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O final de semana será de tempo nublado na capital paulista e em boa parte do Estado de São Paulo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital terá muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas já nesta quinta-feira (1°) e o tempo seguirá assim pelo menos até domingo (4). O calor deve aumentar levemente.

Nesta quinta-feira, a temperatura deve ficar entre 20°C e 25°C, na sexta (2) ficará entre 19°C e 25°C, no sábado (3) entre 19°C e 26° e no domingo (4) entre 20°C e 27°C.

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No litoral a previsão é semelhante: tempo nublado com pancadas de chuva isoladas. Em Santos, as máximas serão de 28°C nesta quinta, 25°C na sexta-feira, 29°C no sábado e 28°C no domingo.

Em Campinas a previsão também é de chuvas isoladas. As temperaturas máximas devem ser de 30°C nesta quinta, 28°C na sexta-feira, 30°C no sábado e 29°C no domingo.

Em Ribeirão Preto fará um pouco mais calor, segundo o Inmet, mas a previsão também é de chuva. As temperaturas máximas devem ser de 30°C nesta quinta, 28°C na sexta-feira, 32°C no sábado e 31°C no domingo.

Esta semana também será marcada por pancadas de chuva na cidade de São Paulo, principalmente no fim das tardes, com temperaturas em elevação, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Depois de domingo (28) com registro de chuvas intensas mesmo ao longo da manhã, esta segunda-feira (29) começa o dia com céu nublado. No decorrer das horas, as temperaturas devem subir um pouco. "No período da tarde são esperadas pancadas rápidas e isoladas de chuva com baixo potencial para a formação de alagamentos", alerta o órgão municipal.

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Na terça-feira (30), as condições típicas de verão se mantêm. Fará calor, com previsão de pancadas de chuva entre o meio e o fim da tarde, em função da chegada da brisa marítima.

A Meteoblue acrescenta que, na quarta-feira (31) as temperaturas diminuem um pouco, ficando entre 20ºC e 27ºC.

Na quinta-feira (1°) devem voltar a cair, com a máxima não passando dos 25ºC, situação que deve ser mantida até pelo menos o próximo sábado (3).

Com relação às chuvas, as precipitações devem ser ainda mais fortes entre quarta-feira e sábado (3) segundo a Meteoblue.

Veja a previsão para os próximos dias em São Paulo:

- Domingo: entre 18ºC e 25ºC

- Segunda-feira: entre 18ºC e 29ºC

- Terça-feira: entre 19ºC e 31ºC

- Quarta-feira: entre 20ºC e 27ºC

- Quinta-feira: entre 20ºC e 25ºC

- Sexta-feira: entre 19ºC e 25ºC

- Sábado: entre 19ºC e 24ºC

Chuva diminui no litoral paulista

Depois das fortes chuvas que atingiram o litoral de São Paulo, a expectativa é que as pancadas de chuva ainda ocorram, mas de forma isolada e em menor volume nos próximos dias.

Conforme a Climatempo, a combinação de uma forte circulação de ar marítimo, após a passagem de uma frente fria nos últimos dias, além da temperatura da água do mar mais alta do que o normal na costa de São Paulo, resultou em um grande volume de chuva em diversas cidades da faixa litorânea paulista.

A chuva excessiva causou não só alagamentos, mas provocou várias quedas de barreiras. Trechos das principais rodovias de acesso ao litoral norte paulista também foram interditados por causa dos deslizamentos.

Medidas devem ser adotadas para amenizar os efeitos dos alagamentos:

- Evite transitar em ruas alagadas;

- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores;

- Abrigue-se em casas e prédios;

- Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

- Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

As instabilidades na cidade de São Paulo voltam a ganhar força no decorrer da tarde desta sexta-feira, 19, reforçando o alerta para pancadas de chuva com raios e rajadas de vento, de acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

O dia começou abafado com muita nebulosidade e chuvas isoladas. Também está mantido o estado de atenção para altas temperaturas em toda a capital paulista, segundo a Defesa Civil Municipal.

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No decorrer do dia, o sol aparece entre nuvens e favorece a elevação das temperaturas. "Com o solo que já se encontra encharcado, em razão das chuvas dos últimos dias, mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra", acrescenta o órgão municipal.

De acordo com a Climatempo, uma baixa pressão atmosférica se intensifica na costa de São Paulo e dá origem a uma frente fria, que já avança para o Rio de Janeiro nesta sexta-feira, aumentando o risco de chuva forte na Região Sudeste. Com isso, a previsão é que as temperaturas comecem a diminuir um pouco, mas as chuvas não darão trégua.

Para o fim de semana, há expectativa de fortes chuvas, principalmente no sábado, 20, que ainda terá tempo abafado. "A propagação de áreas de instabilidade associadas com a aproximação de uma frente fria provoca chuvas generalizadas com raios e rajadas de vento, principalmente entre a tarde e o decorrer da noite", afirma o CGE.

As temperaturas devem começar a cair no domingo, 21, quando a máxima não passará dos 23ºC, segundo previsão da empresa de meteorologia Meteoblue. Para o dia, há previsão de chuvas alternadas com períodos de melhoria no decorrer do domingo.

A próxima semana será marcada por temperaturas mais amenas e possibilidade de chuva, com maior precipitação entre terça, 23, e quarta-feira, 24.

Veja a previsão para São Paulo nos próximos dias:

- Sexta-feira: entre 24ºC e 29ºC;

- Sábado: entre 22ºC e 26ºC;

- Domingo: entre 20ºC e 23ºC;

- Segunda-feira: entre 19ºC e 22ºC.

Confira algumas das principais orientações da Defesa Civil de SP durante temporais:

- Durante tempestades, é importante evitar áreas arborizadas devido ao risco de quedas de árvores;

- Caso haja queda de raios, procure abrigo em edificações;

- Nas áreas alagadas com enxurradas, uma lâmina com 15 cm de profundidade pode arrastar pessoas e, a partir de 30 cm, já é capaz de levar um automóvel;

- Os temporais podem provocar fortes rajadas de vento, com risco de queda de árvores e danos em construções quando as rajadas chegam a 75km/h.

- Em cenários mais críticos, os vendavais com velocidade a partir de 90km/h podem arrancar árvores e provocar danos estruturais em construções. Nestes casos, procure um abrigo seguro, evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis; mantenha distância de janelas, vidros e objetos perfurantes; abandone atividades com andaimes e encaixes metálicos; e, ao dirigir, evite se aproximar de cabos elétricos, torres de transmissão, outdoors, andaimes e outras estruturas frágeis;

- Moradores de áreas de encosta precisam observar sinais de movimentação do solo. Antes de grandes deslizamentos, fique atento a rachaduras nas paredes, portas e janelas emperradas, postes e árvores inclinados e água lamacenta escorrendo pelo morro. Diante de qualquer um destes sinais, o local deve ser abandonado imediatamente;

- Caso um fio energizado caia sobre o veículo, os ocupantes devem permanecer dentro do automóvel e ligar para o serviço de emergência. Se o carro começar a pegar fogo, ele deve ser abandonado, mas existe um modo correto de sair. Não toque nas partes metálicas e pise com os dois pés no chão. Depois, afaste-se dando pulos, sempre pisando os dois pés no chão ao mesmo tempo, até pelo menos 10 metros do local da queda do fio;

- Mantenha-se informado por meios oficiais para receber informações atualizadas sobre as condições climáticas e possíveis alertas. Busque sempre os canais oficiais da Defesa Civil por meio do @defesacivilsp e, agora, também pelo canal do WhatsApp na aba Atualizações, Canais Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Outras localidades do País:

Região Sul

Uma baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai e o ar quente e úmido que está sobre o Sul do Brasil formam nuvens carregadas sobre a Região Sul. O Rio Grande do Sul tem períodos com sol e pancadas de chuva, de acordo com a Climatempo.

A chuva ainda pode ser no extremo norte do Estado, onde estão a serra e o planalto. Em Santa Catarina e no Paraná, o tempo fica mais instável, com pancadas de chuva frequentes e risco de temporais, incluindo na Grande Florianópolis e na Grande Curitiba.

Região Norte

O ar quente e úmido que predomina sobre o Norte do País e áreas de instabilidade da Zona de Convergência Intertropical geram nuvens carregadas sobre a região. Não há previsão de chuva apenas para Boa Vista.

Região Centro-Oeste

Conforme a Climatempo, a alta pressão atmosférica influencia o Centro-Oeste e menos nuvens carregadas crescem em grande parte da região. O calor ainda é intenso em toda a região.

A maioria das áreas do Centro-Oeste tem muito sol e possibilidade de pancadas de chuva isoladas à tarde e à noite. Não deve chover na região do Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Região Nordeste

O ar úmido está se espalhando novamente sobre o interior do Nordeste as condições para chuva voltam a aumentar. A Zona de Convergência Intertropical ajuda a provocar chuva na costa norte da região, de acordo com a empresa brasileira de meteorologia.

Os próximos dias seguem com condições típicas de verão na cidade de São Paulo, ou seja, sol e calor com pancadas isoladas de chuva no fim das tardes. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, as precipitações devem ser mais intensas na sexta-feira, 19, e no sábado, 20, embora nos outros dias também haja expectativa para chuva. Já as temperaturas devem ficar mais amenas somente no domingo, 21.

A semana começou abafada com variação de nebulosidade. No decorrer desta segunda-feira, 15, o sol aparece entre nuvens e favorece a elevação das temperaturas, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

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No fim do dia, a chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade e favorece a ocorrência de chuvas na forma de pancadas isoladas. Podem ocorrer pontos passageiros de moderada intensidade com raios e rajadas de vento, mas no geral o potencial para formação de alagamentos permanece baixo.

Na terça-feira, 16, o dia segue com sol e temperaturas elevadas. No fim da tarde, a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, o que favorece a ocorrência de chuvas na forma de pancadas isoladas.

Na quarta-feira, 17, o tempo segue abafado com sol entre nuvens. "Entre o fim da tarde e o início da noite, retornam as condições para chuvas na forma de pancadas isoladas, associadas principalmente com o calor e a chegada da brisa marítima", alerta o CGE.

Ao longo da semana passada, a ocorrência de temporais deixou um rastro de estragos na cidade e região metropolitana. Na terça-feira, 9, um homem de 62 anos morreu eletrocutado após a queda de um fio energizado em Moema, na zona sul. Na noite de sexta-feira, 12, uma criança de 6 anos ficou presa e morreu dentro de um carro que foi arrastado por uma enxurrada na Estrada das Marrecas, em Juquitiba, após as fortes chuvas.

Veja a previsão para os próximos dias em SP:

- Segunda-feira: entre 21ºC e 31ºC;

- Terça-feira: entre 22ºC e 32ºC;

- Quarta-feira: entre 23ºC e 31ºC;

- Quinta-feira: entre 23ºC e 32ºC;

- Sexta-feira: entre 23ºC e 30ºC;

- Sábado: entre 22ºC e 28ºC;

- Domingo: entre 20ºC e 25ºC.

Fique atento às recomendações da Defesa Civil:

- Evite áreas arborizadas durante a tempestade, devido ao risco de quedas de árvores;

- Em caso de queda de fios da rede elétrica na via, não saia do veículo e não se aproxime do local;

- Jamais enfrente áreas alagadas ou com enxurradas;

- Uma lâmina com 15cm de água pode arrastar uma pessoa e com 30cm levar um automóvel;

- Ao ouvir um trovão, procurar um local coberto;

- Para quem reside em áreas de encosta, observar os sinais de movimentação do solo;

- No processo de deslizamento, é comum surgirem rachaduras nas paredes dos imóveis, portas e janelas emperrarem, postes e árvores se inclinarem e água lamacenta escorrer pelo morro;

- Mantenha-se informado por meios oficiais para receber informações atualizadas sobre as condições climáticas e possíveis alertas.

A cidade de São Paulo terá uma semana de intenso calor e risco de temporais diários entre as tardes e as noites. Assim como no restante do Estado, as condições climáticas na capital são influenciadas por uma grande massa de ar quente e úmido que predomina sobre o Brasil. Com isso, os dias serão com calor intenso e alertas de tempestade.

De acordo com a empresa Climatempo, a capital paulista poderá ter recorde de calor nesta quarta-feira (10). A temperatura poderá chegar aos 35 °C à tarde, o que seria o recorde no ano até aqui, superando a máxima de 34,3 °C registrada na segunda-feira (8).

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O forte calor, no entanto, aumenta a possibilidade de chuvas com volume de moderado a forte, como tem sido desde o início da semana. Na segunda-feira, São Paulo registrou intenso temporal, que deixou milhares de pessoas sem energia elétrica.

Na terça (9), o fenômeno se repetiu. Um homem morreu eletrocutado por um cabo de alta tensão em Moema, bairro da zona sul paulistana.

Nos próximos dias, essa dinâmica com calor intenso e chuva no fim do dia deve continuar. "Na quinta, o risco de chuva forte e de tempestades aumenta. É maior a possibilidade de temporal da tarde para a noite na cidade de São Paulo com chuva forte a intensa ao menos em parte da cidade", informa o Metsul.

"Preocupa o cenário entre sexta e domingo, dias que devem ser de forte instabilidade com alto risco de precipitações por vezes fortes a torrenciais na capital e na Grande São Paulo, com alagamentos e inundações repentinas. No interior, os temporais de chuva e vento também devem ocorrer com maior perigo no Vale do Ribeira", prevê o instituto.

Sul tem alerta de temporais; nordeste deverá ter tempo firme

A massa de ar quente e úmido também eleva o risco de tempestades em outras regiões do País, principalmente no Sul. No Sudeste, apenas o norte de Minas não tem risco de chuva.

"Nas demais áreas de Minas Gerais, no interior do Rio De Janeiro e no sul do Espírito Santo, as pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer hora, mas intercalada com períodos de sol", informa a Climatempo. O mesmo vale para o interior paulista.

No Sul, há alerta de tempestades para os três Estados. "Uma massa de ar quente e úmido de origem tropical cobre o Sul do Brasil desde o começo da semana e favorece a formação de nuvens carregadas, de maior desenvolvimento vertical, capazes de gerar chuva forte a intensa e vendavais localizados. Por isso, a sequência de dias com temporais e que vai prosseguir", informa o Metsul.

De acordo com a Climatempo, no Centro-Oeste os Estados de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal terão uma quarta-feira com muitas nuvens e pancadas de chuva a qualquer hora. A região pantaneira do Mato Grosso do Sul será a única sem chuvas, com termômetros chegando a 40 °C.

As chuvas também deverão ser uma constante na Região Norte, enquanto que no Nordeste o predomínio será de sol.

O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (9) pelo observatório europeu Copernicus (C3S). A temperatura média foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial (meados do século 19), diz a agência. Este valor é pouco inferior ao 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015, a fim de evitar os efeitos mais graves do aquecimento global.

E janeiro de 2024 está a caminho de ser tão quente que, pela primeira vez, um período de 12 meses excederá o limite de 1,5°C, alerta Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus. Um dos fatores para isso é a influência do El Niño, que deve se estender até a metade deste ano. Ele já esteve relacionado a eventos extremos, como ciclones extratropicais no Sul e a estiagem acompanhada de queimadas na Amazônia, além das ondas de calor em várias regiões do Brasil.

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A temperatura global média em 2023 foi de 14,98°C, estima o Copernicus. "Os recordes foram quebrados durante sete meses. Tivemos junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro mais quentes", disse Samantha. "Não foi apenas uma temporada ou apenas um mês que foi excepcional. Foi excepcional por mais de metade do ano."

O ano passado também foi o primeiro na história em que, em cada dia separado, a temperatura média excedeu os níveis pré-industriais em ao menos 1°C, com quase metade dos dias excedendo o "limite crítico" de 1,5°C - dois dias em novembro passaram 2°C. Para se ter ideia, o recorde anterior, de 2016, foi quando 20% dos dias ficaram acima de 1,5°C.

O diretor da Copernicus, Carlo Buontempo, observou que os números do ano passado são superiores a todos os registros de temperatura global desde 1850. Quando comparado com dados paleoclimáticos de fontes como anéis de árvores e bolhas de ar em geleiras. Ele acredita que se tratou "provavelmente do ano mais quente dos últimos 100 mil anos". "Basicamente, isso significa que nossas cidades, estradas, monumentos, fazendas e todas as atividades, em geral, nunca tiveram que lidar com um clima tão quente."

Para completar, as temperaturas médias globais da superfície do mar foram excepcionalmente altas, atingindo recordes no período de abril a dezembro, e foram associadas a ondas de calor marinhas em partes do Mediterrâneo, no Golfo do México e no Caribe, no Oceano Índico e no Pacífico Norte, bem como em grande parte do Atlântico Norte.

Agravantes

Segundo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o principal fator por trás do aumento das temperaturas é o aquecimento global, mais o El Niño, "que tem impacto na temperatura global, especialmente no ano seguinte ao de sua formação".

Os cientistas sustentam que o planeta precisaria de um aquecimento médio de 1,5°C ao longo de duas ou três décadas para se chegar ao pior cenário, só que o alerta está dado. "A meta de aquecimento de 1,5°C tem de ser mantida porque vidas estão em risco e há decisões que terão de ser tomadas e essas decisões não afetarão você ou a mim, mas afetarão nosso povo, filhos e netos", disse Samantha.

O calor recorde causou estragos e até mortes em Europa, América do Norte e China. Além disso, há fenômenos climáticos extremos ocorrendo, como a seca prolongada na África, as chuvas torrenciais que destruíram barragens e mataram milhares de pessoas na Líbia e os incêndios florestais no Canadá, que poluíram o ar do Hemisfério Norte.

Razões

Segundo Copernicus, existem vários fatores que contribuíram para que 2023 fosse o ano mais quente, mas de longe o maior foram os gases de efeito estufa, afirmou a vice-diretora. Esses gases retêm o calor na atmosfera e provêm da queima de carvão, petróleo e gás natural. Pela primeira vez, os países reunidos na conferência anual das Nações Unidas sobre o clima, em dezembro, selaram um acordo histórico para transição de combustíveis fósseis, mas não citaram prazos de eliminação total.

"Se esse processo (que inclui os gases de efeito estufa) não for revertido, não há razão para esperar resultados diferentes no futuro", afirmou a vice-diretora do C3S, além de ressaltar que, caso isso não aconteça, "em alguns anos, 2023, que bateu um recorde, provavelmente será lembrado como um ano ameno".

Reações

Procurada para comentar a situação, as Nações Unidas afirmaram que o registro é um "um simples aviso do futuro catastrófico que nos espera", disse a porta-voz, Stephane Dujarric. "O secretário-geral (Antonio Guterres) pensa que a humanidade está queimando a Terra. E os líderes mundiais precisam se comprometer com novos planos de ação. Ainda podemos evitar o pior." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente há registrado, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pelo observatório europeu Copernicus. A temperatura média no ano passado foi 1,48 ºC mais quente do que na era pré-industrial, de acordo com a agência.

Este valor é um pouco inferior aos 1,5°C que o mundo havia proposto como limite, no âmbito do Acordo Climático de Paris em 2015, a fim de evitar os efeitos mais graves do aquecimento global. E janeiro de 2024 está a caminho de ser tão quente que, pela primeira vez, um período de 12 meses excederá o limite de 1,5°C, disse Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudança Climática do Copernicus.

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Os cientistas sustentam que o planeta precisaria de um aquecimento médio de 1,5°C ao longo de duas a três décadas para violar tecnicamente o limite. "A meta de aquecimento de 1,5°C tem de ser mantida porque vidas estão em risco e há decisões que terão de ser tomadas e essas decisões não afetarão você ou a mim, mas afetarão nosso povo. Filhos e netos", disse Samantha.

