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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse, durante a Biodiesel Week, que o governo quer aumentar a mistura obrigatória de biodiesel no diesel fóssil de 12% para 20% (B20). O objetivo está no plano de descarbonização. 

Segundo ele, essa mudança deve ocorrer de forma gradual e a medida depende da quantidade do setor para atender a demanda pelo biodiesel. O crescimento dessa mistura foi um dos temas abordados pelo governo no início deste ano, durante a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

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Na ocasião, o colegiado definiu aumentar o percentual de biodiesel no óleo diesel de 10% para 12% e impôs uma progressão de um ponto percentual ao ano até chegar a B15 (diesel fóssil) em 2026. Essa mudança na composição neste ano causou um impacto de R$0,02 no litro vendido na bomba dos postos.  

Para o ministro, é “inconcebível” que o país debata a diferença nos preços, enquanto o mundo discute a descarbonização. “Não tem como discutirmos mais a despoluição do mundo, discutir a captura de carbono, mas ficar consumindo produto fóssil, combustível fóssil”, enfatizou.

O presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), alegou que o segmento ainda precisa de segurança jurídica e previsibilidade para atrair a indústria, e defendeu a antecipação do B15.

A cantora pernambucana Liv decidiu misturar o rock com o brega em um ‘crossover’ que gerou um mini cover. Ela juntou Evanescence com Vício Louco e batizou a mistura de “Evanlouco”. A experiência serviu para relembrar os tempos em que fazia cover da banda gringa e, ao mesmo tempo, homenagear o brega, ritmo genuinamente pernambucano. 

A experimentação musical não é exatamente uma novidade para Liv. Ela já mistura o rock com o brega há algum tempo e compartilha o resultado em festas entre familiares e amigos. Dessa vez, o experimento ganhou um mini clipe, publicado em suas  redes sociais. O cover une a música My Immortal, da banda Evanescence, ao clássico do brega, Cinco da Manhã, da banda Vício Louco. “Fiz essa mistura pra relembrar meus tempos de "Amy Lívia", numa banda cover de Evanescence que tive em 2012, e pra homenagear o topado brega de Pernambuco”, escreveu em seu Instagram.  

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Liv é cantora, compositora e guitarrista e toca um projeto musical autoral que leva o seu nome ao lado do guitarrista Marco Melo, do baterista Douglas Brito e do baixista Rafael Bigode. O grupo lançou recentemente o EP Mantra, que conta com quatro músicas que abordam a ansiedade da perspectiva de uma mulher jovem. O trabalho está disponível nas plataformas digitais. 

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Com a chegada do carnaval, os ritmos estão em alta. Mas você já imaginou um repertório com pegada latino-amazônica? Essa é a aposta dos Lambas, um grupo com cinco integrantes, músicos de longa estrada, que lançam uma batida diferente, com a transpiração dos sons do Norte e Nordeste do Brasil. 

"Um grupo de amigos se reuniu e pensou num novo conceito de show. Uma espécie de evolução do que é nosso, como carimbó, lambada, cumbia. Tivemos a ideia há três anos, mas só colocamos em prática agora. Aí resolvemos convidar o Evinho pro vocal, que é um baiano e que tá morando aqui há sete anos", diz Andinho, um dos criadores da banda.

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Música paraense como lambada, guitarrada, mais axé, pagode baiano e até música eletrônica estarão no caldeirão sonoro dos Lambas. A banda já tem sete shows marcados, com agenda espalhada por Belém, interior do estado e no Maranhão. O primeiro show foi num bloquinho de rua, em Marituba, e arrastou centenas de foliões pelas ruas da cidade. 

Músicos de peso 

Os cinco integrantes têm longa estrada na música paraense. Andinho é produtor musical e guitarrista, foi um dos fundadores da Banda ARK, que fez dez anos de sucesso no Pará e em Estados do Nordeste. A banda chegou a ser selecionada para o programa Super Star, da Rede Globo. Andinho também produziu sucessos nacionais como "Beba Doida", "Serrote" e "Samara". 

O baixista Nelson Santos tocou com a Gaby Amarantos no REC Beat, no Recife, no Carnaval, é já tocou com Afonso Capelo e Rebeca Lindsay, ambos selecionados no Programa The Voice.

Franklin Furtado já passou pelas bombadas Fruta Quente e Fruto Sensual. Franklin também é integrante do grupo da cultura popular paraense Arraial do Pavulagem.

Evinho, o vocalista, é cantor da Bahia, que agora mora em Belém e topou esse desafio de ser o vocal de um banda de grooves paraenses, misturando estilos e fazendo um caldeirão musical. Juninho Uchôa, toca desde 1994, fez história em casas como Olê Olá, experiente no famoso carnaval do Murubira, em Mosqueiro, e passou pela banda do sertanejo Tiago Costa.

Serviço

Contato Lambas: 91.98149-4447/91.98464-8297 (Mary).

Com informações da assessoria da banda.

 

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Natália Matos é a cantora a se apresentar no Som Pará, da TV UNAMA, nesta quinta-feira (30). A cantora mostrou seus sucessos e falou da vida no mundo musical.

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A música faz parte da vida da artista desde muito cedo. Ainda na infância, Natália já queria atuar e aos 3 anos de idade começou a cantar. Aos 9 anos a cantora fez sua primeira participação na gravação do disco do tio, Ricardo Dias. Na adolescência, começou a estudar piano na escola de música da UFPA e a partir daí se dedicou mais.

Ritmos como brega, carimbó e estilos de outras partes do mundo são as referências da artista. A cantora cursou arquitetura, mas decidiu se dedicar exclusivamente para a música. Natália também é compositora e explica que as composições surgem de oportunidades e momentos. "Quando eu tenho uma ideia e estou em diálogo com alguém, eu escolho uma coisa e começo a compor", afirmou.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas. A segunda temporada começou em agosto.

 

 

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O programa Som Pará, da TV UNAMA, apresenta nesta edição a cantora paraense Inesita. Conhecida por misturar os ritmos MPB e carimbó, a artista falou sobre o início da carreira e seus sucessos.

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Inesita entrou no mundo da música aos 11 anos, quando começou a cursar aulas de piano na Universidade Federal do Pará (UFPA). "Percebi minha paixão pela música quando entendi que o som é uma linguagem e com ela eu poderia me expressar. Sempre gostei, desde criança, de observar músicos, imitá-los, e de ver como acontece a interação deles com as pessoas", recordou a cantora.

A artista trabalha com música desde 2009, quando gravou seu primeiro projeto autoral, chamado "O Meio do Mundo". Em 2015, Inesita participou do Festival Sonido e em 2017 do Festival Se Rasgum, ambos paraenses.

Segundo a artista, a apresentação no programa foi uma experiência incrível. "Adorei me apresentar no Som Pará. Me senti super à vontade e conheci profissionais atenciosos e responsáveis. É um programa necessário para a música autoral de Belém. Feliz em ter participado", concluiu a cantora, que é formada em Educação Artística com habilitação em Música.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abre espaço para que os artistas e bandas paraenses possam divulgar seus trabalhos para o público. As gravações são ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em uma área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, está disponível no canal do Youtube do LeiaJá. Esta é a segunda temporada, que vai ao ar às quintas e sextas-feiras, sempre às 19 horas.

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O violonista paraense Lucas Imbiriba marcou presença no Som Pará, da TV UNAMA. Com formação clássica, Lucas dedicou 12 anos ao estudo do violão na Europa, entre Espanha e Alemanha. De volta ao Brasil, ele apresenta trabalho autoral.

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No repertório estão as canções “All Love”, “Partido Novo”, “Mulher da minha vida”, “Dona Chuca”, “Chove o Céu”, “Sexta-Feira” e “Som Festa Luzes”. Apesar da base erudita, Lucas Imbiriba transita pelo rock, jazz e por ritmos brasileiros.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, abriu espaço para a nova geração da música paraense. Artistas e bandas são convidados a fazer uma apresentação ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, às 19 horas. A segunda começa em agosto.

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Um toque indie, com pitadas de folk e o tempero da música brasileira. Tem o sabor da mistura a música da cantora, compositora e instrumentista paraense Nathália Lobato, no projeto “Versos Polaris”. Nathália mostrou esse diálogo de estilos no programa Som Pará, da TV UNAMA. 

