Tópicos | tempestade

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte de São Paulo na sexta-feira (3), derrubaram 346 árvores só em registros dentro dos parques da cidade, de acordo com informações da Prefeitura de São Paulo fornecidas ao Estadão.

Os parques onde mais caíram árvores estão na zona sul da cidade: no Ibirapuera, com 128 quedas, no Santo Dias, com 61, e no Nabuco, com 26 quedas.

##RECOMENDA##

Ao todo, além da região dos parques, mais de quarenta municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado, conforme informou a Defesa Civil estadual.

A falta de energia elétrica em partes da cidade de São Paulo já dura mais de 40 horas, e o prazo para o reestabelecimento completo é longo: até terça-feira (7). Segundo a Enel, responsável pelo serviço na capital paulista, cerca de 1 milhão de clientes seguem sem luz, principalmente nas zonas sul e oeste, em função dos estragos causados pelas fortes chuvas. Nesse cenário, as famílias enfrentam diversos transtornos, prejuízos e dúvidas, como o que fazer com os alimentos da geladeira?

O descongelamento inesperado dos itens pode levar não apenas ao desperdício, como também a malefícios à saúde devido a contaminações provocadas pela proliferação de micro-organismos em temperatura ambiente.

##RECOMENDA##

Segundo o Ministério da Saúde, temperaturas entre 5ºC e 60ºC permitem a proliferação de patógenos - abaixo disso, os microorganismos ficam inativos. Já em temperaturas superiores, eles são eliminados com o calor. Abaixo, leia algumas dicas para manter a temperatura da geladeira enquando não há fornecimento de energia elétrica.

Evite abrir

Abrir a geladeira força a perda de temperatura. Portanto, a dica aqui é simples: evite o abre e fecha e tente manter a caixa vedada o maior tempo possível.

O Ministério da Saúde afirma que, com portas fechadas, a temperatura pode ser conservada por até 4 horas na geladeira e até 24 horas no congelador.

Compre blocos de gelo

Para ajudar na conservação da temperatura, uma recomendação do ministério é comprar blocos de gelo. Outra possibilidade é recorrer a isopor e coolers para armazenar os alimentos.

Nesse caso, atente-se para evitar que os blocos de gelo derretam. Prepare-se para repor, se necessário.

"Vale lembrar que, se algum alimento esteve por mais de 2 horas exposto a temperatura acima de 5°C, este deve ser jogado fora", diz o Ministério da Saúde.

Descarte alimentos estragados

Aqui, a regra também é clara: jogue fora todo e qualquer alimento perecível (carne, frango, peixe e ovo) que possa ter ficado mais de duas horas a uma temperatura acima de 5ºC.

Tampouco se deixe levar pelo aspecto ou cheiro dos alimentos - não ter "cara" de mofado não significa que está apto para o consumo.

Capriche no cozimento

Se for consumir algum alimento ou marmita que estava na geladeira durante a falta de energia, atente-se para a exposição de até duas horas em temperatura ambiente - mais que isso, o descarte deve ser feito. Do contrário, o consumo está liberado.

Quando for esquentar o prato, lembre-se de fazê-lo no fogão e caprichar bem no calor, que ajuda a matar os micro-organismos. O microoondas não é o meio mais adequado, visto que o cozimento não é uniforme.

Com o apagão que impactou 2,1 milhões de moradores por conta das fortes chuvas que atingiram a capital paulista nesta sexta-feira (3), consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Cerca de um milhão de endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira (7). Segundo a Enel Distribuição SP, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também foram feitos relatos de falta de energia nas zonas leste e norte da capital.

##RECOMENDA##

A Enel SP afirma que já normalizou o serviço para cerca de 1 milhão de endereços. "A companhia está restabelecendo de forma gradual o serviço, dando prioridade aos casos mais críticos, como serviços essenciais", disse a Enel na manhã deste domingo (5).

Enel pode fazer ressarcimento de prejuízos por apagão

Com a falta repentina de energia elétrica, aparelhos eletrônicos ou eletrodomésticos estão propensos a serem danificados. Além disso, alimentos conservados nas geladeiras podem ser desperdiçados. A solução para os moradores pode ser uma queixa no call center, nas lojas de atendimento ou no site da Enel.

Pessoas físicas devem estar munidas com CPF, RG ou qualquer outro documento com foto. Já pessoas jurídicas precisam estar com o contrato social ou último aditivo, CNPJ, CPF e RG do sócio. Já representantes legais devem ter uma procuração com firma reconhecida em cartório. É importante também ter provas robustas de que os aparelhos foram danificados por conta do apagão.

Em casos de prejuízos em condomínios, é preciso ter no momento da queixa com documentos de identificação, convenção do condomínio e a ata de nomeação do síndico. As denúncias devem ser feitas em até 90 dias após o problema na rede de energia.

Os servidores da Enel irão fazer uma verificação no aparelho eletrônico ou eletrodoméstico em até 15 dias corridos após a abertura da queixa. Em casos de geladeiras que tenham alimentos perecíveis, o prazo é de um dia útil.

O prazo para uma resposta da Enel é de até 15 dias corridos. Caso seja constatado que o consumidor foi prejudicado pela falta de energia, a distribuidora irá realizar um ressarcimento na conta do dono do aparelho danificado. Caso a empresa se recuse a arcar com o prejuízo, a solução pode ser a abertura de uma reclamação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou na plataforma consumidor.gov.br.

Como abrir uma reclamação na Aneel e no consumidor.gov.br?

Para abrir uma reclamação na Aneel, os moradores podem utilizar o assistente virtual no site da Agência e preencher um formulário detalhando a queixa. Os consumidores também podem utilizar o aplicativo Aneel Consumidor (disponível para Android e iOS) e os telefones 167 e 0800-727-0167 (com atendimentos de segunda à sábado, das 6h20 à meia noite).

Já para utilizar o consumidor.gov.br, é preciso se cadastrar no Portal Gov.br, e registrar uma reclamação sobre a atuação da empresa de energia. Durante o registro da reclamação, é necessário informar dados pessoais e indicar qual a empresa de energia que se deseja reclamar.

