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Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 9 e ficaram estáveis em 4, na semana encerrada no sábado (13). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,18%, de R$ 3,39 o litro na semana anterior para R$ 3,43 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,91%, de R$ 3,29 para R$ 3,26. A maior queda porcentual na semana, de 3,66%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,55 para R$ 3,42. A maior alta porcentual ocorreu em Goiás, de 19,76%, com o litro subindo de R$ 3,04 para R$ 3,64.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,03, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,28%. A maior alta no período, de 6,74%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso, de 5,61%.

As petrolíferas aumentaram o valor dos combustíveis na Argentina nesta quarta-feira, 3, em cerca de 27% no âmbito da política de liberalização de preços do governo do presidente Javier Milei. Os aumentos foram organizados pela Axion, Shell e pela estatal argentina YPF, entre outras empresas. Horas antes da finalização dos aumentos, filas de carros se formaram nos postos de gasolina da capital Buenos Aires.

Em média, os novos preços em Buenos Aires subiram para 702 pesos (US$ 0,69) para a gasolina super e 868 pesos (US$ 0,86) para a gasolina premium.

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Os aumentos se somam aos ocorridos antes da chegada de Milei ao poder, em 10 de dezembro - de mais de 15% - e depois dessa data, após a desvalorização do peso, de entre 35% e 45%.

Autoridades da Câmara dos Empresários dos Combustíveis afirmaram que o governo pretende levar o preço do combustível "à paridade de importação", ou seja, aos seus valores internacionais.

Antes de assumir o cargo de secretário de Energia, Eduardo Rodríguez Chirillo disse à imprensa que a equipa de assessores de Milei estava trabalhando "numa solução abrangente que permita uma transição para um mercado livre" e uma flutuação sem o "controle indireto" que as autoridades têm sobre os preços no mercado eram tradicionalmente exercidos através da YPF.

Cenários internos e externos contribuíram para a trajetória dos preços dos combustíveis no país ao longo de 2023. No cenário interno, as maiores influências vieram de mudanças na cobrança de tributos e da nova política de preços da Petrobras. Fora do Brasil, dúvidas sobre o comportamento das principais economias e consequências da guerra na Ucrânia são os fatores apontados.  

A trajetória no preço dos combustíveis é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é considerado a inflação oficial do país.  

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Custo na bomba

Até novembro, último mês com resultado fechado, a inflação acumulava alta de 4,04%, sendo que o subitem combustíveis era mais que o dobro, 8,92%. O IBGE apurou que a gasolina puxou a subida, contribuindo com 12,47% no período. Por outro lado, o etanol caiu 7,11, o diesel 6%, o gás natural veicular (GNV), 7,76% e o botijão de gás, menos 6,56%. 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também faz acompanhamento dos preços médios de revenda nos postos. De 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum subiu de R$ 5,12 para R$ 5,61.  

O litro de etanol caiu de R$ 4,01 para R$ 3,51 no mesmo período. No caso do diesel, a redução foi de R$ 6,41 para R$ 5,95. O GNV recuou de R$ 4,77 para R$ 4,44 o metro cúbico (m³), e o botijão de 13 quilos teve queda de R$ 108,50 para R$ 100,96.  

Apesar de o preço pago pelo consumidor nas bombas incluir custos como margem de lucro dos revendedores e tributos, uma âncora da precificação dos combustíveis é a parcela da Petrobras – principal produtora de petróleo e derivados do país. No caso da gasolina, por exemplo, essa parte responde por um terço do valor final. 

Política de preços

Apesar de não ser a única responsável pelo preço dos combustíveis na bomba, a Petrobras tem grande influência sobre o comportamento de preços. Até maio deste ano, a estatal seguia a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que atrelava os valores no Brasil ao mercado internacional, suscetível a mais volatilidade. Era algo como aumentou lá fora, vamos aumentar aqui. 

Em maio, a estatal abandonou o PPI e passou a adotar uma política que, na prática, faz “abrasileirar” os preços dentro do país.

A Petrobras explica que a nova estratégia comercial passou a incorporar as melhores condições de produção e logística para a definição dos preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras. Isso permitiu, segundo a estatal, “em especial no ano de 2023, mitigar a alta volatilidade do mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade de preços”. 

