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Ozzy Osbourne, vocalista da banda Black Sabbath, já está respirando sem o auxílio de aparelhos. O cantor, que tem 70 anos, foi internado na semana passada devido a complicações causadas por uma bronquite. A esposa do artista, Sharon Osbourne, afirmou que ele já deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está bem.

Sharon e seus dois filhos, Kelly e Jack, se revezaram para cuidar de Ozzy durante o período em que ele ficou na UTI. "Eu gostaria de agradecer imensamente a cada um que enviou vibrações positivas", declarou a esposa do músico britânico.

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Recentemente, Ozzy tem passado por diversos problemas de saúde. Em outubro de 2018, o músico cancelou quatro shows que faria nos Estados Unidos depois de cortar um dedo da mão direita e contrair uma infecção, que precisou de cirurgia para ser tratada.  

 

Ozzy Osbourne, conhecido por ser vocalista da icônica banda de heavy metal Black Sabbath, adiou alguns shows de sua turnê pela Europa por conta de uma infecção respiratória. A informação se deu por meio de sua conta no Instagram, que divulgou um comunicado oficial na noite na última terça-feira, dia 29.

Pelo que parece, o cantor de 70 anos de idade já vinha tendo alguns problemas de saúde e, agora, a família e os médicos temem que a infecção evolua para algo mais sério, como uma pneumonia.

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Ozzy foi forçado a adiar toda a parte britânica e europeia de sua turnê No More Tours 2 por ordens médicas. Isso segue o anúncio de ontem de que Osbourne estava adiando as primeiras quatro datas da turnê por causa da gripe. Depois de ver seu médico novamente, ele foi diagnosticado com uma grave infecção respiratória, que o médico acha que poderia evoluir para uma pneumonia por conta do esgotamento físico das apresentações ao vivo e por conta da extensa agenda de viagens por toda a Europa em condições rigorosas de inverno, diz o comunicado.

Além disso, uma declaração do próprio Ozzy foi compartilhada junto ao comunicado.

Estou completamente devastado por ter que adiar a parte européia da minha turnê. Parece que desde outubro tudo que eu toco vira merda. Primeiro a infecção por estafilococos no meu polegar e agora derrubado por uma gripe e bronquite. Eu quero pedir desculpas a todos os meus fãs que têm sido tão leais ao longo dos anos, minha banda, minha equipe e ao [grupo de rock] Judas Priest por não decepcionar vocês. No entanto, prometo que a turnê com o Judas Priest será concluída. Está sendo remarcada agora para começar em setembro. Mais uma vez, peço desculpas a todos. Deus abençoe. Amo todos vocês. Ozzy.

 

Depois que os Beatles começaram a unir imagem à música, pelos idos dos anos 1960, a maneira de consumir som se modificou de forma irreversível. A partir de então, bandas e artistas passaram a investir cada vez mais em seus videoclipes como forma de agregar valor ao seu trabalho. As animações, certamente, não poderiam ficar fora dessa e músicos de todos os segmentos já recorreram aos desenhos animados para ilustrar suas músicas. Nesta lista, separamos algumas das ‘pérolas’ que imortalizaram canções e, até mesmo, alçaram bandas ao sucesso. Confira.

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Pearl Jam - Do the evolution

A música e o clipe narram diferentes etapas da evolução do mundo, incluindo parte ruim como guerras e tragédias promovidas pela humanidade. O vídeo foi dirigido por Kevin Altieri, responsável por Batman: A série animada, dos anos 1990, e por Todd McFarlane, o criador de Spawn. Foram necessários quatro meses para terminar o trabalho e uma equipe de mais de 100 artistas.

Nação Zumbi - Bossa Nostra

Foi misturando animação com imagens reais da própria banda que a Nação Zumbi ilustrou a música Bossa Nostra, de seu sétimo álbum, o Fome de Tudo. O vídeo foi dirigido por Ricardo Carelli, da Dínamo Filmes, e Magrão. Antes disso, em 2005, os pernambucanos já haviam se aventurado no mundo da animação com os clipes de A Ilha; e Hoje, Amanhã e Depois.

