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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, antecipou que o processo sobre a despenalização pela posse de maconha estará na pauta de julgamento da Corte no ano que vem. Por outro lado, a ação que trata da descriminalização do aborto ficará mais uma vez de fora do calendário de discussões dos ministros.

"Eu não pretendo pautar (a questão do aborto) em curto prazo. Vou pautar em algum momento, mas não pretendo pautar em curto prazo, porque acho que o debate não está amadurecido na sociedade brasileira e as pessoas ainda não têm a exata consciência do que é que está sendo discutido", disse o ministro.

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Barroso sempre foi um defensor da descriminalização do aborto e era esperado que o tema fosse analisado durante a sua Presidência no STF. A antecessora do ministro no cargo, a ex-ministro Rosa Weber, chegou a pautar o tema no plenário e proferiu o seu voto, mas Barroso suspendeu o julgamento. A discussão foi iniciada num momento de conflagração política entre o Congresso e a Suprema Corte. Os parlamentares são contra a promoção de mudanças na lei atual.

O presidente do STF ainda afirmou que "ninguém acha que o aborto é uma coisa boa", mas que a sociedade precisa compreender que a discussão está relacionada a penalizar as mulheres. "A criminalização prejudica imensamente as mulheres pobres", disse Barroso.

Já sobre a descriminalização da maconha, outro tema que gera na tensão no relacionamento do STF com o Congresso, Barroso disse que é um "debate público importante". O magistrado ainda afirmou que a discussão deve ser feita pelos parlamentares. Segundo ele, o STF apenas discute a quantidade a ser estabelecida para diferenciar usuários de traficantes.

A polícia rodoviária federal (PRF) apreendeu, no último sábado (9), um carro contendo 218 kg de maconha, na cidade de Juazeiro, no interior da Bahia. O veículo havia sido identificado como suspeito desde o município de Petrolina, em Pernambuco, ocasionando uma perseguição policial de mais de 9 km. 

Após cruzar a ponte Presidente Dutra, que liga as duas cidades, o carro foi cercado em uma rua sem saída, mas o motorista conseguiu fugir. Um adolescente de 17 anos, que era passageiro no veículo, foi apreendido pelos policiais e está sob custódia. 

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Dentro do veículo foram encontrados 36 tablets e 22 sacos com maconha. As evidências, assim como o adolescente, foram levadas à Delegacia de Polícia Civil de Juazeiro, na Bahia. De acordo com informações da PRF, o carro apreendido havia sido roubado em Salvador, capital baiana, em novembro de 2022. 

 

Policiais militares da 9º CIPM prenderam uma mulher, neste sábado (18), com 7,440 kg de maconha no bairro São Geraldo, no município de Trindade. Com ela ainda foi apreendido 20g de cocaína, uma balança de precisão e um aparelho de celular.

O efetivo recebeu a denúncia de tráfico de drogas na região e ao localizar uma mulher com uma mochila acompanhada de dois homens em atitude suspeita, eles tentaram fugir do efetivo e ela foi alcançada e abordada. A equipe encontrou a cocaína e, na residência, apreendeu a maconha. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Trindade para serem tomadas as medidas cabíveis.

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*Da assessoria

Por essa ninguém esperava! O ano de 2023 tem sido uma baita caixinha de supresas e, nesta quinta-feira, dia 16, o mundo das celebridades foi atingido por mais uma. O cantor e ator Snoop Dogg, uma das principais vozes sobre a legalização e o uso da cannabis, anunciou atráves de suas redes sociais que decidiu parar de fumar maconha.

O rapper responsável por inúmeros hits, como Young, Wild & Free e Drop Like It's Hot - e que até já chegou a fazer uma colaboração com as artistas brasileiras Anitta e Ludmilla! -, ficou muito conhecido por ser uma figura que não tinha medo de falar sobre o seu hábito de fumar. No entanto, aos 52 anos de idade, Snoop utilizou de sua conta no Instagram para comunicar que decidiu parar com o vício.

