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A Paramount Pictures divulgou o primeiro trailer de “Bob Marley: One Love”, filme biográfico sobre o ícone do reggae. Protagonizado pelo ator Kingsley Ben-Adir (Uma Noite em Miami), o longa tem previsão de estreia nos cinemas em 11 de janeiro de 2024.

O vídeo mostra como Marley lidava com o sucesso da banda The Wailers e conta a história da tentativa de assasinato do artista e sua esposa Rita Marley, interpretada por Lashana Lynch. Além dos bastidores do show pela paz e como era estar perto da lenda da música, ver sua dor, tristezas, alegrias e redenção.

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Com direção de Reinaldo Marcus Green (King Richard), as filmagens aconteceram na Inglaterra e em Kingston, capital da Jamaica - em locais que o músico realmente esteve, como Trench Town e Bull bay. A família de Bob Marley está envolvida na produção. Nas redes sociais, um dos filhos dele, Ziggy Marley falou sobre o objetivo do filme:

“Você ouviu a música e acha que conhece o homem, mas realmente entende o que ele passou e os momentos que o transformaram na pessoa que ele se tornou. [...] É uma criação artística da qual nos orgulhamos e queremos que você aproveite para se divertir, mas também para se inspirar. [...] Para nós representa a continuação da mensagem e crescimento de Bob. Com este lançamento, esperamos inspirar não apenas os fãs de longa data, mas também a geração mais jovem, dando-lhes um veículo que abre as portas para explorar a vida e a música de Bob e, ao fazê-lo, expandir sua mensagem universal de unificação, justiça e paz em todo o mundo. terra. Fazemos isso com propósito…”, disse em uma postagem no Instagram.

Um grupo que tem em sua gênese o ímpeto de  homenagear os grandes da música nacional e mundial. Este é o Los Sebosos Postizos (LSP), projeto paralelo da Nação Zumbi, banda formada por músicos não menos renomados do que aqueles que escolhem para render honrarias. Após dedicar duas décadas à obra de Jorge Ben Jor, o grupo resolveu passear por outros ares e dar sua pegada própria ao repertório de Bob Marley & The Wailers, com direito a registro em álbum e apresentações pelo país. O Recife recebe esse show nesta sexta (21), no Clube Português, pelo selo ‘Bailinho Tropical’.

O Los Sebosos Postizos estreou fazendo releituras de clássicos de ninguém menos que Jorge Ben Jor. Nada mais justo, sendo esse um grande mestre da música popular brasileira e que já figurava como uma das maiores referências da Nação Zumbi. Duas décadas mais tarde, após o lançamento do álbum ‘Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor’, a banda decidiu se debruçar sob outra seara, a do reggae, escolhendo a obra de Bob Marley & The Wailers para dar sua cara revestida de homenagem.

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Passar do suingue de Ben Jor para a cadência do reggae não foi tarefa árdua. Em entrevista ao LeiaJá, o baixista do grupo, Dengue, apontou similaridades entre os dois músicos para explicar que o processo, iniciado em 2019, foi feito com naturalidade. “(Jorge Ben Jor e Bob Marley) são de países do terceiro mundo que têm a África muito presente, assim como LSP. São artistas que perpetuaram músicas lindas, com mensagens de amor e justiça. Não sentimos que houve uma transição”, disse.  

O repertório foi escolhido a partir das músicas que Jorge Du Peixe, vocalista da banda, “se sente à vontade” para executar. Canções como ‘Kinky Reggae’, ‘Slave Driver’ e ‘Rastaman Vibration’, integram esse setlist que resultará também em um álbum, ‘Los Sebosos tocam Bob Marley & The Wailers’, com lançamento previsto ainda  no primeiro semestre de 2023. 

No show desta sexta (21), o público recifense vai poder curtir uma mistura musical, com os clássicos de Jorge e algumas faixas de Bob Marley & The Wailers, desse novo trabalho. Para aqueles que gostam tanto da obra do pai do Reggae, quanto das releituras do LSP, podem se preparar para muita ‘pedrada’ vindo por aí pois, segundo Dengue, o grupo aportou na Jamaica e não sairá tão cedo. “Ainda não sentimos essa vontade (de homenagear outro nome da música). Estamos apenas começando o trabalho de Bob Marley, pode ser que demore. Ficamos apenas no repertório de Ben Jor por mais de 20 anos”.  

Serviço

Bailinho Tropical - com Los Sebosos Postizos, Academia da Berlinda e Conde Só Brega

Sexta (21) - 21h

Clube Português

R$ 75 a R$ 155 (open bar)

Vendas na Loja Avesso, no bar Carranca, na Ingresso Prime (quiosques dos shoppings e site) e também online através do site Bilheteria Digital. 




 

Bob Marley morreu no dia 11 de maio de 1981 em Miami, nos Estados Unidos, aos 36 anos em decorrência do câncer que enfrentava. A data de sua morte ficou marcada internacionalmente como o Dia do Reggae, data em que relembramos a vida e obra do cantor.

Robert Nesta Marley nasceu em 06 de fevereiro de 1945, em Nine Mile, na Jamaica. Filho de militar, capitão do exército inglês e uma adolescente jamaicana. A separação de seus pais aconteceu pouco tempo após seu nascimento, mas o pai de Bob continuou ajudando a ex-mulher e o filho.Após a morte de seu pai, Marley e sua mãe mudaram-se para uma favela em Kingston, bairro celebrado como precursor da música reggae.