Jack Johnson - Upside Down

Também misturando animação com filme, Jack Johnson traz o simpático macaquinho George, do desenho George o Curioso, para o vídeo da música Upside Down. Juntos, eles fazem um passeio pelo fundo do mar e por uma floresta, encontrando vários outros seres animados.

Gram - Você pode ir na janela

A banda paulistana Gram teve uma carreira breve, de apenas cinco anos, mas, deixou sua marca na história do rock nacional com o clipe de Você pode ir na Janela. A animação, lançada no início dos anos 2000, contava a história de um gatinho apaixonado que não se deu muito bem no amor.

Red Hot Chilli Peppers - Californication

O vídeo traz os integrantes do Red Hot em formato de game com gráficos em 3d. Segundo a revista Cifras, este clipe está entre os 20 vídeos de rock mais assistidos do YouTube, com mais de 500 milhões de visualizações.

Pitty - Na sua estante

Dirigido por Sérgio Guilherme Filho e Thalita Galvani, o clipe traz a melancólica história de um homem de lata, a la O Mágico de Oz, que faz de tudo para conquistar uma humana pela qual é apaixonado mas sem sucesso.

Linkin Park - Breaking the habit

Em uma entrevista, Chester Bennington comentou que Breaking the habit era uma de suas músicas preferidas do Linkin Park. Para o clipe, a banda apostou em uma animação do tipo anime com a supervisão de Kazuto Nakazawa, o diretor da sequência animada do filme Kill Bill Vol. 1.

O Rappa - Instinto coletivo

A música do quarto disco da banda O Rappa ganhou um clipe com o personagem da capa do álbum animado. A letra da canção também aparece na animação enquanto o protagonista faz movimentos de capoeira.

Sepultura – Ratamahatta

Ratamahatta pode ser considerada um clássico do metal brasileiro. Gravada para  álbum Roots (igualmente clássico), a música traz participações de Carlinhos Brown, Mike Patton (Faith No More) e Jonathan Davis (Korn). Em uma entrevista ao UOL, Carlinhos Brown tentou explicar que a canção se trata de um rato de Manhattan que tenta se conectar a todos, mas o bichinho não aparece na animação que virou clipe da música.

Silverchair - Luv your life

A banda Silverchair foi a voz de uma geração. A representante australiana do grunge também se jogou na animação no clipe da música Luv your life. No YouTube, os fãs do grupo classificam a música como um "clássico" e relembram de tê-lo gravado em fitas de VHS. Nostalgia pura.

Bonsucesso Samba Clube - Pensei se Há

A banda pernambucana Bonsucesso Samba Clube transformou em desenho animado as pontes e prédios do Recife. O casario colorido de Olinda e os blocos carnavalescos que animam a cidade também compõem o vídeo. Os belos cenários são percorridos por um garoto que acaba se deparando com a violência urbana.

Korn - Freak on a Leash

Quando foi lançado, no final dos anos 1990, o vídeo de Freak on a Leash ficou popularmente conhecido como 'o clipe da bala'. A animação fez a alegria de muitos fãs nos programas da antiga MTV.

Ludov - Princesa

Outra música que acabou ficando bastante famosa por causa do seu clipe foi Princesa, da banda Ludov. A simpática comissária de bordo, que aparece na animação, dando conta de uma rotina exaustiva de forma bem particular deu uma graça toda especial à canção.  

Black Sabbath - Get a grip

Get a Grip, do disco Forbidden, de 1995, traz personagens diversos, bastante coloridos, que interagem quase que perfeitamente com a melodia da música. O ponto alto é uma caveira que, em dado momento, se empolga com o solo de Tony Iommi e improvisa uma guitarra imaginária com sua foice.

Britney Spears - Break the ice

A princesinha do pop, Britney Spears, ganha traços de anime no clipe de Break the ice. A música marca o seu retorno aos palcos depois de muitos problemas com reabilitação de drogas e um famoso 'surto', em 2007.

Dire Straits – Money For Nothing

Por último, mas não menos importante, o clássico do Dire Straits, Money for nothing, com seu igualmente clipe animado. O vídeo, de 1985, alterna imagens da banda com a animação computadorizada da época. A ideia deu certo e o clipe ganhou o prêmio de melhor do ano no MTV Music Awards, em 1986.  

