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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou nesta quarta-feira, 17, que a Prefeitura da capital volte a fornecer o serviço de aborto legal realizado no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade. A oferta do procedimento havia sido suspensa em dezembro pela prefeitura.

Na decisão, o juiz Adler Batista Oliveira Nobre determinou ainda que o hospital faça uma busca ativa para que todas as pacientes que tiveram o procedimento cancelado sejam atendidas. O hospital, tido como referência e que oferece a realização do aborto legal há cerca de 30 anos, fica proibido de negar o agendamento do serviço para novas pacientes.

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Procurada pelo Estadão, a Prefeitura de São Paulo disse em nota que o serviço de aborto legal segue disponível às gestantes em outros quatro hospitais municipais "independentemente do período gestacional", e que o procedimento também é feito em hospitais estaduais (leia a íntegra da nota abaixo).

Já sobre a decisão do TJ-SP diz que, "ainda que o Município tenha mantido/disponibilizado o serviço e a realização do procedimento em outras unidades de saúde após a suspensão", o Hospital Vila Nova Cachoeirinha é o único da cidade de São Paulo que não impunha limite de idade gestacional.

O processo de interrupção da gravidez no Brasil é previsto na Constituição em três casos: caso haja risco de vida para a mulher, em caso de estupro e quando o feto é anencéfalo.

A decisão liminar respondeu a uma ação popular movida pela deputada federal Luciene Cavalcante, pelo deputado estadual Carlos Giannazi e pelo seu irmão, o vereador Celso Giannazi, todos do PSOL.

O juiz também dá a opção do serviço não ser reativado na unidade, com a condição de que a Prefeitura providencie que as novas pacientes e aquelas que tiveram o acesso negado sejam atendidas por outros hospitais. O reagendamento deve ser feito em no máximo dez dias.

Em ambas as opções, a Prefeitura de São Paulo deve se encarregar de procurar a paciente que teve o serviço negado pelo hospital. O juiz dá o prazo de cinco dias para a Prefeitura decidir qual das opções vai acatar.

"O aborto legal constitui, logicamente, um direito, e a criação de obstáculos para sua realização, além de simbolizar retrocesso, representa grave violação aos direitos e à dignidade da mulher", diz trecho da decisão.

Na última semana, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou informações sobre interrupção do atendimento hospital em questão. O órgão questionou o porquê de a unidade de saúde não oferecer o serviço desde dezembro, sendo que é especializado no atendimento de mulheres com mais de 22 semanas de gravidez.

Na ocasião, MPF também pediu informações aos hospitais municipais do Tatuapé, do Campo Limpo, do Jardim Sarah e Tide Setúbal, para averiguar se a oferta do procedimento está regular, independentemente da idade gestacional, conforme prevê a legislação.

Se não respeitar a decisão do TJ-SP, a administração municipal terá que pagar multa diária de R$ 50 mil. A prefeitura não respondeu se acatará a decisão, nem quais das opções propostas pelo juiz vai seguir, caso acate.

O que diz a Prefeitura

"O serviço de aborto legal segue disponível às gestantes no município de São Paulo, independentemente do período gestacional, conforme estabelece a legislação em quatro hospitais: Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio (Tatuapé), Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha (Campo Limpo), Hospital Municipal Tide Setúbal e Hospital Municipal e Maternidade Prof. Mário Degni (Jardim Sarah). Lembrando que o procedimento também é feito em hospitais estaduais. A reorganização do Hospital Municipal e Maternidade da Vila Nova Cachoeirinha tem como objetivo realizar no local mutirões de cirurgia, como de endometriose e histerectomia, e outros procedimentos envolvendo a saúde da mulher a fim de atender à demanda necessária."

Após uma novela que se arrastou por quase um mês, o Salgueiro de fato está de fora da disputa do Campeonato Pernambucano de 2024. O Carcará, que passa por problemas financeiros, não disputará a competição em que foi campeão em 2020, se tornando o primeiro clube do interior a erguer a taça do Estadual.

A informação foi confirmada com o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, em contato com a reportagem do LeiaJá. “No último dia 14, o Salgueiro havia registrado a possibilidade de desistência. E hoje (três de janeiro), que era a data limite, ele informou que não teria como disputar a competição”, iniciou Evandro, antes de falar sobre quem irá substituir a equipe sertaneja.

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“A gente informou ao Vitória (de Santo Antão) que o Salgueiro não ia disputar, a vaga seria dele. O Vitória respondeu que não teria condições de disputar, então informamos o Flamengo (de Arcoverde). Caso o Flamengo desista, a vaga vai para o Decisão”, adicionou.

O mandatário da FPF também adiantou que a tabela da competição, com o Flamengo assumindo os jogos que seriam do Salgueiro. “Não será nem alterações, apenas alguns ajustes. Não será necessário mudar muita coisa”, disse.

A primeira partida do Estadual 2024 será entre Sport e Petrolina, na Ilha do Retiro, no próximo dia 13. No dia seguinte, o Náutico, que receberia o Salgueiro no estádio dos Aflitos, deve encarar o Flamengo.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, restabeleceu despacho proferido pelo juiz Eduardo Appio - ex-titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba - que liberou os bens de um dos alvos da Operação Lava Jato, o empresário Márcio Pinto de Magalhães. A decisão havia sido suspensa quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região abriu processo de exceção de suspeição contra Appio.

