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Um homem, de 45 anos, e uma mulher, ainda não identificada, foram mortos a tiros na manhã deste domingo (28), na Praia do Futuro, uma das mais famosas de Fortaleza, na capital do Ceará. O crime foi cometido em plena luz do dia em um dos principais pontos turíticos da cidade.

Nas redes sociais, imagens mostram paramédicos do Samu e bombeiros militares realizando atendimento às vítimas em meio a muitos curiosos, próximo a uma das inúmeras barracas de praia instaladas na orla de Fortaleza. 

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, o homem assassinado tinha antecedentes, por crime contra a administração pública.

A Polícia Civil de Minas Gerais vai abrir um inquérito para investigar um caso de racismo que aconteceu na última sexta-feira (26), na cidade de Boa Esperança, a cerca de 280 km de Belo Horizonte. Uma mulher de 45 anos teria sido vítima de ofensas racistas ditas por um vizinho do mesmo prédio onde mora, um homem de 53 anos. 

Segundo o boletim de ocorrência, um morador do mesmo edifício teria pedido ao acusado para baixar o volume da música do seu apartamento e controlar seus cachorros, pois estaria perturbando a paz da vizinhança. O suspeito foi, então, à porta de outra vizinha, achando que ela teria sido a autora das reclamações. 

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No vídeo é possível ver o homem tocando na campainha do apartamento da vítima initerruptamente e proferindo ofensas diretas. “Chama a polícia, me põe na cadeia, vagabunda desgraçada, me põe na cadeia. Eu to aqui em cima, eu não vou fugir não. Vagabunda, preta, macaca. [....] Mexeu com meus cachorros, foi? Achou que eles não tinham ninguém por eles? Sua feia, encardida”, declarou o suspeito. 

Assustada, a mulher se esconde por trás da porta pedindo que ele vá embora porque sua filha estava assustada. Ele ainda joga um vaso de planta pela fresta da grade, quase acertando a vítima.  

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A mulher chamou a polícia, que encaminhou os dois envolvidos, além de uma testemunha, até uma delegacia, onde todos foram ouvidos e liberados. Ao portal EPTV, o delegado Alexandre Boaventura, responsável pelo caso, afirmou que todas as partes serão investigadas. 

“Nós também pegamos o vídeo para análise. O autor falou que apresentará outros vídeos também onde ele se diz vítima. Ele tem direito de apresentar o vídeo dele. E, ao final, sem dúvida nenhuma o vídeo deixa claro o crime que ele cometeu, ele vai ser sim responsabilizado”, disse.

A Polícia Federal (PF) concluiu que o influenciador digital Bruno Aiud, conhecido nas redes pelo apelido de Monark, cometeu crime de descumprimento de ordem judicial. Segundo apurou o portal G1, o ex-apresentador do Flow Podcast teria criado novos perfis em comunidades virtuais para disseminar desinformação e gerar receita para si, mesmo com o veto emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A PF afirmou que o podcaster continuou utilizando as plataformas para criar e divulgar conteúdos falsos, desobedecendo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, que já havia mandado bloquear seus perfis, chegou a multá-lo em R$ 300 mil, em agosto de 2023, e ainda determinou que um inquérito fosse aberto para investigar sua conduta. 

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Em outubro do ano passado, Monark criou um perfil novo no X, antigo Twitter, que já conta com mais de 115 mil seguidores. Ele apresenta seu podcast, Monark Talks, onde recebe convidados e defende a liberdade de expressão como único argumento para basear todas as desinformações disseminadas em seus perfis. 

Suas contas foram bloqueadas na primeira vez no âmbito das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando grupos bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília e depredaram prédios públicos. Ele foi apontado como disseminador de informações falsas ao questionar a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, quando o presidente Lula (PT) foi eleito pela maioria dos votos. 

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De acordo com o Código Penal, a punição para quem exerce atividade cujo direito foi suspenso por decisão judicial varia de três meses a dois anos de prisão. Monark foi chamado para prestar depoimento à PF no dia 27 de dezembro de 2023, mas não compareceu. 

 

Em meio a uma onda de violência no Equador, 68 membros suspeitos de integrar uma organização criminosa foram presos pelas forças de segurança neste domingo, 21, segundo a polícia. Eles tentaram invadir um hospital em uma cidade do sudoeste do país.