Apesar de o IBGE ter identificado inflação nos preços em 2023, os combustíveis vendidos pela Petrobras ficaram mais baratos ao longo do ano. Um levantamento feito pela empresa em dezembro mostra que o litro da gasolina barateou R$ 0,27, representando uma queda de 8,7%.  

No caso do diesel, a redução foi de R$ 1,10 (22,5%), sendo a redução mais recente vigorado a partir de 27 de dezembro; botijão de gás de 13 quilos foi reduzido em R$ 10,40 (24,7%), e o querosene de aviação caiu R$ 1 por litro (19,6%). 

Ajustes

Em 24 de novembro, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, elogiou a mudança na política de precificação da empresa.  

“A gente não está mais no período da ditadura do PPI. Nós não estamos mais reajustando os preços em tempo real e em dólar, de acordo com a paridade de importação”, explicou. 

“O que também não quer dizer – e ninguém nunca prometeu isso em campanha alguma, muito menos o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] – que o preço só ia cair. O que foi compromissado foi ‘abrasileirar’ os preços, e isso nós fizemos. Nós trouxemos para a política de preço os fatores nacionais aos componentes, que são, inclusive, parte da nossa estrutura, que é produzir no Brasil. Esse fator faz diferença para a gente poder fazer ajustes em patamares. Isso dá estabilidade ao mercado”, completou. 

Pressão política

Prates também refutou ter sofrido pressões do presidente Lula para segurar o preço dos combustíveis. 

A declaração aconteceu poucos dias depois de Prates ter levado um “puxão de orelha” do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. No dia 17 de novembro, o ministro reproduziu na rede social X uma entrevista em que defendia a queda nos preços. 

“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu o ministro. 

Economias globais

O superintendente de pesquisa da FGV Energia, Márcio Couto, explicou à Agência Brasil que dois principais fatores externos contribuíram para que os preços dos combustíveis tivessem uma tendência de queda no cenário internacional em 2023. 
Um deles é a conjuntura econômica, com os Estados Unidos subindo taxas de juros para conter a inflação americana por meio da desaceleração da economia. Soma-se a isso desconfianças sobre a força do crescimento da China, segunda maior economia global.  

"Essas dúvidas fazem com que as pessoas prevejam uma demanda por petróleo menor e faz com que haja uma redução no preço", analisa Couto, contextualizando que o barril de petróleo flutuou na casa dos US$ 70, US$ 75, diferentemente de 2022, quando ultrapassou os US$ 100 seguidamente. 

Outro elemento externo é um reflexo da guerra na Ucrânia. Como forma de pressionar a Rússia a parar o conflito, a União Europeia e o G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo) aplicaram embargos à compra do petróleo russo.  

"A Rússia ficou com muito petróleo e derivados sobrando e está colocando esses produtos no mercado por um preço muito baixo. Você passou a ter um combustível barato", observa Couto. 

“A Rússia passou a ser a principal origem de exportação de diesel para o Brasil”, complementa.  

Para Couto, os dois elementos facilitaram as coisas para a Petrobras. “A Petrobras pôde fazer uma administração de preços com menor pressão política”. 

Reoneração

De acordo com o especialista da FGV, esses dois fatores que levaram a uma tendência de baixa nos preços dos combustíveis ganham uma quebra de braço com um elemento interno que tenderia a fazer os preços subirem em 2023: a reoneração dos combustíveis. 

Em junho de 2022, os tributos federais tinham sido zerados pelo governo Jair Bolsonaro como tentativa de conter a inflação. A medida perderia validade na virada do ano, mas o presidente Lula, no primeiro dia de gestão, prorrogou a isenção por mais 2 meses.  

Em março, o governo reonerou parcialmente a gasolina e o etanol com a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Desde 29 de junho, a cobrança integral do PIS/Cofins voltou a ser feita.  

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ideia de que a reoneração de combustíveis seria compensada pelo clima no mercado internacional.  

