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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cobrou melhorias do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, situado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). O promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Édipo Soares Cavalcante Filho informou hoje (03) ao responsável pelo hospital os termos para o progresso, que em seguida firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). 

A direção do local se comprometeu em orientar os médicos a só realizarem qualquer procedimento com condições mínimas de segurança do ambiente. O TAC estabeleceu três prazos para o cumprimento das melhorias do Hospital, o mais curto, de 60 dias, a unidade deverá contar com três ventiladores na recepção e no corredor além de ser substituídos os dispensadores de sabão líquido, de papel toalha e de álcool gel e verificado periodicamente a manutenção desses materiais, seguindo as normas técnicas. 

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Já a pintura da sala de triagem, das salas vermelhas e de medicação e do posto de enfermagem, está dentro do prazo de 90 dias, assim como a colocação de azulejos no depósito do material de limpeza e a sala de utilidades e ainda deverá ser colocada uma porta no ambiente reservado ao guardar utensílios, que existe no serviço de nutrição. Dentro do mesmo prazo deverá ser realizada a manutenção da geladeira e do freezer. 

Em 150 dias a unidade deverá adquirir equipamentos como estetoscópio, ventilador pulmonar vela, monitor cardíaco, eletrocardiograma e aparelho de anestesia para diversos setores da unidade de saúde, como a sala de recuperação pós-anestésico, sala de cirurgia e para a clínica vascular.

Caso a obrigação seja desrespeitada, o responsável deverá pagar multa diária de R$ 1 mil por cada item não cumprido.  A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) são as instituições que vão fiscalizar o cumprimento do TAC.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) lançou a cartilha Dicas de Segurança Pessoal. Apesar de ser editada pelo órgão do DF, as informações são úteis também para residentes de outros estados pois trata sobre como prevenir roubos e sequestros relâmpagos, assim como saber como agir caso isso ocorra.

O material inclui cuidados para várias situações do cotidiano: ao estacionar, no trânsito, ao utilizar transporte coletivo, no banco ou caixa eletrônico. As dicas também abordam casos em que a pessoa presencie um furto ou assalto e quando o veículo do cidadão é furtado.

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Para o chefe da Seção de Atividades Especiais de Segurança, Carlos Lemes, as orientações da cartilha podem ajudar nas situações do dia a dia. "Elas ajudarão a diminuir, consideravelmente, o risco do cidadão se tornar vítima de crimes contra o patrimônio e a pessoa", afirmou. "Entretanto, vale ressaltar que nenhuma política de segurança conseguirá alcançar êxito se não contar com a colaboração de todos", completou.

Clique AQUI e faça o download da cartilha.

Confira algumas orientações:

- Estar sempre atento durante o seu percurso;
- Cultivar o hábito de olhar ao redor antes de estacionar, de sair do veículo e de voltar ao seu carro;
 - Quando se dirigir ao estacionamento, evite andar sozinho ou por lugares desertos ou mal iluminados;
 - Evitar o uso de objetos de valor, como joias e equipamentos eletrônicos;
 - Evitar carregar grandes quantias de dinheiro;
 - Ao entrar no veículo, trave as portas e mantenha os vidros fechados, principalmente em tráfego lento ou ao parar em cruzamentos e semáforos;
- Habitue-se a usar os espelhos retrovisores para verificar o que acontece atrás do veículo. Delinquentes costumam se aproximar por trás para abordar suas vítimas;
- Circule com cópias de documentos, pouca quantia em dinheiro e o mínimo de talões e cartões de crédito;
- Ao parar em pontos de ônibus, procure aqueles de maior movimento, de preferência os localizados à porta de estabelecimentos comerciais. Preste atenção especial no momento de tomar o ônibus;
- Habitue-se a fazer pagamentos e transações financeiras por telefone ou via internet.

Devido ao feriadão de Natal, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrará em horário especial nesta próxima sexta-feira (21), das 8h às 14h, entrando em recesso entre os dias 22 deste mês até o dia 1° de janeiro de 2013, voltando as atividades no dia 2 do próximo mês. 

Reunida nesta terça-feira (18), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira irá enviar todos os documentos e quebras de sigilo para o Ministério Público Federal de Goiás e para a Procuradoria Geral da República. O pedido foi feito pelo relator, o deputado Odair Cunha (PT-MG), e foi aprovado por unanimidade.