O despacho foi assinado na terça-feira, 19, no bojo de um pedido de extensão de uma decisão dada por Toffoli no dia 19 de setembro. Na ocasião, o magistrado anulou o procedimento do TRF-4, a pedido de um outro investigado da Lava Jato, Raul Schmidt Felippe Junior. Márcio Pinto de Magalhães alegou que estava em uma situação semelhante à desse último - havia sido beneficiado por uma decisão de Appio que acabou suspensa pelo TRF-4.

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O empresário foi denunciado na 57ª etapa da Operação Lava Jato, a 'Sem Limites', apontado pelo Ministério Público Federal como representante da Trafigura no Brasil e intermediário do pagamento de propinas a executivos da Petrobras. No bojo de tal investigação, a juíza Gabriela Hardt determinou, em novembro de 2018, o bloqueio de bens do acusado até R$ 20 milhões.

Neste ano, a defesa pediu a liberação dos valores apreendidos pela Lava Jato, com base nas mensagens da Operação Spoofing - investigação que mirou hackers do ex-juiz Sérgio Moro e de procuradores da Lava Jato. Os advogados de Márcio alegaram suspeição de Gabriela Hardt para decretar a constrição na 'Sem Limites'. O pedido foi acolhido por Appio.

Ao analisar o pedido de Márcio, Toffoli viu 'identidade de situações jurídicas, relativamente à nulidade das decisões que cassaram provimento jurisdicional favorável' ao investigado. Assim foi declarada nula a decisão do TRF-4, com o restabelecimento do despacho do ex-juiz da Lava Jato que liberou os valores do alvo da 'Sem Limites'.

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) afirmou que a decisão sobre a sua candidatura a prefeito de São Paulo será tomada nesta terça-feira, 12, e que existem apenas duas opções: ou o PL barra o apoio ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e anuncia seu nome na disputa, ou ele se filiará ao PRD, partido oriundo da fusão entre o PTB e o Patriota, que aceitou lançar campanha na eleição municipal como condição para a sua entrada.

Em entrevista ao Estadão, Salles disse que terá uma "última conversa" sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A reunião deve ocorrer depois do evento de filiação do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

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"Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar", declarou Salles. "Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta (para desfiliação sem perder mandato) e mudar de partido."

Fontes do PL, no entanto, não confirmam a reunião e dizem que Salles estaria tentando "encurralar" Costa Neto em meio às tratativas do partido com Nunes. Dentro do partido há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca.

Bolsonaro é um entusiasta da candidatura de Salles e tenta convencê-lo a permanecer no partido depois de o político ter tido a candidatura rifada no primeiro semestre pelo comando do PL. O deputado espera contar com uma saída amigável para não perder o mandato caso realmente deixe a sigla pela qual se elegeu como o quarto mais votado em São Paulo.

Integrante do PRD confirma acerto com deputado

Ricardo Salles tem acerto verbal com o Partido Renovação Democrática (PRD) e de fato teria postergado a troca de legenda na semana passada por conta de tratativas ainda em andamento com o PL, segundo confidenciou uma das lideranças da mais nova sigla ao Estadão. Faltaria a palavra final do ex-ministro de Bolsonaro, mas o movimento está "100% acordado", de acordo com essa liderança.

"Eu conversei com eles, negociei e está tudo certo. Se eu for para lá, serei candidato. A única hipótese de não ir é justamente o PL me dar a legenda. Já tinha avisado que nesse caso eu não iria", afirma Salles.

A fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota possibilita o recebimento de recursos públicos do fundo partidário e acesso à propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV. Sozinhos, os dois partidos não alcançaram a cláusula de barreira na eleição passada.

Salles começou sua carreira política apadrinhado pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), mas ganhou projeção como ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2021. Ele deixou o cargo após se tornar alvo de uma investigação sobre o suposto envolvimento com um esquema ilegal de retirada e venda de madeira. O deputado nega as acusações e se diz perseguido politicamente.

Mariana Rios comunicou aos fãs que irá mudar de casa. No fim de outubro, a apresentadora da Record teve seu imóvel invadido por bandidos. Na sua conta do Instagram, Mariana recordou alguns momentos para contar a notícia aos seguidores.

"Ao fechar um ciclo, imediatamente começamos um outro. Às vezes ficamos tão apegados às nuvens que se formam no céu, que esquecemos de abrir a janela do avião depois da decolagem. Lá no alto, é que observamos o lindo tapete de algodão visto de cima, o céu mais azul do que nunca, o sol irradiando sua beleza. Assim também é a vida!", escreveu ela.

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Na postagem, a mineira disse que "a plenitude só é sentida por aqueles que não tem medo de alçar voos mais alto". O anúncio dela reuniu mensagens dos fãs e de alguns famosos como Cesar Menotti e Rodrigo Mussi.

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Thomaz Costa, que quando criança brilhou na novelinha Carrossel, não vai mais divulgar conteúdos pelado em plataformas +18. Através do Instagram, na função dos stories, ele explicou o motivo de não querer mais produzir materiais ousados em sites adultos.