Em junho, quando se discutia a antecipação da oneração do diesel – prevista originalmente para 1º de janeiro de 2024, o ministro acreditava que o aumento não seria sentido pelo consumidor final. “Na bomba, esse aumento não vai se verificar porque já houve queda adicional do dólar e uma queda do preço do petróleo. Então, estamos sem preocupações quanto a isso. Não tem impacto para o consumidor”, ponderou. 

Futuro

Para 2024, Couto, da FGV, não crava previsões sobre o comportamento dos preços, uma vez que não basta analisar o cenário interno. Seria preciso prever também o quadro externo. 

Sobre dois temas ligados ao mercado de combustíveis que ganharam o noticiário em 2023, o especialista acredita que não devem influenciar os preços. 

Um deles é a exploração de petróleo na Margem Equatorial - área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, tida como de grande potencial. 

Márcio Couto explica que a exploração inicial de petróleo é um processo que dura anos para dar frutos.  

"Esses processos de exploração da Margem Equatorial demoram muito tempo para iniciar a fase de produção, 3, 5 anos. Isso é mais para o futuro. Existe uma previsão de que haja uma queda na produção do pré-sal a partir de 2031, 2032, e essa produção na Margem Equatorial é no sentido de suprir essa queda no pré-sal", explica. 

O outro assunto é a entrada do Brasil na Organização dos Países Produtores de Petróleo Plus (Opep+), que reúne grandes produtores de petróleo mais os seus aliados. 

“É mais um movimento político do que econômico", afirma.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal, subiram em 2 e ficaram estáveis em 3 na semana até o dia 23. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 1,42%, de R$ 3,51 o litro na semana anterior para R$ 3,46 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,06%, de R$ 3,40 para R$ 3,33.

A maior queda porcentual na semana, de 3,22%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,42 para R$ 3,31.

A maior alta na semana ocorreu no Paraná, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,74, passou a R$ 3,75 (avanço de 0,27%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,69 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,15, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,34 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,54%. A maior alta no período, de 3,85%, foi registrada no Ceará. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 10,80%.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados, subiram em outros 3 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 6 na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,56 o litro na semana anterior para R$ 3,54 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,58%, de R$ 3,43 para R$ 3,41. A maior queda porcentual na semana, de 5,42%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,61 para R$ 4,36. A maior alta na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,20, passou a R$ 4,29 (+2,14%).

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em Goiás. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,54 o litro. A maior alta no período, de 9,73%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 5,83%.

Competitividade

Na semana passada, o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina também no Amazonas e na Paraíba, além de Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, e Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,99% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,79% no Amazonas, 69,93% na Bahia; 64,12% em Goiás; 55,42% em Mato Grosso; 62,98% em Mato Grosso do Sul; 63,44% em Minas Gerais; 64,88% no Paraná e 61,78% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 63,80%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados, subiram em outros 5 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 7 na semana de 26 de novembro a 2 de dezembro. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,28%, de R$ 3,55 o litro na semana anterior para R$ 3,56 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável em R$ 3,43. A maior queda porcentual na semana, de 2,33%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,30 para R$ 4,20. A maior alta na semana ocorreu no Ceará, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,16, passou a R$ 4,57 (+9,86%).

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,18, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,56 o litro. A maior alta no período, de 11,18%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,83%.

Competitividade

Na semana até sábado passado (2), o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina na Bahia, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, além do Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 63,23% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 69,90% na Bahia; 65,25% em Goiás; 56,58% em Mato Grosso; 63,35% em Mato Grosso do Sul; 63,32% em Minas Gerais; 65,05% no Paraná e 62,03% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 64,81%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados, subiram em outros 5 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 2 na semana de 5 a 11 de novembro. No Amapá não houve cotação. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,56 o litro na semana anterior para R$ 3,54 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média recuou 0,29%, passando de R$ 3,45 para R$ 3,44.

A maior queda porcentual na semana, de 2,64%, foi registrada na Bahia, onde o litro passou de R$ 4,16 para R$ 4,05.

A maior alta na semana ocorreu em Rondônia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,99, passou a custar R$ 5,05 (+1,20%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,24, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Rondônia, com R$ 5,05 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 2,75%, de R$ 3,64 para R$ 3,54 o litro.

A maior alta no período, de 1,81%, foi registrada em Rondônia. A maior queda no mês foi observada em Mato Grosso do Sul, de 10,63%.