Ainda hoje deverá ser votado o relatório final, que foi apresentado há três semanas, mas ainda não foi aprovado por falta de consenso. Se os parlamentares não entrarem em acordo, a comissão ficará sem relatório final, porque o prazo para encerramento dos trabalhos acaba no próximo sábado (22).

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O relatório acusa 41 pessoas. Do total, 29 poderão ser indiciadas e outras 12, responsabilizadas, por terem foro privilegiado. Todas as pessoas tiveram relação com o esquema ilegal de Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro, pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

A Polícia Civil do Rio começou investigação para apurar supostos crimes cometidos pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A ação partiu de uma solicitação do Ministério Público Estadual (MP-RJ) e envolve denúncias de irregularidades acerca do amistoso entre Brasil e Portugal, em novembro de 2008, na reinauguração do estádio Bezerrão, no Gama (DF). Teixeira estaria sendo investigado pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

A investigação, ainda em fase preliminar, começou há pouco mais de um mês na 16ª delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, motivada por um procedimento preparatório de inquérito civil encaminhado pelo MP-RJ. A 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal do MP pediu à polícia para fazer diligências, levantar sócios de empresas que poderiam ter alguma relação com os supostos crimes e colher depoimentos.

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O titular da 16ª DP, Carlos Henrique Pereira Machado, confirmou a investigação, mas não quis dar entrevista. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a apuração está na fase de comunicação às empresas. A Polícia nega que já tenha começado a colher depoimentos. Mas a reportagem tem informação de que duas pessoas já compareceram à delegacia para depor.

O amistoso entre Brasil e Portugal já rendeu uma ação no Distrito Federal, movida pelo Ministério Público do DF depois de investigação da polícia civil local. O processo tramita no Tribunal de Justiça do DF.

O MP-DF constatou superfaturamento de R$ 1,1 milhão da empresa Ailanto, contratada para organizar o jogo, que recebeu sem licitação R$ 9 milhões do governo do DF. Os sócios da empresa são o presidente do Barcelona e amigo de Teixeira, Sandro Rosell, e sua secretária, Vanessa Precht. Rosell foi executivo da Nike e fechou com Teixeira o contrato que deu início à parceria entre a empresa e a CBF, em 1996.

Em julho de 2009, o MP-DF ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o então governador José Roberto Arruda, o então secretário estadual de Esporte, Agnaldo Silva de Oliveira, e a Ailanto. Segundo a ação, o contrato entre a empresa e o governo para a realização do amistoso foi assinado uma semana antes da partida, "quando todas as tratativas para o jogo já estavam obviamente consumadas, porque não é com uma antecedência de sete dias que se consegue trazer a seleção brasileira".

Entre as irregularidades apontadas pela polícia, estava o superfaturamento das diárias de hospedagem das delegações brasileira e portuguesa, e até do voo fretado que transportou Cristiano Ronaldo e demais jogadores de Portugal. O jogo foi vencido pelo Brasil por 6 a 2.

Na ação, o MP-DF pede ressarcimento integral dos R$ 9 milhões pagos pelo governo do DF. Segundo a promotoria, mesmo tendo recebido o dinheiro, a empresa não arcou com todas as obrigações previstas no contrato.

A sede da Ailanto fica no Rio, no Leblon, e foi alvo de buscas da polícia do DF em agosto de 2011, durante a operação Balder II.

Em março deste ano, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Desde então, ele mora em Miami (EUA). A reportagem procurou seu advogado, que não retornou as ligações.

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (GCU), Jorge Hage, divulgou nesta segunda-feira (10) o mais recente balanço do funcionamento da Lei de Acesso à Informação (LAI) no Executivo Federal. Até sexta-feira, dos 51.498 pedidos feitos desde 16 de maio, quando a LAI entrou em vigor, 48.645 foram respondidos - ou 94% do total. Desses, 85% tiveram resposta positiva e 15% não foram atendidos - neste último caso, 8% porque foram negados e 7% porque a informação não existia ou não era da esfera do órgão procurado. O tempo médio para as respostas, segundo a CGU, foi de 10 dias. O prazo máximo previsto em lei é de 20 dias.

