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Após o tumulto na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Funase) nesta última segunda-feira (28), o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) abrirá um inquérito em que irá investigar a morte de um dos reeducandos. Já a direção da Funase abriu uma sindicância para descobrir o motivo do protesto e os responsáveis pela confusão e morte do adolescente Randerson Ferreira da Silva, de 16 anos

O Ministério Público fez uma visita a Fundação e decidiu pedir a construção de outras dez unidades e a contratação de novos agentes socioeducativos através de um concurso público. Na manhã de hoje, os funcionários fizeram uma limpeza para retirar os objetos que foram destruídos na rebelião. O agente que ficou ferido, não corre mais risco de vida.

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O Ministério Público (MP) de São Paulo entrou na Justiça com ações civis públicas pedindo a dissolução de seis torcidas organizadas de futebol e a proibição dos sócios de frequentarem os locais onde ocorrem os eventos esportivos.

As ações foram propostas contra as torcidas Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha Alviverde (Palmeiras), Serponte e Jovem Amor Maior (Ponte Preta), e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente (Guarani) por causa do envolvimento das agremiações em atos de violência.

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A promotoria pede a concessão de liminar para que as torcidas e seus integrantes sejam impedidos de comparecer a eventos esportivos em todo o território nacional, até o julgamento final dos processos.

O MP solicita também a proibição da utilização de indumentárias ou acessórios que identifiquem as torcidas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por integrante identificado, além de sua retirada compulsória do local. A promotoria pede ainda a suspensão dos torcedores identificados dos eventos futebolísticos pelo prazo de três anos.

O promotor de Justiça Roberto Senise Lisboa, autor da ação, fundamenta que as torcidas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde entraram em confronto no dia 25 de março, próximo ao terminal de ônibus Cachoeirinha, na zona norte da cidade de São Paulo, culminando com a morte de dois membros da torcida do Palmeiras. Ele destaca que no dia 29 de agosto de 2011, as duas torcidas organizadas já haviam se envolvido em uma briga, resultando na morte de um torcedor da Gaviões da Fiel que, perseguido por integrantes da Mancha Alviverde, se jogou no Rio Tietê. Seu corpo foi encontrado dias depois.

Lisboa ressalta na ação que, no dia 16 de março, um torcedor da Fúria Independente foi agredido após confronto entre as torcidas do Guarani e da Ponte Preta na avenida que liga os dois estádios das agremiações em Campinas. Um ano antes, o irmão da vítima foi atingido por um tiro depois de confronto com a polícia no clássico entre as duas equipes, válido pela Série B do Campeonato Paulista. “As torcidas envolvidas no confronto são a Serponte, Jovem Amor Maior, Guerreiros da Tribo e Fúria Independente”, destaca o promotor.

As escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, não causaram problemas apenas ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Resultaram, também, em enorme mal-estar no Ministério Público Estadual de Goiás (MPE-GO), onde Demóstenes detém o título de procurador de Justiça - emprego vitalício - e está licenciado desde 2001, quando disputou vaga no Senado pelo PFL. "Não vou comentar sobre isso", disse o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPE, Eliseu José Taveira Vieira, ao ser indagado sobre as possibilidades de o senador voltar ao MPE, em caso de cassação. Outro que evitou comentários foi o corregedor-geral, Aylton Flávio Vechi. Por meio de sua assessoria, disse que só responderia a questões por e-mail. O irmão do senador e procurador-geral de Justiça há nove anos, Benedito Torres Neto, também esquivou-se.

Mais ações

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Já se sabe que as escutas da PF renderão novas ações contra o senador, na hipótese de cassação do mandato e dos direitos civis, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Neste caso, o colégio dos procuradores do MPE de Goiás autoriza a abertura de processo administrativo disciplinar - cuja ação será julgada pelo Tribunal de Justiça de Goiás -, que pode levar à destituição de Demóstenes da procuradoria. Há também outra alternativa, proposta por um grupo de promotores, que é o pedido de aposentadoria proporcional ao tempo de serviço junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília.

