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Uma criança de 6 anos e um adolescente de 13 anos morreram em um incêndio ocorrido em um apartamento no município de Taubaté, em São Paulo, na madrugada deste sábado (27). Além dos menores, uma idosa de 71 anos também estava presente no local e foi levada ao hospital. 

Os bombeiros foram chamados por volta das 2h20 ao local, no bairro Jardim das Nações. Segundo informações do G1, o fogo estava concentrado em uma mesa de centro da sacada e, por causa da inalação constante da fumaça do incêndio, as três vítimas tiveram parada cardiorrespiratória.

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Os três foram levados para o Hospital Regional de Taubaté, mas a criança e o adolescente não resistiram e morreram. A causa do incêndio não foi revelada. A Defesa Civil de Taubaté realizou uma vistoria preliminar e preventiva e verificou que o fogo começou na varanda e se espalhou pelo apartamento, no quinto andar.

A ocorrência foi registrada pela Delegacia Seccional de Taubaté como incêndio e morte suspeita.

Em meio a uma onda de violência no Equador, 68 membros suspeitos de integrar uma organização criminosa foram presos pelas forças de segurança neste domingo, 21, segundo a polícia. Eles tentaram invadir um hospital em uma cidade do sudoeste do país.

Dezenas de homens armados entraram no hospital em Yaguachi, província de Guayas, nas primeiras horas da manhã para proteger um homem pertencente ao seu grupo que foi ferido, mas depois morreu no local, confirmou a polícia.

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Depois que o alerta foi emitido sobre a situação no hospital, a polícia e as unidades táticas do exército realizaram uma operação que levou à captura de 68 pessoas envolvidas na ação. Eles haviam se refugiado em um centro próximo ao hospital. Não foram registrados feridos ou vítimas.

O coronel Julio Camacho, comandante da polícia da zona 5, à qual Yaguchi pertence, disse à imprensa que os envolvidos estavam alojados em "um suposto centro de reabilitação" do qual foram retirados pelos agentes e serão colocados sob custódia das autoridades competentes.

No local, que também funcionava como um "bordel" e onde havia menores de idade, segundo Camacho, foram apreendidas armas de fogo, drogas e um sistema de vigilância por câmeras com o qual "eles monitoravam a presença da polícia".

As autoridades não especificaram a qual organização criminosa os homens presos pertencem. Em imagens publicadas nas redes sociais, reproduzidas pela mídia local e nacional, é possível ver os danos causados ao hospital. Por outro lado, vídeos divulgados pela polícia e pelas Forças Armadas mostram dezenas de homens deitados no chão, de bruços, com as mãos na cabeça e de cueca.

No início do dia, as forças armadas informaram a apreensão de um "arsenal" de armas de longo alcance, munição e cerca de três toneladas de substâncias proibidas em uma operação militar na província costeira de Los Rios, no sudoeste do Equador. O incidente ocorreu em meio a um estado de emergência e à declaração de um conflito armado interno, no qual o governo do presidente Daniel Noboa declarou guerra a cerca de 22 organizações criminosas que ele descreveu como "terroristas".

A violência se agravou no país andino nos últimos dias após a fuga de uma prisão em Guayaquil do chefe das drogas Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder do grupo criminoso Los Choneros, que as autoridades afirmam ter ligações com o cartel de Sinaloa, no México.

A medida do governo desencadeou uma série sem precedentes de ações violentas no Equador, como tumultos em prisões, a detonação de explosivos em várias partes do país e a tomada de uma estação de televisão. Associated Press.

O apresentador André Estanislau, que apresenta o programa Cidade Alerta, na TV Guararapes, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, na noite da última segunda-feira (8). De acordo com informações do Blog Gabriel Diniz, ele apresentou um quadro de dores de cabeça e de estômago. Ele foi levado a um hospital no Recife e segue internado. 

Segundo informações de jornalistas próximos à família de Estanislau, ele está consciente, conversando, e com a pressão arterial controlada, mas seu quadro de saúde ainda requer cuidados.  

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O Complexo Municipal de Saúde do Salgado Dr. Antônio Vieira foi inaugurado pelo prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, nesta quarta-feira (27). “Esse foi o grande presente de Ano-Novo para a população do bairro do Salgado, que é um grande orgulho para Caruaru”, enalteceu o prefeito. Para a ampliação e reforma, foram investidos R$ 6 milhões.    Localizado no bairro do Salgado, o mais populoso de Caruaru, que fica na região Leste da cidade, o novo complexo passa a integrar a Rede Municipal de Saúde com quatro serviços: Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Salgado, Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Antônio Vieira, farmácia e Atendimento Multiprofissional Especializado (AME).

Com os serviços que já existiam e a chegada dos novos, a previsão é realizar em torno de 12 mil atendimentos por mês.   

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As obras de requalificação contemplaram as execuções de novas estruturas físicas para a farmácia e o Ambulatório Multiprofissional Especializado (AME), bem como as ampliações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Salgado e da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Antônio Vieira.   

