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A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) avalia que o pacote de promoções de passagens feito pelas empresas aéreas em conjunto com o Ministério de Portos e Aeroportos mostra "cooperação do setor aéreo com a agenda de democratização da aviação". Em nota, a entidade destaca que "somente com ações estruturantes e de longo prazo o setor poderá efetivamente ter redução de custos".

Na nota, a Abear apontou que "em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história" e que o preço das passagens no Brasil segue o movimento global, acompanhando o aumento dos custos do setor.

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Em evento em Brasília que reuniu o ministro da pasta Silvio Costa Filho e representantes das principais aéreas que operam no Brasil, Azul, Gol e Latam apresentaram planos de disponibilidades de assentos a preços promocionais. Por parte do governo, apesar das expectativas, não foi anunciada nenhuma ação concreta."Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024", disse Costa Filho.

Na semana passada, os CEOs da Gol, Celso Ferrer, e da Azul, John Rodgerson, afirmaram em evento para investidores que as conversas com o governo para redução de passagem envolveram três pontos: preço dos combustíveis, alta judicialização do setor e custo de crédito para o setor. Nenhuma medida sobre estes temas foi anunciada no evento de hoje, em Brasília.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou, neste fim de semana, que o governo Federal vai lançar o programa Voa, Brasil, de redução de preços de passagens aéreas no país. O objetivo é democratizar o acesso a passagens de avião, com custo estimado em R$ 200 por trecho voado.

Pelo programa, serão beneficiados servidores públicos nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas da Previdência Social e estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), programa do Ministério da Educação. “Não era justo fazer essa passagem para os executivos que tem condição de pagar preços maiores”, pontua o ministro.

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França garante que a passagem não vai ficar mais cara aos demais passageiros, porque o custo de cada trecho é calculado considerando o número de assentos por quilômetro voado. “Quanto mais assentos por quilômetro estiverem preenchidos, mais barato tem que ficar o preço.”

De acordo com o ministério, a intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos. "Com isso, a gente vai acabar barateando todas as passagens, porque na medida em que não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”, projeta o ministro.

Os participantes poderão comprar até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante em cada trecho. Os bilhetes deverão ser pagos em até 12 vezes com juros, no valor de até R$ 72 para cada prestação.

França esclarece que o governo federal não vai entrar com subsídio. "Vai entrar com a organização”. As vendas serão feitas nos sites das próprias companhias aéreas, que devem exibir a opção Voa, Brasil. Os interessados que se enquadrarem nos critérios para participar do programa poderão realizar a compra, que será intermediada pela Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que está acompanhado a proposta do governo e tem se colocado à disposição para contribuir no debate.

"Desde o início do ano, a Abear e suas associadas mantêm diálogo constante com o Ministério de Portos e Aeroportos sobre o cenário do setor aéreo e as possíveis soluções para o crescimento do número de passageiros e destinos atendidos.”

A previsão do ministro é que o Voa, Brasil comece a funcionar no segundo semestre deste ano: "a passagem está muito cara hoje. As passagens têm que baixar de preço”, finalizou o ministro.

A Petrobras anunciou na quarta-feira (1º) às distribuidoras um reajuste médio de 17,1% para o querosene de aviação (QAV), depois de ter reduzido o produto em 11,1% em janeiro, informou a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). Comparando o valor cobrado pelo QAV em fevereiro de 2022, a alta representa um aumento de 37,8%, disse a entidade.

"Recente levantamento da Abear mostra que, em dezembro de 2022, o preço médio do QAV na bomba no Brasil foi quase 45% superior ao cobrado nos Estados Unidos", informou a Abear.

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De acordo com a entidade, a alta do preço do QAV permanece sendo o maior desafio das empresas aéreas brasileiras, já que o insumo representa cerca de 40% dos custos totais.

"A volatilidade da cotação do dólar também é preocupante, pois mais de 50% dos custos são dolarizados. É por isso que a Abear tem ampliado sua interlocução com o Poder Público, criando mesas de diálogo permanente com ministérios como o da Fazenda, de Portos e Aeroportos, do Turismo e com a Embratur", afirmou em nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

A demanda por voos domésticos no Brasil avançou 1,57% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a oferta subiu 2,99%. A taxa de ocupação, nesse contexto, caiu 1,15 ponto porcentual para 82,53% no mês. Esse é o primeiro recuo da taxa de ocupação desde fevereiro, informa a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

Segundo a entidade, a queda na taxa de ocupação ocorreu em um cenário de corrida das empresas para repor a capacidade perdida no mercado desde a paralisação das operações da Avianca Brasil, em abril.

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Em novembro, foram realizadas pouco mais de 8,1 milhões de viagens aéreas domésticas em novembro, um crescimento de 3,05% em relação ao ano anterior (240 mil passageiros adicionais).

No acumulado de 11 meses, a demanda doméstica registrou crescimento de 0,71% e a oferta recuou 1,24% ante igual período de 2018. A taxa de ocupação no acumulado do ano subiu 1,60 ponto porcentual, para 82,63%.

Faltando apenas um mês para o fechamento do quadro estatístico do ano, somam aproximadamente 86,4 milhões os passageiros domésticos transportados em 2019, volume 1,56% superior que ao mesmo ponto de 2018 (mais de 1,3 milhão de viajantes adicionais).

Mercado internacional

A demanda por viagens entre o Brasil e o exterior em novembro apresentou desaquecimento de 8,01% em relação ao mesmo mês de 2018. Em paralelo, a oferta teve contração de 10,06%. O recuo da oferta em nível superior à diminuição da demanda resultou em alta de 1,87 ponto porcentual do fator de aproveitamento das operações, que foi de 83,72% no mês.

Apesar do aumento da ocupação dos voos, o volume de passageiros internacionais foi 11,23% inferior do que há um ano (quase 100 mil passageiros a menos), totalizando 664 mil viagens no mês.

De janeiro a novembro, a demanda por transporte aéreo internacional cresceu 1,21%, enquanto a oferta ficou 1,16% abaixo de igual intervalo de 2018. A taxa de ocupação subiu 1,98 ponto porcentual para 84,37%.

Somam 8,3 milhões os passageiros internacionais transportados pelas aéreas brasileiras, recuo de 1,40% no total acumulado em 11 meses (baixa de pouco mais de 118 mil passageiros).

Os dados Abear incluem as operações de suas associadas (Gol, Latam, MAP, Twoflex e Voepass) e trazem números agregados das demais empresas atuantes no mercado nacional.

A demanda por transporte aéreo doméstico no Brasil registrou crescimento de 6,58% em fevereiro ante igual mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, 21, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). No segundo mês do ano a oferta subiu 3,83% e a taxa de ocupação nas aeronaves subiu 2,12 pontos porcentuais, chegando a 82,46% no mês.

Segundo a entidade, mais de 7,4 milhões de viagens domésticas foram realizadas no período pelas aéreas brasileiras, volume 7,76% superior ao do ano passado (pouco mais de 530 mil passageiros adicionais).

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A Abear destaca que o mercado doméstico brasileiro registra 24 meses consecutivos de crescimento da demanda e do volume de passageiros, com oferta em expansão contínua há 20 meses.

A Gol deteve 35,31% do mercado doméstico em fevereiro, seguida por Latam com 31,10%; Azul com 21,08%; e Avianca com 12,20%.

As estatísticas de transporte de passageiros da Abear incluem as operações de Avianca, Azul, Gol, Latam, Map e Passaredo, responsáveis por 99,9% do mercado doméstico nacional.

Somados os resultados do acumulado de janeiro e fevereiro, e comparados a igual intervalo de 2018, a demanda aérea doméstica registra alta de 4,73%, para uma oferta em expansão de 3,97%. A taxa de ocupação das aeronaves ficou em 83,36%, com melhoria de 0,60 ponto porcentual. O total de viagens realizadas chega a 16,3 milhões, incremento de 4,77% sobre o ano anterior (acréscimo de pouco mais de 740 mil passageiros).

Internacional

A demanda por transporte aéreo internacional entre as aéreas brasileiras registrou crescimento de 8,82% em fevereiro, resultado bastante positivo, destaca a Abear, mas interrompendo período de 14 meses de alta em taxa de dois dígitos.

A oferta em fevereiro teve ampliação de 13,08%, levando a taxa de ocupação nas aeronaves a cair 3,12 pontos porcentuais para 79,74%. O total de viajantes internacionais no mês foi de pouco mais de 815 mil, número 3,08% superior ao de 2018 (aproximadamente 24 mil passageiros adicionais).

A Abear destaca ainda que, na série histórica das aéreas brasileiras no mercado internacional, demanda e volume de passageiros crescem de forma ininterrupta há 29 meses, enquanto a oferta tem expansão continuada há 28 meses.

Em fevereiro a Latam domina o mercado, com participação de 68,8% seguida pela Gol com 13,26%, Azul com 12,69% e Avianca com 5,97%.

No acumulado de janeiro e fevereiro comparado a igual período de 2018, a demanda internacional das companhias brasileiras tem alta de 10,74% enquanto a oferta teve ampliação de 13,63%. A taxa de ocupação ficou em 82,21%, com retração de 2,15 pontos porcentuais. Os passageiros transportados nos voos entre o Brasil e o exterior somaram aproximadamente 1,8 milhão, contingente 4,49% maior do que no mesmo intervalo de 2018 (acréscimo de 76,6 mil viajantes).

A demanda por voos domésticos (medida em passageiros-quilômetro pagos transportados, ou RPK) cresceu 5,27% em novembro na comparação com igual mês de 2017, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reuniu dados de Avianca, Azul, Latam e Gol. Em termos absolutos, foram quase 8 bilhões de RPK no mês, um recorde para novembro na série histórica da entidade.

Já a oferta doméstica de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) avançou 4,12% frente ao registrado um ano antes. Com a procura por voos domésticos aumentando em nível acima do verificado para a capacidade, a taxa de aproveitamento de voos domésticos subiu 0,92 ponto porcentual (p.p.) ante novembro do ano passado, chegando a 83,63% - maior patamar para o mês.

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Foram transportados 7,8 milhões de passageiros em voos domésticos ao longo de novembro, uma alta de 4,98%. A Gol manteve a liderança no mercado doméstico no mês, com participação de 35,83%, seguida pela Latam, com 33,12%. A Azul ficou com 18,29% do market share doméstico no período, enquanto a Avianca - que recentemente entrou com pedido de recuperação judicial - obteve uma fatia de 12,76%.

Com esses resultados, no acumulado de janeiro a novembro de 2018, a demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 4,47% frente ao observado no mesmo intervalo de 2017, enquanto a oferta subiu 4,88%. Por sua vez, o fator de aproveitamento mostrou leve recuo de 0,31 p.p. em um ano, para 81,10%.

Cargas

O transporte aéreo de carga pelas associadas da Abear movimentou 36,5 mil toneladas no mercado doméstico em novembro, 9,61% acima do verificado em igual mês de 2017. No acumulado do ano, foram 354,3 mil toneladas de carga transportadas dentro do País (+12,76% no comparativo anual).

A demanda por voos domésticos (medida em passageiros-quilômetro pagos transportados, ou RPK) cresceu 7,43% em julho ante igual mês de 2017, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados de suas associadas (Avianca, Azul, Latam e Gol).

Já a oferta doméstica de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) também avançou 7,43% em relação a julho de 2017. Com a oferta e procura avançando em igual ritmo, segundo a entidade, a taxa de aproveitamento de voos domésticos ficou estável em 83,97%.

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O número de passageiros em um ano cresceu em cinco milhões de pessoas, aponta a Abear. A razão seria a flexibilização da cobrança de transporte de cargas nas tarifas, o que reduziu preços de passagens e teria atraído um número maior de passageiros. "A economia não explica isso", disse o consultor técnico da Abear, Maurício Emboaba, em coletiva de imprensa. Em julho foram transportados 8,8 milhões de passageiros nos voos nacionais, aumento de 6,75% ante o mesmo intervalo de 2017.

A Gol manteve a liderança no mercado doméstico no mês, com participação de 38,50%, seguida pela Latam, com 30%. A Azul ficou com 18,81 do market share doméstico no período, enquanto a Avianca obteve uma fatia de 12,70%.

Com isso, considerando os primeiros sete meses do ano, a demanda por transporte aéreo doméstico cresceu 4,79% frente ao observado no mesmo intervalo de 2017, enquanto a oferta subiu 4,81%. Por sua vez, o fator de aproveitamento mostrou estabilidade, com 80,88%.

No acumulado do ano foram transportados 53,3 milhões de passageiros, aumento de 3,80% ante mesmo período de 2017.

Mercado internacional

A demanda por voos internacionais (RPK) apresentou alta de 14,78% em julho na comparação anual, segundo dados da Abear, cujas associadas abrangem cerca de 30% desse mercado. A oferta internacional (ASK), por sua vez, cresceu 17,24% na mesma base de comparação, fazendo com que a taxa de ocupação dos voos internacionais caísse 1,80 ponto porcentual (p.p.) no mês, para 84,19%.

Ao todo, foram transportados 884,4 mil passageiros entre o Brasil e o exterior em julho, volume 10,49% maior do que o verificado um ano antes. A Latam respondeu por 68,67% do mercado no mês passado, seguida por Azul (15,76%), Gol (8,13%), Avianca (7,44%) .

Assim, nos primeiros sete meses de 2018, a demanda por transporte aéreo internacional cresceu 15,63% em comparação com o mesmo período de 2017, enquanto a oferta subiu 19%. O fator de aproveitamento diminuiu 2,42 pontos porcentuais, para 82,86%.

Segundo o presidente da associação, Eduardo Sanovicz, as incertezas eleitorais contaminam, de certo, o ambiente de negócios no País, mas não devem interferir na tendência observada pelo setor no ano até aqui.

Cargas

O transporte aéreo de carga pelas associadas da Abear movimentou 30,6 mil toneladas no mercado doméstico em julho, 4,59% acima do verificado em igual mês de 2017. No mercado internacional, o volume atingiu 23,6 mil toneladas, uma alta anual de 21,52%.

De janeiro a julho de 2018, foram 215,3 mil toneladas de carga transportadas dentro do País (+13,55% ante igual intervalo de 2017) e 162,8 mil toneladas transportadas nas rotas internacionais (+34,52%).

 

Carta aos candidatos

A Abear preparou uma carta aos candidatos à Presidência da República e entrará em contato com eles dentro das próximas três semanas para apresentação dos pleitos, disse o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz. Encabeça a lista de prioridades a questão da política de precificação de combustíveis da aviação, incluindo a tributação e distribuição do querosene de aviação (QAV).

Segundo Sanovicz, o custo do combustível na passagem área de um voo doméstico no Brasil é da ordem de 30%, ao passo que no mercado internacional essa proporção é de cerca de 17%. "Existe uma grande distorção", disse.

No documento que será apresentado, a entidade abordará também a garantia de liberdade de mercado e a concorrência do setor aéreo, aumento de investimentos em infraestrutura aeroportuária, assim como a autonomia das agências regulatórias.

O querosene de aviação (QAV), responsável por cerca de um terço do preço do bilhete aéreo, alcançou nesta semana o seu maior valor histórico pago pelas companhias aéreas no Brasil, em torno de R$ 3,30, incluindo impostos, informou nesta segunda-feira (20) a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). "Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), é o valor mais alto alcançado desde 2002, ano que foi implantada no Brasil a liberdade tarifária, o que derrubou as tarifas aéreas à metade do preço cobrado até então. Só nos últimos dois anos, o QAV acumula alta de 82%", afirma a Abear, em nota.

Para o presidente da associação, Eduardo Sanovicz, a disparada do preço do combustível dos aviões é mais "uma ameaça à competitividade do setor". "A fixação de um teto para o ICMS sobre o combustível dos aviões, imposto que só é cobrado no Brasil, não foi aprovada pelo Senado no ano passado. Além disso, temos uma política de precificação da Petrobras que não é discutida e penaliza não só a aviação, mas diversas outras atividades de extrema importância para o país", afirma, na nota, Sanovicz.

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A aviação doméstica brasileira registrou em agosto um crescimento de 5,51% na demanda por voos em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira, 21, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O resultado marca uma inflexão no resultado da variação acumulada dos últimos 12 meses (setembro de 2016 a agosto de 2017), que passou a ser positiva pela primeira vez este ano, chegando a 0,17%.

A entidade, que apresenta a estatística com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam), ainda informa que a oferta por voos domésticos aumentou 3,65% em agosto na mesma base de comparação.

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Com a demanda crescendo em um ritmo superior à oferta, a taxa de ocupação dos voos domésticos em abril deste ano cresceu 1,42 ponto porcentual (ponto porcentual) ante o mesmo mês de 2016, chegando a 80,31%.

No total, as companhias aéreas transportaram, juntas, 7,555 milhões de passageiros no segmento doméstico no mês passado, número 3,98% maior que o verificado no mesmo período de 2016.

Em termos de participação de mercado (market share), a Gol se manteve na liderança no segmento doméstico em agosto, com 35,03%, seguida pela Latam, com 34,13%. A Azul ficou em terceiro, com 17,54% de market share, enquanto a Avianca Brasil registrou participação de 13,30%.

Acumulado do ano

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a demanda doméstica apresentou um crescimento de 1,98% ante o mesmo período de 2016, enquanto a oferta doméstica subiu 0,94% na mesma base de comparação. Com isso, a taxa de ocupação no acumulado deste ano melhorou 0,82 p.p., para 80,82%.

No total, as empresas transportaram 59 milhões de pessoas no segmento doméstico entre janeiro e agosto de 2017, uma alta de 1,19% em relação aos mesmos meses de 2016.

De acordo com dados divulgados nesta terça (25) pela Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear), a procura por passagens aéreas domésticas cresceu 1,96% em junho (2017), comparado com o mesmo período de 2016.

Segundo o consultor técnico da Abear, Maurício Emboaba, a alta na demanda não significa crescimento do setor, já que junho de 2016 a demanda foi reprimida pela crise política do Brasil. Para ele, “a leve alta se deve mais ao ajuste de oferta”.

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Os dados levam em consideração os serviços prestados pelas companhias Avianca (que respondeu por 13,49% do mercado), Azul (18,28%), Gol (35,39%) e Latam (32,85%).

A taxa de ocupação nos voos foi de 80,24%, alta de 2,08 pontos percentuais (pp), o que a Abear considera desempenho saudável para as companhias. As empresas brasileiras tiveram crescimento de 15,10% na demanda do mercado internacional e a oferta nesse segmento aumentou 12,32%.

A movimentação de cargas domésticas cresceu 8,34% em junho, somando 28,3 mil toneladas. Nas rotas internacionais, o movimento foi de 20,6 mil toneladas, crescimento de 57,96%. Para Emboaba, esse aumento expressivo indica o amadurecimento do crescimento da oferta no mercado internacional de cargas.

A demanda por voos internacionais de passageiros, medida em passageiros-quilômetro pagos transportados (RPK, na sigla em inglês), cresceu 15,10% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2016, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 25, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

A entidade, que apresenta a estatística com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam) também informou que, em termos de oferta internacional, foi verificado um aumento de 12,32% no mês passado ante junho de 2016.

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Já a taxa de ocupação dos voos internacionais ficou em 85,21%, o que representa um aumento de 2,06 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Abear, foram transportados 601 mil passageiros no segmento internacional em junho, um crescimento de 8,55% na mesma base de comparação.

Dentre as empresas nacionais que operaram voos ao exterior, a Latam liderou com 78,88% da participação de mercado. A Gol teve 10,70% e a Azul respondeu por 10,66%. A Avianca Brasil obteve 0,17% de market share.

Nos dados consolidados do primeiro semestre do ano, a oferta internacional apresentou um crescimento de 7,14% ante o mesmo período de 2016, enquanto a demanda internacional aumentou 11,74%. Com isso, a taxa de ocupação nos seis primeiros meses deste ano melhorou 3,51 p.p. ante o ano passado, para 85,27%. Já o volume de passageiros no semestre registrou expansão de 10,26% frente ao período equivalente de 2016, com total de 3,9 milhões.

A procura por viagens aéreas domésticas cresceu pelo terceiro mês consecutivo, com alta de 2,55% em maio (2017) em comparação com o mesmo período de 2016. Os dados foram divulgados hoje (22) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e são referentes às operações das empresas associadas: Avianca, Azul, Gol e Latam.

De acordo com a Abear, na observação dos resultados do mês de maio na série histórica (anos anteriores), com exceção em 2016, os números da oferta de passagens aéreas são os mais baixos desde 2012 – 3,24% de recuo.

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Para o órgão, a base estatística de 2016 tem atipicidades decorrentes das instabilidades do quadro político-econômico, “o que dificulta análises seguras e limita a realização de projeções”. Em comunicado, a entidade informou que somente em março chegou ao fim o ciclo de repetidas retrações da demanda, iniciado em agosto de 2015. “Nos meses de março, abril e maio de 2016 o mercado registrou as piores variações de todo o ano passado.”

No acumulado de janeiro a maio deste ano, a demanda doméstica teve crescimento de 0,90% na comparação com igual período do ano passado. A oferta, por outro lado, apresenta ligeiro recuo de 0,04%. O fator de aproveitamento registra aprimoramento de 0,75 ponto percentual. O volume de passageiros avançou 0,18%, somando 36,4 milhões de viagens realizadas. Segundo a Abear, a Gol liderou com 35,28% a participação do mercado doméstico, em maio deste ano. Em seguida, vem a Latam com 32,52%, a Azul com 19,02% e a Avianca com 13,18%.

A demanda por voos domésticos apresentou retração de 2,27% em dezembro de 2016 ante o mesmo mês de 2015, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta, doméstica, por sua vez, diminuiu 4,15% em dezembro na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os resultados de dezembro marcam o décimo sétimo mês consecutivo de retração na demanda doméstica e o décimo sexto mês seguido de diminuição na oferta doméstica.

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Com a oferta recuando num ritmo mais elevado que a demanda, a taxa de ocupação doméstica em dezembro melhorou, chegando a 81,38% no último mês de 2016, um avanço de 1,56 ponto porcentual (p.p.) na comparação com dezembro de 2015.

No mês, foram transportados 8,009 milhões de passageiros no segmento doméstico, uma queda de 3,83% na comparação com o mesmo período de 2015. Em dezembro, a Gol manteve a liderança no mercado doméstico, com participação de 37,64%, seguida pela Latam, com 32,88%. A Azul ficou com 17,61% do market share doméstico em dezembro, enquanto a Avianca obteve uma fatia de 11,87%.

2016

No acumulado de 2016, a demanda doméstica recuou 5,47% em relação resultado do ano anterior, com queda de 5,74% na oferta. A taxa de ocupação teve melhora de 0,23 p.p., para 80,14%.

No ano passado, foram transportados 87,635 milhões de passageiros no mercado doméstico, uma queda de 7,45% ante 2015. Segundo a Abear, este é o menor volume de passageiros transportados, em termos absolutos, desde 2012.

A Gol encerrou o ano na liderança no mercado doméstico, com participação de 36,25%, seguida pela Latam, com 35,01%. A Azul ficou com 17,19% e Avianca com 11,55%.

Internacional

A demanda por voos internacionais apresentou alta de 5,93% em dezembro ante o mesmo mês de 2015, segundo dados da Abear. A oferta internacional, por sua vez, cresceu 2,93% na mesma base de comparação, fazendo com que a taxa de ocupação dos voos internacionais aumentasse 2,39 pontos porcentuais (p.p.), para 84,33%.

Ao todo, foram transportados 687 mil passageiros no segmento internacional em dezembro, alta de 8,21% em relação ao mesmo mês de 2015. A Latam respondeu por 78,68% do mercado no mês passado, seguida por Azul (10,86%), Gol (10,33%) e Avianca (0,12%).

2016

O resultado consolidado no segmento internacional mostra que a demanda acumulou uma queda de 0,21% em relação a 2015, enquanto a oferta teve uma retração de 3,09% na mesma base de comparação. Desta maneira, a taxa de ocupação internacional aumentou 2,42 p.p. entre os anos, ficando em 83,78% ao final de 2016.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, 7,48 milhões de passageiros foram transportados no segmento internacional, montante 2,54% superior ao resultado de 2015. A Latam encerrou o ano com 78,9% de market share no segmento internacional, seguida por Gol, com 11,78%, Azul, com 9,22%, e Avianca, com 0,1%.

A demanda por voos domésticos apresentou retração de 1,52% em novembro, ante o mesmo mês de 2015, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) divulgados nesta quinta-feira (22).

Esse é o 16º mês seguido de queda nesse indicador, mas, apesar disso, a entidade destaca que esta foi a menor desaceleração desde setembro de 2015, quando o índice teve queda de 0,78%.

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Já a oferta teve redução de 5,07% na mesma base de comparação. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 80,83% em novembro, 2,91 pontos porcentuais acima do mesmo período do anterior.

No mês, foram transportados 7,1 milhões de passageiros pagos, uma queda de 3,3%, em relação a novembro do ano passado.

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2016, a demanda doméstica acumula queda de 5,79% em relação ao mesmo período do ano passado, com queda de 5,9% na oferta. A taxa de ocupação teve melhora de 0,09 ponto porcentual, para 80,01%.

Em novembro, a Gol manteve a liderança no mercado doméstico, com participação de 36,10%, seguida pela Latam, com 34,34%. A Azul ficou com 17,19% e Avianca com 12,37%.

A demanda por voos internacionais apresentou alta de 8,56% em novembro, ante o mesmo mês de 2015, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Esse é o melhor resultado para o indicador desde dezembro do ano passado, quando o índice aumentou 8,92% na mesma base de comparação.

A oferta, por sua vez, cresceu 0,66% em novembro. Desta maneira, a taxa de ocupação dos voos internacionais chegou a 85,42% no mês passado, um avanço de 6,22 pontos porcentuais ante novembro de 2015.

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No acumulado de janeiro a novembro, a demanda em voos internacionais mostra recuo de 1,29%, para uma oferta enfraquecida em 3,67%. A taxa de ocupação teve alta de 2,01 pontos porcentuais,para 83,31%.

Cargas

O transporte doméstico de carga aérea acumulou uma redução de 0,11% em novembro em relação ao mesmo período no ano anterior. No mercado internacional, o índice teve alta de 9,21%.

De janeiro a novembro, essa atividade acumula queda de 7,04% no País e crescimento de 1,3% para o exterior.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, garantiu que a liberação da cobrança de bagagens em aviões, que passa a valer a partir de março, vai resultar em viagens mais baratas para os consumidores.

A nova regra aprovada pela Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido duramente criticada por usuários e por organizações de direitos do consumidor. O Ministério Público Federal já anunciou que a mudança seria ilegal e que moverá uma ação judicial para questionar a agência.

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Para Sanovics, a mudança segue uma tendência mundial que beneficiará o usuário. "Podemos garantir que vai ter modalidades de passagens aéreas mais baratas. Ao redor do planeta, em todos os países em que esse modelo foi implantado, os preços caíram", disse o executivo nesta quarta-feira (14) em encontro com jornalistas.

Segundo o executivo da Abear, associação que representa as empresas aéreas, o Brasil abandonou regras dos anos 1980 e que só são utilizadas atualmente em países como China, México, Rússia e Venezuela.

As mudanças feitas pela Anac acabam com o transporte gratuito de malas com até 23 quilos em voos domésticos ou de duas malas com até 32 quilos em voos internacionais. Passa a exisitir uma tarifa para a bagagem, cujo preço será livremente estabelecido por cada companhia.

Sobre a bagagem de mão, que tinha limitação de gratuidade em malas com peso de até cinco quilos, o limite do transporte gratuito foi aumentado para malas com pelo menos 10 quilos. O tíquete das aéreas terá de especificar claramente quais os valores que serão cobrados dos usuários.

A regra passa a valer para passagens compradas somente a partir de 14 de março, ou seja, passagens que forem adquiridas até o dia anterior, independentemente da data da viagem, continuam seguindo a regra atual.

Eduardo Sanovicz afirmou que, na realidade, hoje nenhuma bagagem tem transporte gratuito, porque as empresas aéreas embutem nas tarifas as taxas para todos os passageiros, independentemente do que levam para os aviões. "Passa a pagar quem usa a bagagem. Quem não usa, que é metade daqueles que viajam, não pagarão", disse.

Conjuntura

O executivo lembrou que, há 15 meses, há queda de demanda no setor - que deve encolher em 9 milhões de passageiros neste ano, em comparação com 2015. As mudanças, acredita Sanovics, atrairão novamente os usuários. "Isso vai abrir novas classes tarifárias. Vai criar tarifas mais baratas e será uma oportunidade para que esses passageiros voltem a bordo", comentou, acrescentando que pesquisas apontam que um desconto de 10% em passagem pode resultar no aumento de 14% na demanda.

Sanovics reconheceu que haverá crescimento de passageiros que optarão por carregas bagagens de mão, que permanecem sem cobrança para pesos até 10 quilos. Essa situação poderá ampliar os transtornos muito comuns em determinados trajetos, em que passageiros disputam os pequenos bagageiros dos aviões. "Nós vamos passar agora por uma fase de mudança cultural. Estaremos preparados", disse.

A questão da bagagem é central nos preços dos tíquetes, porque influencia no peso das aeronaves e, consequentemente, em seu consumo de combustível, que é o elemento mais caro na prestação de serviço aéreo, respondendo por 38% dos gastos operacionais das empresas, contra a média mundial de 28%.

Com a liberação de espaço nos porões das aeronaves, as companhias também terão maior oportunidade de oferecer transporte de carga, gerando receita com outros serviços.

A cobrança estadual de ICMS também mexe com o preço do querosene de aviação, variando de 12% a 25% conforme o Estado. Esses fatores, segundo as aéreas, explicam por que uma passagem entre São Paulo (SP) e Aracaju (SE), por exemplo, que tem a mesma distância de 2.200 km que o trecho entre São Paulo e Buenos Aires, seja até 25% mais cara que o traçado para a capital argentina.

Entre 2003 e 2015, o número de passageiros brasileiros saltou de 30 milhões para 100 milhões de pessoas. No mesmo período, o preço da passagem de voo doméstico caiu, em média, pela metade, de R$ 616 em preços de 2002 para R$ 289 em 2015. O Brasil é hoje o quinto maior mercado doméstico no mundo no setor aéreo.

A demanda por voos domésticos (RPK) caiu 4,4% em setembro de 2016 na comparação com o mesmo mês do ano passado, o 14º resultado negativo consecutivo. A oferta (ASK) também registrou declínio na mesma base de comparação, de 5%, a 13º consecutiva.

Dessa forma, o fator de aproveitamento (load factor), ou seja, a relação entre oferta e demanda, foi de 80,11%, um aumento de 0,53 ponto porcentual na comparação com o ano passado. Em setembro, foram transportados 7,1 milhões de passageiros no país, baixa de 6,5%.

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Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e consolidam as operações realizadas por Avianca, Azul, Gol e Latam, que representam, juntas, 99% do mercado doméstico.

De janeiro a setembro, a oferta acumulou baixa de 6,1%, acompanhando a demanda em queda de 6,3%. O fator de aproveitamento teve piora de 0,2 ponto porcentual (80%) e o total de passageiros registrou queda de 8%, para 65,4 milhões de viagens.

No mercado doméstico, a Gol é a líder de participação de mercado, com 36,61%, seguida por Latam (34,17%), Azul (17,23%) e Avianca (11,99%).

Internacional

No segmento internacional, a oferta (ASK) recuou 9,8% em setembro na base anual de comparação. A demanda (RPK), por sua vez, encolheu 4,3%. O fator de aproveitamento chegou a 87,26%, um aumento de 5,02 pontos porcentuais. O mês registrou ainda o embarque de 619 mil passageiros, recuo de 0,4%.

No acumulado dos nove meses de 2016, a oferta de serviços internacionais de transporte aéreo caiu 4,2% e a demanda enfraqueceu 2,8%. O fator de aproveitamento teve alta de 1,23 ponto porcentual, para 82,64%. Foram 5,5 milhões de passageiros embarcados no período, alta de 0,75%.

Cargas

Em setembro, foram transportadas 27,5 mil toneladas de carga em voos realizados dentro do Brasil, uma queda de 3,1% ante o mesmo mês do ano passado. No segmento internacional, foram 15,3 mil toneladas transportadas, um crescimento de 4,7% na mesma base de comparação.

De janeiro a setembro, o transporte doméstico de carga aérea teve baixa de 7,8%, somando 231,2 mil toneladas. O peso total movimentado internacionalmente foi, por sua vez, 0,41% inferior ao registrado em igual período do ano anterior, somando 128,3 mil toneladas.

A demanda por voos domésticos recuou 5,7% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Este foi o 13º mês consecutivo de retração, segundo informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta de voos também apresentou redução em agosto, de 5,9%.

Ao todo, segundo a Abear, 7,3 milhões de passageiros foram transportados em agosto, o que representou uma queda de 5,9% em comparação a agosto de 2015. Entre janeiro e agosto, o fluxo de viagens nas companhias Avianca, Azul, Gol e Latam apresentou queda de 6,5%.

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Já o fluxo de viagens aéreas internacionais, operadas pelas companhias nacionais, registrou queda de 6,7% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado. Na mesma comparação, a oferta de voos recuou 8,8%.

Em agosto, 642 mil passageiros embarcaram em voos de companhias nacionais para o exterior, o que representou queda de 2,3% no fluxo.

A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 7,3% em março na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca).

Há oito meses consecutivos o setor registra queda na demanda doméstica, com baixas que variaram de 0,6% (agosto) a 7,9% (novembro) em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Nem mesmo os meses de alta temporada, como dezembro (-4,92%), janeiro (-4,01%) e fevereiro (-3,03%), tiveram expansão. No acumulado de 2016, a demanda doméstica registra queda de 4,8% ante o primeiro trimestre de 2015.

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A oferta, por sua vez, apresentou retração de 7,5% no mês passado em relação a março de 2015. Com isso, a taxa de ocupação doméstica teve alta de 0,2 ponto porcentual (p.p.) no terceiro mês deste ano, para 77,63%. Nos três primeiros meses do ano, a oferta acumula queda de 3,7%, levando a taxa de ocupação doméstica a recuar 0,92 p.p., para 79,98%.

No total, as empresas aéreas brasileiras embarcaram em março 7,2 milhões de passageiros no mercado doméstico, o que corresponde a uma queda de 6,6% ante o mesmo mês de 2015. No ano, o número de pessoas transportadas no mercado doméstico soma 23,2 milhões de passageiros, queda de 4,3% na base anual.

Em termos de participação de mercado, medida pela demanda por RPK (passageiro-quilômetro transportado), a TAM ficou na liderança no mercado doméstico em março, com 37,18%, superando a GOL, com 32,93%. Em seguida vem a Azul, com 18,01%, e a Avianca, com 11,89%.

Internacional

No mercado internacional, a demanda caiu 0,7% em março frente ao mesmo mês de 2015, encerrando um ciclo de 24 meses de crescimento. Já a oferta recuou 3,5%, levando a taxa de ocupação a subir 2,22 pontos porcentuais, para 78,37%.

No segmento internacional, a TAM ficou com 79,5% do mercado em março, enquanto a Gol ficou com 13,55%. A Azul chegou a 6,9%, enquanto a Avianca teve participação de 0,05%. No segmento, as empresas brasileiras embarcaram juntas 586 mil passageiros no mês passado, alta de 2,5%.

Nos três primeiros meses de 2016, a demanda internacional cresceu 4% e a oferta teve elevação de 2,45%. A taxa de ocupação acumula alta de 1,24 ponto porcentual, para 81,58%. O total de passageiros transportados somou 1,9 milhão, expansão de 6,8% sobre o mesmo intervalo de 2015.

As mudanças propostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são tímidas e não são suficientes para viabilizar a criação de uma empresa aérea low cost no Brasil, afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Na Europa, empresas low cost vendem passagens por 10 euros ou até mesmo 1 euro, mas o passageiro não tem direito a nada além de voar em segurança - precisa pagar para marcar assento, despachar mala e pelas refeições a bordo.

Para Sanovicz, a permissão às empresas para cobrar pelo despacho de bagagem é um avanço e vai permitir desagregar serviços. Ele usa um exemplo do ramo de alimentação para explicar a diferença do que acontecerá com o transporte aéreo. "É como se o McDonald’s só pudesse vender o 'combo' e fosse proibido de oferecer ao cliente só o sanduíche, sem batata frita e refrigerante."

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Estudos da entidade apontam que o custo de operar no Brasil é cerca de 25% maior do que o de operar no exterior. No Brasil, há cobrança de tributos estaduais sobre o combustível de aviação, uma distorção em relação ao que se pratica no mundo.

Há também regras trabalhistas, tributárias, de assistência ao passageiro, tarifas de conexão que encarecem a aviação brasileira, diz Sanovicz. "Tudo isso inviabiliza um serviço low cost no Brasil."

Abertura

O superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, diz que há estudos no governo de um pacote de medidas para reduzir o custo das empresas aéreas. Em março, o governo editou uma medida provisória que aumenta de 20% para 49% o limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas.

Catanant ressalta, no entanto, que as mudanças em discussão na Anac não são um pacote de socorro às empresas aéreas, que enfrentam uma grave crise econômica. "Discutimos esses aspectos desde 2013. É uma evolução da regulamentação para criar uma ambiente mais propício a oferta de novos serviços. As regras vão estar prontas, mas os investimentos virão quando o mercado entender que é o momento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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