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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), será investigado por possíveis irregularidades no uso na cota parlamentar. O pedido de apuração foi feito, nessa quinta-feira (11), pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), com base em uma reportagem do jornal O Globo, que apurou as notas fiscais apresentadas pelo gabinete de Filho à Câmara e constatou que houve verba pública utilizada no abastecimento de veículos da família do ministro

A investigação é referente ao período entre abril de 2022 e agosto de 2023. À época, o ministro ainda era deputado federal, mas deixou o cargo, em setembro de 2023, para assumir a pasta do Governo Lula. Ainda não há prazo para a apreciação da denúncia, representada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado. O processo também não foi aberto, de acordo com o TCU. Para o subprocurador-geral, a conduta, se comprovada, "atenta contra a moralidade administrativa e constitui evidente desvio de finalidade no uso de recursos públicos". 

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Na quinta-feira (11), o LeiaJá entrou em contato com a assessoria de Costa Filho, que ainda não tinha um posicionamento sobre o assunto. Posteriormente, a reportagem solicitou do Ministério de Portos e Aeroportos uma nota sobre a investigação. Até o momento desta publicação, a pasta não havia retornado. Ao Globo, quando a reportagem que baseou a denúncia foi lançada, o ministro informou não ter sido informado sobre regularidades e comprovou ter prestado contas à Câmara, que aprovou as notas do então deputado. 

De acordo com a administração do posto da gasolina, segundo o Globo, a contabilidade do estabelecimento pode ter confundido a conta familiar no nome do ministro (e que autorizava a família a abastecer no nome dele) com a conta oficial, destinada aos gastos com combustível da caminhonete de Silvio, durante o exercício parlamentar. 

Os gastos 

Consta, nas notas fiscais, que Silvio Costa Filho gastou R$ 105,1 mil para abastecer 48 veículos diferentes entre abril de 2022 e agosto de 2023. Entre eles, estavam os carros do pai, irmão, cunhada e esposa. Os abastecimentos aconteceram em um único posto de gasolina, no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O valor declarado nas notas é referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol.   

Regulamento da cota parlamentar 

A cota é um benefício mensal que deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel, alimentação, locação de carro, combustível e outros. O deputado paga do próprio bolso e depois apresenta as notas fiscais para receber o reembolso dos valores. 

O MP pediu ao TCU que investigue "possíveis condutas atentatórias à moralidade administrativa e em desvio de finalidade no uso de verbas públicas para compra de combustíveis" e, caso confirmada a regularidade, determine o ressarcimento dos valores aos cofres públicos. A Câmara dos Deputados se manifestou através de nota, e, apesar de ter aprovado as contas do deputado afastado, esclareceu que “o parlamentar assume inteira responsabilidade pela nota fiscal que apresenta". 

É competência da Câmara apenas verificar os gastos apenas quanto à regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória. A Casa também informou que ainda não foi comunicada oficialmente pelo TCU. 

 

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) iniciou nesta terça-feira mais uma operação contra manipulação de resultados no futebol brasileiro. O MP-GO cumpriu mandados de busca e apreensão em oito cidades de cinco estados na investigação de sete partidas, uma delas envolvendo o Flamengo no Brasileirão do ano passado.

A chamada Operação Penalidade Máxima III foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), da Polícia Militar de Goiás, do Cyber Gaeco do Ministério Público de São Paulo e dos Gaecos dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio de Janeiro, informou o MP-GO.

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No total, as ações desta terça, que são um desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores. A investigação apura possíveis condutas ilícitas que podem "configurar organização criminosa para fraudar resultados de partidas de futebol (crimes previstos na Lei nº 12.850/13 e nos arts. 198 e 199 da Lei Geral do Esporte)", explica o MP-GO.

O Ministério Público investiga grupo criminoso que tinha por objetivo aliciar jogadores para participar de esquema de manipulação de resultados em partidas do Brasileirão do ano passado e de Estaduais disputados neste ano. Os atletas receberiam pagamentos para levar cartão amarelo e/ou vermelho, fazer pênalti ou contribuir para o placar parcial ou total de uma partida, beneficiando apostadores que também faziam parte do esquema.