O calor recorde causou estragos e até mortes na Europa, América do Norte, China e muitos outros lugares no ano passado. Mas os cientistas também alertam que o aquecimento atmosférico está causando fenômenos climáticos extremos, como a seca prolongada no chifre da África, as chuvas torrenciais que destruíram barragens e mataram milhares de pessoas na Líbia e os incêndios florestais no Canadá que poluíram o ar da América do Norte até a Europa.

Pela primeira vez, os países reunidos na conferência anual das Nações Unidas sobre o clima, em dezembro do ano passado, concordaram em abandonar os hidrocarbonetos responsáveis pelas alterações climáticas, mas não estabeleceram requisitos concretos para o fazer.

O Copernicus estima que a temperatura global média em 2023 foi cerca de um sexto de 1°C superior ao recorde anterior estabelecido em 2016.

Embora isto pareça um valor minúsculo no contexto dos registros globais, é uma margem excepcionalmente grande para um recorde, disse a vice-diretora do Copernicus. A temperatura global média em 2023 foi de 14,98°C, calcula o Copernicus.

"Os recordes foram quebrados durante sete meses. Tivemos junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro mais quentes", disse Samantha.

"Não foi apenas uma temporada ou apenas um mês que foi excepcional. Foi excepcional por mais de metade do ano. Existem vários fatores que contribuíram para que 2023 fosse o ano mais quente já registrado, mas de longe o maior foram os gases com efeito de estufa que retêm o calor na atmosfera", disse ela. Esses gases provêm da queima de carvão, petróleo e gás natural.

Os próximos dias na cidade de São Paulo devem ser marcados por sol e temperaturas em elevação, apenas com chuvas isoladas no fim das tardes. Esta quinta-feira (4), começou com muita nebulosidade e garoa. No decorrer do dia, o sol aparece entre muitas nuvens, favorecendo a gradativa elevação das temperaturas. "Ainda há condições para chuvas intermitentes com intensidade variando de fraca a moderada, principalmente no período da tarde", afirma o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Na sexta-feira (5), o dia segue com sol entre nuvens e temperaturas em elevação no decorrer do dia. No fim da tarde, a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, o que favorece a ocorrência de chuvas na forma de pancadas rápidas e isoladas.

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No sábado (6), o sol deve predominar e favorecer a rápida elevação das temperaturas. "A chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade e pode provocar chuvas rápidas e isoladas, principalmente entre o final da tarde e o início da noite", estima o órgão municipal.

A incidência de chuva deve ser maior na capital paulista nesta quinta-feira e no domingo (7), de acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue. Embora a previsão indique que a precipitação será mais intensa na quarta-feira que vem, 10.

Veja a temperatura para os próximos dias:

- Quinta-feira: entre 19ºC e 24ºC;

- Sexta-feira: entre 19ºC e 25ºC;

- Sábado: entre 18ºC e 27ºC;

- Domingo: entre 18ºC e 31ºC.

Outras cidades

A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirma que foram registrados acumulados de chuvas de 34mm a 132 mm, nas últimas 24 horas, com destaque para os municípios de Lagoinha (132) Campinas (92), São Simão (80), Pedreira (79), Amparo (75), São José dos Campos (45)m e São Sebastião, com 37mm. Destes municípios, Amparo, Campinas e Pedreira estão em estado de atenção.

Devido as chuvas alguns pontos de alagamentos foram registrados em Lagoinha, que também teve o transbordamento de dois córregos. Em Capela do Alto a defesa civil municipal foi acionada para atendimento de queda de árvore em via pública. Em Mogi das Cruzes, houve registro de queda de talude e parte de um muro de arrimo. Até o momento não houve vítimas, pessoas desabrigadas e nem desalojadas.

O órgão estadual ressalta que a previsão é de nebulosidade e pancadas de chuva moderada na região das buscas pelo helicóptero que desapareceu no último domingo, 31, véspera de réveillon, após decolar de São Paulo com destino a Ilhabela, no litoral norte do Estado.

Um corpo ainda não identificado foi encontrado na quarta-feira (3) em uma represa na região de Paraibuna e Natividade da Serra, no interior de São Paulo, onde equipes da Força Aérea Nacional (FAB), do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar ainda procuram pela aeronave. A Defesa Civil do Estado de São Paulo disse, no entanto, que não há indícios de relação com a queda do helicóptero.

El Niño

A estação mais quente do ano no Brasil começou em 22 de dezembro do ano passado. Não será um verão normal porque, segundo a Climatempo, o fenômeno El Niño, que já influenciou o clima no País durante toda a primavera, vai continuar tendo forte atuação nos próximos meses. Conforme estimativas da empresa brasileira de meteorologia, além da maior quantidade de chuva que deve predominar sobre o Sul do Brasil, da redução da chuva na região Norte do País e da diminuição da chuva também no norte do Nordeste, outro efeito do El Niño está associado à alteração da distribuição da chuva sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta no início da manhã desta quarta-feira, 3, para o risco de tempestade em 12 Estados do País, além da região de Brasília. Segundo o comunicado, a previsão é de volumes de chuva que podem variar entre 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos entre 60 a 100 km/h. Com isso, há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas nos Estados que devem ser atingidos por esse sistema climático.

O alerta vale para:

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- Região Norte: possibilidade de volumes mais intensos para municípios do Pará, Rondônia e Tocantins;

- Região Centro-Oeste: partes dos Estados de Goiás e Mato Grosso está no mapa das chuvas;

- Região Sudeste: Minas Gerais e Espírito Santo devem receber o maior volume de precipitação nas próximas horas;

- Região Nordeste: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí serão os mais afetados.

A lista completa dos municípios incluídos na zona de alerta pode ser consultada no site do instituto.

Apesar do aviso, o Inmet lembra que ele não necessariamente garante a ocorrência de chuvas intensas em todas as regiões, já que a possibilidade de precipitação volumosa e localizada é típica do verão e, nesse caso, se deve à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que passa pelas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

O Inmet afirma ainda que os modelos meteorológicos do instituto mostram que o primeiro mês de 2024 indica chuva abaixo da média no Norte e Sul do País e acima da média no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. As temperaturas deverão ser acima da média em praticamente todo o Brasil, assim como nos últimos meses de 2023, com ondas de calor localizadas e podendo chegar a patamares recordes.

O ano de 2024 deve ser ainda mais quente do que o de 2023, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), em consequência das mudanças climáticas em curso somadas à ocorrência do fenômeno El Niño, de aquecimento das águas do Pacífico, que se estenderá até meados do ano.

Novos recordes de temperatura foram batidos em muitos lugares do mundo - inclusive no Brasil - em meio às ondas de calor registradas em 2023. Segundo o novo relatório da OMM, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), esses eventos representaram o início do colapso climático. Como o El Niño só deve se dissipar entre abril e junho de 2024, é possível esperar novas ondas de calor.

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De acordo com relatório da OMM assinado pelo diretor-geral da organização Petteri Taalas, o principal fator por trás do aumento das temperaturas é o aquecimento global, mas o El Niño "tem impacto na temperatura global, especialmente no ano seguinte ao de sua formação, neste caso, 2024".

"Como resultado das temperaturas recordes da superfície e dos oceanos desde junho, 2023 deverá ser o ano mais quente já registrado até hoje, mas a previsão é de que o próximo ano seja ainda mais quente."

No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.

Municípios atingidos

Por causa do fenômeno, em 2023, mais da metade dos 5.568 municípios brasileiros foi afetada por algum evento climático extremo, como tempestades, enchentes e secas. Segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, 2.797 municípios foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Ao todo, 14.541.438 pessoas foram afetadas e R$ 1,4 bilhão foram gastos na contenção de danos.

O início do ano foi marcado por chuvas intensas em inundações no litoral de São Paulo, que deixaram 64 mortos e resultaram na interdição da Rodovia Rio-Santos. Ciclones extratropicais atingiram a região Sul do País em junho, deixando 49 mortos e mais de cem municípios afetados, sobretudo no Rio Grande do Sul. Também no Rio Grande do Sul, uma forte estiagem levou à situação de emergência em 252 municípios. Na região Norte, 100 municípios registraram escassez hídrica devido à seca histórica.

O aumento da temperatura do planeta deve ultrapassar a simbólica marca de 1,5ºC acima da média registrada antes da Revolução Industrial já a partir de 2024. Em 2023, marcado por ondas de calor e vários recordes de temperatura, a média global ficou 1,4ºC acima da marca pré-industrial. Pelo Acordo de Paris, de 2015, os países signatários se comprometeram a tentar manter o aumento das temperaturas pelas mudanças climáticas abaixo de 1,5ºC. Cientistas vêm alertando que um aumento superior a 1,5ºC deflagraria uma cascata de impactos catastróficos para o planeta, potencialmente irreversíveis.

Segundo o alerta da OMM, a marca será alcançada pelo menos uma vez nos próximos cinco anos. Embora não seja ainda um aumento permanente, representa uma aceleração dos impactos humanos no sistema climático global e lança a humanidade em um "território desconhecido", segundo a agência da ONU.

Temperatura média

Segundo dados da OMM, o ano de 2023 será o mais quente já registrado, com um aumento médio de 1,4ºC, batendo os recordes anteriores, de 2016, com uma elevação de 1,29ºC, e 2020, com aumento de 1,27ºC.

"Não temos como fazer uma previsão exata, mas, se em 2024, teremos condições de El Niño durante parte do ano, temos que nos preparar", afirmou a climatologista Karina Lima, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Independentemente do El Niño, que é um fator que contribui, o aquecimento global é o fator principal e continua escalando. Sabemos que, em um mundo mais quente, a tendência geral é de aumento de frequência e intensidade de eventos extremos."

Para quem gosta de calor, a expectativa é de que as temperaturas devem permanecer elevadas até a próxima terça-feira, 26, ou seja, na segunda-feira, 25, dia em que é celebrado o Natal, o dia promete ser bastante quente, com os termômetros variando entre 21 ºC e 31 ºC e baixa possibilidade de chuva na cidade de São Paulo, de acordo com informações da empresa de meteorologia Meteoblue.

Depois das fortes chuvas que causaram mortes e danos no Estado paulista, além de alagamentos e queda de árvores na capital paulista, o domingo, 24, véspera do Natal, começou com poucas nuvens, o que favorece a rápida elevação das temperaturas.

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"As pancadas de chuva ocorrem de forma isolada desde o início da tarde com intensidade de moderada à forte em alguns momentos, elevando o potencial para a formação de alagamentos. Entretanto, nas horas próximas à ceia de Natal, não há previsão de chuva significativa, apenas aumento da nebulosidade", afirma o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Na segunda-feira, no dia de Natal, o cenário atmosférico permanece instável e com condições para temporais no decorrer do dia, acrescenta o órgão municipal.

Depois de sábado, 23, a maior incidência de chuva na capital paulista está prevista para terça-feira, segundo estimativas da empresa de meteorologia Meteoblue, embora nos outros dias também possa chover.

Na quarta-feira, 27, a temperatura deve cair na cidade de São Paulo, permanecendo entre 18 ºC e 23 ºC.

As temperaturas previstas são as seguintes:

- Domingo: entre 21 ºC e 29 ºC;

- Segunda-feira: entre 21 ºC e 32 ºC;

- Terça-feira: entre 19 ºC e 28 ºC;

- Quarta-feira: entre 18 ºC e 23 ºC.

Litoral paulista

No Guarujá, de acordo com a Meteoblue, as temperaturas devem permanecer na casa dos 30 ºC pelo menos até terça-feira. Durante o Natal, os termômetros variam entre 23 ºC e 31 ºC, com baixa possibilidade de chuva.

O mesmo cenário está previsto para Praia Grande, onde a máxima deve ser de 31 ºC.

Em Riviera de São Lourenço, os termômetros devem variar entre 24 ºC e 33 ºC, com sol e aumento de nuvens pela manhã.

Conforme a Climatempo, há possibilidade de chuva no período da tarde.

Para Ubatuba, a situação será semelhante, com as temperaturas oscilando entre 22 ºC e 34 ºC.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que áreas de instabilidade, causadas pelo calor e pela alta umidade, ocasionaram tempestades no sábado, 23, no norte gaúcho, em Santa Catarina, no Paraná, no Mato Grosso do Sul e em parte do Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo.

Conforme o Inmet, esse padrão meteorológico, que chegou a provocar vários pontos de alagamento e quedas de árvore na cidade de São Paulo, antecede a formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria entre o fim deste domingo e o decorrer da segunda-feira, 25, pela região Sul do País.

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A previsão indica risco de chuva forte no dia de celebração do Natal, com ventos acima de 70 quilômetros por hora e queda de granizo.

De acordo com informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgadas no sábado, 23, o ciclone extratropical deve se formar sobre o oceano, próximo à costa gaúcha, ao longo desta segunda-feira. "As equipes da Defesa Civil e da Sala de Situação seguem monitorando a evolução desse quadro e, se forem identificados riscos, serão adotadas as providências pertinentes."

Em setembro deste ano, um ciclone atingiu cerca de 70 municípios gaúchos e causou mais de 50 mortes, deixando quase 5 mil desalojados ou desabrigados.

Pontos de alagamento e quedas de árvores em São Paulo

As fortes chuvas provocaram quatro pontos de alagamento e 26 quedas de árvores na cidade de São Paulo, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

No Estado paulista, ainda houve registro da queda de um avião de pequeno porte, no município de Jaboticabal, e uma notificação de um homem que morreu eletrocutado, em Ribeirão Preto.

Fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico no RS

O fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico, na costa gaúcha. "A convergência de umidade associada ao processo de formação deste sistema e os encontros de ventos quentes e úmidos de norte e mais frios do sul dão origem à formação de áreas de instabilidade sobre grande parte da Região Sul, com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e queda de granizo", disse o alerta do Inmet.

As rajadas de vento podem ficar entre 80 e 100 quilômetros por hora na faixa leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira, 26. Nesse dia, na faixa leste da Região Sul e nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, também haverá ventos fortes.

Enquanto o ciclone se desloca sobre o oceano, um sistema de alta pressão, com vento frio e seco, favorece a queda nas temperaturas nos três Estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e leste da Região Sudeste, incluindo parte de São Paulo.

Em Santa Catarina, o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil estadual, alertou na sexta-feira para o tempo instável no fim de semana, com risco de temporais acompanhados de rajadas de vento e raios. "Essas condições podem provocar transtornos, como destelhamentos, quedas de árvores e danos na rede elétrica, assim como alagamentos e enxurradas pontuais", disse.

O alerta incluiu a Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí.

Um novo ciclone extratropical deve atingir o Sul do País na véspera deste Natal, segundo alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira, 22. As áreas de instabilidade, causadas pelo calor e pela alta umidade, podem ocasionar tempestades, já neste sábado, 23, no norte gaúcho, em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e parte do Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo.

Em setembro deste ano, um ciclone atingiu cerca de 70 municípios gaúchos e causou mais de 50 mortes, deixando quase 5 mil desalojados ou desabrigados.

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Conforme o Inmet, este padrão meteorológico antecede a formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria entre o fim do domingo e o decorrer da segunda-feira, 25, pela Região Sul do País. A previsão indica risco de chuva forte, ventos acima de 70 quilômetros por hora e queda de granizo.

Ainda segundo o instituto, ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a formação de um ciclone extratropical entre o Uruguai e o sul do Rio Grande do Sul se inicia no fim de domingo e, principalmente, na madrugada de segunda.

O fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico, na costa gaúcha. "A convergência de umidade associada ao processo de formação deste sistema e os encontros de ventos quentes e úmidos de norte e mais frios do sul dão origem à formação de áreas de instabilidade sobre grande parte da Região Sul, com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e queda de granizo", diz o alerta do Inmet.

As rajadas de vento podem ficar entre 80 e 100 quilômetros por hora na faixa leste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira, 26. Neste dia, na faixa leste da Região Sul e nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, haverá ventos fortes. Enquanto o ciclone se desloca sobre o oceano, um sistema de alta pressão, com vento frio e seco, favorece a queda nas temperaturas nos três estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e leste da Região Sudeste, incluindo parte de São Paulo.

Em Santa Catarina, o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil estadual, alertou nesta sexta para o tempo instável no fim de semana, com risco de temporais acompanhados de rajadas de vento e raios. "Estas condições podem provocar transtornos como destelhamentos, quedas de árvores e danos na rede elétrica, assim como alagamentos e enxurradas pontuais", disse. O alerta incluiu a Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí.

Uma nova onda de calor está prevista para chegar ao Centro-Sul do Brasil a partir de quarta-feira, dia 13. De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, uma massa de ar muito quente virá do norte da Argentina e do Paraguai para os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, trazendo temperaturas acima ou "muito acima" dos padrões desta época do ano nessas regiões.

Os termômetros devem disparar e alcançar marcas próximas ou acima dos 40ºC, diz a empresa. "Os maiores desvios da climatologia histórica tendem a se dar no Sul do País, em particular no Rio Grande do Sul", afirma a MetSul.

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"O Rio Grande do Sul teve um episódio de calor muito intenso de um dia apenas no início do mês, mas não foi de grande abrangência. Desta vez, o calor forte a intenso atingirá uma área muito maior no território brasileiro, afetando diversos Estados."

O Rio Grande do Sul deve sentir o calor intenso a partir da segunda metade desta semana, se instalando de vez na sexta e perdurando até segunda-feira, 18. A temperatura mais quente prevista para esta semana na capital, Porto Alegre, pela Climatempo, é a de domingo, 17: mínima de 24ºC e máxima de 37ºC. As tardes, principalmente, devem ser bastante quentes. Pode haver pancadas de chuva.

Já a MetSul diz que a Grande Porto Alegre e a região dos vales podem "anotar marcas de 37ºC a 39ºC em vários municípios com máximas localmente superiores".

Mudanças nos padrões climáticos

No Centro-Oeste, onde o verão costuma ser chuvoso e os dias mais quentes do ano ocorrem no fim do inverno e durante a primavera, no final da temporada seca, as temperaturas deste meio de dezembro também devem surpreender, conforme a MetSul. Mas isso não quer dizer que não vá ter chuva: a Climatempo prevê precipitações na região esta semana.

A MetSul diz que principalmente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, o clima deve ficar tão quente quanto no período de primavera, quando termômetros próximos aos 40ºC são normais. A mínima e máxima previstas pelo Climatempo para Cuiabá (MS) na sexta-feira são 24ºC e 38ºC.

O interior do Estado de São Paulo também sofrerá a mesma alteração no padrão meteorológico, segundo o MetSul. Geralmente, a região tem bastante chuva nesta época do ano, o que impede a temperatura de chegar a patamares muito altos,mas isso não deve acontecer este ano.

Na sexta-feira, a previsão da Climatempo é de mínima de 23ºC e máxima de 36ºC em São José do Rio Preto, 23ºC e 35ºC em Bauru e 21ºC e 35ºC em Araraquara. Deve haver pancadas de chuva em todas essas cidades.

Na capital paulista, a temperatura será quente, mas mais baixa que nos outros locais. A chuva também deve marcar presença.

Confira a previsão do Climatempo para a semana:

- Segunda-feira, 11: mínima de 18ºC e máxima de 26ºC, com pancadas de chuva;

- Terça-feira, 12: mínima de 17ºC e máxima de 27ºC, com pancadas de chuva;

- Quarta-feira, 13: mínima de 16ºC e máxima de 30ºC, sem chuva;

- Quinta-feira, 14: mínima de 18ºC e máxima de 32ºC, com pancadas de chuva;

- Sexta-feira, 15: mínima de 20ºC e máxima de 33ºC, com pancadas de chuva;

- Sábado, 16: mínima de 20ºC e máxima de 30ºC, com pancadas de chuva;

- Domingo, 17: mínima de 20ºC e máxima de 29ºC, com pancadas de chuva;

No Rio, a temperatura mais quente também está prevista pela Climatempo para sexta, com mínima de 23ºC e máxima de 37ºC, sem chuva para amenizar o calorão Em Belo Horizonte, no mesmo dia, faz entre 19ºC e 33ºC. Em Vitória, no Espírito Santo, os termômetros ficam entre 22ºC e 33ºC.

Efeitos do El Niño

Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) em novembro já apontava que o El Niño, mais forte nesta temporada, deve perdurar até abril de 2024 e chegar ao seu pico neste fim de ano.

O fenômeno, marcado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico, é um dos principais responsáveis pelos eventos extremos notados no Brasil em 2023, como as ondas de calor no Sudeste, a estiagem na Amazônia e os temporais no Sul.

A expectativa, em geral, dos climatologistas é de que esses recordes de altas temperaturas e os eventos climáticos atípicos, como ciclones e alagamentos, devem ocorrer com ainda mais frequência e intensidade neste mês de dezembro e nos próximos.

O aquecimento global é um dos principais fatores que tem intensificado o El Niño nesta temperada e, consequentemente, seus efeitos.

"Com certeza, o verão será muito quente, porque estamos com um El Niño de intensidade forte e, também, na fase positiva do Dipolo do Oceano Índico (fenômeno oceanográfico meteorológico que afeta o regime de chuvas e o clima na Ásia), contribuindo (para esse calor)", disse Karina Bruno Lima, doutoranda em climatologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ao Estadão, em reportagem veiculada no mês passado.

São esperadas secas ainda mais intensas no Norte e no Nordeste, assim como mais temporais no Sul. Além disso, a união entre o efeito do El Niño e o verão - estação que já é, por si só, quente - deve intensificar ainda mais as ondas de calor extremo.

A concentração de gás carbônico na atmosfera atingiu níveis recordes, chegando ao maior índice dos últimos 14 milhões de anos, com 420 partes por milhão (ppm), representando um aumento de aproximadamente 50% em comparação com as 280 ppm registradas no final do século 18.

Essa constatação foi feita por um estudo de sete anos, envolvendo mais de 80 pesquisadores de 16 países, que reconstruiu as tendências de CO2 nos últimos 66 milhões de anos.

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O estudo, publicado na revista Science e liderado pela Universidade da Columbia nos Estados Unidos, sugere que até o final do século poderemos atingir uma concentração de 600 ppm ou até mais. As implicações desse aumento teriam efeitos em cascata, influenciando o clima por milhares de anos.

Os autores do estudo, coordenados por Bärbel Hönisch, não coletaram novos dados, mas revisaram todas as pesquisas publicadas até o momento sobre o assunto, excluindo aquelas consideradas incompletas ou obsoletas à luz das novas descobertas. Eles calcularam a evolução do CO2 em um período que remonta a 66 milhões de anos, comparando-a também com os dados disponíveis sobre as temperaturas.

Dessa forma, os pesquisadores estabeleceram o que chamam de "sensibilidade do sistema terrestre". De acordo com essa medida, prevê-se que dobrar a concentração de CO2 aquecerá o planeta em cerca de 5-8 graus, uma estimativa mais alta do que as feitas anteriormente.

Da Ansa

Depois da chuva dar uma trégua neste primeiro fim de semana de dezembro, as fortes chuvas podem retornar a partir da segunda-feira, 4, persistindo ao longo da semana em São Paulo. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, as temperaturas máximas devem, porém, se manter na casa dos 30 ºC.

Os temporais, que ganharam força no Sudeste do País nos últimos dias, com a atuação de uma baixa pressão atmosférica em alto-mar, reforçaram a presença de nuvens bem carregadas sobre a região, conforme a Climatempo. Embora as temperaturas tenham ficado bem mais amenas em razão do aumento de nuvens, a sensação de abafamento permaneceu em alguns locais, incluindo São Paulo.

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Domingo de sol

Neste domingo, 3, o tempo deve seguir seco e ensolarado, com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade no período da tarde. Entre o fim da tarde e o início da noite, a chegada da brisa marítima causa um ligeiro aumento de nebulosidade, mas sem expectativa de chuva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil assume hoje (1º), pela primeira vez, a presidência do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana. O mandato tem duração de um ano, encerrando-se em 30 de novembro de 2024. 

Formado em 1999, com o objetivo de buscar soluções após uma grave crise financeira internacional, o G20 corresponde hoje a cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e 2/3 da população mundial. 

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O Brasil integra o grupo desde o início, quando o foco principal ainda era a chamada Trilha das Finanças, que reúne os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. A partir de 2008, quando uma nova crise financeira abalou o mundo, o grupo passou a ter o formato atual, congregando também chefes de Estado e de governo. 

Enquanto o país estiver na presidência, o governo do Brasil será responsável por decidir e implementar a agenda de atuação do G20, com apoio direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que exercerá o mandato em 2025. Esse sistema é conhecido como troika e é um dos diferenciais do grupo em relação a outros organismos internacionais.

A partir desta sexta-feira (1º), o site oficial e as redes sociais do G20 também passarão a ser administradas pelo governo brasileiro. A página estará disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol) e vai conter, além de informações sobre o grupo e sua história, detalhes sobre os grupos de trabalho, grupos técnicos, forças-tarefa, reuniões e demais iniciativas da Presidência brasileira do G20.

Para marcar a data, o governo organizou ainda uma campanha de mídia nos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e Juscelino Kubitschek (Brasília). Além disso, no fim da tarde de sexta-feira, uma projeção será feita no Museu da República, em Brasília, com as principais mensagens da Presidência brasileira do G20.

Foi lançado também o e-book Brasil na presidência do G20, que explica o que é o G20 e quais a responsabilidades do país à frente do grupo.

Três eixos prioritários

Desde o primeiro momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou como prioridade da presidência do Brasil a atuação em três eixos: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.

Em vídeo publicado nas redes sociais do G20, Lula reforçou essas prioridades. “Não é possível que tanto dinheiro continue na mão de tão poucas pessoas e tantas pessoas não tenham dinheiro para comer o mínimo necessário”, disse o presidente, sobre a fome. 

“Compromisso de convencer os países ricos que não existem dois planetas Terra, que é urgente enfrentar com determinação a crise climática”, acrescentou Lula. Ele voltou a defender a compensação financeira para os países mais pobres, que poluem menos.  

“Nosso terceiro compromisso é engajar o G20 na luta do Brasil por uma nova governança global”, afirmou. “Não é possível que organizações financeiras criadas há quase 80 anos continuem funcionando com os mesmos paradigmas, sem levar em conta as alterações estruturais do século 21”.

Em discursos anteriores, Lula vem cobrando a repaginação de outros organismos multilaterais, com mais participação de países emergentes nas decisões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, por exemplo. O presidente também já mencionou a Organização Mundial de Comércio (OMC) e a própria Organização das Nações Unidas (ONU).  

Trilhas

À frente do G20, o Brasil terá desafios de ordem política e logística. Entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, o país deverá organizar mais de 100 reuniões oficiais em várias cidades, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. O ponto alto será a 19ª Cúpula de chefes de Estado e governo do G20, nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Lula orientou a diplomacia a aproximar as duas trilhas que norteiam os trabalhos do G20 -  a Trilha dos Sherpas, que reúne emissários dos executivos de cada país e tem o papel de elaborar políticas, e a Trilha das Finanças, com representantes das equipes econômicas e na qual se discute o financiamento a essas políticas e temas macroeconômicos mundiais. 

Para liderar a trilha dos sherpa, o indicado pelo governo brasileiro é o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty. Já a Trilha das Finanças será coordenada pela economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

Uma primeira reunião entre representantes de cada trilha deve ocorrer em 11 de dezembro.

 

Apesar das temperaturas ainda baixas pela manhã na cidade de São Paulo, o tempo começa a esquentar um pouco mais no decorrer das tardes ao longo desta semana. Nesta segunda-feira (27), a capital paulista amanheceu com céu encoberto e temperaturas amenas. Há expectativa, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, de que o dia permaneça com céu nublado, possíveis aberturas de sol e temperatura em elevação.

"Entre o meio e o fim da tarde, há previsão de pancadas de chuva de forma isolada e rápida", afirma o CGE. Nesta semana, a previsão indica chuva para todos os dias, exceto no sábado, 2.

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Na terça-feira (28), o dia começará com sol entre nuvens e temperatura em elevação. No decorrer da tarde, a combinação de calor e entrada da brisa marítima facilitará a formação de áreas de instabilidade que provocam chuva em forma de pancadas acompanhadas de trovoadas, rajadas de vento e potencial para formação de alagamentos, conforme o órgão municipal.

O último fim de semana de novembro foi marcado por tempo mais nublado, úmido e com temperaturas mais baixas sobre áreas do leste e sul do Estado de São Paulo, incluindo a capital. No interior, as temperaturas seguem altas, mas sem o calor extremos, segundo a Climatempo. As máximas podem chegar aos 31 e 32 ºC, principalmente no norte e oeste de São Paulo.

Fortes temporais

A chuva ganha força em todas as regiões paulistas na terça e na quarta-feira (29). "Circulação de ventos, favorecendo o transporte de umidade e o calor, contribuem para a formação de muitas nuvens no Estado de São Paulo. Em municípios do centro-norte e oeste de SP, a chuva pode começar já pela manhã e ir intercalando períodos de sol e melhoria, com as pancadas mais fortes acontecendo no fim do dia", afirma a Climatempo.

Na quarta-feira, haverá mais nebulosidade no Estado e será um dia em que a chuva pode acontecer de forma um pouco mais persistente. "Mesmo com o aumento da chuva, as temperaturas na maior parte do estado, ainda podem chegar aos 28 e 29 °C neste dia", projeta a empresa brasileira de meteorologia.

Na quinta-feira (30), o dia será bem abafado em todas as regiões paulistas. "O dia vai começará cheio de nuvem no litoral e na região metropolitana de São Paulo, mas com boas aberturas de sol entre o fim da manhã e início da tarde. Nas cidades do interior paulista, há previsão de chuva fraca a moderada.

Para sexta-feira, dia 1º, o mês de dezembro inicia com dia bem típico de verão, com aberturas de sol, temperaturas em elevação e pancadas de chuva mais concentrada entre o início e meio da tarde.

A Meteoblue acrescenta que a chuva será mais intensa na cidade de São Paulo entre terça-feira e quarta-feira. Com relação ao aumento de temperatura, a expectativa é que os dias esquentem mais no próximo fim de semana, quando a máxima prevista será de 31 ºC. Antes disso, a temperatura máxima deve variar entre 24 ºC e 28 ºC.

Veja a previsão para a capital paulista nos próximos dias:

- Segunda-feira: entre 18 ºC e 24 ºC;

- Terça-feira: entre 19 ºC e 25 ºC;

- Quarta-feira: entre 20 ºC e 24 ºC;

- Quinta-feira: entre 20 ºC e 26 ºC;

- Sexta-feira: entre 20 ºC e 28 ºC;

- Sábado: entre 20 ºC e 31 ºC;

- Domingo: entre 22 ºC e 31 ºC.

A cidade de Araçuaí, no interior de Minas Gerais, teve, neste domingo, 19, o dia mais quente já registrado na história do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Em meio à onda de calor que atinge o País, o município, que possui 34.297 habitantes e fica a cerca de 600 quilômetros da capital do Estado, Belo Horizonte, registrou temperatura de 44,8ºC.

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A marca, segundo o Inmet, supera a maior temperatura registrada no País até então: em 21 de novembro de 2005, os termômetros do município de Bom Jesus, no interior do Piauí, bateram 44,7°C.

Após dias de calor, SP vê chegada de frente fria

Na cidade de São Paulo, após dias consecutivos de extremo calor, a chegada de uma frente fria no fim de semana mudou o tempo e trouxe temperaturas mais amenas, além de chuvas mais generalizadas e intensas rajadas de vento.

Não há previsão de precipitação significativa para a capital paulista nesta segunda-feira, 20, feriado da Consciência Negra, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura.

Como mostrou o Estadão, a situação na capital só deve mudar a partir de quinta-feira, 23, quando as chuvas ficarão mais intensas. Já o calor terá ainda menos impacto, com máxima de até 30ºC entre quarta-feira, 22, e quinta-feira, 23.

O município do Rio de Janeiro amanheceu sob intenso calor neste sábado (dia 18/11). A sensação térmica superou 59ºC já nas primeiras horas da manhã, na zona oeste da capital fluminense, segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro.

O sistema Alerta Rio, responsável pelo alerta de chuvas oficial da Prefeitura, registrou, às 8h da manhã, temperatura de 35,3ºC no bairro de Guaratiba, na zona Oeste, com a sensação térmica chegando a 59,3ºC.

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"É mais um dia de muito cuidado com o calor: hidrate-se, use filtro solar e roupas leves e evite exercícios sob o Sol", publicou em uma rede social o Centro de Operações Rio, em alerta à população carioca.

O sistema Alerta Rio avisou ainda que a previsão é de temperaturas elevadas ao longo do sábado, com mínima de 24ºC e máxima de 43ºC durante o dia.

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