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O tempo virou em São Paulo no fim de semana, em razão da passagem de uma frente fria, que trouxe frio para capital paulista. A expectativa agora é de que a partir de quarta-feira (16) os dias fiquem mais quentes com a presença do sol, provocando mais uma vez um sobe e desce nas temperaturas.

Nesta segunda-feira (14), o dia começou com bastante nebulosidade por causa da presença de bastante umidade em parte do leste e do sul do Estado de São Paulo, segundo informações da Climatempo.

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No decorrer do dia, o tempo permanece ainda instável, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, mas com aberturas de sol ao longo do período. "Há potencial para chuva leve em pontos isolados à tarde", afirma o CGE.

A expectativa é de que a terça-feira (15) comece com formação de névoa úmida e termômetros em torno dos 15°C ao amanhecer. Ao longo do dia, a nebulosidade diminui e o sol aparece, o que vai facilitar a elevação da temperatura. Segundo a Climatempo, podem haver pancadas de chuva pela manhã.

Na quarta-feira, com os termômetros em elevação, a máxima deve ser de 27ºC. Até sexta-feira (18) não há mais projeção para chuva e a semana deve terminar com a temperatura variando entre 16ºC e 29ºC.

Veja a previsão do tempo nos próximos dias em SP, conforme a Climatempo:

Segunda-feira: entre 13ºC e 21ºC - previsão de garoa

Terça-feira: entre 15ºC e 25ºC - previsão de pancada de chuva

Quarta-feira: entre 16ºC e 26ºC

Quinta-feira: entre 16ºC e 27ºC

Sexta-feira: entre 16ºC e 29ºC

A capital paulista deve ter um mês de agosto um pouco mais quente e seco do que o normal neste ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão do tempo mostra mínimas e máximas com oscilações. Nesta quinta (3), por exemplo, a máxima prevista é de 31ºC e a mínima, de 15ºC. No sábado (5), a temperatura cai e fica entre 13ºC e 22ºC.

O mês deve seguir o padrão de julho, que teve uma média mensal de temperatura acima do comum para esta época do ano e oscilações bruscas. No mês passado, o dia mais frio na capital paulista (média de 9,8ºC, em 15 de julho) veio logo após o dia mais quente (média de 28,6ºC, em 12 de julho).

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Para esta primeira semana de agosto, o Inmet prevê uma massa de ar seco que deve deixar o tempo estável e sem chuva. Poderão ser registrados baixos valores de umidade relativa do ar, chegando a um número inferior a 30%, o que indica estado de atenção. Já na segunda semana de agosto, deve chover, aliviando um pouco a falta de umidade do ar.

No litoral paulista, chove neste sábado, e a mínima e máxima ficam em 19ºC e 28ºC em Santos e Itanhaém, ao sul, segundo o Climatempo. Já em Ubatuba, no litoral norte, não chove e a temperatura fica entre 16ºC e 29ºC no sábado.

No interior do Estado de São Paulo, a região central repete o padrão da capital, com sol na primeira semana inteira e chuva na segunda semana de agosto. A mínima é de 14ºC e a máxima de 30ºC na sexta-feira, 4, em Campinas, e de 16ºC e 34ºC, em Araraquara.

Em outras partes do Estado, o clima permanece seco até o fim da segunda semana, pelo menos. São José do Rio Preto tem mínima e máxima de 18ºC e 34ºC e Franca, de 16ºC e 30ºC no sábado.

Restante do País

Na Região Sul, a previsão é de volumes de chuva próximos ou acima da média no leste dos três Estados, enquanto no noroeste do Paraná chove abaixo da média para esta época. As temperaturas ficam mais baixas principalmente nas regiões de maior altitude do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que podem ter mínimas abaixo de 10ºC.

No Sudeste, as áreas mais distantes da costa devem ter volumes de chuva próximos ou ligeiramente abaixo da média. A cidade do Rio marca entre 18ºC e 31ºC no sábado; Belo Horizonte (MG) tem de 14ºC a 30ºC

As temperaturas devem ficar acima da média para o mês em todo o Centro-Oeste, principalmente em Mato Grosso, onde os valores médios devem chegar a 28ºC. Em Brasília (DF), a mínima é de 14ºC e a máxima de 30ºC no sábado.

No Nordeste, o tempo é seco. Maranhão e Piauí devem ter média mensal acima de 28ºC. Neste sábado, Salvador (BA) fica entre 21ºC e 29ºC e Natal (RN), entre 22ºC e 30ºC.

A chuva fica abaixo da média na maior parte do Norte ao longo do mês, exceto no Pará e no Amapá, onde são esperados volumes acima do esperado para este período do ano. Neste sábado, Palmas (TO) deve marcar entre 22ºC e 37ºC e Manaus (AM), entre 25ºC e 38ºC.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cidade de Pequim, na China, e a região no entorno enfrentaram chuvas torrenciais neste domingo, causadas pelo tufão Doksuri. Diante do fenômeno, as autoridades locais reforçaram medidas contra inundações e pediram aos moradores que não saíssem de casa "se não for necessário".

Para evitar qualquer incidente, muitos lugares emblemáticos da capital chinesa anunciaram fechamento temporário, incluindo a "Cidade Proibida" e o popular parque de diversões Universal Studios, além de bibliotecas e museus.

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O Centro Nacional de Artes Cênicas, localizado perto da Praça da Paz Celestial, também fechou e cancelou a programação de shows e óperas aos domingos.

Até pelo menos a tarde de segunda-feira, a China estará em alerta vermelho para forte chuva em grande parte do norte do país, onde vivem centenas de milhões de pessoas.

Dentre elas, está Pequim, com 22 milhões de habitantes. A metrópole vizinha de Tianjin, a província fronteiriça de Hebei, Shanxi, Shandong (leste) e Henan (centro) também foram incluídas na lista.

O Ministério dos Recursos Hídricos elevou o alerta para o nível 2 neste domingo, devido ao risco de inundações, e mobilizou mais agentes para controlar as correntes de água e barragens.

Em Pequim, mais de 27 mil pessoas que vivem em áreas de risco e cerca de 20 mil em Shijiazhuang, uma grande cidade localizada a 250 km a sudoeste da capital, foram retiradas, segundo a mídia oficial.

Alguns rios podem ultrapassar os limites de alerta e deslizamentos de terra podem ocorrer em áreas montanhosas. Diante desse cenário, o pedido do governo para que a população fique em casa foi amplamente aceito, já que muito menos pedestres e carros saíram às ruas neste domingo.

Empresas também foram estimuladas a "não obrigarem os trabalhadores a se deslocarem ao local de trabalho se não for necessário".

O Doksuri varreu o sudeste da China desde a última sexta-feira e migrou para o norte, onde sua influência está sendo sentida com chuvas torrenciais, segundo o serviço meteorológico chinês.

As autoridades estão muito cautelosas com as fortes chuvas desde 2021, quando fortes inundações no centro do país mataram mais de 300 pessoas, principalmente na grande cidade de Zhengzhou.

Na ocasião, muitos motoristas ficaram presos pela rápida subida das águas nos túneis da rodovia, o que gerou uma grande polêmica. O município foi acusado de ter demorado a enviar alertas meteorológicos.

O fim de semana será de chuva fraca e temperaturas baixas na capital paulista em função da chegada de uma frente fria, prevê o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), órgão da Prefeitura de São Paulo. Não há previsão de frio extremo, mas a temperatura não deve ultrapassar 18°C no sábado (29).

Nesta sexta-feira (28) o céu deve estar bastante nublado e o sol vai aparecer tímido, devido à passagem de um sistema frontal pela costa paulista. São esperadas chuva fraca e chuviscos intermitentes na faixa leste do Estado, inclusive na região metropolitana. A temperatura mínima deve ser de 15°C e a máxima em torno dos 27°C, com taxa de umidade do ar entre 32% e 95%.

