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A Polícia Federal (PF) concluiu que o influenciador digital Bruno Aiud, conhecido nas redes pelo apelido de Monark, cometeu crime de descumprimento de ordem judicial. Segundo apurou o portal G1, o ex-apresentador do Flow Podcast teria criado novos perfis em comunidades virtuais para disseminar desinformação e gerar receita para si, mesmo com o veto emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A PF afirmou que o podcaster continuou utilizando as plataformas para criar e divulgar conteúdos falsos, desobedecendo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, que já havia mandado bloquear seus perfis, chegou a multá-lo em R$ 300 mil, em agosto de 2023, e ainda determinou que um inquérito fosse aberto para investigar sua conduta. 

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Em outubro do ano passado, Monark criou um perfil novo no X, antigo Twitter, que já conta com mais de 115 mil seguidores. Ele apresenta seu podcast, Monark Talks, onde recebe convidados e defende a liberdade de expressão como único argumento para basear todas as desinformações disseminadas em seus perfis. 

Suas contas foram bloqueadas na primeira vez no âmbito das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando grupos bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília e depredaram prédios públicos. Ele foi apontado como disseminador de informações falsas ao questionar a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, quando o presidente Lula (PT) foi eleito pela maioria dos votos. 

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De acordo com o Código Penal, a punição para quem exerce atividade cujo direito foi suspenso por decisão judicial varia de três meses a dois anos de prisão. Monark foi chamado para prestar depoimento à PF no dia 27 de dezembro de 2023, mas não compareceu. 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, pague uma multa de R$ 300 mil por descumprimento de decisão judicial. Um inquérito deverá ser aberto para investigar o acusado. 

Segundo o ministro, o descumprimento de Monark recai no fato de ele ter criados novas contas em redes sociais, onde publica conteúdos considerados duvidosos, com desinformação. Moraes considera o ato como crime de desobediência.  

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“A criação de novos perfis se revela como um artifício ilícito utilizado para produzir (e reproduzir) conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, veiculando novos ataques, violando decisão judicial, o que pode caracterizar, inclusive, o crime de desobediência", diz a decisão. 

Uma decisão de Moraes, expedida em junho deste ano, foi de bloquear as contas de Monark, que chegou a recorrer pedindo pela reativação

 

Com seus perfis nas redes sociais bloqueados por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o influenciador Bruno Aiub, o Monark, negou nesta quinta-feira, 29, ter incentivado os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele diz que ‘apenas manifestou empatia pelos sentimentos de revolta’ que demonstravam os envolvidos na invasão das dependências dos três Poderes.

O influenciador depôs à Polícia Federal nesta quinta-feira, após ser alvo do bloqueio de suas redes no bojo da investigação sobre o papel de autoridades nas violências de 8 de janeiro. A defesa já recorreu da decisão.

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O pivô da medida de Alexandre foi uma entrevista de Monark com o deputado bolsonarista Filipe Barros (PL-PR) no Rumble. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, foram ‘difundidas notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais’.

"A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas?", questiona o influenciador na entrevista. "Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?"

À PF, Monark afirmou que ‘em momento algum, incentivou a manifestação e a depredação’ no Palácio do Planalto, Congresso e Supremo. Também alegou que ‘não concorda com as atitudes tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições’.

O influenciador depôs por videoconferência para o delegado Iuri de Oliveira, da Coordenação de Inquéritos dos Tribunais Superiores - braço da PF que toca investigações de alçada das Cortes em Brasília.

Monark foi questionado pela PF se, depois de ter seu perfil bloqueado, criou uma nova conta no Rumble para comentar a atuação do STF ou do TSE. Ele disse que ‘não recebeu nada oficial informando que não poderia mais criar canais’ e que ‘mesmo que tivesse sido intimado da decisão, não teria cumprido’.

Monark também foi perguntado sobre o teor dos comentários contra o TSE. Respondeu que queria ‘fomentar uma maior transparência nas urnas’ e que desconfia ‘que não houve transparência’. "Não tem certeza de que houve fraude, mas como cidadão tem essa desconfiança", registra o termo de depoimento.

Os investigadores então indagaram do influenciador se ele tem consciência de que suas afirmações podem impactar na conduta de seus seguidores. Monark disse que ‘não divulgou informações, apenas manifestou sua opinião e sua linha de raciocínio’. Afirmou que ‘suas falas apenas expressam sua opinião e não são vinculadas como qualquer tipo de informação’.

Sobre a entrevista com o deputado Felipe Barros, alegou que, na ocasião, ‘deixou claro que as pessoas que vandalizaram deveriam ser punidas e responsabilizadas por seus atos de depredação dos prédios públicos, como o sr. que quebrou o relógio no Congresso Nacional’ - em referência ao vândalo que no dia 8 de janeiro espatifou no chão do Palácio do Planalto um presente de Dom João VI.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO JOGE URBANI SALOMÃO, QUE REPRESENTA MONARK

"O Sr. Bruno Monteiro Aiub prestou depoimento à Polícia Federal na presente data, oportunidade em que pôde esclarecer, para além de qualquer dúvida, que não cometeu, não instigou, tampouco incitou, o cometimento de atos antidemocráticos, nem antes, nem durante, nem depois do dia 08 de janeiro.

O influenciador Bruno Aiub, o Monark, entrou nesta quarta-feira, 28, com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão que bloqueou seus perfis nas redes sociais.

A defesa pede que o ministro Alexandre de Moraes, autor da decisão, reconsidere o bloqueio ou envie o recurso para julgamento no plenário do STF.

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Moraes mandou tirar os perfis do ar após receber um alerta do setor de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro é presidente da Corte Eleitoral.

O órgão denunciou um vídeo em que Monark levanta suspeitas sobre a transparência das urnas e questiona se o TSE teria interesse em "manipular" as eleições.

"A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas?", questiona o influenciador no vídeo. "Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?"

O advogado Jorge Urbani Salomão, que representa Monark, argumenta que o ofício do setor de combate a fake news do TSE não é suficiente para justificar a decisão e acusa Moraes de parcialidade.

"Quem é, na ordem do dia, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral? É parte? Está substituindo-se ao papel da D. Procuradoria Geral da República? Detém algum poder de polícia? Referido órgão, com a importância para a qual deva ter sido criado, até poderá servir ao presente inquérito, mas apenas em caráter meramente de elemento informativo", questiona Jorge Urbani Salomão.

A defesa alega ainda que o influenciador fez ‘indagações opinativas, sem caráter de informação’, e que as declarações não podem ser classificadas como fake news.

"As censuras não podem servir como remédio ou veneno de nenhuma espécie, sob pena de instaurar verdadeiro estado autoritário e ditatorial", segue o advogado. "Onde está o conteúdo mentiroso nas falas do agravante para além de manifestar o que pensa sobre o sistema eleitoral brasileiro?"

O bloqueio ordenado por Moraes alcança as contas de Monark no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e YouTube.

Discursos com conteúdo de ódio

 

Ao mandar tirar os perfis do ar, Moraes argumentou que a medida é necessária para interromper a divulgação de "discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática".

"O papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes socais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os referidos meios de comunicação são parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados no dia 8/1/2023?, diz um trecho da decisão.

O ministro também determinou que Monark não pode publicar, promover, replicar ou compartilhar fake news e, se descumprir a decisão, será multado em R$ 10 mil por dia.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) colha o depoimento de Bruno Monteiro Aiub, o influencer Monark, em até cinco dias. O despacho complementa a decisão proferida ontem por Moraes, que derrubou os perfis do influencer nas redes sociais e o proibiu de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral sob pena de multa diária de R$10 mil.

O ministro já havia determinado a suspensão dos perfis de Monark devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro, mas o influenciador criou novas contas. No Rumble, onde ele criou um novo canal que já tem 287 mil seguidores, Monark publicou um vídeo levantando suspeitas sem fundamento sobre a higidez e transparência do sistema eleitoral e fala de um suposto esquema com participação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fraudar as eleições. No Instagram, o novo perfil tem 104 mil seguidores. No Twitter, 20,5 mil.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Twitter, Telegram, Instagram, Rumble e Discord bloqueiem os perfis do influenciador Monark sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Monark também foi proibido de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral.

A multa em caso de descumprimento nesse caso é de R$10 mil.

