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Os participantes da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para este domingo (31), deverão enfrentar um desafio a mais, que é o tempo instável na capital paulista. O fator foi amplamente mencionado na manhã deste sábado (30) por corredores que já garantiram um lugar no pódio em outras disputas e são alguns dos favoritos.

Uma delas é queniana Viola Jelagat Kosge, campeã da Meia Maratona do Rio e da Volta da Pampulha em 2023. "A prova vai depender do tempo, da temperatura, do ritmo e do percurso", avaliou.

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Entre os homens brasileiros, há atletas com longa trajetória inscritos nesta edição, como Franck Caldeira, Giovani dos Santos, que já ficou entre os três primeiros colocados seis vezes, e Ederson Vilela. Já entre as mulheres, figura Kleidiane Barbosa, que retomou as atividades após sofrer uma lesão no joelho. Outros nomes de destaque são Fábio de Jesus Correa, Larissa Quintão e Mirela Andrade.

Em coletiva de imprensa, o mineiro Giovani dos Santos, de 42 anos, destacou que seu preparo trouxe resultados concretos, em 2023, e que pode trazer mais uma vitória, no último dia do ano. Foram, ao todo, 13 medalhas conquistadas, "uma a cada mês, em média", conforme ressaltou ele, que foi campeão do sul-americano na Argentina e levou a prata nos jogos sul-americanos, no Chile.

Um dos principais fundistas do país, Santos usa sua experiência acumulada para avaliar, com humildade, um desafio que se manteve constante durante todas as edições da prova. Para ele, a São Silvestre requer estratégia, algo que os fundistas sabem forjar. E emenda: "A gente sabe que os africanos são muito fortes."

Apesar disso, Santos reconheceu que tudo pode mudar no dia da prova e o inesperado é capaz de se materializar, inclusive com a vitória do "último amador". Com otimismo e consciência do que representa o pódio da corrida, ele defendeu que o ideal é que os primeiros a chegar sejam os compatriotas. "Temos que estar sempre lutando para deixar o título aqui no Brasil", afirmou.

Alta performance, alta expectativa

Um dos principais maratonistas do Brasil e atleta olímpico dos Jogos Pan-Americanos de 2007, Franck Caldeira, de 40 anos, assume o nervosismo, ao pontuar que o hiato de dois anos na carreira exigiu dele muito treino. Ele, contudo, demonstrou otimismo, acrescentando que teve um desempenho similar ao de antes, após três meses de preparação, em Foz do Iguaçu.

O que fez a diferença para Caldeira foi também o modo como encara a corrida, já que agora foca mais em fortalecer seu emocional, para amenizar o impacto das cobranças, algo com que sua versão mais jovem não soube lidar. Ilusões sobre truques, como usar o tênis top de linha, também não o enganam mais, já que, na sua avaliação, "o tênis é rápido quando você é rápido".

"O atletismo cobra. Eu fui conquistando, conquistando e, lamentavelmente, não tive pessoas que fizessem com que essa trajetória ficasse a meu favor", compartilhou ele, em referência à fase dos seus 19 anos de idade.

A sensação de competir na São Silvestre, destacou ele, é o momento em que "volta a ser um menino novamente". "Não é somente uma competição, é um desafio", complementou o veterano.

Manter o título de atleta de alto rendimento foi também uma pressão para Kleidiane Barbosa, uma das mulheres negras de destaque que representam o Brasil na São Silvestre deste ano. Ela relatou que muitos duvidaram da volta dela ao atletismo profissional, depois da lesão no joelho. "A expectativa é boa. Cada corrida é uma história", resumiu, perguntada sobre o que vislumbra para amanhã.

Um dos nomes que têm despontado na modalidade é o de Ederson Vilela, de 33 anos. Ele conseguiu o ouro nos 10 mil metros, nos Jogos Pan-Americanos de 2019, e vê os 15 quilômetros da corrida como "a cereja do bolo" da carreira dos corredores. "É a prova que sempre faz brilhar os olhos", sintetizou o fundista, que também venceu a maratona de Curitiba, recentemente.

Corredores africanos

Entre os competidores da África, o jeito tímido e simples de falar não permite que se perceba que apresentam um desempenho extraordinário, de asas nos pés. No ano passado, atletas do Quênia, de Uganda, Etiópia e Tanzânia marcaram presença no pódio, e agora a jovem queniana Catherine Reline, que ficou em primeiro lugar, promete repetir a dose e ser, de novo, um fenômeno do atletismo. "Espero que amanhã eu faça uma boa corrida", declarou ela.

Além de Catherine Reline, competem pelo Quênia os corredores Vestus Cheboi Chemjor, Timothy Kiplagat Ronoh e Viola Jelagat Kosgei. Pela Uganda, compete Moses Kibet e, pela Tanzânia, Josephat Joshua Gisemo. A atleta Yimer Wude, outra favorita ao prêmio, corre pela Etiópia, pela sexta vez.

Em 2022, pela primeira vez na história da São Silvestre, Uganda venceu a prova. A vitória foi de Andrew Kwemoi.

Max Verstappen reinou no Autódromo de Interlagos no fim de semana e coroou sua atuação no GP de São Paulo com a vitória na corrida principal. No circuito paulistano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 liderou a corrida deste domingo de ponta a ponta, se manteve longe da confusão e faturou sua 17ª prova na temporada, ampliando seu recorde.

Foi a segunda vitória de Verstappen em Interlagos na carreira. O piloto da Red Bull foi acompanhado no pódio pelo britânico Lando Norris, da McLaren, e Fernando Alonso, da Aston Martin. O espanhol manteve até a reta de chegada uma disputa emocionante com Sergio Pérez, que terminou em quarto. Os carros da Mercedes foram a grande decepção da corrida, com Lewis Hamilton finalizando a prova em oitavo lugar, enquanto George Russell abandonou.

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A prova, antes mesmo de começar, ganhou ares de emoção. Na volta de apresentação, Charles Leclerc escapou da pista na subida do "Laranjinha" após uma falha do sistema hidráulico, bateu e sequer participou da corrida. "Por que sou tão azarado?", questionou o monegasco em contato por rádio com a Ferrari.

Quando foi dada a largada, houve uma batida envolvendo três carros: Hülkenberg tocou em Albon, que acertou Magnussen, provocando uma bandeira vermelha e paralisação da prova. O tailandês e o dinamarquês tiveram de abandonar. O carro de Ricciardo também sofreu avarias por causa do acidente, e o australiano foi obrigado a relargar dos boxes, assim como o compatriota Piastri.

A relargada, com os carros parados, foi limpa, sem toques. Verstappen manteve a liderança, seguido de perto por Lando Norris. Alonso se empenhou na batalha com Hamilton pela terceira colocação e deixou o heptacampeão mundial para trás.

Diferentemente de outras etapas, em Interlagos, Verstappen foi atacado por Norris. O público, que em maioria não simpatiza com o holandês, demonstrou seu apoio ao piloto da McLaren com gritos de "Landinho". A cada vez que Verstappen aparecia no telão ao longo do fim de semana, vaias escoaram pelo autódromo. Em contrapartida, Hamilton, Leclerc e Norris foram os mais aplaudidos.

Apesar das investidas iniciais, Norris não conseguiu sustentar o ritmo, permitindo que Verstappen abrisse vantagem na ponta. Mais atrás, Pérez precisava se recuperar da má colocação no grid e ficar à frente de Hamilton, com quem compete pelo vice-campeonato. Depois de passar Russell, o mexicano se aproximou do britânico da Mercedes. Na 18ª volta, veio a ultrapassagem do piloto da Red Bull.

Em resposta, Hamilton foi para os boxes para trocar pneus na volta seguinte. Com compostos novos, ele pôde ser mais rápido, enquanto Pérez continuou na pista com pneus já desgastados. Quando o mexicano fez seu pit stop, o britânico ficou à frente novamente. Essa estratégia é conhecida como "undercut". A alegria do heptacampeão, porém, durou pouco e o piloto da Red Bull ganhou novamente a posição no fim da reta oposta.

Instáveis e sem ritmo de corrida, os carros da Mercedes apresentaram grande desgaste com o pneus e foram presas fáceis para o primeiro pelotão. Sainz e Gasly se aproveitaram da fragilidade da escuderia alemã e tomaram os lugares de Russell e Hamilton. Na 59ª volta, Russell recolheu o carro para os boxes e abandonou a corrida diante de problemas de temperatura do óleo.

Na ponta, Verstappen não teve mais sustos e deixou de ver Norris em seu retrovisor. A briga pela terceira posição se intensificou entre Alonso e Pérez. O mexicano ficou perto de ultrapassar o espanhol, encurtou a distância, mas a experiência do bicampeão impedia que o piloto da Red Bull encontrasse qualquer atalho. Paciente, Pérez persistiu na caça ao piloto da Aston Martin. Na penúltima volta, o mexicano ultrapassou o espanhol, mas Alonso deu o troco e conseguiu segurar o lugar no pódio, cruzando a linha chegada praticamente lado a lado com o rival.

Confira a classificação final do GP de São Paulo:

1º - Max Verstappen (HOL/RED Bull), em 1h26min07s136

2º - Lando Norris (ING/McLaren), a 8s277

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 34s155

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 34s208

5º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 40s845

6º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 50s188

7º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 56s093

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 62s859

9º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 69s880

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1 volta

11º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

13º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 1 volta

14º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Guanyu Zhou (CHN/Alfa Romeo)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Alexander Albon (TAI/Williams)

George Russell (ING/Mercedes)

Caio Castro causou preocupação ao sofrer um acidente enquanto treinava para a Copa Truck, do Rio Grande do Sul. Um vídeo do momento em que o veículo do ator bate viralizou nas redes sociais.

Fã de automobilismo, o artista já participou de diversas corridas. Dessa vez, ele estava atrás do volante de um caminhão quando acabou saindo para fora da pista e colidiu contra a barreira de pneus de proteção. O veículo subiu um pouco na vegetação.

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Felizmente, a colisão ocorreu enquanto ele ainda estava fazendo o aquecimento para a disputa e saiu ileso do acidente. O vídeo também mostra Caio saindo do veículo e recebendo auxílio.

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Um drone autônomo, pilotado por Inteligência Artificial, superou pela primeira vez campeões de corridas, segundo um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (30).

O feito abre caminho para uma otimização dos sistemas utilizados nos veículos autônomos, ou robôs industriais.

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A corrida foi disputada em um circuito de 75 metros composto por sete portais que devem ser atravessadas em uma ordem pré-determinada, com máquinas que alcançam facilmente os 100 km/h e acelerações que deixariam um F1 para trás.

Três campeões da modalidade foram recrutados pelo Grupo de Robótica e Percepção da Universidade de Zurique para enfrentar o drone.

Equipados com capacetes que transmitiam imagens do drone que pilotavam, os três homens, entre eles, um ex-campeão mundial da liga de corrida de drones, tiveram uma semana para se preparar.

O drone autônomo ganhou a maioria das corridas contra cada um deles e completou a volta mais rápida do circuito.

Esta é a primeira vez que "um robô autônomo móvel alcançou um rendimento de nível de campeão mundial em um esporte competitivo no mundo real", segundo o estudo.

Alguns drones teriam alcançado um nível "especialista", mas com a ajuda de um sistema externo de captura de movimento para otimizar sua trajetória.

Esta era uma vantagem "injusta" para a equipe de Zurique que apresenta o Swift, um sistema completamente autônomo que leva a bordo do drone unicamente seus sensores e sua potência de cálculo.

"Swift corrige seu rumo em tempo real, enviando 100 novas ordens por segundo para o drone", explica à AFP o doutorando Elia Kaufmann, principal autor do estudo.

O segredo do Swift se baseia em uma técnica chamada de aprendizagem de reforço profundo ("deep reinforcement learning"), que combina o processamento de uma grande quantidade de dados com a observação de regras que recompensam os progressos da máquina.

 Evitar acidentes

O sistema testou milhões de trajetórias, combinando a percepção de seu entorno e sua progressão até o portal seguinte. "Swift treinou o equivalente a um mês de tempo real, mas em aceleração, ou seja, em uma hora em um computador", acrescentou Kaufmann.

A máquina tem algumas vantagens inerentes, como uma central que lhe proporciona informações, como a aceleração, que o piloto humano não pode sentir sem embarcar em um drone. Outra vantagem é o tempo de reação a uma ordem: cinco vezes mais rápido que a resposta do cérebro humano.

Já os humanos têm uma vantagem em um entorno degradado, por exemplo, quando há mudanças de luz, algo que o Swift teria dificuldades em administrar. Os humanos também têm a vantagem de reduzir a velocidade e evitar acidentes. A máquina, ao contrário, sempre vai ao máximo, "correndo muitos riscos", afirma o estudo.

O impacto destes trabalhos se estende além das corridas de drones, afirma Guido de Croon, especialista no tema e professor da Universidade Tecnológica de Delft, Holanda, em um comentário que acompanha o estudo na Nature.

Segundo ele, os avanços neste âmbito são de grande interesse para os militares, mas "há uma gama muito mais ampla de aplicações".

Para Elia Kaufmann, que hoje trabalha como engenheiro em uma empresa de drones destinados à industria, o desafio é responder a "uma debilidade inerente aos drones autônomos: uma autonomia de voo muito limitada".

O foco adotado com Swift, "que permite replanejar as ações em tempo real sem necessidade de recalcular uma trajetória", permitiria assim uma navegação mais eficiente e, portanto, econômica em energia.

A Fórmula 1 está de volta, após quase um mês sem corridas, devido às férias de verão. A próxima etapa vai acontecer neste fim de semana na Holanda, casa de Max Verstappen, no circuito de Zandvoort.

No sábado (26), a partir das 09h30, os pilotos disputam a classificação, para saber em que posição vão largar no grid. No domingo (27), o GP começa às 09h, com transmissão na Band, BandSports - e em todas as suas plataformas. A prova também será exibida pelo aplicativo da F1 TV.

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As expectativas para o Grande Prêmio da Holanda é de mais uma vitória de Max Verstappen, que vive um grande temporada e caminha para conquistar o campeonato mundial pela terceira vez.

O sonho de se comunicar diretamente com as máquinas pelo pensamento parece agora ao alcance dos humanos, ainda que levá-lo para a prática continue longe do que a ficção científica imaginou e das promessas da telepatia.

Vários laboratórios e empresas demonstraram que é possível controlar programas de computador por meio do pensamento, graças a implantes cerebrais. E vice-versa: pode-se estimular o cérebro e obter uma resposta física.

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- Últimos feitos até agora -

Em Lausanne, na Suíça, em maio, um holandês paraplégico conseguiu andar e controlar seus passos com o pensamento, graças a eletrodos no cérebro e na medula espinhal e a tecnologias de Inteligência Artificial que permitem decodificar intenções de movimento em tempo real.

Nesse mesmo mês, cientistas americanos desenvolveram um "decodificador de linguagem", que traduz o pensamento de uma pessoa em escrita, depois de treinar o cérebro por longas horas em um aparelho de ressonância magnética (RM).

Por enquanto, a pesquisa sobre interfaces cérebro-máquina (ICM) se concentra em pessoas com paralisia. E a maioria dos dispositivos é testada em um ambiente médico, embora alguns sejam de uso mais comum hoje em dia.

"Usamos o 'Utah Array' (implantes da empresa Blackrock) no laboratório, funcionam. Conheço pessoas que os usam para dirigir suas cadeiras de rodas", diz Michael Platt, professor de neurociência da Universidade da Pensilvânia.

- Cérebro rebelde -

"Mas o cérebro não gosta que coloquem coisas dentro dele. Então o sistema imunológico ataca esses dispositivos (...) e, com o tempo, a qualidade do sinal diminui, e se perde informação", explica o especialista.

Quanto mais próximos as ICMs estiverem dos neurônios, mais preciso e rico será o sinal. Mas sua colocação requer cirurgias complicadas, caras, pesadas e tem menos probabilidade de durar muito tempo.

A startup americana Synchron aposta em um stent inserido no cérebro pela veia jugular, segundo um procedimento cirúrgico que se tornou comum para operações cardíacas e que não exige a abertura do crânio. Uma vez instalado, o Stentrode, como se chama o dispositivo, permite ao paciente usar serviços de mensagens, como a plataforma Whatsapp, ou navegar on-line sem usar as mãos e a voz, mas clicando com o pensamento.

"Estamos em um ponto de inflexão para as ICMs", diz Tom Oxley, cofundador da Synchron.

"Houve demonstrações incríveis do que é possível e agora o objetivo é tornar o processo reprodutível, simples e acessível para um grande número de pessoas", disse ele.

Em 2021, a Synchron foi liberada pela agência que regula o setor de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, a FDA, para testes clínicos. Uma dúzia de pacientes com doença de Charcot (uma paralisia muscular progressiva) recebeu um Stentrode.

"O objetivo era verificar se podíamos registrar a atividade cerebral e se não havia efeitos colaterais, mesmo depois de um ano", diz o doutor David Putrino, do Hospital Mount Sinai, em Nova York.

Missão cumprida, diz ele.

E, para os pacientes, mesmo que "digitar" uma mensagem ainda seja lento e trabalhoso, recuperar alguma autonomia não tem preço. Com o apoio particular dos magnatas da tecnologia Jeff Bezos (Amazon) e Bill Gates (cofundador da Microsoft), a Synchron levantou US$ 75 milhões em fevereiro (R$ 390,5 milhões de reais, na cotação da época).

- Telepatia -

Mais conhecida graças a Elon Musk, seu cofundador, a empresa Neuralink quer fazer pessoas paralíticas voltarem a andar, restaurar a visão de cegos e até mesmo curar doenças psiquiátricas, como a depressão. E também, potencialmente, vender seu implante para aqueles que apenas sonham em ser ciborgues.

O bilionário afirma que aumentar as capacidades do cérebro dessa maneira permitirá que a humanidade não seja dominada pela Inteligência Artificial, "uma ameaça existencial". Além disso, discute-se a possibilidade de salvar suas memórias on-line e enviá-las para outro corpo, ou guardá-las em um robô.

O CEO da Tesla e da rede X (antigo Twitter) não exclui a "telepatia consensual" entre humanos, para comunicar seus "verdadeiros pensamentos, em estado bruto, sem passar por palavras".

Em maio, a startup californiana recebeu sinal verde da FDA para testar seus implantes cerebrais em humanos. E acaba de arrecadar US$ 280 milhões (R$ 1,38 bilhão na cotação atual) em investimentos.

Do tamanho de uma moeda, seu implante é colocado no cérebro por meio de uma cirurgia realizada por um robô. Foi testado em macacos, que aprenderam a jogar o videogame Pong sem joystick, ou teclado. Uma experiência similar a muitas outras, como uma de 1969, quando o pesquisador americano Eberhard Fetz ensinou um macaco a mover, com a mente, uma agulha de medida por meio de uma ICM.

Hoje (14) completa 35 anos que o piloto italiano e fundador da Ferrari e da fábrica de automóveis, Enzo Ferrari (1898-1988), morreu de insuficiência renal com 90 anos. Considerado um dos mitos da Fórmula 1 pelos seus carros vermelhos como símbolos de velocidade e potência, Enzo surgiu a Ferrari Spa, uma marca de conversão dos carros de corrida em veículos de rua. Confira a seguir, o processo da marca e o impacto que tem na Fórmula 1. 

Em 1930, com a ajuda de um empréstimo bancário, ele se torna proprietário da área de um estábulo, e no ano seguinte, deixa de pilotar e se dedica somente à marca Scuderia como gestor e preparador. Já em 1943, suas atividades cresceram tanto que ele se mudou para Maranello, onde a marca está até hoje. Quatro anos depois, funda a Ferrari Spa e sua logomarca aparece pela primeira vez em seu modelo 1255. Entre os anos 1940 e 1950, vencer nas pistas de corrida significava mais do que o dinheiro, representava a oportunidade de vender carros de passeio com alto valor e com isso, a estratégia de vendas nas vitórias nas pistas de corrida de Ferrari ocorreu de forma gradativa. 

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Ao convidar os clientes, que eram pessoas ricas, a se sentirem como pilotos também, Enzo vendeu seus primeiros carros apoiados em vitórias como em Le Mans e na Fórmula 1. Em termos de comparação, ele pode ter sido a primeira Tesla a projetar algo além de seus produtos, uma imagem de inovação que na época era performance e estilo. Ferrari deixou um legado dentro e fora das pistas, tornando dois estilos indivisíveis com apenas o logo amarelo com o cavalo negro empinado. Seu primeiro carro foi a Ferrari 125 Sport de 1947, seguida da Ferrari 250, em um Gran Turismo, cuja série seria emblemática em alguns aspectos. 

A polêmica gerou quando recusou a venda da marca de carros de passeio para a Ford, nos anos de 1950 e 1960, que buscava ter as competições como boa imagem de seus carros, mas isso não se realizou. Ferrari protagonizou na pista de Le Mans, um dos maiores duelos, quando a SF enfrentou os GT40 americanos e também queria independência, mas a Ford não daria, então xingou os dirigentes da montadora americana. Enzo confiava que seus carros eram os melhores do mundo e não aceitava a opinião de pessoas diferentes, gerando assim, um conflito que rendeu a criação de um de seus maiores rivais, a Lamborghini.  

Ferrari na Fórmula 1 em 2023 

A marca acredita que o aumento da confiança de Charles Leclerc e Carlos Sainz com o carro é fundamental para ajudar a diminuir a diferença do limite de custo na abordagem de desenvolvimento das equipes em relação à Red Bull na temporada 2023 da F1. O chefe da equipe, Fred Vasseur, disse ao site da Motosport.com que o mais importante para dar o passo final na luta pelas vitórias na temporada é entregar um carro que dê mais confiança aos pilotos, uma vez que ele acredita que os dois não estão conseguindo extrair todo o potencial do carro. 

O longa “Grand Turismo: De Jogador a Corredor”, inspirado no mesmo nome na franquia de corrida nos games da PlayStation e desenvolvido pela Polyphony Digital, estreia nos cinemas brasileiros no dia 24 de agosto de 2023. O detalhe é que a produção é uma adaptação do jogo e também é uma cinebiografia baseada na história do jogador Jann Mardenborough, cuja habilidade o fez entrar na corrida, vencer uma série de competições e se tornar um piloto profissional. 

Com direção de Neill Blomkamp (Distrito 9) e roteiro de Jason Hall (Sniper Americano) e Zach Baylin (Creed III), o enredo do filme acompanha como um executivo de marketing, Danny Moore (Orlando Bloom), criou um projeto para que os melhores jogadores virtuais de “Gran Tursimo” tivessem a chance de competir em corridas de verdade, contando apenas com um piloto aposentado, Jack Salter (David Harbour), para lhes ensinar a diferença entre a simulação do virtual e a realidade. O melhor competidor do grupo precisa mostrar que está preparado para a competição em uma corrida real contra os profissionais e ser escolhido para entrar no time da Nissan. 

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A Sony Pictures adiou a data da estreia, pois seria na próxima quinta-feira (10) e com isso, na última quinta-feira (29), a empresa divulgou um novo cartaz nas redes sociais com David Harbour, Orlando Bloom e Archie Madekwe em destaque. Mesmo com a data estendida, isso não impediu de os jornalistas americanos elegerem como um dos melhores filmes inspirados em videogames da indústria até hoje. Para ver o novo pôster, acesse o link aqui.

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Os bombeiros gregos lutam, nesta quinta-feira (27), para conter os incêndios florestais que assolam o país há duas semanas e já mataram quatro pessoas, antes do retorno dos ventos fortes, que podem reacender as chamas.

A Grécia é um dos países da bacia do Mediterrâneo mais atingidos pela onda de calor excepcional e pelos incêndios florestais que afetam grandes áreas do hemisfério norte desde o início do verão boreal (inverno no Brasil).

Dezenas de milhares de pessoas foram retiradas das ilhas turísticas de Rodes, Corfu, Eubeia e Tessália.

As autoridades anunciaram na quarta-feira a morte de duas pessoas devido aos incêndios.

De acordo com um balanço revisado, quatro pessoas morreram desde o início de uma das mais longas ondas de calor enfrentadas pelo país.

Um balanço anterior apontava cinco mortos, mas um homem, cujo corpo foi encontrado na terça-feira em Eubeia, havia desaparecido dois dias antes dos incêndios e não é mais considerado vítima do mesmo, disse à AFP uma fonte policial.

"Lamentamos quatro concidadãos", incluindo dois pilotos de bombardeiros que morreram na terça-feira, disse o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, ao se encontrar com a presidente Katerina Sakellaropoulou nesta quinta-feira, segundo imagens da televisão.

Na Itália, pelo menos três pessoas morreram em incêndios violentos na Sicília.

O governo regional desta ilha declarou estado de crise após dois dias de altas temperaturas e incêndios, mas nesta quinta-feira registrou uma melhoria nos incêndios, segundo as autoridades locais.

A Argélia, também devastada pelas chamas no nordeste, é o país da bacia do Mediterrâneo com mais vítimas, com 34 mortos.

"Estamos vivendo dias perigosos de verão, assim como nove outros países mediterrâneos", disse o ministro grego da Defesa Civil, Vassilis Kikilias, na quarta-feira.

Toda a bacia mediterrânea sofre com os incêndios que se alastraram para Portugal e Croácia no início da semana.

Na Bulgária, onde o termômetro atingiu 42°C, as autoridades declararam na quarta-feira estado de emergência na região de Haskovo, perto da fronteira nordeste da Grécia, devido a um incêndio florestal que ganhava força na cordilheira Rhodope.

As autoridades gregas mantêm várias áreas em sete regiões do país em "extremo risco de incêndio". Embora sejam esperadas temperaturas mais amenas nesta quinta-feira - 36°C ante 46,1°C na quarta-feira - a chegada de ventos fortes pode complicar a tarefa dos bombeiros.

- Ondas de calor "mais intensas e frequentes" -

Na Tessália, no centro da Grécia, "todas as frentes" estavam sob controle e nenhuma zona habitável foi ameaçada, disse um bombeiro à rede ERT.

A zona industrial da cidade de Volos (centro) continua fechada como medida de precaução após um incêndio perigoso no dia anterior.

Além disso, várias cidades foram evacuadas no início da manhã nos arredores desta cidade portuária de 140.000 habitantes, no sopé do Monte Pelion. Foi nessa região que uma mulher com deficiência foi encontrada morta dentro de seu trailer incendiado e um fazendeiro morreu tentando salvar seu rebanho.

Em Rodes, ilha turística do arquipélago do Dodecaneso, no mar Egeu, de onde 20 mil pessoas foram resgatadas no último fim de semana, as chamas ganharam força nas localidades de Vati e Gennadi, segundo a agência de notícias grega ANA.

Por outro lado, em Corfu, as chamas diminuíam.

Um incêndio começou perto de casas no arborizado bairro de Kifissia, em Atenas, no início desta quinta-feira, mas foi rapidamente apagado.

Outro incêndio ocorreu na ilha de Eubeia, a segunda maior das ilhas gregas, na região de Kymi. Segundo os bombeiros citados pela ANA, o fogo atingiu uma zona de fazendas e floresta perto da localidade, mas não ameaça nenhuma habitação.

As autoridades gregas contabilizaram cerca de 600 incêndios, muitos deles em florestas, nos últimos doze dias, a maioria rapidamente apagada.

Cientistas do grupo World Weather Attribution (WWA) estimam que a onda de calor que atinge partes do hemisfério norte se deve às mudanças climáticas.

"Não são mais eventos excepcionais" e os que chegarão no futuro "serão ainda mais intensos e frequentes se as emissões não forem reduzidas rapidamente", alertam.

A Disney revelou a data de lançamento do jogo gratuito de corrida “Speedstorm”, com os personagens da marca, que estreia no dia 28 de setembro. O game chegará as seguintes plataformas: Nintendo Switch, Xbox Series X, Xbox Series S, Xbox One, PlayStation4 (PS4), PlayStation 5 (PS5) e computador.

Desenvolvido pela Gameloft, Speedstorm é um circuito de corrida formado pelos estúdios da Disney. Cada piloto tem uma habilidade única, por exemplo: a Princesa Mulan (1998) tem a "Barreira de Fogos", para acabar com a concorrência; já Sulley de “Monstros S.A” (2001) utiliza o "Urro Destemido" para espantar os outros pilotos da pista. O cenário também é inspirado nos filmes, como Piratas do Caribe e Mogli - O Menino Lobo.

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A segunda temporada destaca os personagens da franquia Toy Story: Woody, Buzz Lightyear, Betty e Jessie. A terceira irá focar no conteúdo de Lilo & Stitch (2002). O acesso antecipado está disponível desde abril deste ano, para aqueles que adquirem um pacote pago. A primeira temporada foi baseada em Monstros S.A, com Sulley, Mike Wazowski, Randall e Celia.

“Desde o lançamento do Acesso Antecipado, recebemos feedback e apoio inestimáveis dos jogadores, que foram fundamentais para transformar Disney Speedstorm na incrível experiência de corrida que é hoje. [...] O entusiasmo, a dedicação e o amor de nossa incrível comunidade pelo jogo foram nossa inspiração desde o primeiro dia, e mal podemos esperar para continuar esta jornada juntos enquanto entramos nesta nova e emocionante fase”, diz Aska Suzuki, gerente de jogo.

Assista ao trailer:

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Uma viagem em carro de aplicativo de mais de 3 mil quilômetros levou uma garota de 12 anos, sequestrada no Rio de Janeiro, até São Luís, no Maranhão, onde ela foi encontrada por policiais na terça-feira, 14, trancada em uma quitinete, e libertada. Segundo a polícia, um homem de 25 anos raptou a pré-adolescente (que era dada como desaparecida) na porta da escola em Sepetiba, na zona oeste, e a levou no veículo até a capital maranhense.

Os dois teriam se conhecido por meio de um aplicativo. O suspeito foi preso por sequestro e cárcere privado. A polícia investiga se houve crime sexual.

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"Com as informações obtidas pela polícia do Rio e nossa equipe de inteligência, conseguimos chegar ao local do cárcere", disse o delegado Marcone Matos, da capital do Maranhão, em entrevista à TV Globo. "Ela se encontrava trancada em uma quitinete no bairro da Divinéia. Estávamos tentando abrir a porta, quando ela abriu a janela. Percebemos que ela ficava trancada dentro da casa. Um crime de sequestro. Ela só tem 12 anos de idade."

A investigação revelou que o homem trocava mensagens com a menina, por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeos, desde quando ela tinha 10 anos. Teria vindo ao Rio de avião para buscá-la. Ele a encontrou na porta da escola. A corrida no carro de aplicativo até São Luís custou R$ 4 mil.

A menina está abrigada na Casa da Mulher Brasileira, um centro de referência no atendimento a mulheres vítimas de violência na capital maranhense. Como ela é menor de idade e está sem documentos, os pais terão de ir a São Luís para buscá-la. Segundo a Polícia Civil do Rio, eles podem pedir ajuda ao Estado para custear as passagens.

Vencer uma prova de corrida com 10 km não é fácil. Mas, mesmo tendo saído vencedora da XI Maratona Maurício de Nassau neste domingo (10), Sandra Nunes, de 44 anos, contou para nossa equipe que a maior vitória da sua vida foi vencida há dez anos, depois de superar um câncer. 

Mas a própria prova em si foi uma nova superação para ela, que na última edição, há dois anos, perdeu a primeira colocação depois de sofrer um estiramento muscular enquanto liderava a prova. 

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“A corrida foi desafiadora, há dois atrás eu estava liderando a prova e no quilômetro 9 eu tive um estiramento, cai para o segundo e isso foi mais um motivo para eu me preparar e dar o meu melhor. Eu tinha prometido para mim mesmo que seria uma corrida que eu bateria meu tempo e venceria”. 

Sandra, apesar do primeiro lugar, enalteceu “os últimos lugares que pensam em desistir e chegam” e contou sobre a sua maior vitória pessoal ao vencer um câncer.  

"Sou uma pessoa que teve câncer dez anos atrás e a corrida para mim é mais uma superação porque a maior corrida da minha vida eu já venci. Então eu hoje sou a Sandra Nunes que representa Carpina, que representa a Petribu”. A Petribu é a equipe de Sandra, que trouxe alguns representantes e que também venceu os 5 km masculino com Alex Sandro Tenório. 

Alex também conversou com a nossa reportagem e avaliou sua participação. Ele terminou os 5 quilômetros em 16 minutos: “Feliz por mais uma conquista por poder compartilhar o pódio com quem tá comigo. É uma sensação incrível voltar a correr a Maratona Maurício de Nassau depois de tanto tempo”, resumiu.

Cerca de 30.000 corredores, alguns com máscara, participaram neste domingo (6) da primeira maratona de Pequim desde 2019, após dois anos de suspensão devido à pandemia.

Com uma bandeira chinesa na mão, ou uma peruca rosa, os participantes iniciaram a corrida da Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial), em clima de festa.

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Centenas de espectadores se reuniram ao longo do percurso para torcer pelos corredores, sob um céu nublado e ar levemente poluído.

Este foi o primeiro grande evento esportivo na capital chinesa desde os Jogos Olímpicos de Inverno, realizados em fevereiro.

"Hoje realizei meu grande sonho", comentou à AFP Gao Lixiang, um dos participantes, que começou a treinar para a maratona durante a pandemia.

Quase três anos após a descoberta do vírus da covid-19 em Wuhan (centro da China), Pequim mantém sua política rígida de combate ao vírus, com confinamentos rigorosos, quarentenas e testes massivos.

Por esta razão, apenas pessoas locais puderam participar da prova, ao contrário das edições anteriores, que atraíam corredores estrangeiros.

Alguns corredores usaram máscara durante toda a corrida, que foi vencida por Anubaike Kuwan em duas horas, 14 minutos e 34 segundos. Este atleta é originário de Xinjiang, uma região do noroeste da China.

A maratona ia ser retomada no ano passado, mas acabou sendo cancelada para evitar novos surtos de covid antes dos Jogos de Pequim.

A política de "zero covid" da China cortou os contatos do país com o resto do mundo desde 2020, a fim de limitar os contágios por pessoas vindas do exterior.

Esta situação interrompeu as tentativas do país de organizar grandes eventos esportivos e forçou o cancelamento de torneios como o GP de Fórmula 1 e competições de golfe e tênis, bem como os campeonatos mundiais de basquete ou atletismo.

Nos últimos dias, a China registrou seu maior número de infecções por covid-19 desde maio, e isso apesar da política inflexível de "zero covid".

No entanto, o número de casos no gigante asiático ainda é muito menor do que no resto do mundo.

Neste domingo, mais de 4.000 novos casos foram registrados em todo o país, 49 deles em Pequim. A China tem 1,4 bilhão de habitantes.

Várias maratonas planejadas para este mês estão sendo realizadas, incluindo a de Xangai, em 27 de novembro.

Será o primeiro grande evento esportivo na cidade desde o confinamento de dois meses na primavera boreal passada.

Lewis Hamilton, o corredor sete vezes campeão mundial, disse nesta quinta-feira (6) que não planeja se aposentar da Fórmula 1 tão cedo. O britânico, que corre pela Mercedes, assinou um contrato de dois anos com a equipe do ano passado, o que o garante nas pistas até o final de 2023, pelo menos. Heptacampeão mundial, o piloto também disse querer ajudar a criar um ambiente mais aberto e inclusivo no esporte. 

Falando a repórteres antes do GP (Grande Prêmio) do Japão, que será disputado no domingo (9), Hamilton assegurou que correria além do final desse acordo. “Planejo ficar mais tempo”, destacou o piloto no circuito de Suzuka, acrescentando que definitivamente queria permanecer com a Mercedes, “só não está definido quanto tempo”, adicionou.

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O chefe da equipe, Toto Wolff, em entrevista ao Channel 4, que foi ao ar no fim de semana do GP de Cingapura, observou que Hamilton poderia continuar por mais cinco anos. O britânico disse que não havia conversado com Wolff, mas que seria uma possibilidade. “Temos muito trabalho a fazer, muito a conquistar ainda. Então eu não estou planejando ir a lugar nenhum tão cedo”, comentou o piloto. 

A série de quatro títulos consecutivos do piloto inglês chegou ao fim no ano passado quando o rival da Red Bull, Max Verstappen, assegurou a vitória na última volta de um controverso final de temporada. Hamilton não está na disputa da taça este ano e ainda está em busca da sua primeira vitória na temporada, o que aumentaria seu recorde de corridas vencidas na carreira para 103.

A Mercedes teve dificuldades com as mudanças de regras introduzidas nesta temporada. Ele afirmou que sua principal motivação para continuar seria lutar por vitórias e campeonatos, mas apresentou que gostaria de tornar a Fórmula 1 mais inclusiva.  

As operadoras Vivo, Claro e TIM - líderes do setor de telecomunicações no País - vão ativar as suas redes de internet móvel de quinta geração (5G) na faixa de 3,5 Ghz amanhã, em Brasília, logo depois que receberem o sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O conselheiro da Anatel Moisés Moreira, que preside o grupo formado na agência reguladora para limpeza da faixa pela qual vão trafegar os sinais, anunciou ontem que o caminho estará livre para ativação do 5G na capital federal a partir de amanhã. Na sequência, será a vez de Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo - estas ainda sem data precisa para a ativação.

