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Esta semana também será marcada por pancadas de chuva na cidade de São Paulo, principalmente no fim das tardes, com temperaturas em elevação, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Depois de domingo (28) com registro de chuvas intensas mesmo ao longo da manhã, esta segunda-feira (29) começa o dia com céu nublado. No decorrer das horas, as temperaturas devem subir um pouco. "No período da tarde são esperadas pancadas rápidas e isoladas de chuva com baixo potencial para a formação de alagamentos", alerta o órgão municipal.

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Na terça-feira (30), as condições típicas de verão se mantêm. Fará calor, com previsão de pancadas de chuva entre o meio e o fim da tarde, em função da chegada da brisa marítima.

A Meteoblue acrescenta que, na quarta-feira (31) as temperaturas diminuem um pouco, ficando entre 20ºC e 27ºC.

Na quinta-feira (1°) devem voltar a cair, com a máxima não passando dos 25ºC, situação que deve ser mantida até pelo menos o próximo sábado (3).

Com relação às chuvas, as precipitações devem ser ainda mais fortes entre quarta-feira e sábado (3) segundo a Meteoblue.

Veja a previsão para os próximos dias em São Paulo:

- Domingo: entre 18ºC e 25ºC

- Segunda-feira: entre 18ºC e 29ºC

- Terça-feira: entre 19ºC e 31ºC

- Quarta-feira: entre 20ºC e 27ºC

- Quinta-feira: entre 20ºC e 25ºC

- Sexta-feira: entre 19ºC e 25ºC

- Sábado: entre 19ºC e 24ºC

Chuva diminui no litoral paulista

Depois das fortes chuvas que atingiram o litoral de São Paulo, a expectativa é que as pancadas de chuva ainda ocorram, mas de forma isolada e em menor volume nos próximos dias.

Conforme a Climatempo, a combinação de uma forte circulação de ar marítimo, após a passagem de uma frente fria nos últimos dias, além da temperatura da água do mar mais alta do que o normal na costa de São Paulo, resultou em um grande volume de chuva em diversas cidades da faixa litorânea paulista.

A chuva excessiva causou não só alagamentos, mas provocou várias quedas de barreiras. Trechos das principais rodovias de acesso ao litoral norte paulista também foram interditados por causa dos deslizamentos.

Medidas devem ser adotadas para amenizar os efeitos dos alagamentos:

- Evite transitar em ruas alagadas;

- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores;

- Abrigue-se em casas e prédios;

- Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

- Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Fortes chuvas atingem a cidade de São Paulo neste domingo, 28, que está em estado de atenção para alagamentos. Na zona leste da capital paulista, o alerta foi emitido por volta das 10h30, enquanto em outras regiões o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Palo já fazia o alerta desde as 10h12. Por volta das 10 horas, o tempo fechou em diversos bairros.

Estado de emergência para alagamentos

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Zona leste às 10h27

Zona norte às 10h12

Zona sul às 10h12

Zona sudeste às 10h12

Zona oeste às 10h12

Centro às 10h12

Marginal Pinheiros às 10h12

Marginal Tietê às 10h12

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Neste domingo, além das fortes chuvas, as temperaturas também estão mais baixas. De acordo com a Meteoblue, a mínima prevista é de 18ºC, enquanto a máxima não deverá passar de 25ºC.

No sábado, a chuva forte que caiu na cidade de São Paulo deixou três pontos de alagamento na capital, de acordo com o CGE. O órgão decretou estado de atenção em todas as regiões, com exceção da zona sul.

Medidas devem ser adotadas para amenizar os efeitos dos alagamentos:

Evite transitar em ruas alagadas;

Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores;

Abrigue-se em casas e prédios;

Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por meio do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Ao menos duas crianças morreram na Bahia em decorrência das fortes chuvas que atingem o Estado. De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), a tragédia aconteceu na sexta-feira, 26, em Elísio Medrado, cidade do interior, após o carro em que estavam cinco pessoas ter sido arrastado pela correnteza do Rio Paraguaçu. Até sábado, 27, ao menos doze municípios estavam em situação de emergência. O órgão estadual ainda contabiliza o número de desabrigados e desalojados.

"É importante ressaltar que as prefeituras municipais ainda estão realizando o levantamento das informações necessárias dos danos e prejuízos causados pelas chuvas intensas. Assim que os dados forem encaminhados para a Sudec, serão compilados e veiculados pelo órgão."

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A Sudec afirma ainda que está monitorando os municípios baianos atingidos pelas fortes chuvas nos últimos dias e desenvolvendo ações de resposta imediata a fim de minimizar os impactos sofridos pelas população afetada.

"Neste momento, está sendo prestado todo suporte técnico aos municípios e envio de kits de ajuda humanitária, contendo cestas básicas, água mineral, itens de higiene e limpeza, colchões e cobertores", acrescentou a pasta.

Municípios em situação de emergência pelas fortes chuvas:

Brumado

Medeiros Neto

Cícero Dantas

São Miguel das Matas

Anagé

Wanderley

Ilhéus

Cravolândia

Muquém do São Francisco

Cotegipe

Ubaíra

Mutuípe

O que fazer em caso de fortes chuvas e rajadas de vento?

Não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros.