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O ministro já havia determinado a suspensão dos perfis de Monark devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro, mas o influenciador criou novas contas.

No Rumble, onde ele criou um novo canal que já tem 287 mil seguidores, Monark publicou um vídeo levantando suspeitas sem fundamento sobre a higidez e transparência do sistema eleitoral e fala de um suposto esquema com participação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fraudar as eleições. No Instagram, o novo perfil tem 104 mil seguidores. No Twitter, 20,5 mil.

"Assim, se torna necessária, adequada e urgente a interrupção de eventual propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito", afirmou Moraes na decisão.

Monark usou seu perfil no Twitter para dar sua opinião sobre a recente demissão de Léo Lins. O humorista perdeu seu emprego por fazer piadas sobre crianças com hidrocefalia e o ex-apresentador do Flow Podcast não gostou muito do ocorrido. Em seu tuíte, ele disse que estão “criminalizando a profissão de humorista”.

Léo Lins era contratado do SBT há alguns anos. Em um de seus shows de stand up, ele fez algumas piadas sobre o Teleton, programa beneficente da emissora, e sobre crianças com hidrocefalia. A empresa não achou uma atitude correta e demitiu o humorista.

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Após a repercussão da demissão, Monark emitiu sua opinião. Para ele, a ‘punição’ de Lins foi um pouco extremada. “Leo lins demitido por fazer uma piada, estão criminalizando a profissão de humorista. Apenas coisas politicamente corretas podem ser ditas em voz alta, ja somos uma sociedade censurada, liberdade de expressão está morrendo, quando isso acontecer, matar as outras será fácil”.

O influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, ainda sente os reflexos do cancelamento virtual e lançou uma campanha para arrecadar R$ 30.000.000 e deixar de vez a internet. Desde que defendeu o nazismo durante uma gravação do Flow Podcast, sua vida virou de cabeça para baixo com a perda de patrocinadores e a saída do seu próprio programa.

Com a doação de 17 pessoas somaram R$ 605 arrecadados no primeiro dia de campanha. A proposta, segundo o próprio Monark, é atingir a meta milionária e usar o dinheiro para investir em ações ou serviço bancário, e assim, sumir de vez da internet, inclusive das redes sociais. "Vai ser como se eu nunca tivesse existido", explicou o produtor.

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Ele deu mais detalhes sobre suas pretensões na descrição do projeto. "Esse projeto é pra você que me odeia, não me aguenta mais e gostaria que eu sumisse pra sempre, se atingirmos a meta eu me comprometo a nunca mais aparecer em nenhuma midia, seja digital ou física. Nunca mais participarei de nenhum programa de tv ou internet, ou publicarei em qualquer rede social, vai ser como se eu nunca tivesse existido. Estarei em uma ilha paradisíaca em algum lugar e você nunca mais vai ter que ver ou ler uma opinião minha! Se você me odeia essa é sua chance", resumiu.

O prazo para “comprar o desaparecimento de Mornak" vai até o fim do dia 6 de agosto e, caso os R$ 30 milhões não sejam atingidos, ele garante que as doações serão devolvidas.

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Banido do Youtube após defender a criação de um partido nazista no Brasil, o ex-host do Flow Podcast Bruno Aiub, de 31 anos, conhecido como Monark, estreou seu novo programa em uma plataforma concorrente nessa segunda-feira (4). O deputado federal Kim Kataguiri (União) está na agenda da semana e deve comentar sobre os desdobramentos do apoio que fez à fala de Monark ao vivo.

Kim Kataguiri é o convidado desta quinta (7) do Monark Talks, transmitido ao vivo no Rumble. O parlamentar e o apresentador devem comentar sobre as providências que sofreram com as declarações feitas em fevereiro. Uma delas foi a abertura de uma investigação pela Procuradoria-Geral da República por suposto crime de apologia ao nazismo.

"Tentem fazer eles me cancelarem"

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Antes da estreia, o apresentador já havia anunciado que o programa teria “mais liberdade do que nunca”, entendimento representado na logo do podcast com uma corrente quebrada. Embora tenha confessado estar bêbado quando sugeriu a oferta de direitos aos nazistas, ele chegou a desafiar um novo cancelamento virtual.  “Desafio a todos os lacradores de internet me cancelarem lá no Rumble, boa sorte! Tentem fazer eles me cancelarem...”, escreveu.

