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A primeira edição do Ensaio da Nação, um encontro de gigantes da música e cultura brasileira, promete marcar a história do Recife, que este ano homenageia dois ícones da cultura pernambucana no carnaval 2024: Chico Science, figura central do Manguebeat nos anos 1990, e Lia de Itamaracá, símbolo da ciranda no Brasil. É que no próximo sábado, dia 3 de fevereiro, a Nação Zumbi, uma das bandas mais revolucionárias da música brasileira, vai comandar uma grande festa com a participação de diversos artistas no Terminal Marítimo, no bairro do Recife, a partir das 21h, abrindo alas para o carnaval pernambucano.

O Ensaio da Nação vai contar com as participações da Rainha da Ciranda Lia de Itamaracá, uma das homenageadas do Carnaval 2024, a artista multifacetada Jéssica Caitano e Maciel Salú, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares. "Tocar com a Nação Zumbi é um sonho antigo. Banda que admiro e tenho muito respeito. Agora chegou a vez de, de certa forma, dar continuidade ao encontro que aconteceu anos atrás, entre Chico Science e meu pai, o Mestre Salustiano.", diz Maciel Salú.

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A abertura do evento ficará por conta da banda olindense Academia da Berlinda, estreando o projeto Berlindance, um show com releituras das principais referências que influenciaram o grupo no início da carreira; do cantor e compositor Kirá, com o bloco La Baladêra; e do DJ Damata.

Já a Nação Zumbi sobe ao palco com Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo) e Toca Ogan (percussão), além dos músicos convidados Marcos Matias e Da Lua (alfaias), Tom Rocha (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra).

Serviço – Ensaio da Nação

Com Nação Zumbi, Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano, Maciel Salú, Academia da Berlinda, Kirá La Baladêra e DJ Damata

Data: 03/02/2024

Horário: A partir das 21h

Local: Terminal Marítimo, no bairro do Recife, Recife-PE.

Entrada: R$ 90 (meia-entrada), R$ 100 (social) e R$ 180 (inteira), pelo Brasil Ticket

Da assessoria

Os ingressos do lote promocional para o Ensaio da Nação, programado para o dia 3 de fevereiro, em plena semana pré-carnavalesca, esgotaram-se em poucos dias. Devido à grande procura, a festa será transferida para um dos ícones da capital pernambucana: o Terminal Marítimo, situado no Bairro do Recife.
Com esse novo cenário para a festividade, os foliões terão à disposição um espaço mais amplo e confortável, propício para desfrutar do encontro de gigantes da música e cultura brasileira e pernambucana. O Terminal Marítimo, construído a partir de um antigo armazém do Porto do Recife, proporciona o ambiente perfeito para a celebração carnavalesca, garantindo uma experiência única e memorável aos participantes.
A festa será comandada pela Nação Zumbi, uma das bandas mais influentes da cena musical pernambucana. O Ensaio também contará com a participação especial de Lia de Itamaracá, uma das homenageadas do Carnaval 2024, a revelação Jéssica Caitano e o renomado Maciel Salu, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e defensor das tradições populares.
Já a Academia da Berlinda, que nasceu nas ladeiras de Olinda, também se apresentará no evento trazendo o projeto Berlindance. A diversidade musical continua com a participação de Kirá Lá Baladera e o DJ Damata. Os ingressos para o Ensaio custam R$ 70 meia entrada, R$ 80 social e R$ 140 inteira e estão disponíveis na plataforma Brasil Ticket.
O evento promete ser um verdadeiro abre alas para a Folia de Momo na semana pré-carnaval, com uma programação repleta de artistas locais que representam a riqueza da música e cultura brasileira.
Mais detalhes sobre o encontro podem ser acompanhados no perfil @ensaionacaozumbi.

 

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O Carnaval pernambucano acaba de ganhar mais uma opção de prévia. No dia 3 de fevereiro, no estacionamento do Colégio São Bento, em Olinda, acontece a primeira edição do Ensaio da Nação, um encontro de gigantes da música e cultura brasileira, que se juntam para promover um verdadeiro abre alas para a Folia de Momo na semana pré-carnaval, com uma programação quase completamente composta por artistas locais.

Quem comanda a festa é a Nação Zumbi, uma das bandas mais influentes e queridas da cena musical pernambucana. E tem mais. O Ensaio traz como convidados Lia de Itamaracá, uma das homenageadas do Carnaval 2024, a artista multifacetada Jéssica Caitano e Maciel Salu, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares.

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Na festa, a Academia da Berlinda, nascida nas ladeiras de Olinda, também sobe ao palco apresentando o projeto Berlindance. Completando a line-up, Kirá Lá Baladera e DJ Damata.

Em breve serão divulgados mais detalhes desse encontro que promete arrastar multidões. O que já é certo é que acontecerá em Olinda. As novidades podem ser acompanhadas no perfil @ensaionacaozumbi.

A primeira edição do Rock Rec Festival acaba de ganhar mais uma atração de peso. A organização informou que a banda Nação Zumbi estará no line-up, que tomará conta da área externa do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, no dia 4 de maio de 2024.

Liderado pelo vocalista Jorge Du Peixe, o grupo vai se juntar na programação a nomes que fazem acontecer no cenário da música brasileira. Além da Nação, o evento promete também agitar o público ao som de Os Paralamas do Sucesso, Nando Reis, Capital Inicial e Humberto Gessinger. Outras atrações serão anunciadas em breve.

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Os ingressos podem ser adquiridos através do site Meep ou nas lojas físicas do Ingresso Prime, localizadas nos shoppings RioMar, Recife e Tacaruna. As entradas custam R$ 90 (Rock Front) e R$ 220 (Rock Open).

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta sexta-feira (10), as primeiras atrações do Carnaval do Recife de 2024. Entre os artistas divulgados, estão a homenageada, Lia de Itamaracá, e Nação Zumbi, que foi capitaneada por Chico Science - também homenageado da festa.