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Na corrida para não perder a clientela, as companhias já realizaram a instalação de seus equipamentos com o objetivo de ligar o 5G imediatamente. Os consumidores não terão de mudar os planos nem os chips dos celulares para usar a nova tecnologia. Basta ter um aparelho apto a captar o sinal - o que ainda está restrito a um pedaço pequeno da população.

Atualmente, existem no Brasil 67 modelos de celulares capazes de rodar o 5G certificados e homologados pela Anatel. Até o fim do ano passado, eram apenas 40. As líderes em termos de variedade do portfólio são a Samsung (com 25 modelos), seguida de Motorola (14), Apple (9) e Xiaomi (6). Os preços partem de aproximadamente R$ 1,5 mil.

A Claro informou que o sinal do 5G estará disponível nas regiões do Plano Piloto e Lago Sul, chegando gradativamente a outras áreas do Distrito Federal. A tele acrescentou que já está preparada para a expansão gradativa nas demais capitais, assim que a Anatel der o aval. Pelos cálculos da operadora, cerca de 2 milhões de smartphones da sua base de assinantes são compatíveis com a nova tecnologia, o que representa 4% do total.

"Globalmente, espera-se que, em 2022, já serão vendidos mais aparelhos 5G do que 4G. No nosso portfólio, 70% dos aparelhos já são compatíveis com o 5G. Muitos consumidores pensam primeiro em ver a cobertura e as aplicações se tornarem realidade para depois trocarem o aparelho", afirmou o diretor de marketing da Claro, Marcelo Carvalho. "Ou seja, é preciso primeiro colocar a banda na rua para depois virem os foliões."

Vivo e TIM foram procuradas e confirmaram que vão ativar o 5G nas localidades assim que liberadas pela Anatel, mas não deram mais informações.

ALÉM DA PROPAGANDA

Claro, TIM e Vivo já oferecem há cerca de dois anos uma modalidade de conexão propagandeada como 5G, mas que chegou a ser alvo de contestação pelo próprio governo federal porque não entrega todos os benefícios esperados da nova tecnologia.

O que as empresas fizeram até aqui foi criar uma nova rede aproveitando um pedaço da faixa de 2,3 Ghz na qual já circulam os sinais do 4G. Esse modelo representou um avanço na conexão, mas permaneceu abaixo da velocidade alta de navegação e da latência mínima do 5G "puro", que será ativado esta semana na rede de 3,5 Ghz arrematada no leilão realizado pela Anatel em novembro.

Após o leilão, a agência reguladora criou um grupo para garantir a limpeza da faixa contra interferências, o que consiste na migração do sinal de TV por antenas parabólicas da atual frequência, na banda C, para uma nova frequência, na banda KU. Na prática, equipes de campo estão instalando filtros nos equipamentos para fazer esse "desvio" no sinal.

A instalação dos filtros foi concluída em Brasília na sexta-feira, dia 1º, segundo o conselheiro Moreira. A cidade saiu na frente porque havia por lá menos antenas a serem adaptadas em comparação com as demais capitais. Ao longo do fim de semana, foram feitos testes com a ativação parcial e controlada do 5G, e, mesmo assim, foram registradas interferências entre o sinal de internet e o de TV - o que exigiu novos ajustes técnicos.

Por isso, Brasília está sendo considerada um projeto-piloto para ativação do 5G. A partir da experiência no local, podem surgir novas exigências técnicas a serem implantadas nas próximas capitais. Moreira disse que Belo Horizonte tende a ser a próxima na qual a nova geração de internet será ativada, seguida por Porto Alegre e São Paulo, mas ainda sem uma data definida. "Depois de Brasília, as outras cidades virão com mais facilidade", afirmou Moreira.

PRAZOS

No fim das contas, a ativação do 5G em Brasília vai acontecer dentro do prazo estabelecido inicialmente no edital do leilão, mesmo após as dificuldades logísticas enfrentadas recentemente. Nas outras capitais, isso permanece incerto e deve acontecer em datas variadas, até o fim de setembro.

A ativação do 5G nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o grupo da Anatel pediu a prorrogação por mais 60 dias por causa da lentidão da chegada dos filtros importados da China.

Quem precisou utilizar o transporte por meio de aplicativos, como Uber e 99, como alternativa diante da greve dos motoristas de ônibus iniciada à zero hora desta terça-feira (14), na capital paulista, se assustou com os preços praticados. Hoje pela manhã, usuários já apontavam que os valores das corridas mais que dobraram.

Nas redes sociais, há relatos de pessoas se queixando dos reajustes. Em algumas simulações, uma corrida entre Ermelino Matarazzo e Vila Curuçá, dois bairros próximos na zona leste paulistana, que em dia normal sairia por R$ 15, chegou a aparecer no valor de R$ 41, pela manhã. Percursos mais longos - de São Miguel Paulista, zona leste ao Brooklin, zona sul - em torno de R$ 60 em dias normais, estavam acima de R$ 110. Nos aplicativos, constam agora que os preços estão "um pouco mais altos" do que o normal.

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Em nota, a Uber diz que os chamados preços dinâmicos são praticados quando há aumento de demanda. A empresa faz ofertas para os motoristas parceiros terem ganho e possam rodar pela cidade, mesmo em razão do maior congestionamento registrado. Ainda de acordo com a Uber, essa é uma prática que vem sendo adotada sempre que há maior demanda por corridas em determinadas regiões.

Já a 99 afirma que o valor das tarifas é definido a partir de uma equação que leva em conta demanda e oferta, podendo ter o seu valor final afetado por variantes como: excesso de trânsito, chuva ou aumento de demanda, o que vem sendo verificado no dia de hoje.

Uma história um tanto que humorada acabou gerando repercussão nas redes sociais. Recentemente, uma estudante de Goiás resolveu compartilhar no Twitter um caso de uma corrida em aplicativo de viagem. A jovem contou que pediu um transporte para ela e mais três amigas, mas sem perceber no que estava solicitando através da plataforma.