Dois dos principais acessos ao litoral do Estado de São Paulo que foram interditados entre a noite de quarta-feira, 24 e a manhã da quinta-feira, 25, devido ao excesso de chuvas na região, permanecem bloqueados nesta sexta-feira, 26.

A Rodovia Mogi-Bertioga, acesso à parte sul do litoral norte, foi bloqueada na manhã de quinta-feira devido à queda de uma barreira no trecho de serra. Já a Rodovia dos Tamoios, principal ligação com a parte norte do litoral paulista, teve a pista sentido Caraguatatuba interditada, na noite de quarta-feira, devido ao risco de deslizamentos.

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Por volta das 9h30 da manhã da quinta-feira, um barranco deslizou na Serra Velha (km 73) quando já não havia mais o tráfego de carros na via. Em razão do feriado na capital pelo aniversário de São Paulo, o tráfego estava acima do normal e havia congestionamentos.

A serra antiga da Tamoios, que já havia sido interditada pelo excesso de chuvas na terça-feira, 23, voltou a ser interditada às 20h30 de quarta-feira pelo mesmo motivo, permanecendo bloqueada até esta quinta-feira.

Conforme a concessionária, o fechamento da pista sentido litoral no trecho de serra acontece toda vez que o índice de chuvas na região acumula 100 milímetros no espaço de 72 horas. O fluxo segue em operação especial pela serra nova.

Na Mogi-Bertioga, a queda de barreira aconteceu no trecho de serra, entre os municípios de Biritiba-Mirim e Bertioga, na altura do km 84. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), equipes já trabalham no local.

A interdição da rodovia começa no km 69, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. Rotas alternativas: SP 99 Rodovia dos Tamoios ou SP150 e SP160 (Sistema Anchieta-Imigrantes).

Alerta

O litoral de São Paulo tem alerta de chuvas intensas pelo menos até sábado, 27. De acordo com a Defesa Civil, os acumulados de chuva podem chegar a 150 milímetros, com potencial para causar grande impacto na população.

Em São Sebastião, onde um temporal causou a morte de 64 pessoas em fevereiro do ano passado, as sirenes de alerta em áreas de risco, como a Vila Sahy, chegaram a ser acionadas, na noite da quarta, avisando os moradores para deixarem as casas e irem para locais seguros. A situação é monitorada pela Defesa Civil.

Os fortes temporais que atingem São Sebastião, litoral norte de São Paulo, fizeram a Defesa Civil municipal acionar na noite da quarta-feira, 24, a sirene de evacuação para a comunidade Vila Sahy, na costa sul da cidade. De acordo com o órgão, as pessoas que vivem no local devem sair de suas casas em razão do risco de deslizamento e inundação na região.

Autoridades sinalizaram na quarta que o acumulado das chuvas nas 72 horas seguintes pode chegar a 150 mm - nas últimas 72 horas, o registrado foi de 100 mm.

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Foi o primeiro alerta do tipo emitido em São Sebastião, que há menos de um ano, no feriado de Carnaval, sofreu com os estragos provocados por um temporal de força extrema - 626 mm (um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado).

Na ocasião, 64 pessoas que estavam na cidade durante os temporais morreram. Muitas ficaram desabrigadas e outras ainda ficaram desaparecidas, embaixo dos escombros das casas levadas pelos deslizamentos de terra.

A Vila Sahy, a mesma a receber o alerta de evacuação nesta quarta, foi uma das áreas mais afetadas pelos temporais daquela época.

"Risco alto de deslizamento e inundação. Existe probabilidade muito alta de ocorrência do fenômeno alertado e com potencial para causar grande impacto na população", alertou a Defesa Civil de São Sebastião nas redes sociais sobre as chuvas previstas que devem atingir o município nas próximas horas.

Moradores da cidade registraram o momento em que a sirene de evacuação foi acionada, por volta das 20 horas. As pessoas estão sendo orientadas a se instalarem na Escola Municipal Henrique Tavares de Jesus, ponto de abrigo definido pela Defesa Civil localizado na Avenida Adelino Tavares, 301. O alerta vale para moradores da Vila Sahy, e não para toda a população da cidade.

A Defesa Civil do Estado emitiu um alerta na noite desta quarta para fortes chuvas que devem atingir o litoral de São Paulo entre quinta, 25, e sábado, 27. O órgão destaca as regiões da Baixada Santista, Vale do Ribeira e Litoral Norte como principais pontos que podem ser atingidos pelas precipitações.

"Na Baixada Santista, a chuva acumulada nos três dias pode chegar a 220 mm. No Vale do Ribeira, os registros devem ser de até 180mm. No Litoral Norte, os acumulados podem atingir 150 mm. Já outras regiões da faixa do leste do estado terão possibilidade de chuva moderada, com acumulados que variam entre 60 mm a 100 mm.", informou a Defesa Civil.

Os temporais serão formados em decorrência da atuação de áreas instabilidade atmosférica que trarão umidade do oceano, o que cria condição para pancadas de chuva. As previsões para São Paulo e Região Metropolitana, Vale do Ribeira e interior do Estado também são de temporais, mas com acumulados que devem variar de 60mm e 100mm.

"Com a previsão de grandes volumes acumulados no final de semana, especialmente no Litoral Paulista, a Defesa Civil do Estado recomenda atenção redobrada em áreas urbanas mais vulneráveis. Devido ao encharcamento do solo, haverá risco de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a descargas elétricas e vento forte", destacou o órgão.

