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Bob Marley morreu no dia 11 de maio de 1981 em Miami, nos Estados Unidos, aos 36 anos em decorrência do câncer que enfrentava. A data de sua morte ficou marcada internacionalmente como o Dia do Reggae, data em que relembramos a vida e obra do cantor.

Robert Nesta Marley nasceu em 06 de fevereiro de 1945, em Nine Mile, na Jamaica. Filho de militar, capitão do exército inglês e uma adolescente jamaicana. A separação de seus pais aconteceu pouco tempo após seu nascimento, mas o pai de Bob continuou ajudando a ex-mulher e o filho.Após a morte de seu pai, Marley e sua mãe mudaram-se para uma favela em Kingston, bairro celebrado como precursor da música reggae.

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A carreira musical de Marley começou atrelada ao estilo ska, mas pouco tempo depois o cantor se voltou para o reggae, ritmo mais popular da Jamaica na época. Bob fez parte do grupo The Wailers, que trouxe grande notoriedade no início da carreira. No fim do grupo, Marley foi trabalhar com Lee Scratch Perry, parceria que durou por muitos anos e gerou grande parte dos sucessos solos da carreira de Bob.

Em 1971, Marley assinou com a gravadora Island Records, muito influente e inovadora na época. A projeção internacional de Bob chegou com a música “No Woman, No Cry”, em 1975. A obra de Bob Marley tornou-se muito importante para a aceitação cultural do reggae fora da Jamaica. 

Marley sofreu um atentado junto a sua esposa e seu empresário em 1976. O cantor foi levemente ferido no braço e no tórax, seu empresário foi atingido na perna. A mulher do cantor teve sérios ferimentos na cabeça, mas todos foram hospitalizados e se recuperaram. Muitos atribuem as causas do atentado a razões políticas, pois apenas alguns dias depois Bob faria um show gratuito junto ao primeiro-ministro jamaicano.

Marley, influenciado por sua esposa, era adepto da religião rastafári. Bob se considerava um missionário através das fortes conotações de suas letras. Sua obra falava sobre irmandade, paz, amor e fraternidade. Marley tornou-se um grande advogado da causa da cannabis, no sentido de comunhão com sua própria religião.

Em 1977, Marley descobriu em seu pé um machucado que não cicatrizava. Após meses e a piora do quadro, procurou um médico que diagnosticou o câncer. O médico aconselhou a ele amputar o dedo, porém, Marley acreditou que isto iria contra os preceitos do rastafári.

O câncer se espalhou para o pulmão, estômago e cérebro. O cantor desmaiou enquanto corria no Central Park, em Nova York. A turnê em que o cantor estava foi interrompida e Bob procurou tratamento em Munique, mas o câncer já estava muito avançado.

Bob Marley morreu em 11 de maio de 1981 no hospital Cedars of Lebanon, em Miami, nos Estados Unidos. O cantor foi enterrado perto de sua cidade natal, junto a sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha. Em 2004 a revista Rolling Stone classificou Marley como o 11º entre 100 artistas mais influentes de todos os tempos.

Por Matheus de Maio

Nesta quarta, 11 de maio é comemorado o Dia do Reggae, em tributo à morte do cantor jamaicano Bob Marley, considerado um dos precursores do gênero musical. O Leia Já selecionou uma lista das principais bandas de reggae no Brasil atualmente. Confira:

Natiruts

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Criada em Brasília em 1994. Inicialmente chamava-se “Nativus”, mas teve que mudar após um conflito com um grupo com nome semelhante.  A formação original conta com Alexandre Carlo (vocalista e guitarrista), Luis Mauricio (baixo), Juninho (bateria), Bruno Dourado (percussão), Kiko Peres (guitarra solo) e Izabella Rocha (vocais).

O primeiro disco de 1998 conta com os sucessos “Liberdade Pra Dentro da Cabeça”, “Presente de Um Beija-Flor”, e “Deixa o Menino Jogar”. Em 1999, o segundo álbum intitulado “Povo Brasileiro” teve a produção de Liminha. Entre outros hits do grupo estão “Quero Ser Feliz Também”, “Andei Só”, e o feat com Claudia Leitte “Sorri, Sou Rei”.

A banda foi indicada ao Grammy Latino em 2021, pela colaboração com Maneva intitulada “Lágrimas De Alegria”. No mesmo ano, lançaram seu trabalho mais recente, "Good Vibration Vol. 1”, incluindo parcerias com Ziggy Marley, Pedro Capó, IZA, Melim, Carlinhos Brown, e Planta & Raiz.

Eles possuem nove álbuns de estúdio, e quatro ao vivo. Além de colaborações com The Wailers, Julian Marley, Gilberto Gil, Jota Quest, Ivete Sangalo, e Thiaguinho.

 Maneva

Formada em 2005 na cidade de São Paulo, pelos integrantes: Tales de Polli (voz e violão), Felipe Sousa (guitarra), Fernando Gato (baixo), Diego Andrade (percussão) e Fabinho Araújo (bateria). O nome da banda é uma palavra de origem africana e significa "prazer".

O disco de estreia do grupo foi lançado em 2006 e conta com as faixas “Ouro Negro”, “Preto, Pobre e Suburbano”, e “Daquele Jeito”. Eles possuem quatro álbuns de estúdio, além do autointitulado, “Teu Chão”, “Tempos de Paz” e “Caleidoscópio”; 2 EPs; e quatro ao vivo.

Em 2021, foram indicados à "Melhor Canção em Língua Portuguesa” no Grammy Latino, por “Lágrimas de Alegria”, colaboração com Natiruts.

Além disso, também possuem parcerias com Onze:20, Di Ferrero, Gabriel O Pensador, Haikaiss, MC Hariel, Vitor Kley e Gabriel Elias.

Onze:20

Formada em 2009 na cidade de Juiz de Fora (Minas Gerais) por Vitin (vocalista), Chris Baumgratz e Fabio Barroso (guitarristas), Marlos Vinicius (baixo), Athos Santos (teclado) e Fabio Mendes (bateria). A ideia veio do horário exato em que eles se reuniram para escolher o nome da banda na época, e o símbolo da fração de segundos.

Com quatro álbuns de estúdio e 2 EPs,  o grupo teve sucesso em 2012 com os singles “Pra Você”, “Não Vai Voltar”, e “Meu Lugar”, parte do álbum “Nossa Barraca”. E em 2014 com o disco intitulado “Vida Loka”, com o hit “Sem Medo de Amar”; que rendeu ao grupo uma indicação ao "Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro” e uma performance ao vivo no Grammy Latino 2015 em Las Vegas.

Por Maria Eduarda Veloso

Hoje (11) comemora-se o Dia Nacional do Reggae, em homenagem ao aniversário de morte do cantor Bob Marley (1945-1981). Sob o pensamento da representatividade do gênero na música, o LeiaJá separou 5 cantores e bandas de reggae para ouvir na quarentena.

1 – Solano Jacob

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Nome antigo na cena regueira paulistana. Além de seu trabalho solo, Solano Jacob faz parte da banda "Leões de Israel", onde é vocalista. O cantor também cursou Filosofia e Biologia pela Universidade de São Paulo. Confira a faixa "Chão de lava" aqui

 

2 – Dada Yute

O cantor é nome confirmado em inúmeros eventos de música, como o "Rototom Sunsplash", mega festival de reggae que começou na Itália e passou a ocorrer na Espanha a partir de 2010. Dada Yute compôs a música "Rototom City", que se tornou uma espécie de hino do evento. Entre os compromissos, Dada Yute marca presença em eventos de música da Zona Leste de São Paulo, onde começou sua carreira.

 

3 – Jah I Ras

A banda é liderada por Ras Khadu, que carrega a filosofia rastafari nas composições e viagens culturais que realiza com a banda. Famosa por suas letras de cunho espiritual e qualidade sonora, as mensagens militantes sintetizam a cultura ancestral que os integrantes atribuem. Uma boa pedida é escutar a faixa "Eu e eu derrubo a Babilônia"

 

4 – Filosofia Reggae

Composto pelas irmãs Dana, Nina e Dodo, o Filosofia Reggae é nome respeitado na cena musical. Donas do hit "Sentimento Bom" o grupo carrega vocais próprios que possuem a assinatura das cantoras, que estão na estrada há mais de 20 anos e em 2016 participaram do programa de televisão X Factor Brasil, na Band.

 

5 –  Cidade Verde Sounds

Adonai é vocalista do sistema de som Cidade Verde Sounds que   compõe ao lado do  DJ Paulo Dubmastor. O dueto começou a ganhar fama e notoriedade após o lançamento do álbum "Missão de Paz" em 2013.

Há 39 anos, o mundo se despedia de Robert Nesta Marley, ou apenas, Bob Marley, grande nome do reggae, conhecido por ter sido o responsável por levar o ritmo jamaicano aos quatro cantos do planeta. No Brasil, o dia de sua morte, 11 de maio, acabou virando o Dia do Nacional Reggae, em sua homenagem. 

