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As regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba paulista, sul fluminense, litoral sul paulista e das baixadas estão em alerta vermelho de “grande perigo” de altos volumes de chuva nesta sexta-feira (26). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuvas pode ultrapassar os 60 milímetros por hora nessas regiões. Também há previsão de ventos intensos que podem chegar a 100 quilômetros por hora.

A previsão do Inmet indica a existência de grande risco de alagamentos e transbordamentos de rios, além de deslizamentos de encostas nas cidades afetadas.

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Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, ontem foram registrados 124 milímetros (mm) de chuva no Guarujá em apenas 12 horas, 115 mm em Bertioga e 93 mm em São Sebastião e Santos.

Comunicado do órgão do governo paulista recomenda maior atenção da população dessas localidades devido ao risco de deslizamentos e desabamentos. “Como o solo já se encontra encharcado, recomenda-se atenção em áreas mais vulneráveis, uma vez que o risco para transtornos, como deslizamentos e desabamentos, permanecerá elevado”.

O Inmet recomenda aos moradores de áreas de tempestade para desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, observar eventuais alterações nas encostas, permanecer em local abrigado e proteger seus pertences da água com sacos plásticos.

A cidade do Rio de Janeiro foi atingida por chuva contínua desde sábado (13) que provocou diversos transtornos, principalmente na zona norte. A capital fluminense está em estágio 4 de atenção, penúltimo nível, segundo o Centro de Operações Rio, e a prefeitura pede que as pessoas evitem se deslocar pela cidade e fiquem em local seguro.

“Lembramos que o verão deste ano está sob influência do El Niño, fenômeno climático que pode deixar as chuvas ainda mais fortes e intensas. O município chegou ao estágio 4 às 2h45 da madrugada desse domingo, com registro de chuva recorde em Anchieta, onde em 24 horas choveu 259,2mm”, disse a prefeitura na rede social X, antigo Twitter. “A Defesa Civil Municipal acionou 29 sirenes em 16 comunidades. Os moradores foram orientados a deixar suas casas”, acrescentou.

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De acordo com a prefeitura, foram registradas seis quedas de árvores e 25 bolsões d’água. A Rio Ônibus informou que, devido às fortes chuvas, a operação de linhas de ônibus está irregular em diversos pontos da cidade por conta de alagamentos e bolsões d’água. Algumas linhas foram mais prejudicadas devido ao transbordamento do Rio Acari.

Segundo o Alerta Rio, neste domingo (14) uma frente estacionária no oceano ainda influencia o tempo no município do Rio. Assim, o céu estará predominantemente nublado e há previsão de chuva fraca a qualquer momento, podendo ser moderada no período da manhã. Os ventos estarão fracos a moderados, e as temperaturas permanecerão estáveis, com mínima de 23°C e máxima de 31ºC.

Ainda segundo o Alerta Rio, nesta segunda-feira (15) e na terça (16), haverá redução de nebulosidade sobre a cidade e não há previsão de chuva. As temperaturas apresentarão elevação e os ventos estarão fracos a moderados.

Niterói

As fortes chuvas que atingiram Niterói, na região metropolitana do Rio, chegaram ao ponto mais alto na noite desse sábado. A cidade teve o maior registro de chuva em uma hora desde que a medição é feita pelo município. A chuva chegou a 120,2 milímetros no período de uma hora, o que representa mais de 80% do volume esperado para todo o mês de janeiro, segundo a prefeitura.

Ana Maria Braga movimentou as redes sociais na noite da última segunda-feira (8). Isso porque ela postou um desabafo sobre um perrengue que viveu por conta das fortes chuvas de São Paulo. A apresentadora, de 74 anos de idade, mostrou que o teto de vidro da sua casa foi quebrado por conta do temporal.

"Olha o que acaba de acontecer aqui em casa. Uma situação muito complicada, mas sabe o que é pior? A gente chama e não consegue resolver. Uma burocracia sem fim enquanto a gente corre perigo. Cadê a subprefeitura quando a gente precisa dela? Cadê o prefeito? E isso não é só comigo. É um apelo por toda cidade de São Paulo que sofre com isso. O que eu faço agora? Não é bem material não, são vidas", escreveu Ana Maria Braga.

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Depois do desabafo, ela recebeu apoio dos internautas.

"Se nem a Ana consegue, imagina para nós mortais", falou um. "Como qualquer cidadão, tem que botar a boca no trombone e reclamar mesmo, quem sabe descobrimos que temos voz e um dia alguma coisa muda!", apoiou outro.

"Para cortar as vezes cobram dois mil reais com laudo. O pobre faz como?", desabafou mais um. "Gosto das palavras da Ana, ela é muito sincera e educada ao mesmo tempo, mas falou bonito", finalizou outro internauta.

Socorristas japoneses corriam contra o tempo nesta quarta-feira (3), em condições muito adversas, para encontrar sobreviventes do terremoto que atingiu o país no dia do Ano Novo e deixou ao menos 64 mortos.

O terremoto de magnitude 7,5 atingiu a localidade de Ishikawa, na ilha de Honshu, e provocou a destruição de milhares de edifícios, bloqueios de estradas, um devastador incêndio e um alerta de tsunami, com ondas de mais de um metro.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou nesta quarta-feira que se trata de "uma corrida contra o tempo”, dado o número de pessoas presas nos prédios que desabaram.

"Já se passaram mais de 40 horas desde o desastre. Temos muitos relatos de pessoas que precisam ser resgatadas", declarou, após uma reunião de gestão de crise.

Autoridades alertaram para chuvas fortes, que já começaram nesta quarta-feira em uma das regiões mais afetadas, a península de Noto, no mar do Japão. A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) advertiu para os riscos de deslizamentos de terra.

O terremoto teve magnitude de 7,5, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), sacudiu Ishikawa às 16h10 locais (4h10 em Brasília) de segunda-feira e deixou o solo instável. A JMA classificou o sismo como de 7,6.

Além disso, centenas de réplicas complicam o trabalho dos socorristas, e as operações são interrompidas quando há alerta de instabilidade do terreno que os obriga a deixar os escombros.

O balanço de mortos pode aumentar, já que as buscas devem se prolongar por vários dias em zonas rurais de difícil acesso.

- Uma situação "catastrófica" -

Na cidade costeira de Suzu, o prefeito, Masuhiro Izumiya, citado pela rede TBS, informou que "cerca de 90% das casas foram totalmente, ou quase totalmente, destruídas.

"A situação é verdadeiramente catastrófica", afirmou.

Mais de 31.800 pessoas se encontravam em abrigos, segundo as autoridades. Quase 34 mil casas permaneciam sem luz na região de Ishikawa, além de cerca de 115 mil casas sem água nesta área e em outras, indicou o governo.

Yuko Okuda, de 30 anos, contou que está em um abrigo porque não tem luz nem água e sente medo que sua casa caia por constantes réplicas.

"Minha casa pode desabar a qualquer momento", contou à AFP a mulher que vive em Anamizu, pequena localidade da península de Noto.

O diretor de pesquisas do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS), o geólogo Robin Lacassin, advertiu que, com um terremoto de magnitude 7,5, é previsível que haja réplicas durante meses.

As autoridades de Ishikawa pediram à população que deixem de contatar familiares afetados para preservar as baterias dos telefones para as chamadas de emergência.

Os trens de alta velocidade retomaram seus serviços no centro do país, depois que cerca de 2.400 passageiros passaram horas, ou mesmo quase um dia, bloqueados em plataformas e estações.

As rodovias também foram reabertas para facilitar a entrega de alimentos e produtos de primeira necessidade, mas o estado das estradas dificulta o trânsito.

Situado no Cinturão de Fogo do Pacífico, o Japão é um país acostumado à atividade sísmica.

Mas o arquipélago ainda se recorda do trauma provocado por um terremoto de magnitude 9, em 2011, com um devastador tsunami que varreu a costa nordeste e deixou cerca de 20.000 mortos e desaparecidos. O desastre provocou um acidente nuclear em Fukushima, o pior desde a catástrofe de Chernobyl, em 1986.

O terremoto desta segunda-feira provocou poucos danos nas usinas nucleares do litoral, segundo suas operadoras.

Os participantes da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para este domingo (31), deverão enfrentar um desafio a mais, que é o tempo instável na capital paulista. O fator foi amplamente mencionado na manhã deste sábado (30) por corredores que já garantiram um lugar no pódio em outras disputas e são alguns dos favoritos.

Uma delas é queniana Viola Jelagat Kosge, campeã da Meia Maratona do Rio e da Volta da Pampulha em 2023. "A prova vai depender do tempo, da temperatura, do ritmo e do percurso", avaliou.

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Entre os homens brasileiros, há atletas com longa trajetória inscritos nesta edição, como Franck Caldeira, Giovani dos Santos, que já ficou entre os três primeiros colocados seis vezes, e Ederson Vilela. Já entre as mulheres, figura Kleidiane Barbosa, que retomou as atividades após sofrer uma lesão no joelho. Outros nomes de destaque são Fábio de Jesus Correa, Larissa Quintão e Mirela Andrade.

Em coletiva de imprensa, o mineiro Giovani dos Santos, de 42 anos, destacou que seu preparo trouxe resultados concretos, em 2023, e que pode trazer mais uma vitória, no último dia do ano. Foram, ao todo, 13 medalhas conquistadas, "uma a cada mês, em média", conforme ressaltou ele, que foi campeão do sul-americano na Argentina e levou a prata nos jogos sul-americanos, no Chile.

Um dos principais fundistas do país, Santos usa sua experiência acumulada para avaliar, com humildade, um desafio que se manteve constante durante todas as edições da prova. Para ele, a São Silvestre requer estratégia, algo que os fundistas sabem forjar. E emenda: "A gente sabe que os africanos são muito fortes."

Apesar disso, Santos reconheceu que tudo pode mudar no dia da prova e o inesperado é capaz de se materializar, inclusive com a vitória do "último amador". Com otimismo e consciência do que representa o pódio da corrida, ele defendeu que o ideal é que os primeiros a chegar sejam os compatriotas. "Temos que estar sempre lutando para deixar o título aqui no Brasil", afirmou.

Alta performance, alta expectativa

Um dos principais maratonistas do Brasil e atleta olímpico dos Jogos Pan-Americanos de 2007, Franck Caldeira, de 40 anos, assume o nervosismo, ao pontuar que o hiato de dois anos na carreira exigiu dele muito treino. Ele, contudo, demonstrou otimismo, acrescentando que teve um desempenho similar ao de antes, após três meses de preparação, em Foz do Iguaçu.

O que fez a diferença para Caldeira foi também o modo como encara a corrida, já que agora foca mais em fortalecer seu emocional, para amenizar o impacto das cobranças, algo com que sua versão mais jovem não soube lidar. Ilusões sobre truques, como usar o tênis top de linha, também não o enganam mais, já que, na sua avaliação, "o tênis é rápido quando você é rápido".

"O atletismo cobra. Eu fui conquistando, conquistando e, lamentavelmente, não tive pessoas que fizessem com que essa trajetória ficasse a meu favor", compartilhou ele, em referência à fase dos seus 19 anos de idade.

A sensação de competir na São Silvestre, destacou ele, é o momento em que "volta a ser um menino novamente". "Não é somente uma competição, é um desafio", complementou o veterano.

Manter o título de atleta de alto rendimento foi também uma pressão para Kleidiane Barbosa, uma das mulheres negras de destaque que representam o Brasil na São Silvestre deste ano. Ela relatou que muitos duvidaram da volta dela ao atletismo profissional, depois da lesão no joelho. "A expectativa é boa. Cada corrida é uma história", resumiu, perguntada sobre o que vislumbra para amanhã.

Um dos nomes que têm despontado na modalidade é o de Ederson Vilela, de 33 anos. Ele conseguiu o ouro nos 10 mil metros, nos Jogos Pan-Americanos de 2019, e vê os 15 quilômetros da corrida como "a cereja do bolo" da carreira dos corredores. "É a prova que sempre faz brilhar os olhos", sintetizou o fundista, que também venceu a maratona de Curitiba, recentemente.

Corredores africanos

Entre os competidores da África, o jeito tímido e simples de falar não permite que se perceba que apresentam um desempenho extraordinário, de asas nos pés. No ano passado, atletas do Quênia, de Uganda, Etiópia e Tanzânia marcaram presença no pódio, e agora a jovem queniana Catherine Reline, que ficou em primeiro lugar, promete repetir a dose e ser, de novo, um fenômeno do atletismo. "Espero que amanhã eu faça uma boa corrida", declarou ela.

Além de Catherine Reline, competem pelo Quênia os corredores Vestus Cheboi Chemjor, Timothy Kiplagat Ronoh e Viola Jelagat Kosgei. Pela Uganda, compete Moses Kibet e, pela Tanzânia, Josephat Joshua Gisemo. A atleta Yimer Wude, outra favorita ao prêmio, corre pela Etiópia, pela sexta vez.

Em 2022, pela primeira vez na história da São Silvestre, Uganda venceu a prova. A vitória foi de Andrew Kwemoi.

A noite de Natal poderá ser chuvosa na maior parte do país. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para este domingo (24), pancadas de chuvas e trovoadas isoladas são esperadas em diversas capitais das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

A exceção é a região Nordeste, que deverá ter em sua maior parte um céu com muitas nuvens, mas com menos chances de precipitações. Entre as capitais da região, a previsão indica chuvas apenas para Fortaleza.

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Em algumas partes do país, o domingo poderá se iniciar com tempo aberto. É o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, onde é esperada uma manhã ensolarada com aumento das nuvens no início da tarde.

Apesar das chuvas, deve ser uma noite quente em boa parte do país, com médias de temperatura acima de 25ºC. Entre as capitais, as maiores máximas estão previstas para Teresina (38ºC), Rio de Janeiro (36ºC), Palmas (36ºC) e Cuiabá (35ºC).

As temperaturas mais baixas podem ser alcançadas em Curitiba e Brasília, onde as mínimas estimadas são de 19ºC. A previsão também aponta que os termômetros de Goiânia e Belo Horizonte podem chegar a 20ºC.

Um novo ciclone extratropical deve atingir o Sul do País na véspera deste Natal, segundo alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira, 22. As áreas de instabilidade, causadas pelo calor e pela alta umidade, podem ocasionar tempestades, já neste sábado, 23, no norte gaúcho, em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e parte do Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo.

Em setembro deste ano, um ciclone atingiu cerca de 70 municípios gaúchos e causou mais de 50 mortes, deixando quase 5 mil desalojados ou desabrigados.

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Conforme o Inmet, este padrão meteorológico antecede a formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria entre o fim do domingo e o decorrer da segunda-feira, 25, pela Região Sul do País. A previsão indica risco de chuva forte, ventos acima de 70 quilômetros por hora e queda de granizo.

Ainda segundo o instituto, ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a formação de um ciclone extratropical entre o Uruguai e o sul do Rio Grande do Sul se inicia no fim de domingo e, principalmente, na madrugada de segunda.

O fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico, na costa gaúcha. "A convergência de umidade associada ao processo de formação deste sistema e os encontros de ventos quentes e úmidos de norte e mais frios do sul dão origem à formação de áreas de instabilidade sobre grande parte da Região Sul, com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e queda de granizo", diz o alerta do Inmet.

As rajadas de vento podem ficar entre 80 e 100 quilômetros por hora na faixa leste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira, 26. Neste dia, na faixa leste da Região Sul e nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, haverá ventos fortes. Enquanto o ciclone se desloca sobre o oceano, um sistema de alta pressão, com vento frio e seco, favorece a queda nas temperaturas nos três estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e leste da Região Sudeste, incluindo parte de São Paulo.

Em Santa Catarina, o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil estadual, alertou nesta sexta para o tempo instável no fim de semana, com risco de temporais acompanhados de rajadas de vento e raios. "Estas condições podem provocar transtornos como destelhamentos, quedas de árvores e danos na rede elétrica, assim como alagamentos e enxurradas pontuais", disse. O alerta incluiu a Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí.

O tempo deve continuar fechado na maior parte de Pernambuco, nesta quinta (21). A Agência Pernambucana do Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de estado de atenção para todas as regiões, exceto Fernando de Noronha.

O comunicado de risco médio a alto aponta a possibilidade de chuvas moderadas a fortes na Região Metropolitana do Recife (RMR), Zonas da Mata Norte e Sul, Agreste e no Sertão ao longo do dia.

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LeiaJá também: Chuvas causam pontos de alagamento no Recife

Segundo a Apac, a condição climática é resultado da atuação conjunta dos dos sistemas VCAN (Vórtice Ciclônico de Altos Niveis) e de um pulso da ZCIT (Zona de Convergência Intertropical). A agência ainda destacou que o VCAN é um sistema muito dinâmico, com capacidade de se deslocar rapidamente.

Na manhã desta terça (19), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de estado de observação para a continuidade das chuvas até a amanhã desta quarta (20). A previsão é para todas as regiões do estado, exceto o Sertão e Fernando de Noronha.

Segundo o monitoramento da Apac, as cidades com maior acúmulo de água até as 7h desta manhã foram: Itapissuma (34 mm), Jaboatão dos Guararapes (21 mm) e Chã de Alegria (19 mm).

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As chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife, as Matas Norte e Sul e o Agreste são provocadas pela atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), associado à umidade em baixos níveis.

A falta de chuvas no Norte do País, que sofre a influência do fenômeno

climático El Niño, pode levar o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a adotar medidas

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excepcionais em 2024, para preservar os reservatórios da região, disse ao Estadão/Broadcast

o diretor-geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi. O diagnóstico sobre como o Operador vai lidar

com a questão deve acontecer entre fevereiro e março do próximo ano, quando será possível fazer

uma avaliação melhor.

Segundo Ciocchi, os técnicos do ONS têm feito acompanhamento contínuo da situação e já levaram a

questão ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE): "Dependendo da quantidade de chuva

que entrar no começo do ano teremos de tomar algumas medidas. Não há sinal alarmante, mas

monitoramento é contínuo".

Entre as medidas que têm sido consideradas estão algumas de ordem operativa, visando

principalmente poupar os reservatórios de cabeceira, seguindo as medidas que foram adotadas

durante a crise hídrica de 2021, e eventuais despachos (acionamento) de usinas térmicas. Segundo

ele, a adoção de um conjunto de medidas mais cedo permitiria utilizar as termoelétricas mais

baratas e segurar o acionamento daquelas com Custo Variável Unitário (CVU) maior, reduzindo o

impacto tarifário para os consumidores.

DESAFIO. Outro desafio para o ONS tem sido lidar com as mudanças no perfil de consumo de

energia no País, que tem se tornado cada vez mais complexo principalmente devido à expansão de

fontes não despacháveis e à geração distribuída (GD), termo dado à energia gerada no local de

consumo ou próximo a ele, de diversas fontes renováveis, como solar, eólica e hídrica.

Ciocchi diz que hoje o ONS já tem feito malabarismos para fazer o chamado "fechamento de ponta",

uma vez que todos os dias, no fim da tarde, o desligamento dos sistemas de GD cria uma demanda de

aproximadamente 20 gigawatts (GW) por energia do sistema, em questão de três horas: "E temos de

colocar toda essa energia no sistema. Agora, imagine todo o preparo na sala de operação, e temos

de fazer isso de maneira coordenada".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As fortes chuvas entre ontem, 17, e a madrugada deste sábado, 18, fizeram com que o Rio Taquari, no município de Lajeado, ultrapassasse a cota de inundação. Conforme a prefeitura, o nível do rio subiu 44 centímetros em apenas uma hora, chegando a 23m92cm. A região foi uma das mais atingidas pelo ciclone que destruiu várias cidades gaúchas em setembro e deixou 51 mortos.

Diante disso, 172 pessoas foram removidas de suas casas e direcionadas ao Parque do Imigrante. Algumas ruas da cidade foram inundadas e o parque de diversões, recém-instalado, também ficou completamente alagado.

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Na cidade de Muçum, também no Vale do Taquari, o Rio Taquari subiu 5,34m em sete horas. Pelas redes sociais, o prefeito Mateus Trojan alertou a população sobre a elevação do nível do rio. "Mais uma vez sofremos com as enchentes, e eu quero alertar a população que, embora estejamos tendo uma tendência de estabilidade da elevação do nível do rio, considerando as últimas horas, é importante que a gente entenda que ainda tem muita água por vir, porque nós tivemos chuvas elevadas nas regiões mais altas e estamos apresentando vazões elevadas, crescentes nas barragens", disse.

Roca Sales também sofre as consequências das novas enchentes do Rio Taquari. Conforme a Defesa Civil local, o nível do rio tem subido cerca de 50cm por hora, e 50 famílias já foram retiradas das áreas de risco. Na área rural da cidade, a rodovia ERS 129 está interditada por causa da queda de barreiras.

Em Taquara, a prefeitura atua para remover famílias de áreas de risco em pelo menos três bairros. Já em Gramado, na Serra gaúcha, diversas ruas ficaram alagadas e uma casa desabou, deixando três feridos.

Em Antônio Prado, um homem desapareceu após seu automóvel ser levado pela correnteza do Rio das Antas na ERS 437. Outros dois homens que estavam no veículo conseguiram se salvar e registram a ocorrência no Corpo de Bombeiros. Mergulhadores da guarnição de Porto Alegre se deslocaram para as buscas.

A poucas horas do início do amistoso entre Bélgica e Sérvia, nesta quarta-feira (15), a federação belga anunciou nesta quarta-feira que a partida entre as duas seleções foi transferida de estádio e de cidade em razão da forte chuva que atingiu Bruxelas nas últimas horas.

Inicialmente, o jogo estava agendado para o estádio King Baudouin. Mas a chuva deixou o local impraticável para receber uma partida de futebol nesta quarta. O amistoso, então, foi transferido para o estádio Den Dreef, na cidade de Leuven, localizado a 25 quilômetros de Bruxelas.

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De acordo com a federação, o jogo será disputado com os portões fechados, sem a presença de torcedores nas arquibancadas. Em comunicado, a entidade avisou que todos que compraram ingressos para a partida serão ressarcidos num prazo de 30 dias.

"Dada a impossibilidade de organizar esta partida de forma segura para a presença de torcedores, o amistoso será disputado sem a presença de público", explicou a federação. A partida está marcada para as 16h45, pelo horário de Brasília.

Depois do amistoso com a Sérvia, a seleção belga vai enfrentar o Azerbaijão pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2024, nesta Data Fifa. A partida está marcada para domingo, no estádio King Baudouin. A federação da Bélgica confirmou que o jogo será neste estádio, apesar dos estragos causados pela chuva nesta quarta. A seleção belga já está classificada para a Eurocopa do próximo ano.

Após mais de 53 horas sem energia elétrica devido ao temporal que atingiu São Paulo na tarde da última sexta-feira (3), moradores da zona sul da capital paulista comemoraram nas redes sociais a retomada do serviço na noite de domingo (5). Nos vídeos, é possível ouvir as pessoas comemorando com gritos, panelaços e buzinas.

"Final de Copa do Mundo? Não, é só a energia elétrica de volta ao bairro 53h13 depois! Surreal! O martírio acabou, pelo menos por aqui!", publicou o jornalista Tiago Scheuer em suas redes sociais, notando que a retomada do serviço ainda não foi garantida em toda a capital. "Mas ainda há muitos imóveis às escuras depois do temporal da última sexta, 3/11, em SP".

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Nos comentários, moradores de outros bairros de São Paulo frisaram que ainda continuam sem energia elétrica, mais de 55 horas após a tempestade. "Desde as 16h20 de sexta-feira, só nosso prédio... Lamentável! Coisas da geladeira todas estragando, cheirando mal... prejuízo!", reclamou uma usuária.

Segundo a Enel Distribuição São Paulo, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica, as regiões mais afetadas pelo apagão foram as zonas sul e oeste. A previsão dada pela companhia é de que o serviço seja totalmente restabelecido apenas na terça-feira (7).

Às 22h de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanha o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. "Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade", diz nas imagens.

"Não dá para os nossos colaboradores virem e fazer a remoção de uma árvore dessas quando ela está perto do fio porque isso colocaria os nossos colaboradores em risco", explica.

Ao todo, 2,1 milhões de clientes foram impactados desde a última sexta-feira. Cerca de 413 mil ainda estão sem luz na cidade, conforme atualização feita no domingo. Procurada na manhã desta segunda-feira, 6, a Enel ainda não se posicionou.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para deficientes auditivos, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a "Elena" nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).

Por carta: enviar em envelope fechado mencionando "Ouvidoria" para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte de São Paulo na sexta-feira (3), derrubaram 346 árvores só em registros dentro dos parques da cidade, de acordo com informações da Prefeitura de São Paulo fornecidas ao Estadão.

Os parques onde mais caíram árvores estão na zona sul da cidade: no Ibirapuera, com 128 quedas, no Santo Dias, com 61, e no Nabuco, com 26 quedas.

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Ao todo, além da região dos parques, mais de quarenta municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado, conforme informou a Defesa Civil estadual.

A falta de energia elétrica em partes da cidade de São Paulo já dura mais de 40 horas, e o prazo para o reestabelecimento completo é longo: até terça-feira (7). Segundo a Enel, responsável pelo serviço na capital paulista, cerca de 1 milhão de clientes seguem sem luz, principalmente nas zonas sul e oeste, em função dos estragos causados pelas fortes chuvas. Nesse cenário, as famílias enfrentam diversos transtornos, prejuízos e dúvidas, como o que fazer com os alimentos da geladeira?

O descongelamento inesperado dos itens pode levar não apenas ao desperdício, como também a malefícios à saúde devido a contaminações provocadas pela proliferação de micro-organismos em temperatura ambiente.

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Segundo o Ministério da Saúde, temperaturas entre 5ºC e 60ºC permitem a proliferação de patógenos - abaixo disso, os microorganismos ficam inativos. Já em temperaturas superiores, eles são eliminados com o calor. Abaixo, leia algumas dicas para manter a temperatura da geladeira enquando não há fornecimento de energia elétrica.

Evite abrir

Abrir a geladeira força a perda de temperatura. Portanto, a dica aqui é simples: evite o abre e fecha e tente manter a caixa vedada o maior tempo possível.

O Ministério da Saúde afirma que, com portas fechadas, a temperatura pode ser conservada por até 4 horas na geladeira e até 24 horas no congelador.

Compre blocos de gelo

Para ajudar na conservação da temperatura, uma recomendação do ministério é comprar blocos de gelo. Outra possibilidade é recorrer a isopor e coolers para armazenar os alimentos.

Nesse caso, atente-se para evitar que os blocos de gelo derretam. Prepare-se para repor, se necessário.

"Vale lembrar que, se algum alimento esteve por mais de 2 horas exposto a temperatura acima de 5°C, este deve ser jogado fora", diz o Ministério da Saúde.

Descarte alimentos estragados

Aqui, a regra também é clara: jogue fora todo e qualquer alimento perecível (carne, frango, peixe e ovo) que possa ter ficado mais de duas horas a uma temperatura acima de 5ºC.

Tampouco se deixe levar pelo aspecto ou cheiro dos alimentos - não ter "cara" de mofado não significa que está apto para o consumo.

Capriche no cozimento

Se for consumir algum alimento ou marmita que estava na geladeira durante a falta de energia, atente-se para a exposição de até duas horas em temperatura ambiente - mais que isso, o descarte deve ser feito. Do contrário, o consumo está liberado.

Quando for esquentar o prato, lembre-se de fazê-lo no fogão e caprichar bem no calor, que ajuda a matar os micro-organismos. O microoondas não é o meio mais adequado, visto que o cozimento não é uniforme.

Com o apagão que impactou 2,1 milhões de moradores por conta das fortes chuvas que atingiram a capital paulista nesta sexta-feira (3), consumidores podem pedir indenizações caso tenham tido algum prejuízo com a falta de energia.

Cerca de um milhão de endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido até terça-feira (7). Segundo a Enel Distribuição SP, as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste, embora também foram feitos relatos de falta de energia nas zonas leste e norte da capital.

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A Enel SP afirma que já normalizou o serviço para cerca de 1 milhão de endereços. "A companhia está restabelecendo de forma gradual o serviço, dando prioridade aos casos mais críticos, como serviços essenciais", disse a Enel na manhã deste domingo (5).

Enel pode fazer ressarcimento de prejuízos por apagão

Com a falta repentina de energia elétrica, aparelhos eletrônicos ou eletrodomésticos estão propensos a serem danificados. Além disso, alimentos conservados nas geladeiras podem ser desperdiçados. A solução para os moradores pode ser uma queixa no call center, nas lojas de atendimento ou no site da Enel.

Pessoas físicas devem estar munidas com CPF, RG ou qualquer outro documento com foto. Já pessoas jurídicas precisam estar com o contrato social ou último aditivo, CNPJ, CPF e RG do sócio. Já representantes legais devem ter uma procuração com firma reconhecida em cartório. É importante também ter provas robustas de que os aparelhos foram danificados por conta do apagão.

Em casos de prejuízos em condomínios, é preciso ter no momento da queixa com documentos de identificação, convenção do condomínio e a ata de nomeação do síndico. As denúncias devem ser feitas em até 90 dias após o problema na rede de energia.

Os servidores da Enel irão fazer uma verificação no aparelho eletrônico ou eletrodoméstico em até 15 dias corridos após a abertura da queixa. Em casos de geladeiras que tenham alimentos perecíveis, o prazo é de um dia útil.

O prazo para uma resposta da Enel é de até 15 dias corridos. Caso seja constatado que o consumidor foi prejudicado pela falta de energia, a distribuidora irá realizar um ressarcimento na conta do dono do aparelho danificado. Caso a empresa se recuse a arcar com o prejuízo, a solução pode ser a abertura de uma reclamação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou na plataforma consumidor.gov.br.

Como abrir uma reclamação na Aneel e no consumidor.gov.br?

Para abrir uma reclamação na Aneel, os moradores podem utilizar o assistente virtual no site da Agência e preencher um formulário detalhando a queixa. Os consumidores também podem utilizar o aplicativo Aneel Consumidor (disponível para Android e iOS) e os telefones 167 e 0800-727-0167 (com atendimentos de segunda à sábado, das 6h20 à meia noite).