O leque de artistas também é composto por Gilberto Gil, Thiaguinho, Pitty, Alceu Valença, Elba Ramalho, Mumuzinho, Ludmilla, Frevo do Mundo. A abertura oficial do Carnaval contará, segundo do prefeito João Campos, com um encontro do Tumaraca, que reúne Nações de Maracatu, e o Olodum.

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Segundo o presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Marcelo Canuto, a folia de momo na capital pernambucana terá 3 mil apresentações. Do total, segundo ele, 98% serão artistas locais. A prefeitura do Recife prevê que a festa gere mais de 50 mil postos de trabalho e 99% da ocupação hoteleira.

Veja a lista completa dos artistas anunciados:

Lia de Itamaracá

Nação Zumbi

Gilberto Gil

Thiaguinho

Pitty

Alceu Valença

Elba Ramalho

Mumuzinho

Ludmilla

Frevo do Mundo

Capital do Brega

Samuel Rosa

Lenine

Luísa Sonza

Matuê

Orquestra Popular da Bomba do Hemetério Maestro Forró

Coral Edgard Moraes

Geraldo Azevedo

Orquestra Popular do Recife

Maestro Ademir Araújo

Louise

Ludmilla

Frevo do Mundo

Orquestra Maestro Duda

Nena Queiroga

Mestre Ambrósio

Orquestra Maestro Edson Rodrigues

Karina Buhr

Siba

Karynna Spinelli

Gerlane Lops

Mônica Feijó

Almir Rouche

André Rio

Otto

Marron Brasileiro

Devotos

Mundo Livre

Antônio Nóbrega

Spok Frevo Orquestra

Olodum

Claudionor Germano

Os Paralamas do Sucesso

 Isaar

Cidade do Mangue

Mart'Nália

Tumaraca

A cultura popular será responsável pela abertura dos Festejos de Momo na capital pernambucana em todos os palcos, incluindo o do Marco Zero. Em 2024, Recife contará ainda com novos polos de folia: Novo Cais, localizado no Armazém do Campo, e um palco infantil na Rua da Aurora, ambos na área central da cidade.

*Com informações de Elaine Guimarães

Uma das bandas mais revolucionárias da música brasileira, a Nação Zumbi vai festejar os 30 anos do movimento Manguebeat no evento Manguezassa, que acontece no Cais da Alfândega, em frente ao monumento Caranguejo Manguebeat 2, nesta quarta-feira (11). A entrada será gratuita ao público em geral.

Com as participações especiais de Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano e Lirinha, a Nação Zumbi vai apresentar seus maiores sucessos e versões de músicas importantes na história da banda formada por Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo) e Toca Ogan (percussão), além dos músicos convidados Marcos Matias e Da Lua (alfaias), Tom Rocha (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra).

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O evento “Manguezassa”, que celebra a trajetória do movimento cultural que revolucionou a cena musical do Brasil, vai contar também com shows das principais bandas expoentes da cena Mangue, como Devotos, comemorando 35 anos de carreira, banda Eddie lançando seu novo trabalho, o álbum “Carnaval Chanson”, e Mundo Livre S/A, uma das fundadoras do movimento manguebeat, além do DJ Damata tocando nos intervalos dos shows.

O Manguebeat, também conhecido como Manifesto Mangue, é um movimento cultural que surgiu no Recife, na década de 1990. Liderado pelo carismático Chico Science, o Manguebeat fundiu elementos da cultura nordestina, como o coco e o maracatu, com o rock, o hip-hop e a música eletrônica, criando uma sonoridade única e inovadora. Além de sua inovação musical, o movimento tinha uma forte carga política e ambiental, abordando questões sociais e ecológicas da região costeira. Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A foram figuras centrais desse movimento, que influenciou profundamente a música brasileira e deixou um legado duradouro de criatividade e consciência cultural.

Programação do Manguezassa

Data: 11/10/2023

Local: Cais da Alfândega, em frente ao monumento Caranguejo Manguebeat 2 - Recife, PE

Entrada: Gratuita

Shows:

21h – DJ Damata

21h20 – Banda Eddie

22h10 – Mundo Livre S/A

23h – Devotos

00h00 – Nação Zumbi e convidados: Lia de Itamaracá, Jéssica Caitano e Lirinha.

 

*Da assessoria de imprensa

 

Um grupo que tem em sua gênese o ímpeto de  homenagear os grandes da música nacional e mundial. Este é o Los Sebosos Postizos (LSP), projeto paralelo da Nação Zumbi, banda formada por músicos não menos renomados do que aqueles que escolhem para render honrarias. Após dedicar duas décadas à obra de Jorge Ben Jor, o grupo resolveu passear por outros ares e dar sua pegada própria ao repertório de Bob Marley & The Wailers, com direito a registro em álbum e apresentações pelo país. O Recife recebe esse show nesta sexta (21), no Clube Português, pelo selo ‘Bailinho Tropical’.

O Los Sebosos Postizos estreou fazendo releituras de clássicos de ninguém menos que Jorge Ben Jor. Nada mais justo, sendo esse um grande mestre da música popular brasileira e que já figurava como uma das maiores referências da Nação Zumbi. Duas décadas mais tarde, após o lançamento do álbum ‘Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor’, a banda decidiu se debruçar sob outra seara, a do reggae, escolhendo a obra de Bob Marley & The Wailers para dar sua cara revestida de homenagem.

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Passar do suingue de Ben Jor para a cadência do reggae não foi tarefa árdua. Em entrevista ao LeiaJá, o baixista do grupo, Dengue, apontou similaridades entre os dois músicos para explicar que o processo, iniciado em 2019, foi feito com naturalidade. “(Jorge Ben Jor e Bob Marley) são de países do terceiro mundo que têm a África muito presente, assim como LSP. São artistas que perpetuaram músicas lindas, com mensagens de amor e justiça. Não sentimos que houve uma transição”, disse.  