Regalias e afagos

Na visão de membros do MPE, são ambas saídas constrangedoras para retirar de cena um senador que era visto como "campeão da moralidade" no MPE. Se confirmada, porém, a volta de Demóstenes dará ao político uma série de regalias e afagos econômicos. Por exemplo, terá salário superior a R$ 18 mil mensais, mais vantagens como férias de 60 dias por ano e relativas aos últimos 12 anos. Ou seja: o equivalente a quase dois anos de férias, mais licenças-prêmio, às quais também tem direito. Só perderá, mesmo, a antiga aura de herói.

"O envolvimento de Demóstenes Torres respingou no Ministério Público", afirmou o promotor Fernando Aurvalle Krebs, um dos que assumiram, publicamente, resistir ao retorno do senador. "Não há clima para que Demóstenes reassuma as funções de um procurador de Justiça."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta quinta-feira, a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias (Caop), Ana Carolina de Sá, anunciou, em coletiva de imprensa na Sede das Promotorias de Justiça, as mudanças que foram exigidas pelo Ministério Público à Funase (Fundação de Atendimento Socioeducativo).

A principal delas será colocar em vigor a nova Lei 12.594/2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

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Segundo Carolina Sá, a ideia é criar um plano de medidas individual que proporcione aos jovens garantias de resocialização. “O objetivo é dar proteção aos garotos e, para isso, o Sinase vai preencher as lacunas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ou seja, o Sinase passará a ter estrutura legislativa semelhante ao ECA”.

A lei que entrará em vigor na próxima quarta-feira (18), fixa regras e critérios para a execução de medidas socioeducativas e para programas de atendimento ao autor de ato infracional.

O Ministério Público Estadual de Vinhedo (SP) deve anunciar nesta quinta-feira (22) se vai liberar e permitir a reabertura do parque de diversões Hopi Hari ou se vai propor um aditamento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o mantém fechado.

Se o MP pedir um novo fechamento, o parque deverá anunciar aos seus clientes a nova decisão, assim como determinou o Procon para evitar prejuízos a quem já tenha comprado ingressos adiantado. Desde o dia 2, o Hopi Hari interrompeu as suas atividades com o público e recebeu uma equipe de inspeção para conferir quais os critérios de segurança adotados aos brinquedos.

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A decisão em fechar o empreendimento para uma fiscalização mais rigorosa contando com técnicos do IPT, Corpo dos Bombeiros, Crea e Instituto de Criminalística foi determinada depois do acidente que causou a morte da adolescente Gabriela Nichimura, 14 anos, em 24 de fevereiro. Com o TAC assinado entre a direção do parque e o Ministério Publico, a equipe visou apurar como são operados os brinquedos.

Além da análise mecânica com testes da funcionalidade dos equipamentos, a equipe solicitou ao Hopi Hari que colocasse à disposição dos fiscais toda a documentação referente ao empreendimento. O objetivo é verificar se houve alguma alteração ao traçado originalmente ou se pontos importantes foram esquecidos.

O Governo de Pernambuco anunciou que pretende descontar os salários dos professores da rede pública que aderiram à paralisação na quarta-feira (14). Discordando da ação do poder público, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Manoel Gomes de Araújo, disse que o sindicato vai entrar com uma ação no Ministério Público, contra o Estado.

Heleno afirmou que se houver o desconto na remuneração dos professores, os estudantes também serão prejudicados. “Se colocarem falta, a gente não vai trabalhar. Os alunos precisam ter as 800 horas de aula estabelecidas por lei. Vamos dar apoio aos alunos”, contou o presidente. Ele também falou que após as paralisações, os professores sempre repõem os conteúdos perdidos pelos estudantes. “Já é tradição. Nós marcamos reposição com os alunos após as paralizações”, completou o representante do Sintepe.

Segundo Heleno, na próxima segunda-feira (19), os professores voltarão ao trabalho. O presidente também destacou que o Sintepe ficará alerta referente aos possíveis descontos. Caso não ocorra, não haverá ação judicial. Conforme dados do Sintepe, mais de 90% da categoria está participando da mobilização em todo o Estado.

