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O Sepultura vai parar. O anúncio que pegou vários fãs de surpresa foi feito nesta sexta-feira (8). Para fechar os 40 anos de banda, uma turnê mundial de 1 ano e meio foi a maneira que os integrantes escolheram para "matar" o grupo.

"Será uma celebração do passado e do presente pela última vez. Após 4 décadas repletas de altos e baixos, tendo visitado 80 países e inúmeras culturas diferentes, tivemos a oportunidade de nos tornarmos o mensageiro do Brasil para o mundo e espalharmos nossas cores e ritmos pelo mundo. Com o nosso mais recente álbum de estúdio ‘Quadra’, um destaque da nossa carreira, acrescentamos um capítulo inesquecível seguido da experiência “SepulQuarta” que nos ajudou a superar juntos os momentos difíceis da pandemia. Uniremos nossas forças para uma última e forte despedida. E todos vocês podem fazer parte disso", inicia o texto postado nas redes sociais da banda.

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Na turnê de despedida, o Sepultura vai gravar 40 faixas ao vivo em 40 cidades diferentes e promete lançar uma "enorme compilação dos nossos melhores e mais energéticos momentos no palco".

"Estamos felizes e muito gratos por tudo o que pudemos testemunhar nas últimas quatro décadas. Lançamos ótimos discos e fizemos shows inesquecíveis, cultivamos amizades, conhecemos nossos ídolos, contribuímos para colocar o metal brasileiro no mapa mundial e, por isso, sentimos que podemos sair do cenário musical com a sensação de dever cumprido", diz ainda o comunicado.

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O amor pela música fortaleceu a amizade de quatro rapazes. Logo, de forma natural, resolveram montar uma banda para uma única apresentação: fazer ao vivo a trilha sonora de um desfile de moda. Algo bem inusitado, mas que deu tão certo que, o que era para ser um show, virou 13 anos de estrada. E é por essa longa história que os integrantes da banda Cartada vão celebrar o aniversário dessa história em grande estilo: um show no Estelita, dia 15 de setembro, a partir das 21h. Os ingressos já estão à venda no Sympla.

A formação da estreia, naquele memorável desfile de moda, era Mardson (vocal), Hermínio Neto (baixo), André (bateria) e Kécio (guitarra). Atualmente, apenas Mardson segue no grupo, contando com Luiz Fernando, que assumiu as guitarras, Guilherme Barbosa empunha o baixo, enquanto Patrício Carcará assumiu a bateria. A linha musical segue a mesma: pop, rock, música brasileira, internacional e pernambucana. Um baú sonoro que, que quando aberto, não deixa um ser vivo parado.

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Já confirmaram presença no palco da banda Cartada, o músico Raffa Emery e as bandas Caroço de Manga e Mesa4 que farão tributos a Raul Seixas e Raimundos respectivamente. No repertório, um verdadeiro desfile dos clássicos do pop rock nacional e internacional, como Cazuza, Legião, Engenheiros, Paralamas, Oasis, U2, The Police, REM, além do trabalho autoral sempre presente nas apresentações. "A gente fica muito feliz em ver a nossa história entrelaçando com a de outras pessoas. Tenho certeza que a vibe da festa vai ser assim: alegria e amizade. Vai ser difícil até parar o show", disse Mardson. 

Serviço

Show da banda Cartada

Local: Estelita bar

Endereço: Av. Saturnino de Brito, 385, Cabanga, Recife.

Hora: 21h

Entrada: R$ 30,00 antecipado e R$ 40,00 no local

Da assessoria

O bairro do Alto José do Pinho, na zona norte do Recife, é um dos locais mais importantes para a cena musical que surgiu em Pernambuco, nos anos 1990. De lá saíram muitas bandas importantes da cidade, como Devotos e Faces do Subúrbio. Um evento em especial marcou época, o Gestos, Atitude, e Rock and Roll, que completa 30 anos em 2023.

Na ocasião, se apresentaram Matalanamão, Terceiro Mundo, Nanica Papaya e O Verbo. Para relembrar esse encontro histórico, o produtor Jailson de Oliveira promove, nesta sexta-feira (25), o evento ‘Gestos, Atitude, e Rock and Roll 30 anos depois’, que acontece no espaço Poesis, na rua Vespasiano, nº 107, no Alto José do Pinho.

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A comemoração começa às 16h, com uma roda de diálogo, e segue com shows das bandas Nós Somos os Últimos, Dadado San e Abelardo. A entrada custa 10 reais.

Desde outubro de 2022, fãs de rock em Pernambuco contam com um ambiente totalmente temático para aprender a tocar os principais instrumentos musicais utilizados no gênero. O estado é o único do Nordeste com unidades do School of Rock, presente no mundo todo e com mais de 40 locais no Brasil, a School of Rock chegou ao Recife em outubro de 2022 e em agosto de 2023 chegou na Zona Norte da capital onde já conta com 50 alunos matriculados.

As unidades pernambucanas pertencem a Emílio Saad e Any Saad, empresários do Recife, que ainda planejam mais duas franquias dentro da região metropolitana. “A ideia de trazer a franquia para Recife é porque sou apaixonado por música. E eu entendo perfeitamente os benefícios que a música traz para a vida das pessoas”, conta Emílio. A unidade em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, tem 200 matriculados, enquanto o prédio das Graças, Zona Norte da cidade, tem 50 alunos.

