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As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central) farão uma atividade nesta segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, a partir das 10h, na Praia do Pina, em frente ao Cassino Americano, próximo do Edifício JCPM, Praia do Pina, zona sul do Recife.   

O ato contará unificado político e cultural vai contar com várias atrações musicais e a presença de lideranças sindicais de Pernambuco. A manifestação tem como pautas: o pedido da queda da taxa de juros, o fim do endividamento das famílias, aposentadoria digna, igualdade de oportunidades para gêneros e raças no mercado de trabalho, valorização de serviço público, a revogação do novo ensino médio e reafirmar a defesa da democracia para reconstruirmos o Brasil junto com o presidente Lula. 

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1º de Maio marca a luta histórica da classe trabalhadora 

O 1º de Maio marca a luta da classe trabalhadora desde 1886, quando uma greve geral foi deflagrada nos Estados Unidos, com a reivindicação da redução da jornada, de até 17 horas, para oito horas. Dias depois, violentos confrontos entre manifestantes e polícia causaram mortes dos dois lados em Chicago. Sete operários líderes desse movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, foram condenados à forca. 

Em protestos na data, em 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado a partir do 1º de Maio de 1919, quando começou a ser seguida por outros países. No Brasil, isso ocorreu em 1925. Os Estados Unidos não reconhecem a data, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890. 

*Da assessoria 

Na tarde desta sexta-feira (11), o vereador Rinaldo Júnior (PSB), foi reeleito, por unanimidade, como presidente da Força Sindical de Pernambuco, para os próximos quatro anos. O sindicalista Jefferson Soares assume a primeira vice-presidência. 

A votação aconteceu de forma on-line e contou com a participação de representantes da executiva da Força Sindical Nacional, de Pernambuco e de outros estados do Brasil, além da presença dos trabalhadores representados pelos sindicatos filiados à Força Sindical de Pernambuco. 

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O Presidente reeleito destacou a urgência de fazer um debate pela recuperação da economia e não escondeu sua satisfação em representar a central sindical em Pernambuco por mais quatro anos. 

“Nosso primeiro passo é discutir junto com os trabalhadores maneiras de fortalecer as categorias representadas pela Força Sindical no estado, além de debater com toda a sociedade a urgência do fortalecimento da economia. Estou muito feliz em estar nesta posição, respeitando a pluralidade de pensamentos”, destacou Rinaldo Junior. “Temos uma missão muito grande em combater o bolsonarismo no país e precisamos debater, olho no olho com os trabalhadores, essa missão”, acrescentou.

O Fórum das Centrais Sindicais está convocando trabalhadores para um "lockdown nacional" no dia 24 de março para cobrar o governo federal para a realização de mais ações de combate a Covid-19, compra de vacinas e o pagamento do auxílio no valor de 600 reais. A ideia é que os trabalhadores cruzem os braços por 24h. Entre os pedidos também está a queda do presidente Jair Bolsonaro. 

O "Dia Nacional de Luta", como está sendo chamado o evento pela Central Única dos Trabalhadores 'é um protesto contra as privatizações; por vacina já para todas e todos, pelo auxílio emergencial, pelos empregos; contra carestia e os aumentos dos preços do gás, combustível, arroz, feijão, entre outros, contra a reforma Administrativa e pelo Fora Bolsonaro' descreve a CUT no evento convocado pelas redes sociais.

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Miguel Torres, presidente da Força Sindical, disse em entrevista a CartaCapital que existe uma articulação para que governadores se juntem ao movimento.

O candidato a prefeito da Frente Popular do Recife, João Campos (PSB), recebeu o apoio de 20 sindicatos nesta sexta-feira (20), além da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores  (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores.  O ato contou com a presença do vereador Rinaldo Junior (PSB). No encontro, João falou dos projetos que deve desenvolver na cidade, caso seja eleito, e que, segundo ele, vão impactar na redução de desigualdades sociais. 

“Vocês tiveram oportunidade de acompanhar nosso mandato de deputado federal e viram que a gente nunca fugiu da luta e da defesa de quem mais precisa, de quem precisa de um estado justo, que funcione e que possa gerar oportunidade, emprego e também a proteção social. E que isso seja para o trabalhador, seja para quem não tem acesso ao mercado formal de trabalho”, afirmou João.

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Estiveram presentes diversas lideranças sindicais históricas e entidades representativas de categorias como Garis, Porteiros, Comerciários, Terceirizados, Aposentados, Bancários, Estivadores, Pescadores, Trabalhadores em Asseio e Conservação, Panificadores, condutores de auto escola e de ambulâncias, Guardas Municipais, Frentistas (postos de combustível), Trabalhadores em Clínicas e Hospitais, agentes sócio educativos, dentre outros.

No encontro, João falou de ações como o Crédito Popular, para ajudar quem atua como microempreendedor; o Desenvolve Recife, que deve impulsionar o empreendedorismo na cidade; o investimento em qualificação profissional e o aumento de vagas em creches. 

“Todas as propostas que a gente anuncia é fazendo conta, é sabendo que dá pra fazer porque eu tenho compromisso com as pessoas e com a verdade. Tem muita coisa que a gente pode fazer, e fazer junto”, assinalou.

O encontro também com a presença de representantes do Sindicato Intermunicipal dos Empregados de Edifícios e Condomínios de Pernambuco (SIEEC), Sindicato dos Trabalhadores Emp. Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Stealmoiac), do Sindicato dos Comerciários, Sinpospetro, Sindicato dos Aposentados,  Sindiguardas, Sindasepe, Sindicato dos Estivadores, Sind. dos Arrumadores, Sindclin, Sinprodepe, Sinditrigo, Sindiconam, Sindicato dos Pescadores, Federação dos Bancários, Sindprest, Intersindical Portuária, Sieadcon, Sindmupe e Associação dos Portuários.

*Com a assessoria de imprensa

Lideranças de centrais sindicais avaliaram negativamente a Medida Provisória 881/2019, chamada de MP da Liberdade Econômica, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O presidente da Força Sindical em Pernambuco, Rinaldo Júnior, considerou que o texto que seguiu para o Senado causava “danos” ao trabalhador. 

“Mais uma retirada de direitos, um arrocho em cima do trabalhador. Para se falar de liberdade econômica tem que ser bom para as duas partes, não podemos fazer olhando apenas para o empresário. É uma minirreforma trabalhista. A reforma trabalhista do ano passado não gerou empregos, a da Previdência também não e essa mudança menos ainda”, ressaltou o dirigente, que também é vereador do Recife pelo PRB. 

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Sobre o ponto que muda regras trabalhistas para domingos e feriados, Rinaldo salientou que “poderia ter sido pior”.

“Não é retirando direito de trabalhador que vai se conquistar crescimento econômico. Tudo é negociável, não podemos também deixar que seja usurpada o direito de negociações em convenções dos trabalhadores com os empresários”, ponderou o representante da Força Sindical, que no Brasil é dirigida pelo deputado federal Paulo Pereira (Solidariedade-SP). 

Presidente licenciado da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) reforçou a crítica.  “Querem escravizar a classe trabalhadora com a MP 881, chamada de MP da ‘Liberdade Econômica’. Aprovaram, entre outros absurdos, o trabalho aos domingos e feriados sem pagamento de horas extras. É mais uma medida que aprofunda a desigualdade social do país”, disparou o também deputado federal. 

A votação da MP 881 na Câmara foi encerrada nessa quarta-feira. O texto agora seguiu para ser analisado pelo Senado. A medida estabelece garantias para a atividade econômica de livre mercado, impõe restrições ao poder regulatório do Estado, cria direitos de liberdade econômica e regula a atuação do Fisco federal.

Na tramitação da Câmara, o ponto que mais causou polêmica foi o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados, assim como do pagamento em dobro do tempo trabalhado nesses dias se a folga for determinada para outro dia da semana.

A regra usada para o comércio, de folga no domingo a cada três semanas mediante convenção coletiva, passa a valer para todos, mas agora a cada quatro semanas e sem aval do sindicato.