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Na postagem, o artista optou por uma imagem sua em preto e branco, acompanhada de uma assinatura e a declaração:

Após muita consideração e conversas com a minha família, decidi parar de fumar, afirmou o rapper.

Para complementar, ainda pediu: Por favor, respeite minha privacidade neste momento.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na noite dessa terça-feira (7), 126 quilos de maconha com um casal que cruzava a BR 232 em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Diferente dos casos mais comuns de apreensão de drogas, os entorpecentes não estavam escondidos, mas distribuídos em sacolas e ocupavam todo o banco traseiro e o porta-malas do veículo. 

O homem e a mulher foram presos em flagrante, após ser confirmada a posse da droga. A prisão aconteceu durante uma ronda no quilômetro 10 da rodovia. Os agentes deram ordem de parada a um carro com placas do Mercosul. Durante a abordagem ao veículo, a equipe percebeu um odor típico de maconha e encontrou diversas sacolas com a droga no banco de passageiros. 

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O veículo havia sido alugado de uma locadora e nunca foi devolvido. As placas eram clonadas e o automóvel também apresentava sinais de adulteração. O casal foi encaminhado junto com a droga à Delegacia de Polícia Civil de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Eles podem responder por tráfico de drogas e adulteração de sinal identificador de veículo. 

A I Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed), que acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Mar Hotel, na zona Sul do Recife, receberá pesquisadores, professores e profissionais da medicina para debater os tratamentos e usos da Cannabis Sativa, maconha, para fins de saúde. O evento é realizado por uma empresa paulista que busca aprofundar os estudos sobre a substância para tratamento de doenças e outros quadros clínicos.  

Além de palestras e debates, a JRCMed também irá promover um curso de formação para prescritores, ministrado por Hélio Mororó, médico e professor de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que também fará a abertura do evento. Poderão participar dentistas, enfermeiros e médicos formados em todas as especialidades, inclusive veterinária. 

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A escolha pelo Recife para sediar a primeira edição da JRCMed se deu pelo aporte que a cidade possui em saúde e pesquisas na área médica, como comentou Breno Luz, advogado e diretor da EventMed, empresa responsável pelo evento, e coordenador-geral da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMed) e da JRCMed. “Não temos dúvidas que a capital pernambucana irá atrair profissionais de todo o país para discutir o presente e o futuro da Cannabis medicinal. A cidade é reconhecida como polo de excelência em saúde, não só pela infraestrutura técnica, mas pela alta especialização dos seus profissionais”, afirma. 

Na JRCMed também estarão presentes representantes de associações nacionais que assumiram a missão de desmistificar os riscos da aplicação da Cannabis na medicina. Entre eles, o diretor científico da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinoide, Flávio Geraldes Alves; a diretora médica do Instituto Sativa, Rafaela Espósito Asfora, que é médica voluntária do Ambulatório Canábico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); e o psiquiatra Wilson Lessa Jr., professor na pós-graduação de Cannabis Medicinal do Grupo Anima/Inspirali, We Cann Academy e Manole, e membro de várias instituições internacionais de pesquisa e aplicação da Cannabis Sativa na saúde. 

SERVIÇO 

I Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed) 

Data: 8 a 9 de dezembro de 2023. 

Abertura: 14h (dia 8) e das 8h30 às 18h (dia 9). 

Local: Mar Hotel, Boa Viagem, Recife. 

Com informações da assessoria

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, nesta sexta (20), 170,3 kg de maconha em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A carga estava distribuída em 19 sacos grandes, no interior do veículo. O condutor desobedeceu a ordem de parada da PRF, quando passava na altura do km 129 da BR-407. 

Os suspeitos que estavam no carro acessaram o centro da cidade em alta velocidade. Segundo a PRF, que acompanhou o trajeto do veículo, o motorista transitou no canteiro central, passou sinal vermelho e abandonou o veículo modelo HB20 em uma localidade chamada Vila Mocó. Os dois suspeitos conseguiram fugir. 