"Eu estava me afundando. Já encerrei todas as plataformas. Não tem mais volta. Meu maior sonho é construir uma família", disse. Na semana passada, Thomaz compartilhou com os seguidores um registro no qual aparece em uma igreja evangélica. A postagem mostra o rapaz orando de olhos fechados ao lado de fiéis do templo.

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Após anunciar o abandono de publicações sensuais, o ex-namorado da funkeira Tati Zaqui dividiu opiniões. "Andresso Uracho", comentou um dos internautas, no feed dele, dando a entender que Thomaz é a versão masculina de Andressa Urach. Outra pessoa soltou: "Não se apaga o passado. Se convive com ele".

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A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) elaborou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a decisão do ministro Dias Toffoli - responsável por anular todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht. Para a entidade representativa do Ministério Público Federal, a determinação extrapolou os limites legais. A previsão era de que a peça fosse apresentada à Justiça até o fim da noite desta segunda-feira, 11. Nela, a associação ataca aspectos técnicos da decisão por temer que outros processos sejam afetados pelo despacho assinado por Toffoli.

Para a ANPR, o processo julgado de maneira isolada pelo ministro não poderia, por exemplo, avançar em questões disciplinares. Só as instâncias de correição do Judiciário e do Ministério Público poderiam averiguar se houve desvio na conduta dos integrantes da Operação Lava Jato.

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Na semana passada, em despacho recheado de críticas à atuação de procuradores e da Vara da Justiça Federal comandada na época pelo então juiz Sérgio Moro, hoje senador, Toffoli anulou as principais provas sobre pagamentos de propina pela Odebrecht para políticos do PT e de outros partidos. E pediu que fossem instaurados processos contra os investigadores da Lava Jato.

A reclamação que motivou a decisão do ministro foi feita pelos advogados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A advogada Valeska Zanin Martins - mulher de Cristiano Zanin, hoje ministro do Supremo e ex-advogado de Lula no caso - sustentou que, antes de assinar o acordo de leniência com a Odebrecht, o Ministério Público Federal começou uma negociação informal com autoridades dos Estados Unidos em busca de pistas para fechar o cerco a executivos da construtora.

Segundo o presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, o processo em que Toffoli tomou a decisão não contou com manifestação da empreiteira, a principal envolvida no caso. "Nem mesmo as partes estão lá (na reclamação)", argumentou Cazetta. "Nem mesmo as empresas participaram. A Odebrecht não participou disso para discutir questões."

Sentido

A ideia principal da contestação da ANPR, Cazetta aponta, é que tudo que foi julgado por Toffoli que ultrapassa o objeto da reclamação impetrada por Lula tem de ser lido como algo que não é uma decisão judicial "no seu sentido clássico". Cazetta não pretende discutir os efeitos processuais em relação a Lula. "Isso já foi objeto de várias discussões", disse. "A discussão é: ali há comentários feitos por um julgador, que tem um ônus argumentativo, mas que não é a decisão. Queremos reafirmar que a responsabilidade por averiguar a conduta disciplinar de membros do Judiciário e do Ministério Público é do próprio Judiciário e do Ministério Público, não pode ser feita por terceiros."

Ele ainda relembra que, no caso do MPF, a matéria já é objeto de análise da corregedoria, e o material foi entregue ao Supremo. "Não há o que voltar a reapreciar", disse.

O despacho de Toffoli classifica a prisão de Lula como um dos "maiores erros judiciários da história do País" e uma "armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos". A decisão anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht e dos sistemas Drousys e My Web Day B, feito em dezembro de 2016. A empresa também se comprometeu a desembolsar R$ 6,8 bilhões para ressarcir os cofres públicos.

'Garantistas'

O recurso será analisado pela Segunda Turma do STF. O colegiado é composto por ministros de posições juridicamente mais "garantistas" - ou seja, mais preocupados com direitos fundamentais dos réus. Fazem parte da turma Gilmar Mendes, Edson Fachin, Kassio Nunes Marques, André Mendonça, além do próprio Toffoli.

Apesar de o Supremo ser a última instância de julgamento do Judiciário brasileiro, há várias etapas pelas quais um processo passa dentro da Corte. As decisões podem ser monocráticas (só de um ministro), da Turma (Primeira ou Segunda) ou do plenário (com todos os ministros). Na semana passada, a anulação do acordo de leniência da Odebrecht foi uma decisão monocrática de Toffoli. Por isso, os questionamentos sobre ela agora vão para a Segunda Turma. Dentro desse grupo, há pelo menos três magistrados - Gilmar, Toffoli e Fachin - que são críticos à Operação Lava Jato e que podem manter a decisão.

Gilmar Mendes é o mais enfático nas críticas à extinta força-tarefa. Ele já disse, por exemplo, que delação premiada seguida de soltura de preso "é coisa de pervertido" e que a operação "tem melhores publicitários do que juristas". Em março de 2021, partiu das mãos de Fachin a anulação das condenações criminais que Lula sofreu. A decisão colocou o petista de volta ao páreo eleitoral.

Apesar de ter se aproximado de Jair Bolsonaro (PL) durante a gestão do ex-presidente, Toffoli sempre foi crítico da Lava Jato. Em 2019, quando foi presidente do STF, em duas ocasiões o magistrado disse que a operação "não é uma instituição" e "destruiu empresas".