Demônios, mortes, satanismo e muito sangue. Gritos guturais capazes de arrancar arrepios e, claro, aquela cara de mau. Muitos roqueiros fizeram e fazem sucesso explorando temas e aparências macabras. Fantasias, maquiagem e efeitos cênicos ão usados para criar o ambiente maléfico e violento necessário para este tipo de música.

Death metal, grind, gore, black metal e outros subtipos do mais pesado tipo de rock são terreno fértil para bandas que exploram o lado mais obscuro da humanidade. Nesta sexta-feira 13, que calhou de cair exatamente no Dia do Rock, nada melhor que mergulhar na música de algumas das mais macabras bandas que já foram criadas, começando por aquela encabeçada por ninguém menos que o 'Príncipe das Trevas', Ozzy Osbourne. Confira a lista (aos mais sensíveis, é recomendado cuidado, algumas imagens podem ser fortes):

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Black Sabbath - Black Sabbath

 

Slayer - Raining Blood

 

Cannibal Corpse - Kill or become


 

Exhumed - Night work

 

Cradle of Filth - From the Cradle Of Enslave


 

Behemoth - Blow Your Trumpets Gabriel


 

Mayhem - Watchers


 

Brujeria - Plata O Plomo

 

Marduk - Frontschwein

 

Deicide - To hell with god

 

Belphegor - Baphomet

 

Possessed- Pentagram

 

Gorgoroth - Carving a Giant


Nesta quinta-feira (19) o republicano Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos. A cerimônia de posse do novo líder, como de costume, será marcada por participações especiais e apresentações musicais, dentre estas a da banda de rock alternativo 3 Doors Down. Perfis de Trump em tablóides norte-americanos como o Washington Post já apontaram-no como fã de bandas de rock e metal. Nesta semana foi a vez do guitarrista e fundador do grupo “Black Sabbath”, Tony Iommi, confirmar que o bilionário já marcou presença em shows da banda e até tentou conhecer os músicos.

O guitarrista revelou ao “Birmingham Mail” que a primeira vez que o republicano foi a uma apresentação do grupo ocorreu há alguns anos, mas que recentemente ele foi a um show acompanhado da filha e tentou encontrá-los no backstage. “Ele veio ao backstage com sua filha, mas não pudemos ficar para conversar, pois tínhamos que sair correndo para pegar o avião. Foi uma coisa tipo 'oi e até logo'”, afirmou Iommi.

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Perguntado se sua posição sobre Trump era semelhante a de outros metaleiros como Bruce Dickinson, que pediu um voto de confiança no novo presidente para os fãs, o cofundador do Black Sabbath não quis responder. Além de Dickinson, nomes como Kid Rock, Ted Nugent, Nikki Sixx e de integrantes do Avenged Sevenfold e Trivium estão dentre os que realizaram comentários favoráveis ao novo presidente. Mas, da cena do rock, só o 3 Doors Down topou participar do cerimônia que, a partir de amanhã, ficará marcada na história da maior potência mundial.

Vale lembrar que, em 2009, Bruce Springsteen, U2 e Bon Jovi foram as atrações “de peso” da posse do presidente Barack Obama. A cantora colombiana Shakira também participou do evento. 

Os pioneiros do heavy-metal Black Sabbath anunciaram nesta terça-feira uma série de novos shows ao estenderem a turnê de 2016, que a banda insiste em que será a última.

A banda de Ozzy Osbourne, que havia agendado sua última apresentação para abril na Nova Zelândia, irá se apresentar pela Europa e América do Norte durante o verão local.

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O último show está agora agendado para ocorrer no dia 21 de setembro em Phoenix, Arizona (EUA). A turnê "The End" começa em 20 de janeiro em Omaha, Nebraska.

Apesar de a banda ter nascido em Birmingham, Inglaterra, apenas um show está agendado para a Grã-Bretanha, no festival de heavy metal Download, na região de Midlands.

As novas datas incluem shows em Jones Beach, popular destino de verão em Nova York, e o anfiteatro Hollywood Bowl em Los Angeles.

A banda anunciou que os novos shows são uma resposta à enorme demanda e insistiu que a turnê marcará o fim definitivo da banda.

