O Paris Saint-Germain venceu mais uma no Campeonato Francês e confirmou seu favoritismo ao título da competição, como apontavam os sites de apostas que oferecem Código promocional Betano no início da temporada. A equipe da capital venceu o Ajaccio por 5 a 0, no sábado. Faltando três rodadas para o fim do torneio, a equipe tem 6 pontos de vantagem para o Lens.
Mas o grande destaque do dia não foi a goleada do PSG ou os dois gols marcados por Mbappé durante o confronto. O destaque da noite foi a volta de Lionel Messi ao time titular. E as vaias que o meia argentino de 36 sofreu ao longo do duelo, algo inimaginável para o jogador escolhido como sete vezes o melhor do mundo e que liderou a Argentina na Copa do Mundo do ano passado.
##RECOMENDA##As vaias contra o atleta se fizeram presente em vários momentos do confronto. Assim que o nome de Messi foi anunciado nos alto-falantes do Parque dos Príncipes, parte do estádio vaiou o nome do jogador. A cada momento que ele encostava na bola ao longo do confronto, o barulho em parte do estádio voltava a ecoar.
Messi não aparentou nervosismo ou desconforto com a situação. A crise, motivada por uma viagem sem autorização do clube rumo à Arábia Saudita, foi mais um episódio na complicada relação entre o argentino e a diretoria do clube francês. O jogador, que tem contrato com o time até julho, dificilmente permanecerá em Paris.
No início do ano, o PSG iniciou conversas para renovar com Messi, mas a situação não avançou. Um dos pontos é que Messi recebe parte de seu salário em criptomoeda - uma novidade do futebol na época. Outro ponto é que o clube precisa reduzir sua folha salarial em 30%. Ou seja: deixar Messi sair pode significar a mudança financeira que o time precisa nesse momento.
Há alguns meses, o jornal L'Equipe noticiou que o PSG havia tentado reduzir o salário de Messi, sem sucesso, e que o staff do jogador não estava interessado em um novo vínculo sem que antes houvesse clareza nos projetos do clube para os próximos anos.
Ao mesmo tempo em que não pretende ficar no PSG, Messi também não tem muitas opções no mercado. Poucos clubes têm capacidade de bancar seu salário atual, que chega a 35 milhões de euros por ano. As três principais opções são Al Hilal, da Arábia Saudita, Inter de Miami, dos EUA, e Barcelona, onde ele fez história ao longo de quase duas décadas.
Lendo nas entrelinhas, mais um ano ou mais na Europa ainda parece ser a solução mais preferível para Messi em termos de futuro. No entanto, a especulação sobre sua ida para o Al Hilal ganhou mais força após a visita à Arábia Saudita em meio à temporada.
A expectativa em torno do seu futuro é grande. Seu ex-companheiro de seleção argentina e também de Barcelona, Javier Mascherano afirmou recentemente que desejava ver o amigo de volta ao clube espanhol na próxima temporada.
Atualmente, Mascherano é treinador da seleção sub-20 da Argentina. "Gostaria que Messi voltasse ao Barcelona e terminasse sua carreira lá. Não sei quais são as condições, mas gostaria de vê-lo jogar no Camp Nou novamente na próxima temporada", afirmou ele ao canal argentino TyC.
Além disso, o jogador de 38 anos falou sobre a situação atual do atleta e sua vitória na Copa do Mundo do Catar. "Messi é um jogador diferente. A experiência fez dele um jogador completo. Não é jovem, mas ainda é tão decisivo quanto antes."
"Tudo o que aconteceu com ele desde a Copa até agora deve ter mudado sua opinião sobre o futuro. É uma pena, porque assistir Messi jogar é incrível", concluiu Mascherano.