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A carreira musical de Marley começou atrelada ao estilo ska, mas pouco tempo depois o cantor se voltou para o reggae, ritmo mais popular da Jamaica na época. Bob fez parte do grupo The Wailers, que trouxe grande notoriedade no início da carreira. No fim do grupo, Marley foi trabalhar com Lee Scratch Perry, parceria que durou por muitos anos e gerou grande parte dos sucessos solos da carreira de Bob.

Em 1971, Marley assinou com a gravadora Island Records, muito influente e inovadora na época. A projeção internacional de Bob chegou com a música “No Woman, No Cry”, em 1975. A obra de Bob Marley tornou-se muito importante para a aceitação cultural do reggae fora da Jamaica. 

Marley sofreu um atentado junto a sua esposa e seu empresário em 1976. O cantor foi levemente ferido no braço e no tórax, seu empresário foi atingido na perna. A mulher do cantor teve sérios ferimentos na cabeça, mas todos foram hospitalizados e se recuperaram. Muitos atribuem as causas do atentado a razões políticas, pois apenas alguns dias depois Bob faria um show gratuito junto ao primeiro-ministro jamaicano.

Marley, influenciado por sua esposa, era adepto da religião rastafári. Bob se considerava um missionário através das fortes conotações de suas letras. Sua obra falava sobre irmandade, paz, amor e fraternidade. Marley tornou-se um grande advogado da causa da cannabis, no sentido de comunhão com sua própria religião.

Em 1977, Marley descobriu em seu pé um machucado que não cicatrizava. Após meses e a piora do quadro, procurou um médico que diagnosticou o câncer. O médico aconselhou a ele amputar o dedo, porém, Marley acreditou que isto iria contra os preceitos do rastafári.

O câncer se espalhou para o pulmão, estômago e cérebro. O cantor desmaiou enquanto corria no Central Park, em Nova York. A turnê em que o cantor estava foi interrompida e Bob procurou tratamento em Munique, mas o câncer já estava muito avançado.

Bob Marley morreu em 11 de maio de 1981 no hospital Cedars of Lebanon, em Miami, nos Estados Unidos. O cantor foi enterrado perto de sua cidade natal, junto a sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha. Em 2004 a revista Rolling Stone classificou Marley como o 11º entre 100 artistas mais influentes de todos os tempos.

Por Matheus de Maio

Na última semana, um dos maiores e mais representativos tributos para um artista completou 30 anos. Em 1992, em Londres, ocorreu o Freddie Mercury Tribute Concert for AIDS Awareness, o concerto beneficente foi uma homenagem a Freddie Mercury, vocalista do Queen, que havia morrido em 1991. 

O concerto beneficente teve bandas como Metallica, Extreme, Guns N' Roses e U2. Além das participações dos artistas Elton John, David Bowie, Annie Lennox, Robert Plant, Phil Collen e Paul Young. Com isso, o LeiaJá separou quatro tributos marcantes da história: 

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 • The Night That Changed America (The Beatles); 

O evento foi realizado em 2014 para celebrar os 50 anos da primeira apresentação do Beatles nos Estados Unidos. O show teve mais de três horas de duração e entre os convidados estavam: Stevie Wonder, Maroon 5, Ed Sheeran, Katy Perry e Dave Grohl. 

Além disso, Ringo Starr e Paul McCartney se apresentaram e se uniram para tocar algumas músicas icônicas da banda, com Hey Jude tendo um coral de todos os presentes naquela noite. 

 • I Am The Highway (Chris Cornell); 

O concerto aconteceu em 2019, em homenagem ao vocalista Chris Cornell, que foi vítima de suicídio, em 2017. A apresentação aconteceu em Los Angeles, tendo as três bandas que o vocalista participou Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave. Além disso, Metallica e Foo Fighters também participaram do evento. 

O momento mais marcante da apresentação foi quando a filha do vocalista, Toni Cornell, e Ziggy Marley cantaram a música Redemption Song. 

 We're A Happy Family: Tribute To Ramones; 

O álbum lançado em 2003 traz Johnny Ramones juntando algumas bandas para fazer um álbum tributo para sua banda. O disco conta com um elenco estrelado, desde Stephen King como responsável pelos encartes e capa, até bandas escolhidas para interpretar as músicas mais famosas do Ramones. 

Entre as bandas participantes estão: Kiss, U2, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Green Day e Offspring. Além dos vocalistas Eddie Vedder e Marilyn Manson. 

 One Love: The Bob Marley All-Star Tribute; 

Em 1999, foi gravado um DVD tributo para Bob Marley. O show ocorreu na Jamaica e reuniu grandes talentos do Rock, Pop, Hip Hop e Reggae. A transmissão ocorreu pela rede TNT. Além de conter o show, o DVD possui bastidores e algumas cenas inéditas da família Marley. 

Entre os participantes do evento estão: Queen Latifah, Jimmy Cliff, Ben Harper, Lauryn Hill, Ziggy Marley, Busta Rhymes, Erykah Badu e Tracy Chapman. 

 

Lee "Scratch" Perry, o produtor que permitiu ao reggae conquistar o mundo através de Bob Marley, morreu neste domingo (29) aos 85 anos, anunciou o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness.

"Lee 'Scratch' Perry morreu esta manhã quando estava no hospital Noel Holmes. Tinha 85 anos", anunciou Holness em um comunicado publicado em sua conta no Twitter.

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"Meus profundos pêsames à família, aos amigos e aos fãs do lendário produtor e cantor Rainford Hugh Perry, afetuosamente conhecido como 'Lee Scratch' Perry", acrescentou o primeiro-ministro.

