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A perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC) apontou que a motorista que atropelou um menino de cinco anos dentro do Condomínio Recanto do Sol, em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, dirigia em velocidade acima da permitida. O caso ocorreu na quarta (3).

O laudo comprovou que a moradora estava a pelo menos 25 km/h, quando as regras do residencial permitiam a velocidade máxima de 10 km/h. O condomínio possui placas de sinalização e quebra-molas, mas os equipamentos de segurança não foram suficientes para evitar o atropelamento.

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A criança andava de bicicleta quando foi atingida. Ela não resistiu aos ferimentos e foi velada no dia seguinte.

A mulher de 25 anos, identificada como Maria Alicia Barbosa Veloso, chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada em audiência de custódia.

Uma criança que andava de bicicleta morreu após ser atropela por um carro dentro de um condomínio em Jardim Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite dessa quarta (3). A motorista, uma mulher de 25 anos, foi autuada em flagrante.

O atropelamento ocorreu nas dependências do Condomínio Recanto do Sol, pouco antes das 19h. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado e prestou auxílio ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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O Samu ainda não se pronunciou sobre a ocorrência, mas informações apontam que a criança teria morrido dentro da ambulância, a caminho do hospital. Informações extraoficiais também indicam que o menino se chamava Asafe e que ele tinha entre três e cinco anos.

A morte foi registrada pela Polícia Civil como acidente de trânsito. A condutora foi autuada em flagrante e encaminhada à delegacia. As autoridades não confirmaram se ela foi liberada após prestar depoimento ou se permaneceu sob custódia.

Uma queda de bicicleta que deixou o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) com o rosto machucado atraiu xingamentos de desafetos nas redes sociais. "Levou as porradas que merecia?", perguntou uma usuária do Instagram; "Eu espero que tenham arrebentado a sua fuça", disse outro. O próprio ex-procurador da Operação Lava Jato compartilhou as reações em seu perfil, com uma provocação: "caí de bicicleta e essa foi a reação da esquerda".

Tudo começou na última quarta-feira (13), quando Deltan publicou uma foto com o rosto todo machucado e perguntou aos seguidores: "o que você acha que aconteceu comigo hoje?". Segundo um vídeo que gravou ao vivo na sequência, ele teria saído de bicicleta para levar a filha para a escola. "Coloquei ela na cadeirinha da bicicleta, saí pedalando e tive uma queda na bicicleta."

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Ele diz que protegeu a filha e que ela não teve nenhum arranhão. "Eu acabei sendo o airbag dela e protegendo ela fui de cara no chão, esfreguei minha cara no chão", relatou.

No entanto, antes de o ex-deputado explicar a queda, a pergunta da primeira imagem atraiu algumas reações negativas, que o deputado usou para provocar seus opositores políticos. Além de dizer que "essa foi a reação da esquerda", ele ainda escreveu: "esses são alguns dos inúmeros exemplos de respostas violentas que aconteceram. Isso prova como o outro lado, muitas vezes, finge ter valores que não possui. Esses são os autoritários, violentos e antidemocráticos".

Há xingamentos violentos, como "canalha" e "arrombado", comentários de que "machucou pouco" e até menções ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (que, na sugestão do usuário, teria dado um soco no ex-deputado) e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma usuária afirmou: "Lula presidente e você sem mandato". Deltan é abertamente desafeto do presidente e participou de sua condenação no âmbito da Lava Jato.

Deltan exibiu oito comentários - um deles repetido três vezes. Três são de uma mesma internauta. Ao todo, Deltan compartilhou mensagens de seis pessoas a quem atribui "reação da esquerda".

De outro lado, o rosto ferido de Deltan atraiu a solidariedade de bolsonaristas conhecidos, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Sua postagem, com os oito comentários negativos, atraiu mais de 200 mil curtidas.

'Pessoal, eu tô um pouco avariado'

Deltan começou o vídeo em que explica a queda de bicicleta com a frase: "pessoal, hoje eu tô um pouco avariado". Mas esse foi apenas o primeiro golpe que o ex-deputado levou no mesmo dia. Também na quarta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para rejeitar um recurso dele que pedia anulação da cassação de seu mandato.

O ex-procurador da Lava Jato teve o mandato cassado em maio, com base na Lei da Ficha Limpa. O próprio TSE, à época, concluiu que Deltan havia concorrido a vaga irregularmente, por pedir exoneração da Procuradoria em 2021 de forma "capciosa", nas palavras do relator Benedito Gonçalves. Isso porque a lei proíbe candidaturas de magistrados e membros do Ministério Público que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos administrativos disciplinares (PADs). Na época das eleições, Deltan respondia a reclamações administrativas e sindicâncias.

A decisão de quarta-feira - o dia da queda - apenas confirmou essa posição e negou o recurso do ex-deputado.

