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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reforçou há pouco o pedido feito mais cedo em vídeo publicado no X para que as pessoas evitem sair de casa, pois a cidade e o Estado ainda sofrem os efeitos das fortes chuvas de ontem, se estendendo pela madrugada. A Avenida Brasil, uma das principais via do município, permanece interditada devido a alagamentos, segundo disse instantes atrás em entrevista à CNN Brasil.

"Tivemos chuvas muito fortes na madrugada. As chuvas continuam em algumas partes. Estamos trabalhando para baixar os níveis das águas. Vamos trabalhar intensamente para devolver a normalidade", afirmou. "A ajuda dos moradores é fundamental. Por isso. reiteramos o pedido para que a população não saia de casa. A chuva pode voltar", acrescentou.

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A região mais afetada é a zona norte, onde fica o Jardim América, e a cidade está em alerta 4, que é o penúltimo dos níveis que indicam situação de perigo. "A situação no Jardim América ainda continua muito complicada", disse o prefeito.

Questionado se a cidade recebeu avisos sobre a intensidade das chuvas, Paes ressaltou que a Prefeitura do Rio tem desde 2010 centros de operações para acompanhar essas ocorrências, com pluviômetros e sirenes, por exemplo. "Estamos permanentemente alertas. Essa é uma época do ano que as chuvas podem acontecer. É óbvio que tem situações que podem minimizar os impactos, mas os impactos acontecem onde tem mais volume de chuva", disse.

"Tem muita gente que teve prejuízo. É obvio que a maior preocupação é salvar vidas", completou.

As provas dos processos seletivos Acadêmico Bolsista e Projeto Acolher, que ocorreriam hoje, foram adiadas devido às chuvas que atingiram a cidade do Rio nas últimas 24 horas. Novas datas para realização das provas serão divulgadas em breve, informou a Prefeitura.

Paes disse que a energia elétrica foi restabelecida no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na zona norte, que está inundado pela chuva.

Além disso, o prefeito determinou a suspensão do ensaio técnico das escolas de samba na Marques de Sapucaí neste domingo.

Há relatos de que duas pessoas estariam desaparecidas em decorrências das chuvas no Rio.

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 O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ), publicou em suas redes sociais nesta quarta-feira (21), um vídeo no qual é possível observar cinco usuários do transporte público invadindo uma cabine de BRT, sem efetuarem o pagamento de suas tarifas. Além disso, um dos homens identificado pela câmera do circuito de segurança do local, quebrou parte da estrutura da estação. 

O gestor municipal disse que a ação dos usuários ocorreu na última sexta-feira (16), porém só foram localizados por agentes da Guarda Municipal carioca, nesta terça-feira (20). Todos os invasores pagaram uma multa devido ao ocorrido. 

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"Eles foram flagrados pelas câmeras no dia 16, com direito a depredação e dancinha. No dia 20, o BRT Seguro programou uma ação e pegou os espertos na mesma estação. Todos tinham cartão de transporte, mas escolheram não pagar! Pois agora vão pagar multa pra aprender. Vandalismo, calote, desordem: tem que doer no bolso", escreveu Paes em seu Instagram. 

Internautas comentaram na publicação, cobrando melhorias no sistemas do transporte público do Rio e ironizando o modo como o prefeito se expressou publicamente sobre o assunto. 

 "Prefeitinho, se vc [sic] ao menos admitisse o estado absurdamente precário que as estações de BRT do Recreio/Barra estão, INACEITÁVEIS, te daria crédito. Mas o nível de descuido da prefeitura com o BRT tá "merecendo" não pagar e ainda fazer dancinha mesmo", observou um seguidor.

"Esse projeto foi muito mal feito. Permite caloteiros de entrarem pelas portas laterais", escreveu outra usuária.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, está internado para dar continuidade ao tratamento de uma crise renal, iniciado no dia 25 de maio, informou a assessoria da Prefeitura neste sábado (3). Segundo a nota, ele deu entrada no hospital Copa Star, na zona sul da cidade, no início da manhã de ontem.

De acordo com o médico Paulo Rodrigues, responsável pelo tratamento do prefeito, o estado de saúde de Paes é bom e estável. A previsão de alta é para este domingo (4). Por causa do tratamento, as agendas públicas de hoje estão canceladas, informou a Prefeitura.

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Diante da possível saída do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) da disputa municipal no Rio, em 2024, o prefeito Eduardo Paes (PSD) busca se consolidar como único nome do Planalto na campanha pela Prefeitura da capital fluminense. Sem Flávio, Paes avança no jogo eleitoral e o governador Cláudio Castro ganha força no diretório de seu partido, o PL.

A decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro de barrar os planos do filho 01 de concorrer à Prefeitura do Rio, no ano que vem, tirou do páreo um dos principais adversários do atual prefeito na busca pelo quarto mandato à frente da capital. Paes aguarda agora a definição do adversário que representará o bolsonarismo na disputa.

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A Coluna do Estadão mostrou que Bolsonaro esteve no Senado nesta quinta-feira, 18, para conversar com o primogênito e convencê-lo de que, politicamente, o melhor é cumprir o atual mandato. Pesquisas em poder do PL indicam que, se a eleição fosse hoje, Flávio perderia para Paes.

Com a saída do filho de Bolsonaro, Paes provavelmente enfrentará um nome do PSOL, que não deve compor sua base de apoio, e um representante do espólio bolsonarista na cidade. A decisão do grupo de Flávio reacende a disputa interna dentro do PL no Estado.

Ativos

Paes conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O embarque do PT no governo municipal foi aprovado pelos diretórios municipal e estadual da legenda. Apesar de Paes evitar o início das discussões sobre a campanha de 2024, o aval do partido e de Lula são dois dos principais ativos do prefeito na briga contra um candidato do bolsonarismo, que tem o Rio como berço político.

Aliados de Paes veem a saída de Flávio da disputa como uma oportunidade para o prefeito retomar conversas com Castro, em busca de uma coalizão. As alianças do PL no Estado e a influência do clã Bolsonaro na sigla, no entanto, tornam a parceria improvável.

Pessoas próximas de Jair Bolsonaro também observam que tanto o deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello quanto o general da reserva Walter Braga Netto podem ampliar antigos problemas, caso o ex-presidente consiga concorrer novamente ao Planalto, em 2026. Braga Netto foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro, no ano passado.

Apesar de ter sido o segundo deputado mais votado do Rio, Pazuello está associado à política antivacina do governo Bolsonaro, e Braga Netto fez gestos simpáticos aos acampamentos diante dos quartéis, movimento que antecedeu à tentativa de golpe de 8 de janeiro. São dois temas dos quais o grupo quer se afastar.

Centro-direita

Outro nome que desponta para a eleição à prefeitura do Rio é o do deputado federal Dr. Luizinho (PP). Aliado de Castro, ele é visto como um político capaz de consolidar uma base de centro-direita, com o apoio de União Brasil, Republicanos, PL e MDB - siglas que compõem o primeiro escalão.

O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), por sua vez, tenta convencer o partido a apostar em sua candidatura, mas arranjos internos da cúpula do diretório estadual indicam uma composição com a base do governador.

Como mostrou o Estadão, os últimos escândalos de corrupção envolvendo a família Bolsonaro afastaram a possibilidade de uma candidatura de Flávio. Nos últimos dias, o grupo político avaliou vários fatores que levaram a esse diagnóstico.

Na lista estão o impacto das recentes denúncias de fraude no cartão de vacinas do ex-presidente e a retomada das investigações sobre rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho "02". Além disso, a possível inelegibilidade de Bolsonaro também vem sendo levada em conta nas avaliações de cenários.

O ex-secretário municipal de Obras Alexandre Pinto relatou pagamentos de mais de R$ 8 milhões em propinas ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD). O ex-chefe da pasta, condenado a 76 anos de prisão, firmou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, em razão da citação a nomes de conselheiros de Contas. Com base em seu relato, a Polícia Federal abriu 20 frentes de investigação sobre desvios e pagamentos de propina em obras no município.

Alexandre Pinto trabalhou na prefeitura do Rio entre 2011 e 2014. À época, Paes era chefe do Executivo municipal pelo MDB e aliado do então governador Sérgio Cabral, do mesmo partido. Em pelo menos três episódios, o ex-secretário disse que Paes cobrou propinas de obras do município. Afirmou, ainda, que o prefeito direcionou licitações a empresas - parte delas, envolvida na Operação Lava Jato.

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Segundo o delator, Paes pediu R$ 5 milhões para sua campanha ao governo do Rio, em 2014, valor que, segundo ele, viria do contrato de R$ 39,7 milhões para a dragagem do Rio Acari. A empresa envolvida não é mencionada no documento obtido pelo Estadão, que faz um resumo de cada investigação aberta pela PF. Em outro capítulo da delação, Pinto acusa o prefeito de cobrar propinas de contratos de R$ 220 milhões para a construção de escolas. Os valores, de acordo com ele, também seriam para a campanha eleitoral e somaram R$ 3 milhões.

Em 2020, Alexandre Pinto foi condenado quatro vezes na Lava Jato do Rio pelo juiz Marcelo Bretas. Desde 2018, buscava firmar um acordo de delação premiada. Foram ainda mencionados pelo colaborador conselheiros de Contas do município. Um deles é Ivan Moreira, que teria recebido R$ 782 mil em esquema para direcionar o contrato para a obra de controle de enchentes do Rio Acari.

‘MENTIRAS’

O advogado Ricardo Pieri, que defende Eduardo Paes, afirmou que o prefeito "jamais participou de qualquer esquema de corrupção" e acusou o delator de mentir. "O sr. Alexandre Pinto apresenta nova leva de mentiras como delinquente confesso, condenado como chefe de organização criminosa, da qual, segundo apurado após ampla investigação, Eduardo Paes jamais fez parte", afirmou.

A Procuradoria-Geral da República disse que não se manifesta sobre "tema protegido por sigilo legal, caso de acordos de colaboração premiada". Procurados, as defesas de Alexandre Pinto e de Ivan Moreira e o Tribunal de Contas do Município não se manifestaram até a conclusão desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após cancelar as festividades municipais de Carnaval no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) foi visto, nesse domingo (27), curtindo o mini desfile preparado pelas escolas cariocas na Cidade do Samba, uma vez que a Sapucaí enfrenta vazia o período carnavalesco pelo segundo ano seguido. O gestor foi fotografado sem máscara, em uma roda de samba, cercado por bailarinas e porta-bandeiras. 

A Cidade do Samba está liberada desde junho de 2021, após passar um tempo interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). No domingo de carnaval (27), aconteceram as “prévias” em um minidesfile na Cidade, que deverá ter sua versão oficial em abril. Seis primeiras escolas do Grupo Especial se apresentaram com número reduzido de componentes. O show podia comportar até cinco mil pessoas e vendeu todos os ingressos. 

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Foi exigida a apresentação de comprovante com pelo menos duas doses de vacina ou exame negativo para a Covid-19, mas o uso de máscara não foi exigido. A festa contou com a presença de rainhas de bateria como a cantora Iza, que este ano representou a Verde e Branco, Viviane Araújo e Sabrina Sato. 

As prévias foram criticadas nas redes sociais, onde internautas também se queixaram de outros pontos de aglomeração na capital carioca, onde não houve intervenção municipal. No Twitter, é possível se deparar com cobranças endereçadas a Eduardo Paes, que, sempre ativo nas redes sociais, reapareceu em sua conta na manhã desta segunda-feira (28), mas não fez menção às aglomerações flagradas no dia anterior. 

“Bom dia.  Esse ano o Rei Momo só assume em abril.  Bora trabalhar!”, escreveu. 

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Confira vídeos de aglomerações no Rio que repercutem desde o domingo (27): 

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Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) disse, nesta sexta-feira (7), que está e pretende continuar dificultando a vida dos que não acreditam na vacinação ao exigir o passaporte vacinal contra a Covid-19 na cidade. Ao repetir o presidente da França, Emmanuel Macron, que nesta semana afirmou ter muita vontade de incomodar os que ainda não foram imunizados contra a doença, Paes justificou a exigência e frisou proteger as pessoas desta forma.

"O passaporte da vacina é uma realidade no Rio desde muito tempo. Nós temos muito orgulho de ter o passaporte da vacinação aqui. Eu vou usar uma expressão que o presidente francês usou, que o prefeito de Nova York usou em algum momento: o passaporte de vacinação é libertador. Porque é ele que permite que tenhamos uma certa flexibilidade nas coisas", destacou durante entrevista a jornalistas exibida pela Globo News.

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"E eu aqui estou com o passaporte da vacinação, literalmente, dificultando a vida daqueles que não creem na ciência, não creem na vacina, até para proteger os outros. O direito à vida está acima das liberdades de delirar. Vamos sempre exigir o passaporte da vacinação em eventos até para mantê-los", emendou o prefeito, fazendo ainda questão de agradecer aos que "estão fazendo com que as coisas aconteçam" contra o novo coronavírus.

Crítica a Bolsonaro

Eduardo Paes ainda aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticar os que não acreditam na eficácia da vacinação. 

"Eu acho inaceitável ter o maior líder do país desestimulando as pessoas a se vacinarem, com todo respeito a sua excelência presidente da República. Nós precisamos que as crianças se vacinem, não acreditem em teses delirantes. Nós precisamos proteger as nossas crianças, o futuro do país", declarou se referindo à vacinação de crianças entre 5 e 11 anos, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas ainda não iniciada pelo Governo Federal.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu, nesta sexta-feira (31), que os cariocas evitem se deslocar para assistir à queima de fogos em Copacabana e busquem o show pirotécnico que for mais próximo de suas casas. A prefeitura organizou 10 pontos diferentes para o espetáculo neste ano e tomou uma série de medidas para dificultar o acesso à Copacabana, onde ocorre o maior espetáculo na virada de ano. 

"A gente espera ter aqui as pessoas que possam vir a pé até Copacabana. Em qualquer lugar do Rio em que as pessoas olharem para o céu, elas muito provavelmente vão ver os shows de fogos que a prefeitura preparou em 10 locais diferentes", disse Paes. "Não se desloquem. Não vai poder entrar carro em Copcabana, não vai ter metrô, não vai ter ônibus. Curta a festa próximo do local em que você esteja".

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Acompanhado de secretários, Paes visitou, na manhã de hoje, estruturas que foram montadas na Praia de Copacabana para dar suporte ao público que vai assistir à queima de fogos. O prefeito voltou a afirmar que a cidade deve enfrentar um aumento de casos de covid-19 nos próximos dias, mas disse que a prefeitura está preparada e que a cobertura vacinal deve evitar que o número de casos graves suba como nas outras ondas da pandemia.

"A gente tem tudo mobilizado, aumentou pontos de testagem. A cidade tem estrutura, conhecimento, aprendizado com as experiências anteriores. A gente tem certeza que vai ter um pico de casos, um aumento de casos", disse o prefeito, que reforçou a confiança na vacinação. "A gente imagina que não vá ter os efeitos ruins e perversos que levam inclusive a óbito das outras ondas de Covid-19 que tivemos".

Diante dessa perspectiva e do avanço da variante Ômicron na cidade, o prefeito afirmou que está sendo avaliada a possibilidade de retomar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos. A questão está sendo avaliada no comitê científico da cidade, segundo Paes, que pediu que as pessoas aptas se vacinem e que qualquer pessoa com sintomas busque testagem e se isole enquanto não for descartada a suspeita de Covid-19. 

"A melhor resposta para o momento da pandemia é se vacinar e ter a responsabilidade de cada um. Se está se sentindo gripado, meio mole e com aquela dorzinha de garganta, teste. Se não tiver como testar, segure a onda e fique em casa até ter certeza. Vamos todos nos preservar."  

O Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) do Rio de Janeiro recomendou à prefeitura não estabelecer qualquer restrição ao Carnaval de 2022, diante do cenário epidemiológico atual. De acordo com os cientistas, o alto índice de vacinados na cidade — 80% da população total — e as evidências científicas disponíveis permitem que o planejamento da festa seja mantido. A recomendação foi anunciada durante uma reunião ordinária do comitê, na última segunda (20).

O CEEC recomenda que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não estabeleça, nesse momento, restrições específicas ao Carnaval. No entanto, não desobriga o cumprimento de algumas normas sanitárias, como apresentação do passaporte de vacinação de desfilantes e do público na entrada da Marquês de Sapucaí, por exemplo. Para desfiles de blocos de rua não haveria necessidade de quaisquer restrições. 

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Pelo Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), compartilhou a ata da reunião mas deixou a observação de que o documento é válido para o “cenário atual” e que a gestão continuará “acompanhando” os números da pandemia para que uma decisão seja tomada de fato. Na última semana, pela mesma rede social, Paes afirmou que “o Carnaval da Sapucaí é garantido” em 2022, desde que não haja "uma mudança completa em todas as regras hoje existentes e no quadro da epidemia". Já o governador do estado do Rio, Claudio Castro (PL), estabeleceu o dia 15 de janeiro como data limite para a decisão final sobre a folia do próximo ano.

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Esperança

Enquanto gestores e cientistas debatem números e índices, os fazedores de Carnaval seguem nutrindo a esperança de poderem ganhar as ruas após um ano longe delas. Rita Fernandes, liderança da Associação Independente de Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade (Sebastiana), se mostrou otimista e disse, em entrevista à Exame, que se a folia começasse hoje, seus blocos saíram para desfilar tranquilamente. “Nós confiamos absolutamente no comitê. Quem define as regras que vamos seguir são eles. Temos que comemorar esse avanço positivo que o país está tendo perante a Covid-19. É uma ótima notícia. Ficamos super felizes."

À mesma publicação, Ernesto Marinho, presidente do Bola Preta, um dos mais tradicionais blocos de rua da folia carioca, demonstrou a mesma alegria da colega carnavalesca, porém, com uma ressalva. "Com a decisão do comitê científico, vamos sair. O problema agora é buscar patrocinadores, porque todo mundo estava à espera de uma posição oficial. Estamos com a sede no Centro fechada desde 26 de fevereiro de 2020, sem gerar receitas. Com isso, não temos recursos, neste momento, para promover o desfile”. 

 

Otimista com o avanço da vacinação, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), confirmou a realização do Carnaval em 2022 sem restrições, como o distanciamento social. Neste domingo (3), durante agenda no bairro do Méier, na capital fluminense, Paes falou à imprensa garantindo que ele próprio seria o “primeiro a desrespeitar” qualquer regra durante a folia e que a população não deve se transformar em “viúva” da pandemia. 

A fala do prefeito vai de encontro ao posicionamento do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que na última sexta (2), durante audiência pública da Comissão Especial do Carnaval da Câmara de Vereadores do Rio, afirmou que a festa só será realizada se houver  um cenário epidemiológico favorável, com taxas de contágio baixas. Na mesma ocasião, o presidente da Liga das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Perlingeiro, disse que era preferível adiar a festa mais uma vez caso fosse necessário realizá-la com restrições e diminuição de público no sambódromo. 

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Já para Eduardo Paes, o avanço da vacinação tem sido vista com otimismo. O prefeito garantiu, na manhã deste domingo (3), ser possível haver o Carnaval de 2022 sem qualquer restrição. “A única certeza que a gente tem é que estamos vacinando todo mundo, e com todo mundo vacinado, a vida volta ao normal. Quem vai ficar fazendo distanciamento no Carnaval? Fica até ridículo, pedindo um metro de distância. Se tivesse, eu seria o primeiro a desrespeitar”, disse à imprensa.

Além disso, o gestor mostrou estar confiante no desempenho da ciência e frisou ser necessário voltar à ‘vida normal’.  “Não vamos ficar também viúvas da pandemia, querendo que se tenha pandemia o resto da vida. A ciência avançou, venceu, e permitiu que se abra. Então vamos abrir, graças a Deus”.

O Rio já ajudou a Conmebol a realizar a Copa América e agora está abrindo as portas à Fifa para receber o Mundial de Clubes no fim do ano. Eduardo Paes costuma fazer lives para informar os cariocas sobre os projetos locais. E, nessa terça-feira (21), o prefeito quebrou o protocolo e, além de detalhar sobre o Passaporte da Vacina, falou sobre futebol e deu detalhes de como está agindo para a cidade ser sede do Mundial após desistência do Japão.

Os japoneses anunciaram que não vão mais hospedar a principal competição continental de clubes por causa da pandemia de Covid-19 que ainda assola o país asiático. De imediato, o Rio abriu as portas para sediar o torneio, mesmo reconhecendo as dificuldades após as primeiras tratativas.

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"Para terminar essa curta live de hoje, vamos falar de futebol" iniciou o prefeito, que primeiro dirigiu a palavra aos vascaínos e reclamou da arbitragem no empate com Cruzeiro. "Vascão foi pungado (roubado), pronto falei, porque não foi mão naquela bola. O Vasco devia ter ganho, mas deixa para lá, vamos fazer uma média com os flamenguistas", seguiu.

Detalhou os trabalhos para o duelo com o Barcelona, nesta quarta-feira (22), pela Libertadores, elogiou a organização do jogo que serviu de teste diante do Grêmio na Copa do Brasil e depois falou do Mundial, garantindo que a busca para ser sede não tem nada relacionado com o fato de o clube estar nas semifinais da Libertadores.

"Tem uma coisa aqui e nós estamos trabalhando para isso: é um desejo do Rio, já que o Japão cancelou a final do Mundial de Clubes lá. Seria super interessante trazer para o Rio, estou conversando com a CBF, com outros dirigentes, para ver o que conseguimos fazer" revelou Paes.

Apesar de colocar a cidade como opção para a Fifa, o político não escondeu encontrar muitas dificuldades após prévia avaliação. "Tem umas conexões, uns contatos com a Fifa, não é simples, parece que há uma predileção para se fazer essa final na Ásia", enfatizou. "Deve ter algo com os patrocinadores privados, eu não sou especialista no assunto. Mas estamos trabalhando para que isso aconteça", falou. "Aí os flamenguistas estão crentes que estou fazendo isso por eles, na sua mania de achar que estão em todas finais de Mundial de Clubes, pronto, falei. Estou torcendo para estar, mas não sei se vai."

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), defendeu, neste domingo (4), a eficácia da vacina Coronavac no combate à Covid-19, em postagem em uma rede social. Em resposta a um vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro afirma que a vacina "não deu certo", Paes escreveu que sua mãe sobreviveu à Covid por ter sido imunizada com as duas doses da Coronavac e que o ataque do presidente à vacina se tratava de "desinformação". O prefeito ainda agradeceu ao Instituto Butantan, que produz a Coronavac, e ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

O pai do prefeito, o advogado Valmar Souza Paes, morreu no último dia 25, aos 78 anos, vítima de complicações da Covid-19. Ele chegou a ser vacinado contra a doença em 5 de março, mas apenas com a primeira dose. A mãe do prefeito, Consuelo, também foi imunizada, em 10 de março, e em abril contraiu a doença, mas se recuperou.

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"Tomem qq (sic.) vacina. Vacina boa é a q vai no braço! Diante de desinformação me sinto obrigado a dar meu depoimento pessoal: minha mãe tomou as duas doses da coronavac e passou ilesa pela covid. Meu pai só tinha tomado a primeira de outra vacina. Obrigado @butantanoficial e @jdoriajr", postou Eduardo Paes, ao republicar uma crítica ao vídeo em que o presidente da República desqualifica a Coronavac.

Em outra postagem, Paes criticou mais uma vez as pessoas que adiam a imunização na tentativa de escolher qual vacina tomar. Segundo ele, as unidades de saúde acabam ficando cheias nos dias de repescagem porque alguns moradores desistem de se vacinar no dia certo com a vacina disponível na ocasião.

A Prefeitura do Rio vacinará nesta semana os habitantes de 42 a 40 anos de idade, de forma escalonada. Na semana seguinte, está prevista a imunização contra a Covid-19 de pessoas entre 39 e 37 anos.

Até a tarde deste sábado, 3.142.138 de pessoas já tinham recebido a primeira dose da vacina no município do Rio de Janeiro, e 1.016.246 tomaram a segunda dose. Outras 50.292 pessoas tomaram a vacina de dose única. No total, foram aplicadas 4.208.676 doses de vacina contra a Covid-19 na capital fluminense, informou a prefeitura do Rio de Janeiro. Na população adulta, acima de 18 anos, 60,5% já receberam a primeira dose ou dose única e 20,2% já tinham completado a imunização.

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, anunciou neste sábado que não houve recebimento nem aplicação de doses de vacina vencidas no município. A informação, divulgada em sua conta em uma rede social, declarava que a Secretaria Municipal de Saúde fez a rechecagem de 756 casos suspeitos, mas em nenhum deles houve vacinação com doses vencidas no momento da aplicação.

"A @Saude_Rio, após realizar, desde a tarde desta sexta-feira (2), a rechecagem dos dados de todos os 756 suspeitos de terem recebido doses supostamente vencidas, reafirma que não recebeu doses vencidas e nenhuma de suas unidades aplicou doses vencidas", publicou Soranz em uma rede social.

Nas redes sociais, governadores e prefeitos brincam sobre a “corrida da vacina”, acompanhando de perto o ritmo da vacinação nos estados brasileiros. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o governador paulista João Doria (PSDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), são algumas das figuras que aderiram à “maratona”, interagindo com colegas da política e com a população por meio de perfis na internet, onde fazem apostas entre si.

“Esse Flávio Dino está impossível. Até rave da vacina o homem está fazendo no Maranhão.  Ainda vou pensar se dá para arrumar confusão com ele”, escreveu Eduardo Paes sobre o gestor maranhense, em resposta ao tweet da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falando sobre a “corrida da imunização”.

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No mesmo fio, Dino falou que a “confusão” está comprada, prometendo fazer um “arraial” da vacinação, brincando sobre celebrar com figuras do folclore nortista e até mesmo convidar a cantora maranhense Alcione.

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O governador João Doria, que é ativo nas redes, frequentemente responde aos seguidores e atualiza a população sobre o mapa de vacinação contra a Covid-19. Atualmente, São Paulo é o estado que mais vacinou, em números brutos, no Brasil, tendo aplicado vacinas em 19.334.259 pessoas, até a atualização desse domingo (13), às 20h.

O estado, no ranking de proporcionalidade, aparece em 3º lugar entre os estados que mais vacinaram completamente (duas doses) a população, tendo vacinado 12,86% dos paulistas e estando atrás apenas do Rio Grande do Sul (14,23%) e do Mato Grosso do Sul (13,84%).

Segundo o ranking do Our World In Data, que acompanha a vacinação em tempo real e considera no posicionamento a quantidade de pessoas completamente vacinadas, o Brasil aparece na 20º posição. Já segundo o ranking da Oxford, que considera tanto os números gerais — onde o Brasil, de forma bruta, estaria em 4º lugar —, quanto os calculados proporcionalmente em relação à população, o Brasil aparece em 78º entre 190 países e territórios.

Até o domingo (13), 54.607.404 de pessoas tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid no Brasil, o que corresponde a 25,79% da população. Já a segunda dose foi aplicada em 23.659.355, o que dá 11,17% da população. No total, somando a primeira e a segunda doses, 78.266.759 doses da vacina foram aplicadas.

O Rio de Janeiro já tem seu primeiro evento teste para o pós-vacinação planejado. De acordo com o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), em dezembro, a ilha de Paquetá vai receber um Carnaval fora de época. No Twitter, o gestor  falou sobre os planos. 

No próximo domingo (20), todos os moradores da ilha com 18 anos ou mais serão vacinados. de acordo com a coluna do jornalista Ancelmo Góes. A iniciativa faz parte de  um estudo realizado pela Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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No Twitter, o prefeito Eduardo Paes confirmou que, caso a estratégia funcione, em dezembro será realizado o primeiro evento teste do Rio de Janeiro, um Carnaval fora de época. A festa será restrita aos moradores da ilha. 

Em uma sequência de postagens no Twitter, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PSD) e o governador de São Paulo João Doria (PSDB) falaram sobre o calendário de vacinação contra a Covid-19. Doria, que anunciou as novas datas de imunização neste domingo (14), recebeu “saudações” bem humoradas de Paes.

Após o governador de São Paulo afirmar que até dia 15 de setembro toda a população acima de 18 anos estará vacinada com a primeira dose do imunizante, Eduardo Paes respondeu de forma descontraída:

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“Me aguarde Doria. Você é o pai da vacina mas eu já adotei a criança e já ganhei o coração do imunizante. Não me provoque. Estou preparando a resposta. Bora vacinar!”, comentou ao retuitar Doria. A postura do carioca fez sucesso entre os internautas, que apostaram em uma “rinha” de políticos para ver quem vai vacinar a população mais rápido. Em outros perfis na rede social, pessoas afirmaram que “essa é a única briga política que a gente quer nesse momento”, parabenizando os governantes.

Já o ministro da Saúde Marcelo Queiroga não entrou na brincadeira, e comentou de forma mais séria o novo calendário da vacinação em São Paulo, afirmando que o feito só foi alcançado graças aos esforços do governo federal. “Com certeza, governador João Doria. Com as doses enviadas pelo governo brasileiro, por intermédio do ministério da Saúde, a população adulta do Estado de São Paulo estará imunizada até setembro com a primeira dose da vacina contra Covid-19”, provocou.

Também no Twitter, Doria rebateu: “Quanto recalque, Ministro. Bom domingo e uma ótima semana. Por aqui, vacinando”.

Acompanhe os tuítes:

 

 

Grupos e personalidades políticas lamentaram a morte do ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, neste sábado (12). O falecimento do pernambucano, que também desempenhou as funções de senador e deputado, além de ter ocupado o segundo posto do governo Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 2005, foi confirmado na conta oficial de seu partido, o Democratas.

"No momento que o país precisa construir consensos, o Brasil perde o maior símbolo da política do diálogo: o pernambucano Marco Maciel. O Democratas perde um de seus maiores líderes. Perco um amigo, conterrâneo e exemplo de ética a ser seguido. Uma referência pessoal e política", escreveu o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em sua conta no Twitter.

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), também comentou o ocorrido: “Lamento a morte do ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel. Homem decente e de espírito público, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos”.

Em uma nota assinada por Eduardo da Fonte, presidente do partido, o Progressistas de Pernambuco afirmou que “lamenta profundamente a morte de Marco Maciel, recifense e grande quadro da política nacional”, descrevendo o político como um “homem público honrado” e que “será sempre reconhecido pelo estilo conciliador e por sua grande capacidade pacificadora”.

Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que também se pronunciou através de nota, Marco Maciel, enquanto vice-presidente do Brasil, “soube a exata dimensão do cargo, que exerceu com ponderação sempre em busca do bem comum”. O senador pontuou ainda, a relevância do ex-vice para o estado: “Como governador de Pernambuco, trabalhou pelo desenvolvimento do semiárido, missão que ainda nos desafia”. Ele também enviou “sentimentos e solidariedade à família e aos amigos” de Maciel.

ACM Neto, presidente nacional do Democratas, usou o Twitter para lamentar a morte do ex-vice e classificá-lo como “um dos mais importantes quadros” do partido. De acordo com ele, o político teve “exemplar atuação na vida pública”. “Em minha trajetória, pude me inspirar e aprender com seus ensinamentos. Ex-vice-presidente da República, Marco Maciel foi uma liderança capaz de motivar políticos de todas as idades”, declarou ele.

Reforçando a natureza amistosa do ex-governador de Pernambuco, Paulo Teixeira, secretário geral do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que Maciel foi “um homem que se notabilizou pela valorização do diálogo”. Em seguida, prestou condolências à família do político.

Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou que o Brasil está “no auge da falta de racionalidade  e da incapacidade de construir consensos” e perde “um homem público brasileiro cuja trajetória foi marcada por essas qualidades”.

Acompanhe os tuítes:

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Depois de se reunir com líderes de esquerda no Rio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva PT) encontrou o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD), o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM) e outros políticos do chamado centro em almoço nesta sexta-feira, 11. Paes anunciou a Lula o nome do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, como seu candidato ao governo do Rio no ano que vem.

Crítico ferrenho do governo de Jair Bolsonaro, o advogado chegou a ser filiado ao PT na juventude e tentou virar vereador em 2004, mas não foi eleito. Hoje, considera-se de centro e tem em Paes seu principal parceiro na política. Os dois são amigos de longa data.

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Lula, por sua vez, adotou tom parecido com o da noite de quinta, 10, quando falou para a esquerda. Defendeu a ideia de um grande pacto para tirar o País da crise e das mãos do bolsonarismo. O almoço foi fechado à imprensa.

Além de Paes e Maia, estiveram no encontro o próprio Felipe Santa Cruz e outros aliados do prefeito, como os secretários e deputados licenciados Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania). Todos devem migrar em breve para o PSD, acompanhando movimento recente de Paes. Figuras petistas, incluindo a presidente Gleisi Hoffmann, também participaram do encontro no Palácio da Cidade, que durou cerca de duas horas e meia.

A visita de Lula ao prefeito carioca se deu um dia após o petista se reunir com lideranças de esquerda. Ele favorável à construção de uma frente ampla no Rio que inclua os grupos de Marcelo Freixo, prestes a se filiar ao PSB, e Paes. Ou seja, juntando esquerda e centro.

A composição serviria como um palanque forte, no berço do bolsonarismo, para Lula tentar voltar ao Planalto. O PT deve abrir mão de candidaturas próprias a governador e senador na maioria dos Estados em troca de apoios a Lula. Também pretende priorizar a formação de uma robusta bancada na Câmara.

Na manhã desta sexta, 11, contudo, Paes disse que seu candidato hoje para o Planalto é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (hoje no DEM, mas que também deve ir para o PSD). O partido de Gilberto Kassab mantém discurso de que terá candidatura própria à Presidência e nos três maiores colégios eleitorais do País.

Freixo anunciou na manhã desta sexta sua saída do PSOL após resistências internas no partido para ampliar alianças. No PSB do deputado Alessandro Molon, terá mais facilidade de acenar ao centro. Ele e Paes vêm conversando ao longo deste ano.

No Rio, Lula também tem agendas que não se limitam a encontros com políticos, como uma visita a um estaleiro nesta manhã. "Quero mandar um recado aos trabalhadores da indústria naval: não deixem destruírem o que vocês construíram. São 15 milhões de brasileiros desempregados. A gente tem que reagir e defender esse país. O Brasil não é do Bolsonaro", escreveu após a visita.

Neste sábado, 12, está prevista uma reunião com artistas. Também há a possibilidade de conversar com lideranças do movimento negro.

O advogado criminalista Nythalmar Dias Ferreira Filho fechou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no qual acusa o juiz Marcelo Bretas, principal responsável pelos processos da Lava-Jato na 7° Vara Federal no Rio de Janeiro, de negociar penas, combinar suas ações com o Ministério Público e orientar advogados de acusação. A denúncia foi publicada na edição desta sexta-feira (4) da revista Veja.

De acordo com a reportagem, a história começa em outubro do ano passado, quando Nythalmar Ferreira, que atuava desde 2016 na Vara comandada por Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, telefonou para o Supremo Tribunal Federal (STF), na intenção de marcar uma audiência com o ministro Gilmar Mendes. Assustado, o criminalista, que afirmava sofrer perseguição e queria consultar o ministro sobre a possibilidade de obter um acordo de colaboração, tinha sido alvo de mandados de busca e teve celulares apreendidos pela Polícia Federal.

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Inicialmente, os contatos de Nythamar foram ignorados, contudo, o advogado persistiu no contato com as autoridades, afirmando ter provas, inclusive áudios de conversas com Marcelo Bretas, sobre graves ilegalidades cometidas no braço fluminense da operação Lava-Jato. No acordo de delação, o advogado revela detalhes de como funcionava a sua relação com o juiz, confessando, ainda, que de admirador de pautas lava-jatistas, passou a presenciar pressões para que réus confessassem crimes em troca de penas mais brandas.

Negociação de penas

Para provar a veracidade dos fatos, o advogado teria apresentado uma gravação na qual Bretas garante que vai "aliviar" acusações contra o empresário Fernando Cavendish, delator e que também chegou a ser preso pela Lava-Jato no Rio de Janeiro.

A revista transcreve o áudio, na qual Bretas afirma: "Você pode falar que conversei com ele, com o Leo, que fizemos uma videoconferência lá, e o procurador me garantiu que aqui mantém o interesse, aqui não vai embarreirar", diz, na gravação. "E aí deixa comigo também que eu vou aliviar. Não vou botar 43 anos no cara. Cara tá assustado com os 43 anos", garante, em outro trecho do diálogo.

Leo seria o procurador Leonardo Cardoso de Freitas, então coordenador da operação no Rio de Janeiro. Os "43 anos" se referem à decisão de Bretas, que condenou o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, a 43 anos de prisão logo no início da Lava-Jato, em 2016, fato que teria gerado temor generalizado entre os réus.

Acordos com o Ministério Público

Segundo o delator, outra situação que comprova este comportamento impróprio tem relação com a mediação do juiz Bretas no acordo informal firmado com o ex-governador Sérgio Cabral, em que a moeda de troca seria poupar a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo das investigações sobre corrupção. No acordo de colaboração, Nythalmar detalha que, por volta de maio de 2018, a pedido do filho de Cabral, procurou Bretas com a proposta de livrar Adriana. O juiz concordou, e ajustou os detalhes com o procurador Eduardo El Hage, então chefe da Lava-Jato no estado, e deu ordens para que Cabral e Adriana redigissem uma carta, de próprio punho, “abrindo mão de todo o patrimônio”.

Preso em Bangu 8, Sérgio Cabral passou a confessar seus crimes a Bretas em junho de 2018. Em agosto do mesmo ano, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo e autorizou que ela respondesse às acusações em liberdade. O delator informou também que tem guardada uma gravação que “demonstra a participação, ciência e aquiescência de acordo similar” ao do ex-governador.

Interferência nas eleições do Rio de Janeiro

Sob o título de “interferências nas eleições de 2018”, um dos capítulos da colaboração premiada do advogado, de acordo com a revista Veja, acusa Bretas de ter atuado para influenciar o resultado das eleições em que o ex-governador Wilson Witzel (PSC), afastado do cargo após um processo de impeachment, saiu vencedor. Punido recentemente pelo Tribunal Regional da 2° Região (TRF2) por ter participado de atos políticos ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Bretas não esconde sua proximidade com detentores de mandatos eletivos.

Durante as eleições ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2018, Nythamar afirma que, às vésperas do primeiro turno da disputa, Bretas teria vazado o depoimento de um ex-assessor de Eduardo Paes (PSD), então líder nas pesquisas de intenção de voto, acusando o candidato de envolvimento em fraude de licitações e recebimento de propina. O delator afirma ainda que ouviu, do próprio juiz, a revelação de que ele nutria antipatia pelo ex-prefeito, e que “foi importante para a população fluminense saber quem era Eduardo Paes antes da eleição”.

Seguindo a mesma toada, o advogado esmiuçou um outro acordo, firmado no segundo turno das eleições, quando Paes, em busca de “trégua”, teria se comprometido, caso eleito, a nomear uma irmã de Bretas para uma secretaria no futuro governo. Segundo Nythamar, após ser derrotado por Witzel, Eduardo Paes fez um acordo informal com o magistrado, por meio de um advogado de sua campanha, garantindo que abandonaria a política “em troca de não ser perseguido”. Concomitantemente, Wilson Witzel nomeou Marcilene Cristina Bretas, irmã do juiz Marcelo Bretas, para um cargo na Controladoria-Geral do Estado.

Para a Veja, o juiz Marcelo Bretas afirmou não conhecer o teor da delação feita por Nythalmar, mas disse que não há irregularidades no trabalho da 7° Vara e negou as acusações de que atuaria com parcialidade na condução da Lava-Jato carioca. “Já há algum tempo querem achar alguma coisa para indicar (contra mim), mas vamos esperar que alguém demonstre alguma coisa, porque falar realmente é muito fácil”, disse, em resposta à Revista.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), acompanha na manhã desta quinta-feira (3) o trabalho de equipes de resgate de pelo menos três vítimas sob os escombros de um prédio residencial de quatro andares em Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro. A construção desabou na madrugada, deixando três pessoas feridas que foram encaminhados ao hospital e mais três presas ainda sob os escombros, entre elas uma criança.

Os feridos já resgatados foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Cães farejadores auxiliam os oficiais na busca pelas demais vítimas.

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Segundo a Prefeitura, ainda não há informação se o prédio que desabou estava em situação irregular. A delegacia da Taquara instaurou um inquérito para apurar o caso.

Os agentes farão a perícia nos escombros para identificar a causa do desabamento, assim que os bombeiros conseguirem encerrar o trabalho de resgate.

Além dos bombeiros, também atuam no local do desabamento equipes da Secretaria de Assistência Social e da Defesa Civil, além da Guarda Municipal. Prédios vizinhos também foram afetados.

Moradores relatam ter ouvido "estalos" por volta das 2 horas e, mais tarde, "muito fogo". Os bombeiros do quartel de Jacarepaguá foram acionados às 3h22 para a ocorrência na esquina da Rua das Uvas com a Avenida Areinha.

Outros quatro quartéis - Alto da Boa Vista, Barra, Magé e São Cristóvão - dão apoio à operação de resgate. Em meio ao desabamento, um incêndio também precisou ser contido no local.

A região de Rio das Pedras é conhecida como um dos lugares com maior atuação das milícias cariocas. Os prédios daquela área costumam ser construídos de maneira irregular, como foi o caso do edifício que desabou e deixou 24 mortos na comunidade da Muzema, ali perto, em 2019.

Dois dias após o passeio de motocicleta liderado no Rio pelo presidente Jair Bolsonaro - quando ele não usou máscara e promoveu aglomeração de seguidores, o que viola regras municipais anticovid- o prefeito Eduardo Paes respondeu com evasivas, nesta terça (25), ao ser perguntado se a Prefeitura multaria o mandatário. Paes afirmou que a multa "tem que ser avaliada pelo povo" e declarou que não vai "ficar nesse joguinho de multa". O prefeito já mandou multar a si mesmo após ser flagrado cantando sem máscara em um bar. Além de pagar mais de R$ 500, também pediu desculpas por violar a regra.

"Eu acho que essa avaliação, essa multa eventual do presidente Bolsonaro, ela tem que ser avaliada pelo povo", disse Paes, durante entrevista coletiva, após participar de uma inauguração na Taquara, na zona oeste da capital fluminense. "O presidente é a principal autoridade do Brasil, ele vai ser sempre bem-vindo no Rio de Janeiro, e nós não vamos ficar nesse joguinho de multa, né? O presidente tem essa responsabilidade, ele pode avaliar."

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Sem citar o episódio, Paes se referia à iniciativa do governo do Maranhão, que emitiu auto de infração contra Bolsonaro na sexta-feira, 21, pelo mesmo motivo: participar de evento sem máscara e provocar aglomeração na cidade de Açailândia. O presidente está sujeito a pagar multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Após receber a notificação, Bolsonaro tem 15 dias para apresentar sua defesa e, só depois disso, a Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão vai definir o valor da multa.

Desde a cerimônia de posse como prefeito, Paes faz acenos ao presidente. Bolsonaro fez campanha eleitoral para seu adversário Marcelo Crivella (Republicanos).

Na mesma entrevista em que deu a entender que não multará Bolsonaro, o prefeito, ao citar a multa aplicada pela prefeitura a si próprio, afirmou que "aqui a gente cumpre as regras".

"Um dia, por descuido, eu infringi uma regra, eu tirei a máscara num lugar onde não poderia tirar a máscara, e a prefeitura me multou, pedi que a prefeitura me multasse. Aqui, a gente cumpre as regras, e quando não cumpre o próprio prefeito paga a sua multa", disse.

O Estadão perguntou ao prefeito se ele pretende fazer alguma consulta ao povo para orientar a prefeitura na aplicação ou não da multa a Bolsonaro. Perguntou ainda se essa chancela pelo povo das punições estabelecidas na legislação vale também para outras pessoas. Paes não respondeu até a publicação desta reportagem.

Passeio de moto de Bolsonaro atravessou o Rio

No domingo, 23, Bolsonaro liderou um passeio que reuniu milhares de motociclistas a partir do Parque Olímpico, na zona oeste, até o Aterro do Flamengo, na zona sul. Ao fim, o presidente subiu num carro de som e fez um breve comício para apoiadores - sempre sem máscara. No palanque, também estavam sem proteção o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e deputados aliados. Houve aglomeração de pessoas, também desprotegidas, no caminho e no pronunciamento final.

A resolução conjunta 871, emitida pelas secretarias estadual e municipal de Saúde em 12 de janeiro, regulamenta as medidas de proteção à vida, relativas à covid-19, no município do Rio de Janeiro. Estabelece como "medidas permanentes para todos os indivíduos" o uso de máscara facial "em qualquer ambiente de uso coletivo ou compartilhado, somente retirando-a temporariamente em situações de absoluta necessidade ou em locais abertos aonde (sic) se garanta a distância superior a 4 metros".

O Decreto Municipal 48.573, de 3 de março, menciona a resolução. Prevê multa de R$ 562,42 a quem desrespeitar as regras previstas. Foi com base nessa norma que Paes foi multado, após ser flagrado sem máscara, cantando em um bar no centro do Rio, em 8 de maio. No dia 10, a Secretaria municipal de Ordem Pública e a Vigilância Sanitária aplicaram a multa de R$ 562,42. O prefeito pagou no mesmo dia.

Na ocasião, por meio das redes sociais, ele admitiu o erro e se desculpou.

"Errei e me desculpo. (...) Errei ao resolver me juntar aos músicos e cantar algumas músicas. Além disso, retirei minha máscara por algum tempo enquanto cantava. Me desculpo com a população por esse gesto. Me desculpo por minha atitude e deixo bem claro aqui que não me inibirei em continuar estabelecendo as medidas necessárias para enfrentar essa doença. Os negacionistas de plantão que não se animem com meu erro."

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