O preço médio do litro da gasolina nos postos de abastecimento no Brasil caiu pela 11ª semana seguida, para R$ 5,63, assim como o do diesel, enquanto o do Gás Natural Liquefeito (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, registrou estabilidade na semana de 5 a 11 de novembro, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço médio do diesel passou para R$ 6,24 o litro, e do gás de cozinha ficou em R$ 101,52, contra R$ 101,50 da semana anterior.

O menor preço do litro da gasolina foi encontrado em Americana, São Paulo, a R$ 4,69, e o mais caro em Tefé, no Amazonas, a R$ 7,70.

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O litro do diesel S10 com o preço mais baixo na semana de referência foi registrado em Feira de Santana, na Bahia, a R$ 5,37, e o mais caro em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a R$ 8,89.

O gás de cozinha mais caro foi comercializado a R$ 155,00 o botijão de 13 quilos, também em Tefé, no Amazonas, e o mais barato no Rio Grande do Sul, a R$ 67,00.

Em videoconferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre da Petrobras, o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Claudio Schlosser, disse que o preço do petróleo ainda se encontra bastante volátil no mercado internacional, e um possível reajuste de preços no mercado interno depende da consolidação do preço em "patamar estrutural".

"Apesar da volatilidade do mercado internacional, nossa expectativa é que as margens do diesel devem se manter sustentadas nos próximos meses. Falo do diesel, porque responde por aproximadamente por 40% da produção de derivados", explicou ele. "No caso da gasolina, as margens internacionais têm um impacto (negativo) agora nos próximos meses, que se deve a fatores sazonais e, geralmente, ficam mais fracas com aproximação do inverno no hemisfério norte", complementou.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), com a queda do preço do petróleo e derivados no mercado internacional, o valor do diesel estava 7% mais caro no Brasil do que no Golfo do México no fechamento do último dia 9, região usada como referência pelos importadores. Já a gasolina estava 4% acima do mercado internacional.

O último reajuste da Petrobras foi no dia 21 de outubro, com alta de 25,8% para o diesel e queda de 4% no preço da gasolina.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados e no Distrito Federal, subiram em outros 7 e ficaram estáveis em 5 na semana de 29 de outubro a 4 de novembro. No Amapá não houve cotação. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,28%, de R$ 3,57 o litro na semana anterior para R$ 3,56 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável, em R$ 3,45.

A maior queda porcentual na semana, de 9,84%, foi registrada no Pará, onde o litro passou de R$ 4,56 para R$ 4,44. A maior alta na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,12, passou a custar R$ 4,16 (+0,97%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,78 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,60 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,66%, de R$ 3,62 para R$ 3,56 o litro.

A maior alta no período, de 2,17%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 11,97%.

O preço do gás de cozinha vendido pela Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada no último mês do governo de Jair Bolsonaro, é o mais alto do País e custa 72% acima do cobrado pela Petrobras, segundo levantamento do Observatório Social do Petróleo (OSP).

A Ream comercializa o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos a R$ 54,41, enquanto nas unidades estatais o gás de cozinha sai por R$ 31,66. "A diferença de R$ 22,75 em relação ao preço praticado pela Petrobras é a maior desde que a Ream foi privatizada, em dezembro do ano passado", informou o OSP.

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No dia 19 de outubro, a refinaria amazonense aumentou em 19% o preço do gás de cozinha, ampliando a margem. Os dados mostram ainda que a Ream foi responsável por 24% da oferta de GLP no Norte do País em 2023, e a Petrobras, por 75,8%.

No comparativo com as refinarias privadas, o botijão da Ream custa, em média, R$ 13,34 (32,5%) mais caro. A Refinaria de Mataripe, na Bahia, vende o botijão de GLP a R$ 39,14 e a Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, a R$ 43,00, ou seja, R$ 15,27 (28,1%) e R$ 11,41 (21%) a menos, respectivamente, do que o cobrado pela Refinaria da Amazônia.