Dezenas de homens armados entraram no hospital em Yaguachi, província de Guayas, nas primeiras horas da manhã para proteger um homem pertencente ao seu grupo que foi ferido, mas depois morreu no local, confirmou a polícia.

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Depois que o alerta foi emitido sobre a situação no hospital, a polícia e as unidades táticas do exército realizaram uma operação que levou à captura de 68 pessoas envolvidas na ação. Eles haviam se refugiado em um centro próximo ao hospital. Não foram registrados feridos ou vítimas.

O coronel Julio Camacho, comandante da polícia da zona 5, à qual Yaguchi pertence, disse à imprensa que os envolvidos estavam alojados em "um suposto centro de reabilitação" do qual foram retirados pelos agentes e serão colocados sob custódia das autoridades competentes.

No local, que também funcionava como um "bordel" e onde havia menores de idade, segundo Camacho, foram apreendidas armas de fogo, drogas e um sistema de vigilância por câmeras com o qual "eles monitoravam a presença da polícia".

As autoridades não especificaram a qual organização criminosa os homens presos pertencem. Em imagens publicadas nas redes sociais, reproduzidas pela mídia local e nacional, é possível ver os danos causados ao hospital. Por outro lado, vídeos divulgados pela polícia e pelas Forças Armadas mostram dezenas de homens deitados no chão, de bruços, com as mãos na cabeça e de cueca.

No início do dia, as forças armadas informaram a apreensão de um "arsenal" de armas de longo alcance, munição e cerca de três toneladas de substâncias proibidas em uma operação militar na província costeira de Los Rios, no sudoeste do Equador. O incidente ocorreu em meio a um estado de emergência e à declaração de um conflito armado interno, no qual o governo do presidente Daniel Noboa declarou guerra a cerca de 22 organizações criminosas que ele descreveu como "terroristas".

A violência se agravou no país andino nos últimos dias após a fuga de uma prisão em Guayaquil do chefe das drogas Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder do grupo criminoso Los Choneros, que as autoridades afirmam ter ligações com o cartel de Sinaloa, no México.

A medida do governo desencadeou uma série sem precedentes de ações violentas no Equador, como tumultos em prisões, a detonação de explosivos em várias partes do país e a tomada de uma estação de televisão. Associated Press.

O Tribunal do Júri de Iporã, no Paraná, condenou um homem acusado de matar duas pessoas durante uma discussão provocada pelo anúncio do resultado das eleições presidenciais de 2022. Erick Hiromi Dias foi condenado a 51 anos e sete meses de prisão em regime fechado. O julgamento foi realizado na terça-feira (16).

O crime ocorreu no município paranaense de Cafezal do Sul, na noite de 30 de outubro de 2022, após a Justiça Eleitoral anunciar a vitória do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Apoiadoras de Lula, as duas vítimas foram atingidas por tiros disparados por Eric, que estava descontente com a derrota de Jair Bolsonaro, que disputava a reeleição. Segundo o Ministério Público, o crime teve motivação política. O acusado tinha certificado de colecionador, atiradores e caçadores (CAC).

Eric Hiromi foi condenado por dois crimes de homicídio qualificado. Ele já está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

Pedido de perdão

Durante o julgamento, o acusado confessou os crimes e pediu perdão aos familiares das vítimas.

"Eu sei que errei e que mereço ser condenado. Me lembro de pouquíssimas coisas daquele dia. Há um tempo atrás, eu me arrependi de não ter conseguido tirar minha vida naquele dia. Eu aceito, por conta de todo o meu arrependimento, passar por toda cadeia que tenho que passar", afirmou.

A polícia do Equador prendeu nesta quinta (18) dois suspeitos de ligação com o assassinato do procurador César Suárez, que atuava no caso da invasão a uma emissora de TV por membros de uma gangue e investigava casos de narcotráfico, terrorismo e crime organizado.

Segundo a polícia, o assassinato foi cometido por integrantes do Chone Killers, um dos 22 grupos classificados pelo governo como "terroristas". As forças de segurança fizeram também novas incursões nas prisões não relacionadas ao assassinato do promotor.