"Os números são uma resposta veemente aos catastrofistas que diziam que não estávamos preparados, que a transparência não era algo da nossa cultura", sustentou Jorge Hage em palestra no seminário Transparência e Controle da Corrupção, promovido pelo Movimento Ministério Público Democrático, entidade não governamental que reúne promotores e procuradores de todo o País.

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Segundo o ministro, no Brasil "você tem que criar a pressão social, porque aí as coisas acontecem", - uma referência à demanda por informação.

O balanço da CGU aponta também que 6% dos pedidos foram a recursos. Do total de 3.095, já foram respondidos 2.789 e 306 encontram-se em tramitação.

Os órgãos mais demandados são a Superintendência de Seguros Privados (Susep, com 6.622 pedidos), o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS, com 3.871) e o Banco Central (com 2.060).

Hage afirmou, durante o evento, que alguns dos problemas e desafios enfrentados até agora pelo Executivo Federal são pedidos que chegam como sendo de informação, mas são, por exemplo, consultas, reclamações ou denúncias; a mudança do objetivo do pedido, quando o cidadão recorre após uma resposta negativa; e ainda casos que dividem a própria CGU, como pedidos de informação sobre os pedidos de informação.

Segundo o ministro, há na Controladoria quem diga que eles devem ser atendidos e há quem defenda tratar-se de questões pessoais.

Policiais civis da Delegacia Seccional de Araripina, Sertão de Pernambuco, em conjunto com o Ministério Público e a Polícia Militar realizaram, em operação deflagrada na última sexta-feira (7), a prisão de cinco pessoas. 

Um policial militar foi preso após ser expedido um mandado de prisão temporária contra ele. Antônio Gomes de Souza, de 42 anos, foi preso acusado de vender ilegalmente armas e munições. Com o policial foram encontradas três pistolas calibre 380, um revólver calibre 32, uma espingarda calibre 12 e diversas munições de diferentes calibres. 

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Damião Angelim Vital, 27, também foi detido em cumprimento de mandado de prisão por Crime Violento Letal e Intencional (CVLI). Ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Na residência dele, foi encontrado um revólver calibre 38 e mais seis munições. 

Outras três pessoas foram presas em flagrante e autuadas também por posse ilegal de arma de fogo. Djalma Delmondes Macedo, 30, foi encontrado com um revólver calibre 38 e mais 10 munições intactas; Plínio Arraes Filho estava em poder de uma pistola garruncheira, sete munições calibre 762, quatro munições calibre 38 e uma munição calibre 22. Já Manuel Lázaro Carvalho Pires, 24, foi detido com duas armas de fogo, sendo um revólver calibre 38 de cano longo especial e uma espingarda de grosso calibre. 

Por Juliana Gomes

Na próxima terça-feira (27), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Procon, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, representantes dos estudantes e a Associação de Pais e Alunos Intermunicipal do Estado do Pará (Apaiepa) devem se reunir , em Belém, para discutir o reajuste nas mensalidades escolares do próximo ano.

Segundo o Dieese, o acordo deverá ter como base a inflação do ano. “Como o ano ainda não terminou, não temos como avaliar a média da inflação de 2012, por isso ainda é difícil calcular o real valor do reajuste”, afirma Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese.

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Para este ano a expectativa dos pais é que o reajuste não seja tão alto. Muitas escolas que já iniciaram o período de pré-matrícula já estão realizando um reajuste prévio baseado na própria planilha de custos.A lei permite que as escolas façam esse cálculo com base no aumento de pessoal, no implemento didático pedagógico, ou seja, os recursos  usados para a melhoria do aprendizado dos estudantes e em despesas gerais. Segundo o Dieese, o valor geralmente estipulado para as escolas paraenses fica abaixo do valor estabelecido em outras cidades brasileiras.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou nesta terça-feira (13), através de uma coletiva de imprensa realizada na sede do órgão na cidade, um parecer elaborado pelas Comissões de Meio Ambiente e de Acompanhamento dos Atos do Poder Público da OAB-PE em relação às técnicas de controle de zoonoses – doenças de animais transmissíveis ao homem -, saúde pública e contaminação do meio ambiente por parte do Poder Público. 

Segundo o presidente da OAB-Pernambuco, Henrique Mariano, o parecer é uma análise é técnica produzido pela a OAB, junto com as comissões, Ministério Público e a Delegacia do Meio Ambiente, onde foi identificado diversas irregularidades nos Centros de Vigilância Ambienta (CVA) do Recife que tem como finalidade implementar as políticas de controle de zoonoses. 

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“Nós fizemos um trabalho conjunto, onde foi realizado perícias no local e verificamos que há uma total falência do sistema de combate as zoonoses”, disse Mariano. “Mas após esse trabalho, constatamos que não é um problema localizado apenas no Recife, esse é um problema que se constata em muitos municípios Brasileiro”, completa. 

Ainda segundo Henrique Mariano, para solucionar o problema foi feito um alerta a população e as autoridades competentes para que haja uma redefinição das políticas estatais de controle e combate a zoonose. “É preciso agir devido ao grande risco da população de contrair inúmeras doenças”, completou Mariano. 

Ao todo quatro eixos foram discutidos no parecer, o primeiro deles aborda a questão da legalidade e da legitimidade da atuação do CVA . O segundo eixxo trata da legislação da proteção do meio ambiente e dos animais, abordando também os aspectos criminais da conduta dos dirigentes do CVA. A questão do controle de zoonoses e manuseio e descarte de resíduos sólidos também foram abordados no terceiro eixo. Já o quarto eixo abordou a condição dos responsáveis pelo CVA na Legislação de Direito Administrativos e do Código de Ética do Médico Veterinário. 

O parecer recomenda ainda que a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e o Ibama promovam uma fiscalização nas dependências do CVA e adotem as providências necessárias, além de que o prefeito do Recife e o secretário municipal de saúde tomem conhecimento das irregularidades apontadas pelo documento. Um inquérito administrativo foi instaurado para apurar a responsabilidade dos funcionários. O gestor do CVA do Recife foi indiciado e responderá por crime Ambiental. 

A movimentação ainda é intensa na comunidade Vila Oliveira, devido a desapropriação dos moradores da localidade. Desde o início da manhã desta terça-feira (6), a Polícia Militar realiza a ação de despejo das famílias e dos móveis no local, cumprindo um mandado judicial de janeiro de 2011.

Revoltados, moradores realizaram protestos interditando a Avenida Domingos Ferreira deixando o trânsito lento na região. De acordo com os representantes do Comitê de Luta Comunitária, o Ministério Público se dirigiu, agora a noite, para a ocupação com o objetivo de informar aos moradores que eles estão autorizados a passar a noite no local, mas os próprios resistiram à decisão, porque as casas já estão vazias. Outra alternativa ainda está sendo discutida. 

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No início desta quarta-feira (7), o Ministério Público entrará em reunião novamente com os moradores, na Secretaria de Articulação Social.

Confira a movimentação de hoje na matéria feita pela TV LeiaJá:

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Confira outras matérias sobre o protesto realizado pelos moradores da comunidade Vila Oliveira:

Moradores resistem a ordem de despejo

Advogada entra com ação para impedir desapropriação em BV

Moradores liberam via de Boa Viagem, mas protesto continua

Depois da definição do encerramento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira em 48 dias, os parlamentares que desejavam aprofundar as investigações reafirmaram a intenção de apelar para que o Ministério Público Federal investigue as empresas de fachada envolvidas no esquema.

Nessa quarta-feira (31), após embate entre parlamentares do governo e da oposição, os aliados do Planalto conseguiram as assinaturas que eram necessárias para o encerramento da comissão em dezembro. Até lá, as reuniões serão apenas para a apresentação do relator Odair Cunha (PT-MG) e a votação do relatório. Desde o início dos trabalhos, a presidência da CPI e o relator têm sido acusados de favorecer os partidos aliados e impedir o aprofundamento das investigações.

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A estratégia da oposição agora é recorrer ao MPF. "Nossa esperança é de que o Ministério Público possa instaurar os procedimentos necessários para a responsabilização civil e criminal dos envolvidos neste grande escândalo de corrupção", declarou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Com o fim da comissão, ficaram sem respostas os mais de 500 requerimentos dos parlamentares que pediam novas quebras de sigilos e convocação para depoimento, a fim de apurar as últimas denúncias de criação de empresas para receber dinheiro da empreiteira Delta.

"Nós já temos o sigilo da Delta, sabemos quem mandou recursos para elas e sabemos que lavaram dinheiro. Vamos usar todas as informações levantadas pela comissão parlamentar de inquérito para mostrar de onde veio e para onde foi parte do dinheiro", explicou o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS).

Na defesa da CPI, Odair Cunha afirmou que o relatório abrirá novas frentes de investigação. "Nosso relatório vai gerar outras investigações a serem feitas pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. Todas as movimentações suspeitas da Delta ou de qualquer outra empresa com as quais o Carlos Cachoeira se relacionou serão encaminhadas ao Ministério Público. Quem descobriu as movimentações suspeitas da Delta foi exatamente a CPI, portanto não existe blindagem. Se houvesse, nós não teríamos chegado até aqui", rebateu.

A CPI prosseguirá até o dia 22 de dezembro. O relatório deve ser apresentado ainda em novembro.

O Ministério Público Federal desencadeou nesta segunda-feira (29) uma ofensiva nas três esferas do Poder para evitar uma tragédia com 170 índios de uma aldeia guarani caiová ameaçados de despejo da fazenda que ocupam em Mato Grosso do Sul, por ordem judicial. Com histórico de suicídio, eles ameaçam resistir até a morte e vêm sendo alvo de hostilidades dos fazendeiros da região.

O drama dos caiovás foi relatado ontem cedo, no Planalto, em uma reunião entre os líderes indígenas e a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Dilma manifestou solidariedade à causa e Cardozo relatou as providências da Funai para reverter a liminar, concedida aos fazendeiros pela Justiça Federal em Naviraí, comarca onde fica a fazenda ocupada pelos índios.

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A situação na região agravou-se esta semana com o suicídio de um jovem de 23 anos, no sábado (27), e o estupro de uma índia de 14 anos, supostamente violentada por jagunços. "Eles vivem confinados numa pequena área de 2 hectares dentro da fazenda, sem assistência e sob permanente ameaça", relatou a vice-procuradora-geral da República, Débora Duprat, após receber uma delegação de líderes da etnia.

Há seis décadas essas tribos lutam pela demarcação de suas terras, que o governo do Estado distribuiu a colonos. "A situação é gravíssima e, além da ação ostensiva dos fazendeiros, contribuem para isso a omissão da Funai e a insensibilidade do Poder Judiciário, que tende a ver só um lado da questão", criticou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O Ministério Público Federal instaurou um procedimento administrativo para apurar os motivos do desabastecimento de combustíveis no Rio Grande do Sul. Durante esta semana muitos dos 3.131 postos do Estado receberam somente 40% do volume que as distribuidoras costumavam entregar diariamente, de acordo com cálculo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro). "Nesse momento temos 38 pontos de venda parados por falta de produto", afirmou o presidente da entidade, Adão Oliveira. São postos que esgotaram seus estoques durante o dia e ficaram esperando pela entrega do dia seguinte.

A explicação da Petrobras, divulgada por nota, tem sido a de que "devido às condições climáticas desfavoráveis para a amarração de navios e descarga de matéria-prima no terminal marítimo de Tramandaí, a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) está com a sua produção reduzida".

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A estatal ressalta, ainda, que "está oferecendo formas complementares de suprimento à região mediante a utilização de alternativas logísticas negociadas com as companhias distribuidoras".

Revendedores dizem ter sido informados que as distribuidoras têm se abastecido na Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, no Paraná, para levar combustíveis ao Rio Grande do Sul.

Tanto a Petrobrás quanto o Sulpetro acreditam que o problema será resolvido nos próximos dias porque desde quarta-feira as condições climáticas voltaram a permitir a transferência de petróleo para as monoboias de Tramandaí, de onde a matéria-prima é conduzida por dutos até a Refap, onde é transformada em gasolina, óleo diesel, querosene de aviação e solventes. O sindicato espera que o abastecimento se normalize na segunda-feira. A estatal não especificou a data.

O Ministério Público Federal deu prazo de cinco dias, a contar de ontem, para que todos os envolvidos na cadeia do abastecimento, expliquem o que ocorreu e informem os procedimentos tomados para a solução do problema. "Se realmente o fator climático é decisivo, é necessário um plano de contingência", afirmou o procurador da República Nilo Marcelo de Almeida Camargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) vai trocar de comando na noite desta sexta-feira (19). O procurador-geral de Justiça do Estado da Paraíba, Oswaldo Trigueiro, assume a presidência do conselho no lugar do procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Soares Lopes, em cerimônia que será realizada em João Pessoa.

Na ocasião, também tomará posse o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa. Ele vai assumir a vice-presidência para a Região Sudeste do CNPG em substituição ao procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques.

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"O meu papel vai ser articular na Região Sudeste o apoio ao Ministério Público brasileiro, fazer a representação política e promover o permanente debate das propostas de inovações legislativas, como, por exemplo, a reforma penal e a PEC 37, que retira do MP o poder de investigação", disse Elias Rosa.

Fazem parte do CNPG os procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. O conselho busca integrar o Ministério Público de todos os Estados, avaliar a atuação do órgão e promover troca de experiências funcionais e administrativas de suas representações.

A sede administrativa do CNPG sempre fica localizada no Estado do procurador-geral de Justiça eleito presidente - neste caso a Paraíba, por um ano, tempo de mandato dos novos dirigentes.

Por solicitação do promotor de justiça André Silvani, o Ministério Público solicitou, no último dia (19), abertura de inquérito policial para apurar responsabilidades sobre o fechamento do zoológico em Vitória de Santo Antão.

As insvestigações já estão a cargo da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente, responsável por crimes ambientais no Estado. “Seremos rigorosos no cumprimento da legislação ambiental. Já começamos as investigações e, caso sejam constatadas irregularidades, os responsáveis podem sofrer sanções criminais”, afirma a delegada Nely Queiroz.

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Quanto aos animais enviados ao zoológico de Vitória de Santo Antão, Silvana Silva, gerente do Parque de Dois Irmãos, informou que os três bichos que foram doados, entre eles uma lhama, são de responsabilidade de gestões anteriores. “Estes animais serão devolvidos ao Parque Dois Irmãos, que também já se comprometeu a ficar com mais 40. Também estamos entrando em contato com zoológicos de todo país para ver se algum deles tem capacidade para receber os demais, inclusive o leão e o urso'', comentou Silvana.

Quanto ao Ibama, que admitiu ter errado ao doar 23 animais ao zoológico de Vitória, conforme informou - por telefone no dia (20) - Edson André, analista ambiental do orgão, à reportagem do LeiaJá, o promotor André Silvani disse que o Estado pouco pode fazer. “Como o Ibama é um orgão federal, o inquérito para apurar as responsabilidades deve ficar a cargo do Ministério Público Federal'', explica o promotor.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com os ministérios Público Federal e Estadual, sem êxito. Um diz que depende do outro a iniciativa de procurar o Ibama e apurar responsabilidades.

O Ministério Público livrou o jogador Marcelinho Paraíba da queixa de estupro. A acusação não foi encerrada, mas o promotor Marcos Leite informou que o processo não tinha provas suficientes para comprovar o suposto beijo forçado, que segundo a lei entendido como estupro.

O meia,  que atualmente está nno Grêmio Barueri, foi indiciado pelo crime após uma festa realizada em seu próprio sítio na madrugada do dia 30 de novembro do ano passado, em Campina Grande (PB), quando ainda defendia o Sport. Na oportunidade, ele teria tentado beijar a força a advogada Rosália Zabatos de Abreu.

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O promotor ainda pediu que o caso seja julgado pelo Juizado Especial Criminal, que considera ações de baixo potencial ofensivo e prevê punições como pagamento de cestas básicas ou serviços voluntários. “O processo não tinha provas suficientes para ser avaliado pela Justiça comum. É muito complicado classificar como estupro se não existem comprovações da tentativa”, disse Marcos Leite.

O Ministério Público Federal no Ceará ajuizou na 16ª Vara da Justiça Federal do Estado uma ação civil pública contra a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco por danos causados ao meio ambiente. A Chesf, acusa o procurador da República Celso Costa Lima Verde Leal, devastou 11 sítios arqueológicos, "de maneira seriada e definitiva, situados na área de construção de uma linha de transmissão elétrica entre os municípios de Milagres e Tauá, no Ceará".

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), "a Chesf não realizou o devido monitoramento arqueológico, gerando o dano ao patrimônio ambiental", diz o procurador. O IPHAN ainda destaca a importância dos sítios atingidos por conter informações sobre a dispersão dos grupos tupi no território brasileiro, lembra Verde Leal.

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Na ação, o procurador quer obrigar a Chesf a pagar R$ 2,5 milhões com finalidade compensatória "pelos irreversíveis danos causados". A quantia, afirma Verde Leal, deve ser utilizada pelo IPHAN na reforma e construção de museus arqueológicos e na realização de seminários e palestras educativas sobre o meio ambiente. Também está incluído o pagamento de R$ 1 milhão pelo dano moral coletivo causado ao patrimônio histórico-cultural nacional.

A investigação do Ministério Público começou com uma representação formulada pela Câmara de Vereadores de Tauá, em 2007. Desde então, várias tentativas foram feitas, de acordo com o procurador, para assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta. "Entretanto, não houve acordo quanto ao valor entre a Chesf e o IPHAN, o que levou o MPF a ajuizar a ação", declarou o procurador. A Chesf ainda não pronunciou sobre o caso.

Mais uma greve afetará a população de Pernambuco. Desta vez são os servidores do Ministério da Saúde, que param suas atividades por tempo indeterminado. A ação foi decidida nesta segunda (30) em assembleia no Núcleo Estadual do Ministério da Saúde , no prédio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

A reivindicação é por melhores salários, gratificações, condições de trabalho adequadas, além da reestruturação de Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST).  Os servidores que atuam em hospitais como Agamenon Magalhães, Barão de Lucena, Getúlio Vargas, Geral de Areias, além das policlínicas Pan Centro e Alberto Sabin vão trabalhar apenas nas emergências. 

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A decisão de paralisar os serviços, que já afeta outras categorias federais, aconteceu após o governo adiar a reunião em que seriam decididas as políticas salariais. José Bonifácio do Monte, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev) explica os motivos da paralisação. “Recebemos alguns aumentos, que não atingem planos de aposentadoria, por exemplo. Queremos uma proposta real para ter melhores salários”, afirmou. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - já em greve - e os da Previdência e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ainda não paralisaram as atividades, também são filiadas a Sindsprev.

 

 

O Ministério Público de São Paulo ajuizou ação civil pública contra a Nokia para obrigar a empresa a informar o consumidor sobre os riscos de oxidação dos aparelhos celulares que comercializa, um problema que pode levar à perda da garantia.

De acordo com o MP, o objetivo da ação também é "impedir que a Nokia se exima de sua responsabilidade de reparar os danos nos aparelhos, exceto se demonstrar que a oxidação ocorreu por culpa exclusiva do consumidor".

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Na ação, resultado de inquérito civil instaurado na Promotoria do Consumidor da capital, o promotor de Justiça Gilberto Nonaka afirma que, conforme o Procon, a fabricante coloca no mercado celulares "eivados de vícios e atribui ao consumidor a culpa exclusiva pelos danos apresentados pelos produtos, especialmente quando o defeito decorre de oxidação de seus componentes".

“Constatou-se que a Nokia se exime da prestação da garantia aos consumidores com base em análises realizadas por suas respectivas assistências técnicas, cujos laudos, por sua padronização, apresentam fortes indícios de fraude”, diz a ação. Segundo o promotor, a recusa da fabricante em reparar o defeito é baseada no Certificado de Garantia, entregue ao consumidor na compra, no qual é informado a garantia não cobre “o conserto de produtos danificados em decorrência de acidentes, quedas, exposição do produto à umidade excessiva ou à ação dos agentes da natureza, ou imersão do produto em meios líquidos”.

O promotor argumenta, contudo, que conforme informações prestadas pela Nokia e por representantes da assistência técnica no inquérito civil, a oxidação dos aparelhos pode decorrer não apenas das hipóteses previstas na Garantia, mas também em razão de contato com o suor do corpo humano, com a umidade do ar, com a chuva, com a saliva ou com a maresia, dentre outras causas, inclusive o local de armazenamento do produto antes da venda.

Para o Ministério Público, “além do manual desses produtos fazer sucinta e insuficiente menção a alguns dos fatores que geram a oxidação, a informação prestada aos consumidores apenas por essa via não é o bastante para proporcionar a efetiva prevenção de danos, visto que não é dotada da ostensividade que é exigida pelo Código de Defesa do Consumidor”.

“A conduta da Nokia se encontra em desconformidade com o Código de Defesa do Consumidor, em especial no que tange aos deveres de prestar informações claras, precisas e corretas sobre a eventual oxidação e de reparar os vícios do produto, a menos que comprove, de maneira inequívoca, a culpa exclusiva do consumidor”, conclui.

O promotor pede que a Justiça conceda liminar proibindo a Nokia de oferecer e vender aparelhos de telefonia celular sem informar previamente o consumidor, de forma ostensiva e destacada, sobre a questão da oxidação, que acarreta a perda da garantia, indicando todas as hipóteses em que a atuação do consumidor possa gerar essa perda. A pena seria de multa diária em caso de desobediência.

Ele pede, ainda, que a liminar obrigue a fabricante a se abster de negar a garantia do produto sob a alegação de ocorrência de oxidação, exceto se demonstrar que o problema ocorreu por culpa exclusiva do consumidor, o que deverá ser feito por meio de laudos técnicos emitidos por profissionais inscritos no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).

O MP quer que, ao final da ação, a Nokia seja condenada, ainda, a informar os dados qualificativos de todos os consumidores que tiveram negada a garantia do produto sob a alegação de ocorrência de oxidação, bem como a indenizar os danos patrimoniais e morais causados aos consumidores prejudicados pela informação inadequada e pela recusa de garantia pelo motivo da oxidação.

Outro lado -  Procurada pelo IDG Now!, a Nokia diz que "não foi formalmente notificada". A empresa afirma que seus manuais e certificados de garantia "contém toda informação necessária ao consumidor, seja sobre o adequado uso do aparelho bem como sobre as hipóteses de exclusão da garantia".

O Ministério Público Federal (MPF) do Pará elabora um questionamento ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter informações sobre a liberação de um segundo empréstimo-ponte, no valor de R$ 1,8 bilhão, para a Norte Energia S.A., consórcio que constrói a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. O empréstimo foi aprovado em fevereiro e contratado em março.

Segundo o procurador federal Ubiratan Cazetta, o MPF paraense só tomou conhecimento da liberação do empréstimo há cerca de duas semanas, por meio da organização não governamental (ONG) International Rivers, que fez uma solicitação formal de informações ao BNDES, com base na Lei de Acesso à Informação.

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Agora, os procuradores paraenses querem saber mais sobre as condições em que o segundo empréstimo-ponte foi aprovado. Em junho de 2011, o banco de fomento já havia liberado R$ 1,1 bilhão em outro empréstimo-ponte, modalidade de crédito em que parte dos recursos é adiantada enquanto o financiamento de longo prazo não é aprovado. "O que a gente quer do BNDES, não apenas neste caso, mas de um modo geral, é que ele cumpra a agenda ambiental que estabeleceu", afirmou Cazetta, criticando o fato de a aprovação do segundo empréstimo-ponte não ter sido anunciada pelo BNDES.

Cazetta destacou ainda que o MPF do Pará espera resposta do BNDES a um pedido de informações enviado em 30 de maio. O objetivo é ter acesso a contratos para verificar se a política ambiental do banco de fomento está sendo cumprida na análise do projeto de Belo Monte. Segundo Cazetta, representantes do Departamento Jurídico do BNDES estiveram em Altamira (PA) na semana passada, pois há uma preocupação com o sigilo das informações.

"Há uma diferença no tratamento que o BNDES vem dando à análise de risco do financiamento global (de longo prazo) em relação ao empréstimo-ponte. Pelo menos no primeiro (empréstimo-ponte), eles (o BNDES) dizem que não houve análise de risco porque tinha uma garantia de fiança bancária", afirmou Cazetta.

A análise de risco inclui as questões ambientais. Nesse aspecto, a principal preocupação do MPF paraense, além da adequação do financiamento às políticas internas do BNDES, é o custo das mitigações ambientais.

O procurador Cazetta criticou o fato de as condicionantes do primeiro empréstimo-ponte serem excessivamente formais, exigindo apenas a licença de instalação e não o cumprimento da política ambiental do BNDES, pois, segundo ele, o licenciamento não é suficiente para garantir boas práticas ambientais. "Daqui a pouco, o BNDES vai inviabilizar sua própria política interna porque, parceladamente, liberou (recursos) sem observar o que se observaria no todo", completou Cazetta, ressaltando que os R$ 2,9 bilhões em empréstimos-ponte já correspondem a mais de 10% dos estimados R$ 24 bilhões de financiamento do BNDES.

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