Consumidores podem procurar a Justiça e o Procon

Outras soluções em casos de uma não resolução com a Enel SP é procurar o Poder Judiciário. Em casos de prejuízos menores que 20 salários mínimos, deve ser aberta uma ação no Juizado Especial Cível. Para valores superiores, é necessário buscar a Justiça comum.

Os moradores também podem ser procurar a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). As reclamações podem ser feitas no Canal Eletrônico do Procon ou no número de telefone 151. As demandas dos moradores são respondidas entre cinco dias úteis e as queixas são registradas em até 15 dias úteis.

Especialista diz que é importante que consumidores tenham provas do prejuízo

De acordo com Jonas Sales, advogado e diretor do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (BRASILCON), em casos de apagão, os consumidores não precisam comprovar que não são os culpados pelo prejuízo, mas precisam deixar claro quais foram os danos por meio de provas.

"Ele tem que mostrar que a minha televisão não está funcionando ou que a sua geladeira até a quinta-feira funcionava. Então, uma foto, um registro e até mesmo uma testemunha. Alguma forma de provar minimamente que ele foi prejudicado é importante', explica.

Em caso de uma não resposta da Enel, Sales recomenda que os moradores procurem o Juizado Especial Cível. "Eles não teriam gastos, a priori, com advogados. Eles podem ir sozinhos e registrar a queixa a partir de um formulário mostrando os danos", afirma o advogado.

A Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, informou neste sábado (4) que clientes que tiveram aparelhos eletrônicos afetados pela falta de luz poderão pedir o ressarcimento à companhia. Cerca de 1 milhão de endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo de um total de 1,4 milhão de atingidos na capital pelas fortes chuvas de sexta-feira (3).

Há relatos de imóveis sem luz há mais de 24 horas. Os impactos são maiores especialmente nas zonas sul e oeste, em bairros como Morumbi, City América, Paraíso, Rio Pequeno, Santo Amaro, Vila Romana, Campo Belo e Butantã, dentre outros. A Enel anunciou que o fornecimento de energia em São Paulo será majoritariamente restabelecido até terça-feira (7). A prioridade é de atendimento a hospitais e serviços essenciais.

##RECOMENDA##

A Enel também se comprometeu a garantir o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicarão as provas do Enem neste domingo (5). A concessionária identificou que 84 pontos de aplicação do exame estavam com falta de luz. Em caso do fornecimento não estar normalizado, irá instalar um gerador no local.

São realizados trabalhos de reparo e reconstrução da rede. "Estamos atuando sem medir esforços. Não paramos um minuto", disse Ruotolo durante coletiva de imprensa no escritório da Enel em São Paulo.

A Enel disse que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas. Também respondeu que os problemas no aplicativo foram pontuais, mas que foram resolvidos. Clientes têm reclamado da dificuldade de obter informações e registrar problemas desde a sexta-feira.

A concessionária afirmou que vai contatar os clientes por número de telefone ou e-mail a respeito dos trabalhos de restabelecimento do serviço.

A Enel informou, ainda, que os trabalhos terão reforços de equipes da concessionária de outros Estados, especialmente do Rio de Janeiro. Além disso, helicópteros foram acionados para o restabelecimento de quatro linhas de alta tensão, cujo fornecimento deve ser normalizado neste sábado. Essas linhas são necessárias para a estabilidade do sistema.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para deficientes auditivos, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).

Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Apesar dos elogios às ações da Enel na emergência causada pelas chuvas desta sexta-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deixou claro que pretende cobrar a distribuidora de energia caso ela falhe em atender as promessas feitas a ele. Ao lado do diretor de operações da companhia, Vincenzo Ruotolo, Nunes disse que o que ele quer é resultado para a cidade.

"O que a gente quer é o resultado para São Paulo. Se a Enel responder, a gente vai estar reconhecendo, se ela não responder eu vou tomar minha atitudes como prefeito, que é o que eu devo fazer", afirmou, em entrevista coletiva nesta tarde.

##RECOMENDA##

As quedas de energia causadas pela chuva têm a previsão, de acordo com a companhia, de serem solucionadas até a próxima terça (7). Um efetivo do Rio de Janeiro será acionado para lidar com a questão o mais rápido possível.

Com relação a prova do Enem, que vai ocorrer neste domingo (5), Ruotolo garantiu que, caso haja alguma emergência, a companhia terá geradores disponíveis para garantir a sua realização.

O apagão de energia elétrica em São Paulo, que atinge parte dos bairros da cidade e se estende há mais de 24 horas, principalmente em endereços das zonas sul e oeste, tem feito comerciantes se desdobrarem para evitar mais prejuízos. Na Vila Andrade, na zona sul, estabelecimentos têm recorrido a geradores de energia elétrica e usado até velas na cozinha diante da situação.

Cerca de 1 milhão de endereços estão sem luz na cidade. Há relatos de imóveis no Morumbi, City América, Paraíso e Vila Romana que estão sem luz desde as 16h de sexta-feira, 3, quando fortes chuvas atingiram a cidade. Campo Belo e Butantã também se queixam de falta de luz. A Enel anunciou que o fornecimento de energia será majoritariamente restabelecido até terça-feira, 7.

##RECOMENDA##

"Estamos com vela na cozinha, as bebidas estão à base de gelo", afirma Joyce Sanches, proprietária de um restaurante na região da Vila Andrade. Ela afirma que o estabelecimento está sem luz desde às 16h desta sexta, já há mais de 24 horas. O movimento de clientes, diz ela, caiu cerca de 70% desde então.

Além do prejuízo, ela relata que a situação também tem gerado insegurança aos comércios. "Não consigo fechar porque minha porta é elétrica. Não tenho a corrente (elétrica) para baixá-la", diz. "Um dos meus funcionários teve de dormir aqui, ficou até de manhã. Enquanto não tiver luz, não consigo fechar."

Comerciantes afirmam que as quedas de energia são frequentes na região. "Mesmo quando não chove, só de ventar a luz acaba", disse Ana Paula Ávila, proprietária de um buffet na Rua Dr. Fonseca Brasil. A recorrência é tanta que o espaço adquiriu um gerador de energia elétrica, de cerca de R$ 60 mil, para evitar mais prejuízos.

A rotina, com ele, fica um pouco mais trabalhosa. "Estou tendo de sair toda hora para buscar diesel, os postos da região não têm mais combustível, porque as bombas não estão puxando", disse. Ana afirma que, por causa dessa limitação, tem se deslocado até a região da Chácara Santa Antônio.

O equipamento gasta cerca de R$ 150 por hora. Ainda assim, o gerador de energia é o que tem ajudado o buffet a manter os compromissos com os clientes, mesmo diante do apagão que já dura mais de 24 horas. "Hoje a gente tem dois aniversários infantis, de 5 e 6 anos, e ambos vão ter que ser feitos com o gerador", disse Ana.

Para Carlos Adriano de Carvalho, que trabalha em um estacionamento na região, um outro ponto é que o apagão impactou nos sinais telefônicos. "A gente está sem poder trabalhar. Porque trabalha com cartão, Pix... E aqui está sem sinal nenhum de internet", disse.

Como mostrou o Estadão, a Enel anunciou neste sábado, 4, que o fornecimento de energia em São Paulo será majoritariamente restabelecido até terça. A concessionária não descarta que alguns problemas pontuais permaneçam após a terça-feira.

Segundo Vincenzo Ruotolo, diretor responsável pela execução do serviço em São Paulo, cerca de 1,5 milhão de clientes seguem sem energia nos 24 municípios atendidos pela Enel, enquanto o serviço foi restabelecido em 550 mil endereços. São realizados trabalhos de reparo e reconstrução da rede.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. "Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto."

Segundo ele, foram abertos 618 chamados na Prefeitura por problemas na iluminação pública, dos quais 513 foram resolvidos. No caso de semáforos, 247 seguem com falta de energia, 20 tiveram problemas nos equipamentos e 284 foram restabelecidos.

Os dois fãs de Fórmula 1 que precisaram de atendimento médico na sexta-feira, após incidentes causados pela tempestade no Autódromo de Interlagos, receberam alta neste sábado. Os torcedores estavam no circuito para acompanhar os primeiros treinos do GP de São Paulo.

Um deles deu entrada no Hospital Municipal de Parelheiros, na zona sul da capital paulista, por volta das 18 horas de sexta. Ele sofreu ferimentos considerados leves devido aos estragos causados na estrutura do Autódromo após o forte vento e a chuva, que atingiu o local a partir das 16h10.

##RECOMENDA##

"Após realizados todos os exames preconizados e observação de 12h, o paciente recebeu alta hospitalar na manhã de hoje (04)", informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). O órgão não informou mais detalhes sobre o quadro clínico do torcedor. O outro fã, cujo estado também não foi revelado, recebeu alta neste sábado também.

Na sexta-feira, a organização do GP de São Paulo confirmou que seis torcedores ficaram feridos durante a tempestade que antecipou o fim do treino classificatório e causou transtorno nas arquibancadas e na saída dos fãs do autódromo. Nenhum dos casos foi grave e apenas dois precisaram de atendimento médico.

A tempestade causou danos na estrutura de dois trechos das arquibancadas. Uma das arquibancadas afetada fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Parte da lona foi arrancada pelo forte vento. Vídeos na rede social X (antigo Twitter) mostram o momento em que o vento causa o maior estrago, desprotegendo os torcedores na chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada. Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

A organização passou a madrugada deste sábado fazendo os reparos necessários na estrutura do circuito. Em um dos trechos, a lona foi reinstalada. A outra parte afetada não contou com nova cobertura, mas a estrutura de ferro foi ajustada.

A reportagem do Estadão ainda verificou que outros serviços de limpeza, para retirada de folhas e galhos que ficaram espalhados pelo autódromo, ainda estavam sendo feitos no início da manhã deste sábado, a tempo de receber os fãs que acompanharam a corrida sprint.

Moradores de vários bairros de São Paulo e cidades da Região Metropolitana permanecem sem água, após danos provocados pelas fortes chuvas da tarde de sexta-feira, 3. A falta de energia afeta o abastecimento de água em diversas regiões neste sábado, 4.

A Sabesp, inclusive, pediu que a população reduza o consumo de água até a normalização completa dos serviços. Por causa da falta de energia, houve paralisação em diversas instalações e estações elevatórias, reduzindo o nível dos reservatórios, informou a companhia.

##RECOMENDA##

Na manhã deste sábado, os pontos mais críticos de falta de água na capital ficam nas regiões:

Americanópolis

São Mateus

Itaquera

Vila Mariana

Vila Clara

Santa Etelvina

Guaianases

Cidade Tiradentes

Vila Mascote

Vila Santa Catarina

Vila Joaniza

Campo Grande

Jardim Promissão

Pedreira

Cidade Ademar

Chácara Flora

Morumbi

Capão Redondo

Na Grande São Paulo, o desabastecimento afeta os municípios de:

Itapecerica da Serra

Mauá

Cotia

Santo André

Diadema

Osasco

Barueri

Guarulhos

Taboão da Serra

Itaquaquecetuba

Biritiba Mirim

Suzano

A Sabesp informou que está trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque. Ainda não há previsão para o restabelecimento total do fornecimento regular de água.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

Desde o início do temporal que atingiu a cidade, a Prefeitura de São Paulo afirma que funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos estão nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

A tempestade que atingiu o Autódromo de Interlagos no primeiro dia de treinos do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, nesta sexta-feira, causou avarias na estrutura das arquibancadas e causou transtorno aos fãs de automobilismo. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local. Não há informações sobre feridos.

Imagens das estruturas avariadas foram compartilhadas nas redes sociais. Um vídeo que circula na rede social X (antigo Twitter) mostra o momento em que o vento arranca uma lona que protegia torcedores da chuva. Em outro, espectadores correm para deixar as arquibancadas enquanto tentam se proteger da chuva e do vento forte. A pista de Interlagos ficou repleta de sujeira após o temporal.