Incógnitas

O que Nunes Marques e Mendonça podem decidir ainda é uma incógnita. Indicados para o STF por Bolsonaro, os dois ministros tendem a ter posições mais conservadoras, mas podem acompanhar os pares da Segunda Turma quando o tema for Lava Jato. Sabatinado no Senado, Mendonça disse que "não se pode criminalizar a política", acenando a políticos críticos à condução da operação.

No mesmo julgamento em que Gilmar Mendes disse que delação seguida de liberdade "é coisa de pervertido", Mendonça fez uma defesa dos acordos feitos quando estava na Advocacia-Geral da União (AGU), mas acompanhou Gilmar no seu voto.

Logo que assumiu a cadeira na Corte, Nunes Marques se alinhou a Gilmar para soltar um promotor de Justiça preso pela Lava Jato do Rio sob suspeita de receber propina de uma empresa de transporte. O ministro teve o mesmo comportamento ao acompanhar os pares na retirada da delação de Antonio Palocci na ação penal envolvendo o Instituto Lula.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) apresenta, nesta segunda-feira (11), um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) argumentando que a decisão do ministro Dias Toffoli - responsável por anular todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht - , "extrapolou" os limites legais. A entidade pretende atacar aspectos técnicos da decisão por temer que outros processos sejam afetados pelo despacho assinado por Toffoli.

Para a entidade, o processo julgado de maneira isolada pelo ministro não poderia, por exemplo, avançar em questões disciplinares. Só as instâncias de correição do Judiciário e do Ministério Público poderiam averiguar se houve desvio na conduta dos integrantes da Lava Jato.

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Na semana passada, em despacho recheado de críticas à atuação de procuradores e da Vara da Justiça Federal comandada na época pelo juiz Sérgio Moro, hoje senador, Toffoli anulou as principais provas sobre pagamentos de propina pela Odebrecht para políticos do PT e de vários partidos. E ainda pediu que fossem instaurados processos contra os investigadores da Lava Jato.

A reclamação que motivou a decisão do ministro foi feita pelos advogados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A advogada Valeska Zanin Martins - mulher de Cristiano Zanin, hoje ministro do Supremo e ex-advogado de Lula no caso - sustentou que, antes de assinar o acordo de leniência com a Odebrecht, o Ministério Público Federal (MPF) começou uma negociação informal com autoridades dos Estados Unidos em busca de pistas para fechar o cerco a executivos da construtora.

Segundo o presidente da entidade, Ubiratan Cazetta, o processo em que Dias Toffoli tomou a decisão não contou com manifestação da empreiteira, principal envolvida no caso. "Nem mesmo as partes estão lá (na reclamação)", argumentou Ubiratan Cazetta, presidente da ANPR. "Nem mesmo as empresas participaram. A Odebrecht não participou disso para discutir questões."

A ideia principal da contestação da ANPR, Cazetta aponta, é que tudo que foi julgado por Toffoli que ultrapassa o objeto na reclamação impetrada por Lula tem que ser lido como algo que não é uma decisão judicial "no seu sentido clássico". Ele diz que não pretende discutir os efeitos processuais em relação a Lula.

"Isso já foi objeto de várias discussões", disse. "A discussão é: ali há comentários feitos por um julgador, que tem um ônus argumentativo, mas que não é a decisão. Queremos reafirmar que a responsabilidade por averiguar a conduta disciplinar de membros do Judiciário e do Ministério Público é do próprio Judiciário e do Ministério, não pode ser feita por terceiros."

Ele ainda relembra que, no caso do MPF, a matéria já é objeto de análise da corregedoria, e o material foi entregue ao Supremo. "Não há o que voltar a reapreciar", disse.

Na última quarta-feira, 6, Toffoli assinou despacho que disse que a prisão de Lula foi um dos "maiores erros judiciários da história do País" e uma "armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos".

A decisão anulou todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht e dos sistemas Drousys e My Web Day B, feito em dezembro de 2016. A empresa também se comprometeu a desembolsar R$ 6,8 bilhões para ressarcir os cofres públicos.

O despacho de Toffoli abre caminho para a derrubada de investigações e ações civis, penais e eleitorais, no Brasil e no exterior, apoiadas em provas obtidas a partir do acordo.

Um dos pontos centrais da decisão de Toffoli é que, mesmo após sucessivas ordens do STF para a 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba e o Ministério Público Federal compartilharem toda a documentação relacionada ao acordo de leniência da Odebrecht com Lula, documentos teriam sido omitidos.

A decisão endossa o discurso de Ricardo Lewandowski de que houve um "ostensivo" descumprimento de determinações "claras e diretas" do STF.

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) também manifestou o desejo de ajuizar o agravo à decisão de Toffoli.

Em meados de 2010, Cissa Guimarães recebeu uma das mensagens mais marcantes de sua vida que foi a da morte de seu filho caçula, Rafael Mascarenhas, que foi atropelado em um túnel no Rio de Janeiro enquanto andava de skate.