Já para utilizar o consumidor.gov.br, é preciso se cadastrar no Portal Gov.br, e registrar uma reclamação sobre a atuação da empresa de energia. Durante o registro da reclamação, é necessário informar dados pessoais e indicar qual a empresa de energia que se deseja reclamar.

Consumidores podem procurar a Justiça e o Procon

Outras soluções em casos de uma não resolução com a Enel SP é procurar o Poder Judiciário. Em casos de prejuízos menores que 20 salários mínimos, deve ser aberta uma ação no Juizado Especial Cível. Para valores superiores, é necessário buscar a Justiça comum.

Os moradores também podem ser procurar a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). As reclamações podem ser feitas no Canal Eletrônico do Procon ou no número de telefone 151. As demandas dos moradores são respondidas entre cinco dias úteis e as queixas são registradas em até 15 dias úteis.

Especialista diz que é importante que consumidores tenham provas do prejuízo

De acordo com Jonas Sales, advogado e diretor do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (BRASILCON), em casos de apagão, os consumidores não precisam comprovar que não são os culpados pelo prejuízo, mas precisam deixar claro quais foram os danos por meio de provas.

"Ele tem que mostrar que a minha televisão não está funcionando ou que a sua geladeira até a quinta-feira funcionava. Então, uma foto, um registro e até mesmo uma testemunha. Alguma forma de provar minimamente que ele foi prejudicado é importante', explica.

Em caso de uma não resposta da Enel, Sales recomenda que os moradores procurem o Juizado Especial Cível. "Eles não teriam gastos, a priori, com advogados. Eles podem ir sozinhos e registrar a queixa a partir de um formulário mostrando os danos", afirma o advogado.

A Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, informou neste sábado (4) que clientes que tiveram aparelhos eletrônicos afetados pela falta de luz poderão pedir o ressarcimento à companhia. Cerca de 1 milhão de endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo de um total de 1,4 milhão de atingidos na capital pelas fortes chuvas de sexta-feira (3).

Há relatos de imóveis sem luz há mais de 24 horas. Os impactos são maiores especialmente nas zonas sul e oeste, em bairros como Morumbi, City América, Paraíso, Rio Pequeno, Santo Amaro, Vila Romana, Campo Belo e Butantã, dentre outros. A Enel anunciou que o fornecimento de energia em São Paulo será majoritariamente restabelecido até terça-feira (7). A prioridade é de atendimento a hospitais e serviços essenciais.

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A Enel também se comprometeu a garantir o fornecimento de energia em todas as escolas que aplicarão as provas do Enem neste domingo (5). A concessionária identificou que 84 pontos de aplicação do exame estavam com falta de luz. Em caso do fornecimento não estar normalizado, irá instalar um gerador no local.

São realizados trabalhos de reparo e reconstrução da rede. "Estamos atuando sem medir esforços. Não paramos um minuto", disse Ruotolo durante coletiva de imprensa no escritório da Enel em São Paulo.

A Enel disse que a dificuldade de atendimento nos canais de call center foi motivada pelo alto volume de demandas. Também respondeu que os problemas no aplicativo foram pontuais, mas que foram resolvidos. Clientes têm reclamado da dificuldade de obter informações e registrar problemas desde a sexta-feira.

A concessionária afirmou que vai contatar os clientes por número de telefone ou e-mail a respeito dos trabalhos de restabelecimento do serviço.

A Enel informou, ainda, que os trabalhos terão reforços de equipes da concessionária de outros Estados, especialmente do Rio de Janeiro. Além disso, helicópteros foram acionados para o restabelecimento de quatro linhas de alta tensão, cujo fornecimento deve ser normalizado neste sábado. Essas linhas são necessárias para a estabilidade do sistema.

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para deficientes auditivos, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).

Por carta: enviar em envelope fechado mencionando ‘Ouvidoria’ para o endereço: Avenida das Nações Unidas, 14401, Conjunto 1 ao 4, Torre B1, 17º andar, Vila Gertrudes, São Paulo-SP, CEP: 04794-00.

Apesar dos elogios às ações da Enel na emergência causada pelas chuvas desta sexta-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deixou claro que pretende cobrar a distribuidora de energia caso ela falhe em atender as promessas feitas a ele. Ao lado do diretor de operações da companhia, Vincenzo Ruotolo, Nunes disse que o que ele quer é resultado para a cidade.

"O que a gente quer é o resultado para São Paulo. