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A Justiça Federal de Minas Gerais acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a remoção de conteúdo discriminatório de André Valadão do YouTube e do Instagram. Valadão fez declarações discriminatórias contra a população LGBTQIA+, incitando a violência física contra o grupo em cultos religiosos transmitidos ao vivo utilizando as redes sociais. As plataformas têm prazo de cinco dias para remoção dos vídeos, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, em caso de descumprimento.

A decisão tem caráter liminar, no âmbito de ação movida pelo MPF que pede, ainda, a condenação do pastor para que arque com os custos de produção e divulgação de contrapontos aos discursos feitos, a retratação pelas ofensas, e o pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

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A Justiça entendeu ser público e notório que Valadão tem influência sobre um número significativo de fiéis e seguidores.

“O vídeo no YouTube já acumulou cerca de 378 mil visualizações e 5,7 mil comentários. A postagem no Instagram, que promove a pregação, recebeu cerca de 200 mil ‘curtidas’, demonstrando uma disseminação ampla do vídeo e das publicações, causando efeitos negativos a um número indeterminado de pessoas”, aponta a decisão.

Essa influência foi o que motivou, ainda segundo a Justiça, a necessidade da decisão liminar, considerando o potencial homofóbico e transfóbico dos conteúdos divulgados, capazes de incitar nos ouvintes e fiéis sentimentos de preconceito e aversão, além de estimular agressão a cidadãos de orientações sexuais diversas daquela defendida pelo pastor.

A decisão acolheu a argumentação do MPF no sentido de que o que se vê na pregação divulgada nas redes sociais ultrapassa em muito a liberdade religiosa e de expressão. “Qualquer manifestação religiosa que possa incitar violência ou discriminação deve ser combatida, contestada e reprimida pelos órgãos e autoridades do Estado visando a manutenção da estabilidade social e constitucional”, defende o MPF.

Entenda o caso – Durante o mês de junho deste ano, o pastor André Valadão fez, em seus perfis nas redes sociais, a campanha “Orgulho não” ou “No Pride”. As postagens fazem clara referência discriminatória à população LGBTQIA+, uma vez que a palavra orgulho aparece nas cores da bandeira símbolo do movimento. Em culto religioso transmitido ao vivo pelo YouTube, em 4 de junho, André Valadão associa, em vários momentos, as vivências das pessoas homoafetivas a um comportamento desviante, pecaminoso, imoral e, portanto, algo a ser odiado e rechaçado. Durante a pregação, o pastor ofende a honra e a dignidade dos LGBTQIA+ com expressões como amaldiçoados, nojentos, antinaturais e dignos de ódio.

Já em 2 de julho, também em transmissão ao vivo, Valadão subiu mais um degrau na escalada de ódio e violência, incitando os fiéis a matarem pessoas LGBTQIA+. Em trecho do culto, após mencionar “que se Deus pudesse mataria todos pra começar tudo de novo”, o pastor diz: “Tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: vamos pra cima!”. A fala do líder religioso é clara ao estimular os cristãos a repudiarem e a atacarem fisicamente essa coletividade de pessoas que, socialmente, já se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Plataformas

Antes do ingresso na via judicial, o MPF encaminhou ofício às empresas Meta Plataform (responsável pelo Instagram) e Google Brasil (responsável pelo YouTube) solicitando que as plataformas moderassem o conteúdo divulgado de acordo com as suas próprias políticas. No entanto, segundo o Google, o conteúdo não violou as Diretrizes da Comunidade. Já a Meta não se manifestou sobre o pedido ministerial. Assim, coube ao MPF a medida judicial para pedir a remoção do conteúdo discriminatório e ilícito identificado.

De acordo com o MPF, links listados nas representações e incluídos na ação, cuja hospedagem eventualmente não seja de responsabilidade das empresas-rés, deverão ser informados nesta fase, para que sejam avaliadas as medidas cabíveis, caso a caso.

Da assessoria do MPF

O pastor André Valadão afirmou nas redes sociais que vai acionar a Justiça contra "aproveitadores de plantão" críticos à pregação em que ele afirmou que se Deus pudesse, "matava tudo e começava de novo", em referência às pessoas LGBT+. Em um culto religioso em português na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, o pastor incitou os fiéis contra a comunidade: "vamos para cima".

"Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos. Também jamais saiu da minha boca a expressão "e Deus deixou o trabalho sujo para nós", que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por ai. Essas responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita", escreveu nesta segunda-feira (10).

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O pastor voltou a negar que tenha insinuado que pessoas LGBT+ deveriam ser mortas por seus fiéis. O líder religioso é investigado pela suposta prática crime de homotransfobia.

"Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual", afirmou o pastor.

Valadão diz que a imprensa teria distorcido suas falas e afirma que apenas repetiu "o que está escrito na Bíblia".

"Minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos", disse.

Para o pastor, em uma pregação intitulada "teoria da conspiração" proferida no domingo (2), o casamento homoafetivo teria supostamente "aberto as portas" para paradas com "homens e mulheres nus com seus órgãos genitais expostos diante de crianças". "Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena", acusou o pastor, em ataque à comunidade LGBT+.

Segundo ele, agora seria "a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês’", afirmou o pastor, fazendo referência à história bíblica do dilúvio, quando o Deus hebraico teria inundado toda a Terra e salvado apenas uma família de fiéis. O arco-íris, nessa mitologia cristã, significa um juramento de que Deus jamais voltaria a destruir tudo dessa forma.

Nesse sentido, o pastor repete: "você não pegou o que eu disse, tá com você. Vou falar de novo, tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: ‘vamos para cima’".

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o pastor responderá legalmente por "propagar ódio contra as pessoas".

O pastor já sofreu outra representação no Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) por transfobia, que levou o órgão a abrir uma investigação criminal contra ele. Como mostrado pelo Estadão, Valadão também realizou uma campanha dizendo que "Deus odeia o orgulho", em referência ao mês do Orgulho LGBT+, celebrado em junho. "Ah, esse mês é o mês da humilhação", disse o pastor em vídeo vinculado ao post.

O pastor André Valadão, alvo de investigação do Ministério Público Federal por homofobia, pode também ser extraditado dos Estados Unidos para o Brasil porque o crime do qual está sob suspeita é passível de punição de até cinco anos de prisão. Durante um culto de sua igreja pelo YouTube, nos EUA, Valadão pregou que, se pudesse, 'Deus matava' e 'começava tudo de novo', se referindo à comunidade LGBT+.

Na avaliação da advogada e mestre em Direito Penal Jacqueline Valles, além de homofobia, o pastor pode ser enquadrado por 'incitação ao crime'.

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"O artigo 7 do Código Penal impõe a territorialidade do Brasil mesmo aos crimes que não são praticados aqui, como é este caso", argumenta a jurista.

Durante a pregação, o pastor afirmou: "Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, 'já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso', agora tá com vocês."

Para Jacqueline, "se houver uma convenção com o país onde o crime foi cometido, o brasileiro pode ser extraditado para a aplicação das leis nacionais".

"Se a investigação concluir que esse senhor cometeu o crime de homofobia, ele pode, sim, ser extraditado para cumprir a pena no Brasil", explica a advogada.

Jacqueline é membro da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abacrim). Ela entende que não há elementos que qualifiquem, por exemplo, um pedido de prisão preventiva contra o pastor, mas explica que, durante a investigação, o Ministério Público Federal pode pedir a aplicação de medidas cautelares para impedir que o pastor volte a cometer o crime pelo qual é investigado.

"A prisão em flagrante existe para cessar o cometimento do crime. Neste caso, não se aplica mais. Mas, ainda assim, o artigo 282 do Código de Processo Penal prevê a aplicação de medidas cautelares para evitar a prática de novas infrações penais", assinala. "Ou seja, há a possibilidade de o MPF solicitar que ele seja proibido de pregar, caso entenda, por exemplo, que há histórico de cometimento deste tipo de crime."

Jacqueline Valles observa que a incitação ao crime está prevista no artigo 286 do Código Penal. Apesar de ter menor potencial ofensivo, se alguma pessoa vier a cometer o crime sugerido pelo pastor, ele pode ser implicado.

"Se alguém cometer o crime que esse cidadão sugeriu e afirmar que o fez a mando do pastor, Valadão pode ser indiciado como coautor do crime e aí as implicações são maiores", diz.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta segunda-feira (3) um procedimento para apurar possível prática de homofobia praticada pelo líder religioso durante transmissão de um culto pelo YouTube. O procedimento é de autoria do procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre, Lucas Costa Almeida Dias.

Na terça-feira (4) o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o pastor responderá legalmente por "propagar ódio contra as pessoas".

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira, 4, que o pastor André Valadão responderá legalmente por "propagar ódio contra as pessoas". Em uma pregação em português na Igreja Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, o pastor afirmou que se Deus pudesse, "matava tudo e começava de novo", em referência às pessoas LGBT+. Em seguida, incitou os fiéis: "vamos para cima".

"O suposto cristão que propaga ódio contra pessoas, por vil preconceito, tem no mínimo dois problemas. Primeiro, com Jesus Cristo, que pregou amor, respeito, não violência contra pessoas. "Amar ao próximo como a si mesmo", disse Jesus. Segundo, com as leis, e responderá por isso", afirmou Dino no Twitter, sem citar o nome de Valadão.

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta segunda-feira, 3, um procedimento para apurar possível homofobia praticada pelo líder religioso durante transmissão de um culto pelo YouTube. O procedimento é de autoria do procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre, Lucas Costa Almeida Dias.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) apresentou uma representação no Ministério Público Federal, requerendo que "sejam tomadas as devidas providências em relação aos crimes praticados por André Valadão". O documento pede apuração de possível crime, prisão preventiva e reparação por danos morais coletivos de pelo menos R$ 1 milhão que seria destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

Também nesta segunda, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) enviou uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) contra o pastor André Valadão por ele ter sugerido "que fiéis matassem pessoas LGBTs, durante seu culto".

Para o pastor, em uma pregação intitulada "teoria da conspiração" proferida no domingo, 2, o casamento homoafetivo teria supostamente "aberto as portas" para paradas com "homens e mulheres nus com seus órgãos genitais expostos diante de crianças". "Essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena", disse o pastor, em ataque à comunidade LGBT+.

Segundo ele, agora seria "a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, 'já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas já prometi pra mim mesmo que não posso, então agora tá com vocês'", afirmou o pastor, fazendo referência à história bíblica do dilúvio, quando o Deus hebraico teria inundado toda a Terra e salvado apenas uma família de fiéis. O arco-irís, nessa mitologia cristã, significa um juramento de que Deus jamais voltaria a destruir tudo dessa forma.

Nesse sentido, o pastor repete: "você não pegou o que eu disse, tá com você. Vou falar de novo, tá com você. Sacode uns quatro do teu lado e fala: 'vamos para cima'".

Em vídeo, pastor André Valadão recua de acusações contra Luiz Inácio Lula da Silva.

O pastor já sofreu outra representação no MP por transfobia e, como mostrado pelo Estadão, começou uma campanha dizendo que "Deus odeia o orgulho", em referência ao mês do Orgulho LGBT+, celebrado em junho. "Ah, esse mês é o mês da humilhação", diz o pastor em vídeo vinculado ao post.

Durante a campanha eleitoral de 2022, Valadão também fez ataques contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e simulou ter sido obrigado pelo TSE a se retratar. O tribunal negou existir qualquer sentença nesse sentido.

O que diz André Valadão

O Estadão tentou contato com a Igreja Lagoinha de Orlando e com a Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas não obteve resposta até o momento. O pastor André Valadão, no entanto, fez uma postagem nas redes sociais afirmando que sua pregação "nunca será sobre matar pessoas". Segundo ele, isso são "narrativas que tentam colocar na mídia".

O pastor disse que usa o termo utilizado na história do dilúvio, quando, em suas palavras, "Deus destrói todo o mundo por causa da promiscuidade, por causa da libertinagem". Repete ainda que "Deus não tem como resetar, não vai matar, não vai recomeçar a humanidade", então caberia aos fiéis, "nós resetarmos". "Mas não digo em nós matarmos, nós aniquilarmos pessoas, digo que cabe a nós levar o homem, o ser humano ao princípio daquela que é a vontade de Deus", afirma, indicando que a população LGBT+ estaria fora dessa "vontade".

Nesta segunda-feira (3), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu a prisão do cantor bolsonarista e líder evangélico da Igreja Lagoinha, André Valadão. O pedido surgiu após o pastor afirmar, durante culto em Orlando, nos Estados Unidos, que “se Deus pudesse matava tudo e começava de novo”. As falas foram proferidas em meio a um culto religioso contra a comunidade LGBT+. 

Depois da repercussão do vídeo em que Valadão incita a violência, a parlamentar protocolou, junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), um Procedimento Investigatório Criminal em que atribui à Valadão o crime de incitação e de homotransfobia. 

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 “É importante dizer que a fala, independentemente do contexto em que foi dita, apresenta um perigo de absoluta preocupação, sobretudo no contexto em que o Brasil figura no topo da lista de países que mais matam e violentam pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo”, ressaltou a deputada no documento. 

“A gravidade da situação também aponta para Justiça brasileira a necessidade de um posicionamento institucional a respeito das reiteradas declarações LGBTfóbicas feitas por André Valadão, que age no sentido de instigar seus fiéis a terem e manifestarem o ódio contra representantes da comunidade LGBTQIA+”, pontuou. 

A deputada também solicitou à justiça que as declarações do pastor sejam retiradas das redes sociais, tendo em vista o “evidente caráter criminoso de seu conteúdo”.   No culto, intitulado Teoria da conspiração, realizado por André Valadão no último domingo (2), o pastor sugeriu que os evangélicos fizessem "o trabalho sujo'' ao pregar a morte dos membros da comunidade. 

"Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta”, começou o pastor. “Ai Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês”, emenda.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou, nesta segunda-feira (3), que vai entrar com uma ação contra o pastor e cantor André Valadão por incitação à violência e manipulação da fé. Nesse domingo (2), o bolsonarista usou a sua pregação durante um culto para difundir um discurso de ódio e incentivar os fiéis a matar quem é LGBTQIA+.

Em reação ao posicionamento de Valadão, Contarato defendeu a comunidade LGBTQIA+ dos ataques criminosos.

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“Por tudo que sou, pelo que acredito, pela minha família e por tudo que espero para a sociedade, não posso me calar diante do crime praticado por André Valadão. Vamos representar criminalmente para que ele responda por manipular a fé e incitar a violência”, escreveu no Twitter.

O senador ainda emendou: “Em um país onde tanto se mata LGBTQIA+, André Valadão não pode falar em nome de Deus. Deus é união, amor, respeito e tantos sentimentos bons, jamais um incentivador de discurso de ódio e de assassinatos em massa”.

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Ao pregar durante o ato religioso nesse domingo, Valadão disse que se Deus pudesse, “matava tudo”, ao se referir à comunidade LGBTQIA+. 

“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta”, começou o pastor. “Ai Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês”, emenda.

Logo em seguida, Valadão reforça o chamado: “não entendeu o que eu disse? Agora, tá com vocês! Deus deixou o trabalho sujo para nós”.

A postura levou o nome de Valadão aos assuntos mais comentados desta segunda-feira no Twitter.

Esta não é a primeira vez que Valadão faz um discurso de ódio contra os LGBTQIA+. Recentemente ele declarou que Deus 'odeia' o orgulho da comunidade. Por conta disso, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma denúncia no Ministério Público do estado de Minas Gerais contra o líder da Igreja Batista de Lagoinha.

 

O pastor e cantor bolsonarista André Valadão, sugeriu, durante um culto no último domingo (2), que os evangélicos matassem os membros da comunidade LGBTQIA+. Ao pregar durante o ato religioso, que foi transmitido ao vivo, Valadão disse que se Deus pudesse, “matava tudo”. 

“Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta”, começou o pastor. “Ai Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês”, emenda.

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Logo em seguida, Valadão reforça o chamado: “não entendeu o que eu disse? Agora, tá com vocês! Deus deixou o trabalho sujo para nós”.