Um erro ter participado do programa

No Plenário da Câmara, Kataguiri pediu desculpas à comunidade judaica e afirmou que sua participação no Flow Podcast foi um erro. Apesar do pedido de perdão, o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) aceitou ser um dos convidados da primeira semana do podcast solo de Monark. 

“Eu deveria ter imediatamente repudiado a possibilidade da legalização de tal partido [...] meus eleitores esperavam, com toda razão, que eu reagisse frontalmente a qualquer fala desta natureza, não foi o que eu fiz, lamentavelmente”, disse na ocasião.

O youtuber Monark usou seu perfil no Twitter, na última terça (22), para anunciar o fim de suas 'férias'. Afastado das redes desde fevereiro, quando envolveu-se em uma grande polêmica tendo sido acusado de apologia ao nazismo, o influenciador garantiu que seu retorno será "com mais liberdade do que nunca".

Afastado do comando do Flow Pdcast desde fevereiro - quando foi acusado de apologia ao nazismo ao defender a criação de um partido nazista no Brasil - o youtuber parece animado para retomar o trabalho. Ele não deu detalhes de sua volta, mas garantiu que essa será feita em grande estilo. “Minhas férias acabaram, se preparem que eu tô de volta, agora com mais liberdade do que nunca”.

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Após o anúncio de sua retomada, Monark compartilhou um tuíte do Rumble, plataforma semelhante ao YouTube que recentemente sinalizou sua entrada no mercado brasileiro. O site já foi adorado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. “Está aí uma plataforma que respeita a liberdade de expressão e que não vai censurar ninguém", escreveu”.

 

O ex-apresentador do Flow Podcast, Monark, foi às redes sociais, nesta sexta (18), reclamar sobre o YouTube. Ele revelou que  a plataforma cortou a monetização de seus vídeos e também o proibiu de criar novos canais. O podcaster alegou estar sendo “perseguido” e afirmou que “pessoas poderosas” estão querendo lhe “destruir”.

A polêmica em torno do nome de Monark começou após o podcaster proferir falas antissemitas no Flow Podcast. Além de ter sido desligado do programa, ele enfrenta limitações junto ao YouTube. Nesta sexta (18), o podcaster publicou um desabafo no Twitter. “Estou sofrendo perseguição política do @YouTubeBrasil eles me proibiram de criar um novo canal para poder continuar minha vida, pessoas poderosas querem me destruir. Liberdade de expressão morreu”.

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No post, Monark também apresentou um email do YouTube explicando sobre as limitações. Nos comentários, os seguidores falaram sobre a situação. “Xiiii, o libertário chegou em uma das muitas encruzilhadas que a vida real coloca na nossa frente”; “O que você fala repercute na opinião pública, então se é uma ‘opinião’ que fere a dignidade de outras pessoas, a segurança delas vem ANTES da sua liberdade.

 

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) protocolou, na segunda-feira (14), um projeto de lei (PL) para criminalizar a falsa acusação de nazismo. A proposta prevê reclusão de dois a cinco anos e multa a quem "acusar alguém, falsamente, por qualquer meio, de ser nazista". O PL foi apresentado na esteira dos acontecimentos das últimas semanas, que impulsionaram o tema nazismo no debate público após a polêmica envolvendo o "Flow Podcast", o apresentador Monark e o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

Ao apresentar o projeto na Câmara, Kicis criticou o que chamou de "banalização" do termo e acusou opositores de tentarem "assassinar reputações" por meio de acusações dessa natureza. Ela fez referência ao caso do jornalista Adrilles Jorge, demitido da rádio "Jovem Pan" após fazer um gesto que foi associado à saudação nazista "sieg heil" - segundo a deputada, o comentarista deu um "tchau mal interpretado". Adrilles havia acabado de opinar sobre o caso Monark.

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"Temos visto a banalização de acusações de nazismo de tal forma a assassinar a reputação de pessoas", afirmou a parlamentar. Ela também citou o caso do assessor especial Felipe Martins, denunciado pelo Ministério Público Federal por fazer um gesto típico dos supremacistas brancos durante uma sessão do Senado.

"Nenhum cidadão pode ser banalmente chamado, nem por humor ou charge, de nazista. É uma imputação gravíssima, incomparável, sem precedentes. Nazismo deve mesmo ser crime, assim como a falsa acusação de nazismo, que levianamente tem sido feita contra opositores políticos", diz a deputada bolsonarista.

O projeto também é assinado pelos deputados Bibo Nunes (PSL-RS), Carla Zambelli (PSL-SP), Alê Silva (PSL-MG), Junio Amaral (PSL-MG), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ), que já foi preso após publicar vídeo nas redes sociais com ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tema ganhou os holofotes após Monark, então apresentador do "Flow Podcast", defender a possibilidade de formalizar um partido com essa ideologia no processo eleitoral brasileiro. Na mesma ocasião, Kim Kataguiri argumentou que a Alemanha não deveria ter criminalizado o nazismo. O parlamentar entrou com ação na esfera cível contra pessoas e veículos de comunicação que o acusaram de apologia ao nazismo.

Já existe tipificação para os crimes contra honra no País, entre eles a calúnia, descrita como "atribuir falsamente crime". Questionada sobre o que diferencia seu projeto dos ilícitos já previstos pelo direito penal, Bia Kicis ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria.

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) se pronunciou pela primeira vez no Plenário da Câmara dos Deputados sobre sua participação no podcast em que o influenciador Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil. As declarações levaram a Procuradoria-Geral da República a abrir investigação para determinar se os dois cometeram apologia ao nazismo. “Diante da minha falha, quero reafirmar que sou visceralmente contra o nazismo. Sou também defensor da causa judaica e do Estado de Israel”, disse.

O parlamentar afirmou que errou na sua participação no podcast e deveria ter rebatido imediatamente os comentários de Monark sobre a criação de um partido nazista. Monark foi desligado do podcast após as declarações e afirmou que estava bêbado na ocasião.

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“Eu deveria ter imediatamente repudiado a possibilidade da legalização de tal partido, como deputado liberal e apoiador do Estado de Israel e da comunidade judaica. Os meus eleitores esperavam, com toda razão, que eu reagisse frontalmente a qualquer fala desta natureza, não foi o que eu fiz, lamentavelmente”, disse Kim Kataguiri.

O parlamentar também se desculpou por ter criticado a lei alemã que proíbe a circulação de ideologia nazista durante diálogo com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Ele afirmou que sua intenção era defender o acesso à literatura que trata sobre o assunto como forma de expor os "horrores" do nazismo.

“Além de não repudiar imediatamente a fala do Monark, ainda respondi de maneira atabalhoada uma pergunta da deputada Tabata, dando a impressão de que era favorável à disseminação do livre ideário nazista e contrário à lei alemã que criminalizou qualquer forma de expressão nazista”, afirmou.

Kataguiri encerrou seu discurso agradecendo à comunidade judaica por ter dialogado com ele, “em vez de embarcar no linchamento virtual”. “A comunidade judaica foi extremamente generosa comigo, me chamou para o diálogo e fez com que eu percebesse o erro cometido e a necessidade de vir a público pedir desculpas”, disse.

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) anunciou que vai acionar a Justiça contra 17 pessoas e quatro veículos de imprensa que o acusaram de "apologia ao nazismo" após sua participação no "Flow Podcast". O ato de atribuir falsamente crime é tipificado como calúnia no direito penal. Justificando os processos, o parlamentar disse nas redes sociais que os "canceladores" não podem ficar impunes.

"Eles serão processados por calúnia, difamação e injúria. O objetivo não é apenas indenizatório, mas também educativo, de forma que tais agentes do cancelamento arquem com as consequências de seus ataques criminosos", diz nota oficial do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual Kataguiri é uma das lideranças.

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Entre os alvos da ação estão o ex-deputado Jean Wyllys, a filósofa Márcia Tiburi e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), entre outros.