A partir deste domingo (6), a Prefeitura de São Paulo começa a emprestar bicicletas em seis pontos diferentes da capital. O programa Pedal Sampa, em parceria com Associação Brasileira de Ciclomobilidade (ABC), também vai oferecer serviço de oficina rápida e passeios ciclísticos. A participação é totalmente gratuita.

"As ativações ocorrerão aos domingos e feriados, entre os meses de agosto de 2023 e fevereiro de 2024, com a primeira ativação neste domingo, das 8h às 16h, contando com ações simultâneas em seis locais diferentes, atingindo todas as regiões de São Paulo", afirmou a Prefeitura.

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Nos locais, será montada uma tenda para empréstimo de bicicletas, com a presença de monitores capacitados para prestar todo o apoio, além de oficina de reparos rápidos. Os instrutores também vão ensinar como a pessoa pode fazer reparos simples e de emergência, como calibragem de pneus, regulagem de câmbio e freio, além de dar dicas sobre pedalar com segurança.

Como participar do programa:

Para empréstimo das bikes ou utilização da oficina, não será necessária a prévia inscrição. Basta comparecer em cada um dos locais com documento original e com foto, válido em território nacional. Serão solicitados dados pessoais, tais como RG, CPF, meios de contato e aceite ao termo de responsabilidade. Um documento deve ser deixado no local, enquanto a pessoa utiliza a bicicleta.

Em cada ponto, serão disponibilizadas 120 bicicletas, incluindo a reposição, se necessária, nos modelos MTB em aros 29, 26 e 20, e modelos "balance" infantil e triciclo infantil.

"As bicicletas deverão ser utilizadas apenas na ciclofaixa, ciclovia ou parque e contarão com empréstimo tendo a duração de uma hora, podendo ser renovado caso não haja fila de espera. Idosos, crianças e pessoas com mobilidades reduzidas terão prioridade, com uma quantidade de bicicletas reservadas, que será estabelecida conforme a procura no local", afirma a Prefeitura de São Paulo.

Já para os passeios, mesmo sendo gratuitos, as inscrições estarão disponíveis na plataforma SeuEsporte.app, com limite de 2 mil participantes por evento - os menores de 18 anos devem estar acompanhados de seus responsáveis.

"Como já é tradicional, será realizado, ao término do passeio, um sorteio de duas bicicletas 100% alumínio MTB aro 29 Shimano 21-V Bicolor com suspensão, onde todos os participantes regularmente inscritos poderão concorrer", disse a Prefeitura.

Confira a seguir os locais:

Zona Leste:

Centro Esportivo Tiquatira | CEE Luiz Martinez - Avenida Governador Carvalho Pinto, 2 - Tiquatira

Parque do Carmo - Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, 951 - Itaquera

Zona Oeste:

Centro Esportivo Butantã | CEE Solange Nunes Bibas - Rua Dr. Ernâni da Gama Corrêa, 367 - Butantã

Zona Norte:

Centro Esportivo Jd. São Paulo | CEE Alfredo Ignácio Trindade - Rua Viri, 425 - Jardim São Paulo

Zona Sul:

Parque Praia do Sol - Avenida Atlântica, 3100 - Capela do Socorro

Centro:

Rua Vergueiro - Em frente ao nº 2850, entre as estações Ana Rosa e Vila Mariana do Metrô

Para mais informações, clique aqui e acesse o site oficial do programa.

Dois adolescentes foram apreendidos com uma bicicleta roubada, uma faca e um simulacro de arma de fogo na noite dessa segunda-feira (23). A dupla foi autuada perto da praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), em um esconderijo usado para abordar as vítimas que passavam no local.

A Polícia Militar (PM) fazia rondas no bairro e foi informada por vítimas sobre os menores que praticavam assaltos nas proximidades da Rua Manuel Menelau. A equipe foi ao local indicado e encontrou os dois.

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Com a chegada do efetivo, um deles jogou a arma, que foi recolhida e identificada como um simulacro. O outro admitiu que havia enterrado a faca na areia, que foi encontrada com facilidade pelos policiais.

De acordo com a PM, logo em seguida, um homem informou que era o proprietário da bicicleta que estava com a dupla e que havia sido roubado horas antes. Todos foram encaminhados à Delegacia de Prazeres, onde foi confirmada a menoridade dos suspeitos. Familiares foram levados para acompanhá-los. Uma segunda vítima também reconheceu os dois e ambos foram autuados em flagrante por ato infracional.

 

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Daniel e sua esposa Ligia no dia do parto. Foto: cortesia

O simples fato de andar de bicicleta pelas ruas proporciona que os ciclistas enxerguem a cidade e o próprio meio de transporte de uma outra forma. Foi assim com o engenheiro Daniel Valença e sua esposa Ligia Pereira, que deu à luz a uma menina que se chama Violeta, no dia 29 de julho deste ano, e fez questão de ser levada de ‘bike’ para o hospital, mesmo em trabalho de parto.