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Cissa Guimarães e Rafael Mascarenhas

Já se foram cerca de 13 anos desde a morte do menino que tinha apenas 18 anos de idade na época e apenas agora, em 2023, que a Justiça mandou prender os culpados, Roberto Bussamra e Rafael de Souza Bussamra.

E claro, Cissa Guimarães apareceu nas redes sociais para falar sobre o assunto e dividiu com seus fãs e seguidores alguns prints da notícia que fala sobre o veredicto e também uma reportagem que fala sobre o mesmo assunto.

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13 anos! TREZE ANOS! E depois de um fim de semana de muita dor, vem um acalento e a esperança de justiça finalmente.Vale citar que o órgão condenou Rafael de Souza Bussamra a cumprir sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em regime semiaberto. Além de atropelar o filho de Cissa, o rapaz também deixou o local sem prestar socorro porque estava participando de um racha.

Já o pai dele, Roberto Bussamra também foi condenado a cumprir oito anos em regime fechado e nove meses em regime semiaberto porque ele teria voltado ao local com o filho e pagou propina aos policias.

A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), não negou, nesta sexta-feira (25), sua possível candidatura à prefeitura de Olinda em 2024. “Esse é um debate que estamos fazendo internamente, claro, com as forças políticas. Nada está descartado”, declarou. 

Luciana Santos foi eleita prefeita de Olinda em 2000 no segundo turno, e reeleita em 2004. Atualmente, além de estar à frente da pasta, ela é presidente nacional do PC do B. 

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Reforma ministerial ainda é incerta

No entanto, quando perguntada sobre conversas acerca de sua saída da pasta, Santos negou. “Nunca fui procurada por ninguém do centro do governo sobre essa questão”, afirmou a ministra durante uma visita ao Recife 

A tão falada reforma ministerial ainda não tem data para começar, mas já houve especulações envolvendo a migração da pernambucana da pasta de tecnologia para a da Mulher

 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) confirmou o Estado de Pernambuco na posse do Centro de Referência do Idoso, no bairro de Areias. A decisão do desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, titular da 1ª Câmara de Direito Público do Recife, nesta quarta-feira (23), tornou sem efeito a decisão do desembargador plantonista Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, que havia suspendido a primeira decisão, favorável ao Governo. 

“Há de se acolher o pedido de reconsideração formulado pelo Estado de Pernambuco, de modo a tornar sem efeito a decisão exarada pelo Exmo. Desembargador Plantonista nestes autos, em ordem a restaurar, em todos os seus efeitos, a decisão recorrida que, em juízo de verossimilhança, concedeu o pedido de tutela de urgência, de natureza antecipada em favor do Estado de Pernambuco [...] para determinar a reintegração do Estado de Pernambuco na posse do imóvel denominado Centro de Referência do Idoso”, justificou o desembargador Fernando Cerqueira Norberto dos Santos.

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Compondo o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), administrado pelo Governo de Pernambuco, o Centro Estadual de Atenção Integral irá oferecer atendimentos especializados nas áreas médica e multiprofissional. Sob a gestão da Secretaria Estadual de Saúde, o equipamento terá uma capacidade para fazer 96.480 atendimentos por ano e irá oferecer 15 especialidades médicas.

O Centro vai garantir assistência ambulatorial especializada para a população de todo o Estado, tendo em vista a relevância das ações de referência da saúde. A unidade ofertará uma assistência individualizada focada no plano terapêutico singular, visando qualidade de vida, funcionalidade e manutenção das atividades de vida diária.

Com foco na reabilitação, o espaço terá ações voltadas para a manutenção da autonomia e independência dos pacientes através não só da recuperação física, mas também ofertando a melhoria da qualidade de vida através da recuperação da capacidade funcional. O atendimento irá contemplar também o público acima dos 60 anos, através do Centro de Convivência para a Pessoa Idosa, promovendo atividades que contemplem os pilares do Envelhecimento Ativo.

O imóvel foi pensado e construído pelo Governo do Estado, sendo o legítimo possuidor do espaço. No dia 30 de dezembro do ano passado, a gestão estadual anterior cedeu irregularmente o imóvel à Prefeitura do Recife. Entretanto, a atual gestão estadual identificou indícios de irregularidades no processo de cessão e abriu um processo administrativo.

Após ser concluído, o processo administrativo identificou “múltiplas irregularidades”. Entre elas, a ausência de justificativa e divulgação, via portaria, a respeito dos repasses de materiais hospitalares e medicamentos feitos pela Prefeitura do Recife à gestão anterior do Governo do Estado. Doações e repasses de milhões de unidades de materiais de Covid-19 da Prefeitura do Recife para o Governo do Estado, entre 2020 e 2021, estão no centro da decisão, já que o intercâmbio irregular não permitiria a troca de bens imóveis entre os entes como contrapartida.

O processo ainda identificou que a cessão do imóvel não foi autorizada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a Procuradoria Geral do Estado não validou a previamente a celebração da prestação de contas. Por fim, a prestação de contas não tinha detalhamento sobre o valor da compensação financeira. Dois relatórios técnicos do TCE-PE identificaram que os repasses de medicamentos pela Prefeitura do Recife ao Governo do Estado causaram um prejuízo de R$ 12,2 milhões.