As centrais sindicais do país lançam, nesta semana, um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, que foi proposta pelo governo Jair Bolsonaro e está em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o documento será lançado na quarta-feira (3), às 10h, no Teatro Municipal, em São Paulo.

Com o documento, intitulado “Em defesa da Previdência pública e solidária”, as entidades pretendem fazer um apelo para que os deputados federais se posicionem contra as mudanças nas regras previdenciárias.

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“Nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”, detalhou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Segundo o texto que embasa o abaixo-assinado, a reforma da Previdência “atinge todos os segmentos da classe trabalhadora, dificulta acesso à aposentadoria e força as pessoas a trabalharem por mais tempo recebendo benefícios menores”.

Tentando avançar em alianças políticas, o pré-candidato do PDT às eleições presidenciais, Ciro Gomes, se reuniu na manhã desta quinta-feira, 28, em São Paulo, com o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e com outros diretores da Força Sindical, entidade liderada pelo parlamentar.

O Solidariedade lançou Aldo Rebelo como pré-candidato ao Planalto, mas mantém espaço aberto para alianças. O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, também já procurou o Solidariedade para conversas.

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Ciro Gomes, que avançou em conversas com o PSB na viagem que fez a Pernambuco nesta semana, tenta ainda atrair legendas do chamado Centrão para a eleição presidencial.

Paulinho da Força, como é chamado, postou a foto com Ciro e os dirigentes da entidade sindical em suas redes sociais. De acordo com o parlamentar, os assuntos debatidos foram as reformas da Previdência e trabalhista. Na foto, Ciro aparece em seu apartamento com chinelo e uma bota ortopédica.

Uma manifestação organizada pelas centrais sindicais nesta terça-feira (5), no Recife, está sendo considerado uma espécie de preparação para uma greve geral no país contra a reforma da Previdência. Lideranças da Força Sindical, da Intersindical e da Central Únicados Trabalhadores defendem que a paralisação seja marcada para a próxima semana. Ainda não há uma data definida pelo grupo.

Segundo o presidente da Força em Pernambuco e vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), a paralisação deve acontecer na terça ou quarta-feira. "Terá uma reunião hoje a noite e a data deve ser anunciada, defendo que seja logo, pois o bandido do Temer vai colocar a reforma em votação", disse. "A melhor forma do trabalhador reivindicar é nas ruas e os parlamentares estão com medo disso, sabem que não vão voltar para Brasília", acrescentou.

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Indagado sobre como avaliava as articulações do presidente Michel Temer para conquistar votos de apoio, o parlamentar disse que "os trabalhadores não podem ficar calados porque teve um jantarzinho".

"É um balcão de negócios. Foi assim na reforma trabalhista e agora com a Previdência. Hoje seria um dia de greve da classe trabalhadora, mas o movimento sindical deu uma chance para que o Congresso reavaliasse sua postura", disse.

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Presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros classificou a reforma como "criminosa" e disse que "o governo mais corrupto do país está querendo impor a classe trabalhadora". "É praticamente retirar da população o direito de usufruir da aposentadoria. Cada um de nós somos responsáveis por divulgar o nome e o partido de quem votar a favor. Desses pilantras, quem votar pela reforma não voltará ao Congresso", ponderou.

O discurso foi corroborado pelo presidente da CUT, Carlos Veras. "Se botarem para votar a reforma da Previdência o Brasil vai parar novamente. Vamos usar de todas as formas de luta e resistência", cravou.

A manifestação contra a reforma da Previdência iniciou a concentração por volta das 15h, na Praça do Derby, e depois, por volta das 17h30, seguiu em caminhada pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti e Conde da Boa Vista, até as imediações do shopping. Durante o trajeto os que discursavam no trio elétrico também focavam na necessidade da paralisação.

O Ministério Público Federal vai ajuizar nos próximos dias ação contra integrantes da cúpula do Ministério do Trabalho por supostas ilegalidades na liberação de sindicatos. Conforme investigação recém-concluída sobre o caso, à qual o ‘Estado’ teve acesso, o secretário das Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda, e membros de sua equipe teriam manipulado processos de registro para favorecer entidades, em detrimento de outras.

O MPF também avalia eventual medida contra possível tentativa da pasta de interferir na investigação. Numa reunião com a participação de alguns dos investigados, servidores foram previamente orientados sobre como se portar em depoimento ao procurador Federico Paiva, responsável pelo caso. Uma das orientações foi a de gravar o procurador no depoimento, além de economizar nas declarações, supostamente para evitar "pegadinhas" do investigador. "De repente, vem a vontade de falar uma coisinha a mais. Pode dar problema pra vocês", comentou um dos presentes à reunião, conforme gravação obtida pelo Estado.

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Na ação a ser ajuizada, o MPF sustenta que o ministério desrespeita a fila de protocolo, distribuição, análise e publicação de registros. De acordo com a investigação, a avaliação de pedidos deve seguir a ordem cronológica de entrada, o que não estaria ocorrendo.

O inquérito cita exemplo de um processo que tramitou em tempo recorde, sendo deferido em cerca de quatro meses, ante vários outros que, embora protocolados antes, ainda estão sem desfecho. Para a Procuradoria da República no Distrito Federal, há discrepância no tratamento dado às entidades.

Histórico

O sistema de concessão de registro de sindicatos é alvo de recorrentes denúncias. No governo de Dilma Rousseff, a suspeita de que haveria cobrança de propina para liberar o registro de entidades foi um dos motivos da queda do então ministro, Carlos Lupi (PDT-RJ), em 2011. Na gestão de Michel Temer, a pasta está sob o comando do PTB, partido do ministro Ronaldo Nogueira (RS), e do Solidariedade, cujo presidente, o deputado Paulinho Pereira da Silva (SP), controla a Força Sindical.

O MPF aponta também que a equipe de Lacerda descumpriu obrigação legal ao indeferir o registro de abertura do Sindicato Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras (Aner Sindical), pois a entidade atenderia às exigências para isso. A negativa, segundo a ação, contrariou um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), favorável à liberação.

A investigação conclui que houve "nítido favorecimento" à entidade concorrente, o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), já constituído, que continuou a ser o único representante da categoria, apto a arrecadar contribuições de seus filiados. Os servidores, contudo, alegam que uma decisão judicial impede o registro da Aner Sindical.

Além de Lacerda, a investigação conclui que o coordenador-geral de Registro Sindical, Leonardo Cabral e a chefe de Divisão de Registro Sindical, Renata Frias Pimentel, praticaram atos de improbidade administrativa.

Outro lado

Procurado pelo Estado, o Ministério do Trabalho informou, em nota, que o ministro Ronaldo Nogueira, ao tomar conhecimento da existência de inquérito administrativo por parte do Ministério Público Federal, determinou a instauração imediata de comissão de investigação preliminar na Secretaria de Relações do Trabalho.

"A comissão tem como objetivo apurar possíveis irregularidades na concessão de registro sindical na Coordenação-Geral de Registro Sindical", explicou a pasta, acrescentando que o prazo para o envio de um "relatório circunstanciado sobre a investigação realizada" venceu sexta-feira. "A partir da semana que vem, com o conhecimento do conteúdo da denúncia e investigação, o ministério terá um posicionamento", acrescentou.

O Estado enviou questionamentos aos servidores, por meio da assessoria de imprensa do ministério, mas não houve resposta de cada um.

O coordenador-geral de Registro Sindical, Leonardo Cabral, negou as irregularidades atribuídas pelo MPF aos gestores do ministério. Ele explicou, em entrevista, que não existe lei que regulamente a distribuição processual e que houve mudanças na forma de tratar os pedidos enviados à pasta. Antes, todos entravam numa fila única, conforme a ordem de entrada. Com a troca de governo, a partir do fim do ano passado, eles passaram a ser distribuídos em cinco filas diferentes, de acordo com o tipo de solicitação (federação urbana, federação rural, alteração de estatuto urbano, alteração de estatuto rural e impugnação de decisões). Com isso, afirmou, o andamento de um processo passou a corresponder à velocidade de sua fila.

