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Durante uma assembleia realizada nesta sexta-feira (7), os garis das empresas Vital e Cael Engenharia, responsáveis pela limpeza urbana do Recife, paralisaram as atividades para este final de semana. A decisão é uma resposta à decisão judicial do Ministério do Trabalho que proíbe o transporte dos garis nas carrocerias dos caminhões de lixo.

A categoria argumenta que podem acontecer demissões em decorrência da medida judicial porque o número de garis teria que ser reduzido. Caso não haja uma solução na próxima segunda-feira (10), a intenção dos trabalhadores é continuar com a paralisação.

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“Não houve um diálogo prévio com o Ministério do Trabalho e o sindicato da categoria. A decisão judicial degrada mais ainda o trabalho dos garis. Além das doenças relacionadas ao trabalho, existe a exaustão das atividades. Um trabalho que tem duração de 4h será feito com 8h, pela dificuldade de locomoção”, avalia Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical de Pernambuco.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que está monitorando a paralisação e que está buscando uma medida cautelar junto ao Ministério Público do Trabalho para que o serviço seja retomado imediatamente.  “A população não pode ser prejudicada, sobretudo, nesse período de inverno, quando o descarte de lixo pode provocar problemas ainda mais sérios como alagamentos e deslizamentos de barreiras”, diz a assessoria da Emlurb.

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Os garis do Recife ameaçam entrar e greve nesta segunda-feira (19).A categoria reivindica um aumento no vale refeição de 10%, enquanto a empresa terceirizada Vital estaria oferecendo apenas 2% de reajuste.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), uma reunião está marcada para as 11h entre representantes da categoria e a classe patronal. “Se não houver acordo, vamos fazer uma assembleia com os trabalhadores para decidir se vai haver greve”, comenta Rinaldo Lima, presidente do sindicato.

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No total, 2.630 garis trabalham para a prefeitura.  Atualmente, eles recebem R$ 300 de vale refeição. Com o ajuste proposto pela categoria, o valor subiria para R$ 330, já com o oferecido pela diretoria aumentaria para R$ 306.

Com informações da assessoria

Pressionado pela oposição a dar uma resposta sobre as denúncias que envolvem a Petrobras, o presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai receber líderes partidários no seu gabinete nesta terça-feira para discutir os rumos da comissão parlamentares. Os oposicionistas defendem que se faça uma reunião administrativa, ainda nesta semana, para votar requerimentos de quebra de sigilo bancário e de convocação de pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

O dirigente petista foi um dos citados em depoimentos prestados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal do Paraná na semana passada. Segundo ambos, Vaccari seria o responsável por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusações.

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Pela manhã, Vital do Rêgo chegou a afirmar que essa reunião com líderes para tentar definir a realização de uma sessão administrativa não iria ocorrer esta semana. Após contatos telefônicos, ele sugeriu que se tente marcar a reunião administrativa na quarta-feira da próxima semana (22), dia em que a CPI vai ouvir o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, que sucedeu Paulo Roberto Costa no posto.

Responsável por marcar os encontros da CPI, o presidente da comissão quer garantir um quórum mínimo para que ocorra sessão de votação de requerimentos. Ele disse que não quer convocar uma sessão e passar pela situação constrangedora de não ter a presença necessária de parlamentares para apreciar os pedidos. Também não deseja que, em caso de não ter quórum mínimo, a CPI seja usada por oposicionistas como palanque eleitoral às vésperas do segundo turno.

Os oposicionistas, contudo, querem uma resposta imediata da CPI. "Nossa preocupação é com relação aos fatos, que são graves e exigem uma atuação imediata", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE). Ele disse que é preciso ter "vontade política" para investigar as últimas denúncias. "O governo está manobrando desde o início para não ter a CPI", criticou. Questionado sobre qual proposta vai apresentar sobre a reunião, o líder do DEM disse que vai para a reunião com Vital para "ouvir".

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