De acordo com o MP-GO, sete partidas estão sendo investidas nesta terceira etapa da operação. Uma delas é do Brasileirão do ano passado: Avaí x Flamengo. Há duas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022: Náutico x Sampaio Corrêa e Náutico x Criciúma.

As demais são de Estaduais deste ano: Goiânia x Aparecidense, Goiás x Goiânia (ambos pelo Campeonato Goiano), Nacional x Auto Esporte e Sousa x Auto Esporte (Campeonato Paraibano).

O MP não revelou quais ações de cada jogo estão sendo apuradas, nem citou nome de jogadores supostamente envolvidos no esquema. Informou apenas que as partidas do Brasileirão e Série B foram disputados no segundo turno das respectivas competições.

O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira, que o lateral-direito Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por agressão sexual, conforme publicado pela agência de notícias EFE. Além disso, o órgão defende que 150 mil euros (R$ 799,77) de indenização sejam pagos a mulher que acusa o jogador brasileiro de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. O jogador afirma que teve relação sexual com a denunciante, mas diz que o ato foi consensual e nega a acusação.

O MP também quer o cumprimento de dez anos de liberdade vigiada, após o fim da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ainda de acordo com a EFE, a Justiça negou um novo pedido de liberdade provisória efetuado pela defesa do jogador, pois considera que existe risco de fuga, uma vez que o acusado detém um número elevado de recursos financeiros e poderia deixar o país. Também avalia que o julgamento está muito próximo

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O atleta de 40 anos está preso preventivamente desde janeiro, no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, após ser acusado de ter cometido o crime em dezembro de 2022. Desde então, aguarda pelo julgamento. Há pouco mais de uma semana, o Tribunal de Barcelona informou que encerrou a investigação e notificou as partes envolvidas. Apesar disso, ainda não há uma data marcada para o início do julgamento, mas a expectativa é que comece no final deste mês.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não sendo levado adiante.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d'Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento. O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Um subtenente e quatro policiais militares foram presos, na manhã desta terça-feira (31), durante a Operação Salobro, realizada nas cidades de Antônio Cardoso, Feira de Santana e Santo Estevão, no interior do estado da Bahia. A ação foi deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública, Corregedoria da PM, Polícia Federal e Ministério Público.

De acordo com o Ministério Público do estado (MP-BA), a operação cumpre mandados contra o grupo de milicianos suspeito de homicídio e outros crimes cometidos na região.

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Os agentes eram investigados pelo assassinato de um rifeiro, identificado como André Barbosa da Silva, ocorrido em setembro do ano passado. Os criminosos também são acusados de roubarem dinheiro, equipamentos de videomonitoramento e outros itens de valor da casa da vítima. Eles também invadiram a casa de uma vizinha da vítima e adulteraram câmeras e ferramentas de vigilância para ocultar as provas do crime.

Segundo as investigações, em setembro deste ano, um ex-policial militar foi preso e R$ 54 mil foram apreendidos durante a primeira fase da operação. Além disso, foram confiscadas 10 armas, 12 celulares e 261 munições de diferentes calibres.

As investigações do caso continuam e são procuradas provas que mostrem que os agentes utilizavam a estrutura da Polícia Militar para realização dos crimes.

A operação foi realizada por meio dos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Secretaria da Segurança Pública (SSP), Força Correcional Especial Integrada (Force), Corregedoria da Polícia Militar (Correg) e Polícia Federal.

Depois de agredir um torcedor do Flamengo no Barra Shopping no dia (19) de setembro, Marcos Braz pode ser indiciado por lesão corporal. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que afirma que o vice-presidente do Flamengo e também vereador do Rio, e o seu amigo Carlos André, perseguiram e agrediram um torcedor flamenguista.

O MPRJ ainda afirma em documento que as imagens do circuito de câmeras do Shopping certificam as agressões feitas por Braz e seu amigo. 