O advogado dos processos é o vereador Rubinho Nunes (Podemos), também integrante do MBL. Segundo ele, a ação será movida na esfera cível. No ano passado, Kataguiri protocolou um projeto de lei na Câmara sugerindo que os chamados crimes contra a honra - justamente calúnia, injúria e difamação - fossem excluídos do direito penal. A única exceção, segundo a proposta do parlamentar, seria a injúria qualificada por elemento discriminatório, como cor, idade, deficiência e origem. Somente esta teria a tipificação mantida.

"O objetivo é fazer com que as ofensas contra a honra que não sejam qualificadas por elemento discriminatório de idade, raça, cor, origem ou deficiência sejam resolvidas por instrumentos alheios ao direito penal", diz o PL. "Desta forma, pretendemos fazer com que o direito penal se ocupe apenas de fatos graves, que não podem ser resolvidos sem a sua intervenção".

Rubinho Nunes nega que Kataguiri tenha entrado em contradição ao mover, agora, um processo por crimes contra a honra. "O PL em questão versa exclusivamente sobre a esfera penal, não alterando ilícitos civis", argumentou o vereador. O deputado enseja danos morais e pede indenização de 40 salários mínimos aos alvos da ação.

Comentando o processo, Márcia Tiburi reforçou que considera Kataguiri "um agitador nazifascista" e acusou o deputado de fazer "política resumida a publicidade". Jean Wyllys compartilhou uma postagem no Twitter chamando a ação de "gesto intimidatório". Valente afirmou que já enfrentou "ditadura e fascismo" e que não se sente intimidado pelo parlamentar.

Após sua participação no debate do "Flow Podcast", Kataguiri tornou-se alvo de pedidos de cassação do mandato a Câmara; sua conduta no episódio que levou à demissão de Monark do "Flow" também é tema de inquérito na PGR.

A fabricante de bicicletas Monark entrou na lista de marcas que tentam se distanciar de Bruno Aiub, também conhecido como Monark, após o youtuber defender a formalização de um partido nazista junto à Justiça Eleitoral brasileira.

Em seu site oficial, a empresa informou não ter relação com o apresentador, cujo apelido remete ao nome da marca. "Informamos não ter nenhum tipo de vínculo com o youtuber apelidado de Monark sem nenhuma autorização da nossa Companhia. Repudiamos veementemente qualquer manifestação de racismo ou conduta que possa prejudicar qualquer pessoa ou grupo social", escreveu a empresa em nota.

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Durante o programa, o youtuber defendeu o "direito" de ser antissemita. "Eu acho que tinha de ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse. Após as declarações, companhias vinculadas ao Flow Podcast como Ragazzo - do Grupo Habib's -, Mondelez Brasil, Puma, iFood, Flash Benefícios e Insider também usaram as redes sociais para distanciar sua imagem do programa de áudio.

O apresentador passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de apologia ao nazismo. Nesta quinta, no Twitter, Monark se queixou da repercussão. "Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano", publicou, ao defender que nunca apoiou a "ideologia nazista".

Após a polêmica, usuários do Twitter resgataram a coincidência dos nomes e disseram preferir marcas concorrentes à empresa de bicicletas, em tom de ironia.

Diante da repercussão negativa, Bruno foi demitido do Flow Podcast. Em outras ocasiões, ele contou que ficou conhecido como Monark por usar o apelido em um jogo online. "Era porque eu estava estudando monarquia no colégio", disse em episódio do programa. Depois, segundo ele, os amigos passaram a associar o apelido à marca de bicicletas.

O ex-BBB Adrillles Jorge se envolveu em polêmica, nessa segunda-feira (8), ao defender as falas referentes ao nazismo de Bruno Aiub, mais conhecido como Monark e ainda fazer gesto que é uma saudação a Hitler. Apoiador de Bolsonaro, Adrilles usou o comunismo como comparação e argumentou que se um é permitido por lei em partidos políticos, o outro também deveria ser.

Tendo o pensamento cortado pelo fim do jornal da Joven Pan, Adrilles debochou do apresentador William Travassos e ao dar tchau realizou saudação nazista, surpreendendo os colegas de bancada. Com a palma da mão estendida, o ex-BBB ri e se despede dos telespectadores.