"Bruxo do reggae", "Salvador Dalí do dub" (mistura de reggae e música eletrônica), "The Upsetter" ("O alterador"): os adjetivos não bastam para esta figura reservada e renomada da história da música.

Perry empurrou Marley a sair da concha no estúdio de gravação e alcançar a fama. "Sem ele, Bob Marley talvez teria sido uma flecha sem seu arco", escreveu Francis Dordor, especialista em produção, na revista Inrockuptibles.

Nascido em 1936 em Kendal, na área rural da Jamaica, Rainford Hugh "Lee" Perry deixou a escola aos 15 anos antes de se radicar em Kingston na década de 1960.

"Meu pai trabalhava na rua, minha mãe no campo. Éramos muito pobres", disse em 1984 à revista de rock britânica New Musicalm Express.

"Não aprendi nada na escola. Aprendi tudo na rua", completou.

Após liberar a venda da camisa inspirada em Bob Marley, na manhã desta sexta-feira (20), torcedores do Ajax formaram uma longa fila em uma das lojas do clube em Amsterdã, na Holanda.

Com trilha sonora de reggae, uma tenda de smoothies e um arco de balões em vermelho, amarelo e verde, a busca pelo terceiro uniforme do Ajax para a temporada foi intensa. A fila começava dentro da loja e tomou a calçada.

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A camisa preta produzida pela Adidas destaca as três cores do reggae universalizadas por Bob Marley e faz referência ao sucesso "Three Little Birds".

A canção é entoada pelos torcedores do Ajax em dias de jogos desde 2008, quando o time holandês participou de um amistoso de pré-temporada no País de Gales.

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Neste 11 de maio, completa-se 40 anos da morte do rei do reggae, Robert Nesta Marley, mais conhecido por Bob Marley (1945-1981). Por meio da música, o artista lutou por diversas causas sociais e elevou a popularidade do país de origem, a Jamaica.

Marley deixou a escola aos 14 anos e concentrou-se na música. Em 1963, ao lado dos artistas Bunny Wailer e Peter Tosh (1944-1987), formou a banda de reggae Wailing Wailers, mais tarde rebatizada de The Wailers, responsável pelos sucessos "Soul Rebel" (1974), "Small Axe" (1973) e "400 Years" (1973).

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Som de Bob Marley inspira o vendedor Marcio da Silva | Foto: Arquivo Pessoal

Em 1974, o The Wailers lançou um dos maiores sucessos, "No Woman, No Cry", que integrava o álbum "Natty Dread". Dois anos depois, o conjunto musical adotou o nome Bob Marley & The Wailers, e lançou o disco "Rastaman Vibrations" (1976), que conseguiu fazer grande sucesso nos Estados Unidos e alcançou o top 10 entre os 200 álbuns mais vendidos do país.

No ano seguinte, em 1977, Marley foi diagnosticado com melanoma, um câncer de pele de categoria agressiva e, devido às crenças religiosas que não permitiam alterações no corpo, o cantor se recusou a fazer o tratamento. O artista lutou contra a doença por quatro anos, mas perdeu a batalha em 11 de maio de 1981. Ele deixou um legado musica e tornou-se uma das principais figuras para os negros.

Mesmo após 40 anos da morte, o trabalho artístico de Marley é celebrado e cativa fãs, seja pelo aspecto musical ou pela mensagem política que transmite. O vendedor ambulante, Marcio da Silva, 46 anos, de São Paulo (SP), conheceu as canções do músico na pré-adolescência, no momento em que viu todos dançando em uma festa de família. "Ele me inspira nas mensagens de fortalecimento mundial, onde o amor prevalece em qualquer lugar", comenta Silva, que destaca a música "Buffalo Soldier" (1983) como a favorita.

O vendedor Ageu Diniz é fã de Bob Marley desde a adolescência | Foto: Arquivo Pessoal

Outro que também foi marcado pelas obras do músico é o vendedor Ageu Diniz, 42 anos, de São Paulo (SP). "Conheci o Marley há mais de 20 anos, durante minha adolescência. Pela abrangência do seu legado musical, tornou-se quase impossível passar incólume à sua arte", recorda. Para Diniz, as canções mais marcantes do artista são "Concrete Jungle" (1973), "I Shot The Sheriff" (1973) e "Redemption Songs" (1980).

Além do aspecto musical, as mensagens de Marley também inspiram Ageu. "Sobretudo politicamente, pois ele mostrou para mim que seu maior mérito enquanto artista seria lutar contra qualquer tipo de opressão", finaliza.

Faz quatro décadas que Bob Marley partiu, mais tempo do que a vida breve, mas potente do ícone do reggae, que morreu vítima de um câncer de pele aos 36 anos.

Embora Marley ainda viva como a voz dos espoliados, a vitalidade palpável, o espírito de protesto e o zelo moral de suas canções como "One Love", "Redemption Song" e "I Shot The Sheriff" permaneceram de uma forma poucas vezes vista na música popular.

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Seus ricos hinos de paz e luta, esperança e descontentamento ainda reverberam em todo o mundo, especialmente em sua Jamaica natal, um pequeno país cuja rica cultura seu filho mais ilustre popularizou em nível internacional.

"Costuma-se dizer que as estrelas mais brilhantes às vezes não duram muito e, de muitas formas, Bob Marley foi nossa estrela mais brilhante; ele realizou muito em um curto período de tempo", disse Judy Mowatt, membro original do influente trio vocal I-Threes, que acompanhava Marley.