##RECOMENDA##

A arquibancada que perdeu parte de sua lona de proteção fica localizada na "Curva do Lago", ao fim da "Reta Oposta". Em outro setor, na "Junção", pouco antes da "Reta dos Boxes", o estrago foi maior, danificando uma das colunas de sustentação da própria arquibancada.

Presente no local na hora em que o vento estava mais forte, o fotógrafo Andy Hone flagrou o momento que a estrutura envergou e disse ter corrido risco de morte. "Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva e eu quase fui decapitado por detritos que caíram de lá", declarou o especialista em fotos de F-1.

O vento era tão forte que a chuva superou as brechas do teto do paddock e invadiu a área de convivência de pilotos, jornalistas e convidados. Integrantes das equipes da F-1 precisaram correr para escapar da chuva.

O mau tempo interrompeu a prova classificatória faltando quatro minutos para o fim. O tricampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, cravou a pole position, seguido de Charles Leclerc, da Ferrari, e Lance Stroll, da Aston Martin. Neste sábado, os pilotos voltam à pista às 11h, quando acontece o treino classificatório que define o grid da corrida sprint, marcada para 15h30.

A cidade de Nova York começou a se recuperar, neste sábado (30), depois de ter sido inundada após uma tempestade ontem, que registrou um dos dias mais chuvosos das últimas décadas. À medida que moradores retornavam para suas casas, o tráfego era retomado nas rodovias, metrôs e aeroportos que foram temporariamente fechados por causa da forte chuva. Mais chuva é esperada para hoje, mas sem a mesma intensidade, disse a governadora Kathy Hochul. Ontem, ela declarou estado de emergência na cidade.

Com as precipitações, praticamente todas as linhas de metrô foram suspensas parcialmente, desviadas ou estavam com atrasos. O serviço ferroviário Metro-North de Manhattan chegou a ser suspenso ontem, mas começou a ser retomado à noite. Em Nova York, 44 dos 3,5 mil ônibus ficaram parados e o serviço foi interrompido em toda a cidade, disseram autoridades de transporte. Alguns problemas de serviço continuaram neste sábado.

##RECOMENDA##

Autoridades da cidade disseram que receberam relatos de seis apartamentos em porões inundados ontem, mas todos os ocupantes conseguiram sair em segurança. A inundação ocorreu dois anos após o furacão Ida ter causado chuvas recordes e matado pelo menos 13 pessoas em Nova York. Embora não tenham sido relatadas mortes ou feridos graves ontem, a tempestade trouxe memórias do evento, relataram moradores.

Lentamente, a ajuda internacional começa a alcançar Derna, na Líbia, ao mesmo tempo em que crescem as perguntas sobre como a cidade pôde ser devastada pela tempestade Daniel, no fim de semana. São 10 mil desaparecidos. O número de mortos foi estimado na quarta-feira (13) em 20 mil pelo diretor do centro médico Al-Bayda, Abdul Rahim Maziq.

No entanto, Moin Kikhia, ex-funcionário público do Ministério das Finanças da Líbia, disse que o autoproclamado governo que controla o leste do país teme que o verdadeiro número de vítimas possa rondar as dezenas de milhares. "O número de mortes é muito maior do que se pensava. O governo acredita que sejam 40 mil, mas ninguém quer dizê-lo por medo de irritar as pessoas", disse Kikhia, fundador do Instituto Democrático Líbio, ao jornal britânico Telegraph.

##RECOMENDA##

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou ontem que 30 mil estão desabrigados. As inundações causaram danos significativos à infraestrutura de Derna, que ainda está praticamente inacessível.

Devastação

Equipes de resgate vasculharam prédios destruídos em busca de vítimas e recuperaram corpos que flutuavam no Mediterrâneo.

"Os cadáveres estão por todo o lado, dentro das casas, nas ruas, no mar. Onde quer que você vá, você encontra homens, mulheres e crianças mortos", disse Emad al-Falah, um trabalhador humanitário de Benghazi que está atuando em Derna. "Famílias inteiras foram perdidas."

Mais de 2 mil cadáveres foram recolhidos ontem e mais da metade deles foi enterrada em valas comuns em Derna, de acordo com o ministro da Saúde do governo local, Othman Abduljaleel. Muitos corpos foram retirados do mar.

"O mar despeja constantemente dezenas de corpos todos os dias", disse Hichem Abu Chkiouat, ministro da Aviação Civil do governo que dirige o leste da Líbia.

A surpreendente devastação refletia a intensidade da tempestade, mas também a vulnerabilidade da Líbia. O país está dividido por governos rivais, um no leste, o outro no oeste, e o resultado foi a negligência da infraestrutura.

Das sete estradas que levam à cidade, apenas duas estavam acessíveis ontem. Várias pontes que cruzam o Rio Derna caíram. A Câmara Municipal pediu a abertura de uma passagem marítima para a cidade e uma intervenção internacional urgente.

A tempestade em Derna é o mais recente golpe em um país que já foi devastado por anos de caos e guerra civil.

Trata-se do desastre ambiental mais fatal da história moderna da Líbia. Anos de conflito e a falta de um governo central deixaram a infraestrutura líbia em ruínas e vulnerável a chuvas intensas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A tempestade Daniel, que atingiu a Líbia no fim de semana, matou 5,3 mil pessoas e deixou mais de 10 mil desaparecidos, de acordo com a Cruz Vermelha. Pelo menos 1,3 mil vítimas foram identificadas e enterradas ontem, mas centenas estão empilhadas em cemitérios e poucos sobreviveram para identificar os cadáveres.

O rompimento de duas barragens agravou a tragédia. A cidade portuária de Derna foi a mais atingida. Tariq al-Kharraz, porta-voz da administração que controla o leste da Líbia, disse que bairros inteiros foram arrasados, com muitos corpos arrastados para o mar. O número total de mortos, segundo ele, pode jamais ser conhecido.