O coordenador-geral justificou que uma decisão tomada em 2011 pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), já transitada em julgado, impede a concessão do registro à Aner Sindical. Segundo ele, a corte entendeu que o Sinagências é a única entidade com poderes de representação da categoria. "O ministério não pode ir de encontro a uma decisão judicial", argumentou.

O coordenador-geral diz que a Aner Sindical tenta há cerca de oito anos obter o registro, sem sucesso tanto na esfera administrativa quanto na judicial.

Sobre a reunião, ele afirmou que o objetivo não foi o de interferir nas investigações, mas o de prestar esclarecimentos a servidores que haviam sido intimados como testemunhas e oferecer auxílio jurídico.

O advogado do Sinagências, Breno Valadares, afirmou que a entidade é a representante "única e legítima" dos servidores das agências por "diversos motivos". "A carreira é uma só." Ele explicou que o sindicato não recebe imposto sindical, mas apenas contribuições voluntárias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Centenas de militantes e sindicalistas de diversos estados brasileiros já se concentram em frente ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para uma manifestação contra a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e a favor do adiantamento das eleições gerais, caso o presidente  deixe o governo. 

O ato é organizado pelas Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical e partidos como o PSOL e PT. O movimento pela saída de Temer do comando do país tomou fôlego após a delação dos donos e executivos da JBS. Em uma conversa com o dono da empresa, Joesley Batista, o presidente aparece dando o aval para que seja mantida uma mesada que é paga para que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), fique em silêncio diante da investigação da Lava Jato. 

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A concentração do ato intitulado “Ocupa Brasília”, iniciou por volta das 11h, a expectativa é de que às 16h o grupo esteja em frente ao Congresso Nacional para reivindicar as pautas. 

Na manhã de hoje, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu que é necessário eleições diretas ainda este ano. "Para nós, 'Fora, Temer' virou passado. Não adianta sair Temer e entrar Meirelles, Carmem Lúcia ou Rodrigo Maia. O que interessa são Diretas Já", afirmou.

Por outro lado, o deputado Paulinho da Força afirmou que "está todo mundo esperando o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)" para saber se eleições diretas seriam viáveis. Paulinho acha que a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição prevendo eleições diretas é "muito difícil" e "impeachment inviável".

"Sou especialista em impeachment, são oito ou nove meses duração. Não dá para imaginar que terá impeachment (de Temer)", afirmou Paulinho. "Independente se governo saia ou fique, governo tem que levar em conta o povo", completou. 

*Com a Agência Estado

Com o impulso da greve, na última sexta-feira (28), a Força Sindical realiza na manhã desta segunda-feira, 1º, seu evento do Dia do Trabalho. Com forte de discurso contra as reformas da Previdência e trabalhista defendidas pelo governo Michel Temer, o ato reúne 150 mil pessoas, segundo a organização, na Praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.

O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o Paulinho da Força, afirmou que outra greve poderá ser organizada se Temer não negociar alterações nas reformas trabalhista e previdenciária. De acordo com ele, a conta da crise tem que "ser paga por todos, não só pelos trabalhadores".

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A Força Sindical é contrária, principalmente, ao fim da contribuição sindical e à nova idade mínima para aposentadoria. "Na (reforma) trabalhista, queremos discutir principalmente a contribuição sindical, que enfraquece o lado dos trabalhadores e permanece intacto o lado patronal", disse no início das comemorações do Dia do Trabalhador em São Paulo. "O presidente não pode imaginar que é o dono do Brasil. Ele tem que ouvir a população: 71% não concordam com as reformas", acrescentou, citando dado da pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda.

"Espero que governo tope negociar para fazer uma reforma civilizada e para que as pessoas possam entender que foi feita uma reforma para salvar do buraco em que o governo do PT nos deixou. Acho que ele (Temer) ouviu (as reivindicações da população na greve geral). Ele está só fazendo de conta (que não)", afirmou. Na sexta-feira, o presidente divulgou uma nota em que não mencionava a greve, apenas criticava 'atos isolados de violência'.

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer defendeu as mudanças na lei trabalhista, dizendo que a reforma marca um "momento histórico". "A nova lei garante os direitos não só para os empregos diretos, mas também para os temporários e terceirizados. Todos com carteira assinada. Portanto, concede direitos àqueles trabalhadores que antes não tinham. Empresários e trabalhadores poderão negociar acordos coletivos de maneira livre e soberana. O diálogo é a palavra de ordem", afirmou. Ao cumprimentar o trabalhador, trago mensagem de otimismo. De crença no Brasil e na força de cada um para transformar o nosso país.

O evento da Força Sindical terá apresentações de cantores como Michel Teló e Zezé Di Camargo & Luciano e sorteio de 19 carros oferecidos pela montadora Hyundai.

Durante uma assembleia realizada nesta sexta-feira (7), os garis das empresas Vital e Cael Engenharia, responsáveis pela limpeza urbana do Recife, paralisaram as atividades para este final de semana. A decisão é uma resposta à decisão judicial do Ministério do Trabalho que proíbe o transporte dos garis nas carrocerias dos caminhões de lixo.

A categoria argumenta que podem acontecer demissões em decorrência da medida judicial porque o número de garis teria que ser reduzido. Caso não haja uma solução na próxima segunda-feira (10), a intenção dos trabalhadores é continuar com a paralisação.

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“Não houve um diálogo prévio com o Ministério do Trabalho e o sindicato da categoria. A decisão judicial degrada mais ainda o trabalho dos garis. Além das doenças relacionadas ao trabalho, existe a exaustão das atividades. Um trabalho que tem duração de 4h será feito com 8h, pela dificuldade de locomoção”, avalia Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical de Pernambuco.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que está monitorando a paralisação e que está buscando uma medida cautelar junto ao Ministério Público do Trabalho para que o serviço seja retomado imediatamente.  “A população não pode ser prejudicada, sobretudo, nesse período de inverno, quando o descarte de lixo pode provocar problemas ainda mais sérios como alagamentos e deslizamentos de barreiras”, diz a assessoria da Emlurb.

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Terceirizados dos serviços de limpeza das delegacias de Pernambuco prometem ocupar a sede da Empresa Nordestina de Crédito (Encred) na manhã desta quinta-feira (10). Eles dizem que na última terça-feira (8) completou quatro meses que a categoria não recebe salário.

"Vamos ocupar a empresa e só vamos sair de lá quando recebermos o nosso salário. Vamos fazer churrasco, montar tenda", contou o presidente da Força Sindical-PE, Rinaldo Júnior. O grupo já havia realizado um ato simbólico em outubro em frente à sede da Polícia Civil.

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A categoria cobra o pagamento de salário, auxílios e o depósito no fundo de garantia. "Eles não estão pagando os impostos aí o governo não está fazendo o repasse", complementa Rinaldo. O sindicalista diz que a empresa se recusa a pagar e que se trata de caso de polícia.

O LeiaJá aguarda um posicionamento do Governo do Estado sobre a situação dos trabalhadores. O portal não conseguiu entrar em contato com a Encred.

Terceirizados das delegacias de Pernambuco realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (6). A categoria alega estar há dois meses sem receber salários, nem auxílios de transporte e alimentação e depósito no fundo de garantia.

Os funcionários do serviço de limpeza fazem um ato simbólico em frente à Sede da Polícia Civil de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A empresa Encred, a qual os trabalhadores são ligados, estaria alegando que o Governo do Estado não tem feito o repasse do dinheiro.

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“O governo diz que a empresa não está cumprindo com a legislação dos impostos, que pede a entrega de guias de fundo de garantia e dos impostos pagos. Aí o trabalhador, que não tem nada a ver com isso, é quem fica prejudicado”, critica Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical, que dá apoio ao ato.

Diante de atraso de salários e vale-transporte há três meses, os funcionários terceirizados que realizam limpeza nas delegacias de Pernambuco irão promover ato em protesto à situação. A manifestação acontecerá em frente à Sede da Polícia Civil do estado, localizada na Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, nesta quinta (6).  

De acordo com a organização do ato, cerca de 100 funcionários responsáveis pelo serviço de limpeza das unidades estarão presentes a fim de reivindicar o pagamento dos salários atrasados há três meses. Outro ponto solicitado pelos manifestantes é o repasse do tíquete alimentação atrasado pelo mesmo período. 

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Na ocasião haverá uma assembleia, às 8h, no mesmo local do protesto. O ato conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOAIC) e da Força Sindical de Pernambuco.

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Na próxima terça-feira (16) será realizado o Dia Nacional de Luta. As mobilizações ocorrerão nas capitais sob o comando das seis maiores centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT). Na pauta de reivindicações está a defesa dos direitos trabalhistas e do emprego.  

O dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, avalia que as mudanças em curso, lideradas pelo ilegítimo governo de Michel Temer, “exigem” a mobilização. “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, frisou.

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No texto de convocação do ato, as centrais também fazem críticas ao governo interno de Michel Temer (PMDB). O grupo afirma que as medidas que podem ser implementadas são "inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário".

Apesar das divergências entre as centrais eles asseguram que "A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e às tentativas de criminalizar os movimentos sociais".

 

Mobilização- O ato foi decidido na assembleia da classe trabalhadora que reuniu o movimento sindical no último dia 26 e deu origem a um documento que aponta saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma da Previdência, que prevê paridade na aposentadoria de homens e mulheres, imposição de uma idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo. 

* Com informações da assessoria 

O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) reúne-se na tarde desta segunda-feira (16) com centrais sindicais para debater propostas de mudanças na Previdência Social. O encontro está previsto para as 15h, no Palácio do Planalto. Foram convidadas centrais como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Força Sindical. Também participam da reunião os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Na sexta-feira (13), Meirelles disse, em entrevista ao programa Bom Dia, Brasil, da Rede Globo, que o novo governo pretende fazer mudanças na Previdência. Segundo ele, é preciso entender que despesas públicas são sempre pagas pela população, incluindo o sistema previdenciário.

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O ministro confirmou que haverá uma idade mínima de aposentadoria e que a mudança não será feita sem uma regra de transição. Ele acrescentou que agora o necessário é uma “determinação de governo” para apresentar à sociedade uma proposta factível.

Meirelles destacou que existem grupos com estudos bastante avançados sobre o assunto, inclusive no governo. “A regra está clara: idade mínima, com regra de transição e que seja eficaz. Não seja tão longo que não faça efeito. De outro lado, que não seja tão curto que seja inexequível”.

Força Sindical

Em nota, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira (SD-SP), disse que causou “estranheza” a afirmação do novo ministro da Fazenda sobre sua intenção de implantar a idade mínima “para efeito de aposentadoria”, entre homens e mulheres.

“Trata-se de informações e uma intenção no mínimo inoportunas e insensatas tendo em vista o momento de turbulência política pelo qual o país atravessa. A proposta do ministro é simplesmente inaceitável, porque prejudica enormemente aqueles que ingressam mais cedo no mercado de trabalho, o que representa a grande maioria dos trabalhadores brasileiros”, afirmou o deputado.

Segundo ele, qualquer alteração nas regras da Previdência Social deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, “de forma democrática e transparente, antes de ser executada”.

“A Força Sindical, em nome dos trabalhadores, repudia qualquer tentativa de levar a cabo uma reforma da Previdência Social cujos efeitos representem a retirada de direitos, sejam eles trabalhistas ou previdenciários. O governo anterior, inclusive, já penalizou em muito a classe trabalhadora ao promover mudanças no regime da Previdência que dificultaram o acesso dos trabalhadores ao benefício”, informou a nota.

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) foi vaiada durante discurso no ato organizado pela Força Sindical na Praça Campo de Bagatelle, neste domingo (1º), em São Paulo. As vaias começaram quando a peemedebista, provável candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, foi anunciada, e continuaram durante seu breve discurso. Marta disse que "o País tem jeito" e que há "uma luz no fim do túnel", em referência à possibilidade de o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir a Presidência.

