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O Sepultura vai parar. O anúncio que pegou vários fãs de surpresa foi feito nesta sexta-feira (8). Para fechar os 40 anos de banda, uma turnê mundial de 1 ano e meio foi a maneira que os integrantes escolheram para "matar" o grupo.

"Será uma celebração do passado e do presente pela última vez. Após 4 décadas repletas de altos e baixos, tendo visitado 80 países e inúmeras culturas diferentes, tivemos a oportunidade de nos tornarmos o mensageiro do Brasil para o mundo e espalharmos nossas cores e ritmos pelo mundo. Com o nosso mais recente álbum de estúdio ‘Quadra’, um destaque da nossa carreira, acrescentamos um capítulo inesquecível seguido da experiência “SepulQuarta” que nos ajudou a superar juntos os momentos difíceis da pandemia. Uniremos nossas forças para uma última e forte despedida. E todos vocês podem fazer parte disso", inicia o texto postado nas redes sociais da banda.

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Na turnê de despedida, o Sepultura vai gravar 40 faixas ao vivo em 40 cidades diferentes e promete lançar uma "enorme compilação dos nossos melhores e mais energéticos momentos no palco".

"Estamos felizes e muito gratos por tudo o que pudemos testemunhar nas últimas quatro décadas. Lançamos ótimos discos e fizemos shows inesquecíveis, cultivamos amizades, conhecemos nossos ídolos, contribuímos para colocar o metal brasileiro no mapa mundial e, por isso, sentimos que podemos sair do cenário musical com a sensação de dever cumprido", diz ainda o comunicado.

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A banda de rock Sepultura esteve em Fortaleza, no último dia 8, participando do Metal Weekend, festival em que tocou junto com os grupos Corja e Conte. Nesta segunda-feira, mais de uma semana depois da apresentação, um vídeo do show viralizou nas redes sociais, porém sem relação com a música.

Nas imagens, um homem aparece sendo agredido por várias pessoas. Um áudio que descreve a cena diz que ele teria feito saudações nazistas no momento do show: “Esse cara estava fazendo gesto nazista, falando 'Heil Hitler', dizendo que uma banda que tem um vocalista negro não pode ser banda (se referindo ao cantor Derrick Green, frontman do Sepultura)”.

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Segundo a gravação, após um primeiro tumulto, o homem estava sendo colocado para fora do show por um segurança, quando tentou agredir uma pessoa. Depois disso, ele foi atingido por uma garrafa de vidro no rosto e a confusão começou. Confira o vídeo:

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Ícone do Heavy Metal mundial, Max Cavalera também é um entusiasta da música brasileira. O fundador do Sepultura e líder do Soulfly, entre outras bandas, mesmo morando fora do país há anos, não esquece seus conterrâneos. Em entrevista ao canal de YouTube Tomar Uma, o músico relembrou sua relação com Chico Science e Nação Zumbi.

"Acho o material do Chico Science, até hoje, fenomenal. O Da Lama ao Caos e o Afrociberdelia são clássicos gigantes da música mundial. Tenho amigos americanos que adoram, mostrei pra eles, não sabiam nada de música brasileiras, e agora são fãs pelo resto da vida. Foi uma honra ir ao Recife, tocar com a Nação Zumbi e fazer uma homenagem a ele", disse. 

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Nação Zumbi fez tanto a cabeça de Max, que quando ele deixou o Sepultura e criou o Soulfly, chamou alguns dos membros para gravar seu primeiro disco. "Lucio tocou guitarra e Gilmar Bola 8 e Jorge du Peixe, tambores. A magia do primeiro álbum do Soulfly foi diferente. Lucio Maia é o Jimmy Hendrix brasileiro. Toca muito, muito criativo. Até hoje acho impressionante a gravação que ele fez naquele disco", elogia.

"Tu pode me ajudar a colocar o corpo no caixão?", foi indagado o arquiteto Frederico Mendonça diante do saco preto que acomodava a sua tia Maria dos Prazeres, no necrotério do Hospital Tricentenário de Olinda.

Vítima da Covid-19 no último dia 21, a idosa de 67 anos ficou apenas seis dias internada antes de ser enterrada pelo próprio sobrinho em um município vizinho. Frente ao iminente colapso da rede funerária de Pernambuco, a falta de vagas no cemitério de Guadalupe fez com que ela aguardasse dois dias até ser sepultada.

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Com o enterro transferido para o Cemitério Paroquial do Barro, na Zona Oeste do Recife, a cerca de 17 km de distância de onde morava, no Bairro Novo, por falta de vagas, Maria dos Prazeres foi colocada no caixão por Frederico, que não teve outra opção a não ser ajudar o único profissional enviado pela funerária à unidade de saúde.

Já no cemitério do Recife, assimilou os reflexos do alto índice de ocupação no sistema quando precisou esperar quase uma hora até que os coveiros estivessem disponíveis. Após um percurso insalubre entre lápides e o último adeus de outras famílias, finalmente o carrinho que carregava sua tia parou, no entanto, todos os sepulcros estavam preenchidos ali.

Foto: Arquivo pessoal

Um buraco começou a ser cavado no estreito entre duas sepulturas. Foi quando Frederico percebeu que a tia seria posta em uma cova rasa, em um caminho para transeuntes, como o trajeto que percorreu. Dos quatro coveiros que o acompanhavam até a descida do caixão à cova, de repente se viu amparado por apenas um. Os demais se ocuparam em atender a alta demanda de óbitos diários da Covid-19.

A pá velha e apenas duas mãos não davam conta, e Frederico se prontificou a ajudar o coveiro que, segundo ele, tem só seis meses de profissão. Nem o sol forte das 11h, nem o medo de ser infectado pelo novo coronavírus, ou até mesmo outras doenças, apagavam as orações da cabeça do arquiteto que, reforçava os votos em memória da tia enquanto despejava areia sobre seu local de repouso.

Do dia 15 de março, quando a tia foi internada, até a data do enterro, no dia 23, Frederico foi confrontado pela trágica realidade da Covid-19 em Pernambuco, que já tirou a vida de 12.623 pessoas até o dia 8 de abril de 2021.

Fora a fragilidade do sistema funerário, a condição desordenada recai sobre o resultado dos testes, que no caso de Dona Maria dos Prazeres, só foi confirmado pela Prefeitura de Olinda nessa segunda (5), 15 dias após sua morte.

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O resultado positivo do teste RT-PCR analisado pelo Lacen-PE foi liberado pelo laboratório no dia 26, cinco dias após o falecimento. Entretanto, Frederico questiona a demora para ser informado pela Secretaria Municipal de Saúde, que só o comunicou na tarde desta segunda (5).

Procurada para uma posição sobre a falta de vagas em seus dois cemitérios - de Guadalupe e Águas Compridas - e a situação imposta à população que não consegue enterrar seus familiares no município, a Prefeitura de Olinda reafirmou que os cemitérios possuem vagas e estão abertos para as vítimas da pandemia.

Em nota, a gestão aponta que "vem trabalhando na ampliação dos espaços para sepultamento das vítimas das Covid-19" e, sem apresentar o quantitativo, diz chegou a abrir novas vagas em Águas Compridas com a desapropriação de um terreno vizinho.

Sobre Guadalupe, a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana (SEMU) explica que não pôde adotar o mesmo procedimento pois o cemitério fica alocado no Sítio Histórico, o que impede a ampliação dos limites da estrutura.

"A SEMU acrescenta que está tentando contratar junto à iniciativa privada sepulturas para absorver a demanda decorrente da Covid-19", acrescenta o comunicado, que garante "todos os esforços necessários para que os olindenses sejam assistidos de forma digna".

Funerários expõem a falta de vagas

O presidente da Associação Pernambucana de Dirigentes Funerários (APEDIF) indica que não houve oficialização sobre o fechamento dos cemitérios. Entretanto, questiona as supostas vagas indicadas pela Prefeitura.

"Realmente eles estão com dificuldade de ofertar espaço. A última vez que a gente precisou para um morador de Olinda, na semana passada, eles só iriam ter vaga para terça-feira dessa semana", ressalta Herton Viana.

"É difícil porque não tem como ficar nos hospitais e as funerárias não tem como manusear esse corpo, nem tampouco guardar nas instalações da gente. Automaticamente tá ficando nos hospitais, causando acúmulo e, pode vir a acontecer, de ter que ficar lá porque a família não tem para onde levar”, descreve o representante dos dirigentes funerários, que acrescenta, “se você precisar para hoje ou amanhã eles não têm vaga. É sempre uma programação dias para frente".

Prefeituras negam risco de colapso funerário

Diante da alta nacional de casos de Covid-19, a reportagem do LeiaJá questionou as prefeituras de algumas das cidades de Pernambuco que registraram o maior número de casos da doença a respeito da possibilidade de ocorrer um colapso funerário nos próximos meses. As gestões de Olinda, Recife, Petrolina e Caruaru garantem que seus sistemas estão sob controle e preparados para atender ao aumento da demanda. Algumas delas pontuaram que, passado um ano de pandemia, continuam ampliando a capacidade dos cemitérios.

De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), os dois cemitérios públicos da capital pernambucana preparados para receber as vítimas da Covid-19 - Parque das Flores e Santo Amaro- possuem plena capacidade para atender à demanda e funcionam dentro do previsto para o cenário de pandemia. “No total, a Emlurb providenciou a abertura e/ ou construção de 5.671 covas e gavetas para receber este tipo de sepultamentos e, deste montante, há ainda 25% de covas/ gavetas sem uso (1.421 vagas) nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores”, pontua a instituição, em nota oficial.

Em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana (SEMU) informou que desapropriou um terreno vizinho para ampliar o Cemitério de Águas Compridas, onde também foram abertas novas covas. “Com relação ao Cemitério de Guadalupe o mesmo procedimento não pode ser adotado uma vez que o local se encontra dentro do Sítio Histórico, o que impede a ampliação dos limites da estrutura física. A SEMU acrescenta que está tentando contratar junto à iniciativa privada sepulturas para absorver a demanda decorrente da Covid-19”, coloca a SEMU. A informação oficial é a de que não há fila de espera para sepultamentos.

A Prefeitura de Petrolina, no sertão do estado, também firmou contrato, desde o início da pandemia, para que os sepultamentos de vítimas do novo coronavírus fossem feitos em um cemitério particular, com funcionamento 24 horas. A administração da cidade frisa que, em caso de óbitos ocorridos durante o dia, os corpos podem ser recebidos em qualquer cemitério público da cidade, caso seja da vontade da família.

Segundo a administração petrolinense, todos os coveiros da cidade já foram vacinados contra a Covid-19. “O município conta com o efetivo de 9 sepultadores municipais, a cidade está com processo seletivo de outras 10 vagas, para preenchimento do quadro normativo. Sobre o questionamento da quantidade de sepulturas, no cemitério particular, no qual existe contrato, há mais de 60 vagas. Já nos municipais, mais de 400. Petrolina segue todas as orientações do Comitê de Crise Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus”, explica o posicionamento oficial.

Já a Secretaria de Serviços Públicos de Caruaru, no agreste pernambucano, não abriu novas covas em decorrência da crise sanitária. O órgão se resumiu a dizer que “tem trabalhado para garantir todos os serviços funerários no município, cumprindo todos os protocolos sanitários estabelecidos. Dessa forma, diante de todo trabalho realizado até o momento, todos os serviços seguem funcionando sem intercorrências”.

O Sepultura já tem data para voltar a tocar no Recife. A banda de Heavy Metal se apresenta em 21 de dezembro no Baile Perfumado, no festival Verão do Caos. Krisiun e Nervochaos também estão no line up no evento.

Os ingressos custam de R$ 75 a R$ 100 e estão à venda através do site Sympla. Quem preferir comprar nos pontos físicos, as entradas pode sem adquiridas nas lojas Blakcout Discos, Disco de Ouro e Vinil alternativo, todas no centro do Recife.  

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A banda brasileira de heavy metal Sepultura foi impedida de se apresentar no Líbano neste domingo (28) após ter sido acusada de "adoração ao demônio". Em turnê internacional, a banda seguiu para Dubai, onde se apresenta na próxima quinta-feira (02), e esclareceu o ocorrido em uma nota. "Gostaríamos de manifestar ao nosso público de Beirute a nossa profunda insatisfação pela situação a que fomos submetidos pelo escritório de segurança do Líbano, que culminou com o cancelamento do nosso show que aconteceria ontem no The Palace – Hamra", diz o comunicado.

O motivo alegado pelas autoridades libanesas para negar a entrada dos integrantes da banda no país seria "insultar os cristãos, serem adoradores do diabo, terem realizado um show em Israel e terem gravado um vídeo em apoio a esse país".  

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Em 2016 algo parecido ocorreu. O Egito impediu um dos shows da banda na capital, Cairo, alegando que a banda não tinha a documentação necessária mas os meios de comunicação locais classificaram os participantes como "adoradores de satã".

Por Junior Oliveira

Antes de embarcar para turnê por países da Europa e Ásia, o Sepultura faz uma parada em São Paulo para uma apresentação gratuita e ao ar livre no Sesc Parque Dom Pedro II, neste sábado, às 18h.

A banda brasileira de heavy metal celebra 35 anos de existência e 30 anos de carreira internacional presenteando os fãs com o show que destaca o último álbum "Machine Messiah" (201) e que também conta, cronologicamente, a história do quarteto formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Eloy Casagrande (bateria) e Paulo Jr. (baixo).

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O LeiaJá SP conversou com o músico e compositor Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura há 32 anos. Confira:

LeiaJá SP: Andreas, são 35 anos do Sepultura, muitos shows, viagens e histórias. O sucesso ainda surpreende a banda?

Andreas Kisser: Banda velha tem disso (risos), comemorações e celebrações, o que é muito bom. Estamos numa fase muito ativa, fazendo material novo para 2020. O 'Machine Messiah' foi um disco bem aceito pelos fãs e pela crítica, um disco que abriu portas para o Sepultura. Então acho que não medimos as coisas por sucesso ou por fracassos (risos). Uma carreira de 35 anos tem de tudo, momentos bons, momentos ruins, e são nesses momentos de dificuldade que a gente aprende realmente. Por isso é que estamos no melhor momento da banda, com uma formação muito unida, com uma legião de fãs pelo mundo inteiro e que nos mantém motivados. Então acho que o grande sucesso mesmo é estar vivendo o presente, curtindo o que a gente faz, que é o mais importante de tudo. Não somos escravos de um personagem, não somos escravos de uma situação, de uma época. A gente cria um Sepultura novo todos os dias.

LJSP: Fale um pouco sobre a diversidade cultural encontrada pela banda durante essa trajetória de sucesso.

AK: Temos o privilégio de viajar o mundo. Semana que vem estaremos na Rússia, depois Ucrânia, Mongólia, Cazaquistão, Quirguistão. Viajaremos ao Líbano, Turquia, aos Emirados Árabes. Então isso é sensacional, deixa a gente com muita motivação, com ideias novas, conhecer gente, outras bandas e o Sepultura é isso, o espírito do Sepultura é esse. Viajar e conhecer situações diferentes nos inspiram a fazer sempre algo novo. O heavy metal é um planeta, uma tribo, uma nação, independente da religião, da política. Viajamos para quase 80 países nesses 35 anos, fomos desde países muçulmanos, católicos, protestante, que vivem ditaduras, democracias. A gente já tocou em todo tipo de situação.

LJSP: O heavy metal é uma herança passada de pai para filho?

AK: Nos nossos shows, vemos pai trazendo o filho, o tio trazendo o sobrinho. Nesse circuito de apresentações do Sesc, onde o ingresso é barato, o show é no horário, vemos muitas famílias aparecendo para ver o Sepultura, gente de todas as idades, do vovô até o netinho que está nos assistindo pela primeira vez, comprando a sua primeira camiseta. E isso no heavy metal é muito comum, pois vemos esse momento acontecer pelo mundo inteiro em shows como o do Iron Maiden, do Black Sabbath. O heavy metal é uma coisa que não depende de mídia, de clipe, do que está tocando na rádio. O fã do heavy metal gosta de comprar o produto oficial, quer a camiseta, quer o disco, não é uma galera que gosta de comprar produto pirata. É um público muito fiel que vai ao show para curtir, não vai para arrumar briga, nem ficar azarando a mulher do outro, não é balada. Com todo o respeito aos outros estilos de música, mas não é balada. A galera vai para gritar 'seis, seis, seis' como o Bruce Dickinson (risos), é o que o cara mais curte e realmente entra nesse mundo de fantasia do heavy metal, que é um dos estilos mais populares do mundo. Vemos esse estilo em todo lugar, e não só o Sepultura, obviamente, mas todas as bandas que fazem turnês mundiais. Não é uma coisa da moda, é muito bem enraizada e um lance familiar, aquela coisa que você confia, que seu pai passa para você: 'não use drogas, use camisinha e escute heavy metal' (risos), são as coisas boas que a gente tenta passar para os filhos.

LJSP: Durante sua história, o Sepultura acompanhou a disseminação da internet pelo mundo e o último álbum, 'Machine Messiah', faz algumas críticas ao chamado 'emburrecimento digital'. Para o trabalho e o segmento musical, a tecnologia ajuda ou atrapalha?”

AK: O Sepultura não é contra a tecnologia, a tecnologia está aqui para ajudar. No nosso segmento, para coisas de estúdio, ajudou demais no processo de gravação, apesar de fazermos uma gravação meio híbrida, pois ainda gravamos a bateria no rolo de fita, como antigamente, e, depois, fazemos o resto pelo computador pois a edição é muito mais rápida. A gente tenta usar o melhor dos dois mundos para não ficar assim tão refém da tecnologia. Acho que o que falta é uma disciplina do ser humano, de ter tempo de usar o celular, colocar ele de lado um pouco, conversar olho no olho com a família, com amigos, no restaurante. Hoje tem aplicativo para tudo. Você não precisa nem sair de casa, você não precisa pensar, você não precisa se mexer, não precisa fazer nada, e muita gente acha que isso é bom, que esse é o caminho. Mas corremos o risco de não saber fazer nada sozinho, nada além do que apertar um botão do aplicativo para pedir as coisas. A gente não pode ser tão preguiçoso. Preguiça de pensar, preguiça de ver se é fake news ou não, de pesquisar. As pessoas aceitam tudo, algo como 'só porque vem da internet é verdade'. Então é um emburrecimento mesmo, uma coisa de deixar o cérebro meio em ponto morto e aceitar tudo o que vem da internet só porque vem da internet. A gente pode usar a tecnologia de uma forma mais interessante sem perder essa capacidade de pensar e de questionar as coisas.

LJSP: A apresentação deste sábado tem tudo para ser histórica. Qual é a expectativa do Sepultura para o show no Sesc Parque Dom Pedro II?

AK: É a primeira vez que vamos tocar nesse Sesc. Tocar nesse circuito de São Paulo é maravilhoso. Nos sentimos muito confortáveis, pois é tudo muito bem organizado, bem feito, e já fizemos alguns shows históricos na capital paulista, como o da Praça Charles Miller na década de 90, e recentemente no Vale do Anhangabaú. O Sesc Parque Dom Pedro II é um lugar icônico da cidade e vai ser uma bela maneira da gente fazer essa despedida antes de ir para a turnê em abril, pois vamos ficar um mês fora. O show deste sábado é uma celebração dos 35 anos da banda e vamos apresentar um setlist cronológico. Começamos no 'Morbid Vision' de 1985 e, depois, vamos apresentando uma faixa de cada disco, além de colocar mais faixas do 'Machine Messiah' no meio, mostrando esse último disco. Vamos apresentar neste sábado o mesmo show que faremos na turnê que começa na Rússia e segue para outros países.

LJSP: O Sepultura também será atração do Rock In Rio 2019 e a promessa é de apresentar novidades do próximo disco. Alguma possibilidade do público que irá ao SESC neste sábado ouvir um som inédito?

AK: Ainda não, é muito cedo. Em 4 de outubro, no show do Rock In Rio, o plano é lançar a capa do disco, o nome e tocar uma faixa nova. Estamos trabalhando em estúdio, compondo, fazendo a pré-produção, as 'demos". Estamos trabalhando com 10 faixas agora, devemos compor mais umas 4 ou 5 para depois escolher as que vão fazer parte do disco e, em agosto, vamos para a Suécia gravar o álbum que deve sair em fevereiro de 2020.

Serviço:

Sepultura

Sábado (30), às 18h

Sesc Parque Dom Pedro II - Rua São Vito, s/nº, Brás, São Paulo

Entrada gratuita. Não é necessário retirar ingressos previamente.

 

Depois que os Beatles começaram a unir imagem à música, pelos idos dos anos 1960, a maneira de consumir som se modificou de forma irreversível. A partir de então, bandas e artistas passaram a investir cada vez mais em seus videoclipes como forma de agregar valor ao seu trabalho. As animações, certamente, não poderiam ficar fora dessa e músicos de todos os segmentos já recorreram aos desenhos animados para ilustrar suas músicas. Nesta lista, separamos algumas das ‘pérolas’ que imortalizaram canções e, até mesmo, alçaram bandas ao sucesso. Confira.

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Pearl Jam - Do the evolution

A música e o clipe narram diferentes etapas da evolução do mundo, incluindo parte ruim como guerras e tragédias promovidas pela humanidade. O vídeo foi dirigido por Kevin Altieri, responsável por Batman: A série animada, dos anos 1990, e por Todd McFarlane, o criador de Spawn. Foram necessários quatro meses para terminar o trabalho e uma equipe de mais de 100 artistas.

Nação Zumbi - Bossa Nostra

Foi misturando animação com imagens reais da própria banda que a Nação Zumbi ilustrou a música Bossa Nostra, de seu sétimo álbum, o Fome de Tudo. O vídeo foi dirigido por Ricardo Carelli, da Dínamo Filmes, e Magrão. Antes disso, em 2005, os pernambucanos já haviam se aventurado no mundo da animação com os clipes de A Ilha; e Hoje, Amanhã e Depois.

Jack Johnson - Upside Down

Também misturando animação com filme, Jack Johnson traz o simpático macaquinho George, do desenho George o Curioso, para o vídeo da música Upside Down. Juntos, eles fazem um passeio pelo fundo do mar e por uma floresta, encontrando vários outros seres animados.

Gram - Você pode ir na janela

A banda paulistana Gram teve uma carreira breve, de apenas cinco anos, mas, deixou sua marca na história do rock nacional com o clipe de Você pode ir na Janela. A animação, lançada no início dos anos 2000, contava a história de um gatinho apaixonado que não se deu muito bem no amor.

Red Hot Chilli Peppers - Californication

O vídeo traz os integrantes do Red Hot em formato de game com gráficos em 3d. Segundo a revista Cifras, este clipe está entre os 20 vídeos de rock mais assistidos do YouTube, com mais de 500 milhões de visualizações.

Pitty - Na sua estante

Dirigido por Sérgio Guilherme Filho e Thalita Galvani, o clipe traz a melancólica história de um homem de lata, a la O Mágico de Oz, que faz de tudo para conquistar uma humana pela qual é apaixonado mas sem sucesso.

Linkin Park - Breaking the habit

Em uma entrevista, Chester Bennington comentou que Breaking the habit era uma de suas músicas preferidas do Linkin Park. Para o clipe, a banda apostou em uma animação do tipo anime com a supervisão de Kazuto Nakazawa, o diretor da sequência animada do filme Kill Bill Vol. 1.

O Rappa - Instinto coletivo

A música do quarto disco da banda O Rappa ganhou um clipe com o personagem da capa do álbum animado. A letra da canção também aparece na animação enquanto o protagonista faz movimentos de capoeira.

Sepultura – Ratamahatta

Ratamahatta pode ser considerada um clássico do metal brasileiro. Gravada para  álbum Roots (igualmente clássico), a música traz participações de Carlinhos Brown, Mike Patton (Faith No More) e Jonathan Davis (Korn). Em uma entrevista ao UOL, Carlinhos Brown tentou explicar que a canção se trata de um rato de Manhattan que tenta se conectar a todos, mas o bichinho não aparece na animação que virou clipe da música.

Silverchair - Luv your life

A banda Silverchair foi a voz de uma geração. A representante australiana do grunge também se jogou na animação no clipe da música Luv your life. No YouTube, os fãs do grupo classificam a música como um "clássico" e relembram de tê-lo gravado em fitas de VHS. Nostalgia pura.

Bonsucesso Samba Clube - Pensei se Há

A banda pernambucana Bonsucesso Samba Clube transformou em desenho animado as pontes e prédios do Recife. O casario colorido de Olinda e os blocos carnavalescos que animam a cidade também compõem o vídeo. Os belos cenários são percorridos por um garoto que acaba se deparando com a violência urbana.

Korn - Freak on a Leash

Quando foi lançado, no final dos anos 1990, o vídeo de Freak on a Leash ficou popularmente conhecido como 'o clipe da bala'. A animação fez a alegria de muitos fãs nos programas da antiga MTV.

Ludov - Princesa

Outra música que acabou ficando bastante famosa por causa do seu clipe foi Princesa, da banda Ludov. A simpática comissária de bordo, que aparece na animação, dando conta de uma rotina exaustiva de forma bem particular deu uma graça toda especial à canção.  

Black Sabbath - Get a grip

Get a Grip, do disco Forbidden, de 1995, traz personagens diversos, bastante coloridos, que interagem quase que perfeitamente com a melodia da música. O ponto alto é uma caveira que, em dado momento, se empolga com o solo de Tony Iommi e improvisa uma guitarra imaginária com sua foice.

Britney Spears - Break the ice

A princesinha do pop, Britney Spears, ganha traços de anime no clipe de Break the ice. A música marca o seu retorno aos palcos depois de muitos problemas com reabilitação de drogas e um famoso 'surto', em 2007.

Dire Straits – Money For Nothing

Por último, mas não menos importante, o clássico do Dire Straits, Money for nothing, com seu igualmente clipe animado. O vídeo, de 1985, alterna imagens da banda com a animação computadorizada da época. A ideia deu certo e o clipe ganhou o prêmio de melhor do ano no MTV Music Awards, em 1986.  

Max e Iggor Cavalera vão promover um encontro musical para exaltar dois dos maiores álbuns do metal nacional lançados nas últimas décadas, Beneath the remains e Arise. Os fãs pernambucanos vão poder testemunhar um desses momentos no show do Recife, programado para o dia 28 de outubro, no Clube Internacional. 

Os fundadores do Sepultura se reencontram nesse show comemorativo e, com eles, sobe ao palco o guitarrista do Cavalera Conspiracy, Marc Rizzo. O setlist exclusivo contará com músicas dos dois álbuns que ficaram marcados como pérolas do metal brasileiro. 

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A turnê que relembra os tempos áureos do Sepultura começa por Belo Horizonte, cidade em que a banda começou dua trajetória, e, até novembro, deve passar por outras capitais brasileiras e cidades do mundo. 

Serviço

Max e Iggor Cavalera

28 de outubro | 19h

Clube Internacional (Rua Benfica, 505 - Madalena)

R$ 100 a R$ 200

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O documentário Sepultura Endurance, que já estreou nos EUA e tem data prevista de lançamento no Brasil para junho, não vai contar com as músicas Roots e Attitude, por conta do veto dos irmãos Max e Iggor Cavalera, que detêm 50% dos direitos sobre a composição. De acordo com Andreas Kisser, remanescente da formação mais conhecida do Sepultura ao lado de Paulo Júnior, a notícia não é nenhuma surpresa, já que o diretor do longa, Otavio Juliano, não conseguiu chegar a um consenso com os irmãos durante a produção.

“Eles declinaram em participar do filme. O Otavio Juliano fez várias tentativas e nada”, disse Andreas em uma entrevista ao site Virgula. "Sabe, eu respeito isso, é direito deles não querer fazer parte. Mas, vetar? O projeto deles sobrevive por causa do Sepultura (...), acho lamentável", completou o guitarrista. Apesar das negativas, o diretor espera conseguir na Justiça a permissão para utilizar os conteúdos vetados no futuro.

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O filme foi lançado no dia 21 de maio em Los Angeles e mostra a trajetória do grupo mineiro desde 1984, quando os irmãos Cavalera decidiram montar uma banda de heavy metal. Uma década depois, todas as experimentações e misturas deram origem ao disco Roots, lançado em 1996, com composições que têm ritmos e instrumentos genuinamente brasileiros, como berimbau. Após a saída de Max, no auge da fama do grupo, e Iggor, logo em seguida, a banda reveza bateristas e conta com os vocais do americano Derrick Green.

Um vídeo está circulando todo o mundo por mostrar um ícone do esporte enfrentando o luto pela perda de um grande amigo. Há duas semanas, o ex-atleta britânico do salto em altura, Germaine Mason, faleceu em um acidente automobilístico diante dos olhos de seu amigo, Usain Bolt.

Nas imagens gravadas e compartilhadas nas redes sociais, o velocista aparece em Portland, Jamaica, cavando a sepulta para o companheiro que será enterrado no dia 21 desse mês. A cena já foi visualizada por milhões de pessoas, causando muita comoção.

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Mason e Bolt eram amigos desde 2002 e o jamaicano já havia expressado seus sentimentos em uma publicação pelas redes sociais, na qual mostra uma fotografia do britânico e uma figura representando orações. Segundo o jornal inglês The Sun, Germaine estava pilotando sua moto em Kingston e, ao tentar desviar de um carro, perdeu o controle. Usain estava acompanhando de carro e foi a primeira pessoa a chegar perto do saltador, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, 2008.

Bolt postou homenagem ao amigo falecido no dia 20 de abril (Reprodução/Instagram)

Com o enterro do britânico marcado para o dia 21 de maio, Usain Bolt esteve ajudando a cavar a sepultura do amigo. Confira o vídeo divulgado em vários noticiários em todo o planeta neste domingo (14):

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Nesta segunda (13) é celebrado o Dia Mundial do Rock. A data foi escolhida em homenagem a um grande festival de música realizado em 1985, o Live Aid. o Evento reuniu 'monstros' do rock como Paul McCartney, Mick Jagger, as bandas Led Zeppelin, Black Sabbath, Queen, Judas Priest e David Bowie, entre outros. Para comemorar este dia, o aplicativo Deezer (plataforma de áudio) elencou as 13 bandas e rock brasileiras mais ouvidas no exterior. 

O estudo foi realizado com base no número de execuções feitos pelos usuários do aplicativo fora do Brasil no período de 1º de janeiro a 11 de junho de 2015. A grande campeã foi a banda de metal Sepultura, seguida pelo Charlie Brown Jr. e o Skank. Confira o ranking completo dos representantes do rock´n´roll brasileiro que mais agradam aos estrangeiros. 

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1 - Sepultura

2 - Charlie Brown Jr.

3 - Skank

4 - Os Paralamas do Sucesso

5 - Rita Lee

6 - Legião Urbana

7 - Cazuza

8 - Capital Inicial

9 - Kid Abelha

10 - NX Zero

11 - Raimundos

12 - CPM22

13 - Pitty

A banda de metal Sepultura lançou um videoclipe com uma versão mais ‘pesada’ de Da Lama ao Caos, clássico de Chico Science e Nação Zumbi, de 1994. O grupo brasileiro, cujo último trabalho é o disco Kairos (2011), está prestes a lançar um novo álbum ainda este ano.

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Além da música de Chico Science, Sepultura vai regravar Zombie Ritual, da banda Death. No videoclipe com a música Da Lama ao Caos, Andreas Kisser faz os vocais e o vocalista Derrick toca percussão.

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A trilha sonora do Classificação Livre dessa semana é o rock, que embalou o público que foi ao Palladium, em Caruaru, para conferir o Agreste in Rock. No primeiro dia de festival, se apresentaram nomes como a banda pernambucana Rhudia, as paulistas Casa das Máquinas e Doctor Sin, além do cantor Lobão. Os artistas também conversaram com a equipe do programa sobre as expectativas para o encontro com o público.

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Ratos de Porão e Sepultura foram as grandes atrações da última noite de apresentações, que também contou com a presença de Kriver (PE), Psych Acid (Caruaru – PE), Sertão Sangrento (Caicó – RN) e Warcursed (Campina Grande – PB).

Ainda no programa dessa semana, você também vai ficar por dentro dos eventos para o final de semana. É só se ligar na nossa agenda cultural.

O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

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CARUARU (PE) - Para a segunda e última noite do Agreste in Rock, que aconteceu no Palladium, em Caruaru, neste sábado (31), foram anunciadas oito atrações de peso do rock brasileiro. Mesmo com o cancelamento das bandas Suprema e Devotos, o público não saiu decepcionado do evento, vibrando e cantando com as canções dedicadas ao punk rock, hardcore e metal. 

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A noite começou com a a apresentação da banca local, Psych Acid, seguida pelo o horror punk/hard core, do Sertão Sangrento, e o trash metal da Warcused que mostrou o show “Escape From Nightmare”, do seu primeiro disco lançado em 2012.



A quarta atração da noite ficou por conta do “Torrential”, da banda recifence Kriver. Representantes da nova safra do heavy metal, o grupo apresentou o show do disco lançado este ano. Em seguida era a vez das bandas que foram canceladas. Segundo a assessoria de imprensa do evento, após a montagem o palco, um problema técnico no equipamento da banda Suprema impediu a apresentação. A banda optou por não se apresentar com equipamento cedido pelo evento. Já a banda Devotos, não compareceu.



Contra-tempos à parte, por volta de meia noite subiu ao palco a banda Ratos do Porão e a casa de shows se transformou em uma imensa roda punk com mais de mil pessoas vibrando ansiosas. Com mais de 30 anos de estrada, o quarteto - liderado por João Gordo -, fez um show repleto de clássicos como “Beber até morrer”, “Amazônia nunca mais” e “Máquina militar” que levantou um coro de uma só vez.



A atração mais esperada da noite tinha clima de nostalgia para o público e também para a banda. Sepultura voltou à cidade onde o guitarrista Andreas kisser tocou pela primeira vez com a  banda, após 26 anos. “Voltar à cidade onde toquei com o Sepultura, pela primeira vez, é como se eu tivesse revivendo a minha própria história”, disse Kisser.



No público, muitos que fizeram parte da história da banda como Pierre Souto Maior, que compareceu ao show em 1987, voltou para assistir a banda de camarote. “Independente de onde está, a emoção é a mesma, aliás, é até maior porque com o passar do tempo me tornei ainda mais fã da banda”, disse.

Já o deputado federal Wolney Queiroz, responsável pela vinda da banda em 87, não perdeu a oportunidade de rever o show de Sepultura. “Eu tinha apenas 14 anos e era muito fã da banda e resolvi me arriscar como produtor de evento”, conta o deputado com orgulho.



No meio do público de cerca de duas mil pessoas, estava dona Elizabete Tavares, de 58 anos. Fã da banda, ela conta que já é o terceiro show de Sepultura que ela acompanha. “Sempre que eles vêm pro April pro Rock ou algum evento por perto eu dou um jeito de ir. Quando era mais jovem ia com os amigos, hoje em dia, eu levo minha filha que também se tornou fã”, conta. “Aprendi a gostar de heavy metal e hardcore com minha mãe e até me tornei cantora”, disse a soprano Thayse Luk.



A banda fez mais um show inesquecível na Capital do Agreste com clássicos como “Refuse Resist”, Troops",  "Attitude", “Slave New World" e ainda tocou “Polícia” dos Titãs e fez uma breve inserção de samba. O grupo está preparando o 13° álbum que será lançado ainda em outubro. Uma das novidades será um cover da música da 'Lama ao Caos', de Chico Science e Nação Zumbi, o que deve deixar muito fã pernambucano ainda mais emocionado.







Beyoncé se prepara para lançar um novo disco e nem anunciou ainda as datas de sua turnê, mas já tem separada a noite do dia 13 de setembro para a próxima edição do Rock in Rio. A informação foi confirmada pela organização do evento durante a performance da cantora no show do intervalo do Super Bowl.

A escolha não foi por acaso: a diva ganhou uma votação feita para que o público decidisse quais nomes poderiam aparecer no line up do festival. Ela desbancou nomes como Christina Aguilera – que também entra em tour ainda este ano – e Kelly Clarkson. O show se chama The Mrs. Carter Show: World Tour e Beyoncé deve iniciar a turnê na Europa em meados de abril.

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A esposa de Jay-Z foi vista por milhões de pessoas na noite deste domingo (3), que foi marcada por uma apresentação morna e bem aquém do anunciado. Destaque para a reunião da Destinys Child – banda formada por ela e suas amigas Kelly Rowland e Michelle Williams – que se apresentaram juntas depois de quase oito anos afastadas dos palcos.

O Rock in Rio acontece de 13 a 22 de setembro e já tem confirmado nomes como Metallica, Alice in Chains, Sepultura, Iron Maiden, Slayer, Ben Harper, Muse e John Mayer.

Sepultura é uma das bandas de rock mais famosas ao redor do mundo. O som pesado faz a cabeça de muita gente balançar ao som dos gulturais de Derek Green, vocalista do grupo, que agora investe em uma nova vertente musical: o pop eletrônico.

O novo projeto do cantor se chama Maximum Hedrum e é formado por ele, Sam Spiegel - do N.A.S.A. - e pelo produtor alemão Harold Faltermeyer. Confira o clipe da música Keep in Touch - primeiro single do projeto - abaixo. A canção vem em um estilo bem diferente do que Derek costuma cantar, com uma pegada de pop oitentista e muito dançante.

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Em 2012, a Sepultura comemora seu 25º aniversário. Para não deixar a data passar em branco, o cineasta Otavio Juliano mergulhou na história de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos no Brasil e vai transformar a trajetória do grupo em documentário.

Entrevistas com amigos, fãs e ex-integrantes são parte do material utilizado no filme, que mostra ainda arquivos guardados pela banda. A ideia é remontar o percurso da banda, que conseguiu sobreviver ao tempo e se manter na ativa com o mesmo ritmo de quando se popularizou mundialmente, nos anos 1990.

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Ainda não foram divulgadas informações como título e data de estreia, mas o projeto deve ser finalizado em 2013.



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