##RECOMENDA##

"Há corpos espalhados por toda parte - no mar, nos vales, sob os edifícios", disse Hichem Chkiouat, ministro da Aviação Civil do governo que controla o leste da Líbia. "Não estou exagerando quando digo que 25% da cidade de Derna desapareceu. Muitos edifícios desabaram."

A cidade tem 90 mil habitantes e é cortada pelo Wadi Derna, um rio sazonal que corre das terras altas, no sul, em direção ao Mar Mediterrâneo. O vale era protegido de inundações por barragens. Na noite de domingo, duas represas se romperam, provocando uma violenta enxurrada que foi levando tudo o que encontrava pela frente nas duas margens do rio.

Divisão

O rompimento das duas barragens no Wadi Derna é a demonstração do colapso da infraestrutura da Líbia depois da morte do ditador Muamar Kadafi e mais de uma década de guerra civil. Um dos países mais ricos em petróleo do mundo está dividido entre duas facções rivais: uma no leste e outra no oeste, cada uma apoiada por diferentes milícias e governos estrangeiros.

O Governo de Unidade Nacional (GNU), com sede em Trípoli, controla o oeste da Líbia. Seu líder, Abdul Hamid Dbeibeh, tem o reconhecimento da maior parte da comunidade internacional e recebe apoio da Turquia.

Já o Governo de Estabilidade Nacional (GEN), com base em Tobruk, liderado pelo general Khalifa Haftar, comanda o Exército Nacional Líbio (ELN) no leste do país - onde ocorreram as enchentes. O GEN tem apoio dos mercenários russos do Grupo Wagner.

A falta de um governo central atrapalha os investimentos em estradas e serviços públicos na Líbia. Durante anos, Derna foi ocupada por militantes islâmicos, até ser capturada pelo general Haftar, em 2019.

Tempestade

A enorme quantidade de chuva é resultado de um sistema muito forte de baixa pressão que provocou inundações catastróficas na Grécia, Turquia e Bulgária, na semana passada, deixando 27 mortos. Classificada como um "fenômeno extremo em termos de volume de água", a tempestade Daniel deslocou-se para o Mediterrâneo antes de se transformar em ciclone tropical. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), reguladora do mercado financeiro americano, processou, nesta terça-feira (6), a maior plataforma de criptomoedas do país, Coinbase, à qual acusa de infringir a regulação vigente, no mais recente revés deste setor do mercado de divisas.

Sem um marco regulatório setorial aprovado no Congresso, a SEC assumiu o controle da regulação das criptomoedas, as quais considera sob sua competência.

A denúncia atinge um setor já fragilizado por uma série de quebras escandalosas no ano passado, a começar pela da FTX, segunda plataforma do mundo, cujos diretores são acusados de usar o dinheiro dos clientes sem seu consentimento.

Por volta das 15H00 GMT (12h no horário de Brasília), as ações da Coinbase operavam em queda de mais de 12% em Wall Street.

Ao apresentar a ação em um tribunal federal americano, a comissão defendeu que a falta de registro da Coinbase "privou os investidores de proteções significativas, incluindo a inspeção pela SEC, requisitos de manutenção de registros e salvaguardas contra conflitos de interesses, entre outros".

"A estratégia da SEC, com uma abordagem exclusivamente repressiva na falta de regras claras para a indústria de ativos digitais, tem um efeito negativo para a competitividade econômica dos Estados Unidos e as empresas como a Coinbase, que deram prova de seu compromisso no campo da conformidade" às normas, reagiu o responsável jurídico da plataforma, Paul Grewal, em mensagem enviada à AFP.

"A solução passa por uma legislação que defina regras justas, implementadas de forma transparente e aplicadas equitativamente, e não pela via judicial", acrescentou. "Enquanto esperamos, continuaremos operando da mesma forma", destacou.

O anúncio dessa ação em um tribunal federal de Manhattan, em Nova York, ocorre um dia depois do processo, também pela SEC, da maior plataforma de comércio global de criptomoedas, a Binance, acusada de ter driblado propositalmente a regulação com clientes americanos.

O supervisor do mercado visou a Coinbase por não ter se registrado no órgão como plataforma de transações e intermediária de transações de criptomoedas.

"Para o setor das criptomoedas em seu conjunto, ações judiciais contra duas das mais importantes empresas, entre as mais conhecidas, terá um impacto sobre a confiança dos consumidores nas criptomoedas, que já estava fragilizada", resumiu Douglas Clark, analista da consultoria Insider Intelligence.

No fim de 2022, a Coinbase tinha 110 milhões de usuários e 80 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 417 bilhões na cotação da época) em ativos hospedados em sua plataforma.

- "Faroeste" -

A denúncia contra a Coinbase ocorre enquanto está prevista para esta terça-feira uma audiência sobre a regulação das criptomoedas no Comitê de Agricultura da Câmara de Representantes (baixa) do Congresso americano, cujo interesse nos mercados financeiros se concentra nos derivados agrícolas de produtos básicos.

Grewal, da Coinbase, estará entre os que comparecerão perante essa instância do Legislativo.

"Os Estados Unidos perdem terreno" em relação a outros países com legislações mais bem definidas, argumentou o jurista em uma declaração prévia; "empurram a tecnologia e os inovadores para o exterior por falta de regras claras para as criptomoedas".

O país tem "um lugar mais importante nos mercados financeiros porque ganhou a confiança do público (...) Os mercados de criptomoedas corroem essa confiança", argumentou o presidente da SEC, Gary Gensler, em entrevista à CNBC nesta terça.

A indústria das criptomoedas "se assemelha ao faroeste", resumiu o encarregado.

"A regulação pela repressão não é uma forma adequada de controlar um mercado, proteger os consumidores e promover a inovação", disse, na abertura da sessão do Comitê, o presidente dessa instância, o republicano Glenn Thompson.

Na última quinta-feira, dois deputados republicanos - Thompson entre eles - publicaram um texto que poderia servir de base para uma proposta de lei para regular os criptoativos. A vigilância da norma poderá ser compartilhada entre a SEC e a agência responsável pela regulação dos mercados futuros, a CFTC.