Antes do nascimento, Violeta foi se familiarizando com a bicicleta todas as vezes que a sua mãe pedalava no dia a dia ou até mesmo no deslocamento para as consultas de pré-natal. Por alguns meses, Ligia fazia questão de pedalar sozinha em sua bike durante os trajetos, mas por se tratar de uma gestação de alto risco não pôde mais andar sozinha - mesmo assim continuou utilizando a bicicleta -, agora sendo levada pelo companheiro.

O engenheiro detalha que quando ouviu da esposa de que queria ser levada para a maternidade de bicicleta não acreditou, mas depois viu que a coisa era séria. “Ela falou várias vezes quando estava na mesa de bar, dentro de casa, com a família e eu não sabia se era provocação ou não. Mas ela escreveu o plano de parto e o item número um era: eu quero ser levada de bicicleta”, comenta.

Após a ficha cair, Daniel começou a se preparar para uma das tarefas que, pode-se dizer, foi uma das mais importantes de sua vida. “Comecei a programar como ia fazer isso. Quando foi chegando mais perto [ o dia do parto ] eu pedi um outro tipo de bicicleta emprestada a um amigo, consertei ela toda, mas no final ela queria ir na minha mesmo”, lembra. Deu tempo até do casal posar para a foto antes de seguirem o destino.

Após o nascimento da pequena, a ideia era que o cicloativista e mais alguns amigos se reunissem para levar, de bicicleta, a pequena Violeta para casa. No entanto, alguns contratempos não possibilitaram que a vontade fosse colocada em prática. “Primeiro a gente não sabia quando ela ia sair e isso era ruim para programar e chamar os meus amigos, por exemplo, e a outra coisa que eu percebi é que na Ilha do Leite [ local da maternidade] tinha muita poeira”, recorda.

Cicloativistas reunidos no Marco Zero do Recife. Foto Diego Amorim/Ameciclo

Dia do Ciclista

A falta de condições plenas e uma cidade que não é pensada majoritariamente para o transporte sustentável, como a bicicleta, não possibilitaram que a pequena Violeta saísse da maternidade e fosse levada para sua casa de bike. Essa situação é só um dos exemplos de como a forma que os gestores pensam o Recife e Região Metropolitana atingem diretamente a vida e a rotina das pessoas. 

Segundo levantamento da Ameciclo, que é uma organização da sociedade civil que luta pelo direito à cidade, o modelo que é pensado para a capital pernambucana, por exemplo, é um modelo "predatório de planejamento urbano que favorece os proprietários das indústrias automobilística e da construção civil e seus usuários mais privilegiados, o que impede o pleno acesso à cidade por parte da população mais vulnerável e periférica".

O Relatório de Mobilidade Ativa que contempla de 2013 a 2020, produzido pela organização, constatou que obras e ações para o automóvel consumiram R$ 1,1 bilhão de reais dos cofres públicos. “De 2017 a 2020, recursos que privilegiam os automóveis individuais, utilizados por apenas 15% da população, sugaram 83% do orçamento da mobilidade no Recife”, destaca a entidade. 

A Ameciclo aponta ainda que esse valor gasto daria para colocar em prática todo o Plano Diretor Cicloviário prometido desde 2014 pelo então governador Eduardo Campos. Na época, o gestor estadual prometeu "estabelecer uma estratégia de enfrentamento aos problemas diagnosticados, definindo um conjunto de ações que deverão ser implementadas na Região Metropolitana do Recife nos próximos dez anos". 

Rebecka escolheu a bike como principal meio de transporte há três anos. Foto: Cortesia

Rebecka Santos, 23 anos, jornalista e integrante da Ameciclo, destaca que houve uma melhora nos últimos anos, mas, neste Dia Nacional do Ciclista, comemorado nesta sexta-feira (15), aponta que ainda existe muita coisa a ser feita, já que apenas 20% do que foi projetado pelo Plano Diretor Cicloviário foi executado. 

“A gente tem notado uma melhora para quem pedala com a implantação da ciclofaixa e ciclovias em grandes avenidas. Mas, claro que a gente tem muita coisa a pedir, como [a execução] do plano diretor cicloviário da Região Metropolitana do Recife, porque ele determina todas as diretrizes das estruturas cicloviárias no geral por toda essa região”, destaca.

Rebecka diz que cada vez mais pessoas estão adotando a bicicleta como principal meio de transporte. “Principalmente depois da pandemia, as pessoas viram o potencial da bicicleta no distanciamento, na rapidez, na segurança, na saúde e a gente ver esse número crescendo. Lugares que em 2013 tinham 800 pessoas fazendo viagens de bicicleta naquele ponto, hoje a gente sobe para duas mil pessoas”, comenta.

Um levantamento do Transporte Ativo em parceria com o Laboratório de Mobilidade Sustentável (LABMOB) mostra que 35.9% dos recifenses estão andando mais de bicicleta na cidade. “A gente sabe que a bicicleta faz bem para as pessoas fisicamente e para a cidade como um todo” comenta a jornalista.