Identificada como Luanna Mota, a estudante acabou confundindo moto com carro. Em uma imagem divulgada, o diálogo entre a passageira e o motorista movimentou a internet. Após receber a mensagem da jovem, o piloto escreveu: "Se for uma no guidão e duas atrás. Acho que eu consigo levar uma em riba (cima) da cabeça". Vendo que tinha cometido a gafe, a estudante se desculpou rapidamente.

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"Choramos de tanto rir. A forma que ele respondeu foi muito engraçada. Ele levou muito na esportiva, então agradecemos e pedimos desculpas pela confusão", disse Luanna, segundo informações do G1. No seu perfil do Twitter, a postagem do pedido da corrida reuniu mais de 130 mil curtidas.

Confira:

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Xangai registrou nesta terça-feira (29) um forte aumento dos casos de Covid-19, apesar do confinamento parcial decretado nesta cidade de 25 milhões de habitantes, capital econômica da China, o que provocou uma corrida aos supermercados.

Milhões de pessoas respeitaram o segundo dia de confinamento, depois que as autoridades dividiram a cidade em duas: os moradores da metade leste devem permanecer em suas casas por quatro dias e passar por testes obrigatórios.

A China registrou 6.886 casos de Covid-19 em todo território nesta terça-feira. Mais de 4.400 deles foram em Xangai, epicentro do maior foco da doença no país desde o início da pandemia.

As prateleiras de alguns supermercados da cidade ficaram totalmente vazias, enquanto os moradores corriam para abastecer suas residências antes do fechamento dos estabelecimentos.

"Depois de não conseguir comprar nada esta manhã, voltei para dormir e sonhei que estava comprando comida no supermercado", escreveu um morador no Weibo, rede social chinesa similar ao Twitter. "Nunca teria pensado que, na sociedade atual, precisaria me preocupar com a compra de alimentos", acrescentou.

Em uma tentativa de manter a economia de Xangai em funcionamento, as autoridades evitaram os confinamentos rígidos aplicados em outras cidades chinesas e, desta vez, optaram por restrições direcionadas e progressivas.

A área confinada a partir de segunda-feira é o amplo distrito de Pudong, no leste, que inclui o principal aeroporto internacional e um centro financeiro.

O confinamento vai prosseguir até sexta-feira (1º) e depois será aplicado em Puxi, uma zona mais populosa do oeste, onde fica a área histórica de Bund, próxima ao rio.

- Situação dura -

Vários centros de exposições de Xangai foram transformados em centros de quarentena com leitos alinhados um ao outro.

Uma moradora de Xangai, que revelou apenas o sobrenome, Wang, disse à AFP que estava em um centro de quarentena de Pudong desde sábado, quando testou positivo para Covid-19.

"As condições do centro de quarentena improvisado são bastante duras", desabafou, relatando que 2.500 leitos de campanha estão reunidos na sala principal.

"As condições dos banheiros não são suficientemente boas. A limpeza acontece duas vezes por dia, mas há muitas pessoas (usando). A situação é bastante ruim", disse.

Aeroportos, estações de trens e portos internacionais da cidade continuam funcionando, e as principais fábricas foram autorizadas a retomar as atividades após uma breve paralisação, noticiou a imprensa estatal.

Nos últimos dois anos, a China conseguiu conter o coronavírus, em grande medida, com a aplicação de uma política de tolerância zero. Ela implica confinamentos em larga escala de cidades e províncias, mesmo com um número reduzido de casos. Apesar disso, a variante ômicron se mostra mais difícil de erradicar.

Os motores já estão ligados e 2022 vai começar. Depois de dois dias de treinos livres e classificatória, a temporada da Stock Car terá início neste domingo (13) em Interlagos com a Corrida das Duplas, que volta ao calendário da categoria depois de quatro anos. Gabriel Casagrande, campeão no último ano, larga na pole position. A corrida não terá a presença de público, por conta da Covid-19.

Além de abrir a temporada da Stock Car, a corrida deste domingo chama a atenção pelos nomes envolvidos. Além dos nomes já conhecidos como Cacá Bueno, Rubens Barrichello, Felipe Massa e Tony Kanaan, a Corrida das Duplas trouxe para o grid deste domingo em Interlagos Timo Glock, Felipe Fraga, Gabriel Robe, Pietro Fittipaldi e Pedro Piquet.

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Como já aconteceu em 2021, cada etapa da Stock Car terá duas corridas. Neste domingo, o piloto titular correrá a primeira e o convidado estará no carro na segunda. A largada da Corrida de Duplas está marcada para 13h55, com duração de 30 minutos + 1 volta. Depois da chegada da primeira disputa, a programação prevê um período de 5 minutos para troca dos pilotos antes dos preparativos para a largada da segunda prova, a partir de 14h50, também com duração de 30 minutos +1 volta.

O vencedor da primeira corrida do dia ganhará 30 pontos, o segundo colocado conquista 26, o terceiro 22, o quarto 19, o quinto 17, o sexto 15, o sétimo 14, o oitavo 13 e assim vai até o 20º colocado. No caso da segunda corrida, que será disputada pelos pilotos convidados, a pontuação é decrescente do 1º, que faz 12, ao 12º, que leva um, e ela é passada para a soma da temporada do titular.

A maratona da São Silvestre está de volta para a sua 96ª edição depois de ter pela primeira vez ficado um ano sem acontecer por conta da pandemia da Covid-19. Nesta sexta-feira (31), a prova que acontece na cidade de São Paulo largou às 7h40 com a elite feminina e às 8h com a elite masculina.

Os vencedores de ambas as categorias foram os mesmos de 2018. A queniana Sandrafelis Chebet no feminino e o etíope Belay Bezabh na prova masculina. Mas o Brasil não ficou de fora do pódio e marcou presença no masculino com o segundo lugar de Daniel Nascimento, que passou um tempo treinando no Quênia.

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No feminino a presença foi maior, em dose tripla.  Jenifer do Nascimento, Valdilene Santos e Franciane Moura completaram o pódio com o 3º, 4º e 5º lugar. 

Pódio Feminino:

1º - Sandrafelis Chebet - Quênia

2º - Yenenesh Dinkesa - Etiópia

3º - Jenifer do Nascimento - Brasil

4º - Valdilene Santos - Brasil

5º - Franciane Moura - Brasil

Pódio Masculino:

1º - Belay Bezabh - Etiópia 

2º - Daniel Nascimento - Brasil 

3º - Hector Flores - Bolívia 

4º - Elisha Rotich - Quênia  

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