O Black Sabbath, com suas guitarras trovejantes e o interesse em temas ocultos e obscuros, ajudou a criar o heavy-metal, no começo dos anos 1970.

Enquanto Osbourne, de 66 anos, seguiu o rumo de uma bem sucedida carreira solo, o guitarrista Tony Iommi tem, nos últimos anos, enfrentado o câncer, o que dificultou as negociações anteriores sobre uma reunião da banda.

"The End" vai reunir Osbourne, Iommi e o baixista Geezer Butler, que foi o primeiro compositor da banda, porém o baterista Bill Ward ficará de fora, alimentando os rumores de que ele não teria uma boa relação com Ozzy.

É mais ou menos como aquelas peladas de final de ano entre os Amigos do Neymar e os Amigos do Messi. No sábado, 22, no Espaço das Américas, a partir das 20 horas, o show Metal All Stars reúne em jams inesperadas alguns dos maiores nomes do rock pesado: Zakk Wylde (Black Label Society, Ozzy), Geoff Tate (Queensryche), Joey Belladonna (Anthrax), Conrad "Cronos" Lant (Venom), David Ellefson (Megadeth), Chuck Billy (Testament), Vinny Appice (Dio, Black Sabbath), Gus G. (Ozzy Osbourne), Blasko (Ozzy, Rob Zombie), Max Cavalera (Cavalera Conspiracy) e Kobra Paige (Kobra And The Lotus).

A turnê Metal All Stars, iniciada no ano passado, tem prevista passagem por mais de 20 países. Esta noite de sexta-feira, 21, estaria no Teatro Al Aire Libre, em La Paz, Bolívia. Eles tocariam também em Santiago do Chile, mas a turnê foi postergada para o ano que vem. Em São Paulo, até a quinta-feira, 20, a venda de ingressos não estava lá essas coisas - talvez pelo fato de o show ter sido anunciado muito em cima da hora.

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A excursão Metal All Stars foi idealizada pelo produtor texano Gabe Reed, que já tem em seu cartel a realização de turnês de grupos como Kiss, Mötley Crüe, Guns N’ Roses, entre outros. "Como um fã de metal, esse é o show que eu sempre quis ver, mais de duas horas de metal lendário", disse Reed. "Vamos chutar alguns dos maiores traseiros!", anunciou o guitarrista Zakk Wylde, do Black Label Society (e que foi sideman e parceiro de Ozzy Osbourne em canções como No More Tears, Mama I’m Coming Home (que também tem a autoria de Lemmy, do Motorhead) e Perry Mason).

O guitarrista da banda de Ozzy Osbourne, Gus G., que se juntou à trupe na Europa recentemente, disse que o show permite "possibilidades infindáveis, você nunca sabe quem estará tocando com quem e quais canções você vai cantar, essa é a beleza do negócio".

Curioso que Gus G. (codinome do grego Kostas Karamitroudis) ocupou justamente o lugar de Wylde na banda de Ozzy, após a demissão de Zakk por excessos com bebidas, segundo Ozzy. De acordo com o guitarrista grego, nunca há rivalidade ou competição, e a quantidade de bandas das quais os músicos são oriundos permite imaginar a quantidade de clássicos do metal que o fã poderá ouvir. "E eles não estarão sendo tocados por uma banda cover, mas pelos caras que na verdade compuseram ou tocaram aquelas canções originalmente."

"Nós temos uma banda fixa lá o tempo todo. Mas é mais uma coisa orgânica e, se Zakk Wylde quiser permanecer lá e tocar com Max Cavalera, é uma prerrogativa dele e nós faremos isso acontecer. Se houver química e os caras quiserem ficar juntos e tocar, então o set list pode ser mudado um pouquinho", disse o produtor Gabe Reed.

Reed já tinha realizado em 2012 a turnê Rock’n’Roll All Stars, que envolvia 15 músicos e viajava em avião próprio durante a turnê. Incluía gente como Gene Simmons, do Kiss, e integrantes de Guns N’ Roses e Def Leppard, entre outros. Aquela turnê foi marcada por uma polêmica no Brasil: uma apresentação em Natal (RN), que estava sendo anunciada com o ator Charlie Sheen como mestre de cerimônias, foi cancelada de última hora.