Ainda no discurso preconceituoso, o pastor diz que a comunidade LGBTQIA+ é resultado do “tratar como normal”.

“Hoje você vê nas paradas, homens e mulheres completamente nus, com suas genitais expostas dançando em frente de crianças. Ai você horroriza, mas essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal”, declara.

Esta não é a primeira vez que Valadão faz um discurso de ódio contra os LGBTQIA+. Recentemente ele declarou que Deus 'odeia' o orgulho da comunidade. Por conta disso, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma denúncia no Ministério Público do estado de Minas Gerais contra o líder da Igreja Batista de Lagoinha.

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma denúncia no Ministério Público do estado de Minas Gerais contra o líder da Igreja Batista de Lagoinha, André Valadão, por LGBTfobia. A acusação foi formalizada pela parlamentar nesta segunda-feira (5). 

A denúncia foi referente a um culto administrado por André, no qual, ele afirmou que "Deus odeia o orgulho", em referência ao Mês do Orgulho LGBTQIAP+, comemorado em junho, e que "a figura da palavra orgulho é Lúcifer". Além disso, o líder religioso através de suas redes sociais fez publicações anunciando que os cultos assim ocorrerão todos os domingos deste mês na unidade da igreja em Orlando, nos Estados Unidos.

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No documento, Erika Hilton recorre a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019 que equipara o crime de homotransfobia ao de racismo. Segundo ela, Valadão “incorreu na conduta criminosa tipificada no artigo 20 da Lei 7.716/89, relativamente à conduta de praticar e de incitar o preconceito e a discriminação homotransfóbica”.  "O enquadramento do discurso do Representado à prática do crime de homotransfobia é nítido", defendeu Hilton. 

Através do seu perfil do Instagram a deputada escreveu: "Nunca mais usarão nossa comunidade LGBTQIA+ para pregar o ódio, a violência e fazer disputas ideológicas. Deus não odeia ninguém. Quem odeia a diversidade são os farsantes e mercadores da fé! LGBTFOBIA é crime!" 

A parlamentar pede ainda que o conteúdo da pregação que ataca os direitos da comunidade seja suspenso das redes sociais do pastor, “em vista do evidente caráter criminoso de seu conteúdo”.

O pastor André Valadão voltou a gerar polêmica na internet. Conhecido no universo da música gospel, e apoiador de Jair Bolsonaro, o artista disse que "Deus não gosta do orgulho LGBTQIAP+". Em postagens no Instagram, o mineiro relacionou a luta do movimento com pecado abominável.

"Deus abomina o orgulho, ama a humildade e deixa claro em Sua palavra quem herdará o seu Reino", disse ele, em uma de suas publicações. Após o discurso, internautas ficaram revoltados com a postura do músico evangélico.

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No Twitter, uma pessoa declarou: "Obrigado, André Valadão, por expressar tão claramente o que você pensa sobre os LGBTs, gravar e argumentar baseado na migração dos pássaros quanto mais gente fizer como você, mais rápido a repugnância da sociedade virá a práticas como a sua".

Confira algumas reações:

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O pastor e cantor André Valadão embarcou em mais uma polêmica. Interagindo com os seguidores do Instagram, o artista evangélico deu o que falar ao citar o presidente Lula (PT) nos stories. Apoiador de Jair Bolsonaro, Valadão disse que deixaria o atual Chefe de Estado submerso durante batismo.

"Se eu batizaria o Lula? Batizaria... Mas eu deixava uns 30 segundos ali debaixo d'água, para dar uma limpada ali com força", disse. Logo após divulgar o conteúdo do story para o feed, o músico gospel dividiu opiniões.

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Recebendo mensagens de apoio de umas pessoas, o mineiro também foi bastante criticado por outras. "Até quando vai durar essa choradeira de vocês? Parece aquele ex que não aceita o fim do relacionamento! Coisa chata!", escreveu um dos internautas. "Cristo tá bem feliz com o senhor, viu? Quanta hiprocrisia", soltou mais um.

Veja o vídeo:

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A cantora Claudia Leitte foi vaiada por parte do público durante apresentação no Micareta Salvador, nessa sexta-feira (4), em Salvador. A cantora teve o show interrompido pelo público com vaias e gritos em homenagem à eleição de Lula (PT). 