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O carro e toda a carga apreendida foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. 

 

Na tarde da última sexta-feira (13), policiais militares da 1ª CIPM apreenderam 29kg de maconha pronta para o consumo, na zona rural do município de Carnaubeira da Penha, no Sertão de Pernambuco. Os sacos contendo a erva foram localizados após perseguição a três suspeitos.

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Material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Floresta. (Divulgação/PMPE)

Eles chamaram a atenção do efetivo durante um patrulhamento, após correrem em direção à caatinga durante a aproximação dos policiais. Após as buscas, a equipe encontrou alguns sacos de nylon contendo o entorpecente.

Diligências foram realizadas, mas ninguém foi preso. A maconha apreendida foi apresentada na Delegacia de Floresta, para adoção das medidas cabíveis.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul apreendeu 1,4 tonelada de maconha em um ônibus escolar em Campo Grande. A apreensão ocorreu na tarde da terça-feira (10).

Segundo a polícia, o ônibus foi parado após realizar manobras perigosas. A droga estava escondida no assoalho do ônibus.

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No primeiro momento, o motorista informou que havia sido pago apenas para cuidar do ônibus. Ele cofnessou posteriormente que levaria a maconha para o município de Maracaju. O condutor também revelou o nome de outros envolvidos no esquema.

A organização criminosa foi presa. O caso foi registrado pela Depac Cepol como tráfico de drogas.

 

Em uma escola na região de Santa Ana, no norte da Jamaica, 60 alunos foram hospitalizados após comerem bombons contendo 100mg de THC, princípio ativo presente na maconha. A ministra da Educação do país, Fayval Williams, falou do ocorrido, na última segunda-feira (2), nas redes sociais, alertando dos perigos do fácil acesso aos alucinógenos. 

“Os médicos e enfermeiros estão a fazer tudo o que podem para garantir que os estudantes se recuperem. Vários estavam com medicação intravenosa. Mamães e papais estão presentes. Um menino disse que só tinha [comido] um docinho. Este produto é potente. PERIGO!”, alertou a ministra, em sua publicação.  

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“Pais, professores e adultos, por favor, tenham cuidado e falem com as crianças sobre este produto sério e perigoso”, ainda disse Williams.

Uma das imagens compartilhada pela ministra, mostra o pacote do bombom, que informa que o produto “não deve ser consumido por pessoas com menos de 21 anos de idade”. Ainda nas informações no pacote do doce, é explicitado que deve “ser mantido longe do alcance de crianças e animais”. 

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Na manhã desta terça-feira (3), a ministra e outras autoridades se reuniram com pais e responsáveis em outra escola na região para conversar e “reforçar o regime de proteção e segurança para combater a venda inconcebível de produtos infundidos de marijuana a crianças”. 

Desde 2015, a Jamaica aprovou uma medida que permite o porte de até 56 gramas de maconha por pessoa, para fins religiosos, medicinais e científicos. Uma agência de licenciamento para a produção e comercialização de produtos derivados da erva atua no país para regularizar o uso e porte.

Um rebanho de ovelhas da cidade de Almyros, na Grécia, buscou refúgio em uma estufa durante as inundações provocadas pela tempestade Daniel e devorou mais de 100 quilos de folhas verdes que encontraram lá. O problema, porém, é que as folhas não eram grama, mas sim maconha.

"Não sei se é para rir ou para chorar. Com calor, perdemos muita produção. Com as inundações, perdemos o resto. E o melhor, depois de tudo isso, um rebanho de ovelhas entrou no estabelecimento e começou a comer o que restava. Sinceramente, não sei o que dizer", relatou o proprietário dos animais e da estufa, Yannis Bourounis, ao portal grego TheNewspaper.gr.