"Olhando para trás, eu acho que de muitas formas ele estava à frente de seu tempo", diz Mowatt à AFP.

"Suas palavras foram proféticas - ele acreditava em tudo o que cantava, não eram apenas letra e música".

'O dinheiro não pode comprar a vida' 

Marley foi diagnosticado com melanoma acrolentiginoso em 1977, descoberto inicialmente debaixo de uma unha do pé, quando ele sofreu uma lesão enquanto jogava futebol.

Ele contrariou as recomendações médicas de amputar o dedo acometido, um procedimento que violaria sua firme fé rastafári.

Em viagem a Nova York em 1980 para se apresentar em dois shows no Madison Square Garden, Marley desmaiou praticando corrida no Central Park. Ele foi levado às pressas ao hospital, onde os médicos descobriram que o câncer tinha se espalhado para seu cérebro, pulmões e fígado.

Marley se apresentou no que seria seu último show em Pittsburgh em 23 de setembro de 1980. Pouco depois, ele interrompeu a turnê e durante meses se submeteu sem sucesso a um tratamento alternativo contra o câncer na Alemanha.

A caminho da Jamaica para receber um dos prêmios mais prestigiosos de seu país, a Ordem do Mérito, seu estado de saúde piorou. Ele pousou em Miami para receber atendimento de emergência.

"O dinheiro não pode comprar a vida", teria dito ao filho Ziggy do leito do hospital antes de sua morte em 11 de maio de 1981.

Os Wailers, reunidos 

O momento em que soube da morte de Marley marcou Mowatt.

"Era uma segunda de manhã, eu estava sentada na varanda como estou agora, e recebi o telefonema com a notícia do falecimento de Bob", contou ela. "Senti uma dor profunda. Todos aqueles anos em que trabalhamos juntos tinham chegado a um fim e aquilo me abalou".

"Bob tinha partido para sempre".

Marley teve funeral de Estado na Jamaica em 21 de maio de 1981, que combinou elementos da tradição rastafári e dos ortodoxos etíopes. Ele foi enaltecido pelo ex-primeiro-ministro Edward Seaga e sepultado com sua guitarra em uma capela perto do local onde nasceu.

Este 40º aniversário de sua morte é particularmente comovente, pois este ano morreu o último membro vivo dos Wailers originais, Bunny.

"Este é o primeiro ano em que estamos lembrando o aniversário da passagem de Bob em 1981 no contexto da partida dos três Wailers, Peter (Tosh) que partiu em 1987, e Bunny que sobreviveu aos dois por 40 e 33 anos, respectivamente, fazendo a passagem aqui em 2021", disse Maxine Stowe, empresário de longa data de Bunny Wailer.

Os Wailers "agora estão reunidos em um outro plano da existência", disse Stowe.

O grupo ajudou a transformar o reggae nos anos 1960 em um fenômeno global de impacto inédito.

O gênero, que emergiu do ska e do rocksteady jamaicanos, também derivado do jazz e do blues americanos, influenciaram um número incontável de artistas e inspirou muitos novos estilos musicais, como o reggaeton, o dub e o dancehall.

O estilo é frequentemente enaltecido como a música dos oprimidos, com letras que abordam temas sociopolíticos.

A lenda jamaicana do reggae Bunny Wailer morreu nesta terça-feira (2) aos 73 anos no Andrew's Memorial Hospital em Kingston, informou a ministra da Cultura da Jamaica, Olivia Grange, em um comunicado.

A ministra não especificou a causa da morte do percussionista e cantor, que junto com Bob Marley e Peter Tosh fundou a The Wailers, banda que fez do reggae um fenômeno global.

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O nome real de Wailer era Neville Livingston, o último sobrevivente do trio, depois que Marley morreu de câncer em 1981 e Tosh foi assassinado em 1987.

Wailer, amigo de infância de Marley, ganhou três prêmios Grammy e em 2017 recebeu a Ordem de Mérito da Jamaica, a quarta maior homenagem do país.

"Continuamos agradecidos pelo papel que Bunny Wailer desempenhou no desenvolvimento e popularidade da música reggae em todo o mundo", disse Grange em um comunicado.

"Lembraremos com grande orgulho como Bunny, Bob Marley e Peter Tosh levaram a música reggae para todos os cantos do mundo", acrescentou.

- 'Ícone' -

Marley e Tosh foram os cantores e compositores principais do The Wailers, mas Livingstone desempenhou um papel fundamental na criação das harmonias para as canções do trio, de acordo com a revista Rolling Stone.

"Os Wailers são responsáveis pelo som dos Wailers. Bob, Peter e eu: somos totalmente responsáveis pelo som dos Wailers e pelo que os Wailers trouxeram para o mundo e deixaram como legado", disse o artista ao Afropop em 2016.

O álbum de estreia da banda por uma grande gravadora, "Catch a Fire", lançado em 1973, ajudou a lançar o grupo à fama internacional. O álbum foi considerado o 126º entre os 500 melhores álbuns da história pela Rolling Stone.

Entre os maiores sucessos da banda estão "Simmer Down" e "One Love". Após deixar o grupo em 1974, Wailer iniciou uma bem-sucedida carreira solo como compositor, produtor e cantor do gênero, tornando-se um dos mais importantes produtos de exportação da Jamaica.

Ele recebeu muitos elogios por seu álbum "Blackheart Man", que apresentava a canção "Burning Down Sentence", inspirada em sua experiência de cumprir um ano de prisão por posse de maconha.