Nos últimos meses Claudia Leitte fez um posicionamento político alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ainda durante a campanha eleitoral. Ela nega ter se posicionado politicamente. 

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Na sexta-feira, quando Leitte cantava a música ‘Chame gente’, a plateia começou a gritar o tradicional coro em homenagem a Lula. Ela chegou a interromper a música e tentar conversar com os fãs, mas foi vaiada por parte deles. “Vocês estão na Micareta Salvador 2022, estamos na Bahia, e vivemos em uma democracia. Eu estou aqui para servi-los com todo amor. Que Deus guie nosso trio do início ao fim, com tudo o que vocês merecem”, disse, antes de ficar em silêncio enquanto o público protestava. 

O show logo foi retomado e o público voltou a se divertir ao som de Claudia Leitte. 

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Polêmicas

Claudia Leitte se envolveu em duas polêmicas durante a campanha eleitoral. Em setembro, ela publicou um vídeo com um abajur em formato de arma - postagem que foi apagada após repercussão negativa. Na imagem, o abajur está em cima de uma bíblia.

Seguidores da cantora e internautas associaram o vídeo a um posicionamento político dela em prol de Bolsonaro. Na ocasião, ela negou qualquer tipo de posicionamento. “Gente, os stories que postei não têm qualquer intenção política. O abajur que aparece no vídeo é uma peça de arte criada por um designer francês, que ganhei de presente há mais de 10 anos”, declarou. 

Já no mês de outubro, ela começou a seguir o cantor gospel André Valadão nas redes sociais, que é apoiador ferrenho de Bolsonaro. Então, parte do público voltou a associar um posicionamento político da cantora. 

A ação foi logo após uma publicação de Valadão afirmando ter sido intimado pelo TSE, que negou a existência da decisão. A publicação foi classificada como informação falsa pela rede social. 

Desmentido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a suposta condenação que o obrigava a se retratar à campanha do ex-presidente Lula (PT), o cantor gospel André Valadão publicou um documento da Justiça Eleitoral para insistir na tese de censura. O próprio Instagram classificou o vídeo como conteúdo falso e restringiu seu acesso. 

A repercussão motivou uma explicação do TSE que, por meio da ferramenta de combate às fake news nas eleições "Fato ou Boato", afirmou que o cantor simulou a leitura de um documento falso com a ordem direta para desmentir as acusações atribuídas ao petista. 

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LeiaJá também: Mentira: TSE nega ter pedido retratação de André Valadão

Na verdade, Alexandre de Moraes não assinou a ordem e a Justiça esclareceu que apenas citou Valadão para responder ao processo ajuizado pela campanha de Lula, que cobra direito de resposta pela desinformação propagada aos seguidores do religioso. 

O TSE concluiu que André Valadão mentiu ao dizer que foi obrigado a esclarecer sobre as falas contra Lula. Nesse sentido, ele apenas foi informado que era processado pela Coligação Brasil da Esperança para que pudesse se defender dentro do prazo. Inclusive, os advogados do cantor ainda não se manifestaram no processo. 

A cantora Claudia Leitte voltou a gerar polêmica. Depois de postar um vídeo que mostrava uma luminária em formato de arma, a loira deu o que falar por seguir o músico e pastor André Valadão. Internautas fizeram uma busca no Instagram e notaram que a ex-líder da banda Babado Novo acompanha o artista gospel.

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Depois que o assunto veio à tona, Claudia recebeu uma chuva de críticas. "Bolsominian de carteirinha, só falta fazer live com Bolsonaro agora", disse uma pessoa. Outra comentou: "Largar a mão da Claudia Leitte foi uma das melhores coisas de 2022. A Damares [Alves] do axé merece todo o flop do mundo". O nome da voz do hit 'As Máscaras' dominou os trending topics do Twitter.

Na noite da última quarta-feira (19), André Valadão gerou repercussão. O religioso dividiu opiniões ao postar uma suposta retratação das acusações feitas por ele contra o ex-presidente Lula (PT). Em um vídeo divulgado, André afirmou que havia sido intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a se retratar.

Assim que o conteúdo viralizou, a assessoria do TSE se manifestou. Em nota, o órgão assegurou que não houve qualquer tipo de determinação para André Valadão se retificar das declarações infundadas a respeito de Lula.

Nesta quinta-feira (20), o deputado federal Alexandre Frota (PROS) afirmou por meio de sua conta no Twitter que protocolou uma denúncia no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o pastor André Valadão. O fato acontece após o religioso mentir que foi intimado pelo ministro Alexandre de Moraes para que se retratasse por ataques feitos contra o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Falsificar documento público para fins eleitorais é crime com pena que pode chegar a seis anos de reclusão. Frota assegurou que também fez ofício para o procurador-geral da República, Augusto Aras, e para Alexandre Moraes, que além de ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), também é presidente do TSE. 

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"Podemos afirmar que o pastor em questão teve a intenção de diminuir o peso de decisões judiciais em período eleitoral, desmerecendo a autoridade do atual presidente do TSE, Exmo. O Sr. Ministro Alexandre de Moraes", destacou o parlamentar na denúncia.

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Entenda

Desde a noite de quarta-feira (19), que o vídeo do pastor André Valadão está repercutindo nas redes sociais. Na gravação, o líder religioso aparece lendo um texto em que diz ser uma retratação das acusações feitas por ele contra o ex-presidente Lula (PT), que disputa o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Valadão começa o vídeo dizendo ter sido intimado pelo ministro Alexandre de Moraes a se retratar. No entanto, o próprio TSE nega que houve essa determinação.

Desde a noite de quarta-feira (19), que o vídeo do pastor André Valadão está repercutindo nas redes sociais. Na gravação, o líder religioso aparece lendo um texto em que diz ser uma retratação das acusações feitas por ele contra o ex-presidente Lula (PT), que disputa o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Valadão começa o vídeo dizendo ter sido intimado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se retratar. No entanto, o próprio TSE nega que houve essa determinação.

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Segundo a assessoria do órgão, o que há é um processo da Coligação Brasil da Esperança, encabeçada pelo líder petista, contra André Valadão pedindo direito de resposta por conta de suas acusações baseadas em informações falsas. A juíza auxiliar ministra Maria Bucchianeri é a relatora.

O processo, iniciado no dia seis de outubro deste ano, ainda está em tramitação e pendente de decisão. Inclusive, o último andamento foi no dia 19 de outubro, com envio dos autos para que o Ministério Público Eleitoral se manifeste em um dia, ou seja, até esta quinta-feira (20). 

O LeiaJá pediu mais detalhes ao TSE para saber se a retratação fake pode gerar uma punição para o pastor e se haverá determinação para que o vídeo seja retirado do ar, mas a assessoria não respondeu.

O pastor André Valadão foi ao Instagram para postar um vídeo alfinetando Anitta. No conteúdo divulgado, o músico evangélico e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou aos internautas: "Crente que segue Anitta, pelo amor de Deus, não é crente, não. Que segue Anitta?".

A declaração do artista mineiro veio logo após ter recebido informação de um dos internautas, através de perguntas e respostas nos stories, que uma pastora acompanha a funkeira na internet. Assim que fez a postagem, André recebeu diversas mensagens dos seguidores concordando com sua opinião.

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Veja ao vídeo:

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O pastor e cantor gospel André Valadão e apoiador assumido do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse orar para o pré-candidato à Presidência, Lula (PT), não ganhar as eleições após um internauta perguntar se “o senhor oraria pelo Lula?”. 

Em resposta, Valadão impulsionou: “Eu oro por ele, pra ele conhecer Jesus, o poder do Evangelho. E também oro para ele não ganhar as eleições”, disse. 

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Cassi Valadão, esposa de André Valadão, da Igreja Lagoinha, usou suas redes sociais para fazer um desabafo, na última quinta (3). Ela se mostrou extremamente incomodada com adolescentes e mulheres que usam roupas curtas, sobretudo na igreja. Segundo Cassi, essas meninas e mulheres despertam o desejo dos homens e podem atrair pedófilos. Ela ainda disse que, apesar de não ser pastora, vai proibir o uso de blusas menores na sua igreja. 