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Nathália estreou em 2017 como cantora e compositora com o EP “As Músicas da Nath”. Em 2018, lançou o álbum “Dicotomia”. 

Baixista e produtora cultural, ela agita a cena folk de Belém. Atualmente morando em São Paulo, Nathália também atua em coletivo que promove encontros de músicos autorais na cidade.

O programa Som Pará, da TV UNAMA, revela a nova geração da música paraense. Artistas e bandas são convidados a fazer uma apresentação ao vivo, nos estúdios da TV UNAMA ou em área externa do campus Alcindo Cacela, em Belém. A primeira temporada, com 38 programas, estará disponível no canal do Youtube do LeiaJá, às quintas e sextas-feiras, às 19 horas. A segunda começa em agosto.

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Já pensou em comemorar o Dia da Pizza com uma mistura bem inusitada? Para deixar a comemoração ainda melhor, nesta segunda-feira (10), o LeiaJa.com relacionou opções de recheios para harmonizá-la com cervejas especiais. Afinal, um dos pratos mais famosos merece ser acompanhado pela bebida mais apreciada pelos brasileiros.

Mussarela

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Para o sabor da cerveja com o queijo, a dica é escolher uma gelada com malte de trigo em sua composição. A bebida é condimentada e cítrica, o que a diferencia das cervejas de trigo alemãs. Possui presença marcante dos ésteres, aroma de banana, e fenóis, aroma de cravo. As opções para esse recheio são Bamberg Sepultura Weizen, além da cerveja mais popular, como a Pilsen e a Bamberg CPM22 (355ml). A cerveja tem cor dourada, corpo leve, com lúpulo marcante e amargor refrescante.

Pizza quatro queijos

Para esse recheio, o mais indicado é a cerveja que possui alta fermentação e com a presença de frutas vermelhas, floral e caramelo. Também podem ser usados frutado sutil, toffee, amargor marcante do lúpulo e final seco, o que é ótimo para harmonizar com essa mistura de queijos mais leves e fortes.

Pizza de frango com catupiry

As bebidas com uma boa base de malte vão muito bem com esse sabor. Uma opção é a Weiss, que além de malte de cevada, possui malte de trigo na composição.

Pizza peperoni

Já para as pizzas que possuem um sabor mais apimentado, o indicado é escolher uma cerveja marcada pela presença de malte, tanto no aroma quanto no sabor. O lúpulo é o diferencial que equilibra a doçura do malte, deixando a cerveja mais fácil de ser bebida. Uma sugestão é a a Bambergerator.

Pizza de chocolate

Para a pizza de chocolate, a orientação é escolher uma bebida que tenha em sua composição café, toffee, chocolate ou caramelo. Essas bebidas possuem um leve amargor do lúpulo e final seco,  com espuma densa, é encorpada, seca e cremosa.

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A  dupla Static & Ben-El Tavori está chamando atenção com a mistura do hebraico com palavras e ritmos brasileiros, como o funk e o samba. Intitulado ‘Tudo bom’, o clipe que foi publicado na plataforma digital do You Tube já conta com  mais de 20 milhões de visualizações.

Além dos ritmos, a dupla também arrisca algumas palavras em português como ‘favela’, ‘caipirinha’, ‘São Paulo’, ‘Gatinha’ e batida.

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Assista ao clipe da música 'Tudo bom':

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O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) encaminhou uma recomendação à Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia para que o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina (de 25% para 27%) seja suspenso em casos onde já esteja sendo aplicado. O órgão sugere que a medida poderia ser interrompida até que os testes que estão sendo realizados a pedido da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sejam encerrados e provem, "de forma cabal", que o novo porcentual na mistura não causará danos aos automóveis movidos à gasolina, sem ônus aos seus proprietários.

A recomendação, feita pelo procurador Fernando de Almeida Martins e datada do último dia 16, cita declarações da Anfavea de que mais etanol na gasolina poderia afetar veículos, principalmente os modelos mais antigos, e não traria grandes benefícios ambientais. Também inclui afirmações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) de que seria necessário realizar testes para detectar eventual desgaste de peças e componentes das motos.

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"É evidente que estamos falando de possibilidades. Mas a legislação brasileira também é clara no sentido de que o consumidor tem direito a informações claras e completas sobre o produto que irá adquirir. Ou seja, sem o resultado dos testes para detectar possíveis efeitos sobre os componentes dos veículos, resultantes do aumento da quantidade de álcool na gasolina, não se poderia colocar tal mistura à venda", afirmou o procurador. Martins ainda cita regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que defendem o acesso à informação "adequada e correta" e de publicidade enganosa.

Para o procurador, além dos direitos dos consumidores, a recomendação visa a defender o próprio patrimônio público. "Imagine se, após a colocação do produto no mercado, os testes venham a concluir que a mistura tem potencial para causar danos aos veículos. A União ficaria sujeita a inúmeras ações de ressarcimento, o que pode ser definitivamente evitado se o Ministério das Minas e Energia aguardar a conclusão dos testes", declarou. Segundo o MPF, a recomendação pode implicar a adoção de providências administrativas e judiciais cabíveis e a secretaria executiva do MME terá prazo de 10 dias para informar o acatamento da recomendação.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quarta-feira (4) que a única gasolina que não terá aumento de etanol na mistura será a premium, que continua com porcentual de 25% - as outras passarão a ter 27% de álcool anidro. Braga garantiu que, apesar da elevação, não haverá impacto para o consumidor. Ele exaltou a medida classificando-a como mais um movimento para o fortalecimento do setor sucroalcooleiro. Ele também citou a elevação da Cide como benéfica para o segmento. Questionado sobre o atraso do anúncio, que deveria ter ocorrido em 16 de fevereiro, o ministro disse que o governo queria garantir que a mistura não traria risco para os motores.

Braga estava acompanhado da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro. Kátia explicou que o aumento de 2 pontos porcentuais da mistura de álcool anidro na gasolina reforça o papel desse combustível na matriz energética brasileira. Para a ministra, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ficou tranquila sobre a mistura, já que não há risco para os automóveis.

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"É muito mais uma sinalização positiva, importante, do papel do etanol na matriz de combustível e na matriz energética, porque temos de pensar que hoje todas as usinas do País já são autossuficientes na produção de energia e 40% delas já vendem energia para o mercado. Estamos produzindo energia limpa", comentou a ministra.

"Com o aumento de 2%, tenho certeza que essa sinalização vai ser importante para que possamos dar outros passos de fortalecimento da produção de açúcar e álcool", afirmou. Segundo ela, há em estoque 1 bilhão de litros de etanol, volume que será desaguado no mercado com essa decisão de hoje.

Duas semanas após o governo definir o novo porcentual da mistura de etanol anidro na gasolina, nada mudou. A expectativa inicial era de que o reajuste, de 25% para 27%, ocorresse nessa terça-feira (17), mas a medida ainda não foi oficializada pela presidente Dilma Rousseff.

Fontes do setor sucroenergético ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, comentaram que a presidente pode ter optado por aguardar os últimos testes de durabilidade feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Se assim for, a nova mistura só entrará em vigor em meados de março ou mesmo após 8 de abril, quando ocorre outra reunião da Anfavea e do setor sucroalcooleiro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

O primeiro encontro entre as partes foi em 2 de fevereiro e, na ocasião, foi solicitado que os 27% fossem aplicados em até 15 dias, tempo necessário para que as distribuidoras acertassem a compra do produto. Na semana passada, Mercadante despachou com Dilma a respeito do assunto, mas nada foi definido.

De acordo com as fontes, teme-se que essa demora estimule os produtores a transformar etanol anidro em hidratado, que tem comercialização mais rápida.

Caso isso ocorra, a oferta de anidro disponível neste momento para o aumento da mistura poderia ficar comprometida. Pela lei atual, o governo pode optar por um porcentual que vai de 18% a 27,5%.

A cadeia produtiva de açúcar e álcool havia solicitado, inicialmente, o limite máximo, mas dificuldades quanto à medição do 0,5 ponto porcentual limitaram a mistura, ao menos num primeiro momento, a 27% e apenas para a gasolina C. No caso da gasolina premium, o porcentual permanece em 25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo bateu o martelo sobre o aumento da mistura de etanol anidro à gasolina. De acordo com o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, que participou de encontro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na manhã desta segunda-feira (2), o porcentual passará mesmo dos atuais 25% para 27%. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Rocha disse que Mercadante deve despachar na terça-feira, 3, com a presidente Dilma Rousseff para oficializar a medida. "Acreditamos que está tudo certo."

Pelo que ficou acertado, o incremento de mistura valerá para a gasolina C e deverá entrar em vigor em 16 de fevereiro, prazo necessário para que distribuidoras acertem a compra do produto. Com relação à gasolina aditivada, o porcentual permanecerá em 25%. "A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) tem alguns testes para fazer ainda. Devem terminar em março", afirmou Rocha.

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Segundo ele, uma nova reunião com Mercadante está marcada para 8 de abril para discutir o aumento da mistura também na gasolina aditivada. Até lá, acrescentou, espera-se que melhorias nas medições permitam a mistura de 27,5%, como inicialmente solicitado pela cadeia produtiva de açúcar e etanol, em janeiro do ano passado. Para tanto, foi constituído um grupo formado pelo Fórum, pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), pela Anfavea, pelo Inmetro e pelo MDIC para discutir a adoção de provetas que captem esse 0,5 ponto porcentual.

O presidente do Fórum Nacional Sucroenergético destacou ainda que o setor solicitará ao ministro Mercadante, até amanhã, medidas de apoio à produção de eletricidade a partir do bagaço de cana para aumentar a participação da cogeração no fornecimento de energia elétrica.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, se reuniu na tarde desta quinta-feira (22), em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e com representantes de entidades do setor de petróleo, gás natural e combustíveis, para discutir o aumento do porcentual de etanol anidro na gasolina.

Segundo a Anfavea, ficou acertado mais um encontro técnico para discutir o assunto antes do anúncio da decisão, previsto para o dia 2 de fevereiro. A entidade afirma que o novo porcentual a ser adotado ainda não foi definido. Pela proposta aprovada pelo Congresso no ano passado, o limite da mistura de álcool na gasolina vendida nas bombas pode ser de 27,5%.

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Entidades do setor sucroalcooleiro acusam a Anfavea de atrasar o anúncio do aumento. A entidade, por sua vez, alega que aguarda os resultados definitivos dos testes de durabilidade nos veículos. No início de janeiro, Moan afirmou que relatórios "preliminares" indicavam que não havia grandes problemas em aumentar a mistura.

O presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, confirmou nesta segunda-feira (1º) que o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina deverá entrar em vigor em fevereiro, como havia adiantado mais cedo ao Broadcast o presidente da Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar), Miguel Rubens Tranin.

Segundo Rocha, o anúncio deverá ser feito ainda neste mês, para que todas as contratações de biocombustível, necessárias para atender ao aumento de demanda, sejam feitas com tempo hábil. O mais provável, segundo ele, é que o anúncio da data ocorra no dia 12 de dezembro, quando será realizada nova reunião da Mesa Tripartite, coordenada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e que reúne integrantes do governo, de distribuidores de combustíveis e da cadeia produtiva de açúcar e álcool.

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Nesta data, o governo terá em mãos os números fechados de produção de etanol referentes à safra deste ano no Centro-Sul do País. Em termos práticos, o processamento terminou ontem na região, que começa agora a entressafra, até março. De acordo com Rocha, se o governo achar que os números ainda não oferecem garantias de abastecimento, poderá adiar o anúncio.

Amanhã, representantes do setor sucroenergético, incluindo o próprio presidente do Fórum Nacional, se encontrarão com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no período da tarde, para discutir a questão. Rocha não descarta que Mercadante informe amanhã a data em que o porcentual de anidro na gasolina passará de 25% para 27,5%.

A escolha por fevereiro para implementar o aumento da mistura é estratégica porque algumas usinas já estarão processando a próxima safra. A retomada da produção reduz eventual risco de desabastecimento de anidro para atender à demanda adicional.

Neste domingo (14), o Paço do Frevo realiza a 2º edição do Projeto Conexão Frevo, que visa incentivar o encontro entre gêneros musicais que dividem semelhanças estéticas. Na ocasião, se apresentam os músicos pernambucanos Geraldo Maia e Beto do Bandolim & Brasil Sonoro, que recebem os intérpretes do projeto Fado ao Centro, de Portugal.