A nova estrutura conta com a colaboração de cerca de 230 servidores da saúde, entre médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e outros. A disposição do espaço foi pensada como forma de melhorar o acesso da população à saúde e qualificar o acolhimento dos cidadãos caruaruenses com uma assistência ampliada e diversificada em um único local. Sendo assim, o Complexo Municipal do Salgado contempla um conjunto de unidades, distribuídas entre serviços da Rede de Atenção Básica e da Rede de Atenção Especializada, localizado na Rua Presidente Arhtur Bernardes,no bairro do Salgado, onde funcionou a Policlínica. 

 “A minha satisfação pessoal é enorme de estar aqui hoje entregando este equipamento para a população de Caruaru, especialmente para o bairro do Salgado", ressaltou o secretário de Saúde, George Veloso. “Caruaru é um município que está crescendo cada vez mais e temos a obrigação, enquanto gestores, de entregar um equipamento de qualidade para a nossa população”, completou o secretário.   

O prefeito Rodrigo Pinheiro deu início a sua fala saudando a família do homenageado, Dr, Antônio Vieira, que esteve presente nas pessoas dos filhos Fábio e Teresa Vieira, nora Yana Vieira e o neto Pedro Vieira, e ressaltou o trabalho do médico, que tanto fez pela saúde de Caruaru, como profissional, vice prefeito e secretário de Saúde. “Dr. Vieira foi um nome de altíssima relevância para a saúde do município. A homenagem foi mais do que justa”, afirmou o prefeito.   

“A nossa ideia é trabalhar com prevenção”, explicou Rodrigo Pinheiro. “Não só a prevenção, mas  em especial o cuidado, caso a população precise. É a nossa obrigação  entregar serviços de qualidade e ter profissionais capacitados,  como nós temos na nossa rede. Estamos entregando um complexo novo, moderno , ampliado  para que a população tenha, cada vez  mais, acesso  à saúde”.

Além do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, do Secretário de Saúde do município, George Veloso, e da família do homenageado, Dr Antônio Vieira, estiveram presentes vereadores do município, servidores, secretários municipais e usuários.

Serviços do Complexo de Saúde do Salgado*   

Unidade Básica de Saúde Escola Dr Antônio Vieira 1, 2 e 3:   

Acolhimento, consulta de enfermagem, consulta médica, consulta odontológica, vacinação, visitas domiciliares, procedimentos, curativos, coletas de exames laboratoriais, testes rápidos, entrega de medicação, citologia, acompanhamento da gestante e do bebê (pré-natal e puericultura), atividades de educação em  saúde, grupos de cuidado com a saúde e acompanhamento pela equipe multiprofissional.

Implantação da AME Fisioterapia. 

 Social: Serão beneficiadas cerca de 8.000 pessoas com a reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde; Melhoria do acesso aos serviços de saúde (Cobertura de 82% de Atenção Básica com 85 Equipes de saúde da Família);   Média de atendimentos/mês: 1.300;   Dia e Horário de funcionamento: Segunda à Sexta, de 7h30 às 19h30   

Ambulatório Médico Especializado - AME Salgado:   

Serão ofertados as seguintes especialidades: Cardiologia, Ortopedia, Cirurgia Geral, Urologia, Neurologia Adulto, Endocrinologia. O serviço irá facilitar o acesso à população adscrita ao bairro do Salgado, como por exemplo, os bairros São João da Escócia, Riachão, Cidade Jardim e Luiz Gonzaga;   Média de atendimentos/mês: 1.380;   Dia e Horário de funcionamento: Segunda à Sexta, de 7h às 17h.     

Farmácia:   

Dispensação de medicamentos básicos (hipertensão, diabetes, asmas), antibióticos, medicamentos sujeitos a controle especial e consultório farmacêutico.   Média de atendimentos/mês:  6.000;   Dia e Horário de funcionamento: Segunda à Sexta, de 7h às 17h.

Unidade de Pronto Atendimento - UPA Salgado:   

Atendimentos médicos de urgência em pediatria e clínica médica. 

Com a reforma a estrutura física foi ampliada com 50% dos leitos de pediatria, sala vermelha e construção da sala de Raio X, sala de eletrocardiograma, sala de coleta e leito de isolamento.   

Média de atendimentos/mês: 1.212 atendimentos de pediatria e 2.971 atendimentos de clínica médica, total: 4.183 atendimentos/mês;   

Dia e Horário de funcionamento: Todos os dias, 24 horas.

Letícia Cazarré está se recuperando de uma sinusite aguda e contou em suas redes sociais que passou por um momento complicado com a herdeira, a pequena Maria Guilhermina. Grávida do sexto filho, a esposa de Juliano Cazarré falou que a herdeira precisou retornar ao hospital após o balão da traqueostomia estragar, mas por conta de sua recuperação ela não conseguiu acompanhá-la.

- Hoje foi um dos dias mais loucos, eu acho, da nossa vida. Pelo menos da minha. Ontem a noite eu já tinha ido ao otorrino de urgência aconselhada pela minha amiga, que é médica. Juliano ficou aqui com as crianças. Lá fiz o exame que tinha que fazer, ele falou para eu suspender o remédio para a dor e ver como eu ia ficar. Realmente, hoje acordei com bastante dor, mas nada comparado ao que eu estava sentindo.