"Daqui a 10 dias teremos mudanças", disse a senadora, sobre a possível data da votação da admissibilidade do pedido de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Em caso de aprovação, a presidente será afastada do cargo por 180 dias, período em que o vice assume. Marta deixou o evento logo após o discurso, sem falar com a imprensa.

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O anúncio de reajustes na tabela do Imposto de Renda e no valor do benefício do Bolsa Família, que deve ser feito pela presidente Dilma Rousseff neste domingo (1º) no ato em comemoração ao dia do Trabalhador no Vale do Anhangabaú, foi criticado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP) antes mesmo de ser feito. Para ele, o anúncio parece "vingança" do governo.

"Ela disse que vai anunciar reajustes no Bolsa Família e no Imposto de Renda. Primeiro que reajustar a tabela do Imposto de Renda em 5% é muito abaixo do que a gente queria. As perdas hoje com o Imposto de Renda são em torno de 72%", disse o parlamentar, que tem forte ascendência sobre a Força Sindical, organizadora do evento comemorativo ao dia do Trabalhador no Campos de Bagatelle, também neste domingo em São Paulo.

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"Parece um pouco de vingança porque ela deveria ter feito o reajuste dessas questões durante seu governo. Agora que o governo acabou ela quer fazer algum gesto, mas é muito aquém do que a gente precisa", completou.

Para Paulinho, apesar de não ser esta a intenção, o ato Praça Campo de Bagatelle funciona como um contraponto ao organizado no Vale do Anhangabaú por entidades mais alinhadas ao governo e o PT, no qual devem participar não só a presidente Dilma Rousseff como também seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. "Não é o que a gente queria, mas acaba sendo um contraponto".

No evento organizado pela Força Sindical devem participar deputados de partidos de oposição que atuaram pela aprovação da admissibilidade do pedido de impeachment, aprovado na Câmara no último dia 17. Os discursos deverão ser pontuados por críticas à condução do governo na área econômica, na geração de empregos e nas justificativas para o posicionamento favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Não tem como falar da crise do emprego, da recessão e do impeachment, até porque os deputados que comandaram o processo de impeachment vão falar sobre essa questão", disse o deputado.

Paulinho afirma que, após as críticas ao Ponte para o Futuro - programa elaborado pelo PMDB com diretrizes para um eventual governo de Michel Temer que, na visão do deputado, reduz direitos trabalhistas - as conversas com o vice têm sido "positivas" no sentido da preservação destas garantias. "Ele disse que está à disposição, que vai conversar muito, negociar muito. É isso que a gente quer", disse.

"O que estamos discutindo com ele é uma espécie de Ponte Para o Futuro 2, que deve ser divulgado nos próximos dias. O trabalhador pode ficar tranquilo e garantido que não vai ser retirado o direito dos trabalhadores", afirmou.

Os trabalhadores terceirizados do Instituto de Medicina Legal (IML) de Pernambuco realizarão uma assembleia na próxima quinta-feira (14), às 7h, em frente à sede do instituto, em Santo Amaro, no centro do Recife. Durante a assembleia, os trabalhadores decidirão se paralisarão as atividades já a partir da quinta-feira.

A categoria reivindica o pagamento do salário de março, material e equipamentos de proteção individual, como botas, luvas, máscaras e fardamentos, que não estariam sendo entregues, além de melhores condições de trabalho. Na manhã desta quarta-feira (13), o grupo se reuniu em frente ao IML e decidiu aguardar até o dia de hoje o pagamento do salário atrasado. A empresa de terceirização responsável pelo contrato de prestação de serviços é a Staff Empresarial. 

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Segundo o presidente da Força Sindical de Pernambuco, Rinaldo Júnior, apoiador do movimento, a situação dos trabalhadores é muito grave. “Eles estão sendo coagidos a trabalhar, mesmo sem receberem os salários, com ameaças de perderem o emprego. Queremos alertar a população da situação do IML, de total abandono, com as câmaras frias quebradas, gerando um grande mau cheiro no local, banheiros quebrados, corpos amontoados, um por cima do outro, um  total desrespeito com o ser humano e o trabalhador”, ele criticou. 

Com informações da assessoria

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