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No sábado, o dia será marcado por nuvens e chuviscos intermitentes em decorrência do vento predominante de sul/sudeste. A grande quantidade de nuvens vai impedir que as temperaturas subam muito. A mínima deve ser de 14°C e a máxima não deve passar dos 18°C, gerando sensação de frio ao longo do dia. A umidade do ar deve ficar elevada, acima dos 55%.

Incêndios fora de controle estão queimando nove países da bacia do Mar Mediterrâneo. As chamas fogo vêm se espalhando da Grécia até Portugal, além do Norte da África, alimentadas pelo tempo seco, calor extremo e ventos fortes. O fogo destruiu casas, forçou remoção de pessoas e ameaçou reservas naturais. Pelo menos 40 pessoas morreram nos últimos dias.

A Grécia tem sofrido mais do que o normal com o calor este ano. Na cidade de Cálcis, norte de Atenas, a temperatura chegou a 48ºC. Autoridades retiraram mais de 20 mil pessoas de casas e resorts nas ilhas de Rodes, Corfu e Evia. Cerca de 3 mil turistas tiveram de voltar às pressas para casa, segundo o Ministério dos Transportes - novas viagens foram canceladas.

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Na terça-feira, 25, dois pilotos de combate a incêndios morreram na queda de um avião perto da cidade de Karystos, na ilha de Evia. O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, parecia desolado. "Diante do que todo o planeta está enfrentando, especialmente o Mediterrâneo, não há mecanismo mágico de defesa. Se houvesse, teríamos implementado."

Na Itália, o clima extremo é responsável por uma dupla tragédia: chuvas no norte e incêndios na Sicília. Sete pessoas morreram. Em Milão, uma tempestade seguida de uma chuva de granizo inundou a cidade e derrubou centenas de árvores. Uma delas matou uma jovem de 16 anos que acampava perto de Brescia.

Os corpos de dois idosos foram encontrados em uma casa consumida pelas chamas perto do aeroporto de Palermo, na ilha da Sicília, que foi temporariamente fechado por causa das chamas. Bombeiros lutam contra o fogo também na Sardenha.

"Vivemos na Itália os dias mais complicados das últimas décadas: tempestades, tornados e granizo no norte, e calor escaldante e incêndios devastadores no centro e no sul. A convulsão climática que atingiu nosso país exige de todos nós uma mudança de atitude", disse Nello Musumeci, ministro da Proteção Civil.

Crime

Mas nem todo fogo é culpa das mudanças climáticas. Os promotores de Palermo iniciaram nesta quarta-feira, 26, uma investigação sobre os incêndios florestais que atingiram a Sicília. De acordo com os investigadores, dezenas deles podem ter sido provocados deliberadamente.

Durante anos, a máfia foi suspeita de envolvimento em incêndios florestais, impulsionada pelos lucrativos contratos de reflorestamento, embora essa ligação ainda não tenha sido comprovada desta vez. Ontem, autoridades da Calábria divulgaram imagens capturadas por um drone de um piromaníaco começando um incêndio. O governador da Calábria, Roberto Occhiuto, disse que ele estava sendo procurado pela polícia.

Do outro lado do Mar Adriático, o fogo se espalhou pela cidade medieval de Dubrovnik, na Croácia, No entanto, os ventos eram tão fortes que os aviões de combate a incêndios não conseguiam decolar. "Temos de ter cuidado, porque o vento está aumentando e o fogo pode crescer novamente", disse Stjepan Simovic, comandante dos bombeiros. A força dos ventos também causou estragos em Montenegro, onde duas pessoas morreram afogadas e várias ficaram feridas nas cidades costeiras de Ulcinj e Petrovac.

Espanha

Incêndios também queimaram o centro da ilha de Gran Canária, na Espanha. Autoridades tiveram de remover centenas de moradores, fechar estradas e enviar helicópteros para combater as chamas. Em Portugal, vítima de uma seca que afeta 90% do país, os bombeiros lutam para apagar o fogo perto de Cascais, mas os fortes ventos complicam o trabalho. As chamas já consumiram 145 quilômetros quadrados do Parque Natural de Sintra-Cascais.

África

A maior quantidade de mortes até agora foi registrada na Argélia, onde a temperatura passou de 50ºC, segundo o Escritório Nacional de Meteorologia. Entre os 34 mortos estão 10 militares que ficaram presos pelas chamas em Beni Ksila, na Província de Bejaia.

O Exército argelino disse em comunicado que as temperaturas recordes e as difíceis condições climáticas estão dificultando os esforços de socorro. Na vizinha Tunísia, para onde a União Europeia enviou dois aviões de combate a incêndio, os termômetros chegaram a 49ºC. Segundo a TAP, agência oficial de notícias, o diretor de um escola de Nafza, no noroeste do país, morreu asfixiado pelas chamas.

Os incêndios também se espalharam pelas florestas de Latakia, província no noroeste da Síria. Helicópteros estão sendo usados para tentar extinguir o fogo. "Equipes de combate a incêndios estão trabalhando para apagar os enormes incêndios florestais nas florestas de Latakia, que estão fora de controle", informaram os bombeiros sírios. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um novo ciclone extratropical deve atingir os Estados do Sul do País nesta quarta-feira (26). Conforme a Climatempo, áreas de instabilidade que estão entre o Sul do Brasil, o Uruguai, o norte e o leste da Argentina e o Paraguai se organizam no decorrer do dia como uma frente fria e a passagem do fenômeno. No entanto, não terá impacto tão forte no Rio Grande do Sul como ocorreu com outros ciclones extratropicais que se formaram na região nos últimos dois meses.

Ainda de acordo com a empresa brasileira de meteorologia, uma grande massa de ar seco continua sobre o Brasil, inibindo a formação de grandes nuvens e a ocorrência de chuva na maior parte do País. "Nuvens de chuva crescem pelo litoral do Nordeste e no extremo norte da região Norte do Brasil", projetou a Climatempo. Na capital paulista, volta a chover e esfriar entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28).

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Região Sul

O ciclone extratropical se forma no litoral do Uruguai e não deve ter impacto severo no Rio Grande do Sul.

Segundo alerta do Serviço Meteorológico Marinho da Marinha do Brasil emitido na segunda-feira, 24, a previsão é de ventos de direção Leste a Nordeste rondando para Sudoeste a Sul com intensidade de até 75 km/h na faixa litorânea dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre Chuí (RS) e Florianópolis (SC), até a noite de quinta-feira.

A Climatempo acrescenta que no sudoeste e sul do Rio Grande do Sul, a chuva pode ser moderada a forte ao longo do dia. A chuva para e a nebulosidade diminui à noite. Já no centro, leste e norte do território gaúcho, as pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer hora, mas o sol pode aparecer um pouco.

"Em Santa Catarina e em quase todo o Paraná, incluindo as capitais Florianópolis e Curitiba, o sol aparece em grande parte do dia, a nebulosidade aumenta e há previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite. Não deve chover no norte do Paraná", estima a Climatempo.

Na quinta-feira e na sexta-feira, com afastamento do ciclone para o mar e o avanço da frente fria, o Rio Grande do Sul volta a ficar com tempo mais estável. Nestes dias, porém, a chuva ganha mais intensidade no litoral do Paraná e de Santa Catarina, onde o tempo fica mais fechado com chuva moderada ao longo do dia, mas não há previsão de acumulados excepcionais.

Região Sudeste

Uma grande massa de ar seco predomina sobre o Sudeste. Quase toda a região tem um dia com muito sol, algumas nuvens, mas sem chuva. O dia amanhece com temperatura amena, mas faz calor no período da tarde.

Segundo a Climatempo, há previsão de pancadas de chuva fracas e em pequenas áreas apenas para as regiões mineiras do Vale do Rio Doce, do Vale do Jequitinhonha, na zona da Mata Mineira, no Espírito Santo, na serra e no norte e noroeste do Rio de Janeiro.

São Paulo

A capital paulista amanheceu nesta quarta-feira com sol e temperaturas em elevação, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergiências (CGE) da prefeitura de São Paulo. A temperatura máxima deve atingir taxas mínimas de umidade do ar ao redor dos 30%. Não há previsão para chuva.

De acordo o CGE, julho registrou até o momento apenas 6,4mm de índice pluviométrico, o que equivale a aproximadamente 15% dos 42,6mm esperados para o mês. O último dia em que a cidade registrou chuva significativa foi em 15 de junho, com 7,1mm de média. Já são mais de 40 dias sem índice pluviométrico significativo.

A frente fria que começa a avançar nesta quinta-feira sobre a costa do Sudeste traz mais umidade para o litoral e um pouco de chuva para a Grande São Paulo entre quinta-feira e a sexta-feira. A temperatura também cai na capital paulista a partir de sexta-feira.

Previsão para a capital paulista, de acordo com a Climatempo:

Quarta-feira: entre 15ºC e 28ºC;

Quinta-feira: entre 16ºC e 27ºC - com previsão de chuva;

Sexta-feira: entre 16ºC e 24ºC - com expectativa de chuva também;

Sábado: entre 16ºC e 21ºC;

Domingo: entre 11ºC e 18ºC.

Atenção para baixa umidade do ar, conforme a Climatempo:

Entre 21 e 30% - estado de atenção;

Entre 12 e 20% - estado de alerta;

Abaixo de 12% - estado de emergência.

Região Norte

Conforme a Climatempo, o tempo seco e o sol forte predominam sobre a região Norte. "A maioria das áreas da região tem um dia sem condições para chuva e muito quente. Algumas pancadas de chuva acontecem no extremo norte do Amazonas, nas áreas próximas da fronteira com a Colômbia e a Venezuela, em Roraima, no Amapá e no extremo norte e litoral do Pará", acrescenta a empresa brasileira de meteorologia.

Região Centro-Oeste

 

De acordo com a Climatempo, uma grande massa de ar seco continua atuando forte sobre a região Centro-Oeste do País. Em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal, o dia tende a ser ensolarado.

Em Mato Grosso do Sul ocorre um aumento da nebulosidade. Algumas pancadas de chuva podem acontecer a partir da tarde no sul do Estado, embora o sol apareça forte. "Esta mudança no tempo é influência de áreas de instabilidade que estão entre o Paraguai, o Sul do Brasil, a Argentina e o Uruguai e que vão se organizar como uma frente fria e um ciclone extratropical no decorrer desta quarta-feira", afirma a empresa brasileira de meteorologia. O ciclone, no entanto, não terá nenhuma influência sobre o Mato Grosso do Sul.

Região Nordeste

Com a influência de uma grande massa de ar seco que está sobre o interior do Brasil, a maioria das áreas do Nordeste tem um dia com sol forte e sem condições para chuva. "Pode chover um pouco no sertão de Sergipe e de Alagoas", projeta a Climatempo.

O Estado de São Paulo começa a semana sob forte influência do ar seco, assim como em toda a região central do Brasil. Na capital paulista, volta a chover e esfriar entre quinta-feira (27) e sexta-feira (28).

Em razão da passagem de uma nova frente fria, nuvens carregadas voltam a espalhar temporais sobre parte do Rio Grande do Sul e região pode ter um novo ciclone nos próximos dias. A mudança no clima também será sentida no Paraná e em Santa Catarina no decorrer da semana.

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Conforme a Climatempo, a infiltração marítima ainda favorece para a presença de chuva sobre o litoral do Nordeste e do ar quente e úmido provocando pancadas isoladas sobre a região Norte.

São Paulo

O ar seco sob o Estado de São Paulo paulista impede a formação de nuvens de chuva no início desta semana, de acordo com a Climatempo. "As temperaturas continuam amenas entre as madrugadas e manhãs, mas aos poucos com a presença do sol, voltam subir no período da tarde."

A empresa de meteorologia alerta que a umidade relativa do ar entra em declínio nas horas mais quentes do dia na maior parte do Estado. Valores abaixo de 30% são previstos durante as tardes, inclusive na capital, até a quarta-feira, 26.

"O interior paulista segue com destaque para o tempo firme e extremamente seco. A frente fria que começa a avançar na quinta-feira sobre a costa do Sudeste, traz mais umidade para o litoral e um pouco de chuva para a Grande São Paulo entre quinta-feira e a sexta-feira. A temperatura também cai na capital paulista a partir de sexta-feira.

"Algumas cidades do centro e oeste do Estado, como Avaré e Presidente Prudente, também irão terminar a semana com mais umidade, um cenário ainda bem diferente das cidades do extremo norte paulista", acrescenta a Climatempo.

Atenção para baixa umidade do ar, conforme a Climatempo:

Entre 21 e 30% - estado de atenção

Entre 12 e 20% - estado de alerta

Abaixo de 12% - estado de emergência

"As complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas estão entre os problemas mais recorrentes, além de sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação dos olhos", alerta a empresa de meteorologia.

Cuidados a serem tomados:

Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h.

Umidificar o ambiente com uso de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água.

Ingerir muita água.

Usar soro fisiológico nas narinas.

Manter alimentação saudável.

Previsão para a capital paulista, de acordo com a Climatempo:

 

Segunda-feira: entre 14ºC e 26ºC

Terça-feira: entre 15ºC e 27ºC

Quarta-feira: entre 15ºC e 28ºC

Quinta-feira: entre 16ºC e 27ºC - com previsão de chuva

Sexta-feira: entre 16ºC e 24ºC - com expectativa de chuva também

Sábado: entre 16ºC e 21ºC

Domingo: entre 11ºC e 18ºC

Parte do Sudeste e Centro-Oeste sem mudanças no padrão de tempo

Destaque para o amanhecer com temperaturas amenas no interior de São Paulo, em Mato Grosso do Sul e sul de Minas. Segundo a Climatempo, o tempo firme e seco, com destaque para a umidade baixa, ainda prevalece.

"Cuiabá segue com umidade relativa do ar em alerta, com índices inferiores a 20%. Dia de sol e calor na cidade do Rio de Janeiro e em Campo Grande. Pode chover fraco em Vitória, mas o sol brilha forte na maior parte do tempo", prevê a empresa.

Formação de um ciclone no Sul do País

Segundo a Climatempo, a semana já começa com mudanças no Rio Grande do Sul. Nesta segunda, a atuação de uma frente fria - mesmo se deslocando mais para o oceano - contribui para a formação de instabilidades, especialmente no sul e sudeste do Rio Grande do Sul, onde há potencial maior para fortes temporais. Em Porto Alegre, a chuva entre a tarde e a noite também reduz as temperaturas.

Na terça, 25, a frente fria já se afasta mais para o oceano, mas a atuação de um cavado no Rio Grande do Sul deixa o tempo ainda instável por todo o centro-sul gaúcho, segundo a empresa de meteorologia. O cavado, conforme a Climatempo, nome técnico que se dá a uma região na atmosfera onde ocorre ondulação do fluxo de ventos no sentido horário no Hemisfério Sul e onde há tendência à queda da pressão atmosférica

"Este cavado, que se forma na terça-feira, dá origem na quarta-feira a um novo ciclone. Na quarta-feira, o ciclone atua bem próximo à costa da região Sul - entre o Uruguai e o sul gaúcho, trazendo chuva mais forte para o Rio Grande do Sul", afirma a Climatempo. As fortes chuvas também devem atingir Santa Catarina e o Paraná.

Na quinta-feira, 27, e na sexta-feira, 28, com afastamento do ciclone para o mar e o avanço da frente fria, o Rio Grande do Sul volta a ficar com tempo mais estável. Nestes dias, porém, a chuva ganha mais intensidade no litoral do Paraná e de Santa Catarina, onde o tempo fica mais fechado com chuva moderada ao longo do dia, mas não há previsão de acumulados excepcionais.

"Este ciclone não deve provocar ventos tão intensos como o último que atuou sobre o Sul do Brasil, mas há previsão de rajadas variando de 40 a 60km/h sobre a maior parte do Estado gaúcho", acrescenta a Climatempo.

Nuvens de chuva sobre o Nordeste do País

Neste segunda-feira, a infiltração marítima continua favorecendo nuvens de chuva sobre o litoral do Nordeste, com atenção para o litoral do Pernambuco e de Alagoas, segundo a Climatempo.

"Salvador começa a segunda-feira com céu mais encoberto, mas o risco de temporais já diminui e há previsão de chuva moderada. No Ceará, ventos que variam de 40 a 60 km/h no decorrer do dia e pouca chuva em Fortaleza", afirma a Climatempo.

Norte com pancadas de chuva

Na região Norte do Brasil, de acordo com a empresa de meteorologia, o ar quente e úmido ainda favorece pancadas de chuva sobre o norte do Amazonas, oeste e litoral do Pará, mas não há risco de grandes acumulados.

"Apenas Boa Vista, em Roraima, segue em atenção para chuva moderada a forte, principalmente à tarde. Já Porto Velho, em Rondônia, Palmas, no Tocantins e Rio Branco, no Acre, continuam com tempo firme e muito sol", projeta a Climatempo.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) publicou, nesta sexta-feira (21), a previsão do clima para os próximos dias em todo o estado. As tendências na Região Metropolitana do Recife (RMR) são de chuva fraca até a terça-feira (25), e uma probabilidade de não haver precipitações no dia seguinte. A tabela também mostra as previsões para as regiões da Mata Norte e Sul, Agreste, Sertão de Pernambuco e Sertão São Francisco.

Apenas as regiões do Sertão não apresentam tendência de chuva até a quarta-feira (26). Nas demais regiões, há possibilidade de chuva fraca. De acordo com a publicação, a projeção é feita com base em um modelo, “atualizada diariamente pela saída do modelo com novas alterações”.

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A agência informa ainda que o termo “tendência” significa que há menor probabilidade real de chuva. No entanto, é importante ficar atento às atualizações diárias da Apac.

Inmet alerta para ventos fortes

De acordo com boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) https://previsao.inmet.gov.br/ , as previsões para os próximos dias, apesar de um pouco semelhantes com as da Apac, alertam para possibilidade de ventos moderados com rajadas.

Fonte: Inmet

 

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu alerta para baixo índice de umidade relativa do ar no interior do Estado desta quinta-feira (20) até segunda-feira (24), especialmente para cidades do noroeste paulista, que podem atingir níveis críticos, chegando a 17%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano fica em torno de 40% e 70%.

De acordo com levantamento do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil, a taxa de umidade relativa do ar deve variar entre 17% e 20%. Na região de Franca, Barretos e Ribeirão Preto, as chances de chegar ao patamar mais baixo é alta, o que deve prejudicar consideravelmente a qualidade do ar e aumentar o risco para incêndios. Já na região de São José do Rio Preto, a umidade relativa do ar fica entre 19% e 20%.

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De acordo com o meteorologista do CGE Vitor Takao Suganuma, o baixo índice de umidade relativa do ar é uma característica predominante desta época do ano, quando não há entrada de ar úmido da região oceânica em direção ao centro do continente.

"Um dos motivos para não ocorrer essa entrada de umidade se dá por conta das condições climáticas, que atuam sobre o continente e não têm 'força' o suficiente para adentrar até regiões centrais, sendo o extremo noroeste do estado uma delas", explica. "Com a falta de umidade no ar e o aumento de incidência solar, que é natural em dias que não chove, a umidade relativa do ar tende a cair mesmo no período da tarde."

Cuidado redobrado

O tempo seco propicia doenças respiratórias e acidentes cardíacos em pessoas que já têm predisposição, além de causar mal estar. Por isso, a Defesa Civil recomenda que, nesse período, as pessoas bebam bastante água e se protejam do sol.

"Evitem exercícios físicos ao ar livre nos horários mais críticos do dia e usem soro nos olhos e nariz", diz o órgão. Além disso, é preciso atenção redobrada contra incêndios: "não descarte bitucas e brasas onde há vegetação e não coloque fogo em terrenos - além de causar incêndios de grande proporção, é crime ambiental", afirma.

Após uma frente fria com ventanias ter derrubado as temperaturas em várias partes do País na semana passada, como reflexo do ciclone extratropical que atingiu o Sul, uma nova frente fria deve manter o tempo gelado e trazer chuva à capital paulista nesta semana.

O último fim de semana foi bastante frio em São Paulo e em partes do Centro-Sul do Brasil, ainda devido à massa de ar polar que acompanhou o ciclone. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a capital paulista chegou a registrar temperatura mínima de 5ºC na madrugada do domingo (16).

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Além da queda de temperatura, o ciclone extratropical causou estragos no Sul do País e deixou três pessoas mortas, duas no Rio Grande do Sul, nas cidades de Rio Grande e Lajeado, e uma em Santa Catarina, no município de Brusque. O fenômeno ainda gerou fortes ventos no Estado de São Paulo que causaram a morte de uma idosa, em Itanhaém, e de uma jovem de 24 anos, em São José dos Campos.

Pancadas de chuva

O alerta para temperaturas baixas continua ao longo desta semana. "Os próximos dias serão marcados por variação nas condições do tempo, ou seja, as mínimas se elevam um pouco mais nas madrugadas, porém as máximas diminuem sensivelmente durante as tardes, gerando sensação de frio", afirma, em nota, o CGE.

A previsão é de pancadas de chuva ao longo da semana na capital. Isso porque, de acordo com o órgão da Prefeitura de São Paulo, a partir da noite desta terça-feira, 18, a nova frente fria de "franca atividade chuvosa" passará pela costa paulista. O risco de alagamentos é baixo.

A temperatura cai um pouco mais hoje, ficando em 14ºC, em média. A máxima não passa de 20ºC, com porcentuais mínimos de umidade do ar ao redor dos 50%. A chuva deve parar apenas na sexta-feira, quando a temperatura também sobe um pouco: máxima de 22ºC, de acordo com o Instituto Climatempo. No fim de semana, fará sol com algumas nuvens. A mínima prevista é de 12ºC e a máxima, de 25ºC.

No interior paulista, o frio também marca presença, mas com menos chuva. Deve chover apenas hoje em Campinas e Marília, que fica no centro do Estado. Já no "fundão", em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, não chove em nenhum dia.

O dia mais frio será esta quarta-feira, 19. Em Campinas, a mínima será de 14ºC e a máxima, de 19ºC. Em Marília, a temperatura fica entre 13ºC e 22ºC. Em Ribeirão e Rio Preto, entre 13ºC e 27ºC.

No litoral de São Paulo, chove até sexta na maioria das cidades. No fim de semana, a mínima fica em 13ºC e a máxima em 24ºC em Ubatuba, no litoral norte. Na Baixada Santista, Guarujá deve marcar entre 14ºC e 24ºC no sábado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fim de semana foi gelado em São Paulo e em partes do Centro-Sul do Brasil após a chegada da frente fria que acompanhou o ciclone extratropical que passou pelo Sul do País na semana passada. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a capital paulista registrou temperatura mínima de 5ºC na madrugada do domingo (16) e o alerta para temperaturas baixas continua ao longo desta semana.

"Os próximos dias serão marcados por variação nas condições do tempo, ou seja, as mínimas se elevam um pouco mais nas madrugadas, porém as máximas diminuem sensivelmente durante as tardes, gerando sensação de frio", afirma o CGE.

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A previsão é de pancadas de chuva nesta segunda-feira (17) e ao longo da semana na capital. Isso porque, de acordo com o órgão da Prefeitura de São Paulo, a partir da noite desta terça-feira (18) uma nova frente fria de "franca atividade chuvosa" passará pela costa paulista. O risco de alagamentos é baixo.

A temperatura cai um pouco mais na terça, ficando em 14ºC, em média. A máxima não passa de 20ºC, com porcentuais mínimos de umidade do ar ao redor dos 50%. A chuva deve parar apenas na sexta, quando a temperatura também sobe um pouco: máxima de 22ºC, de acordo com o Climatempo. No fim de semana, fará sol com algumas nuvens. A mínima é de 12ºC e a máxima de 25ºC.

No interior, o frio também marca presença, mas com menos chuva. Deve chover apenas na terça em Campinas e Marília, que fica no centro do Estado. Já no "fundão", em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, não chove nenhum dia.

O dia mais frio será a quarta-feira (19). Em Campinas, a mínima será de 14ºC e a máxima, de 19ºC. Em Marilia, a temperatura fica entre 13ºC e 22ºC. Em Ribeirão e Rio Preto, 13ºC e 27ºC.

No litoral, chove até sexta-feira na maior parte das cidades. No fim de semana, a mínima fica em 13ºC e a máxima em 24ºC em Ubatuba, no litoral norte. Na Baixada Santista, Guarujá deve marcar entre 14ºC e 24ºC no sábado.

Confira a previsão do tempo de acordo com as regiões do País:

Sudeste: no Rio de Janeiro (RJ), a chuva começa na terça-feira e, em Vitória (ES), na quarta, terminando na sexta nas duas capitais. Não chove em Belo Horizonte (MG). Nesta terça, a mínima fica em 13ºC e máxima em 26ºC em BH, 17ºC e 29ºC em Vitória e 15ºC e 26ºC no Rio.

Sul: os temporais dão trégua no Sul depois desta segunda, mas deve chover - em menor intensidade - até sexta em Florianópolis (SC) e até quinta em Curitiba (PR). O dia mais frio é terça, quando a mínima fica em 6ºC e a máxima em 16ºC em Porto Alegre (RS), 12ºC e 17ºC em Florianópolis e 10ºC e 16ºC em Curitiba.

Centro-Oeste: as temperaturas ficam um pouco mais baixas que o comum nas capitais do Centro-Oeste nesta semana, mas não chove em nenhuma delas. A mínima é de 18ºC e a máxima de 26ºC nesta terça em Campo Grande (MS), 18ºC e 34ºC em Cuiabá (MT), 15ºC e 32ºC em Goiânia (GO) e 13ºC e 29ºC em Brasília (DF).

Norte: o extremo norte do País terá pancadas fortes de chuva, com raios, ao longo da semana. Já em Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) não chove. O clima, em geral, é quente. A mínima é de 24ºC e a máxima de 32°C na terça em Macapá (AP), 23ºC e 32ºC em Belém (PA) e 24ºC e 33ºC em Manaus (AM).

Nordeste: o tempo fica chuvoso até sábado na maioria das capitais nordestinas. A mínima é de 23ºC e máxima de 28ºC nesta terça em Salvador (BA), Aracajú (SE) e Recife (PE) e varia pouco nas outras capitais.

As temperaturas no Vale da Morte, que se estende ao longo da fronteira da Califórnia central com Nevada, nos EUA, atingiram 53,3°C neste domingo (16), na região de Furnace Creek, informou o Serviço Meteorológico Nacional.

A temperatura mais alta já registrada foi de 56,6 graus em julho de 1913 na Furnace Creek, disse Randy Ceverny, da Organização Meteorológica Mundial, entidade reconhecida como guardiã de recordes mundiais. Temperaturas iguais ou acima de 54,4°C foram registradas na Terra apenas algumas vezes, principalmente no Vale da Morte.

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Diversos pontos do planeta têm registrado recordes de temperatura, em meio a uma onda de calor que está assando quase todo o planeta. "Com o aquecimento global, essas temperaturas estão se tornando cada vez mais prováveis de ocorrer", disse Ceverny, coordenador de registros da Organização Meteorológica Mundial.

No domingo, no Vale da Morte, os meteorologistas estavam monitorando nuvens altas na área que poderiam manter as temperaturas sob controle. "O recorde absoluto parece estar seguro hoje", disse Matt Woods, meteorologista do escritório do Serviço Meteorológico Nacional em Las Vegas, que monitora o Vale da Morte.

"A longo prazo: o aquecimento global está causando extremos de temperatura mais altos e mais frequentes. A curto prazo: este fim de semana em particular está sendo impulsionado por um padrão de alta pressão extremamente forte sobre o oeste dos EUA."

A onda de calor é apenas uma parte do clima extremo que atinge os EUA no fim de semana. Quatro pessoas morreram na Pensilvânia no sábado, quando chuvas fortes causaram uma inundação repentina que arrastou vários carros. Três outras pessoas, incluindo um menino de 9 meses e uma menina de 2 anos, continuavam desaparecidas.

Em Vermont, as autoridades estavam preocupadas com deslizamentos de terra, já que a chuva continuava após dias de inundação. As temperaturas brutais do Vale da Morte ocorrem em meio a uma sequência de calor intenso que colocou aproximadamente um terço dos americanos sob algum tipo de aviso ou alerta de calor.

As ondas de calor não são tão visualmente dramáticas quanto outros desastres naturais, mas os especialistas dizem que são mais mortais. Uma onda de calor em partes do sul e meio-oeste dos EUA matou mais de uma dúzia de pessoas no mês passado.

Os moradores do oeste dos EUA estão acostumados há muito tempo com temperaturas extremas, e o calor parece ter causado perturbações mínimas na Califórnia durante o fim de semana. Os governos locais abriram centros de resfriamento para pessoas sem acesso a ar-condicionado se manterem frescas.

O calor forçou as autoridades a cancelar corridas de cavalos no fim de semana de abertura da Feira Estadual da Califórnia, enquanto pediam aos frequentadores da feira que se hidratassem e buscassem refúgio em um dos sete prédios com ar-condicionado. Em Las Vegas, as temperaturas atingiram 46,1°C no início da tarde de domingo.

Em Phoenix, as temperaturas atingiram 44,4°C no início da tarde de domingo, o 17º dia consecutivo em que são registradas temperaturas acima dos 43°C. O recorde é de 18 dias seguidos, estabelecido em junho de 1974. Phoenix está a caminho de quebrar esse recorde na próxima terça-feira, 18, disse Gabriel Lojero, meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional.

Recordes de calor estão sendo quebrados em todo o sul dos Estados Unidos, da Califórnia à Flórida. Mas vai além disso. É mundial, com calor devastador atingindo a Europa, juntamente com enchentes dramáticas no nordeste dos Estados Unidos, Índia, Japão e China.

Durante quase todo o mês de julho, o mundo esteve em um território de calor desconhecido, segundo o Climate Reanalyzer da Universidade de Maine. Junho também foi o junho mais quente já registrado, de acordo com várias agências meteorológicas.

Os cientistas dizem que há uma boa chance de 2023 ser considerado o ano mais quente já registrado, com medições que remontam ao meio do século XIX. O Vale da Morte domina os recordes mundiais de calor.

No vale, não apenas é quente, mas permanece extremamente quente. Alguns meteorologistas questionaram a precisão do registro de temperatura quente de 110 anos do Vale da Morte, com o historiador do clima Christopher Burt contestando-o por várias razões, que ele explicou em um post em seu blog alguns anos atrás.

As duas temperaturas mais altas já registradas são 56,6°C em 1913 no Vale da Morte e 55°C na Tunísia em julho de 1931.

Burt, historiador do clima para a The Weather Company, questiona ambas as medições e lista 54,4°C em julho de 2021 no Vale da Morte como sua temperatura mais quente registrada na Terra.

Em julho de 2021 e agosto de 2020, o Vale da Morte registrou uma leitura de 54,4°C, mas ambas as marcas ainda aguardam confirmação.

Até agora, os cientistas não encontraram problemas, mas ainda não concluíram a análise, disse Russ Vose, chefe de análise climática da NOAA. Existem outros lugares semelhantes ao Vale da Morte que podem ser igualmente quentes, como o Deserto Lut, no Irã, mas, assim como o Vale da Morte, são desabitados e não há medições lá, disse Burt.

A diferença é que alguém decidiu instalar uma estação meteorológica oficial no Vale da Morte em 1911, acrescentou. Uma combinação de mudanças climáticas causadas pelo homem a longo prazo, devido à queima de carvão, petróleo e gás natural, está tornando o mundo mais quente a cada década, com altos e baixos ano após ano.

Muitos desses altos e baixos são causados pelo ciclo natural do El Niño e La Niña. Um ciclo de El Niño, o aquecimento de parte do Oceano Pacífico que afeta o clima mundial, acrescenta ainda mais calor às temperaturas já em ascensão.

Cientistas como Vose afirmam que a maior parte do aquecimento recorde que a Terra está vivenciando agora é causada pelo aquecimento global causado pelo homem, em parte porque este El Niño começou apenas alguns meses atrás e ainda está fraco a moderado. Não se espera que atinja o pico até o inverno, então os cientistas preveem que o próximo ano será ainda mais quente do que este ano. Fonte: Associated Press.

O sul da Europa está se preparando para uma segunda onda de calor em uma semana, com Espanha, Itália e Grécia, juntamente com Marrocos e outros países mediterrâneos sendo informados de que recordes de temperatura podem ser quebrados na terça-feira, dia 18.

Um novo anticiclone que entrou na região vindo do norte da África no domingo (16) pode elevar as temperaturas acima do recorde de 48,8°C (120F) vistos na Sicília em agosto de 2021, e segue a onda de calor da semana passada.

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A Agência Espacial Europeia (ESA) disse que a próxima semana pode trazer as temperaturas mais altas já registradas na Europa em uma onda de calor chamada Caronte, em homenagem ao barqueiro mitológico grego que transporta almas para o Inferno.

A crise climática está sobrecarregando o clima extremo em todo o mundo, gerando desastres mais frequentes e letais, de ondas de calor a inundações e incêndios florestais. Na segunda-feira passada, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse que o planeta experimentou os dias mais quentes já registrados nos primeiros dias de julho, depois de um junho que foi o mais quente já registrado.

Um estudo publicado recentemente na revista Nature disse que mais de 60.000 pessoas morreram por causa das ondas de calor do verão do ano passado em toda a Europa, com as maiores taxas de mortalidade observadas na Itália, Grécia, Espanha e Portugal.

Na Europa, onde o aquecimento avança duas vezes mais rápido que a média mundial, segundo os cientistas, vários países enfrentam temperaturas extremas.

A Itália enfrenta temperaturas recordes e níveis de umidade excepcionalmente altos no domingo, no que o site meteorológico ILMeteo.it descreveu como uma "tempestade de calor", e a situação se intensificará com a chegada na segunda-feira, 17, de outro anticiclone que levará os termômetros a possíveis máximas de 47° C nas áreas do sul da Sardenha e 45° em partes da Puglia e Sicília.

As temperaturas em Roma, lotada de turistas, devem subir para 42°C ou 43°C na terça-feira. Dezesseis cidades italianas, incluindo Roma, Florença, Bolonha, Bari, Cagliari e Palermo, foram colocadas em "alerta vermelho" pelo Ministério da Saúde, o que significa que o calor é tão intenso que representa uma ameaça à saúde de toda a população.

Entre os visitantes estava François Mbemba, um padre congolês de 29 anos. Ele disse que em Roma "faz mais calor que na África". "O calor continua durante a noite e é difícil dormir. E como estamos vestidos de preto, suamos como se estivéssemos no inferno".

As temperaturas noturnas permanecem acima de 20°C. A Itália é um dos países europeus mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, com eventos extremos nos últimos 13 meses responsáveis por mais de 50 mortes.

Luca Mercalli, presidente da Sociedade Meteorológica Italiana, disse ao jornal britânico The Guardian que "não há dúvida" de que as ondas de calor estão ligadas ao aquecimento global. "É muito mais fácil conectar uma onda de calor ao aquecimento global do que, digamos, uma inundação", acrescentou. "As inundações têm um componente ligado às alterações climáticas, mas não sabemos até que ponto, por isso é mais delicado dizer que uma inundação é causada por [alterações climáticas]. Com o calor, não há dúvida - é o fenômeno mais direto que podemos perceber."

A ESA disse: "Itália, Espanha, França, Alemanha e Polônia estão enfrentando uma grande onda de calor, com temperaturas do ar que devem subir para 48°C nas ilhas da Sicília e da Sardenha".

O Marrocos está entre os países do norte da África com temperaturas acima da média, com máximas de 47°C em algumas províncias registradas neste fim de semana - mais típico de agosto do que de julho - gerando preocupações com a escassez de água, disse o serviço meteorológico.

Na ilha canária de La Palma, mais de 4.000 pessoas tiveram de ser retiradas às pressas de suas propriedades depois que um incêndio florestal varreu o noroeste da ilha.

O governo regional disse no domingo que colocou as ilhas vizinhas, incluindo Tenerife e Gran Canaria, em alerta para o risco de incêndios florestais, com 4.500 hectares de terra e várias casas já destruídas em La Palma.

"O fogo avançou muito rapidamente", disse Fernando Clavijo, presidente do governo regional das Ilhas Canárias. Ele culpou "o vento, as condições climáticas e a onda de calor que estamos vivendo" pela rápida propagação das chamas.

Na Grécia, o calor escaldante obrigou a Acrópole a fechar temporariamente entre as 11h30 e as 17h30 para proteger os turistas de temperaturas perigosas, risco de desidratação e insolação.

Temperaturas implacáveis também estão sendo sentidas nos Estados Unidos, onde as condições sufocantes no fim de semana colocaram mais de um terço dos americanos sob alerta de calor extremo. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS) informou que uma onda de calor que se estende da Califórnia ao Texas deve atingir o pico durante um "fim de semana extremamente quente e perigoso".

Esperava-se que o parque nacional do Vale da Morte - muitas vezes entre os lugares mais quentes da Terra - igualasse ou superasse seu recorde de calor de 54,4°C. Las Vegas pode experimentar três dias consecutivos com máxima de 46°C, o que aconteceu apenas uma vez antes, informou o NWS. Phoenix, que sofreu um período de duas semanas com temperaturas acima de 43°C com pouco alívio à noite, esperava seu fim de semana mais quente do ano.

O sul da Califórnia está combatendo vários incêndios florestais, incluindo um no condado de Riverside, que queimou mais de 3.000 hectares (7.500 acres) e motivou ordens de retirada da população. Mais ao norte, o governo canadense disse que os incêndios florestais queimaram um recorde de 10 milhões de hectares este ano, com mais danos esperados. (Com agências internacionais).

A cidade de São Paulo registrou uma mínima média de 9ºC na madrugada deste domingo (16) de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura. A menor temperatura absoluta foi de 5ºC na subprefeitura de Capela do Socorro, na zona sul. A capital paulista segue em alerta para baixas temperaturas desde a quinta-feira (13), e a previsão do tempo é que o frio siga nos próximos dias.

"As condições de tempo seguem sem alterações significativas na capital paulista, que permanece com variação de nuvens e sensação de frio", diz comunicado do CGE. Não há registro de chuva na cidade.

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Ao menos 15 subprefeituras registraram uma mínima abaixo de 10ºC. Na zona norte, os registros foram nas de Perus (7,8ºC), Pirituba (8,7ºC), Tremembé (9,3ºC) e Vila Maria/Vila Guilherme (9,6ºC). Na leste, nas de São Mateus (9,8ºC), Vila Prudente (9,6ºC), Itaim Paulista (9,5ºC), Itaquera (9,6ºC), São Miguel Paulista (9,6ºC) e Vila Formosa (9,9ºC). Butantã (9,1ºC) e Pinheiros (8,9ºC) foram as únicas abaixo da média na zona oeste, enquanto Jabaquara (9,8ºC), Capela do Socorro (5ºC) e Parelheiros (7,7ºC) tiveram esse tipo de registro na região sul.

No sábado, 15, as estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet) identificaram temperatura negativa apenas em General Carneiro, no Paraná, com -0,8ºC. O segundo registro de maior frio foi no interior de São Paulo, em Rancharia, com 0,1ºC. Outros 11 municípios também registraram mínima inferior a 1º C, nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Em parte do sul da Bahia, há alerta do Inmet para acumulado de chuva, com "baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco".

No noroeste do Amazonas e na maior parte de Roraima, há aviso para chuvas intensas, com ventos de até 60 quilômetros por horas. "Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", pontua o Inmet.

Previsão do tempo para São Paulo

A previsão do CGE é que a próxima semana tenha baixas temperaturas. A sensação térmica pode cair, "em função dos ventos que sopram do quadrante sul". A passagem de uma nova frente fria nas proximidades do litoral paulista pode resultar em chuva fraca e chuviscos ao longo da semana.

Para este domingo, a estimativa é de uma máxima de 24°C, sem previsão de chuva, com um clima semelhante ao registrado nos últimos dias. Por volta das 6 horas, a média da cidade estava em 10ºC.

"No decorrer do dia, sol entre poucas nuvens no período da manhã, porém com aumento da nebulosidade a partir do fim da tarde, mas sem previsão de chuva", destaca o CGE. As taxas mínimas de umidade do ar devem permanecer em cerca de 35%.

Para a segunda-feira, 17, a previsão é de um pequeno aumento na temperatura, com mínima de 13°C e máxima de 24°C. Os porcentuais mínimos de umidade do ar devem variar entre 45% e 95%. "O dia será marcado por sol, com aumento da nebulosidade a partir do fim da tarde, mas ainda sem expectativa de chuva significativa", aponta o centro de gerenciamento.

Um estudo publicado nesta segunda-feira (10) na revista Nature Medicine mostra que as altas temperaturas que atingiram a Europa no ano passado podem ter causado a morte de mais de 61 mil pessoas, um número que tende a continuar crescendo conforme as temperaturas extremas se tornam comuns. O alerta foi dado durante o início do verão no Hemisfério Norte e uma semana após o planeta bater recorde de calor.

Pesquisadores examinaram dados oficiais de 35 países europeus e usaram modelos epidemiológicos para estabelecer uma correlação entre mortes e aumento de temperatura na região - um método parecido com aquele usado para estimar o número de mortes do coronavírus. Eles identificaram um aumento de óbitos entre o fim de maio e o início de setembro de 2022, em comparação com a média registrada em um período de 30 anos.

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Segundo o estudo, sem medidas de prevenção, a mortalidade relacionada ao calor será de 68.116 mortes em média a cada verão até o ano de 2030. Os autores preveem que esse número aumentará para mais de 94 mil, em 2040, e mais de 120 mil, em meados do século.

É provável que o atual verão europeu seja ainda pior, já que além das mudanças climáticas, a Terra entrou em um padrão climático natural de El Niño pela primeira vez em quatro anos, provocando condições que aumentarão o calor em muitas partes do mundo.

Vulneráveis

Entre os que morreram em 2022, a maioria era de mulheres, especialmente aquelas com mais de 80 anos. Entre os mais jovens, os homens morreram em taxas mais altas. Os países mediterrâneos, onde as temperaturas são mais altas no verão, foram os que mais sofreram. Os idosos continuam vulneráveis, especialmente aqueles sem acesso a ar-condicionado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) divulgou, neste domingo (9), a previsão de chuvas para a semana de 10 a 14 de julho. A tabela de tendência de precipitação abrange todas as regiões do estado, e indica a possibilidade de chuvas para as Matas Norte e Sul e para a Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Nas regiões do Agreste, Sertão de Pernambuco e Sertão São Francisco, a probabilidade é de não haver chuvas. 

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Após o aparente enfraquecimento do sistema meteorológico, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou, nesta sexta-feira (30), o alerta de chuvas, porém em estado de observação, que se estende até a manhã do sábado (1). O aviso é referente à possibilidade de chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul do estado.

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Mesmo com a possível diminuição das chuvas nas próximas horas, a agência reforça a importância de acompanhar as atualizações da previsão.A Apac enfatiza que “ainda há previsão de chuva com intensidade fraca a moderada.”

Diante do frio registrado neste último final de semana em São Paulo - no dia 17, o Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura capital registrou a média de temperaturas mínimas de 8,5°C, recorde em 2023 -, muita gente imaginou que o inverno será ainda mais frio do que costuma ser. Os meteorologistas, no entanto, apontam o contrário: a estação mais fria do ano, que vai começar exatamente às 11h58 desta quarta-feira (21) e se estende até as 3h50 do dia 23 de setembro, será menos fria do que a média.

O inverno não deve ser muito rigoroso no Brasil este ano, segundo as previsões climáticas. Em entrevista à Radio Eldorado nesta terça-feira (20), a meteorologista Maria Clara Sassaki, da Climatempo, explicou que a expectativa para uma estação menos gelada está associada às influências do fenômeno El Niño, que vai deixar a atmosfera mais aquecida e diminuir a frequência e a intensidade das ondas de frio no País - com a exceção da região Sul.

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"Por incrível que pareça, apesar do frio que a gente sentiu nos últimos dias, o inverno deste ano não será tão rigoroso na maior parte do Brasil", afirmou Maria Clara. "Se comparar a temperatura média durante todos os meses de inverno de 2023, teremos, no final da estação, uma temperatura média acima do normal em todas as regiões do País. A única exceção será o Rio Grande do Sul, que deve registrar temperatura um pouco abaixo do normal", disse a meteorologista.

As frentes frias que sobem pelo Brasil, explica meteorologista, vão se estacionar sobre o Estados do Sul, e não devem ultrapassar os limites do Paraná para alcançar as regiões do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. "Vai ter geadas no Sul, mas as ondas de frio não têm força para chegar ao Sudeste", comentou. "Teremos ondas de frio, sim, mas elas serão de curta duração. Não teremos dias prolongados de temperaturas extremamente baixas, como abaixo dos 10 graus Celsius".

Isso também se refletirá no regime de chuvas durante a estação. O inverno, que se caracteriza por ser mais seco, deverá ser mais úmido, com chuvas acima da média no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

"Nesses três Estados, acontece o bloqueio de frentes frias, que acabam ficando posicionadas na região Sul do Brasil e, por isso, a chuva (nesta região) deve superar a média climatológica do País", comenta Maria Clara. "Agora, Sudeste, Centro-Oeste, Norte, Nordeste não chove mesmo, principalmente no interior do Brasil. Não tem previsão de chuvas significativas nestas regiões do Brasil", completou a especialista.

O inverno menos rigoroso previsto para este ano deve destoar dos três últimos, quando o Brasil sofreu as influência do fenômeno La Niña. "Em maio do ano passado, tivemos o dia mais gelado em várias cidades do centro-sul do Brasil. As ondas de frio são antecipadas em anos de La Niña e agora, quando temos o fenômeno do El Niño atuando, temos ondas de frio chegando mais tarde, com menor intensidade e com menor duração."

O El Niño se caracteriza pelo aumento anormal da temperatura da superfície do Oceano Pacífico, na região próxima à Linha do Equador. O La Niña é outro fenômeno climático, exatamente oposto ao El Niño: caracteriza-se pelo resfriamento anormal da temperatura desse mesmo oceano, também na região equatorial.O La Niña se instalou em 2020 e durou três anos, com um breve período de neutralidade em 2021. Terminou em fevereiro passado, como foi anunciado em março pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).