Ciclofaixa

A Prefeitura do Recife garante que a capital possui 169 km de malha cicloviária, entre ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, o que representa  um aumento de mais 600% desde 2013, quando havia 24 km.

"O Recife tem investido em rotas que se interligam umas às outras para dar cada vez mais possibilidade de caminhos aos ciclistas. Entre o Centro da Cidade e a Zona Norte, já são 73,39 km de malha cicloviária interligada. Já entre a Zona Sul e a Zona Oeste, são 90,31 km interligados", assevera.

A prefeitura destacou ainda que "o incentivo ao uso da bicicleta, além de fomentar uma mobilidade mais sustentável, democratiza a ocupação do espaço urbano entre pessoas com diversos meios de transportes e classes sociais".

Congestionamento

O relatório anual da empresa especializada em informações sobre o trânsito TomTom Global Traffic mostra que Recife é 24ª cidade com maior registro de congestionamento no mundo. No Brasil, a cidade pernambucana ganha para São Paulo e Rio de Janeiro.

Uma pesquisa feita pela Universidade de Dartmouth, nos Estados Unidos, revelou que ir ao trabalho de bicicleta ou a pé deixa o dia mais produtivo do que os profissionais que usam o carro como meio de transporte. 

O estudo acompanhou 275 trabalhadores americanos, onde os que faziam o trajeto de carro demonstravam um aumento de estresse nas primeiras horas do trabalho e consequentemente tinham dificuldade de realizar as atividades.

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Em contrapartida, os profissionais que optavam pela bicicleta ou ir a pé, tinham um percurso mais agradável. Ao longo do dia demonstravam mais disposição para realizar as atividades e completavam as tarefas de uma forma mais rápida 

A pesquisa também apontou que, quem saía de casa todos os dias no mesmo horário apresentava mais produtividade em comparação com os mais inconstantes, independe do meio de transporte utilizado.

Ou seja, é necessário que o profissional tenha uma rotina já estabelecida, desta forma ajudará a lidar com os problemas e impulsionar a produtividade.

Luis Felipe chega em uma estação de bicicletas para aluguel no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, e escolhe uma bike elétrica. "É melhor, pois ajuda na subida", afirma o entregador de 22 anos, que começou há pouco tempo no ramo. Lá também aparece Henrique Purri de Mello, de 20 anos, que pega uma bicicleta convencional para ir ao trabalho. "Estou indo para o escritório, vou assim quase todos os dias. Estou utilizando cada vez mais", afirma.

A capital paulista começa a observar uma retomada na expansão das bicicletas compartilhadas, serviço que atende quem quer trabalhar, quem está realizando pequenos deslocamentos e os interessados em atividades de lazer. É mais um reforço na chamada micromobilidade da cidade, que em breve deve voltar a contar também com o aluguel de patinetes. Com 700 km de ciclovias implementadas, a Prefeitura vem ampliando sua malha, pois percebeu que a demanda só aumenta.

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A Tembici, maior serviço de compartilhamento de bicicletas da cidade, está começando a apostar em bikes elétricas. A primeira estação foi inaugurada neste mês. A intenção da empresa é aumentar em 10 mil bikes a frota atual, sendo 5 mil delas elétricas, chegando a um total de 30 mil veículos em todas as cidades atendidas pelo programa (São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília). Em São Paulo, atualmente são 2,6 mil bikes; 500 elétricas estão previstas.

"Após um primeiro período mais desafiador, no pico da pandemia, começamos a ver uma grande utilização da bicicleta, como modal seguro, recomendado inclusive pela OMS. Além disso, já estávamos observando, há um tempo, uma mudança gradual de comportamento, com uso mais intenso das bicicletas, realizado por uma parte dos usuários, abrangendo, além do deslocamento e lazer, também o delivery", explica Mauricio Villar, co-fundador da Tembici.

Coordenador de Mobilidade Urbana no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria vê as iniciativas de micromobilidade com bons olhos, mas gostaria de maior empenho do poder público. "É interessante a volta da mobilidade elétrica, pois oferece mais uma opção de deslocamento para as pessoas, mas infelizmente ainda é um serviço excludente e muito caro. Também não é tratado pela Prefeitura como uma política municipal, pois atende apenas em regiões mais rentáveis. Assim fica sendo uma oportunidade perdida, pois a Prefeitura não explora como deveria", lamenta.

A micromobilidade está na pauta das empresas e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, mas no caso do retorno das patinetes por aluguel, o modelo será diferente das primeiras iniciativas, com mudanças significativas.

Agora, o modelo que será implantado exige estações fixas para a retirada e devolução do equipamento, ou seja, a pessoa não pode largar em qualquer lugar da cidade. Isso implica que, em um primeiro momento, a circulação das patinetes alugadas será restrita a alguns pontos específicos da cidade.