Em maio deste ano, a Justiça proibiu a Prefeitura do Recife de inaugurar o Centro do Idoso e fixou uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Aquela primeira decisão, no entanto, não versava sobre a posse do imóvel. No último dia 18, a Justiça determinou a reintegração da posse do Estado de Pernambuco sobre o imóvel.

*Da assessoria 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, pague uma multa de R$ 300 mil por descumprimento de decisão judicial. Um inquérito deverá ser aberto para investigar o acusado. 

Segundo o ministro, o descumprimento de Monark recai no fato de ele ter criados novas contas em redes sociais, onde publica conteúdos considerados duvidosos, com desinformação. Moraes considera o ato como crime de desobediência.  

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“A criação de novos perfis se revela como um artifício ilícito utilizado para produzir (e reproduzir) conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, veiculando novos ataques, violando decisão judicial, o que pode caracterizar, inclusive, o crime de desobediência", diz a decisão. 

Uma decisão de Moraes, expedida em junho deste ano, foi de bloquear as contas de Monark, que chegou a recorrer pedindo pela reativação

 

Desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-5), votaram por unanimidade, na última segunda-feira (31), pela autorização para uma associação em Olinda, Pernambuco, plantar, produzir e dispensar óleo de Cannabis para uso medicinal.

Uma decisão liminar, proferida em março pela desembargadora Joana Carolina Lins Pereira, já havia dado o aval para a Associação Aliança Medicinal, que aguardava o julgamento final. 

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Também votaram a favor os desembargadores Franciso Alves dos Santos Júnior, e Cibele Benevides Guedes da Fonseca.  

Segundo o advogado da Aliança, Rafael Asfora, a aprovação era o que faltava para confirmar a continuidade dos trabalhos no Brasil.

“Com esta decisão, a Aliança terá mais tranquilidade para desenvolver seu trabalho, já que a desembargadora havia concedido a liminar sozinha. Agora, como os outros desembargadores concordaram com ela, é um reconhecimento da seriedade, boa-fé e estrutura da Associação”, avaliou. 

A Associação Aliança Medicina, projeto idealizado pelo engenheiro agrônomo Ricardo Hazin, trabalha com o cultivo da maconha em containers, conhecido como “cultivo indoor”, para extrair o óleo canábico, utilizado por um laboratório para a produção de medicamentos com a matéria-prima.

“Desde o início, em 2020, temos dedicado todos os esforços para levar a medicina à base de Cannabis com o mais alto padrão de qualidade e segurança. Inovamos, ao fazer, de forma pioneira, o cultivo, manipulação e preparo da planta em containers”, disse Hazin, ao saber do resultado do julgamento.  

Julgamento no STF 

O tema ainda está na fila para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A última data de previsão dada pela corte foi ainda em junho, e o assunto poderá ser retomado no segundo semestre de 2023.

Professores da rede estadual de ensino decidiram, durante assembleia extraordinária, realizada na manhã desta segunda-feira (24), descartar a deflagração da greve. A decisão da categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe), veio após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgar a paralisação ilegal antes mesmo de ser deflagrada.

Na última sexta-feira (21), o sindicato soube pela imprensa que a governadora Raquel Lyra (PSDB) entrou com um pedido de antecipação de tutela contra o representante dos trabalhadores da Educação do Estado.

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"Nós não estamos lidando com qualquer governo, nós estamos lidando com o governo do PSDB, que a gente já conhece desde a época de Fernando Henrique [Cardoso]. É um dos governos mais difíceis que nós vamos enfrentar (...) Ela [Raquel Lyra] não moveu só na justiça a ação de pedidos de ilegalidade da greve, como também o desconto dos salários já a partir de amanhã", criticou a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano.

A decisão

Na decisão, expedida na última quinta-feira (20), cujo LeiaJá teve acesso, com relatoria do desembargador Mauro Alencar de Barros, fica proibido "a prática de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino". Além disso, o documento também estipula uma multa diária, em caso de descumprimento por parte do Sintepe, de R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão, e desconto salarial pelos dias de paralisação dos profissionais.

A Justiça Federal de Minas Gerais acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a remoção de conteúdo discriminatório de André Valadão do YouTube e do Instagram. Valadão fez declarações discriminatórias contra a população LGBTQIA+, incitando a violência física contra o grupo em cultos religiosos transmitidos ao vivo utilizando as redes sociais. As plataformas têm prazo de cinco dias para remoção dos vídeos, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, em caso de descumprimento.

A decisão tem caráter liminar, no âmbito de ação movida pelo MPF que pede, ainda, a condenação do pastor para que arque com os custos de produção e divulgação de contrapontos aos discursos feitos, a retratação pelas ofensas, e o pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

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A Justiça entendeu ser público e notório que Valadão tem influência sobre um número significativo de fiéis e seguidores.

“O vídeo no YouTube já acumulou cerca de 378 mil visualizações e 5,7 mil comentários. A postagem no Instagram, que promove a pregação, recebeu cerca de 200 mil ‘curtidas’, demonstrando uma disseminação ampla do vídeo e das publicações, causando efeitos negativos a um número indeterminado de pessoas”, aponta a decisão.