"Aquela foi uma turnê muito complicada. Tivemos de lidar com um monte de egos e personalidades envolvidas. E tivemos alguns problemas com os promotores da América do Sul. O que eu tentei fazer com os Metal All Stars foi aprender todas as lições daquela fase e tentar colocar em marcha uma operação mais suave", disse Reed. Segundo o produtor, os músicos da atual excursão têm muito respeito uns com os outros e conhecem as habilidades e o legado de cada uma das bandas envolvidas. "É tipo um circo itinerante com ‘caos controlado’", afirma.

O line up da turnê muda conforme a agenda dos convidados, embora haja um núcleo principal. Metal All Stars já escalou gente como Phil Anselmo (Pantera), Aaron Rossi (Ministry) e Bones Elias (Rock of Ages), entre outros. Em São Paulo, a banda convidada é a Korzus, e os grupos Capadocia e Project46 completam o line up como representantes do underground nacional e da nova geração do metal brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A banda britânica Black Sabbath, pioneira do heavy metal há quase 45 anos, voltará ao estúdio para gravar um novo álbum que pode ser o último de sua história - anunciou o vocalista do grupo, Ozzy Osbourne.

Em entrevista à revista "Metal Hammer", divulgada nesta segunda-feira, Osbourne disse que o grupo quer voltar a gravar depois da "grande experiência" que teve com "13", seu álbum de retorno à estrada.

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Ozzy, 65 anos, o "avô" do heavy metal, contou que disse à sua mulher e gerente Sharon Osbourne que não queria voltar a fazer trabalho solo - a menos que o Black Sabbath se juntasse para gravar outro álbum.

"Eu disse a ela: 'Sharon, não tenho mais malditos 21 anos. Se vamos fazer isso, quero fazer antes de chegar aos 70! O tempo não está do nosso lado'", afirmou.

"Aí, ela foi, deu um telefonema, voltou e me disse: 'sim, a companhia fonográfica quer outro álbum'", completou a lenda do heavy metal.

Osbourne esclareceu que o Black Sabbath ainda não tem novas músicas, mas que pretende voltar ao estúdio no início de 2015 para seu 20° álbum de estúdio.

Ozzy Osbourne disse que os integrantes do grupo ainda não decidiram se vão gravar na Grã-Bretanha, ou na cidade "adotada" pelo cantor, Los Angeles.

Tony Iommi, o guitarrista do Black Sabbath e força propulsora por trás da música do grupo, declarou em uma mensagem recente em sua página na Internet que esteve "no estúdio escrevendo e ouvindo algumas das minhas ideias anteriores para as canções".

Osbourne reconheceu que a saúde de Iommi pode afetar o próximo álbum. Recentemente, o guitarrista fez tratamento contra o câncer.

"É evidente que uma grande parte disso vai depender da saúde do Tony", disse Osbourne.

O disco de estreia do Black Sabbath é de 1970.

Quando Ozzy Osbourne inicia o show em Porto Alegre, com "War Pigs", e o grande coro se aperta na beirada do palco para berrar junto os versos, é como se o público soubesse que está diante do último grande show de rock.

Quantos são capazes, na atualidade, de, apenas com uma guitarra e um baixo de pulsões extraordinárias, ocupar vales inteiros, convocar exércitos, espalhar uma mensagem ultrassônica de rebelião? No caso do Black Sabbath, não se trata de mitomania ou fanatismo: é reverência, reconhecimento, sentimento de gratidão. Considerados os inventores do heavy metal (na forma como o conhecemos, e também nas subformas, como doom metal, stoner e sludge metal), deram forma a um gênero, e também solidificaram seu aparato cênico - os crescendos ameaçadores, os ataques inesperados, a disposição de enfrentamento, a contraposição ao espírito de pacificação hippie. E isso foi há 45 anos, em plena era do Flower Power.

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É essa trupe que desembarca nesta sexta-feira, 11, no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, para cerca de 55 mil sortudos. Os portões abrem às 13h e os ingressos estão esgotados há muito tempo. Ozzy é o mestre de cerimônias da indução selvagem de Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo), músicos que são, para o rock, o equivalente de Hieronymus Bosch para a pintura.

Mesmo alquebrado, Ozzy (que chegou a ser expulso do grupo em 1979 por excessos de toda ordem) compreende hoje que sua função é mágica: trata-se de preencher aqueles grandes espaços, emprestar seu grito metálico à excelência do som do Sabbath como se fosse um anfitrião das trevas. E ele faz isso com orgulho, batendo no peito, exaurindo as forças. Ao baterista convidado, Tommy Clufetos, chegam a ceder um solo de quase 8 minutos durante o show (entre "Rat Salad" e "Iron Man"), mas definitivamente não é dele o lugar. Está ali com bravura, representando Bill Ward (que está em litígio com o grupo), mas ficou faltando o tambor bárbaro, o tremor, a convocação.

"Você consegue ouvir o desespero e o perigo das ruas proletárias de Birmingham vindos de cada groove", disse, sobre o Black Sabbath, o guitarrista Tom Morello, do Rage Against the Machine, um cara que sabe muito sobre rebeldia e inconformismo. Sabbath, sanguinário Sabbath. Ao longo de 45 anos de atividade, 23 músicos estiveram em sua formação cervical, mas nenhuma supera essa que está trazendo seu derradeiro circo do rock ao Brasil nessa jornada. À sua música de martelo de demolição, eles juntam, no palco, um aparato visual quase mínimo: não há grandes telões laterais, só um central e, nele, são exibidas cenas de ousadia histórica - freiras queimam seus hábitos e se beijam durante a execução de "Under the Sun", e Al Pacino, em "Scarface", barbariza enquanto atores são consumidos em montanhas de pó.

Ao longo da noite, os riffs de Tony Iommi são arrastados e precisos, quase nunca se postam à frente do palco para reivindicar protagonismo. Mas, quando ele faz isso, é uma aula, uma exibição de excelência - sem ele, segundo Eddie Van Halen e James Hetfield, não teria existido o heavy metal. Iommi está em forma, nem parece que quase foi abatido por um linfoma no ano passado (sua cura foi completa). Curioso personagem do rock (enquete entre críticos da revista "Rolling Stone" colocou-o entre os 25 maiores guitarristas da história), cuja revelação, ele mesmo conta, se deu por conta do descobrimento da música de um jazzista, Django Reinhardt.

Iommi e Butler postam-se ao lado de Ozzy como escudeiros, mas são a alma do negócio. Antes mesmo de cantar "Into the Void", Ozzy molha os cabelos numa bacia ou coisa parecida ali no fundo do palco, para que se fixem e não atrapalhem sua visão. Tira a capa de Exú, joga ao chão, e corre com o cabelinho balançando ao vento de um lado a outro do palco, fazendo caretas, jogando beijinhos, anunciando didaticamente cada canção antes de cantá-la. Ozzy hoje já desenvolveu um coté paternal, está todo o tempo preocupado em ver se a coisa anda bem lá embaixo, se os fãs não estão se triturando por coisas tolas e se estão de fato se divertindo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SETLIST

War Pigs

Into the Void

Under the Sun/Every Day Comes and Goes

Snowblind

Age of Reason

Black Sabbath

Behind the Wall of Sleep

N.I.B.

End of the Beginning

Fairies Wear Boots

Rat Salad

Iron Man

God is Dead?

Dirty Women

Children of the Grave

Paranoid

Sabbath Bloody Sabbath

Zeitgeist

BLACK SABBATH

Campo de Marte (Av. Santos Dumont, 2.241). Sexta, às 21h15 (abertura, 19h45, com Megadeth). Ingressos esgotados.

Todos os 70 mil ingressos para o show do Black Sabbath em São Paulo, dia 11 de outubro, no Campo de Marte, estão esgotados. Agora, só há ingressos disponíveis em Porto Alegre (Pista - Lote 3 e Pista Premium), para o show do dia 9 de outubro, e no Rio de Janeiro (Pista), no dia 13. A venda dos ingressos restantes acontece nas bilheterias oficiais (Citibank Hall, no Rio de Janeiro, e Multisom, em Porto Alegre), pela internet (www.ticketsforfun.com.br), e pelo telefone 4003-5588. O grupo vem ao Brasil pela turnê Reunion, de seu mais recente álbum, 13.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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