Privadas

Com relação aos preços das três refinarias privadas, o botijão da Petrobras é comercializado a R$ 13,86 (30,4%) em média, mais barato. São R$ 7,48 (23,6%) a menos do que o cobrado pela Refinaria de Mataripe e R$ 11,34 (35,8%) abaixo do preço da unidade potiguar. Os dados do levantamento se baseiam nos preços divulgados pela Petrobras, Ream, Mataripe, RPCC (Clara Camarão) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), entre todas as refinarias da Petrobras que foram privatizadas, a venda da Ream foi a mais trágica para a população local. Segundo ele, todos os produtos hoje vendidos por ela são mais caros do que os da concorrência e até do Preço de Paridade de Importação, o PPI.

"Isso contrasta com o período anterior à privatização, quando os preços dessa refinaria eram inferiores aos das outras unidades da Petrobras. Atualmente, vemos uma diferença exagerada no preço do GLP. Como o botijão pode ser 72% mais caro? É difícil encontrar uma justificativa", questiona Dantas.

Monopólio regional

A criação de um monopólio regional privado seria uma das justificativas apontadas pelo diretor da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e do Sindipetro PA/AM/MA/AP, Bruno Terribas, para os preços mais altos. "O monopólio regional eleva o preço e tem consequências desastrosas para o consumidor local", afirma.

Em 2016, segundo ele, a Atem, que controla a Ream, detinha pouco mais de 20% do mercado de combustíveis, porcentagem que saltou para mais de 50% em apenas dois anos. "Comandada por uma família do interior do Amazonas, a pequena distribuidora passou a ser a quinta maior empresa do País", informou o economista.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados e no Distrito Federal, subiram em 6 e ficaram estáveis em outros 2 na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável em R$ 3,64 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,29%, a R$ 3,47.

A maior queda, de 7,85%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,95 para R$ 3,64 na semana.

A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,42, passou a custar R$ 3,57 (+4,39%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,75 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,40, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,55%, de R$ 3,66 para R$ 3,64 o litro.

O maior alta no período, de 3,95%, foi registrada no Amazonas. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,74%.

O preço médio do litro da gasolina fechou o período de 1º a 13 de setembro a R$ 6,02, com aumento de 3,44% quando comparado a agosto, mostra levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível.

No recorte regional, os aumentos para o combustível variaram de 2,77% registrado na Região Sul, a 3,91% identificado no Sudeste, que fechou com o preço médio do litro a R$ 5,84. O preço médio mais caro foi encontrado na Região Norte, a R$ 6,55. Nenhuma região registrou redução no preço da gasolina.

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O diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que aumentos no preço foram identificados em todos os Estados brasileiros e também no Distrito Federal.

O preço médio mais alto foi comercializado no Amapá, a R$ 6,68, e o mais baixo em São Paulo, a R$ 5,78. "Há uma diferença de 15% entre os Estados com a média mais cara e mais barata do País", destaca.

O aumento mais expressivo para a gasolina foi identificado nos postos de abastecimento da Paraíba, onde o valor do litro fechou a R$ 6,04.

Etanol

Já o etanol fechou os primeiros dias de setembro a R$ 3,78, um aumento de 0,53%, ante agosto. Na análise regional, o Centro-Oeste se destacou com o maior aumento, de 1,65%, em relação ao mês anterior.

O preço do litro na região fechou a R$ 3,70. Ainda assim, a média mais alta foi registrada no Norte, a R$ 4,75 e a mais baixa no Sudeste, a R$ 3,68. Já o Nordeste, que comercializou o litro do etanol a R$ 4,60, liderou o ranking da maior redução no preço do combustível, de 1,71%.

Na análise por Estado, o Mato Grosso comercializou o litro do etanol a R$ 3,66 e liderou o ranking do maior aumento ante agosto, de 2,52%. Já a média mais alta foi registrada em Roraima, a R$ 5,02.

Entre as reduções para o combustível, a mais expressiva foi identificada na Bahia, de 3,49%, onde o litro fechou a R$ 4,42. O preço médio mais baixo foi registrado em São Paulo, a R$ 3,59.

Nesses patamares, subiu para 15 o número de Estados onde o etanol foi considerado mais vantajoso para abastecimento, quando comparado a gasolina, que são Bahia, Paraíba, Paraná, Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e também o no Distrito Federal.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 12 Estados, subiram em 11 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em outros três (Amapá, Espírito Santo e Paraíba) na semana encerrada no sábado (9). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,27% na semana em relação à anterior, de R$ 3,65 para R$ 3,66 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,29% na semana, de R$ 3,47 para R$ 3,48.

A maior queda, de 4,92%, foi registrada na Bahia, onde o litro passou de R$ 4,47 para R$ 4,25 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Alagoas, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,35, passou a custar R$ 4,43 (+1,84%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,47, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,48, foi observado em São Paulo, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 1,95%, de R$ 3,59 para R$ 3,66 o litro.

O maior alta no período, de 6,99%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada na Bahia, de 6,80%.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 Estados e no Distrito Federal, caíram em 10 e ficaram estáveis em 1 na semana encerrada no sábado (26). O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,39% na semana em relação à anterior, de R$ 3,61 para R$ 3,66 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,17% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,47.

A maior queda, de 2,38%, foi registrada em Rondônia, onde o litro passou de R$ 5,04 para R$ 4,92 na semana.

A maior alta porcentual na semana ocorreu no Amapá, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,86, passou a custar R$ 5,59 (+15,02%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,77 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,37, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,47, foi observado em São Paulo, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,54%, de R$ 3,68 para R$ 3,66 o litro. O maior alta no período, de 5,65%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês foi observada em Santa Catarina, de 3,48%.

O preço máximo do litro do óleo diesel S10 ultrapassou o patamar de R$ 7 em postos de abastecimento de 11 dos 27 estados pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), chegando a ser encontrado a R$ 8 em São Paulo. A alta reflete o aumento de 25,8% dado pela Petrobras no dia 16 de agosto. Nos demais estados, os preços máximos ficaram acima dos R$ 6.

Já o preço mais baixo do diesel S10 foi registrado em Minas Gerais, de R$ 4,59. Os dados fazem parte do Levantamento semanal de preços da ANP, que apurou um aumento médio de 10% para o combustível.

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Além dos preços mais altos da Petrobras, o diesel russo que vinha ajudando a abastecer o mercado com um valor menor do que do mercado internacional, está mais escasso e, portanto, mais caro.

Os preços vêm sendo puxados pela alta do petróleo no mercado internacional, que vem oscilando dentro do patamar de US$ 80 o barril.

O preço máximo da gasolina também ultrapassou os R$ 7 nos Estados do Acre, Amapá e São Paulo, sendo o maior valor encontrado nos postos acrianos, a R$ 7,99 o litro. O preço mínimo chegou a R$ 4,69 e também foi encontrado no estado de São Paulo, informou a ANP. Na média, a gasolina subiu 4% nos postos pesquisados pela agência.

O Procon-PE, órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), foi às ruas do Recife, nesta sexta-feira (18), em uma operação de fiscalização nos postos de combustíveis a fim de investigar se houve a prática abusiva no reajuste de preço ocorrido nos últimos dias. Um total de 12 postos foram notificados, hoje, na Zona Norte e Sul do Recife, durante a Operação Combustível.

“O objetivo foi fiscalizar, vários postos, por meio de uma notificação, solicitando esclarecimentos dos valores comercializados, por meio de notas fiscais de venda ao consumidor, emitidas nos dias 15, 16 e 17 deste mês de agosto”, disse a Gerente de Fiscalização do Procon-PE, Liliane Amaral, ao destacar que, desse modo, se consegui averiguar se houve um aumento excessivo, visando prejudicar o consumidor, numa possível prática abusiva.

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No início de maio foi realizada uma fiscalização nos postos de combustíveis, mas, na época, não foi constatado nenhum posto que estivesse vendendo combustível de forma abusiva. Na época, 3 distribuidoras foram notificadas para apresentar a movimentação de todos os combustíveis adquiridos e comercializados. Vinte relatórios de visitas nos postos de combustíveis foram feitos e, apesar de não ter sido constata preços abusivos, 11 postos foram notificados por apresentarem outras infrações, entre elas, produtos vencidos, inexistência de CDC, inexistência de precificação.

*Da assessoria

No primeiro aumento de preços desde o início do governo, a Petrobras anunciou nesta terça, 15, reajuste de 16,2% para a gasolina (o equivalente a R$ 0,41 por litro) e de 25,8% (R$ 0,78) para o diesel nas suas refinarias. O anúncio levou o mercado a rever suas projeções para o IPCA no ano. Até o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou em impacto na inflação por conta do "grande aumento".

"O impacto da gasolina é direto na cadeia", afirmou ele. Nas suas contas, a alta dos combustíveis deve puxar o IPCA em "mais ou menos 0,40 ponto porcentual entre agosto e setembro".

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Já o Itaú Unibanco reviu sua estimativa para o índice no fim do ano, de 4,9% para 5,1%. O banco calcula que o reajuste da gasolina deve gerar um impacto de 0,32 ponto, enquanto o do diesel deve responder por uma alta adicional de 0,02 ponto. "O movimento veio acima da nossa expectativa de curto prazo, que embutia um reajuste menor na gasolina, próximo de 5%", disse o banco. Outra instituição que reviu seus números foi a Warren Rena, de 4,6% para 5%.

A atual direção da Petrobras vinha sendo criticada por retardar o repasse de aumento de custos com a compra do petróleo para os preços no mercado nacional. Em maio, a empresa abandonou o antigo modelo de PPI (Preço de Paridade de Importação), que acompanhava a oscilação de valores internacionais.

Ontem, no comunicado que trouxe os novos valores, disse que, "estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional", foi "necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras". Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), mesmo com o reajuste os preços mantêm defasagem com os valores no exterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras informou nesta terça-feira (15) que vai elevar o preço da gasolina e do diesel nas suas refinarias a partir de quarta-feira (16). Segundo a companhia, a partir de quarta o preço da gasolina será elevado em 16,2%, para R$ 2,93 por litro, e o preço do diesel, produto que anda escasso no mundo, R$ 3,80 por litro, uma alta de 25,8%. O aumento reduz a defasagem em relação ao mercado internacional e também o risco de faltar combustível no País.

Segundo distribuidoras ouvidas pelo Estadão/Broadcast, já havia restrições para venda de diesel em algumas localidades do Brasil.

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Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba. No ano, segundo a Petrobras, a variação acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.

Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.

Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda, destacou a estatal em nota.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal, subiram em oito e ficaram estáveis em um na semana entre 6 e 12 de agosto. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,83% na semana em relação à anterior, de R$ 3,62 para R$ 3,59 o litro.

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Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,87% na semana, de R$ 3,43 para R$ 3,40. A maior queda, de 5,27%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,69 para R$ 5,39 na semana. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,49, passou a custar R$ 4,56 (+1,56%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,29, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,29, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 7,24%, de R$ 3,87 para R$ 3,59 o litro.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amapá, com 2,47% de aumento no período, de R$ 5,26 para R$ 5,39 o litro.

A maior queda no mês foi observada em Goiás, de 10,24%, de R$ 3,81 para R$ 3,42 o litro.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 15 Estados e no Distrito Federal, subiram em seis e ficaram estáveis em cinco na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 2,58% na semana em relação à anterior, de R$ 3,87 para R$ 3,77 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 3,23% na semana, de R$ 3,71 para R$ 3,59. A maior alta porcentual na semana ocorreu na Bahia, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,56, passou a custar R$ 4,66 (+2,19%). A maior queda, de 3,32%, foi registrada no Distrito Federal, onde o litro passou de R$ 3,92 para R$ 3,79 na semana, e também no Paraná, onde saiu de R$ 4,22 para R$ 4,08/litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,95 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,39, foi registrado em Rondônia. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,43, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,26 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 0,80%, de R$ 3,74 para R$ 3,87 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi a Bahia, com 10,69% de aumento no período, de R$ 4,21 para R$ 4,86 o litro. A maior queda no mês foi observada em Roraima, de 2,78%, de R$ 5,39 para R$ 5,24 o litro.

Competitividade

O etanol continua mais competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, na semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 67,44% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo. A paridade estava em 62,03% em Mato Grosso, 66,60% em São Paulo, 67,45% em Goiás, 69,94% em Minas Gerais e 69,67% no DF.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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