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Em seguida ela contou que tinha um exame marcado, mas os planos mudaram após receber algumas mensagens sobre Maria Guilhermina:

- Eu recebi as mensagens confirmando as nossas suspeitas de que o cuff, que é o balãozinho da Traqueostomia da Guilhermina, realmente estava estragado, só que esse cuff já estragou nos últimos três meses e a gente já teve que trocar ele. Está uma discussão aqui no home care com as fisios e com as técnicas. O que está acontecendo e por que esse cuff está furando?

- Ela não pode ficar sem o cuff, ela estava com esforço respiratório, ela corre o risco de broncoaspirar, então mudança de planos total. Suspende tudo e Guilhermina vai para o hospital trocar de novo [o cuff]. Minha mãe, que estava de mala pronta para ir embora, teve que ficar. Primeiro porque não era ideal eu acompanhar a Guilhermina na ambulância estando neste estado. Segundo que hoje era um dia muito esperado.

No final, Letícia contou que a família toda passou por exames e que Maria Guilhermina está bem e sorridente. Além disso, ela falou sobre a ajuda de sua mãe.

- Ela trocou a cânula, está ótima e sorridente, já falei com ela várias vezes. Minha mãe está expert em hospital, ela já viu duas trocas de cânula da Guilhermina, já está bem treinada. E as crianças todas estão com o coração saudável. Isso nunca tinha acontecido antes, sempre sou eu que vou.

Prestes a completar três meses do acidente que a deixou gravemente ferida, familiares de Dávine Muniz divulgaram uma vaquinha virtual para custear o tratamento domiciliar. Os parentes apontam que o parque de diversões vem ignorando os pedidos de ajuda para montar um home care.

No dia 22 de setembro, a professora de Inglês de 34 anos despencou de um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda. Ela está internada na UTI do Hospital São Marcos depois de 11 dias no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Nesse período, foi submetida a 10 cirurgias para tentar reverter as sequelas de um traumatismo craniano e outros problemas causados pelo incidente.

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Depois de uma breve melhora no quadro clínico, Dávine passou a reagir a estímulos e chegou a mexer os dedos e piscar os olhos. No entanto, a situação piorou à medida que contraiu algumas infecções no ambiente hospitalar, conta o primo Ricardo Lima. 

"Ela tá num quadro que não responde a nenhuma reação. Ela não tem mais nenhum estímulo, nada. Não fala, não vê, não abre a boca, não mexe nada. Tá totalmente parada, tendo frequentemente várias infecções", explicou o parente.

Ricardo disse que a condição de Dávine é irreversível e que os familiares decidiram seguir com o tratamento em casa após conversar com os médicos. 

"Hoje esse tratamento é um tratamento clínico, porém é um tratamento que não necessariamente teria que ser no hospital. O que tinha que ser feito no hospital já foi feito. O que era interessante hoje era ela ir pra um home care", indicou o primo.

A desospitalização de Dávine depende de adaptações da rede hidráulica, elétrica e física da sua casa. Segundo Ricardo, a reforma foi orçada em cerca de R$ 60 mil e levaria entre 45 e 60 dias para ficar pronta.

"A casa que ela mora hoje é no primeiro andar e o tio mora embaixo. Então, a gente teria que botar eles pra baixo e o tio pra cima. Porque a escada é muito curta, não dá pra fazer, nem uma maca entra", explicou.

A retirada da UTI ainda depende da continuidade do atendimento multidisciplinar com a atuação de, pelo menos, seis profissionais: técnico em enfermagem, enfermeira, fonoaudióloga, fisioterapeuta, neurologista e nutricionista.

A família alega que o Mirabilandia desprezou Dávine desde o primeiro momento. A direção do parque chegou a recusar o pagamento da internação na unidade particular, mas uma decisão judicial em caráter liminar manteve ela internada às custas da empresa.

"A gente tentou entrar em contato com o parque pra ver se haveria alguma negociação e o parque em momento algum se pronunciou nem dizendo que sim nem que não. Ele simplesmente ignorou", reclamou Ricardo.

Sem condições de arcar com todos os custos, a família tenta não depender do Mirabilandia e divulgou uma campanha para iniciar a reforma. As doações podem ser feitas no site vakinha.com.br/4309632 ou através do PIX, 906.620.674-87, no nome de Valéria Muniz.

Em nota, a direção do Mirabilandia informa que se mantém custeando toda a assistência de Dávine e reforça que cumprirá as responsabilidades que lhe competem para o seu tratamento.

Bruna Griphao está enfrentando um momento delicado de saúde. Através das redes sociais, a atriz e cantora revelou que está internada há alguns dias para tratar uma infecção.

Nos Stories, ela compartilhou uma foto de seu braço enquanto recebi medicação intravenosa. Na legenda, ela escreveu:

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Gente, para todo mundo que está perguntando: estou com uma infecção no intestino. Estou internada desde ontem. Talvez fique internada mais alguns dias. Depende da minha melhora. Eu comi algo que me fez mal e o quadro se agravou muito rápido. Mas está tudo bem agora, graças a Deus.