Renato Lobo, sócio da FlipOn, empresa de São Carlos, no interior paulista, que oferece tecnologia e serviços para mobilidade urbana, revela que as conversas já estão em andamento com a CET e Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. "O negócio está andando, vai sair, mas ainda não conseguimos dizer quando."

De acordo com Eduardo Musa, que comanda a Davinci, empresa que vende patinetes elétricos, o Brasil é um terreno fértil para a micromobilidade. "Com o aumento no preço da gasolina, muita gente está mudando a forma de se deslocar. O Brasil tem todas as características importantes como infraestrutura, geografia plana e clima bom, o que ajuda. Ainda existe uma cultura de bicicleta no País e tem interligação modal. Isso tudo deixa o deslocamento mais eficiente", diz.

No momento a cidade de São Paulo tem 48 km de ciclovias e ciclofaixas em execução. Avenidas importantes como República do Líbano, Jacu Pêssego, Sena Madureira, Jaguaré e Gastão Vidigal, entre outras, estão com obras para a implantação do caminho para bicicletas e patinetes. O Plano de Metas da Prefeitura prevê 1.000 km no total até 2024.

"Temos notado que à medida que vamos ampliando a estrutura, o interesse pelo uso da bicicleta é significativo. Como meio de locomoção ou lazer", explica Valtair Ferreira Valadão, superintendente de Planejamento e Projetos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). "São Paulo é a capital brasileira da bicicleta."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Usar bicicleta traz uma nostalgia que remonta imediatamente à infância, mas também pode estar presente durante a vida adulta de quem busca economizar e ter uma melhor qualidade de vida. Pedalar, como hobby ou meio de transporte, traz benefícios para o meio ambiente, pois não libera gases poluentes na atmosfera, e ajuda a reduzir o aquecimento global.

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No dia 3 de junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o Dia Mundial da Bicicleta. É uma forma de incentivar o meio de transporte sustentável.

Luís Flávio da Paixão e Silva, técnico em radioterapia, começou a pedalar ainda criança, aos 7 anos. A partir dos 25, passou a fazer a atividade em grupo. Ele diz que o principal motivo era o sedentarismo e o esporte tornou-se uma forma de manter o corpo sempre em forma. “Estou sempre ativo e disposto. Pesava 70 kg, hoje peso 58 kg”, diz.

Luís afirma que, para ele, a bicicleta é como o carro para as outras pessoas, que o leva para onde quiser, mas com muito mais economia. Utilizando o meio de transporte, o técnico em radioterapia consegue direcionar o dinheiro que gastaria com ônibus e carro para ajudar nas compras da casa e nos estudos. Além de chegar mais rápido e com mais facilidade onde quiser.

Beatriz Paixão, administradora do grupo de pedal Bike Belém, pedala há cinco anos e diz que o ciclismo transformou sua vida. “A bike tem o poder de te levantar, te deixar mais alegre e ter o prazer de viver”, afirma.

Durante o período de lockdown, no ano de 2020, foi muito difícil se readaptar à realidade que o momento pedia. Segundo Beatriz, ela e o grupo de amigos de pedaladas organizaram um evento on-line para manter, de uma forma diferente, o esporte na rotina. “Nós fizemos uma reunião, cada um na sua casa e treinávamos em cima de um rolo de treino para bicicleta ou pedalávamos dentro de casa mesmo. Era uma forma de unir sem reunir”, disse a ciclista.

A capital paraense hoje conta com 113 quilômetros de malha cicloviária, mas utilizar o meio de transporte ainda é uma alternativa perigosa. A ciclista diz que, apesar do amor pelo ciclismo, não se sente segura para utilizar a bicicleta durante o dia; só anda em grupo e em passeios noturnos.

Beatriz acredita que a cidade de Belém ainda precisa investir em uma estrutura que facilite e estimule o uso de bicicletas no dia a dia. “Ainda falta um olhar, respeito por parte do poder público. Falta também muita consciência da própria população”, complementa.

Belém receberá, em julho, o Bicicultura 2022, um encontro nacional dos usuários de bicicleta. Com o objetivo de disseminar o uso das bicicletas como meio de transporte e ampliar o amor pelo ciclismo no país, o evento terá duração de quatro dias, com oficinas, rodas de conversa, painéis de exposição de trabalhos e atividades lúdicas voltadas para os ciclistas.

Por Juliana Maia (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A orla de Boa Viagem ganha reforço na campanha educativa para o uso consciente do calçadão, nos sábados 5 e 12 de março. A ideia é reforçar o uso da ciclovia para quem circula de bicicleta pela orla, deixando o calçadão apenas para os pedestres.

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estará com artistas educadores da Liga da CTTU e orientadores de trânsito, que farão abordagens com os ciclistas para utilizar a ciclovia, deixando o calçadão livre.