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O órgão afirma ainda que não há provas de ameaças por parte do torcedor ao dirigente do Flamengo e a sua filha, que também estava presente na hora do ocorrido.

Diante disso a promotoria pediu o arquivamento da acusação feita ao torcedor rubro-negro. O MPRJ fez um pedido de audiência para um acordo quanto à lesão corporal.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) orientou que o policial que pediu uma adolescente em casamento em frente a uma escola em Toritama, no Agreste, seja investigado. A Polícia Militar informou que abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso.

O MPPE informou que soube do vídeo após a repercussão nas redes sociais e logo expediu um ofício ao Conselho Tutelar e ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para acompanhar a situação. A Promotoria ainda solicitou que o Departamento de Polícia local realize uma investigação preliminar.

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LeiaJá também: PE: PM investiga policial que deu aliança para adolescente

Nas imagens, o policial do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) troca alianças com a estudante e a beija em frente à unidade de ensino municipal. A jovem aparece com uma farda do 9º ano do ensino fundamental.

As eleições para conselheiro tutelar acontecem neste domingo (1º), em todo o território nacional. Neste ano, o processo será feito com uso de urnas eletrônicas nas cidades com mais de 30 mil habitantes, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), que fez o empréstimo dos aparelhos. No estado, 2.459 urnas foram distribuídas para 32 municípios. Às demais cidades do estado foram enviadas 1.481 urnas de lona, utilizando a cédula de votação para indicar o candidato escolhido por cada eleitor.

O TRE-PE informou ainda que a responsabilidade da organização, listagem dos eleitores aptos, distribuição de seções e zonas eleitorais, e divulgação dos resultados cabe às Comissões Especiais montadas em cada Conselho Tutelar.  

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No Recife, a Comissão Especial do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), divulgou a lista dos 149 locais de votação na cidade, distribuídos em cada Região Político Administrativa (RPA).  

Os eleitores terão até às 17h para comparecer à seção portando o título e um documento de identidade com foto. 

 

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP) acionou o Ministério Público de Roraima para pedir explicações ao prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), por ter cancelado o show do artista Johnny Hooker em um evento na cidade. Segundo o cantor, a ação teria sido causada por pressão de uma ala religiosa e conservadora nas redes sociais. 

A parlamentar ainda afirmou, segundo o jornal Folha de S. Paulo, que está em contato com a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que é presidente da Frente Parlamentar LGBTQIA+, para que uma moção de repúdio seja enviada à Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. 

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“Pressões fundamentalistas e LGBTfóbicas não podem limitar a atuação artística de alguém”, declarou Sâmia nas redes sociais.  

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Após a confirmação da assessoria da prefeitura sobre o desconvite do cantor ao Festival Mormaço, neste sábado (30), políticos da direita e de frentes religiosas elogiaram a atitude do prefeito.

 

Após a recomendação expedida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na última quinta-feira (28), para que o Grande Recife Consórcio retirasse as catracas duplas instaladas em 13 linhas de ônibus (veja lista completa abaixo) na Região Metropolitana do Recife (RMR), a empresa afirmou, por meio de nota, que vai tomar “as medidas cabíveis ao questionamento”. 

O caso das catracas tomou proporções virais quando um vídeo se espalhou nas redes sociais mostrando uma mulher com a cabeça presa em uma catraca dupla, na linha TI Macaxeira/Alto do Burity.

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Segundo o Grande Recife Consórcio, a justificativa para a instalação do equipamento é para evitar que usuários pulassem a catraca, utilizando o transporte sem pagar. As 13 linhas, informadas pela empresa, que receberam o bloqueio reforçado, foram escolhidas pelos altos índices de passageiros não-pagantes. 