Mais protestos
De acordo com Heleno, nesta sexta-feira (16) as atividades de protesto continuam. “Continuaremos as nossas reivindicações. Amanhã (sexta) haverá panfletagem, carros de som em pontos da Região Metropolitana do Recife, entre outras ações”, relatou o presidente. 

O Programa de Estágio universitário de direito do Ministério Público de Pernambuco está com inscrições abertas, visando o preenchimento de 129 vagas. Dessas oportunidades, 10% serão destinadas a pessoas portadoras de necessidades especiais. Para participar, o estudante deve estar nos três últimos anos do curso de graduação em direito.

Até o dia 12 de fevereiro, as inscrições poderão ser realizadas por meio do endereço eletrônico da Sismeta, empresa que organiza o evento. A taxa de inscrição custa R$ 20.

A prova de seleção será realizada no dia 4 de março, no horário das 15h às 17h, no Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina. O exame será composto por prova de redação em língua portuguesa, cujo tema terá foco na atuação do Ministério Público, contendo, no mínimo, 25 linhas e, no máximo, 30.

Os aprovados atuarão nos seguintes municípios da Região Metropolitana: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Abreu e Lima, Goiana, Ipojuca, Itamaracá e Igarassu. Já no Interior do Estado, os estagiários atuarão nas seguintes cidades: Salgueiro, Petrolina, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Garanhuns, Caruaru, Palmares, Nazaré da Mata, Vitória de Santo Antão e Serra Talhada.

Mais informações podem ser verificadas no telefone (81) 3032-0380, ou pelo seguinte e-mail: mppe2012-2@sismeta.com.br.

MAIS ESTÁGIOS - O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e a Justiça Federal em Pernambuco também estão com inscrições disponíveis para vagas de estágio em nível superior e formação de cadastro reserva. Poderão participar universitários dos seguintes cursos: arquitetura, administração, biblioteconomia, engenharia civil e elétrica, ciência da computação/cursos correlatos, ciências contábeis, comunicação social ou jornalismo, direito, publicidade/design gráfico, relações públicas, serviço social e web design. Ao todo, estão disponíveis 213 vagas.

As inscrições podem ser realizadas pelo site do Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Sustente), até o dia 9 de fevereiro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 25. As provas devem ser realizadas no dia 4 de março, nas cidades de Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina. No dia 22 de março haverá a divulgação do resultado e os selecionados serão beneficiados com bolsas no valor de R$ 697,50 e auxílio transporte diário de R$ 5, além de seguro contra acidentes pessoais.

Os candidatos realizarão uma prova com 30 questões específicas e 10 questões de língua portuguesa, além da redação. Já os candidatos do curso de direito realizarão prova com 40 questões específicas e uma redação. Confira mais informações no edital do processo seletivo.

A Justiça Federal do Ceará negou o pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal do estado para que as notas da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 fossem desconsideradas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O juiz Leonardo Rezende Martins considerou o pedido do MPF “desprovido de suficiente relevância jurídica”. Para o magistrado, cabe à administração pública definir quais são os critérios de avaliação, e não à Justiça. Ele disse ainda que não houve quebra da isonomia, como argumentou o MPF, já que o mesmo critério de correção das provas é aplicável a todos os candidatos, e ainda defendeu que alterar as “regras do jogo” depois de realizadas as provas e divulgados os resultados seria uma "violação do princípio".

Entenda o caso - O MPF defendia que a nota da redação do Enem deveria ser descartada porque o texto é corrigido por uma metodologia diferente das provas objetivas e as notas não poderiam ser combinadas. Na mesma ação, também foi pedido que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) explicitasse os critérios de correção das provas objetivas, já que houve reclamação de alguns candidatos a respeito da pontuação obtida.

O juiz também negou esse pedido sob alegação de que as informações prestadas pelo Inep sobre o funcionamento da Teoria da Resposta ao Item (TRI), método pelo qual as quatro provas objetivas do Enem são corrigidas, foram suficientes.

As inscrições para o Sisu deste ano começam no próximo sábado (7) e, para o primeiro semestre de 2012, serão oferecidas 108 mil vagas em 95 instituições.

 

O Ministério Público Federal no Ceará pediu à Justiça Federal que a nota de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não seja incluída no conjunto de notas do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). De acordo com o procurador da República Oscar Costa Filho, como o critério de avaliação da redação é diferente da metodologia utilizada para avaliar o desempenho do estudante nas demais partes da prova, as notas não podem ser combinadas numa mesma seleção.

O Sisu terá 108.552 vagas em 3.327 cursos no processo seletivo do primeiro semestre de 2012. O Ministério da Educação irá disponibilizar a inscrição pela internet a partir do próximo sábado (7). O Sisu selecionará os candidatos por meio da nota no Enem 2011.

Na semana passada, o MPF do Ceará entrou com uma ação para suspender o Sisu, até que a Polícia Federal encerre o inquérito que investiga o vazamento de questões do pré-teste do Enem.

O CASO - A antecipação de 13 questões do Enem 2011 foi revelada em 26 de outubro, três dias após o Enem, quando um aluno do colégio Christus de Fortaleza publicou, em seu perfil no Facebook, fotos de quatro apostilas distribuídas por um professor. Segundo a escola, as questões fariam parte de um banco de perguntas que a instituição recebe de professores, alunos e ex-alunos para promover simulados.

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que a escola distribuiu os cadernos nas semanas anteriores ao exame com questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas nos dias 22 e 23 de outubro e, no dia 26 de outubro, cancelou as provas feitas pelos 639 alunos do colégio.

O Ministério Público Federal do Ceará, porém, entrou com uma ação judicial para anular o Enem 2011 em todo o país, ou pelo menos as 13 questões antecipadas. O procurador da República Oscar Costa Filho, responsável pela ação, defendeu que a anulação parcial ou total em todo o Brasil seria a única forma de manter a isonomia do Enem em território nacional.

O juiz federal Luís Praxedes Vieira analisou o caso no dia 31 de outubro e ouviu a defesa do MEC, apresentada pela presidente do Inep, Malvina Tuttman. A Justiça optou por manter a edição deste ano do Enem, mas anulou, para todos os estudantes que fizeram as provas, 13 questões.

O Inep, por sua vez, recorreu da decisão, alegando que o problema foi localizado e que o melhor a se fazer seria que alunos do Colégio Christus refizessem a prova ou que as 13 questões fosse anuladas apenas para eles, ocasionando a redistribuição dos pontos das questões para as demais que permaneceriam válidas. No início de novembro, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5, Paulo Roberto de Oliveira Lima, suspendeu a liminar que determinava o cancelamento de 13 questões do Enem 2011. De acordo com a decisão, apenas os alunos do Colégio Christus teriam 14 questões (e não 13) canceladas.

Em dezembro, o MEC anunciou que, além dos 639 alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Christus, outros 500 que faziam curso pré-vestibular na mesma instituição teriam 14 questões do Enem canceladas.

Brasília – As denúncias envolvendo o projeto de mobilidade urbana a ser implantado em Cuiabá para a Copa do Mundo, que atingiram hoje (24) o Ministério das Cidades, serão apuradas em duas frentes: em Mato Grosso, pelo Ministério Público Federal (MPF/MT) e estadual (MP/MT), e em Brasília, pelo MPF no Distrito Federal (MPF/DF).

O MPF/DF irá apurar se os gestores do Ministério das Cidades cometeram improbidade administrativa ao adulterar parecer técnico que vetava substituição do projeto de linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um veículo leve sobre trilhos (VLT). A alteração elevou o gasto do projeto de modernização do transporte em mais de R$ 700 milhões.

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Já o MPF/MT e o MP/MT irão dar prosseguimento às investigações, já abertas, sobre as repercussões da mudança de projetos aprovada no Ministério das Cidades, como custos, financiamento e impactos, além apurar possíveis responsabilidades civis ou criminais que envolvam  pessoas de fora da pasta. “Isso [as revelações de supostas fraudes] faz com que a gente agora preste mais atenção e busque mais esclarecimentos sobre a possibilidade de implantação ou não desse modal”, disse o promotor estadual Clóvis de Almeida Junior.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a fraude teria ocorrido na Nota Técnica nº 123/2011/DeMOB/SeMOB/MCIDADES, de 8 de agosto de 2011, produzida pelo analista Higor de Oliveira Guerra, que era contrária à troca de modal de BRT para VLT. Segundo o jornal, depois de ordens superiores, o documento foi adulterado por Cristina Maria Soja, gerente de Projetos do Ministério das Cidades, e Luiza Gomide de Faria Vianna, diretora de Mobilidade Urbana do órgão, para demonstrar posicionamento favorável da área técnica.

Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou ontem (21) dez pessoas envolvidas na explosão do Restaurante Filé Carioca, na Praça Tiradentes, na área central da cidade, no dia 13 do mês passado, que matou quatro pessoas e feriu 17. Os denunciados vão responder pelo crime de explosão qualificada resultando em morte.

“Conhecendo as consequências que poderiam ocorrer, devido ao uso clandestino de gás combustível e da frequência diária de centenas de pessoas no local, os denunciados assumiram o risco de ofender a integridade física dos clientes e demais pessoas que passavam na hora da explosão”, diz a denúncia que foi subscrito pelas promotoras de Justiça Christiane Monnerat e Cláudia Conto Condack,

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Entre os denunciados estão o dono do restaurante Filé Carioca, Carlos Rogério do Amaral, que contratou os serviços da firma SHV Gás Brasil para instalação de seis cilindros de gás, acondicionados de forma camuflada em local impróprio e inadequado, sem ventilação, no porão, do estabelecimento comercial.

O irmão do proprietário e gerente do restaurante, Jorge Henrique do Amaral, por ter encoberto a manobra ilegal, lançando o gás em direção à rua.

O representante da firma de gás, Mauro Roberto Lessa de Azevedo, acusado de ter instalado os cilindros no restaurante e a substituição, por meio de seus empregados, dos cilindros quando esvaziavam, além do síndico do edifício Riqueza, onde funcionava o restaurante, por ter conhecimento da instalação de cilindros de gás no restaurante. Ele teve participação, por não ter impedido, a instalação do equipamento, o que era proibido por contrato.

Os outros cinco denunciados são funcionários da prefeitura do Rio que agiram de forma a prorrogar o alvará de funcionamento do comércio.

O combate à propaganda irregular em locais públicos do Recife será tratado com mais rigor pela prefeitura da cidade. A partir de 1º de novembro, nomes relacionados em cartazes do tipo lambe-lambe serão notificados e denunciados ao Ministério Público, e, posteriormente, às autoridades policiais. Desta maneira, produtores, artistas, donos de casas noturnas e até patrocinadores dos eventos divulgados poderão responder por crime de dano contra o patrimônio público, previsto no Código Penal. Estas medidas já foram comunicadas aos representantes da cadeia artística do Recife através de reuniões realizadas este mês.

“A prática do lambe-lambe é um tipo de mídia proibida e que deixa o Recife com aspecto sujo. Temos procurado dialogar com todos no sentido de conscientizar, mas em muitos casos isso não surtiu efeito, então vamos começar a tomar medidas mais duras e espero que todos entendam que a cidade não pode ser tratada desta forma”, afirma a secretaria de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras do Recife, Maria Jose De Biase. Segundo ela, o órgão vai realizar uma parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã para capacitar grafiteiros que devem atuar na produção de publicidade no Recife.

Representando a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), Israel Mendes avaliou como positiva a medida de combate ao lambe-lambe. “Nossos contratos de eventos sempre apresentam cláusulas que determinam que os contratantes não busquem esta forma de publicidade, mas a proibição tem que ser mesmo via Prefeitura. Concordo com a medida”, apontou. Já Hermano Menezes, que participou da reunião em nome da administração do bloco Galo da Madrugada, lembrou que é preciso criar um espaço público próprio para a propaganda de eventos. “Nós reivindicamos uma mídia alternativa porque publicidade em Outdoor, propaganda regulamentada é muito mais cara e inviável para a maioria dos produtores”, destacou.

A Secretaria já se reuniu também com representantes de casa de shows que apresentaram esse tipo de publicação nas ruas. Entre elas estavam o Clube Bela Vista, 13 do Vasco, Haras Boa Viagem, Spirit, Audrey, Clube das Pás, Sala de Reboco e Clube Português, além de representantes das gráficas.

“Entendemos que o lambe-lambe é uma forma de propaganda barata e de fácil veiculação, mas não podemos fazer isso de qualquer jeito. O Recife é uma cidade de grande beleza e precisa ser preservada. O objetivo é buscar alternativas para esse tipo de propaganda”, diz Maria De Biase.

A Lei Municipal 17.521/2008, que regulamenta a publicidade no Recife, instituiu os Espaços Públicos Promocionais Criados (EPPC). Por esta medida, o município licita locais como parques e outros equipamentos da cidade, para a utilização de propaganda de utilidade pública pela iniciativa privada.

Em meio ao escândalo do mercado de emendas que abala a Assembleia Legislativa de São Paulo, os 94 deputados estaduais da Casa poderão perder um antigo privilégio que lhes é concedido rigorosamente todo ano: o auxílio paletó. Em ação de caráter civil, o Ministério Público Estadual requereu o corte imediato da verba, oficialmente denominada ajuda de custo - para a promotoria, "absolutamente indevida, lesiva ao patrimônio público e flagrantemente atentatória ao princípio da moralidade". A Justiça deu cinco dias para a Assembleia se manifestar.

A ação, com pedido de tutela antecipada, foi distribuída para a 3.ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Em 28 páginas, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social - braço do Ministério Público que combate improbidade e corrupção - aponta inconstitucionalidade da verba.

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A promotoria pede que a Mesa Diretora da Assembleia se abstenha - sob pena de multa diária de R$ 100 mil - de efetuar o repasse e pagamento aos deputados da segunda parcela da ajuda de custo do exercício de 2011 e das parcelas dos demais exercícios subsequentes, "bem como não crie outra verba remuneratória ou indenizatória com natureza semelhante".

O auxílio paletó, também conhecido como 'verba de enxoval', cai na conta dos parlamentares duas vezes ao ano, no início e no encerramento de cada sessão legislativa. O valor corresponde ao subsídio mensal do deputado. Historicamente, o reforço no contracheque foi adotado para permitir aos deputados a renovação de seu guarda-roupas. Quando virou chacota nacional, mudou de nome e objetivo - virou ajuda de custo "para compensação de despesa com transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão legislativa ordinária ou à sessão decorrente de convocação extraordinária".

Oficialmente, a Assembleia informou que desconhece a ação proposta pelo Ministério Público contra o auxílio-paletó. A assessoria da presidência da casa argumentou que "a ajuda de custo é normal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 “Araçoiaba é uma cidade pequena, vive só do IFPM (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira). Tem aqueles meses em que o IFPM cai e a gente tem que pagar a folha, pagar fornecedor... Aí, às vezes, existem as falhas. Tudo isso foi tirado para pagar folha, para pagar coisas da própria prefeitura”, declarou o prefeito do município, Severino da Alexandre Sobrinho (PMDB), que foi afastado do cargo em julho por suspeita de improbidade administrativa, durante entrevista concedida à TV Jornal na noite desta quarta-feira (14).