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Além da população em geral, a campanha também será direcionada para ciclistas que trabalham para os aplicativos de entrega. Como a Avenida Boa Viagem possui o leito viário, uma ciclovia e um calçadão, orienta-se que os ciclistas utilizem a ciclovia para se locomover e, caso precisem utilizar o calçadão, desmontem da bicicleta.

Reparos

Neste domingo (6), às 10h, a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife inaugura dez estações de reparos de bicicletas, o Salva Bike. O projeto garante mais conforto aos ciclistas que utilizam a Ciclofaixa de Turismo e Lazer da cidade e também àqueles que usam as bicicletas como meio de transporte no dia a dia. A solenidade será realizada na estação instalada no Parque das Graças.

A fabricante de bicicletas Monark entrou na lista de marcas que tentam se distanciar de Bruno Aiub, também conhecido como Monark, após o youtuber defender a formalização de um partido nazista junto à Justiça Eleitoral brasileira.

Em seu site oficial, a empresa informou não ter relação com o apresentador, cujo apelido remete ao nome da marca. "Informamos não ter nenhum tipo de vínculo com o youtuber apelidado de Monark sem nenhuma autorização da nossa Companhia. Repudiamos veementemente qualquer manifestação de racismo ou conduta que possa prejudicar qualquer pessoa ou grupo social", escreveu a empresa em nota.

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Durante o programa, o youtuber defendeu o "direito" de ser antissemita. "Eu acho que tinha de ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse. Após as declarações, companhias vinculadas ao Flow Podcast como Ragazzo - do Grupo Habib's -, Mondelez Brasil, Puma, iFood, Flash Benefícios e Insider também usaram as redes sociais para distanciar sua imagem do programa de áudio.

O apresentador passou a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de apologia ao nazismo. Nesta quinta, no Twitter, Monark se queixou da repercussão. "Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano", publicou, ao defender que nunca apoiou a "ideologia nazista".

Após a polêmica, usuários do Twitter resgataram a coincidência dos nomes e disseram preferir marcas concorrentes à empresa de bicicletas, em tom de ironia.

Diante da repercussão negativa, Bruno foi demitido do Flow Podcast. Em outras ocasiões, ele contou que ficou conhecido como Monark por usar o apelido em um jogo online. "Era porque eu estava estudando monarquia no colégio", disse em episódio do programa. Depois, segundo ele, os amigos passaram a associar o apelido à marca de bicicletas.

A deputada da Nova Zelândia, Julie Anne Genter, decidiu ir pedalando para o hospital após entrar em trabalho de parto neste domingo (28). Uma hora depois, ela deu à luz a uma menina.

Ela contou em suas redes sociais que chegou no hospital 10 minutos depois que resolveu procurar ajuda médica. "Eu não estava planejando pedalar durante o trabalho de parto, mas acabou acontecendo", escreveu Julie. 

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A parlamentar agradeceu pelo atendimento recebido. "Senti-me abençoada por ter tido um excelente cuidado e apoio de uma grande equipe, o que proporcionou um parto muito rápido e, felizmente, descomplicado".

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A estudante de direito Andressa Lustosa divulgou nas suas redes sociais um vídeo que mostra o momento em que sofreu um acidente de bicicleta após ser assediada por um passageiro de carro. O caso ocorreu no município de Palmas, no Paraná.

No vídeo, é possível observar que uma pessoa coloca o braço para fora do carro e apalpa a ciclista. A mulher, em seguida, se desequilibra e cai. 

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"Nós mulheres não temos um minuto de paz!! Saí de casa para andar de bicicleta e volto toda machucada pra casa por uma atitude covarde dessas!

Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.. estou bem, só quero que paguem pelo o que fizeram", escreveu a estudante no Instagram.

Nos stories do Instagram, a ciclista agradeceu o apoio e mostrou as escoriações que sofreu no ombro. "Estou bem, em casa, me recuperando das lesões. Ainda bem que estou viva, machucado físico é o de menos", disse.

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Gilberto Nogueira decidiu deixar o Brasil para continuar os seus estudo nos Estados Unidos e por lá o ex-Big Brother Brasil 21 acabou sofrendo um acidente. Gil que estava andando de bicicleta acabou se desequilibrando e bateu em um veículo.

Por meio das redes sociais, o economista mostrou o estado que acabou ficando o seu joelho e algumas outras partes do corpo que também foram afetadas por conta da batida.

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"Meus virogorosos e vigorentos, estão vendo aqui meu dedinho? Está roxo porque hoje eu caí de bicicleta, acidente horrível. Fiquei tonto, quase desmaiei, fiquei vendo tudo escuro. Mas, graças a Deus, deu tudo certo, sentei, respirei, foi passando, mas o joelho doía muito. Fui ficando calmo para não desmaiar. É, gente, não é fácil, não... O joelho está horroroso, doeu muito, agora passou um pouquinho. Mas é isso, a vida é assim", disse.

Em seguida, ele deu mais detalhes contando que teria errado o caminho por conta do GPS de seu celular. Mas apesar do susto, Gilberto Nogueira está bem e agora só vai precisar tomar mais cuidado na hora de conduzir a bike.