Linhas em que foram instaladas as catracas duplas: 

1923 – Cidade Tabajara/TI PE-15 

611 – Alto José do Pinho (Cais de Santa Rita) 

2478 – Santana/TI Camaragibe 

157 – Gaibu/TI Cabo 

302 - Caxangá/TI TIP 

1989 – Lot. Planalto/TI Abreu e Lima 

517 - Córrego do Inácio 

604 – TI Macaxeira/Alto do Burity 

261 – TI  Jaboatão/Vila Piedade 

043 – Aeroporto/Tacaruna (Derby) 

847 – Alto Nova Olinda/TI Xambá 

2466 – Vera Cruz – Camaragibe 

037 – Comportas/TI Cajueiro Seco 

A recomendação do MPPE menciona que a implementação da ferramenta não está em conformidade com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

O promotor Leonardo Brito José, da Justiça de Defesa e Cidadania do Recife, autor da recomendação expedida pelo MPPE, argumenta que passageira que ficou presa pela cabeça foi “submetida a situação vexatória e teve sua integridade física posta em risco”. 

 

A direção do Vasco chegou a um acordo nesta quarta-feira com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para liberar o estádio de São Januário. O clube assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que ainda precisa ser homologado pela Justiça Estadual. De acordo com o time carioca, a expectativa é por concluir o processo nos "próximos dias".

Se a previsão for concretizada, o Vasco poderá mandar o jogo contra o Coritiba, pela 24ª rodada, em seu estádio. A partida está marcada para o dia 21, quinta-feira da próxima semana. Antes disso, o time cruzmaltino fará o clássico com o Fluminense no sábado, dia 16, no Engenhão.

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"A partir de hoje (quarta), começa a ver o TAC. E temos uma série de feitos, de obras e implementações tecnológicas neste cronograma, que vai até o fim do mes. Vários deles foram propostos pelo vasco e isso é benéfico para o Vasco e também para o futebol carioca. Isso vai beneficiar quem vai jogar em São Januário, já disponibilizamos o estádio para outros clubes", afirmou o atual CEO do Vasco, Lúcio Barbosa.

Ao assinar o TAC, o Vasco se comprometeu a fazer melhorias na operação dos jogos, principalmente no quesito segurança. E uma das novidades será o reconhecimento facial nas catracas do estádio, a ser implantando por fases, de acordo com o clube.

"A celebração do TAC vem para confirmar a raiz pioneira do Vasco da Gama, que buscou desde o início, em sua proposta de acordo com o MP-RJ, apresentar soluções que contribuíssem para a melhora coletiva da experiência do torcedor em dia de jogo, com as responsabilidades sendo divididas entre o clube e os órgãos públicos envolvidos organização de partidas de futebol, deixando assim um legado para o futebol carioca", registrou o clube, em comunicado.

Haverá ainda a instalação de câmeras de alta definição, com capacidade de captação de imagens com maior nitidez, "inclusive em ambientes com baixa luminosidade, possibilitando a identificação de infratores dentro do estádio".

O CEO do Vasco prometeu ainda mudanças que vão além do que é exigido pelo TAC. "Não vamos parar só no TAC, que já estava no nosso plano. Temos mais de 70 projetos de melhoria para São Januário, para melhoria do recebimento e escoamento do público", declarou Lúcio Barbosa.

O Vasco vem jogando longe do seu estádio há quase 90 dias. A última partida em São Januário aconteceu em 22 de junho, na derrota para o Goiás, pela 11ª rodada. No fim do jogo, torcedores lançaram objetos no gramado e houve confronto com a polícia, o que motivou a interdição do estádio.

O Ministério Público de Roraima (MPRR) iniciou uma investigação para apurar o caso do jovem de 14 anos que foi impedido de estudar, junto com outros colegas, por estarem usando chinelo. O caso aconteceu no dia 27 de agosto, na escola estadual São José, no Centro de Boa Vista.

A mãe do garoto gravou um vídeo em que o seu filho relata ter sido humilhado por uma funcionária da escola, ao dizer que não tinha condições de comprar um tênis novo. A servidora foi afastada da unidade. O MPRR entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (Seed) para recolher informações sobre o caso.

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Ao G1, o Ministério Público afirmou que há uma recomendação no uso de uniformes em escolas das redes estadual, municipal e particular. Segundo o MP, os gestores devem ser orientados a garantir o livre acesso e permanência do aluno na escola, mesmo sem estar uniformizado ou faltando um dos itens, como é o caso do tênis.

O padre Airton Freire, acusado de violência sexual, se tornou réu após a Justiça aceitar as denúncias do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que haviam sido recebidas pela Vara Única da Comarca de Buíque. As informações foram confirmadas nesta segunda-feira (7). 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou por meio de nota que “os processos de apuração dos crimes contra a dignidade sexual devem correr integralmente em segredo de justiça, preservando-se a intimidade da própria vítima.” 

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Entenda o caso 

Em maio deste ano, uma mulher acusou o padre de ter sido o mandante do estupro do qual foi vítima, durante um retiro espiritual em agosto de 2022. Após sua denúncia, outras vítimas se pronunciaram, entre elas um homem. Dos cinco inquéritos abertos para investigar o caso, dois foram concluídos, resultando na prisão do padre e no mandado contra outros três funcionários, Jailson Leonardo da Silva, Landelino Rodrigues da Costa Filho e outro homem cujo nome não foi divulgado pela polícia. Landelino foi preso no final de julho. 

Além do padre Airton, os três funcionários também são mencionados pela Justiça, considerados réus nos casos.

Através de uma carta, um policial de identidade não revelada do 26º Batalhão de Polícia Militar do estado do Maranhão, denunciou para órgãos de defesa dos direitos humanos ter sido vítima de homofobia e tortura dentro da corporação por causa da sua orientação sexual.

A denúncia que foi feita para a Rede Cidadania da cidade de Açailândia, organização que luta pelos direitos humanos e pela defesa das minorias, ainda relembrou um episódio de humilhação, no qual alguns PMs foram até a casa da vítima para atacá-la psicologicamente.

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O policial, que enfrenta um quadro de depressão, também afirmou que o comandante do BPM teria negligenciado as suas denúncias.

“Digo ao major Nunes, que depressão não é frescura. Digo também a ele que o seu pedido de perdão não deve ser direcionado a Deus, mas sim as suas vítimas. Fui esquecido pelos meus irmãos… Obrigado a todos os que me ajudaram e que nos últimos dias mandaram mensagens de conforto. Agora estarei junto aos que me amaram e também com aqueles que me amam”, escreveu.

Em entrevista à TV Mirante, afiliada a TV Globo no Maranhão, a Rede Cidadania disse acreditar que "há indícios de crime de tortura", devido ao policial ter sido abordado dentro da própria casa pelos colegas de profissão, "em uma situação em que ele estava se organizando para o trabalho e foi submetido a humilhações, a ele ter que dizer coisas da vida pessoal".

Em julho deste ano, a vítima pediu ajuda ao Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán (CDVDH/CB) de município, relatando as cenas de discriminação e tortura. Porém, o Centro de Defesa prefere não se manifestar publicamente sobre o caso, a pedido da família do policial.

Em nota, o Ministério Público do estado (MP-MA) informou que o caso foi comunicado ao órgão, que vem apurando a denúncia. Sobre o preconceito contra membros da comunidade LGBT+ que trabalham nas corporações policiais, a Polícia Militar afirmou que "atua dentro dos princípios e normas delineados na Constituição Federal", sendo assim, pontua que qualquer caso de discriminação será "apurado com o devido rigor".

Em relação ao caso citado na reportagem, a PM disse que "não houve denúncia sobre o fato e não há nenhum procedimento ou processo instaurado em decorrência de LGBTfobia na corporação". No entanto, informou que através dos superiores das sedes policiais ou pelos canais da Ouvidoria, qualquer agente que for discriminado por conta de sua orientação sexual pode formalizar uma denúncia.

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) concluiu o processo administrativo disciplinar que investigou a ação dos agentes rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos. O caso aconteceu em maio de 2022, no município de Umbaúba, no sul do estado de Sergipe.

O processo, que recomenda a demissão dos três agentes ligados à abordagem e morte da vítima, também sugere a suspensão de outros dois agentes, por 32 e 40 dias. Segundo a PRF, os dois preencheram o boletim de ocorrência ''sem a devida transparência e informações relevantes''.

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O documento foi encaminhado, na noite da última quarta-feira (2), ao Ministério da Justiça, que decidirá se demite ou não os três agentes e se suspende os outros dois. A palavra final é do ministro Flávio Dino (PSB-MA).

Morte por asfixia

O caso que ficou conhecido como ''a câmara de gás improvisada'' aconteceu em 25 de maio do ano passado, quando Genivaldo morreu asfixiado após os três policiais o trancarem no compartimento de presos da viatura da PFR e lançarem spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noiapor, abordaram Genivaldo após identificarem que ele não usava capacete enquanto dirigia uma motocicleta.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Na época, o juiz de primeiro grau decretou a prisão preventiva dos agentes “para garantia da ordem pública, em razão da gravidade do fato e de indícios de reiteração criminosa específica”. Isso porque, segundo o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), dois dos três policiais envolvidos no caso foram indiciados por abordagem violenta dois dias antes da morte de Genivaldo.

A mulher que obrigava oito transexuais a se prostituírem, na cidade de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, se tornou ré. Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de diversas garotas de programa, que trabalhavam no “ponto” de prostituição dela e que vinham sofrendo diversas violências e ameaças de morte.

Segundo a Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na terça-feira (25), sendo assim, Juliana foi indiciada por extorsão qualificada, além de ser investigada pelo crime de coação. Com isso, Juliana se tornou ré do processo e será julgada após a conclusão da investigação, a delegada responsável pelo caso, Samya Nogueira, da 1ª Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso, enviou o processo para o Ministério Público (MP). O órgão afirma que ofereceu a denúncia à Justiça na última sexta-feira (21) e que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a recebeu no mesmo dia.

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Quando o caso foi descoberto em março deste ano, as investigações identificaram que as vítimas são de outros estados. Também foi divulgado que elas estavam em condições similares ao trabalho análogo à escravidão, e caso tentassem sair da casa de prostituição, eram agredidas com socos, facadas, golpes com taco de basebol e puxões de cabelo.

Na época, a polícia encontrou no local armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das vítimas. Mesmo após as denúncias, as mulheres transexuais resgatadas pela Polícia Civil, relataram que foram constantemente ameaçadas e agredidas por amigos e parentes de Juliana. Os agressores pediam que elas retirassem as denúncias.

Nesta quarta-feira (26), a 2ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre determinou que o Twitter remova a publicação em que o ex-deputado federal Jean Wyllys ataca o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS).

Jean fez uma publicação no dia 14 de julho, vinculando a decisão recém-anunciada por Leite de manter o programa de escolas cívico-militares no estado a uma "homofobia internalizada" decorrente de "libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes".

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Em 2021, durante uma entrevista ao programa Conversa com Bial, da Rede Globo, Eduardo Leite declarou publicamente que é gay. Sendo assim, quando soube recentemente da postagem feita por Jean Wyllys, encaminhou uma representação contra o ex-deputado ao Ministério Público do estado (MP-RS).

Na decisão de hoje, a juíza de Direito Rosália Huyer afirma que o comentário feito "extrapolou uma crítica ao governo" e que são notórios os ataques contra a sexualidade do governador do Rio Grande do Sul. Em caso de descumprimento, foi fixada uma multa diária de R$ 100 mil.

A solicitação da quebra de sigilo de dados do perfil do ex-deputado também foi acolhida. O Twitter tem até cinco dias para fornecer os dados à Justiça.

Jean Wyllys é investigado por cometer, por meio das redes sociais, "injúria contra funcionário público" e por "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".

Através de suas redes sociais, Eduardo Leite respondeu na mesma data, classificando a manifestação como "deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções", em nada contribuindo "para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância." 

No último dia 21, o pedido de remoção das redes sociais associado à quebra de sigilo foi protocolado pelo promotor de Justiça David Medina da Silva. Segundo ele, apesar das críticas ao governo serem inerentes à democracia, ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ofendendo a dignidade e o decoro do gestor gaúcho, principalmente considerando o alcance da publicação.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acionou o Ministério Público contra o ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) por supostas falas homofóbicas do petista. Em vídeo publicado nesta quinta-feira (20) no Twitter, Leite afirmou ter sido vítima de "homofobia, preconceito e discriminação" por parte de Wyllys, que o chamou de “gay com homofobia internalizada", além de ter insinuado que o governador é fetichista e tem orientações autoritárias. 

“Quando Roberto Jefferson [presidente afastado do PTB] disparou ofensas homofóbicas contra mim, entrei com uma representação no Ministério Público contra ele. Quando [Jair] Bolsonaro, enquanto presidente, veio ao Rio Grande do Sul e fez uma piada com insinuações de mau gosto, eu fiz uma interpelação judicial. Por isso, agora quando Jean Wyllys dispara ataques a uma decisão que tomei como governador e que ele pode não concordar, pode ter outra visão, mas tenta associar à minha orientação sexual e até a preferências sexuais, eu devo também entrar com uma representação contra ele. Fiz essa representação”, disse Eduardo Leite. 

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“Não interessa se é da direita ou da esquerda, o que importa é que homofobia, preconceito, discriminação não podem ser tolerados. Venha do lado que vier, não pode ser tolerado”, complementou Leite. 

A denúncia foi feita na quarta-feira (19) após um bate-boca entre os dois no Twitter. Wyllys criticou a decisão do governo gaúcho de manter as escolas cívico-militares e disse que "gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes". 

 

Durante uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR), realizada nesta quarta-feira (19), o ex-deputado federal Emerson Miguel Petriv (PROS-PR), conhecido como Boca Aberta, foi preso em flagrante na cidade de Londrina. A prisão aconteceu devido a posse ilícita de arma de fogo.

A operação também contou com o apoio do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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Conforme o MP, Boca Aberta é investigado por concussão e desvio de verba pública, crime conhecido como “rachadinha”, que consiste no desvio de dinheiro de assessores.

Após pagar fiança, Emerson Miguel Petriv foi solto, porém a Justiça determinou que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, a ação apreendeu celulares, computadores e uma arma localizada com ele.

A investigação apura supostas investidas ilegais feitas pelo ex-parlamentar contra ex-assessores e testemunhas da ação que investiga as supostas rachadinhas, que teriam acontecido quando Boca Aberta cumpria seu mandato.

Também há relatos feitos por testemunhas e vítimas que dizem que Emerson teria usado as redes sociais para atacá-las, buscando desacreditá-las para atrapalhar o processo.

Na última semana, a Folha de São Paulo divulgou que suicídios em série entre servidores do Ministério Público de São Paulo (MPSP) estariam gerando preocupação entre os colaboradores e a diretoria do órgão. Os principais motivos por trás dos episódios seriam a ocorrência de assédio moral e cobrança excessiva por resultados. Nesta sexta-feira (23), o portal Metrópoles divulgou, com exclusividade, relatos de servidores sobre a rotina de assédio no MPSP. 

Entre junho de 2022 e maio deste ano, três funcionários do órgão se suicidaram e um foi socorrido após uma tentativa de suicídio. A Comissão de Saúde chegou a fazer um levantamento para entender o que estava acontecendo na rotina dos servidores. Na nova denúncia, os colegas de trabalho das pessoas falecidas contam, também, que presenciaram as ocorrências e o impacto do luto por suicídio nos que ficaram.  

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O Metrópoles ouviu 12 servidores e três ex-funcionários do Ministério Público que relataram ter sofrido assédio moral ou sexual de membros do MPSP, a maioria promotores e procuradores de Justiça. Os relatos apontam para uma rotina de intimidação, xingamentos, ameaças, sobrecarga de trabalho, desvio de função, falta de acolhimento a quem procura ajuda, omissão dos superiores e punição aos denunciantes. Algumas vítimas não foram identificadas. 

“A pessoa que escolhe se matar no local de trabalho, durante o expediente, quer passar uma mensagem sobre esse lugar”, diz um dos denunciantes. “Em uma reunião com uma promotora e um superior, me disseram que eu precisava me adaptar ao MP, e não o contrário”, conta uma outra servidora, promotora. Ela deixou a sala aos prantos e se abrigou no banheiro para desabafar com uma amiga por telefone: “Aqui eles tratam a gente feito bandido, parece que eu fiz alguma coisa muito grave”, disse na ocasião. 

A sequência de episódios motivou a criação de um movimento batizado “Nenhum Servidor a Menos”, um protesto de funcionários em frente ao prédio-sede do Ministério Público paulista e uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).  

“Em 17 anos de Ministério Público, nunca recebi ameaça de criminoso, mas recebi ameaça de promotor”, desabafa o oficial de promotoria Bruno Bertolo, de 41 anos, outro servidor que afirma ser vítima de assédio moral dentro da instituição.  

“Isso ficou para trás, superei com muita ajuda dos meus familiares e amigos. Mas eu ia deixar uma carta explicando toda essa situação do MP que desgasta a gente e nada é feito”, afirma. 

Na carta, que seria endereçada à cúpula do MPSP, ele questionava: “Quando farão algo a respeito? Quando tivermos um suicídio por mês? Ou somente se algum cadáver atingir o automóvel de algum membro ministerial na queda? Até quando adotarão essa alienação deliberada? Como dormem tranquilos à noite? Em janeiro, eu tinha planejado me matar, ia cometer suicídio dentro do Ministério". 

Mortes por suicídio no MPSP 

Em menos de um ano, três servidores do Ministério se suicidaram. Um quarto funcionário tentou se matar, mas foi impedido. Os últimos três casos ocorreram em menos de 24 horas. Segundo apontado anteriormente, os servidores afirmam que colegas adoeceram por causa da deterioração na rotina de trabalho, sobrecarga e pressão psicológica. 

A primeira morte aconteceu em 29 de junho de 2022 e a vítima foi um analista jurídico; a segunda morte foi com um diretor de engenharia, em 10 de maio de 2023; e a última de um auxiliar de promotoria, em 11 de maio de 2023. O comando do órgão afirmou que os casos foram pontuais, de pessoas com problemas pessoais. 

Diante das perdas, a Comissão de Saúde do MPSP encomendou, no ano passado, uma pesquisa de riscos psicossociais na instituição e levantou que 77,2% dos participantes afirmaram ter sofrido algum tipo de constrangimento emocional; 50,1% se declararam vítimas de assédio moral; e 6,7% afirmaram já terem pensado em se matar. 

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com uma ação contra a ginecologista Helena Malzac pelo crime de racismo durante uma consulta médica. Na ocasião, ela teria afirmado à paciente que “mulheres pretas têm mais probabilidade de ter cheiro mais forte nas partes íntimas”. O caso veio à tona por uma reportagem do programa Fantástico, que foi ao ar no último domingo (10).

À reportagem, Luana Génot relatou que levou a afilhada de 19 anos ao consultório da médica, por conhecê-la há mais de dez anos, para a colocação de um dispositivo intrauterino (DIU). O diálogo foi gravado por Luana, onde Helena afirma: “Muito forte, aqui, ó. Quando você sua, o cheiro piora. É a mesma coisa no sovaco. É o mesmo cheiro, um cheiro forte, mas é por causa da cor e do pelo. Você vai ser a vida inteira assim.”

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Segundo a defesa de Malzac, apresentada pela reportagem, não houve vontade da médica em “discriminar a suposta vítima”.

“O objetivo do comentário da ré foi estrito e visando exclusivamente tratar o mau cheiro com forte odor na região das virilhas”, teria argumentado o advogado.

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