A Polícia Federal (PF), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Controladoria-geral da União (CGU) montaram, na última segunda-feira (12) uma força-tarefa para cuidar do caso. Na operação foram apreendidos dezenas de documentos e computadores no município, além de verificar irregularidades em Araçoiba, tais como, rombo de R$ 2,18 milhões no Fundo de Previdência do município, desvio de R$ 2, 361 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), desvio de R$ 1,3 milhão de recursos da educação, gastos suspeitos com combustível de R$ 604 mil, R$ 71 mil gastos em despesas metais para banheiros que não foram encontrados nas escolas.

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Ainda está sendo investigado se houve desvio de recursos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), além da suspeita de verba pública destinada à reforma de imóveis particulares, desvio de recursos de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apropriação indevida de descontos em folha de empréstimos de funcionários (que estão sendo não repassados aos bancos credores), uso de notas frias, uso de cheques da Prefeitura por agiotas, direcionamento em licitações, contratação de empresas fantasmas e serviço de saúde em condições precárias.

Na entrevista o prefeito assegura que pode seu patrimônio pode ser vasculhado. “Minhas contas estão aí. Pode abrir. Façam um levantamento da minha vida. O que eu tenho quando entrei na política e o que tenho agora”.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o rombo nos cofres públicos de Araçoiba chega a quase sete milhões.

 

A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira (17) a Operação Alquimia – que recebeu esse nome por investigar irregularidades em empresas ligadas ao ramo químico. De acordo com a Receita, o objetivo é desmontar um esquema que deve ter lesado os cofres da União em aproximadamente R$ 1 bilhão.

Estão sendo cumpridos 31 mandados de prisão e 129 mandados de busca e apreensão em residências e empresas. A Justiça Federal também decretou o sequestro de bens de 62 pessoas físicas e 195 empresas, incluindo veículos, embarcações, aeronaves e equipamentos industriais, e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos.

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Participam da operação cerca de 90 auditores fiscais da Receita Federal e de 500 policiais federais em 17 estados e no Distrito Federal. Os estados onde ocorre a operação são: Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí.

De acordo com a Receita, durante as investigações, foram encontrados indícios de diversos crimes, como sonegação fiscal, fraude à execução fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A Receita informou ainda que as investigações começaram quando foram detectados indícios de crimes contra a ordem tributária em uma das empresas do grupo, com a suspeita de existência de fraudes na constituição de empresas utilizadas como “laranjas”.

 

O Ministério Público (MP) do Estado de Alagoas, por meio da Promotoria Coletiva Especializada de Defesa do Consumidor da Capital, ingressou com uma ação civil pública contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pedido a suspensão da Copa do Brasil de Futebol Feminino, a maior competição de futebol feminino do Brasil, que tem início previsto para o dia 18 de agosto.

Segundo os promotores Max Martins e Denise Guimarães, autores da ação, a CBF desrespeitou e ignorou claramente o artigo 9º do Estatuto do Torcedor, que prevê um interstício legal de pelo menos 60 dias para que as entidades que organizam a competição (no caso, a própria CBF) promovam a divulgação do regulamento, da tabela e do nome do ouvidor da competição.

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"No caso da Copa do Brasil de Futebol Feminino, a CBF fez a divulgação dos referidos documentos técnicos (regulamento e tabela da competição, entre outros) no dia 27 de julho, quando o prazo legal seria 18 junho", argumentam os promotores.

Para eles, pela maneira açodada como foi feita a divulgação, resta, tão somente, um interstício de 23 dias para o início do campeonato, prazo bem menor do que aquele previsto pelo Estatuto do Torcedor, fato que traz inúmeros prejuízos aos times que pretendem participar da Copa do Brasil.

Os representantes do MP citam, como exemplo de prejuízo, a equipe do União Desportiva Alagoana, que deverá representar Alagoas na Copa do Brasil de Futebol Feminino. "Sem esse prazo de 60 dias, o time ficou sem tempo para captar patrocínios e para preparação física, técnica e tática adequadas das atletas, bem como para divulgação do certame de forma satisfatória", diz o comunicado dos promotores.

De acordo com a assessoria do MP, a ação foi impetrada nesta semana e distribuída para a 13ª Vara Cível de Maceió. Mas a Justiça ainda não se manifestou sobre o caso.

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