O repertório foi escolhido a partir das músicas que Jorge Du Peixe, vocalista da banda, “se sente à vontade” para executar. Canções como ‘Kinky Reggae’, ‘Slave Driver’ e ‘Rastaman Vibration’, integram esse setlist que resultará também em um álbum, ‘Los Sebosos tocam Bob Marley & The Wailers’, com lançamento previsto ainda  no primeiro semestre de 2023. 

No show desta sexta (21), o público recifense vai poder curtir uma mistura musical, com os clássicos de Jorge e algumas faixas de Bob Marley & The Wailers, desse novo trabalho. Para aqueles que gostam tanto da obra do pai do Reggae, quanto das releituras do LSP, podem se preparar para muita ‘pedrada’ vindo por aí pois, segundo Dengue, o grupo aportou na Jamaica e não sairá tão cedo. “Ainda não sentimos essa vontade (de homenagear outro nome da música). Estamos apenas começando o trabalho de Bob Marley, pode ser que demore. Ficamos apenas no repertório de Ben Jor por mais de 20 anos”.  

Serviço

Bailinho Tropical - com Los Sebosos Postizos, Academia da Berlinda e Conde Só Brega

Sexta (21) - 21h

Clube Português

R$ 75 a R$ 155 (open bar)

Vendas na Loja Avesso, no bar Carranca, na Ingresso Prime (quiosques dos shoppings e site) e também online através do site Bilheteria Digital. 




 

Nesta quarta-feira (3), a Nação Zumbi polemizou nas redes sociais, ao criticar a Prefeitura do Recife. A banda acusa a gestão de ter ‘tirado’ o projeto ‘Manguefonia’ da programação do palco do Marco Zero, especificamente na segunda-feira de Carnaval. Só que nem a Nação Zumbi, ou o projeto Manguefonia, foram anunciados como atrações do palco do Marco Zero.

O LeiaJá esteve presente no lançamento da festa e a programação da data em questão trazia apenas Melim, Nando Reis e Emicida, além de alguns artistas de cultura popular e blocos líricos. O nome do conjunto foi citado apenas como uma das atrações dos polos descentralizados, porém ainda sem data e local confirmados.

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No post da Nação Zumbi no Instagram, a própria banda afirma que a programação que constava seu nome foi enviada por um fã, o que levanta a suspeita que o grupo foi vítima de fakenews.

“Postei essa programação assim que recebi de um fã. Na segunda-feira de folia teríamos a Maguefonia, show onde a Nação Zumbi convida artistas contemporâneos para celebrar os 30 anos do movimento Mangue. Misteriosamente o nome da Manguefonia é retirado da grade desse dia. Descuido ou descaso?”, diz a publicação.

O texto segue criticando a Prefeitura: “São 30 anos de um grito cultural que alavancou o estado e uma cena que se fez ecoar no Brasil e além mar. Um Carnaval dito “Multicultural” a partir dessa cena, quando o poder público passou a reconhecer sua importância. E mais um ano isso se repete. O artista pernambucano fica à deriva, sem uma posição concreta da prefeitura do Recife. Participaremos? Onde? Quando? São algumas das muitas dúvidas que impedem a possibilidade de tocar em outros lugares (as equipes dos profissionais que trabalham por trás do palco para que o show aconteça sendo necessário um mínimo de programação e organização).

A banda ainda critica nomes de outros estados na programação: “Sempre priorizando artistas de fora todos os anos, deixando a cena local juntamente com as agremiações e manifestações culturais legítimas para a última hora. Quem faz a curadoria do Carnaval? Cadê o respeito por aqueles que fazem a cultura de Pernambuco tão forte e especial? Onde está o reconhecimento histórico e artístico? Trata-se de um apagão cultural? Todos querem respostas”.

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Prefeitura se pronuncia

Em resposta, enviada ao LeiaJá, a Prefeitura do Recife afirmou que em "nenhuma comunicação oficial" divulgou atrações diferentes das apresentadas na Coletiva de Imprensa do Carnaval, salvo o anúncio de Caetano Veloso, que foi feito através das redes sociais do prefeito João Campos.

"Com relação à participação da Nação Zumbi no Carnaval 2023, a Prefeitura do Recife antecipa que a banda já havia sido convidada, ainda na semana passada, para participar da programação deste ano", diz ainda a nota.

Os bailes carnavalescos voltam a agitar o período pré-carnavalesco no Recife. Neste sábado (21), a partir das 20h, acontece o Baile da Macuca, no Clube Português. O evento promove uma dobradinha rara de atrações históricas do carnaval pernambucano, contando com os shows de Alceu Valença e Nação Zumbi na mesma noite. Além de Maestro Oséas convidando Flaira Ferro e Gabi do Carmo e o DJ PatrickTor4. O evento volta após 3 anos de intervalo.  Os ingressos individuais custam a partir de R$ 100 e estão disponíveis no site Sympla.

O cantor Alceu Valença promete um show de ninguém ficar parado. No repertório, de clássicos da folia como "Bicho Maluco Beleza", "Voltei Recife", "Hino do Elefante" e "Madeira que Cupim Não Rói" a "Belle de Jour", "Anunciação" e "Tropicana", dentre outros sucessos. Outro nome bastante aguardado é a banda Nação Zumbi, que promete uma apresentação recheada de sucessos.

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O Baile da Macuca é um evento ligado à agremiação carnavalesca Boi da Macuca e sempre reúne  artistas da cultura popular nordestina e da vanguarda musical brasileira. Fundada em 1989, a Macuca é uma entidade cultural pernambucana certificada oficialmente como Ponto de Cultura desde 2005 e contemplada nacionalmente pelo Prêmio Culturas Populares 2017, títulos concedidos pelo então Ministério da Cultura. Possui sede no Fazenda Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco.

A fazenda sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora da Fazenda, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval) e o Forró da Macuca (prévia de São João). Nos palcos, estiveram presentes importantes artistas como Arnaldo Antunes, Chico César, Hermeto Pascoal, Otto, Marcelo Jeneci, Siba, Luedji Luna, Mariana Aydar, Mestrinho, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Coco Raízes de Arcoverde e Ave Sangria.

*Via assessoria de imprensa.

No Bairro do Recife, o Camarote Parador promete ser o espaço mais animado do Carnaval do Recife. Uma programação para lá de eclética e especial promete animar por mais um ano a festa pernambucana.  Do dia 19 de fevereiro ao dia 21 de fevereiro, artistas como Silva, Duda Beat, Nação Zumbi, Glória Groove, Luisa Sonza, Marcelo Falcão se apresentam no "Carnaval do Parador".

Os ingressos estão à venda nas lojas Nagem e online através do site Bilheteria Digital. A festa contará com serviço open bar (whisky, gin, vodca, cerveja, refrigerante e água).

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Veja programação:

Domingo - 19/02:

Nação Zumbi

Marcelo Falcão

Mestre Ambrósio

Academia da Berlinda

Àttoxxá

Dj 440

Segunda-feira - 20/02:

Gloria Groove

Luísa Sonza

Urias

Thiago Pantaleão

Tayara Andreza

Babaioff & Marcello H

Terça-feira - 21/02:

Silva

Duda Beat

Matuê

Eddie

Carol Biazin

Dj 440 e Terça do Vinil

Serviço

Parador - Carnaval 2023

Data: 19 e 21/02

Local: Camarote Parador

Ingressos: Nas lojas Nagem e online através do site Bilheteria Digital - a partir de R$ 200.

Dez dias após anunciar uma pausa na carreira de mais de 30 anos, a Nação Zumbi subiu ao palco pela última vez - por enquanto - no último sábado (16), no Recife (PE). O show realizado no Carnaval Parador, com ingressos a R$ 210, lotou uma arena instalada na Avenida Alfredo Lisboa, no centro histórico da capital pernambucana. No entanto, os fãs que não puderam arcar com a entrada do evento deram seu 'jeitinho' e acompanharam a apresentação do lado de fora do local.

O público foi pego de surpresa com o anúncio da pausa da Nação, feito no dia seis de abril. Ao Blog Social1, o baixista da banda, Alexandre Dengue, disse que diversos fatores levaram à decisão e que, apesar de estarem gravando um álbum, sem previsão de lançamento, não há, também, qualquer previsão de retorno das atividades do grupo, a princípio. 

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Para dar 'até logo' aos fãs, a Nação decidiu fazer um último show em sua cidade natal, o Recife. Subindo ao palco de uma festa de Carnaval privada, com ingressos a pouco mais de R$ 200, a banda acabou deixando de fora do momento alguns fãs que, possivelmente, não puderam arcar com o valor. Parte desses, porém, não se intimidou e deu um jeito de assistir ao show.

Do lado de fora do 'camarote', em meio a ambulantes que vendiam 3 latinhas de cerveja a R$ 10, o público se aglomerou para ouvir o som que vinha do palco do evento e tentar ver o que podia em dois grandes telões instalados no interior do local. Alguns deles compartilharam o momento pelas redes sociais. 

Reprodução/Instagram

 

O feriadão da Semana Santa e a Páscoa chegam, em 2022, com um clima diferente. Com o arrefecimento da pandemia do coronavírus, as celebrações e festas foram liberadas e a programação na Região Metropolitana do Recife está cheia de opções para todos os gostos. Confira a agenda de eventos, reserve sua máscara - ainda obrigatória em lugares fechados -, e divirta-se.

DJ Lala K

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Lala K, uma das primeiras mulheres a se estabelecerem como DJ em Pernambuco, celebra seus 25 anos de carreira com uma live gratuita transmitida pelo canal do Rock na Calçada.

Serviço

DJ Lala K - 25 anos de carreira

Quinta (14) - 21h

Canal do YouTube do Rock na Calçada

Gratuito

Carnaval do Parador

No Parador, o feriadão terá três dias de festa com atrações de peso e diversos estilos. Na quinta (14), abrem a programação os baianos Bell Marques, Durval Lelys e Timbalada. Na sexta (15), é a vez de Claudia Leitte, Ludmilla, Alice Caymmi e os DJs Babaioff e Marcelo H. Já no sábado (16), será a vez da Nação Zumbi, com seu último show antes de uma pausa na carreira; também sobem ao palco, nessa noite, o cantor Marcelo Falcão, as bandas Cordel do Fogo Encantado e Eddie, e o DJ 440. 

Serviço

Carnaval do Parador

Quinta (14) - 21h

Sexta (15) - 17h

Sábado (16) - 16h

Parador - Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife

R$ 380 (quinta); R$ 310 (sexta); R$ 210 (sábado) - serviço all included - através do Bilheteria Digital e Sympla

Celebração: se tem coco, tem Cocada!

Promovido pelo grupo A Cocada, o festival reúne 18 grupos de coco em quatro dias de evento online. Além disso, o público poderá acompanhar rodas de conversa sobre cultura popular e sessões de cinceclube, tudo de forma gratuita.

Serviço

Celebração: se tem coco, tem cocada

Quinta (14) a domingo (17) - 18h30

Canal do Youtube do grupo A Cocada

Gratuito

Semana Santa Gravatá

A cidade de Gravatá vai receber grandes nomes da música nacional para celebrar a Semana Santa. A line conta com Wesley Safadão, Nattan, Mari Fernandes e Eric Land. 

Serviço

Semana Santa de Gravatá

16 de abril - 17h

Arena Gravatá - BR 232, Gravatá (PE)

A partir de R$ 80, pelo Ticket Simples

Disney Magic Show

O espetáculo reúne diversos personagens da Disney, indo da Frozen ao Mikey Mouse, com muita música, dança e efeitos especiais. O show é a atração especial deste final de semana no Cirque Amar, montado junto ao Shopping Guararapes. 

Serviço

Disney Magic Show no Cirque Amar

Sexta (15) a domingo (17) - 15h30, 18h e 20h30

Av. Barreto de Menezes, 958 - junto ao Shopping Guararapes

De R$ 25 a R$ 120 - Crianças até 12 anos pagam o valor promocional de R$ 10 nos setores Popular, Prata e Vip Ouro

Baila na Casa Astral

Para celebrar o forró rabecado de Pernambuco, o grupo Baila faz a festa na Casa Astral com a participação da cantora Isadora Melo. Além do show, a noite contará com feirinha e música no jardim.

Serviço

Baila na Casa Astral

Sábado (16) - 17h

Casa Astral (Rua Joaquim Xavier de Andrade, 104 - Poço da Panela)

R$ 15 e R$ 20 (antecipado através do Sympla); R$ 30 (na hora)

Jeremias e as Caraminholas

A montagem do grupo Teatro do Amanhã é voltada para crianças e jovens. O texto, assinado pelo dramaturgo e poeta  pernambucano Alexsandro Souto fala sobre Jeremias, um pré-adolescente que descobre sobre os diferentes tempos e descobertas da vida e do coração com a ajuda do Avô Relojoeiro. 

Serviço

Jeremias e as Caraminholas

Sábado (16) e Domingo (17) - 16h

Teatro de Santa Isabel - Praça da República, Santo Antônio

R$ 10 a R$ 40, pelo Sympla



 

Sucesso no cenário musical há mais de 30 anos, a banda pernambucana Nação Zumbi vai dar uma pausa na carreira. De acordo com informações do Blog Social1, o grupo liderado por Jorge Du Peixe fará o show de despedida no próximo dia 16, no Carnaval Parador, no Bairro do Recife. O baixista Alexandre Dengue contou que existem diversos assuntos que levaram à decisão de parar temporariamente com os trabalhos da Nação.

O último trabalho da turma da Nação Zumbi, o Radiola NZ, Vol. 1, foi lançado há cinco anos. Alexandre Dengue garantiu que a banda está produzindo um disco, mas que ainda não existe uma previsão de data de lançamento. “Posso garantir que antes do Carnaval de 2023 esse disco não vai estar pronto", disse. Para o pernambucano, é um caso a ser analisado a Nação Zumbi oficializar um possível encerramento do Carnaval de Olinda: “Mesmo assim, é uma incógnita. Mas, pode ser que a gente pense".

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Uma homenagem do Governo do Estado de Pernambuco ao falecido músico Chico Science acabou gerando desconforto e motivando críticas nas redes sociais. Nesta quarta (30), a solenidade que marcou a troca do nome do Teatro Guararapes, que agora passa a levar o nome do criador do manguebeat, causou desconforto para os membros da banda Nação Zumbi, da qual Science também foi fundador. O perfil oficial da Nação se manifestou através das redes sociais e deixou expressa sua insatisfação com o ocorrido.

A troca de nomes da sala de espetáculos marca, além das quatro décadas de sua existência, os 25 anos da morte de Chico Science. O artista faleceu nas proximidades do teatro, em fevereiro de 1997, e seu corpo foi velado no pátio do local, no dia seguinte. Estima-se que 10 mil pessoas compareceram à cerimônia para despedir-se do músico e o Governo do Estado decretou luto de três dias à época. 

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A homenagem, no entanto, gerou desconforto e motivou críticas por parte de membros da Nação Zumbi, banda criada por Science na década de 1990. Pelo Twitter, o perfil oficial do grupo reclamou sobre a  ausência de integrantes da Nação durante a solenidade desta quarta (30). “Troca de nome do teatro guararapes para Chico Science  sem a presença de ninguém da banda e sem a presença de Tainá( filha de Chico ), não dá né ?! Sem legitimidade. Pra nós continuará sendo Teatro Guararapes”. 

Reprodução/Twitter

Na cerimônia de troca de nomes do teatro, estiveram presentes o Secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, o presidente da Empetur, Antônio Neves Baptista; o irmão de Chico Science, Jefferson França, e alguns músicos e agitadores culturais pernambucanos como Cannibal, Roger de Renor, Paulo André e Gilmar Bolla 8, um dos fundadores e ex-integrante da Nação Zumbi, que acabou deixando a banda após um racha no ano de 2015. Na solenidade, Bolla 8 tocou uma alfaia em memória de Science. 

É difícil encontrar um nordestino que não traga na memória alguma canção do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Nas lembranças do cantor e compositor pernambucano Jorge Du Peixe, o mestre Lua surge nos discos de vinil que herdou de sua mãe, ainda com o nome dela ou dedicatórias escritas à caneta esferográfica na capa, e nas imagens que guarda dos ensaios das quadrilhas que dançou quando criança.

Agora, com 28 anos de carreira junto a uma das bandas mais importantes da música contemporânea brasileira, a Nação Zumbi, Du Peixe decidiu honrar essas memórias, que tanto contribuiram para ser o artista que é hoje, e homenagear a obra de Gonzaga em seu primeiro álbum solo, Baião Granfino, lançado na última quinta (16). “Quem tá aí (no Nordeste) nasce já ouvindo (Gonzaga) de longe no rádio do vizinho. A gente nasce ouvindo, cresce escutando e vive lembrando. Quando toca em algum lugar eu penso: ‘caramba, eu já ouvi tanto isso’. Dos ensaios até às quadrilhas, de você tocar com a Nação Zumbi nos festivais de inverno e ver show de Elba Ramalho cantando ‘Sabiá’ e ‘Que Nem Jiló’, e me pegar de surpresa dentro de um estúdio agora gravando essas músicas e passar todo esse filme na cabeça, é muito louco”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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Muito embora o músico use a palavra “surpresa” para descrever uma das emoções vivenciadas durante a produção do disco, o projeto foi gestado durante um longo período. Do convite feito pelo produtor Fábio Pinczowski, em 2017, para a gravação de um trabalho juntos, até 2021, ano de lançamento de Baião Granfino, a dupla pôde conversar, estudar e elaborar os caminhos que os levariam até às 11 faixas que compõem a obra, segundo o músico, parte de um “tesouro nacional” deixado pelo mestre Lua.  

A intenção era homenagear o legado de Gonzaga, com muita reverência e afeto, sob a perspectiva pessoal de Du Peixe, tendo o baião como elemento norteador do trabalho. “Quando você mexe na obra de um outro artista você tem que ter cuidado redobrado. A ideia não era ser um baião de raiz, porque ele já existe, a gente queria colocar elementos novos. A gente tá tendo cuidado de não querer modernizar o eterno, a ideia é atualizar. Foi legal colocar a minha impressão sobre a obra dele e ter o Fábio como cúmplice”. 

Em Baião Granfino, o legado gonzaguiano ganha tons de blues, ska e rock, entre outros, bem como se reencontra com vertentes que sempre lhe foram mais próximas, como o maracatu e a ciranda. As infinitas possibilidades proporcionadas pelo ritmo - que já foi um dos principais do país - fizeram festa ao se unirem à verve de Du Peixe. 

No repertório - definido após um par de anos de muita conversa - clássicos como Assum Preto, Sabiá e Pagode Russo, dividem espaço com outras canções não tão conhecidas, como Cacimba Nova e Rei Bantu. Essa última, uma surpresa para o próprio Jorge, que não poderia ter se identificado menos com a faixa escrita pelo mestre em 1950. “Assim que eu ouvi eu disse: ‘isso é um grito’. Você vê a força que ela tem, aquele grito de empoderamento, de ancestralidade, é um maracatu canção e rolava muito isso naquela época. Eu chapei nela. É Nação geral, todo grito que a gente tem, é Chico (Science)  também de alguma maneira. Por mais que todos façam projetos (solo), isso vem  agregar pra banda. Isso contempla cada vez mais a ideia de buscar e ir pra outros lugares e levar, fragmentado ou não, isso é de certa forma uma ramificação ali”.

Gravado durante a pandemia, Baião Granfino contou com várias participações e cerca de 20 músicos.  “A ideia era trazer uma banda mínima, mas fomos pensando nos nomes e aí veio quase uma orquestra de Luiz Gonzaga, uma ‘Luíz Gonzaga All Stars’ de certa forma”, brinca Du Peixe. Entre os convidados do projeto estão Siba Veloso, Pupillo, Mestrinho, Maria Beraldo, Lívia Nestrowski, Sthe Araújo e Naloana Lima, entre outros. 

A cantora paraibana Cátia de França também contribuiu fazendo um dueto com Jorge na canção O Fole Roncou. “A gente cresceu vendo shows de Cátia de França, e aí coincidentemente procurando quem faria os coros do disco o Fábio comentou sobre ela. Só que pra backing vocal a gente queria umas vozes mais agudas que remetesse à velha guarda do samba, às cirandeiras e lavandeiras, e pensamos: ‘ela vai ter que participar, cantando’. Ela topou e eu fiquei felizão, felicidade geral do baião, ali ela lacrou”. Em virtude dos protocolos sanitários, os artistas gravaram a faixa de forma remota, porém, a união dos dois foi tão feliz que um encontro presencial já está marcado. “Passando a pandemia a gente já se prometeu uma cabidela no sítio dela”. 

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Após quatro anos de elaboração, maturação e execução de seu primeiro disco solo, o que Jorge du Peixe mais quer é levá-lo para o palco. Vacinado, o cantor espera que em 2022 as condições para tal sejam mais favoráveis. “A vida é ali em cima (do palco). Depois que você grava um disco, não só o ouvinte, o fã, mas a banda também quer levar isso pro palco, é outro estágio legal da ideia do disco. Você contempla o disco de verdade no palco”. 

Enquanto aguarda o arrefecimento da pandemia para poder voltar a circular com sua música, Du Peixe vai planejando os próximos passos e curtindo a repercussão de Baião Granfino. Um disco que ao homenagear o Rei do Baião acaba honrando, também, outras searas da cultura nordestina, através das referências, inspirações e até dos nomes que passaram por ele. Uma bela e afetuosa forma de reverenciar o eterno e, consequentemente, acabar fazendo parte dele também. “Luiz Gonzaga é forte. Vale salientar que além de mim deve ter um tanto de gente exatamente agora no país regravando Luiz Gonzaga. Isso não para”.

Fotos: Divulgação/José de Holanda



 

Ícone do Heavy Metal mundial, Max Cavalera também é um entusiasta da música brasileira. O fundador do Sepultura e líder do Soulfly, entre outras bandas, mesmo morando fora do país há anos, não esquece seus conterrâneos. Em entrevista ao canal de YouTube Tomar Uma, o músico relembrou sua relação com Chico Science e Nação Zumbi.

"Acho o material do Chico Science, até hoje, fenomenal. O Da Lama ao Caos e o Afrociberdelia são clássicos gigantes da música mundial. Tenho amigos americanos que adoram, mostrei pra eles, não sabiam nada de música brasileiras, e agora são fãs pelo resto da vida. Foi uma honra ir ao Recife, tocar com a Nação Zumbi e fazer uma homenagem a ele", disse. 

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Nação Zumbi fez tanto a cabeça de Max, que quando ele deixou o Sepultura e criou o Soulfly, chamou alguns dos membros para gravar seu primeiro disco. "Lucio tocou guitarra e Gilmar Bola 8 e Jorge du Peixe, tambores. A magia do primeiro álbum do Soulfly foi diferente. Lucio Maia é o Jimmy Hendrix brasileiro. Toca muito, muito criativo. Até hoje acho impressionante a gravação que ele fez naquele disco", elogia.

O mundo inteiro acompanhou, minuto a minuto, a apuração de votos das eleições presidenciais dos Estados Unidos da América. A vitória do candidato Joe Biden, e consequente queda de Donald Trump, tumultuou a internet e gerou memes e comentários, neste sábado (7). Os famosos brasileiros também se posicionaram. Confira. 

Gretchen

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“ConGRETCHENlations @JoeBiden”. 

Valesca Popozuda

“Ganhou a vergonha que tá passando! You lose! Mandei no inglês agora!! CHUPPPPAAAAAAA”.

Alexandre Nero

O ator postou uma foto do jogo ‘Resta um’ e comentou: 

“Sobre o nosso papel nas comemorações sobre a expulsão do fascistão dos Estados Unidos”

Tico Santa Cruz

“Estava em trânsito, num voo para Fortaleza! Biden Venceu a eleição né? Que bom pra humanidade - expurgar a extrema direita de um dos países mais representativos do mundo! Só tenho uma coisa a dizer: O BOLSONARO PODE ESPERAR A SUA HORA VAI CHEGAR!!!!!!”

Lulu Santos

“You’re fired (você está demitido). Venceu a humanidade”. 

Maurício Meirelles

“The cry is free (o choro é livre)”. 

Nação Zumbi

“Falta o nosso Papa Figo”.

China

“É fascista caindo em tudo que é canto. Bora, Brasil”. 

Indo na contramão do que tem feito diversos artistas, neste período de quarentena, a Nação Zumbi decidiu não fazer lives em suas redes sociais. A banda se pronunciou através de seu Instagram deixando claro aos fãs que não fará apresentações online por uma questão de segurança. Coincidentemente, o anúncio foi feito poucos dias após a live da dupla Jorge e Mateus, transmitida pelo YouTube, que contou até com a presença de um garçom. 

No comunicado, o grupo esclarece que não teria condições de fazer uma boa apresentação sem a participação dos seus músicos e equipe técnica, o que acabaria promovendo uma aglomeração. Sendo assim, a banda prefere se resguardar e esperar a pandemia passar para voltar aos palcos. “Estamos em casa, nos cuidando, para que o mais rápido possível possamos voltar a fazer aquilo de que mais gostamos: estar no palco mandando brasa”. 

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Nos comentários, os fãs elogiaram muito a atitude do grupo. “Nação Zumbi só acerta”; “Sensatez”; “Baita atitude, até à volta”; “Amo o Nação Zumbi mesmo eles fazendo questão de postar que não vão fazer algo que eles já não iriam fazer mesmo”; “Por essas e outras que é a melhor banda desse país”; “Isso é uma banda de respeito rapaz”; ”Muito bom, essas lives fugiram totalmente da proposta inicial”.  

O Carnaval de 2020 terminou deixando lembranças nada agradáveis para alguns músicos pernambucanos. A intervenção policial em alguns shows, que ocorreram em polos oficiais da folia recifense, causou estranhamento em artistas e no público, uma vez que não há registro de ações semelhantes na história recente do Carnaval.  

As bandas Devotos e Janete Saiu para Beber relataram que PMs em serviço durante seus shows tentaram encerrar as apresentações quando músicas de Chico Science foram tocadas no palco, sobretudo Banditismo por uma Questão de Classe. Segundo integrantes da Janete, um dos militares chegou a dizer: "Não pode tocar Chico Science. Chico é som de briga". Já o cantor China quase viu uma invasão policial, no palco da Lagoa do Araçá, para que o show fosse encerrado com a justificativa de que o tempo de apresentação havia se excedido. 

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--> Onde está a música de protesto?

Agora, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar as denúncias. Segundo o MPPE, o caso pode configurar violação dos direitos humanos à cultura e à liberdade de expressão e artística dos músicos. Fato é que as ocorrências assustaram, não só os artistas, mas também o público, e a palavra censura voltou a figurar nas redes sociais. 

Pernambuco é conhecido por ser um celeiro de bons músicos e bandas com uma produção que sempre teve um pé bem fixado na resistência, com músicas e projetos que questionam a sociedade e os temas que lhe são relevantes. Para ilustrar isso, o LeiaJá preparou uma playlist que traz alguns nomes que usam sua arte para 'botar o dedo nas feridas'. Ouça.

Banditismo por uma questão de classe - Chico Science

A música que teria ocasionado as ‘confusões’ nos palcos recifenses foi gravada em 1994, no disco de estreia de Chico Science & Nação Zumbi, Da Lama ao Caos. A letra da canção aponta abusos policiais, como no verso: “em cada morro uma história diferente que a polícia mata gente inocente”.

Arquitetura de Vertigem - China

Outro artista envolvido nas denúncias também tem músicas que tocam em pontos delicados da sociedade. Em Arquitetura de Vertigem, China fala sobre especulação imobiliária e verticalização das cidades, inspirado pela movimento Ocupe Estelita, movimento criado pela sociedade civil em defesa do Cais José Estelita, localizado no Recife.  O clipe da música, inclusive, foi feito com imagens de participantes do movimento no local. 

