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Nevascas, fortes chuvas e frio extremo neste final de semana afetam a vida de mais de 40 milhões de norte-americanos. Em algumas regiões dos Estados Unidos, as temperaturas ficaram abaixo de -30°C. No nordeste do país, moradores tiveram de deixar suas casas em razão de inundações. Mais de 1,2 mil voos foram cancelados no sábado, regiões do país ficaram sem energia elétrica e um jogo da NFL, a liga de futebol americano, que aconteceria no Estado de Nova York foi cancelado.

Em Iowa , no meio-oeste americano, o termômetro chegou a marcar -17°C e a sensação térmica chegou a -42°C com o vento gelado em algumas regiões.

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As principais vias da capital do Estado, Des Moines, ficaram intransitáveis, em razão da neve. A Patrulha Estadual de Iowa disse que entre 12h30 de sexta-feira até a manhã de sábado, atendeu a 535 ligações de motoristas que pediram assistência nas rodovias e registrou 86 acidentes, nenhum fatal.

No nordeste do país, a tempestade com volume recorde de água causou inundações no Estado do Maine.

Em Nova York, Nova Jersey e Connecticut, a chuva também causou transtornos. Partes da avenida Henry Hudson Parkway, que corre ao lado do Rio Hudson, no lado oeste de Manhattan, foram interditadas em razão de inundações.

O sul do país recebeu alertas sobre as temperaturas baixas -- que devem continuar ao longo da semana.

Em Oaklahoma, a previsão é de -31°C, e autoridades pedem que os moradores evitem atividades ao ar livre.

Louisiana e Arkansas foram colocados em estado de atenção. O Texas chegou a registrar -12°C ao meio dia de sábado.

O lado oeste dos EUA também sofre com o frio extremo. Alertas de tempestade de inverno, baixas temperaturas, neves e possível chuva congelante foram disparados aos moradores de Wyoming, Oregon, norte da Califórnia, Colorado, Nevada, Utah e Alasca. Em Montana, temperaturas de até -45°C eram aguardadas.

Na região dos grandes lagos, que fica próxima à fronteira com o Canadá, houve falta de energia elétrica. O fornecimento também foi interrompido em áreas do nordeste dos EUA.

Mais de 1,2 mil voos foram cancelados nos EUA no sábado. Outros 4,3 mil decolaram com atraso, segundo o site de rastreamento FlightAware.

Partida da NFL

Um jogo da NFL foi adiado no Estado de Nova York em razão das condições climáticas. O jogo playoff do Buffalo Bills contra o Pittsburgh Steelers, que aconteceria no domingo, foi adiado para segunda-feira, pois há previsão de uma tempestade de inverno potencialmente perigosa prevista para atingir a região de Buffalo no fim de semana.

A previsão é de que a região registre até 60 centímetros de neve, com fortes rajadas de vento (105km/h).

O Serviço Meteorológico Nacional emitiu um alerta de tempestade de inverno que dura até as 7 horas de segunda-feira.

"A decisão de transferir o jogo para segunda-feira foi tomada em consulta com a governadora de Nova York, Kathy Hochul, no melhor interesse da segurança pública, e com o Buffalo Bills e o Pittsburgh Steelers, enquanto a região se prepara para a tempestade", disseram a NFL e o Bills, em uma declaração conjunta.

Prévias eleitorais

Este fim de semana é o último antes da prévias eleitorais de Iowa, tradicional evento que marca a abertura da campanha presidencial nos Estados Unidos, quando eleitores definem quem será o candidato de cada partido a disputar a Casa Branca. Neste ano, as atenções estão voltadas às prévias do partido republicano, que podem definir se o ex-presidente Donald Trump irá disputar a eleição novamente. Do lado democrata, o candidato será o atual presidente, Joe Biden.

Candidatos à presidência republicanos tiveram que cancelar muitos eventos na sexta-feira em razão do clima e retomaram as atividades de campanha no sábado, em Iowa.

A prefeitura do Rio de Janeiro decretou neste domingo, 14, situação de emergência na cidade devido às fortes chuvas que afetam a capital fluminense e o Estado desde o sábado, 13. O Corpo de Bombeiros do Rio registra, até a mais recente atualização, nove mortos na capital e na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio.

As causas das mortes foram: afogamento, soterramento e descarga elétrica.

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O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a medida seria tomada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Em Brasília, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse manter contato com Paes e que deve fazer reconhecimento sumário da situação local para envio de ajuda humanitária e de reconstrução das áreas afetadas.

O decreto de Paes, que consta no Diário Oficial da capital fluminense, produz efeitos pelo prazo de noventa dias, admitida a prorrogação por igual período.

Entre outras medidas, o decreto dispensa a administração pública de licitações para a celebração de contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta às emergências, prestação de serviços e de obras relacionadas à crise.

Também fica autorizada a intervenção estatal em propriedades, na forma de "requisição administrativa, servidão administrativa, ocupação temporária, entre outras".

As fortes chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro entre sábado, 12, e domingo, 13, deixaram ao menos sete pessoas mortas, além de um rastro de inundações e alagamentos em vias com efeitos sobre o transporte público. Autoridades orientam que moradores evitem se deslocar.

De acordo com a Defesa Civil Municipal da capital fluminense, os bairros da zona norte foram os principais afetados, em especial Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá.

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Em Ricardo de Albuquerque, um homem foi vítima de um desabamento provocado por um deslizamento de terra, na madrugada deste domingo, na Rua Moraes Pinheiro. Em Acari, uma mulher adulta foi encontrada morta na Rua Matura, 279, possivelmente vítima de afogamento.

Fora da capital, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, outra vítima feminina foi resgatada em um rio, próximo à rua General Rondon.

Em São João de Meriti, também na Baixada, um homem foi vítima de uma descarga elétrica na Rua Neuza. Na mesma cidade, autoridades registraram um afogamento.

Em Comendador Soares, próximo à passarela da Rua Bernardino Melo, outro homem foi resgatado sem vida por militares, com sinais de afogamento. Em Belford Roxo, outra morte foi registrada.

A corporação segue nas buscas por uma vítima feminina adulta que teria desaparecido após a queda de um veículo no Rio Botas, na altura da Rua Doze, no bairro Andrade Araújo, na noite de sábado.

Nas últimas 24 horas, os bombeiros atenderam a mais de duzentas ocorrências relacionadas á chuva, entre elas, salvamentos, inundações, desabamentos e queda de árvores.

Temporal fez prefeitura do Rio acionar o 'estágio 4'

O Centro de Operações da prefeitura do Rio acendeu o alerta de "estágio 4" na madrugada deste domingo, por volta das 3 horas, em reação aos "elevados acumulados pluviométricos em 24 horas".

O alerta significa que "uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade" ou "há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões".

Isso faz com que os danos e impactos comecem a extrapolar a capacidade de resposta imediata das equipes - a escala vai até o 5, quando essa capacidade é extrapolada de forma "relevante".

Às 7h40, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), publicou um vídeo atualizando a situação da cidade. "A região da Zona Norte, Avenida Brasil, a bacia toda do Rio Acari, Irajá, Jardim América, Anchieta, Ricardo (de Albuquerque), com problemas ainda, mas estamos priorizando. Montamos uma base de comando na Pavuna."

"O que pedimos para as pessoas, principalmente nessas áreas, é evitar se deslocar. Avenida Brasil interditada", completou mais cedo, antes da liberação da via, já no início da tarde.

A estação meteorológica de Anchieta atingiu o acumulado de 259,2 milímetros de chuva no período de 24 horas, o recorde em toda a série histórica do Sistema Alerta Rio (desde 1997) naquela estação meteorológica.

O acumulado foi aproximadamente 40% maior do que a média histórica de janeiro naquela região - em apenas um dia choveu 138,4% da média de janeiro.

O mesmo cenário foi observado em Irajá: 123,6% da média de janeiro.

Em Madureira, foram quase 10% a mais que a média mensal - 109,7% da média de janeiro.

"Em função do deslocamento de uma frente fria estacionária sobre o oceano, o município do Rio foi atingido por uma chuva com caráter contínuo a partir da tarde de sábado. Os núcleos de chuva apresentaram uma característica com lento deslocamento pelos bairros da cidade", explicou o Centro de Operações.

Neste domingo, segundo o Alerta Rio, essa frente ainda influencia o tempo no município. O céu deve ficar nublado e há previsão de chuva fraca a qualquer momento.

Ocorrências

No momento da atualização do nível da emergência, o Centro de Operações informou que haviam 12 bolsões d'água abertos, enquanto 13 já haviam sido resolvidos. Em relação a alagamentos, 16 estavam ativos e quatro haviam sido solucionados. Haviam seis ocorrências de queda de árvore e outras três já tinham sido atendidas.

A Defesa Civil Municipal acionou 29 sirenes em 16 comunidades a partir da 00h30, e os pontos de apoio foram abertos. Os moradores precisaram se dirigir até eles. Essas mesmas sirenes continuam ativas.

Transporte

A Supervia, responsável pelos trens, precisou fechar a estação Osvaldo Cruz, por causa de pontos de alagamentos nas linhas 1 e 2, conforme informou o Centro de Operações.

O Metrô Rio informou que o entorno das estações da linha 2 foi afetado. "O alto volume de água, principalmente no bairro de Acari, impossibilitou a abertura completa do sistema", destacou. "A concessionária começa a operar provisoriamente na linha 2 entre as estações Colégio e General Osório/Ipanema. As estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari Fazenda Botafogo e Coelho Neto estão temporariamente fechadas."

Devido à interdição da Avenida Brasil, as linhas de ônibus 397, 362, 392, 388, 394, 393, 300, 665, 369, 378, 771 ficaram fora de circulação.

Estado do Rio

De acordo com o governo do Estado do Rio, os bombeiros atenderam a mais de 150 ocorrências relacionadas às chuvas nas últimas 24 horas. Tratam-se de salvamentos de pessoas, inundações e alagamentos, cortes de árvores e desabamentos e deslizamentos.

"Mesmo de férias, estou coordenando as secretarias e sigo em contato com as prefeituras para lidar com as intensas chuvas. A força-tarefa do Governo do Estado já está em andamento", publicou Cláudio Castro (PL), no X (antigo Twitter).

"Atenção: previsão de chuvas intensas nas próximas horas em todo o Estado. Permaneçam em casa ou em local seguro. A segurança da população é nossa prioridade", alertou o governador.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), agradeceu nesta tarde o apoio do governo federal, em meio às fortes chuvas que atingiram o Estado entre sábado e a madrugada de hoje. Ele disse que recebeu um telefonema do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Recebi ligação do ministro @waldezoficial em nome do presidente @LulaOficial colocando-se à disposição da cidade do Rio no enfrentamento dos problemas causados pelas chuvas que nos atingiram na madrugada de domingo. Agradeço pela solidariedade e apoio", escreveu Paes no X.

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Em outra uma postagem, o prefeito ressaltou que mesmo com a liberação da Avenida Brasil - uma das principais vias do Rio -, o município segue em Estágio 4, penúltimo nível de perigo. Reforçou que a recomendação é para que a população evite deslocamentos pela cidade. Disse ainda para as pessoas manterem-se seguras e atentas às informações do Centro de Operações Rio.

O prefeito de Nova Iguaçú, Rogério Lisboa, confirmou a morte de uma segunda pessoa no município, em decorrência das chuvas.

Em entrevista à GloboNews, ele afirmou que há ainda dois casos que precisam ser identificados. "Hoje temos dois casos confirmados e outros dois informados, mas que ainda não confirmamos", disse.

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Lisboa afirmou também que as informações que obteve é que há previsão de mais chuvas na cidade, mas de intensidade entre fraca e moderada. Ele acrescentou que existem 12 pontos disponíveis no site da prefeitura para prestar auxílio a quem teve algum tipo de problema. "Hoje entramos muito cedo nas ruas, fazendo limpeza, cuidando das pessoas que perderam seus móveis e seus pertences."

Segundo ele, o principal ponto de atenção é na divisa com Belford Roxo, no bairro chamado Caioaba.

O acesso à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, foi liberado após o alagamento provocado pelas chuvas que atingiram a cidade e o Estado entre ontem e hoje. Há pouco, em publicação no X, o Centro de Operações do Rio disse que a via, uma das principais da cidade, foi totalmente liberada para o tráfego de veículos.

Apesar da liberação das pistas, a Prefeitura do Rio reitera o pedido para que a população evite se deslocar pela cidade. O Rio permanece em Estágio 4, o penúltimo nível de uma escala que vai até 5, ou seja, a situação ainda é de grande perigo. "Mantenha-se em local seguro", escreve.

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A estação meteorológica de Anchieta atingiu o acumulado de 259,2 milímetros de chuva no período de 24 horas, o recorde em toda a série histórica do Sistema Alerta Rio (desde 1997) naquela estação meteorológica. O acumulado foi aproximadamente 40% maior do que a média histórica de janeiro naquela região - em apenas um dia choveu 138,4% da média de janeiro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reforçou há pouco o pedido feito mais cedo em vídeo publicado no X para que as pessoas evitem sair de casa, pois a cidade e o Estado ainda sofrem os efeitos das fortes chuvas de ontem, se estendendo pela madrugada. A Avenida Brasil, uma das principais via do município, permanece interditada devido a alagamentos, segundo disse instantes atrás em entrevista à CNN Brasil.

"Tivemos chuvas muito fortes na madrugada. As chuvas continuam em algumas partes. Estamos trabalhando para baixar os níveis das águas. Vamos trabalhar intensamente para devolver a normalidade", afirmou. "A ajuda dos moradores é fundamental. Por isso. reiteramos o pedido para que a população não saia de casa. A chuva pode voltar", acrescentou.

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A região mais afetada é a zona norte, onde fica o Jardim América, e a cidade está em alerta 4, que é o penúltimo dos níveis que indicam situação de perigo. "A situação no Jardim América ainda continua muito complicada", disse o prefeito.

Questionado se a cidade recebeu avisos sobre a intensidade das chuvas, Paes ressaltou que a Prefeitura do Rio tem desde 2010 centros de operações para acompanhar essas ocorrências, com pluviômetros e sirenes, por exemplo. "Estamos permanentemente alertas. Essa é uma época do ano que as chuvas podem acontecer. É óbvio que tem situações que podem minimizar os impactos, mas os impactos acontecem onde tem mais volume de chuva", disse.

"Tem muita gente que teve prejuízo. É obvio que a maior preocupação é salvar vidas", completou.

As provas dos processos seletivos Acadêmico Bolsista e Projeto Acolher, que ocorreriam hoje, foram adiadas devido às chuvas que atingiram a cidade do Rio nas últimas 24 horas. Novas datas para realização das provas serão divulgadas em breve, informou a Prefeitura.

Paes disse que a energia elétrica foi restabelecida no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na zona norte, que está inundado pela chuva.

Além disso, o prefeito determinou a suspensão do ensaio técnico das escolas de samba na Marques de Sapucaí neste domingo.

Há relatos de que duas pessoas estariam desaparecidas em decorrências das chuvas no Rio.

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Um prédio no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, corre o risco de desabar, segundo informou a Prefeitura de São Paulo na manhã desta quinta-feira, 11. A Subprefeitura de Campo Limpo recebeu um chamado referente à queda de um muro de um condomínio no Jardim Germânia, na Rua Doutor José Serra Ribeiro, 300. Imagens mostram ainda que um barranco próximo ao local cedeu durante as fortes chuvas.

"O agente vistor foi até o local e as devidas providências foram tomadas como: solicitação de desocupação do local por risco de ruína, além do pedido de interdição emitido para a área particular", afirmou ainda a Prefeitura de São Paulo.

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Segundo a Defesa Civil Estadual, devido às fortes chuvas de quarta-feira, parte do muro deste condomínio desabou. Após vistoria, foi constatado que o desabamento ocorreu em razão de uma erosão, conforme informações repassadas pela defesa civil municipal.

Uma nova vistoria será realizada no local ainda pela manhã, de acordo com o órgão estadual.

O chamado foi registrado no terceiro dia de temporal que atingiu a cidade na quarta-feira, 10. As fortes chuvas voltaram a causar enxurradas, quedas de árvore e falta de luz.

Desde o início da semana, a ocorrência de temporais tem deixado um rastro de estragos na cidade e região metropolitana. Na terça-feira, 9, um homem de 62 anos morreu eletrocutado após a queda de um fio energizado em Moema, na zona sul.

Na segunda-feira, 8, parte da estrutura de manutenção da marquise do Ibirapuera, também na zona sul, desabou e deixou quatro feridos.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), publicou, nesta quarta-feira (10), uma nota de estado de alerta para chuva moderada a forte no Sertão de Pernambuco para a madrugada desta quinta-feira (11). O aviso incluiu ainda uma indicação com intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte e Agreste. 

A previsão se baseia nos sistemas meteorológicos Cavado e Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), que apontam chance de pancadas de chuva, com acúmulo previsto para o período da tarde e noite da quinta-feira. 

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A Apac informa que a população deve seguir as orientações da Defesa Civil em cada município.

 

A forte chuva que caiu em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 8, voltou a provocar quedas de luz em diferentes pontos da capital paulista, conforme relatos dos moradores nas redes sociais. A Enel, concessionária responsável pela distribuição da energia elétrica na cidade, foi cobrada pelos clientes. À reportagem, a distribuidora afirmou que pediu para as equipes em campo trabalharem para normalizar o fornecimento de energia aos clientes afetados.

A falta de luz foi notada e relatada em bairros como Saúde, Vila Mariana, Vila Clementino, Mirandópolis, Moema Campo Belo e Paraíso (todas na zona sul), e também em estabelecimentos comerciais do bairro Santana, na zona norte da cidade. Um usuário alega que seis semáforos do caminho da sua casa até o trabalho não estavam funcionado, e outro afirma que a queda de energia aconteceu mesmo quando a chuva não tinha atingido uma alta intensidade.

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Em balanço divulgado no final da tarde, o Corpo de Bombeiros informou que foram registradas 200 ocorrências de quedas de árvore em São Paulo e na região metropolitana durante o temporal. A chuva teve um acumulado de 62 mm, segundo a Defesa Civil.

"Primeiro temporal de 2024 e a capital paulista sem luz no meio da tarde. Vários moradores relatando falta de energia: Moema, Vila Mariana, Vila Clementino, Mirandópolis", escreveu uma usuária no X (antigo Twitter). "Mal trovejou e já caiu a luz aqui no Paraíso", escreveu outro usuário, na mesma rede social.

"Enel não falha. Primeiro temporal de 2024 em SP e, bingo, acabou a luz no meu bairro na Saúde e em outras localidades. É muita deficiência", escreveu um morador de São Paulo. "Caiu uma pancada de chuva. Vim para o trabalho depois que parou. No caminho de casa até a Conrad, passei por seis semáforos apagados! Chegando na Conrad, a luz já piscou três vezes. SP está totalmente largada pelo prefeito Nunes", desabafou outro morador da capital.

Outro usuário destacou que a luz de onde estava acabou, mesmo com a chuva não sendo tão forte quanto um "temporal". "Bastou uma chuva de 30 minutos, não foi temporal, não foi tempestade, houve ventos mas nem tão fortes assim. A energia acabou, assim que começou a chuva em segundos voltou, depois de uns 15 minutos acabou e não voltou mais. Até quando vamos passar esse tipo de situação", questionou.

Uma usuária também relatou às 19h30 que no Campo Belo a chuva "não foi forte", mas que ela estava sem energia desde as 16h. "As chuvas não foram fortes e desde as 16 horas esperando um conserto na Rua Conde de Porto Alegre. No Campo Belo ,São Paulo-SP".

