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Dominante desde que o GP da Holanda voltou ao calendário da Fórmula 1 em 2021, Max Verstappen gravou mais uma pole position correndo em casa neste sábado, a terceira seguida no Circuito de Zandvoort. Vencedor da corrida na etapa holandesa nos dois últimos anos, o piloto da Red Bull largará da primeira posição pela oitava vez nesta temporada. Lando Norris largará ao lado de Verstappen, na P2, e George Russell partirá de terceiro.

Alex Albon foi um dos grandes destaques do dia e largará na quarta posição, após bons desempenhos no Q1 e no Q2. O tailandês iguala sua melhor posição de largada na carreira. Esta foi a 28ª pole da carreira de Verstappen em sua carreira.

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Atrás do quarteto da frente, Fernando Alonso, Carlos Sainz, Sergio Perez e Oscar Piastri, respectivamente, fecharam o Q1. Charles Leclerc e Logan Sargeant, que bateram, completam o top 10. Alguns incidentes serão investigados pela FIA e a ordem de largada pode mudar para a corrida deste domingo, às 10h. Lewis Hamilton foi eliminado no Q2 e partirá da 13ª posição.

"Foi uma classificação bem traiçoeira. Era tudo sobre completar suas voltas e se manter fora de problemas. É a primeira vez aqui nestas condições, subestimamos o vento e o sol, e o quão rápido a pista secou", disse Verstappen. Norris também comentou o clima holandês: "Nessas condições, você torce para que Max cometa um erro, mas ele não comete. Classificação caótica, mas bem divertida", disse o britânico.

Todas as estações do ano marcaram presença em Zandvoort no mesmo dia. Os classificatórios começaram com a pista molhada e condições muito complicadas. Verstappen chegou a atropelar a brita na curva 1.

Guanyu Zhou, Esteban Ocon, Kevin Magnussen, Valtteri Bottas e Liam Lawson foram os eliminados do Q1. Já o mais rápido do Q1 foi Alex Albon com tempo de 1min20s939 e seguiu ditando o ritmo do classificatório na fase seguinte, terminando com o terceiro melhor tempo do Q2.

Os pilotos vieram para o Q2 com a pista secando rapidamente. Verstappen esquentou e garantiu o melhor tempo, com 1min18s856 seguido por Oscar Piastri. Logan Sargeant buscou a P10 na reta final e colocou a Williams com dois pilotos no Q3. Lance Stroll, Pierre Gasly, Lewis Hamilton, Yuki Tsunoda e Nico Hulkenberg pararam nas últimas posições do Q2.

Com o sol já cobrindo o circuito, o primeiro Q3 de Sargeant não durou muito. O americano bateu forte no muro ainda no início do Q3, exigindo bandeira vermelha na pista na curva 2. O piloto saiu bem do carro e não se machucou. O classificatório ficou paralisado por mais de 10 minutos, enquanto as barreiras eram ajustadas. Logo após o reinício, Charles Leclerc foi mais um a bater nas barreiras e parar ao lado da pista, resultando em mais uma bandeira vermelha.

Na sexta-feira, durante os treinos livres, Daniel Ricciardo se acidentou em sequência na curva 3, ponto inclinado do circuito de Zandvoort. O piloto da AlphaTauri quebrou a mão no acidente em que perdeu o controle e colidiu contra a parede. Ainda não foi confirmado se haverá necessidade de cirurgia e quanto tempo a recuperação levará. A AlphaTauri escolheu Liam Lawson para substituir o piloto australiano.

Confira o resultado do classificatório do GP da Holanda:

1º. Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min10s567

2º. Lando Norris (ING/McLarenn), a 0s537

3º. George Russell (ING/Mercedes), a 0s727

4º. Alexander Albon (TAI/Williams), a 0s852

5º. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 0s939

6º. Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 1s187

7º. Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 1s313

8º. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 1s371

9º. Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 2s098

10º. Logan Sargeant (EUA/Williams), a 6s181

11º. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1s265

12º. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1s272

13º. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1s295

14º. Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1s374

15º. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1s394

16º. Guanyu Zhou (CHI/Alfa Romeo), a 1s128

17º. Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1s171

18º. Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1s253

19º. Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1s321

20º. Liam Lawson (NZ/AlphaTauri), a 2s481

Nesta sexta-feira (25), aconteceu os dois treinos livres para o GP da Holanda. E o que macrou o dia foi o acidente envolvendo o piloto australiano Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, no TL2. Riccardo jogou o carro na barreira de proteção na tentativa de não colidir com o seu compatriota Oscar Piastri, que tinha batido sua McLaren momentos antes, na curva 3.

Após a batida, o piloto reclamou de dores. “Ah, p****. Minha mão” disse Ricciardo ainda dentro do cockpit. O australiano foi levado ao centro médico ainda no paddock, onde teve o braço esquerdo imobilizado. Em seguida, ele deixou o local e foi levado para o hospital mais próximo para realizar exames.

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No hospital ficou constatado que o Daniel Ricciardo quebrou o pulso e não irá participar do GP da Holanda. "O raio-x confirmou que Daniel sofreu uma fratura no metacarpo da mão esquerda. Essa lesão não permite que ele siga com as obrigações, então será substituído pelo piloto reserva da equipe, Liam Lawson, pelo restante do fim de semana. A equipe deseja a melhor recuperação possível e tudo de bom. Novas atualizações serão anunciadas no momento correto”, divulgou a equipe nas suas redes sociais.

Veja o vídeo do acidente:

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A Ferrari convocou o piloto reserva Robert Schwartzman para participar do primeiro treino livre no GP da Holanda, nesta sexta-feira (25). O Israelense irá substituir Carlos Sainz durante o TL1.

O motivo da mudança se dá por conta de uma regra do regulamento, que impõe que as equipes utilizem os seus pilotos reservas em pelo menos dois treinos livres durante a temporada. “Robert fará o treino em Zandvoort no carro de Carlos, e fará mais um, provavelmente em Abu Dhabi no carro de Charles Leclerc”, disse Frederic Vasseur, chefe da equipe italiana.

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Segundo Vasseur, a escolha da pista foi feita pelo próprio Schwartzman “foi escolha do piloto". "Eu dei a eles (pilotos) a escolha para isso, para onde eles querem fazer isso” disse Vasseur, que acredita ter poucas opções para a realização da regra estabelecida.

A Fórmula 1 está de volta, após quase um mês sem corridas, devido às férias de verão. A próxima etapa vai acontecer neste fim de semana na Holanda, casa de Max Verstappen, no circuito de Zandvoort.

No sábado (26), a partir das 09h30, os pilotos disputam a classificação, para saber em que posição vão largar no grid. No domingo (27), o GP começa às 09h, com transmissão na Band, BandSports - e em todas as suas plataformas. A prova também será exibida pelo aplicativo da F1 TV.

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As expectativas para o Grande Prêmio da Holanda é de mais uma vitória de Max Verstappen, que vive um grande temporada e caminha para conquistar o campeonato mundial pela terceira vez.

Deu a lógica no GP da Holanda. Max Verstappen, da Red Bull, voltou a dominar mais uma prova no calendário da Fórmula 1, venceu a quarta corrida consecutiva e aumentou ainda mais a sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Foi a 30ª vitória da sua carreira, e o 10º triunfo na temporada. Ele ainda obteve seu 72º pódio. George Russel, da Mercedes, terminou em segundo enquanto Charles Leclerc colocou a Ferrari no terceiro lugar.

A vantagem do holandês aumentou ainda na classificação. Verstappen soma agora 310 pontos contra 201 de Leclerc e Sergio Pérez, que vêm empatados. Goerge Russel é o quarto com 188 pontos.

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Na festa da vitória, o patriotismo entrou em cena quando o piloto holandês pegou uma bandeira de seu país e colocou às costas. Ele repetiu o feito do ano passado, quando correu em casa e também cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

"Estou muito feliz com a vitória. Foi uma corrida de muitas estratégias. No final teve o Safety Car, eu estava em segundo e tive que ir para cima do Hamilton. Mas deu tudo certo, consegui retomar o primeiro lugar e vencer a corrida", falou Verstappen

A próxima corrida da Fórmula 1 acontece no próximo domingo e será disputada na Espanha.

Na corrida, Charles Leclerc tentou sair na frente logo na largada do GP da Holanda, mas Verstappen defendeu a posição e conseguiu manter o primeiro posto no circuito. A prova teve um início bastante disputado, Sainz e Hamilton chegaram a se tocar na pista, mas os dois seguiram na prova sem problemas. Buscando imprimir um ritmo forte, o piloto holandês pisou fundo já buscando abrir vantagem na liderança.

As paradas nos boxes para a troca dos pneus começaram a mudar o panorama da corrida. Sainz, que fez o seu primeiro pit stop, teve problemas na parada e complicou o seu desempenho.

Russel chegou a liderar a prova em função dessas paradas, mas sofreu a investida de Verstappen, que voltou a comandar a corrida. Na metade da disputa, quando todos os pilotos já tinham feito uma parada, o holandês tinha oito segundo de vantagem para a Ferrari de Leclerc.

Com o primeiro lugar sob controle, a brigai mais acirrada foi pela terceira colocação. Hamilton botou pressão e conseguiu ultrapassar o mexicano Sérgio Perez, da Red Bull, colocando a Mercedes provisoriamente no pódio. A escuderia, aliás, surpreendeu também com George Russel. Com bom desempenho nas curvas, ele obteve a quarta colocação e ficou atrás do heptacampeão.

A boa vantagem adquirida para o segundo colocado rendeu a Verstappen uma segunda troca sem riscos de perder a ponta. O piloto holandês colocou compostos duros em e voltou para ditar o ritmo da prova na liderança com 12 segundos de vantagem.

Leclerc foi para a segunda troca no giro 46 e no retorno à pista ficou com a quarta colocação com as duas Mercedes ocupando o segundo e o terceiro posto.

Na parte final da prova, a bandeira amarela foi acionada com Valtteri Botas parado na pista. Verstappen, que acabara de trocar os pneus ficou na segunda colocação com a entrada do Safety Car. Nesta nova ordem, Hamilton ficou na ponta para a relargada na volta 60. No entanto, a lógica logo entrou em cena quando a corrida foi retomada. O holandês reassumiu a liderança para o delírio dos torcedores que estavam nas arquibancadas.

No final da prova, Russel foi mais agressivo e conseguiu o segundo lugar. Hamilton, que passou a sofrer pressão de Leclerc, acabou sendo novamente ultrapassado caindo para o quarto lugar. Verstappen controlou a corrida, cruzou a linha de chegada em primeiro e fez a festa com a torcida.

Confira a classificação final do GP da Holanda

1º Max Vestrappen (HOL/Red Bull) em 1h36min42

2º Goerge Russel (ING/Mercedes), + 4.071

3º Charles Leclerc (MON/Ferrari), + 10.929

4º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), + 13.016

5º Sérgio Perez (MEX/Red Bull), +18.168

6º Fernando Alonso (ESP/Alpine), +18.754

7º Lando Norris (ING/McLaren), +19.306

8º Carlos Sainz (ESP/Ferrari), + 20.916

9º Esteban Ocon (FRA/Alpine), +21.117

10º Lance Stroll (CAN/Aston Martin), +22.459

11º Pierre Gasly (FRA/AlpahTauri), + 27.009

12º Alex Albon (THA/Williams), + 30.390

13º Mick Schumacher (ALE/Haas), +32.995

14º Sebastian Vettel (Aston Martin), + 36.007

15º Kevin Magnussen (DIN/Haas), +36.869

16º Zhou Guanyou (CHI/Alfa Romeo), +37.320

17º Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), +37.764

18º Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 1 volta

Não completaram a prova

Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo)

Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri)

Lewis Hamilton terminou o GP da Holanda, disputado neste domingo, insatisfeito com a estratégia adotada pela Mercedes, que não foi o suficiente para tirar o primeiro lugar de Max Verstappen. Apesar disso, o britânico considerou justo terminar a corrida em segundo lugar, pois, em sua avaliação, a atuação do rival holandês no circuito de Zandvoort foi de "outro nível".

A Mercedes apostou em mandar Hamilton pela primeira vez aos boxes na volta 20, antes dos adversários na briga pelas primeiras posições. Naquele momento, ele trocou pneus macios por compostos médios. Verstappen parou na volta seguinte e retornou em segundo lugar, na frente de Hamilton, mas atrás de Valtteri Bottas, a quem conseguiu ultrapassar momentos depois.

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Após para a segunda troca, o britânico voltou para a pista em meio ao tráfego e viu Verstappen parar duas voltas depois, disparando na liderança na sequência. "Eu definitivamente acho que não foi nossa melhor estratégia, mas foi muito difícil. No final do dia eles foram, simplesmente, muito rápidos", lamentou o heptacampeão da Fórmula 1.

Apesar de colocar parte da culpa da derrota na falha de organização da própria equipe, Hamilton exaltou a corrida feita pelo adversário. Nos minutos finais, o piloto da Mercedes superou as adversidades e conseguiu se aproximar do holandês, mas não foi o suficiente para alcançá-lo.

"Paramos muito cedo e eu saí no meio do tráfego, não sei como eles não viram isso. Eu estava totalmente esgotado, sem gerenciamento de pneus e tentando me manter o mais perto possível, mas ele estava em outro nível", comentou Hamilton. "É o que é, e nós trabalhamos nisso. Parabéns ao Max. Eles fizeram um upgrade na última corrida e, uau, eles são rápidos!"

Com a vitória deste domingo, Verstappen atingiu os 124,5 pontos na classificação geral, três a mais que Hamilton, que tem 121,5. O britânico tentará tirar a diferença na próxima etapa da Fórmula 1, marcada para o próximo domingo, em Monza, na Itália.

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