No evento será realizado um encontro entre o fado português e o frevo pernambucano, visando incentivar o diálogo entre as duas linguagens musicais declaradas Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. 

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O show será realizado no 3º andar do Paço do Frevo, localizado no Bairro do Recife, a partir das 16h. O acesso está incluso no ingresso do centro cultural.

Serviço

Conexão Frevo

Domingo (14) | 16h

Paço do Frevo ( R. da Guia, s.n. - Bairro do Recife)

(81) 3355 9500

 

 

 

O consulado dos Estados Unidos no Recife, com o apoio da Prefeitura de Garanhuns, realiza, no dia 30 de junho, a primeira edição do Conexão Cultural. O evento acontece no Parque Euclides Dourado às 20h e tem o objetivo de promover a mistura de ritmos da cultura norte-americana.

O Conexão conta com um show da Clinton Curtis Band. No repertório, o grupo traz os estilos country, reggae, jazz, blues, soul, gospel, folk e rock ao público, no primeiro show realizado no Brasil. A Clinton Curtis também se apresenta no Recife, em Vitória (ES) e Brasília (DF). O município de Garanhuns, Agreste Meridional de Pernambuco, é o único do interior do Estado que recebe a apresentação.

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No dia anterior (29), às 14h, acontece um workshop de música que une o Projeto Batuque, de Garanhuns, e a Clinton Curtis Band no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti. A ideia é incentivar as trocas culturais por meio da música.

Serviço

Workshop

Domingo (29) l 14h

Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti (Praça Dom Moura - Santo Antônio, Garanhuns)

Conexão Cultural

Segunda (30) l 20h

Parque Euclides Dourado (Avenida Julio Brasileiro, s/n)

O ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (18) ao jornal "O Estado de S. Paulo" que o governo estuda a ampliação de 25% para 27,5% na mistura do etanol anidro na gasolina. O ministro descarta aumentar a mistura de 25% para 26%. A ideia do governo é chegar ao porcentual mais alto, como deseja o setor sucroalcooleiro, ressalvando, no entanto, que qualquer mudança depende de estudo que será realizado, com acompanhamento e anuência dos representantes dos fabricantes de carros e motos, que atestarão se os veículos comportam a ampliação da mistura.

O estudo está sob responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Centro de Pesquisa da Petrobras e deverá ser concluído em dez semanas. Dessa forma será possível certificar que uma adição maior de etanol anidro à gasolina não será prejudicial ao motor dos carros e também não causará impacto ambiental. Todos os setores interessados acompanharão o estudo.

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Mercadante disse que, no momento, a Anfavea "não assume e não atesta" o aumento da adição de etanol de 25% para 27,5%. "Esta é a única razão pela qual o governo não aumentou ainda para 27,5% porque precisa ter o aval do fabricante do veículo, para dar segurança ao consumidor que esta mistura não trará nenhum dano às peças, ao desempenho do veículo e à durabilidade do motor, além do impacto ao meio ambiente, de emissões."

Os fabricantes de veículos, no entanto, "concordaram que vão reconhecer o estudo", segundo o ministro, para verificar qual é a mudança possível e se é factível chegar aos 27,5%, como o governo quer. Por isso, salientou, "todos vão acompanhar o estudo passo a passo e vão atestar o que dá pra fazer". Mercadante insistiu que o compromisso de que todos reconhecerão o resultado da pesquisa é fundamental porque vai dar segurança ao governo de que não haverá problemas com o motor dos automóveis e motos. "Tendo essa segurança, o governo fará a mudança para 27,5%", avisou.

Encontro

O ministro da Casa Civil lembrou que na semana passada houve uma reunião com representantes do setor sucroalcooleiro, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e dos ministérios de Minas e Energia (MME) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Nesse encontro a Anfavea observou que antes de alterar a mistura era indispensável haver a segurança que somente a conclusão do estudo técnico poderia oferecer. Na ocasião, entretanto, a presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar (Única), Elizabeth Farina, disse ter saído com uma "impressão firme de que medidas serão tomadas em benefício do setor".