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No país, a plantação de cannabis é permitida para fins medicinais. Ao portal, o produtor se descreveu como a maior fazenda produtora de cannabis em estufa na Europa Centro-Oriental, tendo 20 hectares de produção. "Enquanto tentávamos salvar tudo o que podíamos, de repente vemos dentro da estufa ovelhas e cabras pastando normalmente", descreve ele sobre o dia em a tempestade atingiu a região. "As ovelhas saltavam mais alto que as cabras", conta.

Como ele explicou, o rebanho entrou na estufa em busca de proteção e alimento, depois dos estragos causados pelo mau tempo. "Encontraram as pobres verduras para comer porque todo o resto da sua comida foi destruída pelas cheias", disse. "O problema era como capturá-las para fazê-las se afastarem do cultivo, porque eles não iam embora de jeito nenhum", relembra.

Preocupado com o prejuízo, Bourounis disse que não sabe se conseguirá alguma compensação do governo. "Entendo que o estado não tenha dinheiro suficiente para cobrir todos os danos. Enviei os meus documentos ao distrito, mas vejo que não há dinheiro para cobrir estes danos. Estamos falando de um prejuízo de mais de 14 bilhões", disse, observando que os animais "ficaram felizes por pelo menos dois dias" e que "produziram um leite muito bom".

O deputado estadual de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT), revelou em uma entrevista recente que foi diagnosticado com a doença de Parkinson e que, atualmente, faz tratamento com cannabis medicinal. O petista descobriu a condição no fim de 2022 e disse que os sintomas ainda são leves, por se tratar de um estágio inicial. As informações foram divulgadas na coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. 

Desde fevereiro, a cannabis faz parte de sua rotina médica. Suplicy geralmente sente tremores nas mãos e dores musculares na perna esquerda. A medicação natural ajuda a aliviar os sintomas e aumenta a qualidade de vida do parlamentar, que tem 82 anos.  

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“Eu estava com certos tremores nas mãos, especificamente na hora de comer, de segurar os talheres, de tomar uma sopa. Tremia um pouco”, disse o petista na entrevista. “Tinha também dores musculares na perna esquerda.” Ele contou, ainda, ter algum desequilíbrio, que o fazia quase cair ao tropeçar em algum objeto. Para se tratar, Suplicy importa a cannabis industrializada, vendida em potes de vidro de tamanho padrão. O deputado defende a regulamentação da cannabis medicinal no país e participou, esta semana, da Expo Cannabis Brasil, em São Paulo. 

Na entrevista, o deputado afirmou que está tomando cinco gotas do medicamento no café da manhã, cinco gotas à tarde e outras cinco à tarde. Ele também usa o Prolopa, remédio contra o Parkinson. 

Nesta terça-feira (19), Suplicy pretende participar de uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados. O grupo vai discutir a regulamentação do cultivo e da distribuição da cannabis no país. 

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O secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, Guilherme Derrite, apagou de seu perfil no Instagram uma foto da apreensão de tijolos de maconha prensada estampados com a foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e slogan "Faz o L", da campanha eleitoral do petista em 2022. A imagem foi excluída depois de Derrite receber uma notificação extrajudicial da Advocacia-Geral da União (AGU).

"Um casal foi preso em Euclides da Cunha Paulista trazendo grande quantidade de maconha de Ponta Porã (MS) a São Paulo. Policiais militares perceberam a atitude suspeita, deram ordem de parada e o casal tentou fugir, até atolar em uma estrada de terra e ser preso. Parabéns aos policiais. Continuamos nosso trabalho para demonstrar que em São Paulo o crime não compensa", escreveu Derrite na postagem, datada desta quinta-feira (14).

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Deputado federal reeleito pelo PL em 2022, Derrite é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu o governo do capitão reformado do Exército em seu primeiro mandato na Câmara, de 2019 a 2022. Antes de entrar para a política, foi oficial da Polícia Militar de São Paulo.

Para a AGU, a postagem ofende a dignidade do cargo de presidente da República. "Parece ter sido claro o intuito dos traficantes que transportavam a droga apreendida de associar o presidente da República, legítimo mandatário da Presidência da República, órgão da União, a uma espécie de endosso ao consumo do entorpecente traficado", disse o órgão. "Por evidente, tal utilização é ilícita, e ofende a honra objetiva do cargo ocupado", disse a AGU em nota.

Ainda para a AGU, a postagem de Derrite "vai de encontro" ao princípio da moralidade, inscrito na Constituição.

O assunto repercutiu nas redes sociais entre opositores ao governo. "Como a tentativa de censura da AGU orwelliana de Lula funcionou e o post original foi apagado, seguem abaixo as fotos da apreensão de drogas com o selo ‘Faz o L’", escreveu o ex-procurador da República e ex-deputado federal Deltan Dallagnol.

O Brasil recebe neste fim de semana a primeira edição internacional da ExpoCannabis, grande feira voltada à indústria da maconha, em meio a um debate nacional sobre a descriminalização da droga para uso pessoal.

Segundo os organizadores, são esperadas 20 mil pessoas no evento de três dias em São Paulo, que apresenta os inúmeros usos da planta, desde drogas recreativas até tratamentos médicos, entre outros.

"A gente quer mostrar ao público toda a capacidade da planta, porque não estamos falando apenas na indústria farmacêutica, ela também pode ter atuação na indústria de alimentos e bebidas, na construção civil, na indústria têxtil, nos biocombustíveis, etc.", ressalta a organizadora da feira, Larissa Uchida. “A planta foi demonizada por muitos anos, então precisa existir toda uma desconstrução desse olhar."

A ExpoCannabis surgiu no vizinho Uruguai, em 2013, ano em que aquele país se tornou o primeiro do mundo a legalizar totalmente a produção e venda regularizada de maconha. O evento brasileiro, que começou ontem, acontece no momento em que o país reavalia suas leis proibicionistas sobre drogas.

- Indústria com potencial -

O evento no Brasil é a primeira edição internacional da feira. “Acho muito importante ter essa primeira edição aqui no país, porque estamos em um momento muito propício a uma discussão, tanto do ponto de vista legislativo quanto no Judiciário, a respeito dos medicamentos a base de cannabis e também do uso adulto", disse à AFP o deputado estadual Caio França, que apresentou um projeto de lei para incluir a cannabis medicinal no sistema público de saúde de São Paulo.

A maconha com fim medicinal é um tema delicado no país, onde pacientes têm que recorrer aos tribunais para obter o direito de usar o ingrediente ativo canabidiol, ou CBD, no tratamento de doenças como a epilepsia.

O expositor Gabriel Vieira, 29, faz um apelo ao país para se somar ao número crescente de nações que legalizaram parcial ou totalmente a cannabis. “Temos que ver a verdade, tem muita gente que consome, sendo medicinal ou recreativa. Acredito que devemos seguir os passos de países como a Alemanha e os Estados Unidos."

O potencial econômico da indústria incipiente da cannabis, avaliada em US$ 43,7 bilhões no ano passado, e que deve crescer mais de 10 vezes até 2030, é exibido plenamente na feira. O visitante Luciano Narita, 40, sorri enquanto mostra sua coleção de itens: “A gente procura aqui novos produtos, sedas, chocolate, piteira... Gosto do uso recreativo."

A Polícia Federal (PF) atuou, de 15 a 22 de agosto, na deflagração da Operação Polígono IV, na região conhecida como “polígono da maconha”, no serão de Pernambuco. A operação, realizada por meio da Delegacia da PF em Salgueiro, resultou na destruição de cerca de 230 mil pés de maconha, além da apreensão de 28 kg da planta pronta para consumo. 

Ao todo foram acionados cerca de 90 agentes de segurança, entre policiais federais, civis, militares e bombeiros do estado. A ação durou oito dias, e atingiu 45 plantios que acumulavam cerca de 5.300 mudas de maconha, localizadas no continente e nas ilhas do Rio São Francisco. Os integrantes da ação realizaram incursões aéreas, terrestres e fluviais, com o emprego de uma aeronave do Grupamento Tático Aéreo, da Secretaria de Defesa Social de PE, viaturas policiais e botes infláveis. 

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A estimativa da PF é de ter “evitado a produção de aproximadamente 77 toneladas da droga, caso os 230 mil pés de maconha fossem colhidos e colocados no mercado consumidor”. 

 

Nessa quarta-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou a favor da descriminalização do porte de maconha. Em sua defesa do voto, o magistrado argumentou que é preciso endurecer as penalidades ao tráfico, mas despenalizar o usuário, e que a descriminalização é uma das formas de diferenciar as duas partes. 

Após o voto repercutir nas redes sociais, internautas recuperaram um vídeo de 2016 que mostra Moraes, então ministro da Justiça do governo de Michel Temer (MDB), cortando pés de maconha com um facão, no Paraguai, durante uma operação policial contra o crime transnacional. Na época, Moraes chegou a dizer que uma das prioridades da gestão na pasta era combater criminosos e "erradicar a maconha" na América do Sul. 

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“A parceria importantíssima entre Brasil e Paraguai. Parceria que é para a erradicação da maconha, do crime transnacional e, principalmente, esse é o efeito mais importante contra criminalidade organizada. Desde o momento em que assumi, um dos meus compromissos e uma das minhas prioridades e do governo federal, por determinação do presidente Michel Temer, é o combate à criminalidade transnacional”, diz o ministro ao narrar o vídeo da operação no exterior. 

Além de piadas, “memes”, muitas críticas e mensagens de apoio ao posicionamento, Moraes também foi alvo de comentários que apontavam sua mudança de postura, em especial após passar pelo Governo Bolsonaro. Apesar do voto de Alexandre de Moraes nessa quarta-feira (2) ser um novo avanço rumo à descriminalização da maconha, a opinião do ministro não é inédita e nem recente. 

Em 2017, quando foi indicado por Temer à Corte e sabatinado no Senado, Moraes já afirmava que era preciso diferenciar o usuário do traficante, "aquele que faz da sua vida essa violência em relação às drogas". 

 

Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-5), votaram por unanimidade, na última segunda-feira (31), pela autorização para uma associação em Olinda, Pernambuco, plantar, produzir e dispensar óleo de Cannabis para uso medicinal.

Uma decisão liminar, proferida em março pela desembargadora Joana Carolina Lins Pereira, já havia dado o aval para a Associação Aliança Medicinal, que aguardava o julgamento final. 

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Também votaram a favor os desembargadores Franciso Alves dos Santos Júnior, e Cibele Benevides Guedes da Fonseca.  

Segundo o advogado da Aliança, Rafael Asfora, a aprovação era o que faltava para confirmar a continuidade dos trabalhos no Brasil.

“Com esta decisão, a Aliança terá mais tranquilidade para desenvolver seu trabalho, já que a desembargadora havia concedido a liminar sozinha. Agora, como os outros desembargadores concordaram com ela, é um reconhecimento da seriedade, boa-fé e estrutura da Associação”, avaliou. 

A Associação Aliança Medicina, projeto idealizado pelo engenheiro agrônomo Ricardo Hazin, trabalha com o cultivo da maconha em containers, conhecido como “cultivo indoor”, para extrair o óleo canábico, utilizado por um laboratório para a produção de medicamentos com a matéria-prima.

“Desde o início, em 2020, temos dedicado todos os esforços para levar a medicina à base de Cannabis com o mais alto padrão de qualidade e segurança. Inovamos, ao fazer, de forma pioneira, o cultivo, manipulação e preparo da planta em containers”, disse Hazin, ao saber do resultado do julgamento.  

Julgamento no STF 

O tema ainda está na fila para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A última data de previsão dada pela corte foi ainda em junho, e o assunto poderá ser retomado no segundo semestre de 2023.