Em alguns locais, a queda de energia foi provocada pelo tombamento de árvores. O Corpo de Bombeiros foi chamado, entre 12h20 às 16h41, pra 187 ocorrências de quedas de árvores na capital e região metropolitana de São Paulo, segundo a própria corporação. Os casos, segundo os bombeiros, se concentraram na zona sul da cidade, em bairros como Moema, Itaim Bibi, Bela Vista, Vila Mariana, Jardim Paulista, Vila Maria e Pinheiros.

Em dois desses casos, a queda da árvore atingiu fios de alta tensão, que caíram sobre carro com pessoas dentro, as impedindo de sair do veículo. Uma das ocorrências aconteceu na Alameda dos Aicás, em Moema, e outro na Alameda Joaquim Eugênio de Lima (Jardim Paulista). Segundo os Bombeiros, ninguém ficou ferido.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da capital foram registrados alagamentos em diferentes pontos da cidade, como Sé (centro), Itaquera (zona leste), São Miguel Paulista (zona leste) Santo Amaro (zona sul) e Vila Mariana (zona sul).

Em nota, a Enel afirma, com base nos dados do CGE, que a cidade foi atingida nesta segunda por "fortes chuvas seguidas por rajadas de vento de até 76 km/h que atingiram parte da área de concessão da distribuidora". O evento, segundo a empresa, provocou "quedas de árvores, galhos e outros objetos sobre a rede elétrica e causaram interrupção no fornecimento de energia para alguns clientes".

Segundo a concessionária, as regiões mais impactadas foram norte, leste, oeste e a zona sul da capital. "A distribuidora reforçou as equipes em campo e trabalha para normalizar o fornecimento de energia o mais brevemente possível aos clientes afetados", disse a Enel no comunicado.

Para comunicar falta de luz, a companhia orienta que os clientes priorizem os canais digitais, com o envio de SMS gratuito para o número 27373 com a palavra "Luz" junto com o número da instalação que consta da conta de energia; consumidores também podem acessar o App Enel São Paulo ou a agência virtual do site.

Temporal há dois meses deixou mais de 2,2 milhões sem luz

No começo de novembro de 2023, um temporal deixou mais de 2 milhões de pessoas sem energia elétrica em São Paulo e em cidades da região metropolitana da capital. A Enel foi duramente criticada porque o apagão persistiu por mais de cinco dias para milhares de pessoas, o que provocou perda de alimentos refrigerados e danificação de eletrodomésticos de clientes. O prefeito Ricardo Nunes chegou a cogitar o cancelamento do contrato da Prefeitura com a empresa.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberta na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para apurar a prestação de serviço da concessionária durante e após os dias subsequentes da forte chuva. O relatório final apontou que houve irregularidades cometidas pela distribuidora e sugeriu ao poder público o encerramento da concessão. O contrato prevê termino da parceria em 2028.

A empresa destacou a intensidade do evento climático na oportunidade e disse ter adotado as medidas necessárias para o restabelecimento do serviço.

O verão chegou ao Hemisfério Sul na madrugada desta sexta-feira (22), fazendo subir a média das temperaturas em todo o país. Em Pernambuco, a previsão é de que a estação siga uma tendência ao redor do país: início de temporada chuvoso e fim de temporada mais seco, marcado por temperaturas altas. Atualmente, a declinação do sol forma um ângulo de 23,5° e, a partir de agora, os dias devem ser mais longos que as noites. 

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), o verão no estado é caracterizado por ser a estação mais quente, e as temperaturas máximas podem atingir valores próximos de 40°C no Sertão, próximos de 37°C no Agreste, e próximos de 35°C na Zona da Mata e Litoral – o que inclui a maior parte da Região Metropolitana do Recife. O verão é o período mais chuvoso do Sertão e o menos chuvoso no Agreste, Zona da Mata Sul e Norte, e litoral. 

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Ainda segundo a agência, esse ano, devido à ocorrência do fenômeno El Niño, deve ocorrer um maior acumulado de precipitação no início da estação, seguido de um período seco no meio e final da estação, com temperaturas maiores que a média registrada nesse período. 

 

Os pernambucanos foram surpreendidos por fortes chuvas que começaram a cair na madrugada desta terça-feira (19). Ao longo da manhã, vários pontos de alagamento se formaram pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de estado de observação para a continuidade das chuvas até a amanhã desta quarta-feira (20). A previsão é para todas as regiões do estado, exceto o Sertão e Fernando de Noronha.

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A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) apontou alguns pontos de alagamento na capital pernambucana. Confira:

Avenida Beberibe, lombada 5971, sentido centro, bairro do Fundão

Avenida Vereador Otacílio de Azevedo, bairro de Nova Descoberta

Rua Dois Irmãos x Avenida da Recuperação

Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes - n 2100, sentido subúrbio.

Avenida Caxangá lado oposto ao Número 1515, sentido centro

Avenida Governado Agamenon Magalhães, próximo ao Antigo Colégio Contato, sentido Olinda

Estrada dos Remédios em frente ao número 1190.

As fortes chuvas que atingiram a cidade de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, causaram a morte de um casal de idosos que estava em um abrigo privado, no bairro do Bracuí. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. Entre a noite de sexta-feira (8) e a madrugada deste sábado (9), foi registrado índice pluviométrico de 250 milímetros (mm), além de inundações causadas pela maré cheia. Em alguns pontos, a água atingiu a marca de três metros de altura, de acordo com a prefeitura.