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O assunto eram as consequências que Monark vem sofrendo após suas falas polêmicas a favor de um partido nazista legalizado e Adrilles se posicionou a princípio contra, mas argumentou um caminho em que compara o nazismo ao comunismo e considera que ambos devem sofrer os mesmos impactos ou ter as mesmas regalias. “Eu sou radicalmente contra qualquer tipo de movimento que pregue o extermínio de algum povo, agora se o Nazismo deve ser proibido e acho que deve, o comunismo também deveria ser proibido. Se o nazismo matou só de judeus, 6 milhões de pessoas, o comunismo matou na sua gêneses, mais de 100 milhões de pessoas”, iniciou.

“Até hoje no Brasil e em outras partes do mundo, o movimento comunista sistematizado em livros, partidos, organizações políticas subsiste. Ou seja, a esquerda Marxista permanece. [...] Se o nazismo deve ser proibido eu não sei porquê o comunismo vige como uma coisa libertária, organizada em partidos”, concluiu, pouco antes de ter sua fala cortada com o anúncio do fim  do programa.

Confira vídeo das falas de Adrilles e o momento do gesto realizado:

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Vendo a repercussão negativa de seu gesto, o ex-BBB usou as redes sociais para se defender e disse estar sendo alvo dos “canceladores”, visto que seu gesto foi de um tchau simples e que atacou o nazismo se dizendo contrário ao movimento.

"A insanidade dos canceladores ultrapassou o limite da loucura. Depois de um discurso meu veemente contra qualquer defesa de nazismo, um tchau é interpretado como um saudação nazista”, escreveu Adrilles. Em vídeo publicado do momento em que argumenta no programa da Joven Pan, Adrilles que participou do BBB 15, cortou o trecho do gesto e deixou apenas o de seu discurso.

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou nesta terça-feira, 8, a instauração de investigação contra o youtuber Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) por suspeita de apologia ao nazismo durante o episódio do programa Flow Podcast, transmitido nesta segunda-feira (7).

O Ministério Público Federal (MPF) relatou ter recebido mais de um pedido de representação contra o apresentador e o convidado após Monark defender a legalidade de um partido nazista no País e o parlamentar comentar que teria sido um erro a Alemanha criminalizar o nazismo depois do regime nazifascista comandado por Adolf Hitler.

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A PGR afirmou que o caso será analisado pela assessoria criminal do gabinete de Aras porque envolve um parlamentar com foro privilegiado. Em nota, o MPF manifestou posição contra o discurso de ódio. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) afirmou que "o direito à liberdade de expressão não é absoluto e repudiar o nazismo é uma tarefa permanente, que deve ser reiterada por todos".

Presidenciáveis condenam declarações de Monark e chamam defesa do nazismo de ‘crime’

Presidenciáveis, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e entidades usaram as redes sociais para reagir às declarações do youtuber Monark, que defendeu a existência de um partido nazista no Brasil durante episódio do Flow Podcast. Ele foi demitido após a repercussão do caso.

O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que foram entrevistados recentemente no programa, criticaram as declarações de Monark. Para Moro, o nazismo "é um crime e uma ofensa ao povo judeu e a toda humanidade". Ciro disse que não se pode defender a criação de um partido nazista "sob nenhum pretexto".

Além deles, João Doria (PSDB), Alessandro Vieira (Cidadania) e André Janones (Avante) também condenaram a proposta de Monark, que contraria princípios básicos da Constituição.

Doria publicou que "a defesa do nazismo é um crime e uma agressão à humanidade!", somado às hashtags "#Inacreditável, #Inadmissível e #Impensável". Também postou uma imagem de uma bandeira nazista sendo triturada.

O presidenciável do Cidadania, senador Alessandro Vieira, compartilhou uma publicação da deputada do PSB Tabata Amaral, que esteve na discussão com Monark no podcast. Além de parabenizar Tabata, o senador disse que a defesa da liberdade se faz com equilíbrio e respeito. "Destilar ódio e preconceito não se confunde com o livre exercício do direito de opinião. É crime e deve ser confrontado". Janones, por sua vez, disse que "o nazismo não só ‘pregou ódio’, o nazismo é o ódio."

O pré-candidato Leonardo Péricles (UP) escreveu que o "defender o nazismo é um crime contra a humanidade."