Centenas de milhares de residências permaneciam sem eletricidade, nesta sexta-feira (7), na província de Quebec, dois dias depois que uma tempestade de gelo atingiu o leste do Canadá, causando duas mortes e danos materiais, particularmente em Montreal.

"Restabelecemos o fornecimento de energia para um pouco mais de um terço das pessoas afetadas pelos apagões causados pela tempestade de gelo", anunciou a empresa Hydro-Québec. Cerca de 500 mil lares seguiam às escuras ao meio-dia desta sexta, frente a 1,1 milhão no pico do acontecimento.

"A Hydro-Québec solucionou cerca de 50% das situações e temos como meta que essa noite ao redor de 80% das residências voltem a estar conectadas e daqui para amanhã à noite 95%, informou à imprensa o primeiro-ministro de Quebec, François Legault. "Paciência e sejam prudentes", pediu à população.

"Sabemos que, para alguns clientes, (o problema) vai durar até domingo ou segunda", disse Régis Teillier, porta-voz da Hydro-Québec. "Condições meteorológicas mais favoráveis" ao longo do dia devem "acelerar o restabelecimento do serviço", acrescentou.

A cidade de Montreal, que registrou cerca da metade dos casos de interrupção do serviço, abriu seis centros de alojamento temporários de emergência, onde os residentes sem eletricidade podem passar a noite.

- Intoxicações -

Acompanhada por sua mãe e seus dois filhos, de 8 e 3 anos, Rosalie Gouba lamentou por ter perdido parte das reservas de alimentos que tinha para os próximos meses por falta de eletricidade.

"A primeira noite foi muito difícil, porque tenho medo de dormir na completa escuridão. Como estou estressada, as crianças também estão", disse essa mãe de 30 anos.

Autoridades canadenses registraram duas mortes: um morador do leste de Ontário, esmagado por uma árvore na quarta-feira (5) e um homem de 60 anos atingido por um galho quando tentava limpar seu jardim, ontem (6), em Quebec.

Também registraram aproximadamente 60 intoxicações com monóxido de carbono, devido à utilização de elementos inadequados para aquecer casas.

Centenas de funcionários municipais continuavam mobilizados na área afetada, principalmente em parques cobertos de galhos de árvores, que caíram devido ao peso do gelo. Rajadas de vento persistentes ameaçam agravar o problema.

A tempestade afetou basicamente Quebec e Ontário, as duas províncias mais povoadas do Canadá. Este é o maior corte na rede elétrica de Quebec desde a tempestade de gelo de 1998, que deixou a província no caos durante várias semanas.

O "ciclone bomba" que atinge os EUA desde sexta-feira (23) continua a causar uma forte tempestade de inverno no país, com nevascas, chuvas, inundações e muito frio na véspera de Natal. O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) informou que temperaturas congelantes de -45 °C e -56 °C devem continuar hoje e até o final desta semana em algumas partes do país. Até o fechamento desta edição, 17 pessoas morreram por causa do frio.

Segundo o NWS, mais de 240 milhões de pessoas - o que corresponde a 70% da população - já foram afetadas por alertas meteorológicos, com o pior ainda por vir na Costa Leste. Quedas de energia foram relatadas em 25 estados do país, de Norte a Sul, derrubando a eletricidade em mais de 1,4 milhão de residências e empresas devido ao mau tempo.

##RECOMENDA##

A tempestade de inverno que assola o país não tem precedentes devido ao seu tamanho, que vai dos Grandes Lagos, perto do Canadá, até o Rio Grande, ao longo da fronteira com o México. O NWS descreveu o fenômeno climático de inverno como "único em uma geração".

Em Nova York, foram registrados ventos com velocidade de até 110 km/h e enchentes. Em Boston, a maré alta e a chuva inundaram algumas ruas do centro da cidade. Até Nova Orleans, conhecida por temperaturas amenas, precisou abrir três centros de aquecimento para acolher moradores de rua.

Em Nashville, cerca de 55 mil clientes ficaram sem energia elétrica por causa da tempestade. Até mesmo a Flórida, considerado o Estado mais ensolarado do país, deve ter o Natal mais frio dos últimos 30 anos.

Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, as temperaturas caíram drasticamente abaixo do normal na extensão do leste das Montanhas Rochosas até os Apalaches. Há risco "potencialmente fatal" para viajantes que ficarem presos na neve, e de queimaduras por causa do frio para quem ficar muitos minutos ao ar livre.

Ciclone bomba é o nome da tempestade que se intensifica rapidamente, com a pressão do ar caindo em um período de 24 horas. Eles são chamados assim por causa do poder explosivo causado pela rápida queda de pressão, e produzem um clima que varia de nevascas a fortes tempestades e precipitações. 9com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma poderosa tempestade de inverno no Ártico está atravessando os Estados Unidos e partes do Canadá, derrubando temperaturas e cancelando voos antes dos dias de viagem mais movimentados do ano. Mais de 100 milhões de pessoas estão sob alertas climáticos.

A onda de frio pode fazer este Natal ter as temperaturas mais baixas em décadas, preveem meteorologistas. O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) disse que temperaturas congelantes de -45 °C e -56 °C são possíveis até o final desta semana em algumas partes do país.

##RECOMENDA##

Acredita-se que a massa de ar do Ártico possa chegar até a fronteira com o México, onde fortes rajadas de vento farão a temperatura cair para -9,4 °C em El Paso, no Texas. Até mesmo a Flórida, considerado o Estado americano mais ensolarado, deve ter o Natal mais frio em 30 anos.

O NWS descreveu o fenômeno climático de inverno como "único em uma geração", especialmente quando a tempestade atinge a região dos Grandes Lagos, onde sua pressão deve atingir o equivalente a um furacão de categoria 3. Os meteorologistas antecipam que a tormenta vai se transformar rapidamente no que se conhece como um "ciclone bomba" congelante.

O meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional Michael Charnick publicou um vídeo no Twitter no qual é possível observar motoristas lutando contra o tempo ruim em uma estrada entre Colorado e Wyoming, onde a temperatura com ventos gelados despencou para 40°C negativos.

O NWS emitiu mensagens de advertência no Twitter, afirmando que rajadas de neve já estavam ocorrendo ou eram esperadas das planícies centrais até a costas Leste e Nordeste do país. "As pessoas expostas ao frio extremo estão suscetíveis ao congelamento em questão de minutos", advertiu o serviço de meteorologia. "As áreas mais propensas ao congelamento são a pele desprotegida e as extremidades, como mãos e pés. A hipotermia é outra ameaça durante o frio extremo".

O frio é tão intenso que permitiu às pessoas publicar vídeos fazendo o chamado "desafio da água fervendo", no qual água fervente é jogada no ar e congela imediatamente.

O que é ciclone bomba

Ciclone bomba é um termo dado a uma tempestade que se intensifica rapidamente, com a pressão do ar central caindo pelo menos 24 milibares em 24 horas. Eles são chamados de ciclones bomba devido ao poder explosivo causado pela rápida queda de pressão. Tais tempestades trazem um clima que varia de nevascas a fortes tempestades e precipitações.

Os ciclones bomba são mais comuns na costa leste dos EUA e do Canadá, onde a terra fria e a corrente quente da Corrente do Golfo fornecem condições ideais para seu desenvolvimento.

Cancelamento de voos

Mais de 5.000 voos foram cancelados nos EUA e outros 24 mil foram adiados na quinta-feira, 22, devido à tempestade de inverno Elliot. Vários Estados declararam estado de emergência, incluindo Nova York, Oklahoma, Kentucky, Geórgia e Carolina do Norte. A onda de frio também deve atingir o sul do Texas.

Relatos de estradas cobertas de neve chegam de todo o país e a imprensa informou sobre vários acidentes. A rodovia I-90, que atravessa o norte dos EUA, foi fechada no Estado de Dakota do Sul e as autoridades alertaram que a reabertura deve acontecer nesta sexta-feira (23).

"Várias estradas secundárias são consideradas atualmente como intransitáveis... devido à neve profunda e aos ventos", afirmou a Administração de Transportes de Dakota do Sul.

"Isto não é como um dia de neve quando você era criança", disse o presidente Joe Biden a jornalistas, em uma reunião informativa na Casa Branca sobre a situação do clima e do transporte. "Isto é algo sério", acrescentou, pedindo que as pessoas fiquem atentas às advertências das autoridades locais.

Aconselha-se a não viajar

No Centro-Oeste do país, as condições de vento deixaram cerca de 100 motoristas ilhados em Rapid City e Wall, na Dakota do Sul, tuitou o escritório do xerife do condado de Pennington. "Aconselha-se não viajar", acrescentou.

Em Minneapolis e Saint Paul caíram mais de 20,3 centímetros de neve no espaço de 24 horas, informou o NWS em uma atualização na manhã de hoje.

Mais a leste, em Buffalo, Nova York, os meteorologistas disseram que se trata de uma "tempestade única em uma geração", com rajadas de vento de mais de 105 km/h, sensação térmica de entre 10 e 20 graus abaixo de zero e cortes de energia dispersos ou possivelmente generalizados.

A sensação térmica deve chegar a 55 graus negativos na região das Grandes Planícies.

Do outro lado da fronteira, o leste do Canadá se preparava para condições similares, com fortes nevascas e temperaturas em rápido declínio. O aeroporto de Toronto, o mais movimentado do país, já sentia a crise do caos climático, com atrasos e cancelamentos. (Com agências internacionais).

Mais de 2.200 voos foram cancelados nos Estados Unidos nesta quinta-feira devido à tempestade de inverno Elliot, que atrapalhou os planos de viagem para o Natal com a ameaça de nevascas e fortes e ventos, além do frio intenso.

Ao menos cinco estados (Kentucky, Missouri, Oklahoma, Geórgia e Carolina do Norte) implementaram planos de emergência e é provável que outros façam o mesmo.

"Isto não é como um dia de neve quando você era criança", disse o presidente Joe Biden aos jornalistas, em uma reunião informativa na Casa Branca sobre a situação do clima e do transporte. "Isto é algo sério", acrescentou, pedindo que as pessoas fiquem atentas às advertências das autoridades locais.

Em algumas partes do país, atingidas por uma perigosa frente fria do Ártico, já havia registro de nevascas que impedem a visibilidade e tornam perigosas as condições nas estradas.

Além dos 2.200 voos cancelados até as 22h GMT, outros 6.900 foram adiados, segundo o rastreador FlightAware. A maioria dos cancelamentos ocorreu nos aeroportos de Chicago O'Hare ou Denver, ambos internacionais.

Meteorologistas da AccuWeather disseram que a tormenta poderia se transformar rapidamente no que se conhece como um "ciclone bomba", quando a pressão cai e uma massa de ar frio se choca com outra de ar quente.

O meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês) Michael Charnick publicou um vídeo no Twitter no qual é possível observar motoristas lutando contra o tempo ruim em uma estrada entre Colorado e Wyoming, onde a temperatura com ventos gelados despencou para -40°C.

O NWS emitiu mensagens de advertência no Twitter, afirmando que rajadas de neve já estavam ocorrendo ou eram esperadas das planícies centrais até a costas leste e nordeste do país.

"As pessoas expostas ao frio extremo estão suscetíveis ao congelamento em questão de minutos", advertiu o serviço de meteorologia. "As áreas mais propensas ao congelamento são a pele desprotegida e as extremidades, como mãos e pés. A hipotermia é outra ameaça durante o frio extremo".

O frio é tão intenso que permitiu às pessoas publicar vídeos fazendo o chamado "desafio da água fervendo", no qual água fervente é jogada no ar e congela imediatamente.

'Aconselha-se a NÃO VIAJAR' 

No Centro-Oeste, as condições de vento deixaram cerca de 100 motoristas ilhados em Rapid City e Wall, na Dakota do Sul, tuitou o escritório do xerife do condado de Pennington. "Aconselha-se NÃO VIAJAR", acrescentou.

Em Minneapolis e Saint Paul caíram mais de 20,3 centímetros de neve no espaço de 24 horas, informou o NWS em uma atualização na manhã de hoje.

Mais a leste, em Buffalo, Nova York, os meteorologistas disseram que se trata de uma "tempestade única em uma geração", com rajadas de vento de mais de 105 km/h, sensação térmica de entre 10 e 20 graus abaixo de zero e cortes de energia dispersos ou possivelmente generalizados.

Do outro lado da fronteira, o leste do Canadá se preparava para condições similares, com fortes nevascas e temperaturas em rápido declínio.

O aeroporto de Toronto, o mais movimentado do país, já sentia a crise do caos climático, com atrasos e cancelamentos.

Pico de movimento

A tempestade coincide com um boletim da Administração de Segurança no Transporte, que afirma que o volume de viagens para as festas de fim de ano estava próximo dos níveis anteriores ao pico da pandemia de covid-19, com maior movimento nesta quinta, três dias antes do Natal.

As companhias American Airlines, Southwest Airlines e United Airlines já haviam tomado medidas para emitir isenções e permitir aos passageiros mudar seus voos sem custos adicionais.

A Associação Automobilística Americana (AAA) estimou que mais de 112 milhões de pessoas farão deslocamentos superiores a 80 km entre sexta-feira e 2 de janeiro, a maioria deles em automóveis.

O balanço de mortes provocadas por uma tempestade tropical nas Filipinas subiu para 150 pessoas, anunciaram as autoridades, que se preparam para mais chuvas nas regiões mais castigadas.

Mais de 355.000 pessoas abandonaram suas casas quando a tempestade tropical Nalgae atingiu o país no fim de semana.

Das 150 mortes registradas pela agência nacional de desastres, 63 aconteceram na região de Bangsamoro, na ilha de Mindanao, onde inundações e deslizamentos de terra destruíram várias localidades.

Ao menos 128 pessoas ficaram feridas e 36 continuam desparecidas em todo país, segundo a agência.

As autoridades afirmaram que não há esperança de encontrar mais sobreviventes.

A previsão para quinta-feira em Bangsamoro é de mais chuvas, o que deixa os serviços de emergência em alerta.

A massa de ar frio que afeta o centro-sul do país continua influenciando nesta sexta-feira (20) o clima em boa parte do Brasil. Com o deslocamento da Tempestade Subtropical Yakecan para o oceano, as temperaturas começam a subir.

O aviso de onda de frio - emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) - permanece até as 23h de hoje, afetando as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o centro sul de Rondônia.

##RECOMENDA##

Com menos intensidade, a onda de frio atinge o centro-sul e extremo oeste da Bahia, região oriental de Tocantins, sul do Pará e do Amazonas, centro-norte de Rondônia e todo o Acre.

Frio recorde

De acordo com o Inmet, a atuação da Yakecan intensificou a forte massa de ar frio no continente, com registro de neve a partir da madrugada do dia 17 em áreas das serras gaúcha e catarinense e no sul do Paraná, além de geada na Serra Mantiqueira, com temperatura mínima de -0,1°C em Campos do Jordão (SP).

Na madrugada de ontem (19), a temperatura mais fria do país foi registrada no estado do Rio de Janeiro, com -2,4ºC no Parque Nacional do Itatiaia. Também ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura de sua história, com 1,4ºC na cidade-satélite do Gama. Na madrugada de hoje, a mesma estação meteorológica registrou 3,2ºC. No dia 18, São Paulo teve a menor temperatura máxima do mês de maio desde 1961, com 12,3°C.

Ainda sob influência da Tempestade Subtropical Yakecan, a cidade do Rio de Janeiro registrou entre 6h e 7h da manhã de hoje rajadas de vento moderadas nas estações Marambaia (40,7 km/h), Vidigal (28,8 km/h) e Guaratiba (26,8 km/h). Entre 7h e 8h, os ventos chegaram a 52,2 km/h no Forte de Copacabana e 34,5 km/h no Vidigal.

O Rio permanece em estágio de mobilização com previsão de ventos muito fortes para o início da tarde, que podem passar de 76km/h. De acordo com o Alerta Rio, o céu fica nublado a parcialmente nublado ao longo do dia, com previsão de chuva fraca isolada a qualquer momento e temperaturas estáveis, com máxima de 24°C.

O Aviso de Ressaca, emitido pela Marinha do Brasil, alerta para a ocorrência de ondas de 2,5 a 4 metros até as 21h de hoje. Para o sábado (21), não há previsão de chuva, apesar da nebulosidade. Entre domingo (22) e terça-feira (24), a nebulosidade reduz e não há previsão de chuva para a cidade do Rio.

Chuvas no Norte e Nordeste

Segundo o Inmet, a frente fria que se desloca sobre o litoral da Bahia, associada posteriormente à alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, provoca fortes chuvas de Sergipe a Pernambuco até domingo. O acumulado de chuva no período pode ficar próximos aos 150 mm em Sergipe e Alagoas.

Também há alerta da Meteorologia de chuvas intensas no nordeste do Pará, norte e oeste do Maranhão, baixo Amazonas e no Amapá. Os maiores acumulados de chuva em 24h, até as 7h de hoje, foram registrados em Bragança (PA) (120,4 mm), Capitão Poço (PA) (75,8 mm) e Ribeira do Amparo (BA) (62,4 mm).

O balanço da tempestade tropical Megi nas Filipinas subiu para 67 mortos nesta quarta-feira, depois que as equipes de emergência encontraram mais corpos sepultados pelos deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas.

A maioria das mortes aconteceu em localidades ao redor da cidade de Baybay, na província de Leyte.

Ao menos 48 pessoas morreram, mais de 100 ficaram feridas e 27 estão desaparecidas depois que dos deslizamentos atingiram áreas agrícolas próximas a Baybay.

Três pessoas morreram na província central de Negros Oriental e mais três na ilha de Mindanao (sul).

Treze pessoas morreram e 150 estão desaparecidas no vilarejo de Pilar, no município de Abuyog, província de Leyte, depois que uma torrente de lama e terra empurrou as casas para o mar e enterrou a maior parte do assentamento.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando