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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhou neste domingo, 14, a situação dos temporais e alagamentos na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, além de outras regiões do Sudeste do Brasil, de acordo com nota divulgada no período da noite pelo Palácio do Planalto. Segundo o texto, ao longo do dia, o presidente conversou por telefone com os prefeitos do Rio, Eduardo Paes, e de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, e garantiu o apoio do governo federal ao trabalho das prefeituras e assistência da população atingida pelas chuvas.

Lula também conversou com os ministros Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), para acompanharem os trabalhos das equipes de assistência e de infraestrutura.

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O ministro Waldez, conforme o comunicado, deve viajar à região com uma equipe do governo federal para acompanhar a situação e encaminhar as medidas de auxílio aos afetados pelas chuvas.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), agradeceu nesta tarde o apoio do governo federal, em meio às fortes chuvas que atingiram o Estado entre sábado e a madrugada de hoje. Ele disse que recebeu um telefonema do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Recebi ligação do ministro @waldezoficial em nome do presidente @LulaOficial colocando-se à disposição da cidade do Rio no enfrentamento dos problemas causados pelas chuvas que nos atingiram na madrugada de domingo. Agradeço pela solidariedade e apoio", escreveu Paes no X.

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Em outra uma postagem, o prefeito ressaltou que mesmo com a liberação da Avenida Brasil - uma das principais vias do Rio -, o município segue em Estágio 4, penúltimo nível de perigo. Reforçou que a recomendação é para que a população evite deslocamentos pela cidade. Disse ainda para as pessoas manterem-se seguras e atentas às informações do Centro de Operações Rio.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), voltou a defender a internação compulsória de dependentes químicos que estão em situação de rua. Nesta terça-feira, 21, ele anunciou nas redes sociais que pediu um plano neste sentido ao secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

"Não é mais admissível que diferentes áreas de nossa cidade fiquem com pessoas nas ruas que não aceitam qualquer tipo de acolhimento e que, mesmo abordadas em diferentes oportunidades pelas equipes da prefeitura e autoridades policiais, acabem cometendo crimes", escreveu.

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Embora o texto de Paes não cite expressamente nenhum caso concreto, ele foi publicado dois dias após um caso de grande repercussão em que uma pessoa em situação de rua é acusada de um crime. Na madrugada de sábado para domingo, o turista Gabriel Milhomem Santos, de 25 anos, foi morto a facadas durante um assalto, enquanto dormia na praia de Copacabana, na zona sul da cidade.

Jonathan Batista Barbosa, de 37 anos, preso acusado de ser o autor das facadas, vive em situação de rua no bairro, segundo a polícia. Ele havia sido preso por furto na sexta-feira, 17, e foi libertado no sábado, 18. Horas depois, teria cometido o assassinato.

Durante sua primeira gestão na prefeitura, de 2009 a 2012, Paes chegou a adotar a política de internação compulsória, que acabou suspensa após ação do Ministério Público do Estado do Rio. Em julho passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em decisão liminar que depois obteve apoio da maioria dos integrantes da Corte, proibiu que o poder público remova compulsoriamente pessoas em situação de rua - a decisão é genérica e não trata especificamente de usuários de drogas, mas pode servir como argumento para impedir a internação obrigatória.

O secretário de Saúde considera que as situações são distintas: "a decisão do ministro Alexandre de Moraes foi muito pertinente e importante, porque previne abusos e protege as pessoas em situação de rua, mas não é o caso das pessoas que estão colocando a própria vida em risco", afirmou Soranz ao Estadão.

Segundo a prefeitura, um dos episódios que levaram o prefeito a iniciar o debate sobre a internação compulsória foi a morte de um rapaz de 23 anos que estava em situação de rua e sofreu uma parada cardíaca, supostamente devido à overdose de drogas, quando estava na Rua das Oficinas, no entorno do estádio Engenhão, na zona norte, na segunda-feira, 20.

Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros e levado ao Hospital Salgado Filho, no Méier (zona norte). Ainda conforme a prefeitura, esse rapaz já havia passado por várias unidades de saúde e recebido a indicação clínica de internação, mas não chegou a se internar.

Soranz afirma que situações como essa são cada vez mais comuns, e a internação compulsória se justificaria para oferecer cuidados médicos àqueles que não têm mais condições de buscar auxílio por conta própria.

São Paulo

Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) também defende a internação compulsória em alguns casos, mas a discussão não avançou. Em janeiro, referindo-se a usuários de crack, ele afirmou que "quem está no consumo há mais de cinco anos precisa de um atendimento do poder público. Se o atendimento for a internação involuntária, compulsória, comunidade terapêutica, seja ele qual for, a Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado darão o atendimento que ele precisa. A gente não pode ter as pessoas jogadas na rua, se consumindo com o crack, numa situação (de) que elas não conseguem sair sozinhas. Ele vai se debilitando até chegar à morte", afirmou.

Em julho, ele voltou o tema. "é preciso ter um pouco de humanidade e dar uma oportunidade para as pessoas se tratarem", disse à época.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repreendeu o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), na manhã desta terça-feira, 21, após o chefe do Executivo municipal cobrar o petista pelas redes sociais a entrega da Estação Leopoldina - edifício histórico inaugurado em dezembro de 1926 e que hoje corre risco iminente de desabamento - ao município.

Em resposta ao pedido de Paes no X (antigo Twitter), Lula disse que o assunto "não precisa ser (tratado) pelo Twitter" e que o prefeito pode sempre "ligar ou marcar uma conversa."

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"Querido Eduardo Paes, não precisa ser pelo Twitter, você sempre pode me ligar ou marcar uma conversa para falarmos e trabalharmos juntos pelo nosso Rio de Janeiro", escreveu o presidente.

Minutos depois da resposta de Lula, Paes voltou às redes sociais e justificou a atitude tomada. "Mas eu queria era pedir ajuda da ministra Ester e o superintendente do SPU já fez contato. Funcionou! O senhor tem muita coisa pra resolver. Só te chateio pelo telefone ou conversa quando é questão muito urgente! Sei bem que o Rio conta com o senhor", disse o prefeito.

Aliado de primeira hora de Lula, Paes fez uma cobrança pública para que o presidente e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, entreguem a Estação Ferroviária Barão de Mauá (conhecida como Leopoldina) para que o município arque com as reformas.

Eleições

Paes e o PT negociam uma chapa única para a disputa à Prefeitura do Rio no ano que vem. O partido do presidente pede a posição de vice do prefeito para integrar a chapa à reeleição. A aliança começou a ser costurada ainda durante as eleições presidenciais do ano passado, quando Paes declarou apoio e fez campanha por Lula na capital fluminense.

O edifício da Estação Leopoldina pertence à União e ao Estado do Rio de Janeiro. Pelos termos do contrato de concessão, a SuperVia - que administra os trens urbanos na região metropolitana do Rio de Janeiro - é responsável pela área de embarque da estação e pelo pátio com quatro plataformas de embarque. Recentemente, o Ministério Público Federal (MPF) e a concessionária firmaram um acordo, em maio do ano passado, para a reforma de parte da estrutura.

De acordo com o governo federal, a licitação para as obras de revitalização da estação deve ser feita no primeiro semestre de 2024. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os reparos devem custar R$ 25 milhões aos cofres da União.

Paes negocia a compra do terreno da estação, abandonada há pelo menos uma década.

Para pavimentar seu caminho rumo à reeleição em 2024, quando deverá enfrentar um candidato da direita bolsonarista, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), investe na política e no orçamento. O chefe do Executivo municipal carioca aposta na volta da aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que no passado já garantiu recursos para as obras da Olimpíada de 2016. E Paes também prioriza a administração, onde foca duas áreas prioritariamente: saúde e transportes.

Depois de um início de governo de poucos recursos, os investimentos em saúde na capital cresceram. Foram de 17,20% do orçamento municipal em 2019 - último ano da gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), atualmente deputado federal - para 22,30% no ano passado. Nesta semana, Paes inaugurou mais um setor do Super Centro Carioca de Saúde, um complexo de atendimento médico tratado como vitrine da atual gestão na área. Tinha ao lado o presidente Lula, as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. O governador Cláudio Castro (PL) também marcou presença, mas sob vaias.

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A relação de Paes com o atual presidente voltou a se fortalecer na campanha do ano passado. Na disputa estadual, Paes apoiou a candidatura do ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), que ficou na terceira colocação. Já para a Presidência, embarcou na campanha petista e intensificou as críticas ao então presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição pelo PL.

Com o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab, o apoio de Paes a Lula durante a eleição presidencial e o embarque oficial do PT no governo municipal são os primeiros movimentos do prefeito para a campanha à reeleição em 2024. Os petistas comandarão três secretarias do Rio: a vereadora Tainá de Paula assumirá o Meio Ambiente; o ex-vice-prefeito na primeira gestão de Paes, Adilson Pires, irá para a Assistência Social; e Diego Zeidan fica com a pasta de Economia Solidária.

O apoio do partido e de Lula são dois dos principais ativos do prefeito em uma disputa contra o candidato do clã Bolsonaro, que tem o Rio como berço político. Paes já oficializou as entradas na administração municipal do PSB, com a indicação de Tatiana Roque para a secretaria de Ciência e Tecnologia, do PDT e do PSDB, com Daniela Maia, irmã gêmea do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, para a secretaria de Turismo.

Flávio e Pazuello são potenciais candidatos do PL

 

A movimentação de Eduardo Paes (PSD) tem alvo claro. É o PL de Jair Bolsonaro, que já trabalha para fortalecer potenciais candidatos à Prefeitura. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-ministro e general da reserva Eduardo Pazuello (PL) estão na lista. O ex-ministro e general Walter Braga Netto também é sondado.

Para garantir apoio entre os mais pobres, Paes tem investido em áreas como saúde e transportes. Em 2020, último ano de Marcelo Crivella (Republicanos), o Orçamento destinou R$ 5,6 bilhões à Saúde. Em 2021, sob Paes, os gastos foram para R$ 6,4 bilhões. Em 2022, passaram a R$ 8,8 bilhões. A prefeitura também reassumiu o BRT e investe em novos veículos.