Favoritos na disputa ao Executivo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciaram até agora sobre a fala do youtuber. Também não disseram algo sobre os pré-candidatos Simone Tebet (MDB), Felipe d’Avila (Novo) e Rodrigo Pacheco (PSD).

STF

O assunto também repercutiu entre juristas e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestaram. Alexandre de Moraes afirmou, no Twitter, que "o direito fundamental à liberdade de expressão não autoriza a abominável e criminosa apologia ao nazismo". Gilmar Mendes também usou sua conta pessoal no Twitter para defender que "qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena".

Entidades como a Confederação Israelita do Brasil (Conib), o grupo Judeus pela Democracia, a Federação Israelita de São Paulo e o Museu do Holocausto condenaram as declarações de Monark. "Defender o nazismo não é liberdade de expressão",afirmou a embaixada da Alemanha no Brasil, em nota.

Como o Estadão mostrou, a veiculação de símbolos, ornamentos, emblemas, distintivos ou propaganda relacionados ao nazismo é crime previsto em lei federal e descrito na Constituição como inafiançável e imprescritível.

Depois de defender a criação de um partido nazista no Brasil, Bruno Aiub, conhecido como Monark, acabou sendo demitido do Flow Podcast. A direção da plataforma emitiu um comunicado nas redes sociais, na tarde desta terça-feira (8), para falar do desligamento do apresentador. Ele também deixou a sociedade da empresa.

"Carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades. Reforçamos o nosso comprometimento com a democracia e os direitos humanos. Assim, o episódio 545 do Flow Podcast foi tirado do ar em todas as plataformas. Comunicamos também a decisão de que, a partir deste momento, o youtuber Bruno Aiub (Monark) está desligado dos Estúdios Flow", explicou a equipe do streaming.

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De acordo com o Flow Podcast, a decisão foi tomada em conformidade com o que determinam os preceitos e a boa prática dos Estúdios Flow. "Aos nossos fãs, convidados, ouvintes, equipe e apoiadores, fica a mensagem de que iremos superar essa situação, contribuindo para uma sociedade mais justa e transparente, o que sempre foi nosso objetivo, exprimindo opiniões francas e livres, com a liberdade de expressão amparada por preceitos legais".

Confira o comunicado:

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Após perder patrocinadores e ver convidados cancelando convites, os Estúdios Flow perderam mais um contrato por apologia ao nazismo, crime praticado pelo apresentador Monark. Agora foi a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, que anunciou o rompimento do contrato de transmissão do Campeonato Carioca.

“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, defensora da igualdade, do respeito e contrária a qualquer tipo de preconceito, anuncia o rompimento do contrato com o Estúdios Flow, responsável pelo podcast Flow Sport Club que transmitia jogos do Campeonato Carioca de 2022, por apologia ao nazismo, regime cujos crimes contra a humanidade até os dias de hoje causam horror a qualquer um que preze pela vida”, disse a FFERJ em nota oficial.

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Após Monark defender a liberdade do nazismo e se dizer favorável à existência de um partido nazista no Brasil, empresas que patrocinam o Flow Podcast anunciaram o rompimento do contrato com os estúdios Flow.

A Flash Benefícios publicou uma nota de repúdio e declarou que "acredita em uma sociedade igualitária, sem qualquer tipo de discriminação. Não há sociedade livre quando há intolerância ou busca de legitimação de discursos odiosos, nazistas e racistas, tecidos a partir de uma suposta liberdade de expressão". A empresa solicitou o encerramento formal e imediato da relação contratual com os estúdios Flow.

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Outra empresa que solicitou o rompimento contratual foi a Federação Carioca, que declarou ser "defensora da igualdade, do respeito e contrária a qualquer tipo de preconceito". Os Estúdios Flow transmitem jogos do Campeonato Carioca de 2022. 

Citados nas redes sociais como patrocinadores do podcast, o iFood ressaltou que não mantém mais relação comercial com o Flow desde novembro de 2021; enquanto a Puma destacou ter feito uma ação pontual e já ter solicitado a retirada da logomarca da lista de patrocinadores do programa. A Mondeléz Brasil, detentora da marca de chocolate Bis, informou que patrocinou pontualmente dois episódios do Flow Podcast em 2021 e que não possui contrato com o grupo.

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