61 para R$ 4,36. A maior alta na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,20, passou a R$ 4,29 (+2,14%).

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em Goiás. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,54 o litro. A maior alta no período, de 9,73%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 5,83%.

Competitividade

Na semana passada, o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina também no Amazonas e na Paraíba, além de Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, e Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,99% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,79% no Amazonas, 69,93% na Bahia; 64,12% em Goiás; 55,42% em Mato Grosso; 62,98% em Mato Grosso do Sul; 63,44% em Minas Gerais; 64,88% no Paraná e 61,78% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 63,80%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados, subiram em outros 5 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 7 na semana de 26 de novembro a 2 de dezembro. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,28%, de R$ 3,55 o litro na semana anterior para R$ 3,56 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável em R$ 3,43. A maior queda porcentual na semana, de 2,33%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,30 para R$ 4,20. A maior alta na semana ocorreu no Ceará, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,16, passou a R$ 4,57 (+9,86%).

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,56 o litro. A maior alta no período, de 11,18%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,83%.

Competitividade

Na semana até sábado passado (2), o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 63,23% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,90% na Bahia; 65,25% em Goiás; 56,58% em Mato Grosso; 63,35% em Mato Grosso do Sul; 63,32% em Minas Gerais; 65,05% no Paraná e 62,03% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 64,81%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Em 71 municípios brasileiros, o preço do gás de cozinha ultrapassou em novembro a maior média nacional semanal do século, de R$ 113,66, registrada entre os dias 10 e 16 de abril de 2022. Na cidade de Tefé, no Amazonas, o botijão chegou a superar em quase 34% o recorde histórico, com o vasilhame de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sendo comercializado a R$ 152, o preço mais caro do País, informou o Observatório Social do Petróleo (OSP), com base no Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A agência verificou que o valor do botijão de gás em 456 municípios do Brasil, na semana de 12 a 18 de novembro, variaram de R$ 114 a R$ 152. Em 71 cidades os preços estão acima da marca da série histórica - que tem início em julho de 2001, quando o órgão regulador federal começa a divulgar os valores do gás de cozinha.

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A análise do Observatório mostra que seis das 10 cidades com preços mais elevados estão na região Norte, que é abastecida parcialmente pela Ream (Refinaria da Amazônia). A unidade de refino, que completa em dezembro próximo um ano de privatização, tem sido a recordista nacional dos combustíveis mais caros, segundo o OSP.

Na lista geral dos 71 municípios acima do recorde do século aparecem três cidades do estado do Rio de Janeiro e três de São Paulo. No Rio, Macaé cobra R$ 123 pelo botijão e é o município com o preço mais caro do estado. Logo em seguida, estão Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84). Em São Paulo, o maior custo do gás de cozinha foi constatado em Marília (R$ 114,44), seguido por Itapeva (R$ 114,16) e Guarujá (R$ 114,09).

Dez mais

A lista das 10 cidades brasileiras com custo mais alto do gás de cozinha inclui três municípios no estado do Amazonas, três no Mato Grosso, dois em Rondônia, um em Roraima e um na Bahia. Tefé (AM) é a cidade com preço mais elevado do Brasil, seguida por Alta Floresta e Sinop, ambos municípios do Mato Grosso, onde o vasilhame é vendido a R$ 145 e R$ 138,63, respectivamente.

"A cidade de Tefé está localizada a apenas 180 km do Polo Urucu, a maior reserva terrestre de gás natural do País, e é o ápice da contradição que justo nessa região a população seja condenada a pagar os preços mais altos", disse em nota o secretário geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Costa.

Segundo ele, essa situação é fruto da privatização. "Por isso defendemos a urgência de a Petrobras voltar a ser uma empresa integrada de petróleo, como são todas as grandes petrolíferas mundiais, reestatizar refinarias, distribuidoras, gasodutos e campos de exploração", destacou.

O economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), aponta dois fatores que explicam a concentração dos maiores preços no Norte do Brasil.

"O primeiro motivo é que a média ponderada dos preços praticados por produtores e importadores nessa região está 24% acima da média nacional, de acordo com dados da ANP. E grande parte dessa alta se deve à privatização da refinaria. O segundo fator é que a região tem a maior margem de distribuição e revenda, devido aos custos mais elevados de transporte/logística, sendo R$ 9 (18%) superior à média nacional", informou.

A possibilidade de um novo corte nos preços da gasolina pela Petrobras ainda este ano entrou no radar do mercado financeiro nos últimos dias. Esse ainda não é o cenário básico da maioria dos economistas, que calculam um potencial de impacto negativo de 0,10 a 0,20 ponto porcentual no IPCA de 2023, a depender da magnitude do corte, caso ocorra.

Considerando a mediana do Boletim Focus divulgado nesta segunda (13) para a inflação deste ano, de 4,59%, significaria espaço para um IPCA entre 4,39% e 4,49%. Isso, segundo os analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, dá conforto à ideia de que o Banco Central conseguirá entregar a inflação abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez desde 2020.

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Dados da Abicom, associação que representa os importadores de combustíveis, captam o espaço para uma redução dos preços. No dia 19 de outubro, quando a Petrobras anunciou o último corte da gasolina, o combustível era vendido aqui 2% abaixo da paridade internacional. Já na última sexta-feira, era negociado pelo mesmo preço do exterior.

A estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo, já incorporou ao cenário básico uma redução de 6% nos preços da gasolina nas refinarias - prevista para esta semana ou a próxima -, o que a fez diminuir a projeção para o IPCA de 2023 de 4,5% para 4,4%, já 0,35 ponto abaixo do teto da meta.

"Na live de divulgação de resultados, a Petrobras disse que está olhando os preços estruturais e, quando fala isso, minha interpretação é a de que está esperando estabilizar um pouco o nível para dosar o corte. Eu inseri no cenário um corte de 6%, mas o PPI (paridade dos preços de importação) mostra espaço para até 10%", disse Andréa.

'Outro patamar'

Na última sexta-feira (10), o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a consolidação dos preços internacionais de gasolina em "outro patamar", estruturalmente, poderia levar a um novo reajuste aqui. Mas lembrou que a empresa já cortou os preços em outubro e não antecipou uma nova redução.

"Tem uma chance bem significativa de termos um corte esta semana ou na próxima, porque, desde o último corte, tivemos uma queda média de 10% nos preços da gasolina internacional, e o real se valorizou", diz o economista Luís Menon, da Garde Asset. "Já faz um mês desde o último corte, e essa tem sido a periodicidade adotada pela Petrobras."

Menon calcula haver espaço para um reajuste negativo de até 10% nos preços da gasolina, que retiraria 0,24 ponto da projeção dele para o IPCA de 2023, hoje em 4,65%. No entanto, o analista destaca que um reajuste menor - próximo de 5% e com impacto de 0,12 ponto - é mais provável, em razão da volatilidade do cenário.

Para o economista-chefe do Banco BMG, Flávio Serrano, a defasagem vista hoje não mostra espaço para um novo corte nos preços de gasolina. No entanto, ele diz que, se o dólar se mantiver comportado em relação ao real até o fim do ano e se não houver uma alta forte dos preços de petróleo, é possível haver um reajuste negativo de até 5%, com impacto negativo de 0,10 ponto porcentual no IPCA.

"Não é que a minha projeção para o IPCA tenha viés de baixa por causa disso, mas esse é um dos riscos de baixa para o IPCA de 2023, assim como o comportamento dos alimentos é um risco de alta", afirma Serrano, que espera um IPCA de 4,6% este ano, sem considerar uma nova redução dos preços de combustíveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados, subiram em outros 5 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 2 na semana de 5 a 11 de novembro. No Amapá não houve cotação. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,56 o litro na semana anterior para R$ 3,54 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou 0,29%, passando de R$ 3,45 para R$ 3,44.

A maior queda porcentual na semana, de 2,64%, foi registrada na Bahia, onde o litro passou de R$ 4,16 para R$ 4,05.

A maior alta na semana ocorreu em Rondônia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,99, passou a custar R$ 5,05 (+1,20%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,24, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 5,05 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,75%, de R$ 3,64 para R$ 3,54 o litro.

A maior alta no período, de 1,81%, foi registrada em Rondônia. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso do Sul, de 10,63%.

O preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento no Brasil caiu pela 11ª semana seguida, para R$ 5,63, assim como o do diesel, enquanto o do Gás Natural Liquefeito (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, registrou estabilidade na semana de 5 a 11 de novembro, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do diesel passou para R$ 6,24 o litro, e do gás de cozinha ficou em R$ 101,52, contra R$ 101,50 da semana anterior.

O menor preço do litro da gasolina foi encontrado em Americana, São Paulo, a R$ 4,69, e o mais caro em Tefé, no Amazonas, a R$ 7,70.

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O litro do diesel S10 com o preço mais baixo na semana de referência foi registrado em Feira de Santana, na Bahia, a R$ 5,37, e o mais caro em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a R$ 8,89.

O gás de cozinha mais caro foi comercializado a R$ 155,00 o botijão de 13 quilos, também em Tefé, no Amazonas, e o mais barato no Rio Grande do Sul, a R$ 67,00.

Em videoconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre da Petrobras, o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Claudio Schlosser, disse que o preço do petróleo ainda se encontra bastante volátil no mercado internacional, e um possível reajuste de preços no mercado interno depende da consolidação do preço em "patamar estrutural".

"Apesar da volatilidade do mercado internacional, nossa expectativa é que as margens do diesel devem se manter sustentadas nos próximos meses. Falo do diesel, porque responde por aproximadamente por 40% da produção de derivados", explicou ele. "No caso da gasolina, as margens internacionais têm um impacto (negativo) agora nos próximos meses, que se deve a fatores sazonais e, geralmente, ficam mais fracas com aproximação do inverno no hemisfério norte", complementou.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com a queda do preço do petróleo e derivados no mercado internacional, o valor do diesel estava 7% mais caro no Brasil do que no Golfo do México no fechamento do último dia 9, região usada como referência pelos importadores. Já a gasolina estava 4% acima do mercado internacional.

O último reajuste da Petrobras foi no dia 21 de outubro, com alta de 25,8% para o diesel e queda de 4% no preço da gasolina.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 7 e ficaram estáveis em 5 na semana de 29 de outubro a 4 de novembro. No Amapá não houve cotação. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,28%, de R$ 3,57 o litro na semana anterior para R$ 3,56 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, em R$ 3,45.

A maior queda porcentual na semana, de 9,84%, foi registrada no Pará, onde o litro passou de R$ 4,56 para R$ 4,44. A maior alta na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,12, passou a custar R$ 4,16 (+0,97%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,78 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,60 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,66%, de R$ 3,62 para R$ 3,56 o litro.

A maior alta no período, de 2,17%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 11,97%.

O preço do gás de cozinha vendido pela Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada no último mês do governo de Jair Bolsonaro, é o mais alto do País e custa 72% acima do cobrado pela Petrobras, segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP).

A Ream comercializa o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos a R$ 54,41, enquanto nas unidades estatais o gás de cozinha sai por R$ 31,66. "A diferença de R$ 22,75 em relação ao preço praticado pela Petrobras é a maior desde que a Ream foi privatizada, em dezembro do ano passado", informou o OSP.

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No dia 19 de outubro, a refinaria amazonense aumentou em 19% o preço do gás de cozinha, ampliando a margem. Os dados mostram ainda que a Ream foi responsável por 24% da oferta de GLP no Norte do País em 2023, e a Petrobras, por 75,8%.

No comparativo com as refinarias privadas, o botijão da Ream custa, em média, R$ 13,34 (32,5%) mais caro. A Refinaria de Mataripe, na Bahia, vende o botijão de GLP a R$ 39,14 e a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, a R$ 43,00, ou seja, R$ 15,27 (28,1%) e R$ 11,41 (21%) a menos, respectivamente, do que o cobrado pela Refinaria da Amazônia.

Privadas

Com relação aos preços das três refinarias privadas, o botijão da Petrobras é comercializado a R$ 13,86 (30,4%) em média, mais barato. São R$ 7,48 (23,6%) a menos do que o cobrado pela Refinaria de Mataripe e R$ 11,34 (35,8%) abaixo do preço da unidade potiguar. Os dados do levantamento se baseiam nos preços divulgados pela Petrobras, Ream, Mataripe, RPCC (Clara Camarão) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), entre todas as refinarias da Petrobras que foram privatizadas, a venda da Ream foi a mais trágica para a população local. Segundo ele, todos os produtos hoje vendidos por ela são mais caros do que os da concorrência e até do Preço de Paridade de Importação, o PPI.

"Isso contrasta com o período anterior à privatização, quando os preços dessa refinaria eram inferiores aos das outras unidades da Petrobras. Atualmente, vemos uma diferença exagerada no preço do GLP. Como o botijão pode ser 72% mais caro? É difícil encontrar uma justificativa", questiona Dantas.

Monopólio regional

A criação de um monopólio regional privado seria uma das justificativas apontadas pelo diretor da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindipetro PA/AM/MA/AP, Bruno Terribas, para os preços mais altos. "O monopólio regional eleva o preço e tem consequências desastrosas para o consumidor local", afirma.

Em 2016, segundo ele, a Atem, que controla a Ream, detinha pouco mais de 20% do mercado de combustíveis, porcentagem que saltou para mais de 50% em apenas dois anos. "Comandada por uma família do interior do Amazonas, a pequena distribuidora passou a ser a quinta maior empresa do País", informou o economista.

Uma multidão de pessoas atraídas pelos preços de inauguração do Mix Mateus em Areias, na Zona Oeste do Recife, lotaram o estacionamento e o interior da loja na manhã desta quinta (19). Clientes reclamaram da desorganização na entrada e apontaram que os produtos foram disputados em meio a uma confusão dentro da loja.

 "Eu deixei a multidão entrar, senão eu ia me machucar", contou a funcionária do Detran Marlene Lins. Moradora do Centro de Jaboatão, ela chegou ao supermercado por volta das 6h30 e deixou a loja reclamando da experiência.

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Marlene criticou a falta de organização da loja. Júlio Gomes/LeiaJá

"Muitas pessoas idosas se machucando porque o pessoal não respeitava. Eu vi uma senhora chorando. Achei uma desorganização total. A entrada foi um fracasso, um absurdo", continuou.

Uma das pessoas que se machucou foi a dona de casa Gilda Souto. Diagnosticada com uma artrose no joelho, ela deixou o bairro de Cavaleiro, também em Jaboatão, e foi para o Mix Mateus de bengala.

Gilda sentada em cima das compras. Júlio Gomes/LeiaJá

"Me prenderam ali na porta entre um carro e outro, foi horrível. Machucaram muita gente aí, [mas] eu enfrentei para comprar coisa barata", justificou.

A competição para entrar no estabelecimento começou com os fura-filas, apesar da reclamação mais ouvida ser a da falta de carrinhos. Algumas pessoas estavam com mais de um enquanto a maioria teve que procurar caixas vazias para acomodar os produtos ou carregar eles nos braços.

A equipe de limpeza atuou como pôde, mas, inevitavelmente, produtos ficaram espalhados pelo chão. "Muito xingamento, muito dedo na cara. Na parte dos ovos, muita gente se jogou em cima e deixou muito ovo quebrado", descreveu Sandra Lucena, que chegou às 6h10 e não conseguiu pegar um carrinho.

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Proprietária de uma lanchonete, ela conseguiu encher duas caixas e apontou que saiu frustrada com os preços. Sandra resumiu a inauguração do Mix Mateus no Recife como uma "confusão generalizada".

"Tinha pessoa que tinha 15, 16 carrinhos e teve briga na entrada por causa disso. Foi muita desorganização, com gente passando mal, imprensaram uma repositora na entrada e machucaram a perna dela", complementou a empreendedora.

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Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados e no Distrito Federal, subiram em 6 e ficaram estáveis em outros 2 na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável em R$ 3,64 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,29%, a R$ 3,47.

A maior queda, de 7,85%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,95 para R$ 3,64 na semana.

A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,42, passou a custar R$ 3,57 (+4,39%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,75 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,40, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,55%, de R$ 3,66 para R$ 3,64 o litro.

O maior alta no período, de 3,95%, foi registrada no Amazonas. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,74%.

O preço médio do litro da gasolina fechou o período de 1º a 13 de setembro a R$ 6,02, com aumento de 3,44% quando comparado a agosto, mostra levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível.

No recorte regional, os aumentos para o combustível variaram de 2,77% registrado na Região Sul, a 3,91% identificado no Sudeste, que fechou com o preço médio do litro a R$ 5,84. O preço médio mais caro foi encontrado na Região Norte, a R$ 6,55. Nenhuma região registrou redução no preço da gasolina.

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O diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que aumentos no preço foram identificados em todos os Estados brasileiros e também no Distrito Federal.

O preço médio mais alto foi comercializado no Amapá, a R$ 6,68, e o mais baixo em São Paulo, a R$ 5,78. "Há uma diferença de 15% entre os Estados com a média mais cara e mais barata do País", destaca.

O aumento mais expressivo para a gasolina foi identificado nos postos de abastecimento da Paraíba, onde o valor do litro fechou a R$ 6,04.

Etanol

Já o etanol fechou os primeiros dias de setembro a R$ 3,78, um aumento de 0,53%, ante agosto. Na análise regional, o Centro-Oeste se destacou com o maior aumento, de 1,65%, em relação ao mês anterior.

O preço do litro na região fechou a R$ 3,70. Ainda assim, a média mais alta foi registrada no Norte, a R$ 4,75 e a mais baixa no Sudeste, a R$ 3,68. Já o Nordeste, que comercializou o litro do etanol a R$ 4,60, liderou o ranking da maior redução no preço do combustível, de 1,71%.

Na análise por Estado, o Mato Grosso comercializou o litro do etanol a R$ 3,66 e liderou o ranking do maior aumento ante agosto, de 2,52%. Já a média mais alta foi registrada em Roraima, a R$ 5,02.

Entre as reduções para o combustível, a mais expressiva foi identificada na Bahia, de 3,49%, onde o litro fechou a R$ 4,42. O preço médio mais baixo foi registrado em São Paulo, a R$ 3,59.

Nesses patamares, subiu para 15 o número de Estados onde o etanol foi considerado mais vantajoso para abastecimento, quando comparado a gasolina, que são Bahia, Paraíba, Paraná, Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e também o no Distrito Federal.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

O blogueiro Wellington Macedo de Souza, condenado a seis anos de prisão por ter sido o responsável pela ligação de uma bomba instalada próximo ao aeroporto de Brasília em 2022, foi encontrado e preso em Cidade do Leste, no Paraguai, nesta quinta-feira (14). Ele utilizava um tornozeleira eletrônica, que permitiu que seus rastros pudessem ser identificados. 

A Polícia Nacional do Paraguai realizou uma ação conjunta com a Polícia Federal para capturar o blogueiro. As autoridades brasileiras deverão receber o condenado ainda nesta quinta-feira. 

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Wellington estava foragido desde janeiro desse ano, quando da sua condenação a regime fechado, além de ter sido aplicada uma multa de R$ 9,6 mil.

Quem é Wellington Macedo Souza?

Ele foi assessor da ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), Wellington virou réu, em janeiro deste ano, por ter participado de um atentado em Brasília, que consistiu na colocação de uma bomba próximo a um caminhão de combustível, ao lado do aeroporto da cidade. Ele estava acompanhado de outros dois suspeitos, que foram condenados pela Justiça.

 

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados, subiram em 11 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em outros três (Amapá, Espírito Santo e Paraíba) na semana encerrada no sábado (9). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,27% na semana em relação à anterior, de R$ 3,65 para R$ 3,66 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,29% na semana, de R$ 3,47 para R$ 3,48.

A maior queda, de 4,92%, foi registrada na Bahia, onde o litro passou de R$ 4,47 para R$ 4,25 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Alagoas, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,35, passou a custar R$ 4,43 (+1,84%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,47, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,48, foi observado em São Paulo, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,95%, de R$ 3,59 para R$ 3,66 o litro.

O maior alta no período, de 6,99%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada na Bahia, de 6,80%.

O preço mundial do arroz alcançou em agosto o maior nível em 15 anos, com um avanço de 9,8% em um mês, depois que a Índia, um produtor crucial, adotou restrições às exportações, anunciou nesta sexta-feira (8) a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apesar do aumento do preço do arroz, o índice geral de alimentos da FAO caiu 2,1% em agosto, consequência da queda na cotação dos óleos vegetais, laticínios e grãos, em parte devido a uma safra recorde no Brasil que sustenta a oferta.

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O índice - que avalia uma cesta básica de alimentos - está 24% abaixo do valor máximo registrado em março de 2022, pouco depois da invasão da Rússia ao território da Ucrânia, que teve um forte impacto nos preços, pois os dois países são grandes produtores de grãos.

O arroz é a base da alimentação em muitos países e o preço nos mercados internacionais subiu com a pandemia de Covid, o início da guerra na Ucrânia em 2022 e devido aos problemas na produção provocados pelo fenômeno meteorológico 'El Niño'.

A Índia - responsável por 40% do fornecimento global de arroz - proibiu a partir de 20 de julho as vendas ao exterior do arroz branco não-basmati, que representa quase 25% do total de suas exportações, para garantir o consumo de sus habitantes.

"A incerteza sobre a duração da proibição e a preocupação com as restrições à exportação fizeram com que os agentes da cadeia de abastecimento guardassem os estoques, renegociassem os contratos ou interrompessem as ofertas de preços, o que limitou a maior parte do comércio a pequenos volumes e vendas, e às vendas já concluídas", explicou a FAO.

A agência da ONU já havia expressado sua preocupação com a medida adotada pela Índia no início de agosto.

"Esta pressão de alta sobre os preços do arroz gerou uma grande preocupação em termos de segurança alimentar para uma ampla faixa da população mundial, em particular entre os mais pobres", destaca a FAO.

A agência também aponta que "as restrições à exportação podem ter consequências negativas para a produção, consumo e preços que superem a duração da sua aplicação, acarretando o risco de agravar a elevada inflação interna dos preços dos alimentos em muitos países".

- Temor com o impacto do 'El Niño' -

O índice que pede o preço dos cereais caiu 0,7% na comparação com julho, influenciado por uma queda de 3,8% das cotações do trigo em agosto devido à maior disponibilidade de vários dos principais exportadores.

Os preços internacionais dos grãos secundários caíram 3,4% devido ao excedente de oferta por uma safra recorde de milho no Brasil e ao início iminente da colheita nos Estados Unidos.

O índice dos preços do açúcar da FAO subiu 1,3% na comparação com julho e, em agosto, ficou, em média, 34,1% acima do nível registrado há 12 meses.

A alta foi motivada pelos temores provocados pelo impacto do fenômeno 'El Niño' nas plantações de cana-de-açúcar, ao menor nível de chuvas em algumas regiões e ao clima seco na Tailândia.

A pressão de alta sobre os preços foi contida pela boa colheita registada pelo Brasil nesta temporada, pela queda dos preços do etanol e pela desvalorização da moeda brasileira.

O índice de preços dos laticínios da FAO registrou queda de 4% na comparação com julho e o índice da carne caiu 3%.

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