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O comandante da polícia, César Zapata, explicou que, com os suspeitos, foram apreendidos um fuzil, duas pistolas e dois veículos.

O assassinato do procurador Suárez foi cometido na quarta-feira na cidade de Guayaquil, em pleno estado de emergência e em meio à declaração de "conflito armado interno" por parte do governo do presidente Daniel Noboa.

O Equador vive uma onda de violência desencadeada pela fuga de José Adolfo Macías, o "Fito", chefe dos Choneros, uma das gangues mais perigosas do país. Ele escapou de uma cadeia de Guayaquil, na semana passada.

Investigação

Suárez, que havia interrogado recentemente os detidos pela invasão ao canal TC Televisión, em Guayaquil, foi assassinado por pistoleiros que atiraram contra seu carro quando ele se dirigia para uma audiência sobre um caso de tráfico de drogas, sem estar protegido por escolta.

O governo condenou o fuzilamento do procurador e ratificou seu compromisso de administrar a aplicação da justiça no âmbito da "guerra interna" que está travando contra o crime. A procuradora-geral, Diana Salazar, também lamentou o assassinato e disse que o Ministério Público continuará sua luta contra as gangues.

Suárez liderou investigações que revelaram a infiltração de máfias no Judiciário e escândalos de corrupção na compra de material médico durante a pandemia.

A procuradora-geral também relatou ameaças de morte por parte de Fabricio Colón Pico, conhecido como "Selvagem", líder da gangue Los Lobos, rival dos Choneros, que fugiu da prisão poucos dias após a fuga de "Fito".

Ação em presídio

Ainda ontem, centenas de soldados e policiais entraram em um presídio no complexo penitenciário de Guayaquil. As Forças Armadas afirmaram que os militares realizaram uma intervenção no Centro de Detenção de Guayas - a mesma prisão da qual fugiu "Fito".

Tanques e esquadrões fortemente armados rodearam a prisão na operação de ontem. Nos corredores externos do presídio podiam ser vistos militares e carros blindados.

No dia 9, a espetacular invasão durante a transmissão de um programa do canal TC, em Guayaquil, chocou o país e levou Noboa a declarar um "conflito armado interno". Semanas antes do ataque violento, Salazar revelou os vínculos entre as gangues e os mais altos níveis de poder no Equador.

A investigação batizada de "Metástase" acusou juízes, políticos, procuradores, policiais, um ex-diretor da autoridade penitenciária, entre outros funcionários públicos, de beneficiarem organizações criminosas em troca de dinheiro, ouro, prostitutas e apartamentos de luxo.

Operações

Entre os dias 9 e 17, as forças policiais e militares do Equador realizaram mais de 20,8 mil operações e detiveram 1.975 pessoas, das quais 158 são acusadas de terrorismo, de acordo com as Forças Armadas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes e pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para voltar ao cargo em 2025, Elias Gomes teve o perfil oficial no Instagram invadido no início da tarde desta sexta-feira (12).

A equipe de comunicação do pré-candidato acionou a rede social por meio do núcleo jurídico da pré-campanha e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil.

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"É lamentável que esse tipo de prática ainda esteja sendo utilizada em pleno ano de 2024. Práticas antidemocráticas e não republicanas em nada contribuem para a lisura do processo eleitoral e a liberdade de expressão. Já adotamos as devidas medidas para solucionar o problema e iremos cobrar das autoridades a identificação dos culpados", disse Elias.

Em uma mensagem deixada na bio do perfil, os criminosos ameaçaram a integridade física do ex-prefeito. “Eu estou aqui. Não adianta. Estou te observando”, escreveu o hacker.

O brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que havia sido sequestrado no Equador, foi libertado com vida pelos criminosos, relataram nesta quarta-feira, dia 10, familiares dele. Thiago Allan foi uma das vítimas da onda de ataques promovidos por facções de narcotraficantes que aterrorizaram o país. O governo equatoriano teve de declarar estado de exceção, reconhecer um conflito armado interno e empregar as Forças Armadas.

O brasileiro passou mais de 24 horas em cárcere privado. Thiago Allan havia sido capturado na manhã desta terça-feira, dia 9, por sequestradores em Guayaquil, onde vive há cerca de três anos. Ele tem um restaurante de churrasco brasileiro, a La Brasa.

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Thiago Allan foi encontrado por policiais e já voltou para casa. Ainda não há detalhes de como foi a operação de resgate. Os criminosos chegaram a exigir US$ 8 mil dólares, inicialmente. A Embaixada do Brasil em Quito já foi informada do resgate.

Um dos filhos dele, Gustavo, os sequestradores exigiram por fim um resgate de US$ 3 mil, e a família chegou a pagar com recursos próprios mais de US$ 1 mil. Sem dinheiro, o jovem recorreu às redes sociais para pedir contribuições e soltar o pai dos algozes.

Os filhos de Thiago publicaram uma mensagem no perfil do pai no Instagram: "Muito obrigado pela ajuda, de coração. Já encontraram meu pai. Estamos todos seguros, graças a Deus".

Na noite desta quarta-feira Eric Lorran Vieira, irmão de Thiago, gravou um vídeo para relatar que ele havia sido solto e estava bem. Eles conversaram por meio de uma videochamada: "Conseguimos, meu irmão está bem. Acabei de falar com ele".

Segundo Eric Lorran, representantes do governo brasileiro já foram informados sobre a libertação de Thiago Allan. A família em São Paulo fez contato com ele por meio da polícia equatoriana. "Quero agradecer a todos que compartilharam, mandaram mensagens e ajudaram financeiramente. A gente saiu do maior sufoco. Conseguimos salvar uma vida. Isso é divino", disse Eric.

A Embaixada do Brasil em Quito, no Equador, informou, na terça-feira, 9, que monitora a situação de um brasileiro cuja família diz ter sido sequestrado por criminosos durante uma onda de violência que assola o país e já provocou dez mortes e 70 prisões. A denúncia do sequestro foi feita nas redes sociais pelo seu filho, Gustavo, na terça-feira.

Thiago Allan Freitas, de 38 anos, é natural de São Paulo e mora há cerca de três anos no Equador. O brasileiro vive em Guayaquil, uma cidade portuária de 2,7 milhões de habitantes. A cidade tem sido um dos principais cenários do caos sem precedentes no Equador, já que é onde está localizada a prisão La Regional, na qual o líder de facção Fito estava cumprindo uma pena de 34 anos na prisão e fugiu no domingo, 7.

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Em Guayaquil, Thiago é proprietário de uma churrascaria brasileira, a La Brasa. O empreendimento, iniciado com churrascos a domicílio, hoje conta também com um restaurante em uma praça de alimentação local. Nas redes sociais da churrascaria, Thiago aparece em diversas publicações, exibindo cortes típicos do churrasco e usando uma camisa da Seleção. "Venha desfrutar de um pedacinho do Brasil em Guayaquil", convida em um vídeo.

Apelo do filho

Gustavo, filho de Thiago, foi às redes sociais na noite de terça-feira, incluindo a conta da churrascaria do pai, para denunciar o sequestro. Em vídeo, o jovem conta que Thiago foi sequestrado na manhã de terça-feira e que os criminosos pediam recompensa pela libertação. Aos seguidores do La Brasa, Gustavo pediu ajuda para arrecadar o dinheiro.

"Ajudem-me com o que tiverem, qualquer valor é muito bem-vindo, que seja 1 dólar ou 2 dólares, porque precisamos de verdade", disse o jovem, chorando. "Estamos desesperados e não temos o que fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil mas estão pedindo US$ 3 mil. Recorro a vocês para que ajudem. Muito obrigado."

Até a noite desta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores ainda não havia recebido confirmação oficial de autoridades equatorianas sobre o sequestro, mas conduzia uma apuração junto à polícia e ao governo local.

Pelo menos dez pessoas, incluindo dois policiais baleados em Nobol, na província equatoriana de Guayas, morreram até agora na onda de violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador, de acordo com informações da imprensa local divulgadas nesta quarta-feira, 10.

As duas últimas mortes relatadas nos ataques registrados na terça-feira, 9, são dois policiais "vilmente assassinados por criminosos armados" em Nobol, afirmou a Polícia Nacional do Equador.

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Anteriormente, outras oito pessoas foram mortas nos ataques do crime organizado ocorridos nesta terça-feira em Guayaquil, a cidade mais populosa do país capital da província de Guayas. Neste último caso, outros três ficaram feridos. "Este é o sacrifício que juramos à pátria e não descansaremos até encontrarmos os responsáveis por este ato criminoso", acrescentou a Polícia Nacional através das suas redes sociais.

Em uma mensagem publicada nesta quarta em sua conta no X (antigo Twitter), a Polícia Nacional do Equador relatou os resultados preliminares de suas ações contra os autores dos "ataques e atos terroristas". Segundo a polícia, 70 pessoas foram presas, três dos seus agentes feitos reféns foram libertados e 17 fugitivos recapturados, além de terem sido apreendidas armas, munições, explosivos e veículos.

De acordo com o jornal equatoriano El Universo, até às 16h de terça-feira, foram reportados mais 29 incidentes de criminosos armados no país. Os serviços de emergência atenderam mais de 1,9 mil ligações neste período.

O presidente Daniel Noboa emitiu um decreto que declara a existência de um conflito armado interno em nível nacional e ordena que as forças militares ajam para desmantelar 22 grupos do crime organizado transnacional, os quais foram designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.

O novo decreto ocorreu depois que homens armados e encapuzados entraram no canal TC Televisión em Guayaquil quando jornalistas transmitiam ao vivo um programa de notícias, o que causou uma situação dramática que durou pelo menos 30 minutos até a intervenção da polícia.

"Não atire, por favor, não atire", gritou uma mulher em meio às explosões. Antes de as luzes se apagarem, os homens encapuzados foram vistos segurando uma granada, apontando armas para os trabalhadores e colocando o que parecia ser uma banana de dinamite na jaqueta de uma pessoa.

Um jornalista do TC enviou mensagens via WhatsApp a um repórter da AFP indicando: "por favor. Eles vieram para nos matar. Deus permita que isso não aconteça. Os criminosos estão no ar". A polícia pôs fim à tomada do canal e prendeu 13 pessoas.

Medo nas ruas e repercussão internacional

A situação gerou pânico em diversas cidades, com comércio fechando cedo e ruas caóticas cheias de gente correndo para voltar para casa. As aulas passaram de presenciais para online até sexta-feira.

Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e Estados Unidos expressaram seu apoio a Quito e rejeitaram a violência. O Peru declarou estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador e reforçará a vigilância, informou seu governo.

A embaixada da China em Quito e seu consulado em Guayaquil anunciaram que suspenderão temporariamente o atendimento ao público a partir de quarta-feira, sem especificar quando reabrirão. (Com agências internacionais).

Grupos criminosos lançaram nesta terça-feira (9) uma série de ataques em cidades do Equador um dia depois de o presidente, Daniel Noboa, ter decretado estado de exceção para combater o narcotráfico. Noboa respondeu designando várias organizações como "terroristas" e mandando o Exército às ruas.

Os ataques de ontem, que ocorrem em paralelo à invasão de um canal de TV ao vivo em Guayaquil, a maior cidade do país, incluem queima de carros e ônibus, sequestros de policiais e vandalismo. Ao menos quatro policiais estão em poder de criminosos e um está desaparecido.

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Em Esmeraldas, próximo à fronteira com a Colômbia, criminosos atearam fogo em carros. Aulas foram canceladas e comércios, fechados. O governo não divulgou um balanço geral, mas relatos apontam que várias cidades sofreram ataques simultâneos, incluindo Quito e Guayaquil.

O Equador vive há anos um aumento da violência relacionada ao narcotráfico. Espremido entre dois dos maiores produtores de cocaína do mundo - Peru e Colômbia -, o país virou rota de escoamento da droga, principalmente através dos portos de Guayaquil, Esmeraldas e Manta.

No ano passado, criminosos mataram a tiros o candidato presidencial Fernando Villavicencio após um comício no norte de Quito. O crime foi atribuído aos Choneros, maior facção criminal do Equador. O então presidente, Guillermo Lasso, prometeu que o crime não ficaria impune. Seis colombianos foram presos, mas todos morreram na prisão alguns meses depois.