Lêju II - Zaca de Chagas

Aqui, o rapper Zaca de Chagas sinaliza como a cor da pele pode ser significativa na hora de uma abordagem policial. A música também mostra a preocupação de uma mãe quando o filho negro vai para a rua: “Antes de sair, minha mãe sempre me dá um beijo/Ainda diz: ‘Meu filho, cuidado com o baculejo’”

Futuro Inseguro - Devotos

A Devotos, ‘nascida e criada’ no Alto José do Pinho, periferia do Recife, costuma imprimir em suas letras a realidade vivenciada nessa região da cidade, que sofre com pobreza e violência. Em Futuro Inseguro, a banda fala sobre a importância de defender as crianças que, muitas vezes, desde cedo, já são expostas a uma vida bem difícil. 

Atiça - Eddie

Em meio a seus ritmos animados e festivos, a Eddie também aponta problemas sociais. Em Atiça, a banda fala sobre como a violência está próxima e como ela choca ao ser denunciada através do desenho de uma criança. 

Bela, recatada e do lar - Lady Laay

As gerações mais jovens de artistas pernambucanos também demonstram a mesma sede de falar sobre assuntos relevantes. A rapper Lady Laay é uma das vozes que está sempre questionando sobre protagonismo feminino, respeito e equidade de gênero. 

Manifesto - Plugins

A Plugins é outro exemplo de banda que sobe ao palco para tocar em assuntos delicados e, muitas vezes necessários. Em Manifesto, o grupo questiona sobre autoridade e fala sobre a necessidade e importância de reagir ante às dificuldades.  

Cerca de Prédio - Karina Buhr

Karina Buhr também reserva momentos para botar o dedo na ferida. Em cerca de Prédio, ela questiona a verticalização da cidade e a mudança de cenário mediante ao crescimento desenfreado do concreto. 

Eletrochoque de gestão - Mundo Livre S.A.

A Mundo Livre S.A., uma das precursoras do movimento Manguebeat, também usa sua arte para apontar e denunciar. O próprio Manifesto Mangue, escrito pelo líder da banda, Fred Zero Quatro, já demonstrava essa característica com afirmações como a de que a cidade do Recife estaria com as artérias da cultura “bloqueadas”, sendo assim, estaria “morrendo” econômica e culturalmente. 

Margot - Parem de nos matar

Outra representante da nova geração, Margot versa e rima como gente grande. Ela também é uma das vozes que engrossa pelo fim da violência contra a mulher e pelo protagonismo feminino. 

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar as denúncias de abusos da Polícia Militar (PM) em shows durante o Carnaval deste ano no Recife. A corporação é acusada de ameaçar artistas que tocavam músicas de Chico Science & Nação Zumbi, como “Banditismo por uma questão de classe”, que traz em sua letra o trecho “em cada morro uma história diferente/ que a polícia mata gente inocente."

O primeiro caso ocorreu no domingo (23) com a banda Devotos, do vocalista Cannibal. Segundo a banda, era realizada uma apresentação no polo do bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. O grupo tocou a música “Luz da Salvação”, que tem trechos de “Banditismo por uma questão de Classe”. De acordo com nota do Devotos, a PM teria procurado a equipe da banda, informado não ter gostado do conteúdo das letras e ameaçado prender Cannibal caso o show continuasse citando a polícia. “O show continuou, eles não subiram no palco e nem tocaram na banda, mas a ameaça foi feita”, assinalou o grupo.

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Na segunda-feira (24), a banda Janete Saiu para Beber tocou na Rua do Apolo, no Recife Antigo, área central da capital. De acordo com a banda, as músicas de Chico Science & Nação Zumbi “Sangue de Bairro”, “Monólogo ao pé do ouvido” e “Banditismo por uma questão de classe” irritaram alguns policiais presentes, que questionaram a produção do evento sobre o teor das canções. Os militares teriam exigido o fim do evento, dizendo “Não pode tocar Chico Science. Chico é som de briga. Não pode tocar.”

A terceira situação ocorreu no show de China, na terça-feira (25), na Lagoa do Araçá, bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O artista contou que a polícia subiu no palco para tentar encerrar o show. A justificativa dada seria que a apresentação já tinha estourado o tempo. A empresária do artista disse ao LeiaJá que o início da apresentação atrasou por conta da própria programação local. A empresária e a produtora conseguiram convencer a corporação a não encerrar o show.

Segundo o Ministério Público de Pernambuco, o caso pode se tratar de violações dos direitos humanos à cultura, à liberdade de expressão e artística dos músicos. O órgão notificará para esclarecimentos: representantes das bandas, secretário de Defesa Social (SDS), comandante geral da PM, diretor de Planejamento Operacional da PM, secretarias de Cultura estadual e municipal, Fundação de Cultura da Cidade do Recife e Fundarpe, secretarias de Direitos Humanos estadual e municipal, representantes dos conselhos de cultura e de direitos humanos estadual e municipal e representantes dos movimentos sociais ligados aos direitos culturais.

O MPPE também solicitou que o Comando Geral da PM envie em 10 dias a relação nominal dos policiais militares escalados que aturam nos dias e horários das apresentações artísticas das denúncias. A relação deve apresentar nome, matrícula, posto ou graduação e Organização Militar Estadual (OME) do policial.

A Secretaria de Defesa Social será requisitada a apresentar no prazo de 10 dias informações sobre eventual procedimento disciplinar instaurado e as providências adotadas. Também no prazo de 10 dias, a Fundação de Cultura da Cidade do Recife deverá informar se os referidos artistas integraram oficialmente a programação do Carnaval e apresentar os contratos firmados. A portaria do MPPE é assinada pelo promotor Westei Conde y Martin Júnior.

A PM já se manifestou sobre as ocorrências. A corporação disse não haver qualquer proibição à exibição de música durante o Carnaval ou qualquer época do ano. A polícia afirmou apenas orientar a suspensão de blocos que tenham estourado o tempo previsto para o desfile, por causa do planejamento operacional. "Deixar que a festa prossiga sem a presença de policiais colocaria em risco a segurança de todos", destacou em nota.

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