Através de uma série de vídeos em seus stories, Cassi trouxe o tema e expôs sua indignação. Ela contou que vinha da academia e ficou horrorizada com alguns figurinos femininos que viu por lá, coisa que também tem ocorrido na própria igreja. “As mulheres têm que se guardar um pouco. Lá (na academia) tinham homens casados, senhores. E não preciso ir muito longe não, dentro das nossas igrejas as adolescentes ficam indo a culto de barriga de fora. Não sou pastora não, mas vou proibir essas meninas de entrar de barriga de fora nos cultos dos adolescentes. Vou fazer um protesto e proibir de entrar de barriga de fora. Ficam despertando os meninos”, disse.

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Reprodução/Instagram

Cassi contou ainda, que seu marido André Valadão, já proibiu vídeos em cultos por conta da roupa das adolescentes e que tais vestimentas podem atrair pedófilos, por isso, é preciso tomar esse tipo de cuidado. Ela também afirmou que o corpo feminino não deve ser exibido a todos por ser um “templo” e alertou os homens para ficarem atentos às suas parceiras. “Então não mostrem a bunda, cubram o peito. Nosso corpo é templo do Espírito Santo e depois que for casada, templo do seu marido. Não tem que ficar mostrando o tempo todo, não. Meninos, se vocês estão namorando as mocinhas que adoram mostrar essas coisas, fiquem mais espertos com quem você vai namorar, casar,os valores, os pincípios. Fica a dica, tomem cuidado, rapazes”. 

O pastor e cantor gospel André Valadão causou polêmica nas redes sociais ao sugerir que gays não devem frequentar a igreja. O líder da Igreja Batista da Lagoinha fez a declaração em resposta a um seguidor, em seu perfil do Instagram. A colocação de Valadão gerou reações e muitas críticas na internet. 

Ao solicitar dos seguidores perguntas, um deles enviou a Valadão o seguinte questionamento: “Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando. Você os expulsa?”; ao que o pastor respondeu: “A igreja tem um princípio bíblico. E a prática homossexual é considerada pecado. Eles podem ir para um clube gay. Mas, na igreja, não dá. A igreja é lugar de quem quer viver princípios bíblicos. Não é sobre expulsar. É sobre entender o lugar de cada um”.

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A colocação de Valadão pegou mal entre os internautas e muitas críticas foram publicadas nas redes sociais. “Esse daí deveria tá cantando músicas no meio do inferno pro patrão dele, Sr. Lucifer”; “Jesus sempre pregou que todos são bem vindos a igreja, quem é você pra ditar quem pode e quem não pode?”; “Como um sujeito desses tem audiência?”; “O desserviço que este homem faz ao cristianismo não está escrito, viu? Se a "igreja não é para os gays", para quem seria?”. 

Os fãs do pastor e cantor gospel André Valadão já podem começar a contagem regressiva para o show. Dessa vez, Valadão escolheu o estado de Pernambuco para gravar o seu oitavo DVD. O projeto traz canções autorais que falam de fé, esperança e perdão para os adoradores. O evento, que é aberto ao público, acontece dia 26 de setembro, às 19h, na praça do centro de eventos do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O cantor destaca a força que conquistou no Nordeste, principalmente na capital pernambucana. Durante a apresentação haverá a participação especial da sua irmã, Mariana Valadão, com quem dividiu o grupo Diante do Trono, antes de cantar sozinho, do cantor Lukão Carvalho, considerado uma revelação no segmento, e outros convidados.

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Com a maioria das canções autorais e inéditas, o repertório inclui o seu novo single Encontrei-me em Ti, já disponível em todas as plataformas digitais para download, além de grandes surpresas para o público pernambucano. Para o cantor, é importante valorizar a linguagem, o estilo e a musicalidade para alcançar crianças, jovens e adultos, a partir do que é ensinado na Bíblia Sagrada.

Gravação do DVD André Valadão

Sábado, 26 de setembro, às 19h.

Praça do Centro de Eventos de Cabo de Santo Agostinho- PE

Aberto ao público

(81) 3328-7365

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