Em abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para a formação do El Niño, o que foi confirmado recentemente pelo mesmo NOAA. Durante a vigência desse fenômeno, as águas do oceano Pacífico ficam pelo menos 0,5°C mais quentes do que a média, o que impacta nas condições climáticas em várias regiões do mundo. Não é possível prever quanto tempo vai perdurar essa situação, mas modelos matemáticos usados por centros de pesquisa climática indicam uma probabilidade acima de 90% de permanência do El Niño durante todo o inverno, com chance de se prolongar até a primavera.

A semana que marca a transição entre outono e inverno deverá ser bem típica do período, com madrugadas e manhãs frias, com variação de nebulosidade e temperaturas mínimas entre 11°C e 15°C na cidade de São Paulo.

O último fim de semana foi bem gelado no Estado de São Paulo. As tardes, segundo a Climatempo, permanecem com temperaturas amenas entre esta segunda-feira (19) e a sexta-feira (23), com máximas entre 20°C e 24°C. A expectativa é que a quinta-feira (22) registre o dia mais quente desta semana, com 26°C de temperatura máxima na cidade. Até lá, também não há previsão de chuva.

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No decorrer desta segunda-feira, o sol aparece entre nuvens e favorece a gradativa elevação das temperaturas, o que ajuda a diminuir a sensação de frio, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). "No fim do dia a chegada da brisa marítima causa um ligeiro aumento de nebulosidade, porém sem condições de chuva."

Para terça-feira (20)  a expectativa ainda é de que o dia comece com formação de neblina e termômetros em torno dos 11°C. No decorrer do dia, o sol favorece a gradativa elevação das temperaturas. Na quarta-feira, 21, o tempo segue seco e estável, com formação de neblina e temperaturas baixas durante a madrugada.

No último sábado (17) a capital paulista registrou a madrugada mais fria do ano, pela estação oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Mirante de Santana, com apenas 9,3°C de temperatura mínima.

A cidade permanece em Estado de alerta para baixas temperaturas, decretado pela Defesa Civil Municipal desde às 10h da última quinta-feira (15).

Veja qual a variação de temperatura esperada para os próximos dias em SP:

- Segunda-feira: Entre 12ºC e 20ºC;

- Terça-feira: Entre 11ºC e 22ºC;

- Quarta-feira: Entre 12ºC e 24ºC;

- Quinta-feira: Entre 14ºC e 26ºC - dia mais quente da semana;

- Sexta-feira: Entre 15ºC e 24ºC - previsão de pancadas de chuva.

Interior e litoral paulista

No interior paulista, apesar do amanhecer gelado, as temperaturas voltam a subir mais durante as tardes e será uma semana de grande amplitude térmica. As máximas na região de Bauru e de Ribeirão Preto devem variar entre 27ºC e 29°C, de acordo com a empresa brasileira de meteorologia.

Em Barretos, Franca, Jales e Votuporanga, a semana começa com índices de umidade relativa do ar abaixo de 30%. No entanto, o ar seco perde a intensidade a partir de sexta-feira com a passagem de uma nova frente fria. No litoral paulista, o tempo permanece firme até quarta-feira (21). No dia seguinte, as chances de chuva aumentam no período da tarde.

Expectativa para o início do inverno nesta semana

O inverno tem início às 11h58 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (21) e termina às 3h50 de 23 de setembro de 2023, com a chegada da primavera.

A expectativa é que o primeiro fim de semana de inverno seja úmido e gelado em São Paulo. "A chuva continua, mas de forma mais irregular durante o sábado, 24, já perdendo intensidade em alguns municípios do interior. A sensação de frio aumenta novamente sobre o leste paulista e a chuva perde força no domingo,25", estima a Climatempo.

As temperaturas voltam diminuir bem na cidade de São Paulo, em especial nas madrugadas e no período da manhã. Já no interior paulista, o fim de semana já será com tempo mais aberto e tardes mais agradáveis, segundo a empresa brasileira de meteorologia.

Em razão da massa de ar polar nos Estados do Sul, em São Paulo e no sul de Minas Gerais, o amanhecer ainda permanece gelado nos próximos dias.

Semana terá ainda muita chuva em parte do Sul

Entre as tardes de 13 e 17 de junho, foram registrados níveis de precipitação significativos sobre o nordeste do Rio Grande do Sul, variando entre 342mm e 200mm. Conforme a Climatempo, as localidades mais afetadas foram Três Forquilhas (342mm) e Maquiné (328,6mm). "Esses valores representam quase três vezes a média histórica de chuvas para o mês de junho nestas regiões, que é de 114,4mm e 116,7mm, respectivamente", acrescenta a Climatempo.

Além disso, entre os dias 15 e 16 de junho as rajadas de vento passaram dos 100km/h em Tramandaí, no Rio Grande do Sul, e em Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, segundo dados do Inmet.

Na madrugada de sexta-feira, 16, a formação de um ciclone extratropical na região nordeste do Rio Grande do Sul causou fortes chuvas, ventanias e alagamentos no litoral norte do Estado, região metropolitana e Serra Gaúcha, deixando mortos e cidades destruídas.

A expectativa é que volta a chover no fim da tarde desta segunda-feira nas áreas gaúchas mais próximas do Uruguai, conforme a Climatempo.

"Entre a quarta-feira, e pelo menos, até a sexta-feira, novas instabilidades mais significativas se desenvolvem e somadas à formação de uma nova frente fria, trarão chuva forte nos três Estados da Região Sul e também no Estado de Mato Grosso do Sul", disse a empresa brasileira de meteorologia.

Chuva também em parte das regiões Nordeste e Norte

Segundo a Climatempo, a frente fria atuando sobre o leste e litoral da Bahia, favorece a formação de nuvens carregadas.

"O ar quente e úmido atuando para a incidência de nuvens de chuva entre Amazonas, Roraima e oeste do Pará, além de bastante umidade sobre o litoral do Maranhão", projeta.

Efeitos do El Niño durante o inverno

Apesar dos dias gelados na transição entre outono e inverno, a nova estação deve ser um pouco mais quente e com predomínio de tempo seco na maior parte do Sudeste do País.

"Os efeitos do El Niño serão notados no aumento das temperaturas no fim do inverno sobretudo no interior, com risco mais elevado de temporais entre agosto e setembro entre o oeste e sul de São Paulo, sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais", estima a Climatempo.

Em pronunciamento ao vivo feito pelo Facebook, o prefeito de Maquiné, no norte gaúcho, João Marcos Bassani dos Santos, alertou em tons de desespero para que moradores saíssem de suas casas devido a fortes chuvas causadas por um ciclone extratropical que atingem o Estado. "Estou pedindo, implorando, saiam", diz, ao afirmar que não existem equipes do Corpo de Bombeiros suficientes para atender a demanda. "Antes que seja tarde".

O prefeito alertou para que as pessoas procurassem lugares mais altos e preservassem a vida ao invés dos bens materiais.

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O ciclone extratropical se formou na madrugada desta sexta-feira (16) no Rio Grande do Sul e causou fortes chuvas, ventanias e alagamentos no litoral norte do Estado. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já havia alertado na quinta-feira (15) para chuvas intensas e volumosas com risco de enxurrada nas regiões, com possibilidade de enchente nos rios Caí e Sinos, no nordeste do Estado.

Segundo MetSul Metereologia, empresa local, algumas cidades registraram durante madrugada um volume de chuva que chegou até 233mm/h, como foi o caso de Maniqué.

O governador Eduardo Leite (PSDB) se pronunciou pelo Twitter, e afirmou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar estariam mobilizadas para atender os lugares mais afetados. "Acompanho a situação junto a nossas forças de segurança", disse.

A MetSul afirmou que estações registraram rajadas de vento ao redor de 70 km/h em Porto Alegre no começo desta sexta-feira. Pelas redes sociais, moradores, jornalistas e portais locais também relataram e publicaram vídeos de enchentes e fortes ventos em diversos pontos do Estado durante a noite.

A reportagem entrou em contato com a Defesa Civil para obter informações sobre os prejuízos que a chuva desta madrugada causou, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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