Bruna também recebeu a visita de alguns amigos, como Pocah. A cantora usou as redes sociais para desejar melhoras a amiga:

Fica bem logo, meu amor.

Melhoras, Bruna!

Preta Gil compartilhou com seus seguidores na noite da última terça-feira, dia 12, que voltou ao hospital para tirar alguns grampos do local operado.

Preta foi ao hospital acompanhada de Gominho e disse que a retirada dos grampos causava dor.

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A cantora passou recentemente por uma cirurgia de reconstrução de parte do trato do intestinal em um hospital de São Paulo. No começo de dezembro, a artista anunciou também que havia retirado a bolsa de ileostomia.

Ao que parece, dezembro está sendo um mês especial para Preta Gil. Na última segunda-feira, dia 11, a artista fez uma publicação nas redes sociais anunciado que a primeira etapa do tratamento contra o câncer no intestino estava finalizada. Apesar de ainda seguir sob acompanhamentos médicos nos próximos cinco anos, a cantora celebrou mais essa vitória na sua vida:

Estou muito, muito, muito feliz e grata!!! A cada um que me deixou uma mensagem de carinho, a cada abraço de afeto que recebi nas ruas.

Visita feliz! Zé Neto foi recebido com flores por seus filhos, José e Angelina, no hospital em que ainda está internado, em São José do Rio Preto, em São Paulo.

Na tarde do último sábado, dia 9, sua esposa, Natália Toscano, surpreendeu o marido com a presença dos herdeiros no quarto da instituição de saúde. Os pequenos distribuíram muito carinho para o pai neste momento de recuperação.

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Relembre o acidente

Na última terça-feira, dia 5, fãs, amigos e familiares de Zé Neto, da dupla com Cristiano, levaram um susto ao saber que o sertanejo havia sofrido um acidente de carro. O veículo que transportava o cantor capotou na BR-153 ao colidir com uma carreta. O acidente ainda envolveu outros dois carros e deixou cinco pessoas feridas, incluindo Zé.

O sertanejo foi socorrido e levado para um hospital na cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. De acordo com o novo boletim médico divulgado na última quinta-feira, dia 7, pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde o artista está internado, o cantor da dupla com Cristiano teve alta da UTI e já foi transferido para o quarto.

A situação de emergência decretada em Maceió e os alertas para risco de colapso na região do Mutange fizeram com que a prefeitura evacuasse um dos hospitais mais importantes da região na quinta-feira passada, 30 de novembro. Todos os pacientes que estavam internados no Hospital Geral Sanatório foram transferidos, mas, quatro dias depois, pessoas que dependem da unidade de saúde para tratamentos ou exames ainda deram de cara com as portas fechadas e não sabem para onde ir. A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, garante que o sistema do município consegue absorver o fluxo de pacientes.

O pedreiro Félix Silva de Assis foi um que, na manhã desta segunda-feira, 4, encontrou as portas fechadas. "Estou com câncer, um câncer raro. Não posso fazer hemodiálise, nem transplante, eu trato com remédio", revoltou-se o paciente. O hospital está instalado em uma área considerada de risco, entre os bairros do Pinheiro e Bebedouro.

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"Vou ter que comprar o meu remédio para poder tomar em casa. Se acontecesse alguma coisa (reação ao medicamento) dentro do hospital, eu estaria seguro. Mas e se acontecer alguma coisa dentro de casa, quem vai garantir a minha vida?, indagou Félix.

De acordo com a Defesa Civil do município, o colapso de uma mina da petroquímica Braskem pode ocorrer a qualquer momento - até 2019, a empresa fazia a extração de sal-gema em 35 poços abertos na região. Estudos mostraram na última semana o aumento significativo na movimentação do solo na mina, indicando a possibilidade de rompimento e surgimento de um sinkhole, ou seja, uma cratera pode ser aberta na região afetada. Em nota à imprensa na manhã desta segunda-feira, 4, a Braskem afirmou que mantém o monitoramento e o isolamento das áreas mais críticas. Destacou ainda que o ritmo do afundamento da mina diminuiu.

Outros pacientes além de Félix que usam os serviços do Hospital Sanatório também foram ao local em vão. Todos disseram que o atendimento no local costuma ser eficiente, mas nesta segunda-feira estavam indignados com as portas cerradas e a falta de informações.

"Preciso fazer um exame de sangue, e agora vou ter que ir a outro bairro. Vou ter que gastar com transporte para ir pra muito longe. Minha condição financeira é ruim, estou desempregado no momento", criticou Reginaldo Hilário da Silva, de 60 anos.

A aposentada Sônia Alves, de 62 anos, foi ao Sanatório buscar autorização para a cirurgia do neto, que fraturou o nariz há uma semana. Voltou para casa sem nada. "Eu venho sempre, me operei aqui. Fiquei sabendo agora que fechou", disse a aposentada. "Ninguém responde o que vai fazer, quando foi, quando não é, nada. Simplesmente vamos esperar o que eles querem fazer. E quem vem do interior? Nem os próprios funcionários estão sabendo o que vai acontecer."

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió informou que removeu 81 pacientes na quinta-feira. Eles foram levados para a Santa Casa de Misericórdia de Maceió, o Hospital Universitário Dr. Alberto Antunes e ao Hospital Veredas. A pasta ainda garantiu que o sistema de saúde do município consegue absorver esse fluxo de pacientes.

"Pacientes que realizavam hemodiálise no local, cerca de 350 pessoas, também foram realocados em outros quatro serviços da capital", informou a secretaria. O Estadão questionou a pasta sobre para onde serão encaminhados os pacientes que chegam ao local, mas ainda não houve retorno.

Hospital Sanatório fica em área considerada de risco

A unidade de saúde fica na divisa dos bairros do Pinheiro e Bebedouro, próximos ao Mutange. É naquele local que está instalada a mina 18 da Braskem, que corre risco de colapsar.

Todos esses bairros estão desocupados e com seus imóveis esvaziados. Restaram apenas as paredes na maioria deles. Os acessos foram concretados.

Hoje, quem circula pelo Pinheiro e pelo Bebedouro tem a impressão de estar passando por uma cidade fantasma. A vegetação cresce em meio às casas, e o silêncio só é quebrado pelo barulho eventual de veículos que cortam algumas de suas vias.

No domingo, a Defesa Civil interditou a última igreja batista ainda em atividade no bairro Pinheiro. E, a poucos quilômetros dali, em meio ao desabitado Bebedouro, um cemitério municipal está fechado com cadeado. A equipe de análise da Defesa Civil disse se basear em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.

Os problemas na capital alagoana começaram em 3 de março de 2018, quando um tremor de terra causou rachaduras em ruas e casas e o afundamento do solo em cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma parte do Farol. Mais de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano.

Após um período de estabilização, o deslocamento da mina começou a se intensificar nos últimos dias. Na manhã desta segunda-feira, 4, o monitoramento apontava que o deslocamento vertical apresentava ritmo de 0,3 cm a 0,4 cm por hora, o mesmo registrado no dia anterior. Os dados representam uma desaceleração em comparação aos dados de sábado, 2, (0,7 cm/hora), e sexta-feira, 1º, (2,6 cm/hora). Anteriormente, a velocidade chegou a 5 centímetros por hora em fases mais críticas.

Nesta segunda-feira, 20, um grupo de 28 bebês prematuros de Gaza foi levado de um dos hospitais que se encontram na zona de conflito para o Egito, onde devem receber tratamento.

"Os bebês chegaram até mim do Hospital al-Shifa. Eles estavam em uma condição catastrófica quando chegaram aqui", disse o Dr. Mohammad Salama, chefe da unidade neonatal do Hospital Maternidade Al-Helal Al-Emirati em Rafah, no sul de Gaza.

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A equipe médica no lado egípcio da passagem de fronteira de Rafah foi vista na segunda-feira pegando cuidadosamente os bebês de dentro das ambulâncias e colocando-os em incubadoras móveis, que foram então levadas por um estacionamento em direção a outras ambulâncias.

Os bebês, de um total de 31 que foram transferidos no domingo do Hospital al-Shifa, da Cidade de Gaza, para a maternidade em Rafah como um primeiro passo para a transferência, usavam apenas fraldas e pequenos chapéus verdes.

"Os 28 bebês já chegaram em segurança ao Egito. Três bebês ainda permanecem no Hospital dos Emirados e continuam recebendo tratamento", disse um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) a agências de notícias.

De acordo com o porta-voz, "todos os bebês estão lutando contra infecções graves e continuam precisando de cuidados médicos."

Um projétil atingiu o segundo andar de um hospital no norte da Faixa de Gaza, matando pelo menos 12 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde liderado pelo Hamas. Não havia evidências de fontes independentes que confirmassem a origem dos disparos.

Houve intensos combates ao redor do Hospital Indonésio, que abrigou milhares de pacientes e pessoas deslocadas por semanas.

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Os confrontos aconteceram um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) evacuar 31 bebês prematuros do Hospital Shifa, na cidade de Gaza, o maior do território, onde estavam mais de 250 pacientes gravemente doentes ou feridos, presos lá dias após as forças israelenses entrarem no complexo.

Israel afirma que o Hamas usa civis e hospitais como escudos, enquanto críticos dizem que o cerco de Israel e os bombardeios aéreos incessantes equivalem a um castigo coletivo dos 2,3 milhões de palestinos do território após o ataque do Hamas em 7 de outubro ao sul de Israel.

Mais de 11.500 palestinos - dois terços deles mulheres e menores de idade - foram mortos desde o início da guerra, de acordo com as autoridades de saúde palestinas, que não diferenciam entre mortes de civis e militantes.

Cerca de 2.700 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel, principalmente durante o ataque de 7 de outubro, e cerca de 240 foram feitas reféns por militantes.

Os dois fãs de Fórmula 1 que precisaram de atendimento médico na sexta-feira, após incidentes causados pela tempestade no Autódromo de Interlagos, receberam alta neste sábado. Os torcedores estavam no circuito para acompanhar os primeiros treinos do GP de São Paulo.

Um deles deu entrada no Hospital Municipal de Parelheiros, na zona sul da capital paulista, por volta das 18 horas de sexta. Ele sofreu ferimentos considerados leves devido aos estragos causados na estrutura do Autódromo após o forte vento e a chuva, que atingiu o local a partir das 16h10.

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"Após realizados todos os exames preconizados e observação de 12h, o paciente recebeu alta hospitalar na manhã de hoje (04)", informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O órgão não informou mais detalhes sobre o quadro clínico do torcedor. O outro fã, cujo estado também não foi revelado, recebeu alta neste sábado também.

Na sexta-feira, a organização do GP de São Paulo confirmou que seis torcedores ficaram feridos durante a tempestade que antecipou o fim do treino classificatório e causou transtorno nas arquibancadas e na saída dos fãs do autódromo. Nenhum dos casos foi grave e apenas dois precisaram de atendimento médico.

A tempestade causou danos na estrutura de dois trechos das arquibancadas. Uma das arquibancadas afetada fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Parte da lona foi arrancada pelo forte vento. Vídeos na rede social X (antigo Twitter) mostram o momento em que o vento causa o maior estrago, desprotegendo os torcedores na chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada. Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

A organização passou a madrugada deste sábado fazendo os reparos necessários na estrutura do circuito. Em um dos trechos, a lona foi reinstalada. A outra parte afetada não contou com nova cobertura, mas a estrutura de ferro foi ajustada.

A reportagem do Estadão ainda verificou que outros serviços de limpeza, para retirada de folhas e galhos que ficaram espalhados pelo autódromo, ainda estavam sendo feitos no início da manhã deste sábado, a tempo de receber os fãs que acompanharam a corrida sprint.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma lesão neurológica que ocorre quando uma veia ou artéria apresenta obstrução, que dificulta a circulação sanguínea, e pode levar à morte se não for tratada com a devida urgência. Lembrado neste domingo (29), o Dia Mundial do AVC foi cunhado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde que se deve ter para evitar a ocorrência. 

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), de janeiro de 2018 até agosto de 2023, cerca de 8,4 mil pessoas vieram a óbito devido a um AVC, uma média aproximada de 1,68 mil mortes por ano. 

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Existem dois tipos de AVC possíveis de acontecer, o isquêmico e o hemorrágico. O AVC do tipo isquêmico, que abrange de 80% a 85% dos casos, acontece quando falta sangue em alguma área do cérebro. O hemorrágico, por sua vez, acontece quando um vaso ou artéria rompe. 

Óbitos por AVC em Pernambuco: 

2018 – 1.533 óbitos 

2019 – 1.858 

2020 – 1.346 

2021 – 1.389 

2022 – 1.453 (dados sujeitos à alteração) 

2023 – 833 (de janeiro a agosto) 

Sintomas sutis exigem atenção

É preciso se manter em alerta quanto aos sintomas de um acidente vascular cerebral, pois podem ser facilmente confundidos com um lapso momentâneo da própria mente, tais como: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da fala ou da compreensão; alteração na visão, no equilíbrio, na coordenação, no andar; e tontura e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. 

A lista pode parecer confusa, principalmente porque são sensações que podem acontecer a qualquer momento com qualquer um, mas é mais importante ainda perceber os sintomas quando se somados a fatores de risco que algumas pessoas já podem carregar consigo.  

De acordo com o médico neurologista Fernando Travassos, que atua no Hospital Pelópidas Silveira (HPS), algumas condições de saúde podem acarretar um AVC, se não houver o devido cuidado. "Fatores de risco podem contribuir para o aparecimento de um AVC, como a hipertensão arterial (a principal delas), arritmia cardíaca, diabetes, tabagismo, colesterol alto e obesidade. Por isso, a necessidade de falarmos em prevenção com hábitos de vida saudáveis”, comenta. 

Travassos afirma ainda que é importante conhecer os principais sintomas. “Também é importante que as pessoas saibam reconhecer os sinais para que possam procurar, rapidamente, uma unidade de saúde de urgência em busca de atendimento médico. No AVC cada minuto vale a vida", ressalta o neurologista. 

 

Um acidente envolvendo quatro veículos, na tarde deste sábado (28), no km 77,9 da BR 104, em Caruaru, resultou na morte de uma mulher. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para realizar a desobstrução da rodovia.  

 

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A suspeita levantada pela PRF é de que o motorista de um dos veículos entrou na contramão da rodovia, e colidiu em outro carro. Na sequência, outros dois automotores, sendo um deles uma van, que vinham atrás, se chocaram na batida. Uma passageira da van veio a óbito no local. 

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado ao local para socorrer os feridos. Quatro pessoas foram encaminhadas ao Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, sem aparentar quadro grave de saúde. 

 

Os condutores de dois veículos realizaram o teste do bafômetro e o resultado foi normal. Também estiveram no local o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Polícia Civil.

Nesta quarta-feira (25), a Justiça negou ao Parque Mirabilandia o pedido de transferência da professora de inglês Davine Leando Muniz Cordeiro, de 34 anos, do hospital São Marcos para uma unidade de saúde coberta por seu plano pessoal, o Hapvida. A mulher está internada desde o dia 22 de setembro, quando foi arremessada do brinquedo "Wave Swinger", cujas cordas de sustentação se romperam durante o funcionamento. 

Na liminar, o Mirabilandia requereu segredo de justiça para o caso e alegou que os custos com o tratamento médico de Davine estão onerando a empresa. A decisão publicada hoje pelo juiz Aílton Soares Pereira Lima nega ambas as solicitações.

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"Ante a informação de que a demandante é beneficiária do plano de saúde coletivo na modalidade ENFERMARIA, bem como, na peça de ingresso, ressalta a possibilidade de suspensão/ interrupção do contrato de trabalho e, por consequência, da perda do referido plano de saúde, entendo descabida a modificação do entendimento firmado por este juízo", escreveu o juiz. 

Além disso, o magistrado disse que não vislumbra "qualquer justificativa no segredo de justiça", visto que o caso possui ampla repercussão midiática a nível nacional. A liminar do Mirabilandia ocorreu depois que a Justiça determinou que o parque custeasse a transferência da vítima do Hospital da Restauração para o São Marcos, bem como seu tratamento na unidade de saúde particular. 

De acordo com um dos primos de Dávine, Ricardo Lima, a nova vitória na Justiça foi motivo de celebração para a família. "No São Marcos, ela está sendo bem atendida e agora não haverá uma descontinuidade do tratamento, que seria interrompido se ela saísse. Em outro hospital, ela recomeçaria do zero. Então foi o melhor para ela", afirma. 

De acordo com Ricardo, quando a família soube da decisão, Davine tinha acabado de deixar o bloco cirúrgico do São Marcos, após concluir um novo procedimento de correções de traumas na face. Apesar disso, ela continua sem qualquer previsão de alta.

"Mesmo respirando sem a ajuda de aparelhos, ela continua traqueostomizada. Ainda não temos um diagnóstico fechado com o pessoal da neurologia. O quadro dela é muito grave, porém sem nenhuma intercorrência. Costumo dizer que o caso de Davine é uma maratona, por isso é importante celebrar cada vitória", ressaltou Ricardo.

Os palestinos de Gaza continuaram encontrando corpos, nesta quarta-feira (18), um dia após o bombardeio a um hospital na região que deixou centenas de vítimas. "Nunca vi nada parecido na minha vida", disse Ahmed Tafesh, depois de horas recolhendo restos humanos.

Entre os veículos queimados, voluntários retiram corpos e restos mortais e os colocam em sacos mortuários, enquanto outros são cobertos por mantas e invólucros brancos.

"Isso é um massacre. Nunca vi nada parecido na minha vida", contou à AFP Tafesh, que participou nestes esforços e relatou ter recolhido olhos, braços, pernas e cabeças das vítimas.

Autoridades de saúde do enclave, governado pelo grupo islamita palestino Hamas, afirmaram nesta quarta-feira que pelo menos 471 pessoas morreram no bombardeio do hospital Ahli Arab, localizado no centro da Faixa de Gaza.

Lideranças desta região atribuem o bombardeio de terça-feira à noite a um ataque aéreo de Israel, em resposta à ofensiva do Hamas em território israelense em 7 de outubro, que deixou mais de 1.400 mortos e quase 200 reféns sequestrados.

O Exército israelense afirmou, por sua vez, nesta quarta-feira que tem "evidências" de que "a explosão em um hospital de Gaza foi provocada pelo lançamento de um foguete da Jihad Islâmica que falhou".

- "Nem sei como saímos" -

Perto da então unidade de saúde, moradores compareceram ao local nesta quarta-feira para identificar os mortos e levá-los para serem sepultados.

Yahya Karim, de 70 anos, busca notícias de seus familiares. "Não sei quantos deles morreram nem quantos ainda estão vivos", contou ele, que considerou ficar no hospital antes da tragédia de terça-feira.

Outros, que sobreviveram ao bombardeio, relatam o terror que sentiram.

"Havia fogo e coisas caíam em cima de nós. Começamos a procurar uns aos outros. A eletricidade caiu de repente e não conseguíamos ver nada. Nem sei como saímos", disse aos prantos Fatima Saed.

Adnan al-Naqa, outro residente de Gaza, relatou que cerca de 2.000 pessoas estavam refugiadas no hospital na noite do ataque.

"Quando entrei no hospital ouvi a explosão e vi um incêndio imenso. Todo o lugar estava em chamas, havia corpos por toda parte, de crianças, mulheres e idosos", relembrou.

Segundo o o porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, "não houve nenhum fogo das FDI (o Exército israelense) por terra, mar ou ar que atingiu o hospital", declarou em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira.

O Hamas afirmou, por sua vez, que a tese israelense é "uma mentira que não engana ninguém".

Desde 7 de outubro, horas após a ofensiva inédita do grupo islamita, Israel atacou centenas de alvos na Faixa de Gaza, onde mais de 3.400 pessoas morreram, segundo as autoridades de saúde da região. Um milhão de moradores foram deslocados dentro do enclave, onde 2,4 milhões de palestinos vivem em condições precárias.

Na sexta-feira, Israel solicitou que os residentes do norte de Gaza se refugiassem no sul da Faixa mediante a possibilidade de uma incursão terrestre. Esta ordem de retirada foi rejeitada pelo Hamas e fortemente criticada pela ONU e vários países da região.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou, pela primeira vez, sobre o ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli, na cidade de Gaza. Na avaliação do presidente, o episódio é uma "tragédia injustificável" e reforçou apelo contra agressões a civis.

"O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes", escreveu Lula, em publicação no X, antigo Twitter. "Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra."

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O ataque aéreo ocorreu nesta terça-feira (17), e de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino, governado pela ala política do grupo Hamas, deixou pelo menos 500 mortos no hospital da Faixa de Gaza. Vários hospitais na Cidade de Gaza tornaram-se refúgios para centenas de pessoas, na esperança de serem poupadas dos bombardeios, depois de Israel ter ordenado que todos os residentes da cidade se retirassem para o sul da Faixa de Gaza.

O Exército israelense disse que o hospital não estava entre os seus alvos e responsabilizou, sem provas, a Jihad Islâmica, um outro grupo palestino, pelo bombardeio. As forças armadas israelenses também questionaram a credibilidade das autoridades civis em Gaza, ligadas ao Hamas, ao informarem sobre o ataque. Israel costuma afirmar ainda que lideranças do Hamas usam hospitais para se esconder e os pacientes como escudos humanos.

Na semana passada, Lula fez um apelo para que a Organização das Nações Unidas (ONU) faça uma intervenção humanitária internacional na Faixa de Gaza. Ele ainda condenou o ataque a civis e pediu um cessar-fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.

Centenas de palestinos morreram nesta terça-feira (17) após um míssil atingir um hospital de Gaza onde milhares de civis se abrigavam. Autoridades palestinas culparam Israel, que rejeitou a acusação e atribuiu a explosão a um foguete com defeito lançado pela Jihad Islâmica - grupo aliado do Hamas. Autoridades palestinas registraram mais de 500 mortes no local.

Enquanto os dois lados tentavam vencer a guerra de narrativas, a notícia da destruição do Hospital Al-Ahli - fundado na década de 1880 por missionários anglicanos - teve efeitos diplomáticos. O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou luto de três dias e cancelou a reunião marcada para hoje com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Amã.

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Em seguida, a Jordânia cancelou o encontro, que teria a presença do presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e do rei Abdullah, da Jordânia. Os governos egípcio e jordaniano emitiram um comunicado condenando "nos termos mais fortes possíveis" o ataque "bárbaro" ao hospital em Gaza. Irã e Turquia usaram tons parecidos para demonstrar indignação.

A explosão que deixou mais de 500 mortos complicou os planos de Biden. O americano deve se reunir hoje com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para transmitir seu apoio. Mas o presidente americano parece ter poucos argumentos para convencer os aliados árabes. Na Arábia Saudita, um conselheiro da família real afirmou que as negociações para normalização das relações com Israel estavam mortas.

Crise

Protestos eclodiram ontem em diversas cidades do Oriente Médio e do Norte da África. Os mais intensos foram registrados no Líbano, Tunísia, Turquia, Irã e na Cisjordânia. Em sua maioria, os atos se concentraram diante de embaixadas de Israel, EUA e França.

Em Amã, na Jordânia, manifestantes tentaram incendiar a embaixada de Israel. Imagens que circularam nas redes sociais mostraram uma multidão diante do prédio, cercado por forças de segurança. Segundo o governo jordaniano, o ato foi contido e não houve invasão.

A repercussão, no entanto, não ficou restrita ao Oriente Médio. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que o ocorrido no hospital não era "aceitável". "Existem regras nas guerras e não é aceitável atingir um hospital." Biden também se disse horrorizado com as mortes no hospital.

Escola

Uma escola da ONU foi bombardeada ontem, deixando pelo menos seis mortos e dezenas de feridos. O local atacado é um complexo de oito escolas em Al-Maghazi, região central de Gaza. Segundo a ONU, cerca de 4 mil pessoas se abrigavam nas instalações.

Palestinos que se deslocaram para o sul de Gaza após ordem do Exército de Israel cogitam voltar para suas casas no norte, em razão dos bombardeios israelenses ao sul. Israel admite os ataques, que alega terem como alvo líderes do Hamas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que um ataque aéreo israelense atingiu um hospital da cidade de Gaza lotado de feridos e outros palestinos em busca de abrigo, matando centenas de pessoas. Se confirmado, o ataque será, de longe, o aéreo israelita mais mortífero em cinco guerras travadas desde 2008.

Fotos do Hospital al-Ahli mostraram fogo consumindo os corredores, vidros quebrados e partes de corpos espalhadas pela área.

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O ministério disse que pelo menos 500 pessoas foram mortas.

Vários hospitais na Cidade de Gaza tornaram-se refúgios para centenas de pessoas, na esperança de serem poupadas aos bombardeamentos depois de Israel ter ordenado que todos os residentes da cidade e áreas circundantes evacuassem para o sul da Faixa de Gaza.

O porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, disse que ainda não há detalhes sobre as mortes no hospital. "Vamos obter os detalhes e atualizar o público. Não sei dizer se foi um ataque aéreo israelense." Fonte: Associated Press.

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