De acordo com Mercadante, hoje seria concluído o plano de ação do estudo, definindo, por exemplo, as peças dos veículos que serão monitoradas, para verificar o impacto do aumento da mistura de álcool na gasolina nos motores. Daí, em seguida, o estudo para avaliação do impacto do aumento da mistura de álcool na gasolina de 25% para 27,5% será realizado, com total acompanhamento dos interessados no assunto, que participaram do encontro na Casa Civil, na semana passada. A conclusão do estudo deve ser conhecida somente em agosto.

Margem

Caso o estudo sobre a mudança de adição de álcool à gasolina seja aprovado, o governo promoverá alteração da legislação. Isso porque atualmente a regra em vigor permite 25% de adição, com margem de um ponto porcentual para cima ou para baixo, justificou o ministro. Na prática, portanto, o teto atualmente em vigor é de 26%. Mercadante assegurou que não haverá dificuldade no caso da necessidade de mudar a legislação.

O ministro também reforçou que quer usar o dinheiro do Inovar Auto, a política industrial de estímulo voltada para as montadoras, para que sejam realizadas outras pesquisas que levem ao aumento da eficiência energética dos carros flex. "É preciso aumentar a eficiência do motor do carro a álcool, é preciso aumentar a eficiência energética do etanol", disse ele, citando que hoje "tem uma diferença de 30% da eficiência" do álcool comparado à gasolina.

Depois de citar que 65% da frota de carros do País é flex, o ministro da Casa Civil ressaltou que se houver aumento da eficiência do motor a etanol, será possível melhorar a competitividade sistêmica do etanol de forma permanente.

O governo quer aumentar a mistura de álcool na gasolina, para ajudar o setor sucroalcooleiro. O Palácio do Planalto está estudando a mudança da lei que permitiria aumentar a mistura de 25% para 27,5%. Antes, porém, quer que seja feita uma pesquisa pelo Inmetro e pelo Centro de Pesquisa da Petrobras, para ter certeza que a adição de etanol à gasolina não será prejudicial ao motor dos carros. O estudo é para respaldar a proposta de mudança legal, hoje limitada a 25%, e evitar que a presidente Dilma Rousseff seja acusada de adotar medida tecnicamente equivocada.

O Planalto quer ainda usar o dinheiro do Inovar Auto, a política industrial de estímulo voltada para as montadoras, para que sejam realizadas outras pesquisas que levem ao aumento da eficiência energética dos carros flex. Essa medida também ajudaria a revitalizar a cadeia de produção de etanol, que está em crise desde 2008, pleiteando socorro do governo. Neste caso, o governo quer encontrar um meio para o carro a álcool se tornar mais econômico.

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Estas medidas foram discutidas nesta quarta-feira, 11, no Palácio do Planalto, em reunião do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, com representantes do setor sucroalcooleiro, da Anfavea e dos Ministério das Minas e Energia e da Indústria e do Comércio. A presidente da União da Indústria da Cana de Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, que estava no encontro, deixou o Planalto "animada". Farina disse que saiu com "impressão firme de que medidas serão tomadas em benefício do setor". Para ela, "foi um empurrão político forte".

As duas medidas, em última instância, acabarão representando mais uma ajuda à Petrobras, que está enfrentando problemas de caixa. A permissão para o aumento da mistura do álcool à gasolina, poderá ser mais um alívio nas contas da estatal, já que ela poderá reduzir a importação de combustíveis. O governo também quer aproveitar para revitalizar toda a cadeia do etanol.

O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) afirmou nesta segunda-feira (2), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o "governo começa a dar sinais de que vai ceder" na questão envolvendo o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina. "O governo está determinado a acelerar (esse assunto). Pode sair ainda nesta safra (2014/15)", disse Jardim, um dos líderes do Movimento Pró-Etanol, minutos antes do 5º Prêmio TOP Etanol, em São Paulo.

Conforme ele, o governo está realizando pesquisas para garantir que o aumento da mistura, dos atuais 25% para 27,5%, não afeta o desempenho dos motores dos veículos. O deputado federal também destacou que a medida beneficiaria o caixa da Petrobras, uma vez que a estatal teria de importar menos gasolina.

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Com relação ao Movimento Pró-Etanol, Jardim afirmou que, após a Copa do Mundo, será retomada mobilização como as observadas em Piracicaba e Jaú, ambas no interior de São Paulo, e a que ocorreu no final do mês passado na Câmara dos Deputados, em Brasília.

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