Chuvas fortes têm atingido todo o território paulista ao longo deste fim de semana e, desde quinta-feira, 18, 15 municípios foram "severamente atingidos", segundo boletim da Defesa Civil do Estado divulgado neste domingo, 21. Ao todo, 182 árvores caíram, 27 postes de energia foram danificados, oito imóveis foram destelhados, sete pessoas ficaram feridas, quatro faleceram, 492 ficaram desabrigadas e 47 desalojadas até a manhã de hoje.

Somente entre a manhã de sábado, 20, e a deste domingo, 21, foram registrados acumulados de chuva que variavam entre 44 e 131 milímetros por município, afirma a Defesa Civil estadual. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a média de chuva normal para todo o mês janeiro na capital de São Paulo, por exemplo, é de 292 mm.

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Algumas das cidades que tiveram maior volume de chuva no período foram, segundo a Defesa Civil estadual:

- Peruíbe: 131mm;

- Sorocaba: 117mm;

- Itanhaém: 101mm;

- Apiaí: 93mm;

- Itariri: 84mm;

- Mairinque: 81mm;

- Ibiúna: 78mm.

As chuvas também têm sido acompanhadas de raios, o que provocou uma morte na Praia Grande, litoral sul do Estado, no sábado. Uma mulher de 60 anos morreu, na praia, após ser atingida pela descarga elétrica. Além dela, mais sete pessoas foram atingidas e socorridas em unidades de saúde e/ou pelo Corpo de Bombeiros e equipe do Samu na própria praia.

As outras três mortes aconteceram em Limeira, no interior, onde mãe e filha se afogaram ao tentar salvar um carro que estava sendo levado pela enxurrada, e em Sorocaba, onde uma idosa de 74 anos não conseguiu sair do automóvel quando subia o nível da água na avenida por onde passava.

Em Sorocaba, o Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), referência na região no tratamento contra a doença, foi fortemente afetado. Houve perda de equipamentos, remédios de alto custo, insumos médicos, alimentos e produtos de higiene. Nenhum paciente ou funcionário se feriu.

A Defesa Civil diz que, em Socorro, houve extravasamento de córregos e do Rio do Peixe, alagando cerca de 150 imóveis e dezenas de ruas. "A prefeitura montou um abrigo emergencial no ginásio de esportes. A Defesa Civil do Estado encaminhou 600 itens em ajuda humanitária para a cidade. O caminhão deve chegar lá às 18h", afirma o órgão.

"A Secretaria de Serviços do município está limpando as ruas e recolhendo os lixos nas calçadas. Os moradores afetados estão limpando suas casas. Não há registro de vítimas e nem destruição de equipamentos públicos."

Algo similar aconteceu em Pinhalzinho: houve extravasamento do Rio Cachoeirinha, atingindo três imóveis do bairro de mesmo nome e deixando 12 pessoas desalojadas (quando perdem sua casa, mas têm a casa de familiares ou amigos para se abrigarem). "Até o momento não há registro de pessoa ferida ou desaparecida", afirma o órgão.

Em Votorantim, pelo menos duas residências foram atingidas. Seis pessoas ficaram desabrigadas (quando perdem a casa e não têm para onde ir) e foram encaminhadas para o Centro Comunitário do Parque Bela Vista. Outras seis ficaram desalojadas e foram encaminhadas para casa de familiares.

No litoral, Peruíbe teve quedas de árvores e pontos de alagamentos nos bairros Ribamar, Caraguava, Arpoador 1 e 2, Dos Prados, Vila Herminda e Estância dos Eucaliptos. Duas residências foram tomadas pela água, mas não houve registro de pessoa ferida.

A previsão é de que a frente fria continue se deslocando pela costa do Estado de São Paulo neste domingo. "Ainda provoca condições para precipitações a qualquer momento do dia, principalmente na faixa leste", diz a Defesa Civil do Estado.

A forte tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na noite de terça-feira deixou uma pessoa morta e causou estragos em diversos pontos do Estado. Na manhã de quarta-feira (17), a Defesa Civil do Estado confirmou que, em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, um homem morreu após a queda de uma marquise.

"De terça (16) para quarta, ao menos 29 municípios reportaram danos e ocorrências à Defesa Civil estadual em decorrência das chuvas intensas, fortes ventos, granizo e descargas elétricas. Os municípios seguem apurando a extensão dos danos", afirmou a Defesa Civil.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), lamentou a morte em Cachoeirinha e disse que o monitoramento segue em todo o Estado. "Foram mais de 500 chamados para o Corpo de Bombeiros e, infelizmente, tivemos uma morte, além de pessoas feridas na região. Hospitais também foram bastante afetados pelas chuvas intensas. Vamos colocar todo o esforço necessário para poder atender todas as necessidades", disse o governador, também por meio das redes sociais.

Porto Alegre

Em Porto Alegre, segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Não houve registros de feridos.

Por volta das 22 horas de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento.

A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas estações de bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou não haver previsão de reabastecimento, 51 bairros foram atingidos pelo desabastecimento.

A CEEE-Equatorial, responsável pela distribuição de energia no Rio Grande do Sul, não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a noite de ontem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registraram ventos de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até a manhã de ontem, a Defesa Civil registrou 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caíram, muitas sobre carros. A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gerencia a mobilidade urbana da capital gaúcha, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas ruas registraram água a 60 cm de altura, impedindo a passagem de veículos - uma delas era a saída da Avenida Castelo Branco.

Hospitais

A Secretaria Municipal de Saúde informou que pelo menos 12 unidades, entre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas da madrugada de ontem.

Em Porto Alegre, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, que teve o telhado arrancado. O teto de desabou sobre dois leitos de UTI e pacientes de enfermaria foram remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também ficaram alagados e dez leitos do Sistema Único de Saúde estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o restabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, a ventania quebrou vidros. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetados pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro estradas estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Em rodovias como a ERS-420, em Aratiba, e ERS-431, em São Valentim do Sul, a pista cedeu. Algumas outras tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que tiveram desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Alerta

Ontem, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para tempestade de "grande perigo" que poderia atingir quase todo o Estado de Santa Catarina e o trecho mais ao norte do Rio Grande do Sul a partir da tarde até o final da manhã de hoje.

Segundo o Inmet, pode chover mais de 100 milímetros por dia nessa região, que também pode ter ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo. "Grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário", previa ontem o instituto.

Devem ser afetadas a região metropolitana de Florianópolis, o Vale do Itajaí, o oeste, o norte e o sul de Santa Catarina, a região metropolitana de Porto Alegre, o centro-ocidental, o noroeste, o nordeste e o sudoeste do Rio Grande do Sul.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A forte tempestade que atingiu a região de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite desta terça-feira, 16, causou estragos em diversos pontos da capital gaúcha. Segundo a prefeitura, o impacto incluiu quedas de árvores, alagamentos, falta de luz e diversos hospitais alagados, alguns destelhados e temporariamente inutilizáveis, inclusive UTIs. Não havia registros de mortos ou feridos até a publicação desta matéria.

O Inmet (Instituto Nacional de Metereologia) alertou que até a manhã desta quarta-feira, 17, o Estado enfrentará chuvas intensas, alguns temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento. Até o momento já foram emitidos dois alertas vermelhos e um laranja para os temporais na região.

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Por volta das 22h de terça, quando a chuva chegou à região, cerca de 20 bairros ficaram sem energia, o que afetou casas de bombas de drenagem e estações de abastecimento. A prefeitura comunicou falta de energia elétrica nas Estações de Bombeamento de Água Bruta (Ebabs) São João e Moinhos de Vento e informou que sem previsão de reabastecimento, 51 bairros serão atingidos pelo desabastecimento.

A CEEE-Equatorial ainda não havia divulgado informações sobre número de imóveis afetados até a última atualização desta reportagem.

O Metsul informou que locais como o Aeroporto Salgado Filho registrou vento de 89 km/h, assim como o Jardim Botânico. Em Canoas, na base aérea, o vento chegou a 107 km/h. Segundo a instituição, uma hora de chuva atingiu metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Até às 5h40 desta quarta-feira, a Defesa Civil havia registrado 30 ocorrências desde o início do temporal para destelhamentos e quedas de árvore sobre residências, 36 vias que ficaram alagadas, 27 postes que cederam e 150 árvores caídas, muitas sobre carros.

Imagens compartilhadas pela prefeitura no Twitter mostram alguns dos chamados, em um deles, uma árvore de grande porte estava caída sobre a via e sobre um veículo na rua Conde de Porto Alegre.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação, que gere a mobilidade urbana da capital, registrou 21 ocorrências devido às chuvas, sendo sete com bloqueio total da via por acúmulo de água e seis por queda de árvore.

Algumas vias chegaram a registrar água a 60 centímetros de altura, provocando inviabilidade na passagem de veículos; uma delas é a saída da Avenida Castelo Branco.

Pelas redes sociais, moradores registraram vídeos onde alagamentos tomam conta das vias em altura considerável e afetam carros que estavam estacionados, alguns chegam a ter o alarme disparado e boiam na água.

Diversos hospitais do Estado são atingidos

A Secretaria Municipal de Saúde informou que cerca de 12 unidades, entre hospitais, unidades de pronto atendimento e institutos médicos, foram atingidos pelas chuvas desta madrugada.

Na capital, um dos mais afetados foi o Hospital São Lucas da PUC, onde o telhado foi arrancado e o teto de dois leitos de UTI desabaram, fazendo com que os pacientes fossem remanejados.

A emergência e o Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital também sofreram com alagamentos e dez leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão temporariamente inutilizados. Segundo a secretaria, cirurgias devem ser restringidas ou suspensas nos próximos dias até o restabelecimento do local.

Em outros locais, como o Hospital de Pronto Socorro, o problema foi o retorno da rede de esgoto dentro da unidade, e no auditório do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas os vidros foram quebrados pela ventania. Ambos também registram pontos de alagamentos.

Diversos outros hospitais também registraram alagamentos, infiltrações e falta de energia,

Interior do Estado

Outras cidades e regiões do Rio Grande do Sul também foram afetadas pelas chuvas, incluindo rodovias espalhadas pelo Estado. Segundo Comando Rodoviário da Brigada Militar, ao menos quatro rodovias estaduais tiveram bloqueio total, enquanto outras seis apresentaram bloqueios parciais.

A BR-448, próximo à Arena do Grêmio, teve queda de uma estrutura metálica que provocou a interrupção trânsito. Nas rodovias como ERS 420, em Aratiba, e ERS 431, em São Valentim do Sul, a pista cedeu. Outras rodovias tiveram erosão e quedas de árvores.

Dentre as cidades afetadas pelos fortes ventos e a chuva intensa, estão Santa Maria, São Vicente do Sul, Uruguaiana, São Gabriel e Dom Pedrito que registraram casos de desabamentos em estradas, destelhamento de residências e hospitais.

Após conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por telefone sobre as consequências das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que "no momento de crise, pouco importa o lado político" e que o chefe do Executivo, por ser "um político experiente", não faria nada para atingi-lo.

"No momento de crise, pouco importa o lado político. Vejo como natural ele (Lula) ter procurado o (Eduardo) Paes (prefeito do Rio) primeiro. Mas ele não deixou de me ligar quando eu o procurei. Ainda mais um político experiente, não faria nada contra o povo para me atingir. Ainda mais pela grandeza do cargo. Eu não ataco, não sou inimigo dele, nunca fomos", afirmou Castro. Ele voltou às pressas dos Estados Unidos, onde passava férias, após ser criticado por estar fora durante a crise.

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Na conversa de Lula com Castro por telefone nesta segunda-feira, 15, segundo interlocutores, o presidente sinalizou que vai conversar com ministros para o governo dar prioridade, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), às obras do Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ele transbordou no fim de semana, após fortes temporais que já deixaram 12 mortos no Estado.

Castro minimizou as diferenças políticas com o presidente nas eleições de 2022. Filiado ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador afirmou "a crise é da chuva e não política", e destacou o bom relacionamento com o presidente atual mandatário.

Ao fim do telefonema, o presidente não deu uma resposta conclusiva ao governador sobre as medidas de auxílio do governo federal ao Estado, segundo a CNN. Ele disse que conversaria com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e se comprometeu em ligar mais uma vez para Castro.

Quatro ministros de governo serão recebidos pelo governador no Palácio das Laranjeiras nesta terça-feira, 16: os ministros de Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Meio Ambiente e Mudança do Clima substituto, João Paulo Capobianco, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) substituto, Osmar Almeida Júnior, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A sinalização de trabalho conjunto entre o governo do PL e o atual presidente ocorre menos de uma semana após o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, dizer em uma entrevista que Lula tem "prestígio" e Bolsonaro, "carisma", e acrescentar que não há comparação" entre o petista e o ex-presidente. Segundo o dirigente partidário, Bolsonaro é "mil vezes" mais difícil de lidar porque ele "não é uma pessoa igual a nós".

Após a repercussão negativa entre apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, Valdemar Costa Neto se defendeu nas redes sociais das críticas. "Estão me atacando usando uma fala minha sobre o Lula que está fora de contexto", disse o dirigente partidário da legenda que abriga Bolsonaro.

O Rio Grande do Sul voltará a enfrentar temporais nesta semana. De acordo com alerta divulgado pelo governo estadual, os ventos podem passar de 70 quilômetros por hora nesta terça-feira (16) nas regiões de Campanha, no sul, sudeste e centro do estado, além da região metropolitana de Porto Alegre e litoral.

Para dias seguintes, estão previstas chuvas intensas, raios, mar agitado, risco de ressaca e até eventual queda de granizo por causa de uma frente fria vinda do oceano. O alerta vale também para áreas de Santa Catarina.

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“A instabilidade perde força a partir da quinta-feira (18), quando o sistema de baixa pressão atmosférica se desloca para o mar, mas ainda deixa o tempo instável entre Santa Catarina e no Paraná, especialmente nas áreas do leste e norte desses estados”, diz informe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O que fazer

A Defesa Civil recomenda que a população verifique condições dos telhados para possíveis reparos. Durante as chuvas, a orientação é ficar em segurança, retirar eletrônicos das tomadas e fechar bem portas e janelas.

Sem luz

As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul no domingo (14) provocaram diversos estragos e deixaram milhares de moradores sem luz.

De acordo com a RGE, uma das concessionárias de energia que operam no estado, 160 mil usuários ficaram no escuro durante o pico do temporal na noite de domingo. Desse total, o fornecimento foi restabelecido para 135 mil clientes e 25 mil continuavam sem energia até as 17h40 desta segunda-feira (15).

A maioria dos usuários fica nas regiões metropolitana, Vale do Sinos, Vale do Taquari e Serra.

Segundo a empresa, o serviço foi interrompido por causa da queda de galhos, árvores e objetos na rede elétrica devido à forte ventania.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais, neste domingo (15), para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não visitar o Rio de Janeiro após as fortes chuvas que atingiram o Estado neste fim de semana. No Instagram, o ex-chefe do Executivo questionou "por onde anda o Lula, braço do Eduardo Paes, para ajudar o Rio de Janeiro nestas enchentes causadas pelas chuvas das últimas horas?".

"Ahhhh... eles está viajando pelo mundo com o seu par, assim como ocorrido no Rio Grande do Sul", completou, em referência aos temporais no Estado em setembro e outubro do ano passado. Lula não visitou o Rio Grande do Sul nas duas ocasiões e sofreu críticas de opositores.

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O presidente anunciou a liberação de R$ 1,6 bilhão para auxiliar a população afetada pelas fortes chuvas no Vale do Taquari, região central do Estado. Uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão também foi aberta, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para recuperar a economia das cidades afetadas pelo desastre. E outros R$ 600 milhões de FGTS foram liberados para 354 mil trabalhadores da região.

O temporal que atingiu cidades do Rio ocorreu em razão do avanço de uma frente fria. O deslocamento encontrou uma área de baixa pressão, de acordo com explicação do meteorologista Heráclito Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), favorecendo as fortes chuvas. No Rio, 11 morreram.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência diz, em nota, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PSD), e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro (Republicanos), e "garantiu todo o apoio do governo federal ao trabalho das prefeituras e assistência da população atingida pelas chuvas".

"O presidente Lula designou os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, além da Defesa Civil para visitar a cidade e adotar as medidas necessárias para atender a população local", diz em nota.

O prefeito de Belford Roxo publicou um trecho da ligação que recebeu do presidente neste domingo (14). No Instagram, Waguinho, como é conhecido o mandatário, agradeceu o contato de Lula. "Estou em contato direto com o presidente Lula, que é um grande aliado de Belford Roxo. Ele me ligou para saber sobre a situação de nossa cidade e, nos próximos dias, estaremos fazendo o levantamento de tudo o que será necessário para reconstruir tudo o que a chuva levou", escreveu.

"Nós vamos te ajudar, meu querido. Fique tranquilo. Nós vamos te ajudar. Pode dizer aos companheiros que o governo federal não faltará com Belford Roxo", diz Lula, em um dos trechos da conversa.

O presidente orienta o prefeito a preparar um relatório dos danos causados pelas chuvas para enviar para o Ministério da Integração e se compromete a auxiliar a região.

Eduardo Paes também compartilhou, via redes sociais, que recebeu uma ligação de Lula "colocando recursos federais à disposição da cidade do Rio". "Já apresentei a ele os projetos que temos para a recuperação da bacia do rio Acari. Muito obrigado pela atenção de sempre presidente amigo do Rio", escreveu o prefeito da capital fluminense.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhou neste domingo, 14, a situação dos temporais e alagamentos na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, além de outras regiões do Sudeste do Brasil, de acordo com nota divulgada no período da noite pelo Palácio do Planalto. Segundo o texto, ao longo do dia, o presidente conversou por telefone com os prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, e garantiu o apoio do governo federal ao trabalho das prefeituras e assistência da população atingida pelas chuvas.

Lula também conversou com os ministros Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), para acompanharem os trabalhos das equipes de assistência e de infraestrutura.

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O ministro Waldez, conforme o comunicado, deve viajar à região com uma equipe do governo federal para acompanhar a situação e encaminhar as medidas de auxílio aos afetados pelas chuvas.

Viaturas da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram afetadas por alagamentos que atingiram os pátios dos locais onde estavam estacionadas, na zona norte do Rio. A cidade e municípios da Baixada Fluminense registraram enxurradas decorrentes do temporal que caiu sobre a região entre a noite do sábado, 13, e a madrugada do domingo, 14.

Gravações divulgadas pelas redes sociais mostram as viaturas embaixo d'água por conta do temporal.

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Em nota, a Polícia Militar informou que o comando da Corporação "trabalha para recuperar as instalações do 9º BPM, que foram atingidas pela inundação durante as chuvas do último sábado".

A PM afirma também que "não houve perda de capacidade operacional", e que os agentes do batalhão seguem "atuando normalmente neste domingo em toda a sua área de policiamento".

A Polícia Rodoviária Federal do Rio afirmou que, "devido às fortes chuvas no Estado, houve alagamento na sede da Superintendência" do órgão, e que somente danos materiais foram constatados após acionamento do gabinete de crise.

Assim como a Polícia Militar, a PRF afirma que as atividades seguem normalmente. "Os serviços de policiamento e fiscalização das rodovias federais seguem inalterados, a fim de garantir a segurança dos usuários e fluidez no tráfego das vias", afirmou em nota.

Os temporais que atingem o Estado já provocaram a morte de 11 pessoas, além de desaparecimentos e uma série de alagamentos e transbordamentos em diferentes municípios da Baixa Fluminense, como São João do Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu.

Moradores do Rio de Janeiro, Belford Roxo e São João do Meriti registraram a presença de jacarés nadando pelas ruas alagadas das cidades durante e após as fortes chuvas que caíram no Estado fluminense no último sábado, 13, e na madrugada de domingo, 14.

De acordo com os relatos, a aparição dos animais silvestres nas vias urbanas se deu graças ao transbordamentos de rios.

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Os temporais que atingem o Estado já provocaram, ao menos, a morte de 11 pessoas, além de desaparecimentos e uma série de alagamentos e transbordamentos em diferentes municípios.

No X (antigo Twitter), uma página compartilhou um vídeo em que aparecem dois homens segurando um jacaré vivo, amarrado por uma corda na altura do pescoço. A rua está alagada, e os dois "caçadores" andam com a água na altura da canela. As imagens mostram o animal ainda vivo e se debatendo.

A publicação não fornece informações exatas sobre o local onde a cena foi gravada, mas usuários afirmam que as imagem são da comunidade de Acari, zona norte do Rio, umas das áreas mais afetadas pelas chuvas.

A postagem alerta: "Muito jacaré nas ruas do Rio de Janeiro", e afirma que, "com transbordamento de vários rios, como o rio Acari, (há) muitos jacarés invadindo as ruas e casas."

Em uma publicação, uma mulher grava o que ela diz ser "um filhote de jacaré", nadando em outra rua alagada da cidade.

Nas imagens, não é nítida a presença do jacaré, mas é possível ver uma rua bastante alagada, e um animal se mexendo apenas com o dorso para fora d'água. A postagem questiona: "Jacaré em Belford Roxo?", em referência ao município que também foi fortemente atingido pelas chuvas.

Em São João do Meriti, cidade da Baixa Fluminense, também castigada pela chuva, um registro semelhante foi feito. "Até Jacaré, meu Deus. No parque Alian", escreveu uma usuária indicando supostamente o endereço onde o animal foi visto.

Duas mortes foram registradas no município por conta das chuvas, sendo uma causada por afogamento e outra por descarga elétrica.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou, via Secretaria do Meio Ambiente e Clima, que a Patrulha Ambiental esteve presente nos endereços onde os registros da presença de jacarés foram compartilhados nas redes sociais, mas afirmou que, durante as rondas, "nenhum animal foi encontrado pelo patrulhamento e vistorias".

Ainda de acordo com a prefeitura do Rio, não foi registrado nenhum chamado na Central 1746 de avistamento de jacarés em vias públicas da capital do Estado. "O acompanhamento segue", diz a prefeitura.

Procuradas, as prefeituras de São João de Meriti e Belford Roxo não se manifestaram até a publicação deste texto.

O que fazer se avistar um Jacaré?

O protocolo de ação quando ocorre o avistamento de algum animal silvestre, como um jacaré, é, de acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro:

Manter distância dos animais, sobretudo cobras e jacarés (porque oferecem riscos à população);

Solicitar resgate através da Central 1746.

Após críticas da população e da classe política, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), decidiu interromper as férias com a família, em Orlando (EUA), para voltar ao Estado a fim de liderar a reação à crise das chuvas deste fim de semana, que já deixou 11 mortos, segundo o Corpo de Bombeiros.

Assim como já havia feito nas férias de anos anteriores, Castro partiu para os Estados Unidos com a mulher e os filhos na semana passada. A princípio, ele havia decidido coordenar as ações de governo à distância, com o comando do vice-governador Thiago Pampolha no terreno e atuação de todos os secretários.

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Mais cedo, nas redes sociais, o governador prestou condolências às famílias e amigos das vítimas das chuvas e disse manter contato com os prefeitos dos municípios afetados.

Pressionado pela opinião pública, no entanto, ele mudou de ideia e decidiu voltar ao País.

Há envolvimento do governo federal nas primeiras horas da calamidade, com a promessa, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de um decreto com as bases de uma ajuda humanitária para o Estado ainda na noite deste domingo.

Isso foi articulado primeiro junto ao prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), no início da tarde. Por volta das 15 horas, Paes decretou situação de emergência na capital, o que ainda não aconteceu por parte do governo do Estado.

Fontes do governo disseram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o vice de Castro, Thiago Pampolha, já analisou declarar estado de emergência, mas chegou a conclusão de que isso deve antes ser feito pelos municípios para depois ser seguido pela Defesa Civil do Estado.

Além da zona norte do Rio, os municípios mais afetados pelas chuvas estão na Baixada Fluminense, entre os quais Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo e São João de Meriti.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou, por meio de nota oficial da Pasta divulgada neste domingo, 14, que o governo federal vai dar todo o apoio necessário para a cidade do Rio de Janeiro, que enfrenta fortes chuvas e alagamentos desde o sábado, 13. "Não faltarão recursos federais para atendimento à cidade do Rio de Janeiro. Essa é uma determinação do presidente Lula para qualquer caso de desastre em nosso País", afirmou no documento.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a Brasília na hora do almoço, saindo de São Paulo.

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), é aliado do presidente Lula. Mais cedo, em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Góes adiantou que apenas aguardava que a cidade estivesse com o decreto de situação de emergência para que pudesse agir. Minutos depois, a Prefeitura emitiu o documento.

O comunicado do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informou que Góes já conversou com Paes e que colocou a estrutura da Defesa Civil Nacional à disposição do município, tanto em termos de recursos quanto de pessoal.

"Estamos acompanhando de perto a situação do Rio de Janeiro e iremos fazer tudo o que for necessário para atender a população afetada", destacou o ministro na nota. "Estamos prontos para enviar uma equipe da Defesa Civil Nacional para dar apoio no atendimento à população afetada e nos procedimentos necessários para a solicitação de recursos federais", completou.

Segundo Waldez Góes, o governo federal pode auxiliar com recursos para ações de assistência humanitária, como compra de alimentos e água potável, entre outros, e também para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública destruída ou danificada pelo desastre.

O ministro enfatizou também que a atuação da Pasta começou na etapa de preparação, com alertas e reuniões conjuntas para nivelamento de informações e estratégias com as Defesas Civis de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. "E agora, nesta fase de resposta, vamos fazer um acompanhamento muito próximo às autoridades locais, no sentido de verificar as demandas necessárias e buscar soluções com o máximo de brevidade", observou.

O governo do Estado do Rio de Janeiro informou no fim da tarde deste domingo, 14, que subiu para 11 o número de mortes ligadas às fortes chuvas deste fim de semana.

A 11ª vítima é um homem que morreu devido a descarga elétrica em Duque de Caxias, no bairro São Bento. Este é o segundo acidente fatal desse tipo registrado nas últimas horas neste município da Baixada Fluminense.

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Minutos antes, o governo já tinha informado sobre a morte de uma mulher, a 10ª vítima, que foi soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da capital fluminense.

Com isso, ao todo, são oito mortes na Baixada Fluminense, nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, e outras três mortes na capital fluminense, todas na zona norte do rio, a mais afetada pelas chuvas que começaram na tarde do sábado, 13.

A causa mais comum é afogamento, mas vem aumentando o número de mortes por soterramentos e descargas elétricas.

Trata-se de episódios pontuais, espalhados pelo território da capital que fica nas franjas da Baixada e nessa região do Estado.

O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro ligadas às fortes chuvas subiu para 10, informou perto do fim do período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A décima vítima foi uma mulher, que morreu soterrada na Estrada de Botafogo, no Bairro de Costa Barros, na zona norte da cidade. Com isso, ao todo, são sete mortes em cidades da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio, e três na zona norte da capital.

A causa mais comum ainda são afogamentos, mas há soterramentos e acidentes fatais ligados a descargas elétricas.

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Segundo o governo do Rio, o Corpo de Bombeiros segue nas buscas por uma mulher adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no rio Botas, no bairro Andrade Araújo, em Nova Iguaçu.

Ao todo, já são 230 ocorrências atendidas relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas em todo o território fluminense, o que passa pelo salvamento de pessoas, inundações, cortes de árvores e desabamentos ou deslizamentos.

As escolas de samba do Rio de Janeiro cancelaram os ensaios técnicos para o carnaval, que ocorreriam neste domingo, 14, após os estragos deixados pelas fortes chuvas. Até o momento desta publicação, nove pessoas morreram neste fim de semana.

Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) comunicou que os ensaios da Portela e da Unidos da Tijuca foram adiados. Novas datas ainda serão anunciadas.

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"Esta decisão é tomada com máxima responsabilidade, visando a segurança de todos os envolvidos, incluindo participantes, equipe técnica e espectadores", diz o comunicado publicado nas redes sociais. "Estamos trabalhando para definir novas datas para os ensaios, e as informações atualizadas serão divulgadas em breve", completa a nota.

As chuvas também deixaram um rastro de inundações e alagamentos que afetaram o transporte público.

Autoridades orientaram que moradores evitem se deslocar.

Conforme a Defesa Civil Municipal, os bairros da Baixada Fluminense e da zona norte da capital foram os principais afetados.

O número de mortes confirmadas no Rio de Janeiro, na esteira das fortes chuvas, subiu para nove, informou no período da tarde deste domingo, 14, o governo do Estado. A causa predominante é afogamento, e a maior parte dos óbitos, sete deles, aconteceu em municípios da Baixada Fluminense: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, na Região Metropolitana do Rio.

Na zona norte da capital, área mais afetada da cidade, houve duas mortes confirmadas até o momento. A primeira é de uma mulher que se afogou no bairro de Acari e, a segunda, de um homem vítima de desabamento provocado por deslizamento de terra no bairro de Ricardo de Albuquerque.

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A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, órgãos responsáveis pelo monitoramento dos incidentes, informaram o atendimento a mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas.

Mortes na Baixada

O município com mais mortes até o momento, três, é Nova Iguaçu. Segundo o corpo de bombeiros, um homem teve o corpo resgatado sem vida no bairro de Comendador Soares, uma mulher foi encontrada morta em um rio próximo à rua General Rondon e um homem foi à óbito por afogamento no bairro Vila São Luís.

Além desses casos, também em Nova Iguaçu, uma mulher segue desaparecida após o veículo em que estava ter caído no rio Botas, no bairro local de Andrade Araújo.

Em São João de Meriti, duas pessoas morreram, um homem vítima de descarga elétrica e outro, de afogamento. Um homem morreu em Belford Roxo e, em Duque de Caxias, outro homem foi vítima de descarga elétrica.

Decreto municipal

Na tarde deste domingo, a prefeitura da capital fluminense decretou situação de emergência com validade de até 90 dias prorrogáveis por igual período. Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo federal mantém conversas com o prefeito Eduardo Paes (PSD) para auxílio durante a emergência. Procurado, o governo do Estado não respondeu sobre eventual declaração de emergência.

Nas redes sociais, o governador do Rio, Claudio Castro (PL), prestou condolências às famílias e amigos das vítimas e disse que o momento "exige união". Ele reforçou que o governo mantém diálogo constante com os prefeitos para prestar suporte durante a crise.

De sua parte, também nas redes sociais, Paes confirmou a colaboração com Castro e com o vice-governador Thiago Pampolha, que está respondendo em campo pelo governo durante a crise.

Segundo Paes, a Avenida Brasil, principal via da cidade, que liga a Baixada Fluminense e a Zona Norte ao Centro, está totalmente liberada e a água já baixou nas demais vias da cidade.

A prefeitura do Rio instalou um gabinete de crise no bairro da Pavuna, na zona norte do Rio, um dos mais castigados pela chuva, para que os agentes atuem mais perto dos pontos críticos da cidade.

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