Para o cientista político Marcus Ianoni, da UFF, Paes tenta se comparar com Crivella nos dois setores. "Serão duas agendas que serão comparadas, e a campanha à reeleição deverá associar o candidato do bolsonarismo ao ex-prefeito", disse.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Golpistas que destruíram os prédios da Praça dos Três Poderes foram encaminhados para o Complexo da Papuda, no Distrito Federal, e ingressaram no Centro de Detenção Provisória II (CDP II). Parte dos 1.159 detidos ainda aguardam a audiência de custódia, enquanto 684 foram soltos para responder em liberdade. 

Todos foram identificados e vão responder pelos crimes de terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, incitação ao crime, dentre outros. Conhecida por receber políticos condenados nos esquemas do mensalão e do petrolão, a Papuda foi inaugurada em 1979, em uma área no Jardim Botânico que era ocupada por uma fazenda de gado leiteiro. 

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Superlotação na Papuda

O complexo vai receber os homens que participaram da depredação generalizada. O último balanço da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) apontava que cerca de 800 envolvidos já estavam no local, ainda em condição provisória.  

A Papuda tem capacidade para 5.300 detentos, mas, como todo o sistema prisional brasileiro, também sofre com superlotação e, atualmente, reúne 17.653 presos em suas quatro unidades, desses 2.133 estão no CDP II. A princípio, os golpistas vão ficar em uma ala reservada. Eles não poderão receber dinheiro das visitas, já que a unidade não possui cantina. 

O portal da Seape apresenta mais informações sobre o CDP I. A unidade provisória oferece enfermaria, consultórios médico e odontológico, e um núcleo de ensino com salas de aula e biblioteca para oferecer cursos aos reeducandos. A unidade também tem 18 salas para atendimento de advogados. No entanto, o atendimento é feito por meio de interfones, sem contato físico com o custodiado. 

LeiaJá também: Cartão corporativo: Bolsonaro gastou R$ 362 mil em padaria

Cada caso deverá ser analisado com devido respeito ao processo penal, mas, se houver a progressão de pena para regime fechado, os extremistas que estão na Papuda serão mandados para as Penitenciárias do complexo, onde são oferecidas de costura industrial e serigrafia. 

Recentemente, A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap/DF) inaugurou uma moderna panificadora que representará outras 40 possibilidades de trabalho remunerado na unidade. As instalações têm capacidade para produzir até oitenta mil pães por dia. 

As audiências de custódia dos presos nos atos antidemocráticos começaram na tarde da quarta-feira (11) e devem ir até o domingo (15). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que os juízes sentenciem no sistema de mutirão para agilizar os processos. 

Diante da inflação galopante, distribuidores de pão gratuito foram instalados para os mais necessitados em Dubai, um rico emirado do Golfo, onde convivem milionários, influenciadores e trabalhadores migrantes pobres.

A cidade, que importa quase todos os seus produtos alimentícios, não escapou do aumento dos preços, uma tendência mundial exacerbada pela guerra na Ucrânia.

Na frente de um dos dez distribuidores instalados esta semana nos supermercados, Bigandar observa atentamente a tela "touch" que lhe permite escolher entre pão árabe, pão de sanduíche, ou chapatis (bolos indianos).

O leitor de cartão de crédito não é usado para pagar, mas para receber doações.

"Um amigo me disse que havia pão de graça, então eu vim", disse este jovem nepalês, que não quis informar seu nome completo, à AFP.

De acordo com o Centro de Estatísticas de Dubai, o índice de preços dos alimentos aumentou 8,75% em julho, a uma taxa anual, enquanto o custo do transporte subiu mais de 38%.

"A ideia é chegar às famílias desfavorecidas e aos trabalhadores, antes que venham até nós", disse à AFP Zeinab Juma Al Tamimi, diretor da fundação do dirigente de Dubai, Mohamed Bin Rachid Al Maktoum, na origem desta iniciativa.

Qualquer pessoa necessitada pode obter um pacote de pães em menos de dois minutos, simplesmente "apertando um botão", celebra.

Os Emirados Árabes Unidos, um rico Estado petroleiro, tem uma população de quase 10 milhões de habitantes. Deste total, cerca de 90% são estrangeiros, expatriados de classe média e, sobretudo, trabalhadores pobres da Ásia e da África.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), afirmou no Twitter nesta quarta-feira (17) ter sido informado pelo comandante militar do Leste que este ano não acontecerá a tradicional parada militar de 7 de Setembro, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Segundo ele, tampouco os militares desfilarão em Copacabana, mas haverá um ato do Exército - que não detalhou como será. Será "em um pequeno trecho na Avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, sem arquibancada ou desfile".

"Como já havia sido veiculado por alguns órgãos de imprensa, deverão acontecer apresentações da Marinha e da Aeronáutica no mar e no espaço aéreo, sem qualquer tipo de interferência nas pistas da Avenida Atlântica", escreveu. "Ao longo dos próximos dias teremos reuniões com as Forças Armadas para a organização de detalhes. Repito: a parada militar não será na Pres Vargas nem em Copacabana. Essa é a solicitação que recebi do Exército Brasileiro", afirmou Paes.

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A mudança atende a exigência do presidente Jair Bolsonaro, que tem convocado seus apoiadores para segui-lo à rua uma "última vez", em Copacabana no dia 7. Inicialmente, o mandatário anunciou que o desfile serias na orla. Mas essa operação se mostrou muito difícil, por dificuldades logísticas - distância de quartéis e tombamento do calçadão da Atlântica, por exemplo. Houve também resistência de militares ao envolvimento das Forças em uma manifestação política, como a convocada pelo presidente. No comando da reeleição, surgiu o temor de radicalização, em um momento em que o governo começa a pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 e saboreia a redução nos preços da gasolina. Tudo isso fez assessores tentarem demover o presidente da proposta e trabalhar por um 7 de Setembro diluído.

De acordo com o presidente, o desfile não ocorrerá porque há previsão de "muita gente na praia". "Teríamos dificuldades para a tropa se organizar para o desfile. Haverá um palanque, é um movimento cívico. Não pretendo fazer uso da palavra lá", afirmou Bolsonaro.

O Ministério da Defesa e o Comando Militar do Leste não confirmam qual será a programação das Forças Armadas na capital fluminense. O Esquadrão de Demonstração Aérea, responsável pela Esquadrilha da Fumaça, diz que ainda não há apresentações previstas para o Rio de Janeiro no dia 7 de setembro.

"Por enquanto só temos confirmação de presença no 7 de setembro em Brasília como parte das atrações na Esplanada dos Ministérios", diz em nota o Esquadrão de Demonstração Aérea.

Bolsonaro, porém, insiste na ideia. Candidato á reeleição pelo PL e em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o presidente insiste em denunciar - sem jamais ter apresentado nenhuma prova - supostas fraudes nas urnas eletrônicas, que o prejudicariam. Também manteve, nos últimos meses, ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Alguns bolsonaristas, principalmente no Telegram, como mostrou o Estadão, pedem um "contragolpe das Forças Armadas no STF". A corte estaria, na visão desses seguidores de Bolsonaro, preparando-se para fraudar a eleição de 2022. Assim, segundo essa teoria da conspiração, o tribuna daria a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. O petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais. Na terça, 16, a posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE transformou-se em ato de apoio ao processo eleitoral.

Ao visitar Juiz de Fora (MG) na terça, 16, Bolsonaro antecipou o que pretendia. Afirmou que o desfile militar em celebração ao bicentenário da Independência será em Brasília. Na estreia oficial da campanha, o chefe do Executivo disse que as comemorações serão restritas a "palanques" na zona sul da cidade, com demonstrações da Marinha e da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea, na orla. "Teremos um ato cívico. É impossível a tropa desfilar. Não haverá desfile da tropa dia 7 no Rio de Janeiro. Será tudo concentrado em Brasília. Terão palanques, teremos lá um movimento da Marinha na praia, nossa Força Aérea com a Esquadrilha da Fumaça. A artilharia nossa atirando", disse o presidente, em Juiz de Fora (MG), que visitou como candidato do PL à reeleição.

Dificuldade de lembrar datas, fazer cálculos ou realizar tarefas básicas do dia a dia. As habilidades cognitivas geralmente diminuem à medida que a idade avança. Mas pesquisa feita por cientistas da USP mostra que a perda chega a ser 28% maior entre pessoas que consomem mais alimentos ultraprocessados.

São alimentos que passaram por processo industrial tão intenso que a composição deles já nem parece a de comida de verdade. Encaixam-se nesta categoria pães de forma, salgadinhos, refrigerantes.

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O declínio cognitivo foi maior entre as pessoas que consumiam mais de 20% das calorias diárias de ultraprocessados. E não é difícil chegar a essa média: 20% equivale a três fatias de pães de forma por dia.

Os resultados foram apresentados na Conferência Internacional de Alzheimer, realizada na semana passada na cidade de San Diego, nos Estados Unidos.

A pesquisa analisou o desempenho das pessoas que participaram do mais longo e maior estudo de performance cognitiva realizado no Brasil: o Elsa-Brasil. São cerca de 15 mil pessoas, entre 35 e 74 anos, que começaram a ser acompanhadas em 2008 para investigar fatores de risco para doenças crônicas como hipertensão, arterioesclerose e acidente vascular cerebral. O estudo analisou os dados conforme o tipo de alimento consumido: alimentos não processados, como vegetais e frutas, os ingredientes culinários, como sal e óleos, os alimentos processados, com modificações leves como adição de sal ou açúcar, e os ultraprocessados.

Dados do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP mostram que o consumo médio de alimentos ultraprocessados no Brasil é justamente de 20% no Brasil. Como é uma média, algumas pessoas consomem muito mais. Mas ainda assim, é um patamar três vezes menor que a de países ricos, onde a média chega a 60%.

Mas é justamente essa diferença que torna um país como o Brasil um mercado cobiçado pela indústria de alimentos, explicou a nutricionista e integrante do Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde da USP, Renata Levy.

Em outubro, entram em vigor as novas regras de rotulagem de alimentos aprovadas pela Anvisa. Agora, a embalagem de produtos ricos em gordura, açúcar ou sódio vão trazer a informação em destaque no rótulo do produto. Renata acha que é um avanço, mas é preciso fazer mais para inibir o consumo de ultraprocessados.

Outra proposta defendida pelos pesquisadores é proibir a venda de ultraprocessados nas cantinas das escolas, já que no Brasil, os adolescentes são os principais consumidores desse tipo de produto.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reclamou da hipótese de o ex-prefeito César Maia compor como vice a chapa ao governo encabeçada por Marcelo Freixo (PSB). Segundo Paes, havia o compromisso negociado com o filho dele, o deputado Rodrigo Maia, de que os tucanos estariam com o pré-candidato apoiado por Paes, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz.

Paes pretende eleger Santa Cruz para o governo do Estado e já dava como certo que César Maia seria o vice de seu apadrinhado. Nos bastidores, o atual prefeito diz que ficou "desprestigiado" com a escolha de Maia em se aliar a Freixo, adversário de Santa Cruz na disputa. "Temos a palavra da presidência nacional do PSDB e do deputado Rodrigo Maia que estarão com a candidatura do PSD", afirmou o prefeito em entrevista ao jornal O Globo.

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Para o prefeito, a chegada dos Maia - além de César, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, ambos recém-filiados ao PSDB - ao ninho tucano era tido como certeza de apoio a Santa Cruz. Segundo Paes, a "família Maia" havia dado sua palavra sobre não se aliar ao projeto de seu adversário nas urnas. Contudo, também em entrevista a O Globo, Freixo confirmou o convite para César Maia ser seu vice. Segundo o pessebista, "o convite está na mesa e a aliança está sendo construída".

Depois de anunciar no fim de semana que o réveillon de Copacabana estava cancelado, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), anunciou na noite de segunda-feira (6) que se reuniu com o governador Cláudio Castro (PL) e solicitou que ao menos parte dos festejos possa ser realizada. A ideia de Paes é manter a queima de fogos na orla de Copacabana e em outros pontos do Rio.

"Estive agora à noite com o governador Claudio Castro. Pedi que levasse a seu comitê científico a possibilidade de realizarmos ao menos os fogos em Copacabana e em alguns pontos centrais da cidade. @danielsoranz irá conduzir as negociações acerca do que é possível ser feito", escreveu o prefeito no Twitter, citando na mensagem o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

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Nesta quarta-feira (8), uma reunião entre representantes da Prefeitura do Rio e do governo do Estado deverá analisar a questão e dar respostas mais concretas sobre a virada de ano.

O anúncio de Paes de que a queima de fogos poderá ocorrer gerou muitas reclamações e provocou ironias entre os que seguem o prefeito na rede social. "Só pra entender, Dudu. O contrato da prefeitura com a covid-19 veda a participação do vírus em aglomerações com pirotecnia, ou puxar o saco dos gringos nos hotéis da praia é bem mais importante que a saúde do povão amontoado?", indagou um.

Houve também quem defendesse o eventual recuo. "Faz os fogos no Cristo, na Igreja da Penha e no Pão de Açúcar. Assim, de quase toda a cidade os fogos poderão ser vistos!", sugeriu outro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), espera não ser necessário cancelar o carnaval na cidade, em 2022. Ele anunciou na manhã deste sábado, 4, que o tradicional réveillon na orla de Copacabana não será mais realizado, por orientação do comitê científico local. Será o segundo ano consecutivo no qual a festa não acontecerá por causa da pandemia de covid-19.

"Tomara que não precise cancelar o carnaval, pela importância da cultura e da atividade econômica", disse Paes, em rápida entrevista coletiva nesta manhã.

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O anúncio do cancelamento do réveillon foi feito pelo Twitter mais cedo. Paes afirmou que a prefeitura teria todas as condições de assumir os custos da festa do ano novo, ao contrário de notícias divulgadas após o anúncio do cancelamento. "As decisões são técnicas, a partir da realidade e das informações científicas", disse o prefeito.

Nos últimos dias, médicos e pesquisadores advertiram sobre o perigo de nova onda de contaminações que poderiam ocorrer - sobretudo após a chegada da variante Ômicron -, com a aglomeração de milhões de pessoas na praia e nas ruas, durante a festa. Na outra ponta, empresários do setor de turismo mantinham esperança de recuperar parte das perdas causadas pela pandemia, e apostavam na celebração da virada de ano.

Apesar da decisão, o prefeito convidou os turistas a visitar a cidade. Disse que pontos turísticos, praias, restaurantes e casas de show estão funcionando normalmente.

Quando perguntado sobre o cancelamento do réveillon da Avenida Paulista, também já anunciado pelo governador João Dória (PSDB), Paes afirmou que a festa em São Paulo não é tão representativa como a realizada há décadas na orla carioca. A celebração no Rio reúne tradicionalmente 3 milhões de pessoas, em shows de música e à espera da queima de fogos de artifício. "Acho lindo o Réveillon na Paulista, mas impacta menos do que no Rio", disse Paes.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), comemorou nesta sexta-feira (1°) a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que autorizou a capital fluminense a exigir o comprovante de vacinação para acesso a locais de uso coletivo. Paes fez um pronunciamento antes da divulgação do Boletim Epidemiológico da cidade, e foi direto: turista que não se vacinar não é bem-vindo ao Rio.

O decreto que estabelece a obrigatoriedade do passaporte da vacina passou a vigorar em 15 de setembro, e desde então pessoas que não apresentam o comprovante estão impedidas de acessar academias, cinemas, convenções e pontos turísticos. Diversos moradores e turistas têm sido barrados em locais como o Cristo Redentor e o bondinho do Pão de Açúcar.

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Na quarta-feira (29), o desembargador Paulo Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), suspendeu a validade do decreto alegando que o poder público não "pode impedir a liberdade de locomoção de quem quer que seja por não estar vacinado". Na quinta, porém, Fux autorizou o restabelecimento da medida.

Paes comemorou a decisão. "Esta é uma cidade turística, que quer receber turistas, que quer retornar à normalidade, que quer fazer o réveillon, que quer fazer o carnaval, que quer ter o verão com os hotéis lotados, disse o prefeito.

"Na hora que a gente estabelece o passaporte da vacina, o que nós estamos dizendo para os turistas é que, primeiro, aqueles responsáveis que se vacinaram, que eles podem vir com tranquilidade. Segundo, estamos também dizendo para aqueles que não se vacinaram, que por favor não venham, porque eles não serão bem-vindos no Rio de Janeiro. É simples assim."

O prefeito ressaltou que não se trata de impedir o direito de ir e vir das pessoas, mas sim de uma medida "para proteger vidas". E comparou a exigência do comprovante de vacinação a outras leis que vigoram no País.

"Um fumante não tem liberdade de fumar nesta sala, porque se convencionou que fumar em ambiente fechado provavelmente prejudicaria os não fumantes, que também estariam respirando o ar contaminado pela nicotina. É uma regra que, se for fazer qualquer comparação com cerceamento individual, é uma interpretação que se poderia dar. O mesmo vale para o cinto de segurança: se a gente for parar para pensar, estamos obrigando todas as pessoas que andam de carro a andar amarradas. Eu não entendo que isso seja um cerceamento à liberdade individual das pessoas", comparou. "São regras para proteger vidas."

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira que vai permitir a presença de torcedores em estádios com até 50% da capacidade das arquibancadas a partir do dia 21 deste mês. Antes disso, no domingo, a secretaria municipal de saúde liberou público para o jogo entre Vasco e Cruzeiro, em São Januário, pela Série B.

A liberação de 50% da capacidade de estádios e ginásios foi anunciada no Diário Oficial, no qual a prefeitura apresenta as regras que deverão ser seguidas para permitir a presença de torcedores nestes locais. O governo municipal exigirá do público o esquema de vacinação completo, incluindo a dose de reforço para pessoas de 60 anos ou mais.

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"Considera-se o esquema vacinal completo pessoas acima de 60 anos, após 14 dias da dose de reforço, e pessoas de 15 a 59 anos, após 14 dias da segunda dose da vacina", explicou a prefeitura, no Diário Oficial. O documento não mencionou a exigência de testes PCR negativos, o que vinha sendo padrão em outras cidades e estados.

Poucas horas após a publicação do documento, o secretário de saúde, Daniel Soranz, confirmou em entrevista coletiva que a partida do Vasco no domingo terá torcida liberada ainda em caráter de eventos-teste. "Teremos outros eventos-teste na cidade. Tem o Vasco, que foi liberado hoje (sexta). Protocolou ontem mas foi liberado hoje", disse o secretário, ao lado do prefeito Eduardo Paes.

Apesar da liberação, o time carioca ainda precisa da autorização do Conselho Técnico da Série B para poder contar com torcedores no domingo. O órgão ligado à CBF se reunirá na tarde desta sexta. A confederação poderá estipular mais exigências quanto aos protocolos sanitários para aumentar o nível de segurança do jogo.

Na mesma coletiva, Paes e o secretário de saúde fizeram uma breve avaliação sobre o jogo do Flamengo com o Grêmio, na noite de quarta. A partida, disputada no Maracanã, também foi considerada evento-teste. Estiveram presentes 6.446 torcedores para assistir a novo triunfo do time carioca, pela Copa do Brasil.

"Eu tive garantias pessoais do presidente Landim de que isso seria tratado como prioridade máxima e com muita organização pelo Clube de Regatas do Flamengo, foi isso que a gente viu. Total respeito e diálogo com a secretaria de saúde, a busca permanente de atender todas as exigências, que não são simples. Que tornam para o clube realizar o jogo bem mais caro, na hora que exige teste, tem que botar mais gente, todas as determinações da secretaria de saúde encarecem o evento e não tivemos do Flamengo nenhum gesto para tentar burlar uma regra para tentar economizar, pelo contrário. Isso mostra que a gente pode ir avançando nisso, realizar outros jogos", comentou o prefeito do Rio.

No mês passado, o governo estadual do Rio vetou a volta do público por causa do aumento de casos de Covid-19, impulsionados pela disseminação da variante Delta. No entanto, a prefeitura da capital deu parecer favorável a uma proposta do Flamengo sobre o retorno de torcedores, mostrando que as duas partes possuem posições diferentes sobre o assunto.

O Fla chegou a obter liminar junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para poder ter torcedores no estádio em jogos do Brasileirão. Mas a decisão foi derrubada na madrugada de quinta-feira. O protocolo previa apenas 35% da capacidade, com os torcedores apresentando o cartão de vacinação e comprovando o recebimento de ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

Preocupado com o avanço da variante Delta na cidade, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), afirmou na manhã desta sexta-feira (20) que pode retomar medidas mais restritivas se os números de casos graves e de mortes por Covid-19 aumentarem. A capital fluminense registrou aumento de contaminados com a doença pela segunda semana seguida.

"A gente tem que se tocar que a coisa está quente no Rio, especialmente no Rio (capital). Essa variante nova começou pela cidade do Rio. Não podemos permitir que os casos se agravem e terminem em óbitos", disse na apresentação do boletim epidemiológico. "Nosso apelo aos cariocas: havendo aumento de agravamentos, podemos voltar a tomar novas medidas restritivas."

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A Delta é apontada como uma variante ainda mais contagiosa por estudos recentes. Apesar de o aumento de casos ainda não ter se convertido num crescimento no número de mortes, o grau elevado de infecção preocupa as autoridades.

O Rio está concluindo nesta semana a aplicação da primeira dose das vacinas em adultos e começa na semana que vem a vacinar adolescentes. Na segunda-feira, dia 23, a prefeitura deve fazer um anúncio sobre a terceira dose para idosos e, talvez, sobre a antecipação da segunda dose da Pfizer - o que é tido como mais difícil.

Assim como o governo de São Paulo, Paes afirmou que vai entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o envio de remessas de vacinas por parte do Ministério da Saúde. No último mês, o prefeito e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, reclamaram mais de uma vez sobre atrasos no envio, que chegaram a paralisar o calendário carioca.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), anunciou no início da manhã desta sexta-feira (18) que a capital fluminense "irá antecipar em um mês e 21 dias" o cronograma de vacinação na cidade. Assim, todos os cariocas com mais de 18 anos serão imunizados com a primeira dose contra a Covid-19 até 31 de agosto. No mesmo anúncio, feito ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Paes afirmou que o Rio será a primeira cidade do País a vacinar seus adolescentes.

Com a antecipação do cronograma em 51 dias, a intenção é vacinar adolescentes de 12 a 17 anos já a partir de setembro. "Essa é a rinha boa", afirmou o prefeito, fazendo referência a uma brincadeira que surgiu nas redes sociais sobre a "rinha de vacinas", em que prefeitos e governadores duelam para ver quem vacina mais rápido sua população.

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Diante de empresários, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), fez diversos elogios ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira, 9, às vésperas de se encontrar com o petista. Lula tem agenda intensa na cidade entre quinta-feira, 10, e sábado, 12.

"O Lula, podem falar o que quiser, eu via a força do sujeito. Almoçando na Dinamarca, com o rei da Espanha, com a Oprah, com o faxineiro, com a Michelle Obama... Era o centro das atenções", disse durante almoço organizado pelo Grupo Lide no hotel Fairmont, zona sul do Rio.

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Paes se filiou recentemente ao PSD de Gilberto Kassab, deixando o DEM após o atrito entre seu aliado carioca Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, e ACM Neto, presidente da sigla. Para 2022, o prefeito participa de conversas sobre alianças nos âmbitos estadual e nacional. Quando ocupou a prefeitura pela primeira vez, manteve ótima relação com Lula, na esteira da visibilidade dada ao Rio por grandes eventos como a Olimpíada (2016) e a Copa do Mundo (2014).

Em seu discurso para os empresários, Paes também citou outros quadros da política brasileira e fez uma análise da conjuntura dos últimos anos. Nesta linha, elogiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o governador paulista, João Doria (PSDB). Dilma Rousseff (PT), porém, foi alvo de críticas.

Segundo ele, Dilma adotou medidas econômicas equivocadas para se reeleger, o que levou o País à crise. Ironicamente, batizou a política dela de "aquela coisa fantástica" e disse que a inexperiência de gestores públicos - lembrou também do ex-governador Luiz Fernando Pezão - fez com que o Brasil chegasse à situação em que está.

"Podem falar o que quiser do FHC ou do Lula, mas foram dois grandes líderes políticos."

Ele voltou a criticar Dilma quando mencionou o "charme" dela ao vender a imagem do Brasil durante o período dos grandes eventos. E debochou do mesmo "charme" de Jair Bolsonaro, lembrando que, agora, o Cristo Redentor apareceu de máscara na capa de revista The Economist e a imagem do País está ainda mais desgastada.

'Paulistas vêm para o Rio esquecer dos problemas'

Paes brincou com o episódio envolvendo a foto de Doria tomando sol sem máscara no mesmo hotel em que ocorreu o evento desta quarta, na orla de Copacabana. Os dois têm boa relação.

"Os paulistas, quando querem fugir dos problemas de São Paulo, vêm passar o fim de semana aqui", disse Paes. "Um homem que não tem barriga não tem história, já dizia minha avó", completou, referindo-se ao porte físico de Doria.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), foi multado por não usar máscara durante visita a um estabelecimento comercial no centro da cidade, em 8 de maio. A multa, de R$ 562,42, foi aplicada no dia 10 pela Secretaria Municipal de Ordem Pública e pela Vigilância Sanitária, e foi paga no mesmo dia, segundo a pasta.

Paes esteve no bar Armazém do Senado, onde ocorria uma apresentação musical, e se uniu aos músicos para cantar, sem máscara. A cena foi filmada e divulgada pelas redes sociais.

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O prefeito se desculpou, em nota. "Errei e me desculpo. Recebi um convite há cerca de um mês do chef Pedro Artagão para gravar um programa que ele está fazendo sobre a gastronomia de diferentes bairros do Rio. Pedro me convidou para um giro pelo centro do Rio, local incrível e que buscamos recuperar (...). Andando pela Rua do Senado, passamos por um bar tradicional da região e que respeitava todas as normas estabelecidas pela prefeitura. Inclusive, com música ao vivo dentro das regras. Errei ao resolver me juntar aos músicos e cantar algumas músicas. Obviamente, ver o prefeito da cidade cantando em um bar é um fato que por si só gera alguma aglomeração que é tudo que não se deve fazer nesse momento. Além disso, retirei minha máscara por algum tempo enquanto cantava. Me desculpo com a população por esse gesto. Me desculpo por minha atitude e deixo bem claro aqui que não me inibirei em continuar estabelecendo as medidas necessárias para enfrentar essa doença. Os negacionistas de plantão que não se animem com meu erro", escreveu Paes.

Apesar da dificuldade de o Brasil acelerar a campanha de vacinação contra a Covid-19, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), disse na noite desta quarta-feira (12) que pretende imunizar todos os moradores do Rio com 18 anos ou mais até 23 de outubro deste ano. Ele ressaltou, porém, que isso depende de não haver atrasos na entrega das vacinas, o que tem sido comum e causado alterações frequentes no calendário nacional de vacinação.

"Temos recebido de forma regular e em mais quantidade as vacinas, especialmente a Astrazeneca. Isso nos permite ter mais previsibilidade na divulgação desse calendário", escreveu o prefeito nas redes sociais. "Pretendemos ao longo das próximas duas semanas terminar a vacinação de todas as pessoas com comorbidade e pessoas com deficiência permanente. Depois disso voltaremos à vacinação por idade. Não havendo mais qualquer atraso na entrega das vacinas, pretendemos até outubro ter aplicado a primeira dose em todos os cariocas acima de 18 anos de idade. Vamos continuar trabalhando duro e perseguindo esse calendário", afirmou Paes.

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Junto com o texto, o prefeito publicou os calendários previstos de vacinação de maio a outubro. Segundo essa previsão, a vacinação de grupos prioritários termina em 29 de maio. Em 31 de maio deve recomeçar a vacinação por idade, a partir dos 59 anos, reservando três dias para cada idade - o primeiro reservado às mulheres, o seguinte aos homens e o terceiro a todos. Assim, em 30 de junho deve terminar o atendimento às pessoas com 51 anos. Em julho serão atendidas pessoas de 50 a 42 anos, em agosto de 41 a 33 anos, em setembro de 33 a 24 anos e em outubro de 24 a 18 anos.

Horas antes, a prefeitura havia anunciado o atraso na aplicação da segunda dose de Coronavac (vacina para covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan) a pessoas com 64 e 65 anos. Inicialmente prevista para a quinta-feira (13), ela foi adiada para sexta-feira, dia 14.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), descartou neste sábado, 9, que a cidade inicie a vacinação contra a covid-19 antes da campanha nacional de imunização, a ser conduzida pelo Ministério da Saúde. Na sexta-feira, 8, Paes chegou a anunciar que havia um termo de compromisso da prefeitura para a compra de 3,2 milhões de doses da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. No entanto, após uma reunião ontem entre o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, e o Butantan, ficou determinado que a compra não seria efetivada.

"A informação que ele (Soranz) me deu é que foi assinado contrato com o governo federal na questão de quase 50 milhões de doses, e que a vacinação vai começar simultaneamente em todo o Brasil, a partir do Plano Nacional de Imunização. O que é uma fantástica notícia. Essa é a notícia que todos os brasileiros sempre esperaram, de que a gente não tivesse cidades disputando a aquisição dessa ou daquela vacina", disse Paes.

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"A gente, agora, aguarda a data a ser anunciada pelo Ministério da Saúde do Plano Nacional de Imunização, imaginando que isso deva acontecer, segundo as informações que eu tenho, pelo menos até a última semana de janeiro", declarou o prefeito a jornalistas.

Eduardo Paes inaugurou neste sábado o primeiro de dez Memoriais da Luta da Juventude no enfrentamento à Covid-19, na Cidade de Deus. Na ocasião, uma roda de conversa entre as jovens lideranças da favela e os representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abordou a necessidade de fortalecer a permanência das ações de combate e enfrentamento da pandemia. Até 15 de janeiro, serão inaugurados memoriais em comunidades da Maré, Vila Kennedy, Jacarezinho, Alemão, Rocinha, Providência, Bancários e em Santa Cruz.

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