Essa influência foi o que motivou, ainda segundo a Justiça, a necessidade da decisão liminar, considerando o potencial homofóbico e transfóbico dos conteúdos divulgados, capazes de incitar nos ouvintes e fiéis sentimentos de preconceito e aversão, além de estimular agressão a cidadãos de orientações sexuais diversas daquela defendida pelo pastor.

A decisão acolheu a argumentação do MPF no sentido de que o que se vê na pregação divulgada nas redes sociais ultrapassa em muito a liberdade religiosa e de expressão. “Qualquer manifestação religiosa que possa incitar violência ou discriminação deve ser combatida, contestada e reprimida pelos órgãos e autoridades do Estado visando a manutenção da estabilidade social e constitucional”, defende o MPF.

Entenda o caso – Durante o mês de junho deste ano, o pastor André Valadão fez, em seus perfis nas redes sociais, a campanha “Orgulho não” ou “No Pride”. As postagens fazem clara referência discriminatória à população LGBTQIA+, uma vez que a palavra orgulho aparece nas cores da bandeira símbolo do movimento. Em culto religioso transmitido ao vivo pelo YouTube, em 4 de junho, André Valadão associa, em vários momentos, as vivências das pessoas homoafetivas a um comportamento desviante, pecaminoso, imoral e, portanto, algo a ser odiado e rechaçado. Durante a pregação, o pastor ofende a honra e a dignidade dos LGBTQIA+ com expressões como amaldiçoados, nojentos, antinaturais e dignos de ódio.

Já em 2 de julho, também em transmissão ao vivo, Valadão subiu mais um degrau na escalada de ódio e violência, incitando os fiéis a matarem pessoas LGBTQIA+. Em trecho do culto, após mencionar “que se Deus pudesse mataria todos pra começar tudo de novo”, o pastor diz: “Tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: vamos pra cima!”. A fala do líder religioso é clara ao estimular os cristãos a repudiarem e a atacarem fisicamente essa coletividade de pessoas que, socialmente, já se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Plataformas

Antes do ingresso na via judicial, o MPF encaminhou ofício às empresas Meta Plataform (responsável pelo Instagram) e Google Brasil (responsável pelo YouTube) solicitando que as plataformas moderassem o conteúdo divulgado de acordo com as suas próprias políticas. No entanto, segundo o Google, o conteúdo não violou as Diretrizes da Comunidade. Já a Meta não se manifestou sobre o pedido ministerial. Assim, coube ao MPF a medida judicial para pedir a remoção do conteúdo discriminatório e ilícito identificado.

De acordo com o MPF, links listados nas representações e incluídos na ação, cuja hospedagem eventualmente não seja de responsabilidade das empresas-rés, deverão ser informados nesta fase, para que sejam avaliadas as medidas cabíveis, caso a caso.

Da assessoria do MPF

Os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes protagonizaram uma discussão, nesta quinta-feira (22), durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). No momento, Fux fazia a leitura do seu voto sobre a instituição do juiz de garantias, que havia sido suspensa por ele em 2020.

O ministro Gilmar Mendes pede a palavra no momento e questiona a demora demasiada para que uma decisão tenha sido tomada. “Não, está explicado, mais de uma vez, mas está interrompido. Então retardamos bastante a sua implementação. Paramos três anos isso! Paramos três anos isso!”, exclama.

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Em resposta, Fux afirmou que poderia tomar até mais tempo ainda. “E é preciso parar mais ainda! [...] O objetivo é enfrentar com responsabilidade os temas sem torná-los midiáticos”, disse.

Juiz de garantias

Em 2019, Jair Bolsonaro (PL) sancionou a instituição do juiz de garantias, articulado à Operação Lava Jato. A função seria de estar à frente de um caso na junção das provas, havendo um segundo juiz para decidir pela sentença.

O debate acerca da aprovação ou não do juiz de garantias foi suspenso por Fux em 2020. Durante a sessão desta quinta-feira, o ministro Dias Toffoli solicitou vista do julgamento e a sessão será retomada na primeira semana de agosto, após o recesso do Judiciário.

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Andressa Urach tomou uma decisão drástica. Em uma publicação no YouTube, a modelo revelou que decidiu cancelar sua conta em uma plataforma de conteúdos adultos. A ex-participante do reality show A Fazenda detalhou no vídeo o motivo de não querer mais divulgar imagens sensuais no site erótico.

"Eu acabei de excluir a minha conta. [...] Eu tomei essa decisão, pois Deus tem me incomodado com muitas coisas e eu sei que se eu morrer não vou levar nada. Estou recomeçando com Deus", explicou.

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Chorando, a loira garantiu que ganhava dinheiro de forma fácil: "Esse momento é abrir mão de um valor bem simbólico, que é bem rápido e fácil, mas para a alma traz muitas dores. Traz culpa, acusação e peso. Uma vez que você conhece a palavra, viver fora da vontade de Deus é torturante". Recentemente, Andressa Urach voltou a frequentar igreja evangélica.

A beldade aproveitou também a gravação do vídeo para agradecer o apoio dos seguidores. "Obrigada por estarem aqui, comigo, no YouTube, muito obrigada, pois sei que tem pessoas que realmente torcem por mim, pessoas com coração lindo, pessoas de Deus, pessoas que mesmo eu sendo doidinha nunca me abandonaram", declarou.

