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O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, reiterou nesta quarta-feira a decisão da companhia de manter sua atual política de preços para os combustíveis. "Não pretendemos mudar. Reafirmamos nossa política de preços", disse o executivo durante teleconferência com analistas e investidores realizada nesta manhã. "E não há data para reajustes de preços", complementou.

Confirmando que o cenário é "desfavorável" para a empresa, devido à alta dos valores no mercado internacional, o executivo ressaltou que o mercado externo passa por sinais de acomodação. Ele, entretanto, não explicitou se essa tendência poderia criar um ambiente mais claro para eventuais ajustes no preço.

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Representantes do setor sucroalcooleiro, governo e distribuidoras avaliaram nesta quinta-feira, em reunião realizada em Brasília, que há oferta de etanol no mercado, não havendo necessidade de reduzir no curto prazo a mistura de anidro à gasolina de 25% para 18%.

"A oferta está equilibrada com a demanda neste momento e não há necessidade de uma redução", disse o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues. Segundo ele, reuniões quinzenais continuarão a ser realizadas para analisar dados de oferta e demanda de etanol. A próxima reunião será realizada no dia 25.

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No mês de julho, o consumo de hidratado no mercado interno foi de 1,12 bilhão de litros, uma queda de 27,3% em relação a julho de 2010, quando o consumo atingiu 1,54 bilhão de litros. O sentimento é de que se a queda em relação ao ano passado permanecer em torno de 500 milhões de litros também nos meses de agosto e setembro, não haverá problema de oferta na entressafra. O consultor Plínio Nastari, da Datagro, estima que na safra 2011/12 um total de 1,5 bilhão de litros de etanol terá de ser importado para equilibrar oferta e demanda. Deste total, 311 milhões de litros já foram importados.

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