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O empresário Emílio Saad ainda planeja mais duas unidades da franquia na Região Metropolitana. Júlio Gomes/LeiaJá  

Outra motivação para trazer a escola para o Nordeste foi análise de mercado, já que o empresário havia vendido uma startup e queria investir em algo que amava. “Eu entendi que, além de um excelente negócio, eu estaria abrindo uma empresa com propósito muito nobre, que estaríamos fazendo um bem muito grande para a vida de muitas pessoas”, disse Emílio, que é formado em ciência da computação.   

A School of Rock é aberta para todas as idades - a partir dos três anos de idade é possível se matricular na escola. Planos específicos variam de idade para idade, como o Little Wing, voltado para crianças de três a cinco anos e que visa fazer o processo de iniciação das crianças no Rock.

O segundo plano, voltado dos 6 aos 8 anos, o Rookies, é para as crianças começarem a ter experiências práticas com música e fortalecer o vínculo por determinado instrumento. “No Rookies, as crianças já têm vivência com instrumentos adaptados, uma bateria reduzida, uma guitarra três quartos, um baixo com uma corda só, para eles já conseguirem estar tirando o som das coisas”, conta Magno Britto, diretor musical da escola e que era músico profissional antes de aceitar a proposta de trabalhar na School of Rock.  

 A School of Rock possui instrumentos adaptados para crianças. Júlio Gomes/LeiaJá

Ainda existem planos para crianças maiores e adolescentes, em que, provado a proficiência, os alunos adolescentes podem passar a integrar o time dos adultos.

O método de ensino da escola é o Song First, ou seja, a música vem primeiro. A metodologia busca ir na contramão das escolas de música tradicionais, tendo como principal objetivo o aluno fazer um show de Rock e uma grande apresentação. “Aqui a gente faz show para ensinar rock”, afirma Saad, que também faz aulas na escola e se diz fã de Pink Floyd.   

“A grande diferença, a parte que eu acho que é o mais convidativo, interessante da metodologia da escola é o lance dela ser totalmente voltada para a performance e para a prática”, comenta Britto, que possui muita experiência prática ao acompanhar músicos da MPB. 

Antes de ser diretor musical da escola, Magno Britto era músico profissional e acompanhou vários artistas da MPB. Júlio Gomes/LeiaJá 

Saad ainda avalia que a dinâmica das aulas da School of Rock é muito mais divertida que nas escolas tradicionais. “Por exemplo, aprender escala é muito chato. Aqui, colocamos o aluno para ensaiar escala em cima de uma música, que é outra história”, diz o empresário.

No plano de ensino, a escola conta com os tradicionais livros, mas o aplicativo próprio é o diferencial. Estão armazenados todos os assuntos no app, além de permitir gravar exercícios ou ter cifras das músicas para ensaiar.  “Tá lembrado daquele jogo, Guitar Hero? É daquele jeito, mas focado em formar músicos”, afirma. 

Um dos grandes eventos da escola é o show de temporada. Cada temporada dura quatro meses e no final os alunos fazem um show fora do ambiente escolar. Os temas variam, como por exemplo "rock dos anos 90" ou "Beatles". Os estudantes se preparam durante o período para o evento que está na sua segunda edição da unidade Boa Viagem e vai acontecer no Terraço Carvalheira, no dia 27 de agosto. 

Saad ainda destaca que, além dele, seu pai também faz aulas dentro da escola. Como é fã de Pink Floyd, deu um jeito de ficar na mesma turma que o pai para tocarem juntos músicas da banda ao fim da temporada.

Emílio Saad destaca que é fã de Pink Floyd. Júlio Gomes/LeiaJá  

“Quando você se matricula, você tem uma certeza: vai fazer um show no final de temporada. Então eu acho que tudo isso são fatores e gatilhos de motivação e de envolvimento para o aluno, de uma maneira geral”, diz o professor Magno Britto. 

A estrutura da escola é toda temática, com várias imagens de artistas espalhados pelo prédio. Além disso, para quem vai lá tirar um som, existem vários estúdios, alguns para aulas individuais, outros para aulas em conjunto. No estúdio principal existe uma espécie de palco e uma pequena arquibancada para os interessados curtirem os ensaios.   

Existem vários estúdios dentro da escola. Júlio Gomes/LeiaJá 

Assim como no clássico filme School of Rock, a escola traz a ideia de formar uma banda para começar a ensinar.

Outro ponto em comum com o filme é a ideia de separar rock do estilo de vida que alguns músicos têm, principalmente dos astros de décadas passadas.  “Ensinamos, instrumentos, história da música, influências, superação, socialização, superar desafios, o estilo de vida que é possível ter com a música. Ensinamos o significado da atitude rock n' roll e a performance, não só música, também ensinamos ao aluno a se apresentar num palco”, conclui Saad.

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Entre os dias 19 e 20 de agosto, ocorre a segunda edição do festival Rock This Town, no Centro Esportivo Arthur Friedenreich, em São Paulo (SP), das 12h às 22h. O evento celebra o Dia do Rockabilly, comemorado nesta quarta-feira (16) - em homenagem ao cantor Elvis Presley (1935-1977), que faleceu na data. 