Um ciclista morreu após ser atropelado por um ônibus em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado na noite dessa quinta-feira (5), mas o óbito foi confirmado antes da chegada do socorro.

O choque com o coletivo ocorreu na Rua Vasco da Gama, por volta das 20h20, apontou a Polícia Civil (PC), que não repassou informações pessoais da vítima. O próprio motorista envolvido no acidente chamou o SAMU e se apresentou ao 11º Batalhão da Polícia Militar, no bairro de Apipucos.

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Em seguida, ele foi conduzido até a Central de Plantões da Capital (Ceplanc) para que fossem tomadas as devidas providências. A PC não confirmou se ele chegou a ser autuado ou se apenas prestou esclarecimentos. A empresa rodoviária e a linha que o coletivo realizava também não foram informados.

 Nesta quinta-feira (17), policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam Igor Martins Pinheiro, de 22 anos, por suspeita de furtar uma bicicleta elétrica em frente ao no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio, no último sábado (12). Presentes no local do crime, Mariana Spinelli e Tomás Oliveira abordaram um rapaz negro, Matheus Nunes Ribeiro, também de 22 anos, perguntando se ele havia praticado o crime. Os dois prestaram depoimento na última quarta (16) e responderão por calúnia.

Conhecido como “lorão”, Igor Martins é morador do Botafogo, bairro nobre do Rio, e já possui 28 passagens pela polícia. Ele foi preso depois de ter sido reconhecido por um segurança do Shopping Leblon, que foi ouvido pelos policiais. O suspeito já foi preso sete vezes, inclusive por furtos de outras bicicletas, praticados em 2018.

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Depois da ampla repercussão do caso, Mariana Spinelli foi demitida do Espaço Vibre, escola de dança, localizada em Ipanema, em que trabalhava como professora. “Estamos consternados com o que tomamos conhecimento e tratando o assunto com toda gravidade que ele merece. Racismo é crime e não vamos compactuar com isso. A professora envolvida no ato foi demitida e já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários”, diz nota da instituição.

Apesar disso, em entrevista ao portal G1, a delegada Natacha Oliveira, informou que Mariana Spinelli e Tomás Oliveira não responderão por racismo. “Em nenhum momento, tanto diante da narrativa do Matheus, como diante da narrativa dos investigados, veio aos autos qualquer menção por parte destes no sentido de terem realizado alguma ofensa expressa de caráter racial. Razão pela qual, com base também na análise dos elementos objetivos do fato, da análise do caso concreto, não houve instauração de procedimento para apurar o crime de injúria racial, e sim o crime de calúnia”, colocou.

Acusado de roubar a própria bicicleta, o instrutor de surfe Matheus Ribeiro compartilhou o vídeo do momento em que foi abordado por um casal de jovens no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele denuncia que foi vítima de racismo na área mais nobre da capital carioca.

Na tarde do Dia dos Namorados, no sábado (12), Matheus esperava a namorada em frente ao Shopping Leblon, alocado no bairro com o metro quadrado mais caro do Rio, quando foi abordado. De acordo com o relato, mesmo sem provas, a dupla o acusou de ter roubado a bicicleta elétrica na qual estava montado.

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"Você pegou a bicicleta ali agora, não foi?", questionou o jovem.

Para tentar provar sua inocência, Matheus mostrou fotos antigas com a bicicleta e a chave do seu cadeado. Nesse momento, ele conta que quando o rapaz pegou o dispositivo sem autorização para verificar se a fechadura encaixava na sua chave.

"Frustrado com sua tentativa, ele diz que não me acusou, afinal, o rapaz só estava perguntando", recordou Matheus em um texto publicado nas suas redes sociais.

O casal foi embora sob os xingamentos do instrutor de surfe, que acredita ter sido mais uma vítima de racismo.

“São coisas que encabulam o racista. Eles não conseguem entender como você está ali sem ter roubado dele, não importa o quanto você prove [...] isso não foi um desespero de quem foi furtado, isso o é o desespero do racista quando vê a gente perto. Ela não tem ideia de quem levou sua bicicleta, mas a primeira coisa que vem a sua cabeça é que algum neguinho levou", desabafou.

O LeiaJá procurou Matheus para confirmar se o caso foi denunciado às autoridades, mas não obteve resposta até o momento da publicação.

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Na próxima quinta-feira (3) é celebrado o Dia Mundial da Bicicleta. A data foi instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em abril de 2018, depois de um estudo defender a bicicleta não apenas como uma fonte de exercício físico e lazer, mas também como ferramenta de desenvolvimento sustentável. 

  De acordo com o fisioterapeuta Fábio Akiyama, a prática do exercício físico em geral é de extrema importância em condições normais e também na pandemia. “Se praticado de forma regular, faz com que nosso sistema imunológico esteja mais fortalecido e menos propensos às doenças”.  E quando a prática é sobre duas rodas, a vantagem é o fato de não acontecer exclusivamente em locais fechados, em academias, mas também nas ruas. O fisioterapeuta, no entanto, recomenda que a atividade seja feita em qualquer lugar, desde que não haja  aglomeração, e que a pessoa se sinta segura. Seja ao ar livre ou não,  devem ser mantidos certos protocolos, como o uso de máscara.  

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Segundo o especialista, existem uma série de benefícios que o exercício físico com a bicicleta gera. “Um treino com spinning [bicicleta estática] vai proporcionar uma melhora no condicionamento físico e respiratório, vai ativar a circulação do sangue e fortalecer a musculatura abdominal e dos membros inferiores”. Já quando se trata do ciclismo ao ar livre, além desses fatores, a atividade vai proporcionar uma série de questões neurais, por conta da estratégia que se cria ao planejar um trajeto para o destino que se quer seguir.

Este este é o exemplo de Victor Del Vecchio, 29 anos, advogado, que faz o uso da bicicleta com bastante frequência e não pretende adquirir um carro. “Eu vejo a bicicleta não apenas como uma forma rápida de me locomover, mas é uma maneira de adicionar um exercício físico no meu dia, além de eu estar contribuindo para a sociedade, à medida que tira um carro de circulação, emite menos poluentes e reforça a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte”, afirma. 

O advogado conta que mesmo se usasse o mesmo trajeto com o carro, ainda assim não chegaria tão rápido quanto de bicicleta por causa do trânsito, especificamente nos horários de pico. “Também é uma forma de conhecer e vivenciar a cidade. Andando de bicicleta você observa mais o seu entorno, muito mais que se você passasse de carro ou até mesmo moto, você acabaria não aproveitando muito”, aponta. 

O fisioterapeuta conta que neste momento de pandemia, a bicicleta pode servir como uma ferramenta para se livrar do estresse também, já que o isolamento social proporcionou mais momentos em casa, dando espaço ao sedentarismo. “Quando a gente só fica em casa, nosso nível de estresse e nosso estado de tensão aumentam. Então, quando a gente fala sobre praticar uma atividade física, a gente não pensa apenas na questão cardiorrespiratória, a gente pensa também na questão de bem estar e na questão hormonal por trás disso”, analisa.

Desta forma, quando se trata de uma situação com a pandemia, a tendência é que a tensão seja mais presente. “Um corpo estressado é um corpo ácido, que favorece a presença de doenças e infecções. Inclusive na questão mental, porque a atividade física libera neurotransmissores que fazem com que nosso corpo se sinta bem e a gente tenha bom humor. E assim, é possível levar toda esta situação [pandemia] de uma maneira não tão traumática”, observa.

 

 

 

O isolamento social provocado pela pandemia de covid-19 contribuiu para um aumento na venda de bicicletas em todo o mundo. No Brasil, o crescimento chegou a 50%, segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas).

Com o aumento do preço dos combustíveis, as bikes passaram a ser um meio alternativo de transporte que possibilitou também a prática de exercício físico durante as restrições socias. A estudante de Direito Layse Lamonte, de 23 anos, passou a usar a bicicleta para se locomover na cidade. “Comecei a usar com frequência no final de 2020. Uso para meio de transporte sempre que posso e a passeio”, conta.

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Devido à alta na demanda, as indústrias asiáticas tiveram dificuldade em atender seu mercado interno e o mercado externo. O atraso na produção foi causado pelos meses em que ficaram fechadas em 2020, o que fez com que os preços dos componentes das bicicletas subissem consideravelmente.

Em Belém, para evitar aglomerações, muitas pessoas substituíram o transporte público pelas bikes. Durante a campanha à prefeitura, o então candidato e hoje prefeito Edmilson Rodrigues prometeu dedicar recursos para transformar a cidade na capital nacional das bicicletas.

“Vamos fazer de Belém a capital nacional das bicicletas no meio da Amazônia. Temos que aproveitar a potencialidade de demanda e o relevo urbano predominantemente plano, tudo muito propício para implantar um sistema cicloviário eficiente e integrado aos outros modais de transporte”, disse Edmilson Rodrigues nas redes sociais.

Com 109,8 quilômetros de ciclovias, a capital paraense foi a primeira cidade no Norte do país a ter uma rede viária compartilhada. O prefeito defende que a política de mobilidade deve conectar a capital e a Região Metropolitana, agregando o Plano de Mobilidade de Belém (PlanMob) a essas regiões.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu reduzir o Imposto de Importação de bicicletas, atualmente cobrado sob a alíquota de 35%. Resolução do órgão determina que a taxa vai cair gradativamente, passando para 30% a partir de 1º de março, depois para 25% a partir de 1º de julho, e, por fim, para 20% a partir de dezembro deste ano.

A medida foi anunciada na quarta-feira (17) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nas redes sociais e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (18)

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