"Segundo informações preliminares, a água subiu rapidamente no asilo, e o casal de idosos não conseguiu ir para o segundo andar do imóvel. A causa provável das mortes foi afogamento", informou a administração municipal. Uma perícia foi realizada no local. Mais 25 idosos do asilo foram levados para a Escola Municipal José Luiz Ribeiro Reseck, no bairro do Frade.

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Até a última atualização, no fim da manhã, o total de pessoas desabrigadas chegava a 297, todas elas acomodadas no abrigo do Frade. Equipes da prefeitura estão nas ruas com todo o suporte de maquinário e trabalhadores para limpeza e desobstrução das vias, além de prestar apoio à população.

Um esquema de recebimento de doações para as famílias desabrigadas foi montado pela prefeitura. Os insumos de primeira necessidade são água, itens de higiene pessoal, material de limpeza, roupas, lençóis e alimentos não perecíveis, além de ração para pets. Eles podem ser entregues até as 17h na Alameda Coronel Otávio Brasil, 253-B, Balneário, no Arquivo da Prefeitura.

A forte chuva que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde e noite desta segunda-feira (27) causou o desabamento de uma casa em São Caetano do Sul, que não deixou vítimas, e a queda de uma árvore sobre dois carros na Vila Olímpia (zona oeste de SP), segundo o Corpo de Bombeiros. O município de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos às 16h37.

Por volta das 19h, uma casa na rua Antonieta, no bairro Boa Vista, em São Caetano, desabou depois que a água da chuva abriu uma cratera na cozinha do imóvel. Os moradores da casa já haviam deixado o local. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência.

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Cerca de 40 minutos antes, às 18h20, uma árvore havia caído sobre dois carros na Avenida dos Bandeirantes, na altura do número 1.320, na Vila Olímpia. Um rapaz foi atingido e conduzido ao Hospital Santa Paula com dores nas costas. Segundo os bombeiros, ele não corre risco de morte.

No início da noite, o Corpo de Bombeiros divulgou um balanço dos atendimentos relacionados à chuva realizados das 14h às 18h20: nesse período, a corporação recebeu 17 chamados para quedas de árvores e oito para alagamentos ou enchentes na Grande São Paulo. O único registro de ferido era o rapaz vítima da queda de árvore na capital.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura de São Paulo, áreas de instabilidade vindas de Campinas, no interior do Estado, causaram o temporal e rajadas de vento de 50 km/h.

O CGE prevê chuvas em grande volume entre a terça (28) e a quarta-feira, 29. Na terça-feira, a chuva deve começar no início da tarde e se estender até o fim da noite, com intensidade entre moderada e forte. A temperatura deve continuar amena, com mínima de 19°C e máxima ao redor dos 26°C.

Cenário semelhante está previsto para quarta-feira, quando a chuva intensa deve começar à tarde. A temperatura deve variar entre entre 20°C e 24°C.

Após dias de fortes chuvas em Gramado, cidade da Serra Gaúcha, um prédio desabou na madrugada desta quinta-feira (23). O edifício estava localizado na Ladeira das Azaleias, em Três Pinheiros, uma área considerada sob risco desde a última semana, após a região ser acometida por rachaduras, em decorrência do volume da água pluvial. A Prefeitura Municipal de Gramado (PMG) havia evacuado todos os moradores da localidade no último domingo (19) e não houve registro de feridos no incidente. A área do desabamento, entre outras isoladas na cidade, seguem sob risco de colapso. 

Os residentes começaram a desocupar suas casas na quarta-feira (15), após notificação municipal. Diversos bairros de Gramado, no momento, apresentam rachaduras e risco de instabilidade no solo. Vias também foram bloqueadas pelo perigo de deslizamentos de terra e quedas de árvore. O Residencial Ana Carolina, que caiu nesta quinta-feira (23) dentro do próprio terreno, fica em cima de um morro e já era considerado condenado. Por causa da instabilidade do solo, segundo a Prefeitura, não foi possível fazer a implosão da edificação sem provocar outros riscos. 

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Segundo a Prefeitura de Gramado, 31 pessoas estão em um abrigo montado no ginásio da Escola Senador Salgado Filho e o restante em casas de familiares e conhecidos. A gestão ressaltou que "a instabilidade do solo segue, e o episódio do colapso é apenas uma das situações de risco". Portanto, o local onde estava o prédio e o bairro Três Pinheiros seguem isolados. 

Nos próximos dias, um relatório será elaborado para direcionar a tomada de decisão do município. Próxima da alta temporada, a cidade, que tem o turismo como maior setor produtivo, pode não conseguir comportar em segurança os turistas gaúchos, nacionais e internacionais que chegam ao município anualmente para o Natal. O residencial fica na encosta do Vale do Quilombo, a cerca de 10 minutos do centro da cidade, e é cercado por pousadas e hotéis de luxo. 

Rachaduras no solo após o desabamento. Foto: Reprodução/PMG

Quatro pessoas morreram no Rio Grande do Sul e outras três em Santa Catarina por causa dos impactos causados pelas fortes chuvas nos últimos dias. Há dois desaparecidos no interior gaúcho e um no litoral catarinense. O Vale do Taquari (RS), destruído pelo ciclone extratropical de setembro, voltou a ter inundações. Os governos atuavam, no domingo (19), para tirar moradores de áreas de risco e auxiliar os afetados.

Nos últimos meses, a Região Sul tem enfrentado extremos climáticos, como chuvas e ciclones. A intensidade dos fenômenos está ligada ao El Niño.

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Em Gramado (RS), duas mulheres morreram soterradas em casa. As vítimas eram Elisabeta Maria Ponath, de 51 anos, e Lidowina Lehnen, de 86. Outras duas pessoas que estavam no imóvel sobreviveram.

Em Coqueiros do Sul, o corpo de uma mulher não identificada foi encontrado na madrugada do domingo preso em galhos no Rio Turvo. Segundo os bombeiros, a vítima estava em um veículo, junto com um homem e uma criança, arrastado pela correnteza no sábado. Os dois seguem desaparecidos.

Já em Vila Flores, o corpo de um homem foi encontrado pelos bombeiros mergulhadores, domingo, no Rio da Prata, a 13 metros de profundidade. A vítima teve seu carro levado pela correnteza no dia anterior. Dois passageiros se salvaram.

Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), 38 municípios reportaram ocorrências em função da chuva. Mais de 31 mil pessoas foram afetadas, 399 desabrigados e 1.665 desalojados.

Em Santa Catarina, duas mulheres morreram em Taió na quinta, 16. Um homem em Palmitos foi localizado sem vida na noite de sexta, 17. Uma pessoa está desaparecida em Praia Grande. Desde 14 de novembro, mais de 60 municípios registraram ocorrências relacionadas com temporais, inundações, vendavais, alagamentos, granizo e enxurradas. Há 64 municípios em situação de emergência, sendo 8 em estado de calamidade pública.

SÃO PAULO

Cidades de São Paulo registraram queda de árvores após as fortes chuvas e ventania na noite de sábado, 18. Em algumas partes da região metropolitana, como Embu das Artes e Taboão da Serra, interrupções no fornecimento de energia prejudicaram o abastecimento de água. Na capital, ao menos 100 árvores haviam caído até a metade da manhã de domingo, de acordo com a Defesa Civil do Estado.

Foram registrados ventos de forte intensidade nas regiões de Bauru, Franca, Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Vale do Paraíba e na capital paulista, segundo a Defesa Civil. Não há registro de feridos graves.

Às 12h30 de domingo, a Enel Distribuição afirmou que a pancada de chuva com ventos que atingiu parte da região metropolitana na noite de sábado afetou o fornecimento de energia em alguns locais, mas que o serviço já havia sido restabelecido para mais de 90% dos afetados.

Nas redes sociais, moradores das zonas norte, sul e oeste reclamaram da falta de energia. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a cidade entrou em estado de atenção para alagamentos às 12h42.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novos temporais na noite deste sábado (18) provocaram a morte de quatro pessoas no Rio Grande do Sul. As chuvas deixaram dois desaparecidos no estado e um em Santa Catarina.

Em Gramado (RS), duas mulheres morreram após a casa ter sido soterrada. As outras mortes ocorreram em Vila Flores (Serra Gaúcha), onde um carro conduzido por um homem foi arrastado pela correnteza do Rio da Prata numa estrada estadual, e em Coqueiros do Sul, no norte do Estado, onde outro veículo, dirigido por uma mulher, caiu numa ponte sobre o Rio Turvo.

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Os corpos dos motoristas foram encontrados durante a madrugada. No caso da tragédia em Vila Flores, o corpo foi encontrado a 13 metros de profundidade no Rio da Prata. Em Coqueiros do Sul, um homem e uma criança de dois anos e meio que estavam no carro que caiu no Rio Turvo estão desaparecidos.

Segundo a Defesa Civil Gaúcha, as chuvas deste sábado afetaram 38 municípios com ocorrências diversas (enxurradas, inundações, movimentos de massa, deslizamentos, entre outras) e deixaram 31 mil moradores afetados. Há 399 pessoas desabrigadas e 1.565 desalojadas.

Quatro municípios – Alegrete, Giruá, São Borja e Vila Nova do Sul – pediram cestas básicas. Quatro bacias hidrográficas estão em alerta: dos rios Taquari, Caí, Jacuí e toda a extensão do Rio Uruguai. No caso do Vale do Taquari, o nível da água está subindo até os níveis registrados em setembro, mas a Defesa Civil gaúcha alertou que as cheias provocarão menos desastres porque ocorrem lentamente, sem arrastar o que estiver na frente.

Em Santa Catarina, um homem de 70 anos está desaparecido após ter a casa destruída por uma enxurrada em Praia Grande, no sul do Estado. Desde quinta-feira (16), as enchentes mataram três pessoas no estado.

Uma pessoa morreu e quase 60 ficaram feridas após a queda de um ginásio em Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul. O desabamento aconteceu na noite de quarta-feira, 15, e foi provocado por uma forte tempestade que atingiu a cidade. Os ventos também destelharam muitas casas, e parte do município está sem energia elétrica.

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Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Giruá, os fortes ventos começaram de forma repentina. Aproximadamente 80 pessoas estavam no ginásio acompanhando uma partida de padel e fazendo churrasco quando o teto de zinco desabou. A fisioterapeuta Isabeli Soardi, de 26 anos, foi atingida e não resistiu aos ferimentos.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 60 pessoas sofreram ferimentos, a maioria deles leves. Alguns feridos, porém, sofreram lesões mais sérias e foram encaminhados a hospitais da região. Além de equipes do Samu e de policiais da Brigada Militar, bombeiros de municípios próximos, como Santa Rosa e Santo Ângelo, também foram acionados para auxiliar no resgate das vítimas.

Na manhã desta quinta-feira, 16, os bombeiros estão auxiliando os moradores na distribuição de lonas para cobrir as casas que acabaram destelhadas. Há vários postes de luz e árvores caídas pela cidade.

Segundo informações da Metsul, Giruá foi atingida por um fenômeno conhecido como Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM). "Trata-se de um grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas, de grande desenvolvimento vertical, que podem atingir de dez a vinte quilômetros de altura", esclarece a empresa de meteorologia.

A Defesa Civil gaúcha emitiu alerta de temporais na quinta-feira, com duração prevista pelo menos até a manhã. Além de fortes chuvas, o órgão aponta a possibilidade de ventos fortes, descargas elétricas e eventual queda de granizo nas regiões norte e noroeste do Estado.

Pelo menos 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia após a forte chuva com rajadas de ventos que atingiu São Paulo nessa sexta-feira (3). O número preliminar refere-se aos clientes da Enel, concessionária que atua na capital paulista e em 23 municípios da região metropolitana. De acordo com a empresa, 600 mil usuários já tiveram o serviço restabelecido. Na capital, 1,4 milhão de pessoas ficaram sem luz, sendo que 400 mil já tiveram o serviço retomado. A estimativa da Enel é que na terça-feira (7) toda a rede esteja recomposta. 

“As questões das mudanças climáticas nos colocam grandes desafios”, disse o prefeito Ricardo Nunes, em coletiva de imprensa na sede da Enel, referindo-se ao acontecimento como excepcional. Ele informou que foram 618 chamados na área de iluminação pública, sendo que 133 estão em aberto e 99 ainda com espera para início do atendimento. Neste momento, 1.470 profissionais trabalham no corte de árvores, antes eram 300. Dos 6,5 mil semáforos, 247 seguem apagados por falta de energia e 20 por falha no equipamento. 

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Enem

De acordo com Vincenzo Ruotolo, diretor de distribuição da empresa, das 308 escolas que vão receber o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5), 84 tiveram algum problema de fornecimento de energia elétrica. “Está sendo priorizado o restabelecimento da energia e, em paralelo, estamos mobilizando geradores para atender eventualmente algum caso que não seja possível restabelecer até amanhã”, explicou. A concessionária apura quantas seguem sem energia.

Em nota, o governo do estado disse que outras concessionárias que atuam no estado, como CPFL e EDP, também informaram queda de energia. Em ao menos 42 municípios, incluindo os atendidos pela Enel, foi registrado corte de energia neste sábado (4). 

Mortes

Seis pessoas morreram em São Paulo em decorrência dos temporais e rajadas de vento que atingiram o estado nessa sexta-feira (3). A velocidade dos ventos, segundo a Defesa Civil estadual, chegou a 151 quilômetros por hora (km/h) em Santos, conforme dados da administração portuária. Na capital paulista, as rajadas alcançaram 103,7 km/h, recorde dos últimos cinco anos.

Defesas civis e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2 mil chamados em ocorrências em 40 municípios do estado, a maioria por queda de árvore.

Quatro pessoas morreram por conta da queda de árvores, sendo uma em Osasco, uma em Suzano, municípios da Grande São Paulo; e duas na zona leste da capital paulista. Também houve óbito em Limeira, por desabamento de um muro, e em Santo André, devido à queda da parede de um prédio.

Abastecimento de água

A queda da rede elétrica também impacta o fornecimento de água. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pediu economia aos consumidores até que a situação se normalize. “ Por conta da falta de energia, houve paralisação em diversas instalações e estações elevatórias, reduzindo o nível dos reservatórios da companhia”, informou em nota.

Os pontos mais críticos, na manhã deste sábado, foram nas regiões de Americanópolis, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana, Vila Clara, Santa Etelvina, Guaianases, Cidade Tiradentes, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Jardim Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Morumbi e Capão Redondo.

Na Grande São Paulo, o desabastecimento afeta os municípios de Itapecerica da Serra, Mauá, Cotia, Santo André, Diadema, Osasco, Barueri, Guarulhos, Taboão da Serra, Itaquaquecetuba, Biritiba Mirim e Suzano.

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