“As músicas que foram feitas em 'Blackheart Man' foram muito simbólicas e significativas para o desenvolvimento da música reggae”, opinou Wailer no Reggaeville em 2017.

“Eu realmente considero 'Blackheart Man' como um daqueles álbuns em que o mundo do reggae universal deveria se concentrar”, avaliou.

O artista ganhou o Grammy de melhor álbum de reggae três vezes na década de 1990.

Depois de saber sua morte, muitos prestaram homenagem a Wailer nesta terça-feira.

"Na minha opinião, Bunny Wailer era um músico mais poderoso até do que Bob Marley", disse Karyl Walker, um veterano jornalista musical jamaicano. "Ele tocou instrumentos, mais de um, e escreveu canções muito boas", afirmou.

A esse respeito, Walker lembrou que a popular canção dançante de 1983 "Electric Boogie" foi escrita por Wailer.

"Agora todos os Wailers estão mortos e cabe aos jovens artistas jamaicanos elevar o nível para continuar este rico legado", disse Walker à AFP.

“Perdemos um ícone”, acrescentou Herbie Harris, tecladista e vocalista da banda The ATF.

Há 39 anos, o mundo se despedia de Robert Nesta Marley, ou apenas, Bob Marley, grande nome do reggae, conhecido por ter sido o responsável por levar o ritmo jamaicano aos quatro cantos do planeta. No Brasil, o dia de sua morte, 11 de maio, acabou virando o Dia do Nacional Reggae, em sua homenagem. 

O cantor e compositor partiu em decorrência de um câncer mas deixou um grande legado que perpetua até os dias hoje. Sua obra vem ensinando a diferentes gerações de regueiros sobre fé, perseverança, senso de justiça e amor à natureza. Conceitos importantes, sobretudo em tempos de quarentena e luta contra a pandemia do novo coronavírus.  Para celebrar a data, o LeiaJá preparou uma playlist de reggae com músicas que podem ser um alento para esse período. Confira. 

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Novo Dia - Ponto de Equilíbrio

Aqui, a banda Ponto de Equilíbrio canta sobre perserverar nas lutas diárias, porém, sempre com amor e esperança. Também fala sobre aceitação, fé e equilíbrio, uma boa dica para o enfrentamento à pandemia que está sendo feito um dia de cada vez. 

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Liberdade - Edson Gomes

O rei do reggae brasileiro, Edson Gomes, canta aqui sobre algo que todos estão sentindo falta em tempos de isolamento social, liberdade. Mas, a música traz uma mensagem de força e encorajamento, convocando para a “luta” para continuar e manter  as conquistas já realizadas. 

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Dias Cruciais - Tribo de Jah

Como diz a música da Tribo de Jah, “os dias estão loucos” e parece mesmo o “limiar de uma nova era”, mas, é importante não se deixar abater e acreditar que tempos melhores virão. 

Confusing Situation - Groundation

Em tempos “confusos”, é preciso procurar meios para sair dela e acreditar que novos dias virão.

Real situação - Filosofia Reggae 

Além de doença, a pandemia também trouxe muitos problemas sociais, ou piorou os que já existiam. Real Situação fala sobre justiça social e a importância de lutar pelos seus direitos. 

Three little birds - Bob Marley

Uma das músicas mais conhecidas de Bob Marley é uma verdadeira palavra de ordem contra a tristeza e a desesperança. “Não se preocupe com nada, cada coisa vai ficar bem”. Dispensa mais comentários. 

A banda Los Sebosos Postizos, projeto paralelo da Nação Zumbi, se prepara para encarar novos rumos na carreira após uma longa temporada de exaltação à música brasileira, através do repertório de Jorge Ben. Agora, o grupo se joga na obra de Bob Marley e The Wailers e o público pernambucano vai poder conferir o resultado da empreitada no dia 14 de dezembro, com show no Baile Perfumado. 

A Los Sebosos Postizos está na estrada desde 2000 apresentando ao público releituras do repertório dos anos 1960 e 1970 de Jorge Ben. Nessa nova fase, a banda se renova e se debruça sobre outro grande nome da música mundial, Bob Marley. O grupo dá sua impressão e versão das músicas mais conhecidas e marcantes do pai do reggae. 

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No repertório, clássicos como Kinky Reggae, Rastaman Vibration e Slave Driver, entre outras. Para acompanhar essa estreia no Recife, a banda Academia da Berlinda também sobe ao palco prometendo colocar o público para dançar com seus grandes sucessos como Dorival, Fui Humilhado e Cumbia da praia.

Serviço

Los Sebosos Postizos e Academia da Berlinda

14 de dezembro

Baile Perfumado

R$ 50

O reggae nasceu na Jamaica, no final dos anos 1960, e se espalhou pelo mundo com o objetivo de expressar liberdade, espiritualidade e comunhão com a natureza. O ritmo foi além das músicas e passou a representar um estilo de vida, de pensamento, o que ficou eternizado com a obra do cantor jamaicano Bob Marley (1945-1981), morto em 11 de maio, data que passou a ser comemorada como Dia do Reggae.

A cuidadora de idosos Bianca Dolloski, 20 anos, conta passou a curtir o reggae influenciada pela prima, que é apaixonada pelo gênero musical e por seu representante máximo. "Bob Marley carrega consigo todo um movimento que possui como base a união, o amor, a positividade e a busca pela verdade. O reggae surgiu como forma de reação aos opressores e suas práticas discriminatórias", diz.