O jogador de basquete Kevin Durant, astro do Phoenix Suns e bicampeão com o Golden State Warriors, ajudou a convencer a NBA a tirar a maconha de sua lista de substâncias proibidas. Em entrevista ao canal americano CNBC, o ala-pivô, que já falou mais de uma vez sobre sua relação com a cannabis e vinha defendendo publicamente a liberação do uso entre jogadores da liga, revelou ter conversado sobre o assunto com Adam Silver, comissário da NBA.

"Eu falei com ele (Adam Silver) e defendi que a maconha fosse retirada da lista de substâncias banidas. Eu senti que estava se tornando uma coisa, no país e no mundo, que estava deixando o estigma para trás. Não é visto tão negativamente quanto era antes. Não afeta você de nenhuma maneira negativa", disse. "Ele concordou. Ele sentiu o cheiro quando eu entrei e ele meio que entendeu o que estava acontecendo. É a NBA, cara, todo mundo usa, é como vinho a essa altura", concluiu.

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No final de junho, a Associação Nacional de Jogadores de Basquete (NBPA, na sigla em inglês), assinou um novo acordo coletivo com a NBA e uma das determinações é justamente retirada da maconha da lista de substâncias proibidas. O documento também regulamenta condições para que jogadores da liga possam investir em empresas ligadas à cannabis, assim como fazer publicidade para esse mercado.

Ter o direito de consumir maconha sem correr o risco de sofrer alguma suspensão é uma luta empreendida por Durant há algum tempo. Em 2021, ele firmou uma parceria com a 'Weedmaps', empresa de comércio eletrônico que conecta consumidores e vendedores de variados produtos feitos a partir da planta, e disse que tinha o desejo de desestigmatizar o consumo. Nos Estados Unidos, o uso recreativo de maconha é legal em 24 estados.

Até então, na NBA, a maconha fazia parte da lista de substâncias proibidas, mas a suspensão só acontecia após o atleta ser flagrado pela terceira vez na testagem da liga. Além disso, os testes aleatórios para detectar o uso estão suspensos desde 2020.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem de 50 anos que transportava mais de 2 mil tijolos de maconha na tarde deste domingo (2), na Marginal Pinheiros, em São Paulo. Mais de uma tonelada e meia da droga estava escondida em um carregamento de toras de madeira. A abordagem aconteceu no km 11 da via expressa da Marginal, na altura do bairro Jardim Panorama, zona oeste da capital paulista.

O caminhão do suspeito entrou no radar dos policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) após ter se envolvido em um acidente nas proximidades da praça de pedágio em Osasco. Agentes da 4° Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) solicitaram apoio de outras equipes para realizar a abordagem.

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Alguns quilômetros depois, o motorista recebeu ordem de parada. Ele desceu do veículo para conversar com os policiais e, depois de tentar fugir a pé, foi detido. O homem não apresentou o documento fiscal das toras de madeira e não informou o destino dos 2.124 tijolos de maconha encontrados dentro do compartimento de carga. O suspeito foi encaminhado à Justiça por tráfico de drogas.

O caso foi registrado na 4° Delegacia da Dise e o material apreendido foi encaminhado para perícia. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, as investigações prosseguem.

Uma dupla foi presa nessa terça-feira (27), em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, enquanto transportava 179,8 quilos de maconha em sacos de lixo guardados no porta-malas de uma caminhonete. A apreensão dos entorpecentes e prisão dos dois homens aconteceu durante uma fiscalização de rotina no quilômetro 250 da BR-232. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) notaram que o motorista do veículo tentou se afastar da fiscalização ao avistar a viatura. 

A polícia deu ordem de parada ao condutor e, durante a verificação dos equipamentos obrigatórios, sentiu que o veículo estava com o odor típico de maconha. Quando questionada, a dupla informou que transportava sacolas no compartimento de carga, mas a verificação prosseguiu e resultou na apreensão de tabletes da droga. 

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O motorista disse que já havia realizado esse tipo de transporte e que havia sido contratado junto com o passageiro para realizar outra entrega. Os homens foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Arcoverde. Eles podem responder por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão. 

 

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