O jogo de volta deste domingo entre Remo e Cametá, às 17 horas, pelas semifinais do Parazão, vai marcar o reencontro do Leão com a sua torcida no estádio Evandro Almeida, o Baenão. O clube não manda um jogo em seus domínios desde o dia 22 de março, quando venceu o São Raimundo-RR por 3 a 0 pelas quartas de final da Copa Verde. Após isso, todos os jogos do clube como mandante foram disputados no Novo Mangueirão.

O apoio da torcida e a pressão sobre seus adversários são decisivos no centenário estádio da travessa Antônio Baena. Tentando se recuperar da dramática eliminação na terceira fase da Copa do Brasil para Corinthians nos pênaltis, o Remo vai em busca da classificação para a grande final do Parazão.

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Com o primeiro jogo terminado empatado por 1 a 1, no Parque do Bacurau, em Cametá, qualquer empate em Belém leva a decisão para os pênaltis. Algumas mudanças na equipe do Remo são esperadas para a partida, como as entradas de Jean Silva, que se destacou no jogo da última quarta-feira em São Paulo, e Fabinho. Mudanças na defesa e no meio-campo também devem ocorrer.

O Cametá deve começar o jogo com a mesma equipe da semana passada. O técnico Rogerinho Gameleira está muito confiante em seus atletas, principalmente no centroavante Pilar, artilheiro do time do interior com seis gols. Os dois times devem ir a campo com as seguintes escalações:

Remo (4-3-3):

Vinicius

Lucas Mendes

Diego Ivo

Diego Guerra

Leonan

Richard Franco

Anderson Uchôa

Pablo Roberto

Jean Silva

Fabinho

Muriqui

Técnico: Marcelo Cabo

Cametá (4-4-2):

Pedro Henrique

Osvaldir

Marcão

Taison

Rayron

George

Léo Pará

Ryan

Alexandre

Pet

Pilar

Técnico: Rogerinho Gameleira

Os ingressos estão sendo vendidos na Sede Social e em todas as Lojas do Clube do Remo, em todos os shoppings da cidade.

Arquibancada: R$ 40,00.

Cadeira: R$ 80,00.

Arbitragem: Andrey da Silva e Silva (CBF-PA).

Assistentes: Luís Diego Nascimento Lopes (CBF-PA) e Leory Rodrigues Pereira (CBF-PA).

Por Rafael Nemer (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Às vésperas de sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski definiu que cabe à Corte máxima analisar as acusações do advogado Tacla Duran, alvo da extinta Lava Jato, contra os ex-chefes da operação: o ex-procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro - hoje, respectivamente, deputado e senador.

Lewandowski ainda determinou que a Procuradoria-Geral da República examine as imputações feitas por Tacla Duran novamente e avalie se é o caso de pedir um inquérito com base nas acusações.

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A PGR argumentou que o procedimento deveria tramitar no STF em razão de alguns dos atos atribuídos por Tacla Duran a Moro e Deltan poderem ter sido praticados no exercício de cargos com foro especial por prerrogativa de função.

O advogado citou supostas condutas de Moro à época em que era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro.

O caso chegou ao STF após o juiz Eduardo Appio, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, colher o depoimento de Tacla Duran no bojo de uma ação por lavagem de dinheiro, apresentada na esteira da Operação Lava Jato.

A oitiva se deu a pedido do réu, após o advogado ter revogada sua prisão preventiva - decretada por Moro à época em que era juiz.

Perante Appio, Tacla Duran se disse vítima de extorsão em troca de facilidades para clientes em acordos de colaboração com a extinta força-tarefa da Lava Jato. "As autoridades que passaram pelo processo pensavam que eu estava apostando na estratégia da prescrição, que eu não queria me defender, não, nunca foi isso, jamais. Eu só estava esperando ter um juízo transparente", afirmou em audiência.

Tanto Moro como Deltan negam as acusações feitas pelo advogado alvo da Lava Jato. O deputado diz que a denúncia é "fantasiosa".

Já o senador fala em "uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade".

Anitta não faz mais parte do casting da Warner. No início da tarde desta terça-feira (4), nas redes sociais, ela publicou um comunicado anunciado sua saída da gravadora. "Após 11 anos de uma parceria de sucesso, concordamos em seguir caminhos separados", diz o começo da nota.

"Anitta gostaria de agradecer a equipe da Warner Music por todo o apoio. E a equipe da Warner deseja a Anitta tudo de bom no futuro", completa a publicação. No Instagram, a equipe da cantora desativou a função dos comentários. Não é de hoje que a relação de Anitta com a empresa está estremecida.

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No mês passado, a artista alfinetou a Warner em uma postagem. Sem papas na língua, a dona do hit mundial Envolver soltou: "A comunicação na Warner é tão boa que eles usaram uma foto minha num post de Feliz Dia das Mulheres, sendo que fui a público pedir respeito às mulheres e dizer que é isso que este dia significa".

Durante o desabafo, Anitta também aconselhou os músicos que estão iniciando a carreira. "Cuidado com tudo que você assina. Eu era tão jovem e ingênua quando fiz essa merda comigo mesmo há mais de 10 anos", declarou.

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