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"Bob tentou espalhar muitas lições de paz por meio da música e fundou raízes fortes que permanecem até hoje", comenta o vendedor Lucas Franchini, 21 anos, fã de reggae e que há um ano e meio frequenta a "Djanguru", festa que acontece mensalmente em Guarulhos, na Grande São Paulo, e que reúne DJ’s que tocam os maiores hits do reggae nacional e internacional.

Evento regueirio "Djanguru" acontece todo mês em Guarulhos | Foto: Junior Coneglian

O evento é um dos mais representativos da comunidade regueira na região e que, assim como outras manifestações do reggae pelo mundo, enfrenta preconceitos. "Quando se fala na cena reggae, as pessoas de fora logo associam ao uso de drogas e vagabundagem, e nunca observam o lado da mensagem da música, o contexto que as letras passam", comenta Franchini. "Maconheiros, vagabundos e daí para pior. Esses são só alguns dos nomes que chamam quem está na cena regueira, porém sempre seremos resistentes", complementa o estudante Vinicius Nunez, 26 anos, que frequenta a festa "Djanguru" desde 2013.

por Junior Coneglian

Cedella Marley, de 51 anos, tem um sobrenome conhecido no mundo da musica. Filha de Bob Marley, Cedella tem gostos parecidos com o do seu pai. A musica e o futebol. E foi graças a ela que a seleção jamaicana de futebol feminino chegou ao seu primeiro mundial.

Depois de receber um folheto pedindo ajuda as “Reggae Girlz”, Cedella, que é embaixadora global do futebol feminino na Jamaica, demonstrou vontade de ajudar e ao conhecer a difícil situação financeira vivida pelas atletas que buscavam patrocínio decidiu então colocar a fundação Bob Marley como marca principal na camisa da seleção.

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“As meninas saíram de praticamente uma situação de extinção para alcançar marcas históricas. A história é definitivamente feita daquilo que se fazem os sonhos, e é por isso que eu sinto como se fosse um filme da Disney, que, antes, esperava para acontecer. E, agora, está acontecendo”, disse ao globoesporte.com.

Cedella lembrou do amor que o seu pai tinha pelo futebol. Se não fosse um dos maiores cantores e o maior difusor da consciência rastarafi, é bem provável que Bob tivesse seguido carreira de jogador de futebol.

“Meu pai amava futebol. Ele sempre me dizia que se não fosse músico, teria sido jogador. Eu acredito que ele esteja feliz e ansioso para ver as Reggae Girlz fazendo história, e orgulhoso da sua família e sua fundação, por serem responsáveis por isso“, completou Cedella.

A Jamaica estreia na Copa do Mundo de futebol feminino da França no dia 9 de junho, às 11h, contra o Brasil.

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O reggae, estilo musical jamaicano que conquistou fama em todo o planeta graças a artistas como Bob Marley, passou a integrar a lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade, anunciou a Unesco nesta quinta-feira.

A decisão de incluir o reggae na lista foi tomada pelo Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, reunido esta semana em Port-Louis, a capital das Ilhas Maurício.

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"É um dia histórico", celebrou a ministra da Cultura da Jamaica, Olivia Grange, que viajou a Maurício para a oportunidade. "Destaca a importância de nossa cultura e nossa música, cujo tema e mensagem é amor, união e paz", afirmou em uma entrevista à AFP.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) destacou que a contribuição deste estilo musical "à reflexão internacional sobre questões como a injustiça, a resistência, o amor e a condição humana demonstram a força intelectual, sociopolítica, espiritual e sensual deste elemento do patrimônio cultural".

A organização também recordou que, embora a princípio tenha sido uma expressão musical de comunidades marginalizadas, com o tempo o reggae foi "abraçado por amplos sectores da sociedade, sem distinção de sexo, etnia ou religião".

O reggae se une a uma lista criada em 2003 e que inclui quase 400 tradições ou expressões culturais, que vão da pizza napolitana até o flamenco, passando pela cerveja belga, a ioga e o tango.

O comitê da Unesco, que precisava examinar quase 40 pedidos de inscrição durante a reunião, também incluiu em sua lista as Parrandas de Cuba.

O reggae, apresentado pela Jamaica, se desenvolveu nos anos 1960 a partir do ska e do rocksteady, além de ter adicionado influências do soul e do rythm and blues americanos.

O estilo caribenho ganhou popularidade rapidamente nos Estados Unidos e Reino Unido, graças aos muitos imigrantes jamaicanos que chegaram ao país após a Segunda Guerra Mundial. Também se tornou música dos oprimidos, abordando temas sociais e políticos, a prisão e as desigualdades.

O reggae é indissociável do movimento espiritual rastafari, que sacraliza o imperador etíope Haile Selassie e promove o uso da maconha.

Em 1968, a canção "Do the Reggay" do grupo Toots and the Maytals foi a primeira a utilizar o nome reggae, um ritmo que depois conquistou grande êxito mundial graças aos clássicos de Bob Marley e seu grupo The Wailers, incluindo "No Woman, No Cry", "Stir It Up" ou "I Shot the Sheriff".

"O reggae é exclusivamente jamaicano", afirmou a ministra da Cultura antes da votação. "É uma música que nós criamos e que penetrou em todo o mundo".

Ao contrário da lista de Patrimônio Mundial, a de Patrimônio Cultural Imaterial não se estabelece segundo critérios de "excelência ou de exclusividade", de acordo com a Unesco. Não busca reunir o patrimônio "mais belo", e sim representar sua diversidade e destacar as artes e habilidades das diferentes comunidades.