Terror

No domingo (7) Adolfo Macías, conhecido como "Fito", líder dos Choneros, fugiu de uma prisão de Guayaquil. A fuga levou o presidente a decretar estado de exceção em todo o país, incluindo um toque de recolher das 23 horas às 5 horas por 60 dias, uma ferramenta comum de política pública: desde 2019, foram mais de 40 estados de exceção declarados no Equador.

Mas pouca coisa mudou. O Equador viveu uma nova madrugada de terror, com policiais sequestrados em várias cidades. Ontem, a situação se agravou. Homens armados e encapuzados invadiram o estúdio da emissora TC Televisión em Guayaquil. O canal estava ao vivo e registrou o momento em que um grupo de bandidos avançou e ameaçou jornalistas e cinegrafistas.

Durante a invasão, disparos foram ouvidos no estúdio e os funcionários da emissora usaram o WhatsApp para pedir ajuda: "Socorro, eles querem nos matar", dizia a mensagem. Sem dar detalhes, a polícia anunciou que controlou a situação, após realizar "várias prisões", e divulgou fotos que mostram pelo menos dez suspeitos deitados no chão, com as mãos atadas.

Conflito

Noboa agiu rápido e decretou ontem "conflito armado interno" no Equador. O decreto considera 22 facções criminosas como organizações terroristas e autoriza os militares a agir para combater todas as facções. "Ordenei às Forças Armadas que realizem operações militares para neutralizar esses grupos", disse o presidente equatoriano.

Governo mobiliza 3 mil policiais para capturar chefe de facção

José Adolfo Macías Villamar, o Fito, de 44 anos, chefe dos Choneros, principal organização criminosa do Equador, continua desaparecido. Ele cumpria pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio. Autoridades disseram que dois carcereiros foram acusados de envolvimento na fuga, enquanto 3 mil policiais foram enviados para caçar o criminoso.

"Não vamos negociar com terroristas", disse o presidente do Equador, Daniel Noboa, um empresário de 36 anos. "Esses grupos narcoterroristas pretendem nos intimidar e acreditam que cederemos às suas exigências."

A taxa de homicídios do Equador em 2023 foi de 46,5 assassinatos por 100 mil habitantes - oito vezes mais do que era em 2018. O presidente Daniel Noboa atribui o aumento da violência a uma retaliação pelas suas ações para "recuperar o controle" das prisões equatorianas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, deflagrou, com o apoio da Delegacia de Montes Claros, Minas Gerais, a oitava fase da Operação X-CON. A ação visa o combate aos crimes de extorsão e associação criminosa, praticados pelos investigados por meio do conhecido “golpe dos nudes”.

Duas pessoas foram presas, nessa sexta-feira (5), suspeitas de participarem do esquema criminoso, na cidade de Montes Claros. Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos no município, incluindo o presídio local. Nos locais de buscas, foram apreendidos celulares e cartões bancários.

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O golpe consiste em uma jovem mulher que aborda a vítima, geralmente homem, por alguma rede social ou pelo aplicativo WhatsApp, com quem começa a trocar mensagens de cunho sexual. A suposta mulher passa, então, a extorquir a vítima.

Conforme as investigações, o golpe tem se sofisticado, e os criminosos utilizam outros elementos para atrair as vítimas.

No caso da investigação em questão, os criminosos utilizaram uma rede social de relacionamentos amorosos e encontros para extorquir a vítima, ameaçando enviar conversas e fotos íntimas para amigos e familiares.

Uma das vítimas, que procurou a polícia, perdeu cerca de R$ 1 mil. O dinheiro foi transferido para a conta de uma investigada, residente em Montes Claros.

Com informações da assessoria

Um bebê de dois meses de vida morreu, na última terça-feira (2), na Ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador, na Bahia, após ter sido vítima de abuso sexual dos próprios pais. O casal foi preso em flagrante após levar a filha, identificada como Lara Heloisa Pena da Conceição, a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vera Cruz, e os médicos constataram sinais de lesão sexual em seu corpo. 

Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia  de Polícia de Itaparica, que vai seguir com as investigações do caso. O corpo da vítima foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde deverá passar por perícia. 

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Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta quinta-feira (28), um homem acusado de estuprar a própria filha, quando a menina tinha entre 1 e 2 anos. Ele foi capturado no município de Cabo Frio, na Região dos Lagos.

Segundo as investigações, além de praticar os estupros, ele filmou os atos. O homem armazenava em seu telefone celular os vídeos produzidos por ele, além de vasto material pornográfico envolvendo crianças.

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Aos policiais, o acusado admitiu que estuprou a menina, atualmente com 3 anos. Na época dos abusos, a família morava em Rio das Ostras.

Ao analisar os vídeos, a mãe da criança reconheceu a filha e o abusador nas imagens. Além disso, foi encontrado no imóvel um lençol que aparece nos registros dos abusos.

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de São Paulo (CIRA-SP), deflagrou, nesta quarta-feira (6), a Operação Vênus, que visa a desarticular fraude fiscal estruturada e inadimplemento fraudulento perpetrado por grupo econômico atuante no comércio de vestuário, explorador de renomadas marcas de sua titularidade por meio de mais de 200 lojas próprias espalhadas por todo o território nacional.

Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Jundiaí, Guarulhos, Santo André, Campinas e Colatina (ES), todos expedidos pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, com a participação de 21 integrantes do Ministério Público, 60 auditores fiscais estaduais, seis auditores fiscais federais, quatro procuradores da Fazenda Nacional, 19 integrantes da Procuradoria-Geral do Estado, além de 104 policias civis e 31 policias militares do Estado de São Paulo.

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Em Jundiaí, um dos alvos foi a Hot Point, uma das marcas do Grupo Restum, alvo da operação, que ainda não se manifestou sobre as acusações.

Diversos crimes

Investigações do CIRA-SP, iniciadas no ano de 2022, detectaram, em associação a robustos episódios de sonegação fiscal e indevida redução de tributos devidos, inclusive via operações simuladas, fortes indícios de implementação de um esquema de blindagem e ocultação patrimonial com uso de interpostas pessoas (“laranjas”), offshores e cessões de bens e recebíveis em fraudes à execução, tudo de modo a garantir, ao longo de toda a atuação fiscal, o esvaziamento da cobrança e a proteção ilegítima das riquezas do grupo, avolumadas em grande parte à custa do erário e de players atuantes em um cenário de regularidade tributária e concorrencial.

Como resultado de tal fraude fiscal estruturada, aferiu-se, no curso das investigações, um passivo total acumulado pelo grupo perante o Estado de São Paulo de ordem superior a R$ 2,5 bilhões, montante relacionado a débitos de ICMS inscritos e ainda não inscritos em dívida ativa. Além disso, o grupo possui um passivo junto à União em quantia atualmente superior a R$ 600 milhões.

O CIRA é integrado pelo MPSP por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), pela Secretaria de Estado da Fazenda e do Planejamento (DIFIS e DICAR) e Procuradoria-Geral do Estado (GAERFIS), bem como pela Receita Federal do Brasil (RFB) e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Organização crimosa e lavagem

Na seara criminal, inobstante as fortes evidências de sonegação fiscal, que poderão acarretar novas autuações e sanções administrativas, surgiram também indícios plurais de organização criminosa e lavagem de capitais através de empresas patrimoniais e em nome de terceiros e offshores, cuja investigação robustece o escopo da presente operação.

Espera-se, para além da recuperação de créditos tributários estaduais e federais superiores a R$ 3 bilhões e da regularização fiscal pelos investigados, um efeito dissuasivo no segmento econômico, possivelmente contaminado com práticas semelhantes de outros agentes, demonstrando a capacidade de atuação integrada das instituições do Estado.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou, nesta sexta-feira, que sofreu uma invasão de seus dados nas redes sociais. Segundo comunicado da entidade, houve "furto de alguns documentos, que, lamentavelmente, foram também alvo de falsificação/adulteração".

A CBF revelou que está "tomando medidas proativas e imediatas e notificando as autoridades policiais competentes para a adoção de todas as providências". Não foram detalhados que tipos de documentos foram furtados.

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A entidade afirmou que a "colaboração estreita com as autoridades visa a assegurar a adoção de todas as medidas cabíveis para a investigação e responsabilização dos criminosos envolvidos".

"Reforçamos nosso compromisso com a integridade dos dados e garantimos que estamos cooperando integralmente com as autoridades para a rápida resolução desse incidente", disse a CBF, em comunicado. "Além disso, a CBF está periodicamente revisando e fortalecendo seus protocolos de segurança cibernética para prevenir futuros ataques e garantir a proteção adequada de nossos sistemas."

O homicídio em plena luz do dia de uma jovem conhecida por ser uma "narcoinfluencer" trouxe à tona no Chile a questão do aumento da criminalidade organizada e a glamourização do "estilo de vida" entre os jovens.

A jovem, Sabrina Durán Montero, de 24 anos, com várias condenações por tráfico de drogas, foi morta nesta terça (24).

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Ela dirigia seu carro quando foi abordada em uma rua do bairro Padre Hurtado, nos arredores de Santiago.

A hipótese dos investigadores é que o assassinato seja uma retaliação para atingir sua parceira, Antonella Marchant, líder de uma gangue envolvida no tráfico de drogas.

Montero era conhecida por suas publicações no TikTok, iniciadas enquanto cumpria pena na prisão, onde conheceu Antonella.

Para combater a expansão dessa "narcocultura", o governo já ordenou a demolição de pelo menos 30 mausoléus dedicados a criminosos falecidos, e proibiu a realização dos chamados "narcofunerais" na província de Santiago.

Da Ansa

Um idoso de 79 anos foi preso, na última quinta-feira (19), em Natal, capital do Rio Grande do Norte, suspeito de ser o autor de crimes de estupro de vulnerável contra crianças, e de ter gravado os atos, produzindo conteúdo pornográfico infantil. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que o homem cometeu os crimes entre os anos de 2010 e 2013, e, desde 2018, estava foragido, tendo acumulado dois mandados de prisão contra ele. 

No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele alegou que estava passando mal e foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade, onde foi verificado que ele não apresentava nenhum problema de saúde. O idoso foi preso e está à disposição da Justiça para as medidas cabíveis. 

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As ações de investigação e prisão foram coordenadas pelo Departamento de Proteção aos Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), e pela Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal), no âmbito da Operação Anjo da Guarda, que busca prender autores de crime de estupro de vulnerável. Desde o início, a operação já prendeu 21 suspeitos no estado.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi alvo de roubo em dois sistemas de bombeamento, na última quarta-feira (11), causando problemas na distribuição de água nos municípios de Bezerros e Gravatá, além do distrito de Insurreição, em Sairé, no Agreste do estado. Os suspeitos invadiram as Estações Elevatórias de Araçá e Brejão, na zona rural de Sairé, e chegaram a fazer um funcionário de refém. 

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O grupo roubou cabos de cobre e equipamentos eletrônicos da empresa e do funcionário rendido. A Polícia Civil está à frente das investigações desde o registro de boletim de ocorrência, feito nesta sexta-feira (13) na Delegacia de Caruaru. 

O abastecimento de água ficou comprometido devido à redução de vazão, o que causou a falta de água e queda de pressão nos locais atingidos, prejudicando cerca de 150 mil pessoas, segundo a empresa. A Compesa afirmou ainda que técnicos avaliam os danos para restabelecer o provimento de água, e deverá emitir nota informando os prazos para o retorno à normalidade. 

 

A Polícia Civil do Espírito Santo prendeu, na manhã dessa segunda-feira (18), um homem de 49 anos, investigado por estupro de vulnerável contra as duas filhas dele, de 11 e 15 anos. A prisão ocorreu no Centro de Linhares, a 137km de Vitória, capital capixaba.

Segundo o delegado Fabrício Lucindo, chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares. O suspeito foi localizado e preso pelos policiais civis de Linhares e não resistiu à prisão.

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“Os abusos aconteciam há anos, cerca de sete. Além de abusar sexualmente das duas filhas, ele também as ameaçava e praticava violência psicológica contra a esposa, mãe das crianças. Ao ser interrogado, confessou parte dos crimes e negou outros”, disse Lucindo.

Ao final do interrogatório, o acusado foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) da Serra, onde ficam recolhidos os criminosos que praticam crimes sexuais.

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