Haverá atrações de música e dança, covers de famosos como Elvis; concursos de dança e pin-ups; e uma exposição de carros antigos. Os destaques são as apresentações dos artistas Furious e Les Greene, respectivamente, no sábado e domingo.

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O Rockabilly é um subgênero do rock and roll, que surgiu nos Estados Unidos, na década de 1950. Elvis Presley é um dos principais representantes. Confira a programação:

sábado, 19 de agosto

Pedrito & The Rockin’hunters

Studbacker

Cover Elvis  - William Marks

Christine Carter And Her Rockers

Furious

Concurso de Pin Ups

DJS

Sergio Barbo

Bianca

domingo, 20 de agosto 

Ed Rock

Grilos Barulhentos

Cover Elvis - Matheus Rodrigues

Folgatos

Les Greene

Soul Boogie

Concurso de dança

DJS

Wagnão

Navarro

Serviço - 2° edição do Rock This Town Festival 

Data: 19 e 20 de agosto de 2023

Horário: 12h às 22h

Local: Centro Esportivo Arthur Friedenreich

Endereço: Avenida Jacinto Menezes Palhares, número 148 - Vila Prudente, São Paulo/SP

Entrada gratuita

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A banda Os Paralamas do Sucesso volta a Belém com sua turnê “Paralamas Clássicos”, no festival “Claro que é rock”. O show será nesta sexta-feira (2), no Hangar, e conta também com a presença do cantor Frejat, ex-líder do Barão Vermelho, e artistas do rock paraense. O grupo vai se apresentar também no município de Macapá, no sábado (3), na Área Externa Fortaleza São José.

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O fotógrafo Jean Santos revelou que conheceu a banda com 11 anos de idade, em 2001, por meio de um amigo de sua mãe que levou alguns discos, entre eles um dos Paralamas do Sucesso, para o sítio em que ele morava. “Morávamos no interior do Pará, em Pontas de Pedra, ilha do Marajó, e minha mãe trabalhava na casa da irmã desse amigo dela. Lá eu era sozinho, era um sítio enorme, longe do centro da cidade e até então não tinha amigos, nem muita coisa pra fazer e o José (esse amigo da minha mãe) foi passar as férias nesse sítio onde morávamos e levava alguns discos pra ouvir”, explicou.

“O disco era ‘O Passo do Lui’, 2° álbum da banda, de 1984. Logo de cara me apaixonei pela banda, pelo disco, com a faixa de abertura ‘Óculos’. Foi impactante ver que um objeto tão simples como um óculos poderia ter sido usado como um tema central de uma canção”, contou Jean Santos. O fotógrafo afirmou ser um admirador do grupo até os dias atuais, apaixonado pela musicalidade, história e lealdade da banda.

Jean Santos destacou também sua história com a música “Selvagem”. No ano de 2005 aconteceu uma manifestação em frente ao colégio de Jean, por melhorias do local, com a presença de um “trio elétrico”, disse o fotógrafo. “O cara do carro pediu para que se alguém tivesse uma música que quisesse colocar lá pra tocar, poderíamos dar um CD pra ele. Nessa época eu tinha um Discman e coincidentemente nesse dia eu havia levado o CD 'Selvagem' para ouvir”, contou.  “Dei a ele pra tocar e colocar a 6ª faixa, música ‘Selvagem’. Uma letra que fala sobre a violência da polícia contra manifestações democráticas, o discurso repressivo da lei e da ordem, o governo que, no lugar de apresentar soluções, gera mais crises. Caiu como uma luva naquele momento e todo mundo gostou”, explicou Jean.

“O que se pode esperar de todo o evento em que os Paralamas estão presentes é uma experiência única, atemporal, que transcende as barreiras do tempo. O show dos Paralamas não se trata apenas de uma apresentação com início, meio e fim. Você simplesmente sai de lá com as energias renovadas, sai com a certeza de que fez a escolha certa em tê-los como ídolos na música”, detalhou Jean Santos.

A psicopedagoga Luziane Cota Meirelles disse que está ansiosa para ver o show da banda. Ela revelou ser muito fã do Herbert Viana, vocalista, e que conheceu a banda por meio de sua irmã mais velha, quando tinha 13 anos de idade. “Ouvi durante toda a minha adolescência, casei, tive filhos e sempre ouço eles”, disse a psicopedagoga.

Luziane Meirelles contou que foi ao show da banda em 2017 com sua melhor amiga, que no ano seguinte faleceu. A psicopedagoga explicou que aquele momento no show foi como a despedida de sua amiga. “Hoje posso dizer que a música 'Aonde quer que eu vá' faz-me lembrar de duas pessoas que se foram para sempre, meu amado pai e minha amiga. Não sei como será o show, porque além da emoção em ver o Herbert Vianna, terão as lembranças deles”, destacou Luziane.

Já o advogado Jairo Santana vai ao show em Macapá e contou que espera que seja uma apresentação "incrível" e com vários clássicos da banda. “Conheci a banda em 1995, nos meus 4 anos de idade, através da minha mãe, na época em que estavam lançando o CD ‘Vamo Batê Lata' e a música ‘Uma Brasileira’ tocava nas rádios”, explicou Jairo.

Serviço

Show “Paralamas Clássicos”, da banda Os Paralamas do Sucesso, no festival “Claro que é rock”.

Local: Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (avenida Doutor Freitas).

Hora: 21 horas. Ingressos aqui.

Por Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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A banda Titãs vai se apresentar em Belém na noite desta sexta-feira (12), no Espaço Náutico Marine Club. A turnê "Encontro", comemorativa de 30 anos do grupo, conta com a formação clássica - Arnaldo Antunes, Nando Reis, Branco Melo, Tony Belloto, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Charles Gavin. Para os fãs, a noite promete ser de muita festa. 

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Maurício Miranda, 43 anos, economiário, revelou que é fã da banda carioca desde os tempos da MTV. Ele destacou que foi pelo canal de TV que conheceu melhor o trabalho dos músicos. “Ver a banda com todos os membros originais remanescentes, mais a homenagem ao Marcelo Fromer (morto em 2001, vítima de atropelamento, em São Paulo), com certeza promete ser uma apresentação histórica”, disse.

Já Leisyanne Carneiro, 41 anos, conheceu o talento da banda em uma situação delicada. Aos 11 anos de idade, a empresária teve hepatite e precisou repousar em casa. Foi nesse contexto que tomou conhecimento dos Titãs.

“Eu nunca gostei muito de TV e meu tio, minha influência musical, participava de uma banda com os amigos e tinha no repertório muitas músicas [dos Titãs]”, detalhou. “Minha mãe percebeu que a qualidade do som deles me distraía e me trouxe um ‘walkman’ de presente e com ele eu passava meus dias escutando Titãs.”

Ela destacou que o toque de rebeldia e irreverência do conjunto foram elementos que a fizeram admirar a banda. “Ao ouvi-los, sinto minha dopamina ser ativada e tudo vira uma ‘efervescência cultural’.”

Para o jornalista Edyr Júnior, de 55 anos, o álbum "Cabeça Dinossauro", de 1986, é o marco do rock nacional. O jornalista se deixou levar pelo som vigoroso e pelas letras criticas que combinavam com o modo como ele via e interpretava o mundo, disse. “Sempre fui muito questionador e tenho até hoje isso comigo”, contou. “Por isso carrego nas veias o ‘rock and roll’, meu estilo favorito. Na minha opinião, o Titãs é um dos maiores expoentes do gênero.”

Ele destaca o fato de a banda ter sido formada em meados dos anos 80. “Estávamos saindo de um terrível período da política nacional, que foram os 20 anos de governos militares (1964-1984), decorrentes de um golpe contra a democracia brasileira”, explicou. “Por isso a música ‘Bichos Escrotos’ era na época um soco no estômago que a sociedade precisava.”

Patrícia Campos é fã do grupo desde os 16 anos e assistiu a um show anterior em Belém. A professora revela felicidade pela promessa de uma reunião de ex-membros como Arnaldo Antunes e Nando Reis. “Unir esses dois grandes ídolos, pra mim, provoca uma expectativa muito bacana na gente. É um encontro muito importante e vai ser lindo revê-los juntos no palco”, considerou.

Por Suellen Santos e Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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No último sábado (22) ocorreu o Record Store Day, na Europa e na América do Norte, para celebrar a cultura das lojas de discos independentes. Por isso, a loja de discos Discoaoleo, localizada na travessa Campos Sales, em Belém, celebrou o Dia do Disco. A programação teve exposição, bate-papo, discotecagem e concerto. Nesta edição foi homenageado o gênero musical Glam Rock.

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Segundo Leo Bitar, idealizador da Discoaoleo, atualmente o mercado do vinil está aquecido. "O vinil ainda é a melhor forma de ouvir música de qualidade. Então as pessoas que gostam de música têm esse formato, que é durável", diz Bitar.

Na loja Discoaoleo, o Dia do Disco é temático. O tema deste ano é Glam Rock. "O Glam Rock é uma vertente do Rock que apareceu na Inglaterra no início dos anos 1970, encabeçado pelo David Bowie. Então, a gente comemorou este ano os 50 anos do disco Aladdin Sane, do David Bowie", declara Leo. Além disso, a Discoaoleo ofereceu uma exposição de discos do gênero musical Glam Rock. 

Segundo Bitar, a motivação para elaborar o Dia do Disco na Discoaoleo surgiu a partir do Record Store Day. "A ideia foi fazer um encontro aqui em Belém das pessoas que gostam do som analógico e cultuam o vinil. É muito legal saber que nenhuma plataforma digital superou o formato analógico do vinil", finaliza Leo.

Por Victor Sampaio (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Vivendo sobre duas rodas com uma motocicleta Harley-Davidson, uma guitarra carinhosamente apelidada de "Lucy" e com o forte sentimento de liberdade que ecoa pela sua música, Mauro Mamute, de 52 anos, viaja livremente pelas estradas do Brasil e América do Sul tocando de maneira independente o gênero musical que o define desde a infância: o Rock and Roll.

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Nascido e criado no Marajó, arquipélago localizado ao norte do estado do Pará, o educador e músico relata que desde criança procura um lugar no mundo, pois sentia-se à margem da sociedade. "Desde criança sempre busquei meu lugar no mundo. Eu tinha dislexia e vivo com ela até os dias atuais. Tem um filme indiano chamado 'Como estrela na Terra' e me identifico muito com a história", afirma Mauro. “Aos 12 anos ganhei uma guitarra e também uma bicicleta Monark. Com essa idade era tudo que um garoto como eu gostaria de ter. Pedalar sobre duas rodas, sentir o vento no rosto e tocar Rock and Roll.”

O paraense relembra vivências da infância e adolescência. “Eu lembro que um dia disputei uma corrida com um carro e acabei batendo em um poste e fiquei em coma uma semana. Quando voltei do coma, minha mãe me disse que eu só perguntava da bicicleta e da minha guitarra”, diz Mamute. “Acho que quando eu estava em coma eu devo ter voltado no tempo até Milwaukee, nos Estados Unidos, em 1903. Pois daí surgiu o sonho de ter uma motocicleta Harley Davidson, a guitarra Fender e o Rock 'N' Roll tudo junto e misturado.”

Criado ao redor de muita música, Mamute releva que conheceu o rock aos 9 anos de idade. Ele revela paixão e admiração por figuras como Jimi Hendrix, um dos magos da guitarra, e Jimmy Page, guitarrista da banda Led Zeppelin, e sonhava em um dia em ser um grande astro da música.

“Aos 16 anos decidi me profissionalizar na música. Meus pais não entenderam minha decisão e nós discutimos. Levei umas chineladas por minha teimosia e fui expulso de casa”, diz Mauro. “Em um mês nós resolvemos os conflitos, eles me abençoaram e eu saí novamente e nunca mais voltei. Eu entendi meus pais, eles não queriam que eu me tornasse uma pessoa rebelde e cercada de más influências, pois a música rock e a motocicleta tinham essa fama.”

Mauro enfatiza projetos notáveis que realizou com a sua experiência de educador e expõe a importância de desenvolver e promover projetos sociais. Ele chegou a criar um alter ego chamado de Mensageiro do Rock, que é definido como uma espécie de super-herói.

“O Pata de Mamute nasceu como uma banda e hoje é uma marca onde eu levanto a bandeira da educação e Rock and Roll. Educação por se tratar de ensino não apenas de tocar um instrumento, mas sim a prática do instrumento junto com a história do rock, ensinar os bons costumes, boas músicas e acima de tudo o bom senso e o respeito com todos”, diz Mamute. “Este ensino não é só para as crianças é para todos, para todas as idades. Aprender a tocar instrumentos nunca é tarde demais. Eu recebi mensagem de pais agradecendo por voltar a falar com seus filhos por causa do Rock 'N' Roll, adolescentes que trocaram a rebeldia por uma revolução musical.”

Mamute atravessa cidades e países tocando a sua guitarra em cima de uma motocicleta Harley Davidson. “Tenho isso como estilo de vida e tenho muito orgulho da pessoa que me tornei. Em minhas viagens nas cidades que eu visito, frequento lugares como asilos, hospitais, escolas e levo, através da música, a esperança, a paz e o amor a essas pessoas, este é o meu propósito”, explica.

Mauro conta que chegou a perder aproximadamente 30 amigos durante a pandemia de covid-19, entre eles o baixista e o baterista da sua banda. “Apesar de toda a dificuldade e adversidade eu precisava me renovar, e o projeto MotorPlug – Estrada e Rock and Roll me deu toda a energia que preciso e propósito. É impactante e emocionante quando eu chego nos lugares com minha moto e a minha guitarra tocando rock para o público, sentindo o coração do público bater mais forte, e no final de cada apresentação vêm um aperto de mão, um abraço e muitas fotos para lembrar este momento.”

Mauro Mamute está desenvolvendo um projeto ambicioso. “Há 10 anos estou gravando e registrando o material para um filme em produção, e todo esse material está catalogado para a realização desse projeto, que será uma mistura de realismo e ficção. Por enquanto é uma produção independente com grande possibilidade de ser apresentado na Netflix”, afirma.

Leia mais sobre Mauro Mamute e o projeto Motor-Plug aqui. 

Por Enzo Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Pelé foi sucesso por onde passou, inclusive entre os grandes artistas do meio musical. Com o rock, não foi diferente. No dia em que faleceu, o Rei do Futebol foi lembrado por astros do gênero, como Elton John, Ron Wood (guitarrista do Rolling Stones), Andreas Kisser (Sepultura) e outros. Confira imagens de Pelé com roqueiros famosos:

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Nascido em Macon, no estado da Georgia, nos Estados Unidos, o cantor e pianista Richard Wayne Penniman ou simplemente Little Richard é considerado por muitos como um dos maiores nomes da música e do Rock. Ele já foi eleito pela renomada revista Rolling Stone o oitavo maior artista de todos os tempos e faria 90 anos na última segunda-feira (05).

Richard começou sua carreira ainda jovem, em 1947, quando fez sua primeira apresentação pública. Anos mais tarde, decidiu seguir carreira na música e assinou um contrato com Speciality Records, em 1955. Em setembro do mesmo ano, ele lançou o famoso “Tutti Frutti” que vendeu mais de um milhão de cópias e alcançou o primeiro lugar nas paradas em diversos lugares. Seu primeiro álbum, o "Here 's Little Richard” foi lançado em 1957.

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Todo o sucesso de “Tutti Frutti” fez com a canção fosse regravada por grandes artistas, como Elvis Presley e Queen, que lançaram a versão no álbum Live at Wembley. O cantor Elton John chegou a fazer algumas regravações das músicas de Little Richard. Outros hits da carreira de Richard foram “Lucille” e "Slippin' and Slidin". 

Ao todo, Little Richard chegou a gravar mais de dez álbuns e foi incluído no Rock & Roll Hall Of Fame em 1986 e também recebeu um Lifetime Achievement do Grammy. Ele faleceu em 2020, vítima de um câncer.

Por Emanuelly Lisboa

De acordo com informações do jornalista José Norberto Flesch, a banda de rock Red Hot Chilli Peppers virá ao Brasil em novembro de 2023 com shows solo. Eles foram um dos nomes mais cotados na lista dos 100 artistas musicais mais desejados no país em 2021.
Será a primeira vez que o grupo retorna ao país com a formação original desde 2019, incluindo o guitarrista John Frusciante. Este ano, o grupo lançou dois discos, “Return of the Dream Canteen” em outubro e “ Unlimited Love” em abril.

Em março, a banda ganhou uma estrela na famosa Calçada da Fama em Hollywood. Além disso, no ano que vem o Red Hot fará uma turnê que passará pelos Estados Unidos, México, Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Japão e os Países Baixos.

Flesch é conhecido por divulgar artistas que farão shows no Brasil antes de serem confirmados. Em agosto, ele falou sobre a possibilidade do Paramore no Lollapalooza 2023. No mês seguinte, a banda anunciou a passagem da turnê solo por São Paulo e Rio de Janeiro. 

No dia 29 de novembro de 2001, o mundo perdia o ex-guitarrista dos Beatles, George Harrison, vítima de um câncer. O legado do ex-membro do quarteto de Liverpool tanto na sua carreira solo quanto no quarteto de Liverpool é lembrado até hoje. Confira cinco canções históricas da carreira solo de Harrison.

1- My Sweet Lord: O primeiro grande hit de George após o fim dos Beatles, a música está no álbum “All things must pass”. Em 1971, o guitarrista foi acusado de plágio pela banda Chiffons na música "He 's so fine” e Harrison acabou perdendo o processo. Mesmo com a acusação, a música ganhou um clipe em 2021, com as participações do ex-baterista dos Beatles, Ringo Starr, o ator Mark Hamill, além da ex-esposa de George, Olivia Harrison.

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2-  I’d Have You Anytime: Escrita em 1968, por Bob Dylan e George Harrison, a canção também está no primeiro álbum de Harrison. Na época em que foi escrita, muitas músicas de George eram recusadas pelos os membros dos Beatles e Dylan passava por bloqueio criativo. 

3-  I Got My Mind Set on You: Originalmente gravada por James Ray, a música é um cover muito conhecido na voz de Harrison. Gravada em 1987, ela está no álbum “Cloud Nine'' e é a única música de George a conquistar o número 1 na Billboard, sem ser escrita por ele. No Reino Unido, a música passou quatro semanas no segundo lugar das mais tocadas. 

4- All Those Years Ago: Canção gravada em homenagem a John Lennon, que foi assassinado em dezembro de 1981, a música foi escrita para Ringo Starr cantar, mas acabou sendo gravada por Harrison. Além de Harrison, a música tem Paul e Linda McCartney nos vocais e o próprio Ringo na bateria. 

5-  Give Me Love: Presente em seu quarto álbum, foi a segunda música de George a alcançar o número 1 e a desbancar na época o single “My Love”, do grupo Wings, que tinha Paul McCartney. A música é a quinta mais ouvida no Spotify do George, com mais de 45 milhões de streams.

Por Emanuelly Lisboa

Um homem agrediu uma mulher e ameaçou outras pessoas em um show da banda de rock Garotos Podres, na terça-feira (15), na cidade de Pederneiras, interior de São Paulo. O caso aconteceu durante o festival de música República Rock 2022. Nas redes sociais, a banda divulgou imagens das agressões que, supostamente, teriam ocorrido após críticas ao presidente Jair Bolsonaro, tanto no palco, como na plateia. 

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“Logo no início do show, durante uma das músicas, uma mulher, incomodada com o fato de termos criticado o atual presidente, atirou uma lata de cerveja no palco que quase atingiu o nosso guitarrista”, disse a banda.

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Os Garotos Podres ainda acusou a Polícia Militar de omissão e disse que a Defesa Civil da cidade cortou a energia do palco para encerrar o show.

Músico, ator, compositor e instrumentista, David Bowie (1947-2016) ficou conhecido eternamente como o “camaleão do rock”, uma das figuras artísticas com maior diversidade de visuais. Seus figurinos, maquiagens e opções estéticas marcaram uma grande legião de fãs.

Bowie era tido como um grande aventureiro e experimentador, sempre inovando e arriscando projetos musicais singulares. Segundo o diretor de cinema James Cameron, o cantor era “musicalmente, criativa e artisticamente, um gênio”. Na figura do Starman, instigava seu público com histórias de abduções e referências alienígenas.

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Na matéria de hoje, conheça algumas curiosidades sobre a vida e obra do cantor, confira:

1 - Aos 17 anos de idade, Bowie fundou a “Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra Cabelos Compridos Masculinos”. Entre as reivindicações do grupo, homens de cabelos compridos deveriam ser chamados por “queridos” e receber ofertas para que suas bolsas fossem carregadas.

2 - Muitas celebridades como os Beatles, o ator Roger Moore, entre outros, foram condecorados e homenageados com medalhas pela família real britânica. Bowie recusou o título de “Comandante da Ordem do Império Britânico” em 2000, bem como sua nomeação a cavaleiro, em 2003. “Realmente não sei para que serve, não é para isso que trabalhei a vida inteira.”

3 - Bowie sempre foi um visionário, já nos anos 1990, no novo território da Internet, o cantor disponibilizou três versões de sua música “Telling Lies” para download em seu site oficial. A música foi baixada 300 mil vezes, fato curiosíssimo dada a (ainda) pequena proporção da Internet como ferramenta de comunicação à época.

As músicas e personalidade de David Bowie continuam a inspirar milhares de fãs ao redor do mundo, seja por sua irreverência, confiança, autenticidade ou coragem.

Priscilla Novaes Leone, mais conhecida como Pitty, está completando 45 anos nesta sexta-feira (07). A cantora, compositora, produtora, escritora, empresária e multi-instrumentista brasileira nasceu no dia 07 de outubro de 1977, na cidade de Salvador.

Pitty iniciou sua carreira em 1997 como baterista em uma banda de punk rock chamada “Shes” e já no ano de 1998 virou vocalista da banda de punk hardcore Inkoma. No ano de 2003, a cantora lançou “Admirável Chip Novo”, seu primeiro álbum de estúdio solo que vendeu 370 mil cópias e contava com músicas como “Teto de Vidro” e "Equalize''.

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Com o seu sucesso, no ano de 2005, Pitty lançou “Anacrônico”, que vendeu 180 mil cópias, além de emplacar “Na Sua Estante”, que se tornou a música mais tocada de toda sua carreira. Pitty marcou época e retomou o espaço de cantoras de rock na cena nacional.

O “Chiaroscuro”, terceiro álbum de estúdio da cantora, foi lançado em 2009 e teve o single “Me Adora” como o carro chefe do disco. Em 2011, Pitty lançou junto a seu guitarrista Martin Mendonça, o duo de folk music Agridoce, no qual lançaram o single de muito sucesso “Dançando”.

Neste ano, Pitty realizou uma parceria com Nando Reis, no espetáculo As Suas, As Minhas e As Nossas, que começou com uma parceria experimental no festival João Rock, em junho de 2022. Atualmente, a dupla roda o Brasil para mostrar novas versões dos arranjos de seus principais sucessos.

 

Nesta semana, a banda de rock The Killers anunciou um novo show no Brasil. O grupo se apresenta no dia 14 de novembro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.A venda geral começa a partir do dia 30 de setembro, às 10h. Clientes BRB (Banco de Brasília) possuem direito à pré-venda exclusiva no dia 28 de setembro. Ambos no site  https://www.eventim.com.br/ ou às 11h no Brasília Shopping. O preço dos ingressos vai de R$120 a R$ 880.O show contará com a abertura de três convidados: Capital Inicial, Raimundos e Jovem Dionísio. Além disso, a banda também é uma das atrações principais do Festival GPWeek em São Paulo, que ocorre em 12 de novembro.Serviço - The Killers em Brasília 

14 de novembro de 2022Local: Arena BRB Mané GarrinchaEndereço: SRPN Arena BRB Mané Garrincha - Asa Norte, Brasília - DF, 70070-701Horário: 19hAbertura dos Portões:17hClassificação Etária: 14 anos. De 5 anos a 13 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Não será permitida a entrada de crianças menores de 5 anos no evento.PISTA VIPMEIA-ENTRADA: R$440 | INTEIRA: R$880PISTAMEIA-ENTRADA: R$280 | INTEIRA: R$560CADEIRA INFERIORMEIA-ENTRADA: R$320,00 | INTEIRA: R$640,00CADEIRA SUPERIORMEIA-ENTRADA - R$120,00 | INTEIRA - R$240,00Ingressos: https://www.eventim.com.br/artist/metropoles-music/PONTO DE VENDALoja Eventim - Brasília ShoppingSCN QD 05 Bloco A Subsolo 2 - Loja Q054 - Brasília ShoppingHorário de funcionamento: Segunda a sábado das 10h às 22h; domingos e feriados das 13h às 19h

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Hoje (20) é comemorado o Dia do Baterista. A data é uma homenagem a todos os músicos que, com o talento, habilidade e carisma, são responsáveis por tocar o instrumento presente em diversos estilos musicais. Ao longo da história, milhares de artistas deixaram sua marca na música e um legado que permanece intacto nas gerações seguintes. Confira alguns deles: 

Ringo Starr (The Beatles) - Conhecido mundialmente pelo seu nome artístico Ringo Starr, Richard Starkey nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 1940. Apesar de nunca ter sido um baterista exibicionista, já era considerado o melhor de Liverpool quando, em 1962, foi convidado a fazer parte da banda The Beatles. Ícone do rock, o músico, compositor e ator britânico influenciou muitos artistas com seu estilo, além de ter sido o primeiro a utilizar técnicas de bateria como afinação da bateria e dispositivos de abafamento em anéis tonais. 

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Keith Moon (The Who) - Nascido em 1946 na Inglaterra, Keith John Moon (1946-1978) tornou-se mundialmente famoso pela sua personalidade excêntrica e pela sua forma dramática de tocar bateria. Conhecido como “Moon the Loon”, entrou para a banda The Who em 1964, onde permaneceu até 1978, quando faleceu. Um dos personagens mais icônicos do rock, até hoje, seu legado continua rendendo prêmios e reconhecimento. Nesse livro, Tony Fletcher entrevistou mais de 120 amigos, familiares, colegas de banda, empresários e pessoas que fizeram parte da vida de Moon, com o objetivo de traçar um retrato pessoal do artista.

 John Bonham (Led Zeppelin) - Nascido em 1948 em Redditch, na Inglaterra, John Henry Bonham (1948-1980) aprendeu a tocar bateria sozinho, aos cinco anos de idade. Apesar de nunca ter tido aulas formais, logo no início da vida adulta começou a tocar em bandas locais. No final da década de 60, foi convidado a se juntar à banda Led Zeppelin, onde tornou-se mundialmente admirado pela sua velocidade, sons característicos, pé direito trepidante e intensidade na hora de tocar bateria. Mesmo após sua morte, o artista continua sendo considerado uma enorme referência e um dos bateristas mais importantes e influentes da história.  

Ginger Baker (Cream) - Peter Edward Baker (1939-2019), mais conhecido como Ginger Baker, nasceu em 1939 em Londres. No início dos anos 60, apresentava-se em bandas de jazz, até que em 1966, tornou-se baterista da banda Cream. Baker foi um dos primeiros bateristas a apresentar longos solos improvisados, e seu estilo de som chamou atenção pelo uso de instrumentos como tímpanos, nunca antes utilizados no rock. Com o fim da banda em 1968, montou outros grupos, fez sucesso como artista solo e saiu em turnê para tocar com músicos de jazz, música clássica e rock.  

Neil Peart (Rush) - Nascido no Canadá em 1952, Neil Ellwood Peart (1952-2020) começou a praticar bateria aos 14 anos de idade. Em 1974, tornou-se baterista e principal letrista da banda de rock progressivo Rush. Inicialmente, seu estilo de tocar foi inspirado no hard rock, até que mais tarde, absorveu também influências de músicos do jazz e do swing. Ao longo de sua carreira, Neil ficou conhecido pelas performances ágeis e enérgicas e por apresentar solos fascinantes. Além de músico, Peart também foi um escritor de sucesso, reunindo em suas obras, relatos de suas viagens, bastidores de uma turnê de rock e crônicas existenciais.  

 

De acordo com informações do jornalista, José Norberto Flesch, a banda de rock Paramore vai ser a atração principal do Lollapalooza 2023 em São Paulo, que ocorre nos dias 24, 25 e 26 de março do próximo ano. O line-up oficial do evento ainda não foi divulgado. 

Em julho, o grupo, que estava em pausa desde 2018, anunciou uma nova turnê que passará pelos Estados Unidos e México. Caso eles retornem ao Brasil, será a primeira apresentação do Paramore no país depois de oito anos.

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No início de 2022, a banda revelou para a Rolling Stone que estavam no estúdio, trabalhando em seu próximo álbum desde “After Laugh” (2017).

Outro nome cotado para o festival é a cantora americana Billie Eilish, a qual inclusive convidou a vocalista do Paramore, Hayley Williams para se apresentar com ela no palco do Coachella 2022, em abril deste ano nos EUA.

Flesch é conhecido por divulgar artistas que farão shows no Brasil antes de serem confirmados. Baseado numa pesquisa feita com seguidores e fãs de música no final de 2021, ele possui uma lista dos 100 artistas musicais mais desejados no país; e quando há possibilidade deles fazerem um show, ele divulga em suas redes sociais.

Há 60 anos, em 1962, um grupo de jovens ingleses apaixonados pelo blues e pelo rock and roll fazia sua primeira apresentação em público, no Marquee Jazz Club, em Londres. O nome do grupo: The Rolling Stones. A banda nasceu do encontro de Keith Richard e Michael Jagger na primavera de 1960 em Richmond. No ano seguinte, se juntaram à banda Richard Taylor e Brian Jones.

A história e o estilo dos Rolling Stones tornaram-os uma das lendas da música pop e do rock. Há mais de cinco décadas, o mundo conhece seus grandes sucessos, hits e turnês. O grupo chegou a concorrer com os Beatles.

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No verão de 62, Mick Jagger, Keith Richards, Lewis Brian, Hopkin Jones, Mick Avory e Dick Taylor fizeram sua primeira aparição em cena em Londres sob o nome de The Rolling Stones. Porém, o grupo só se tornaria conhecido quando, em 1963, Bill Wyman tomou o lugar de Taylor no baixo e Charlie Watts tornou-se baterista do grupo.

As principais inspirações do grupo eram os blues de Muddy Waters ou de Eddy Cochran, usando estas influências para criar as bases do novo rock ’n’ roll. Para definir uma diferença dos Beatles, com sua aparência de bons-moços, os Stones criaram para si a imagem do “outcast”, dos “badboys”.

Após um primeiro disco 45 rotações escrito por Chuck Berry, intitulado Come on, o grupo lança o álbum The Rolling Stones em 1964. A partir de 1965, a canção "Satisfaction" tornou-se um grande sucesso. A carreira da banda toma ímpeto e os álbuns se encadeiam ano após ano. Em 1966 sai o álbum Aftermath, inteiramente composto pelo duo Jagger-Richards, e no qual figura a célebre "Paint it Black". No ano seguinte é o álbum Between the Buttons com "Let's Spend the Night Together" e "Ruby Tuesday".

Por Matheus Maio

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