O regueiro Ky-Mani Marley, filho de Bob Marley, protagonizou um momento icônico, na última quarta (19), durante o jogo entre Ajax e AEK Athens, pela Liga dos Campeões, no Amsterdam Arena (Holanda). O cantor arregimentou um coro de 50 mil torcedores que cantaram, com ele, a canção de seu pai, Three Little Birds. O momento foi amplamente compartilhado pelas redes sociais.

Enquanto seu time, o holandês Ajax, ainda não havia feito  nem levado nenhum gol, Ky-Mani Marley - que acompanhava a partida no estádio -, foi convidado para cantar durante o intervalo do jogo. Ele mandou uma das canções mais famosas de seu pai, que costuma ser tocada nos intervalos dos jogos do time, Three Little Birds, e foi acompanhado por nada menos que 50 mil torcedores que estavam nas arquibancadas. 

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O video do momento que emocionou os presentes no Amsterdam Arena rodou a internet e recebeu muitos comentários. "Este vídeo é a melhor coisa que você vai ver hoje"; "Muita emoção quando toda a torcida acompanha"; "Essas cenas são fabulosas", disseram os internautas.

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Bob Marley vai ter sua história contada nos cinemas, em breve. Um projeto para filmar a biografia do maior ícone do Reggae está prestes a sair do papel pelas mãos de Ziggy Marley, herdeiro do músico. O filme será uma parceria entre Ziggy e os estúdios Paramount.

Bob Marley é considerado um dos maiores nomes da música mundial e pai do reggae. Ele foi o responsável por ter colocado o ritmo jamaicano no mainstream e tornou-se uma lenda do reggae. Morreu, prematuramente, aos 36 anos, vítima de um câncer, em 1981.

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Agora, Ziggy Marley, filho de Bob, uniu-se aos estúdios Paramount para levar aos cinemas a história de vida de seu pai, segundo o site Deadline. O projeto ainda está em fase embrionária, dessa maneira, ainda não há datas previstas para o início das filmagens. 

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Os estudos dos cientistas do Museu de Queensland, na Austrália, e da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, resultaram em uma descoberta de nome conhecido: Bob Marley. Não se trata de uma pesquisa sobre o músico, mas de uma nova espécie de aranha descoberta e que ganhou o nome do ícone do reggae. 

"Desis bobmarleyi", foi assim batizada a espécie de aranha. Isto por conta da música "High tide or low tide" – em tradução, Maré alta ou maré baixa. A canção acompanhou os estudos dos cientistas e se encaixou com as características do aracnídeo. Elas costumam aparecer quando a maré está baixa e se escondem na maré alta. 

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De acordo com a imprensa europeia, em uma viagem de estudo a Porto Douglas, no estado de Queensland, foi feito o recolhimento de aranhas com uma biologia única. Diante disso, foi observado durante uma madrugada o comportamento desses bichos e foi concluído que após o mar recuar, elas ficaram expostas.

Foi descoberto então que as bobmarleyi tinham adaptação  subaquática e se escondiam em corais, algas e conchas enquanto a maré estava alta. Elas ainda possuem uma técnica de respiração. Constroem uma espécie de câmara de ar para os momentos em que ficam abaixo d’água. Quando a maré baixa, elas saem desses “esconderijos”. Os cientistas descobriram também que essas aranhas se alimentam de invertebrados pequenos que vivem nos locais onde elas habitam. Sua coloração é avermelhada e acastanhada. As patas são laranjas e também castanho e os machos são maiores.

O reggae é um gênero musical que tem como berço a Jamaica. Ele surgiu no fim da década de 1960, do desenvolvimento do ska e do rock steady jamaicano, e recebeu influências da música tradicional africana e caribenha, além do rythm and blues e soul americanos. Como pode ser observado em muitas letras de Bob Marley, o grande ícone dessa musicalidade, as canções costumam abordar temas sociais, liberdade, política e amor.

Aproveitando o evento Encontro das Tribos, que acontece nesta sexta (24) no Recife, com atrações de reggae e também de rap, o LeiaJá separou uma lista com canções de reggae de todas as épocas para você ouvir e entrar no clima:

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Bob Marley – Them Belly Full

Ninguém melhor para começar essa lista que o mais famoso artista de reggae. Ele, que compôs inúmeros clássicos do estilo sempre abordando a busca pela paz, liberdade e igualdade social, já vendeu mais de 75 milhões de discos e foi o maior responsável - junto ao grupo The Wailers - por popularizar o ritmo no planeta. Muitas são as canções de Bob Marley que poderiam estar aqui, mas escolhemos a forte 'Them Belly Full'.

Peter Tosh - Legalize it

Parceiro de Bob Marley no The Wailers, Peter Tosh é outro gigante do reggae no cenário mundial, e um dos pioneiros no ritmo. No dia 11 de setembro de 1987, morreu assassinado. Durante sua vida, ficou muito conhecido pela sua militância e em prol dos direitos humanos e a favor da legalização da maconha, como pode ser visto na música ‘Legalize It’, de 1976, um grande clássico da sua obra.


Bunny Wailer - Dreamland

Mais um que participou, ao lado de Bob Marley e Peter Tosh, da formação original do grupo mais importante do reggae mundial, o The Wailers. Assim como Tosh, Bunny (mais tarde mudando o 'Wailer' por 'Livingston'), se lançou em carreira solo, e se aprofundou na vivência mística e religiosa. Dreamland é uma de suas canções mais cinhecidas.

Edson Gomes – Árvore

O baiano de 62 anos é considerado o maior nome do reggae brasileiro. Em suas letras ele costuma tratar de desigualdade social, corrupção, pobreza e o cotidiano brasileiro, além de músicas de amor. Também seria possível escolher várias canções de Edson Gomes que marcaram quem gosta de reggae. ‘Árvore’, um dos seus grandes sucessos, mostra toda a qualidade de compositor e letrista.

Tribo de Jah - Babilônia em Chamas 

A banda surgiu em São Luís, no Maranhão, em 1986, formada pelo vocalista Fauzi Beydoun, que era locutor de um programa de reggae de sucesso em uma rádio local. Ele se uniu a egressos da Escola de Cegos e fundou a Tribo de Jah, que entre suas características principais - além de excelentes músicos que são cegos - ter transformado o maranhão na 'Jamaica Brasileira'. ‘Babilônia em Chamas’, lançada em 1995, é certamente sua música mais simbólica.


Alpha Blondy - Jerusalem

O cantor nascido em Costa do Marfim é muito popular sobretudo na África ocidental, mas conhecido mundialmente. Suas músicas são cantadas em francês, inglês e dioula, idioma falado no seu país de origem, assim como, em alguns casos, em árabe ou hebraico. Suas canções tem um forte teor político. 'Jerusalem' é canção certa no repertório de quem é reggeiro. 


The Police - Walking on the moon

Quando o reggae estoura no mundo, muitas bandas são influenciadas e passam a trazer o rtimo entre suas influências. A banda britânica The Police é uma das mais significativas a usar o gênero jamaicano em suas músicas, assim como outras na Inglaterra, muitas ligadas ao movimento punk. 'Walking on the moon' traz a levada típica do reggae.

Natiruts – Liberdade Pra Dentro da Cabeça 

Fundada em Brasília, no ano de 1996, com o nome ‘Nativus’, a banda já chegou a emplacar vários sucessos nas rádios e caiu no gosto popular. O primeiro single lançado após a mudança para ‘Natiruts’, que ocorreu por conta de uma banda catarinense com nome muito similar, foi ‘Liberdade Pra Dentro da Cabeça’, em 1999. A música estourou e inspirpou muitos jovens a terem bandas de reggae também.


S.O.J.A. - Rest of my life

O grupo Soldiers Of Jah Army foi fundado em 1997, em Vírginia, nos Estados Unidos, e segue junto até os dias atuais, sendo uma das bandas mais conhecidas a nova geração do reggae. Uma das músicas de sucesso é ‘Rest of My Life’, do álbum Born in Babylon, o quarto do SOJA, lançado em 2009.


Planta e Raiz – Oh Chuva 

A Planta e Raíz foi formada em 1998, no litoral paulista, e começou fazendo covers de Bob Marley e Edson Gomes. Depois de um tempo passaram a investir em canções autorais, como a música ‘Oh Chuva’, com bastante sucesso. A banda está na programação do evento Encontro das Tribos, nesta sexta (24), no Recife.


Favela Reggae – Mama Sou Rastafari 

O Favela Reggae é o grupo musical desse gênero mais longevo do Recife. Uma tradição na cidade, serve de referência para a cena reggeira da capital pernambucana.


Ponto de Equilíbrio - Ponto De Equilíbrio 

A banda surgiu em 1999, em Vila Isabel, Rio de Janeiro. Ponto de Equilibrio é uma forte representante do reggae no Brasil, e as letras passam mensagens relacionadas a igualdade, amor e justiça, e as músicas tem influencia do sub, samba e ritmos regionais.

  

Com colaboração de Felipe Mendes

 

A cantora Céu revisita clássicos de Bob Marley na turnê 'Catch a Fire', que se despede no dia 15 de dezembro, às 20h, no Baile Perfumado, Zona Oeste do Recife. Os ingressos custam R$ 50 (meia), R$ 60 (social), R$ 100 (inteira) e estão à venda nas lojas Avesso, Redlley, Passadisco, Disco de Ouro ou pelo site.

No palco, a artista é acompanhada pelos músicos Lucas Martins, Thomaz Harres, João Leão, David Bové e Saulo Duarte. A noite ainda conta com shows de Manga Rosa, Buguinha Dub e Vitrola Adubada com participação de Erika Natuza.

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Serviço

Catch a Fire

Sexta-feira (15) | 20h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado, Recife)

R$ 50 (meia), R$ 60 (social), R$ 100 (inteira)

A revista High Times, mundialmente famosa por defender a legalização da maconha, foi comprada por um grupo de investidores que inclui Damian Marley, filho da lenda do reggae Bob Marley. Liderado por Adam Levin, da Oreva Capital, o grupo pagou US$ 70 milhões pela participação majoritária da revista.

"Somos o 'Wine' da cannabis", disse Levin, referindo-se a uma tradicional revista de vinhos. A família de Bob Marley entrou para o negócio comercial da maconha há três anos, quando os herdeiros do cantor fizeram um acordo com uma empresa para lançar a primeira marca mundial de marijuana para uso recreativo, a "Marley Natural".

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Já a revista "High Times" foi fundada em 1974 pelo jornalista Tom Forcade como um veículo transgressor da cultura da maconha. Forcare morreu quatro anos depois, por suicídio, e suas cinzas foram levadas pela equipe da revista ao topo do World Trade Center. Porém, em vez lançarem as cinzas, os funcionários a fumaram. 

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