O cantor e compositor partiu em decorrência de um câncer mas deixou um grande legado que perpetua até os dias hoje. Sua obra vem ensinando a diferentes gerações de regueiros sobre fé, perseverança, senso de justiça e amor à natureza. Conceitos importantes, sobretudo em tempos de quarentena e luta contra a pandemia do novo coronavírus.  Para celebrar a data, o LeiaJá preparou uma playlist de reggae com músicas que podem ser um alento para esse período. Confira. 

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Novo Dia - Ponto de Equilíbrio

Aqui, a banda Ponto de Equilíbrio canta sobre perserverar nas lutas diárias, porém, sempre com amor e esperança. Também fala sobre aceitação, fé e equilíbrio, uma boa dica para o enfrentamento à pandemia que está sendo feito um dia de cada vez. 

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Liberdade - Edson Gomes

O rei do reggae brasileiro, Edson Gomes, canta aqui sobre algo que todos estão sentindo falta em tempos de isolamento social, liberdade. Mas, a música traz uma mensagem de força e encorajamento, convocando para a “luta” para continuar e manter  as conquistas já realizadas. 

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Dias Cruciais - Tribo de Jah

Como diz a música da Tribo de Jah, “os dias estão loucos” e parece mesmo o “limiar de uma nova era”, mas, é importante não se deixar abater e acreditar que tempos melhores virão. 

Confusing Situation - Groundation

Em tempos “confusos”, é preciso procurar meios para sair dela e acreditar que novos dias virão.

Real situação - Filosofia Reggae 

Além de doença, a pandemia também trouxe muitos problemas sociais, ou piorou os que já existiam. Real Situação fala sobre justiça social e a importância de lutar pelos seus direitos. 

Three little birds - Bob Marley

Uma das músicas mais conhecidas de Bob Marley é uma verdadeira palavra de ordem contra a tristeza e a desesperança. “Não se preocupe com nada, cada coisa vai ficar bem”. Dispensa mais comentários. 

O reggae nasceu na Jamaica, no final dos anos 1960, e se espalhou pelo mundo com o objetivo de expressar liberdade, espiritualidade e comunhão com a natureza. O ritmo foi além das músicas e passou a representar um estilo de vida, de pensamento, o que ficou eternizado com a obra do cantor jamaicano Bob Marley (1945-1981), morto em 11 de maio, data que passou a ser comemorada como Dia do Reggae.

A cuidadora de idosos Bianca Dolloski, 20 anos, conta passou a curtir o reggae influenciada pela prima, que é apaixonada pelo gênero musical e por seu representante máximo. "Bob Marley carrega consigo todo um movimento que possui como base a união, o amor, a positividade e a busca pela verdade. O reggae surgiu como forma de reação aos opressores e suas práticas discriminatórias", diz.

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"Bob tentou espalhar muitas lições de paz por meio da música e fundou raízes fortes que permanecem até hoje", comenta o vendedor Lucas Franchini, 21 anos, fã de reggae e que há um ano e meio frequenta a "Djanguru", festa que acontece mensalmente em Guarulhos, na Grande São Paulo, e que reúne DJ’s que tocam os maiores hits do reggae nacional e internacional.

Evento regueirio "Djanguru" acontece todo mês em Guarulhos | Foto: Junior Coneglian

O evento é um dos mais representativos da comunidade regueira na região e que, assim como outras manifestações do reggae pelo mundo, enfrenta preconceitos. "Quando se fala na cena reggae, as pessoas de fora logo associam ao uso de drogas e vagabundagem, e nunca observam o lado da mensagem da música, o contexto que as letras passam", comenta Franchini. "Maconheiros, vagabundos e daí para pior. Esses são só alguns dos nomes que chamam quem está na cena regueira, porém sempre seremos resistentes", complementa o estudante Vinicius Nunez, 26 anos, que frequenta a festa "Djanguru" desde 2013.

por Junior Coneglian

Neste domingo (13), a partir das 11h, acontece o “Salvador Reggae Day”, no Parque da Cidade, localizado na Avenida Antônio Carlos Magalhães, bairro do Itaigara, em Salvador. A festa terá três shows gratuitos com participações especiais e é em celebração ao Dia Nacional do Reggae.

A Abertura do evento fica no comando do cantor Igor Salify, que está entre os três artistas baianos mais escutados nas plataformas digitais. Em seguida, se apresenta o cantor Jeremias Gomes. O DJ Fayakayano fará a discotecagem no intervalo das bandas. Dentre as atrações está ainda Zabah Bush, que convida a banda Mosiah Roots. O encerramento fica por conta de Adão Negro.

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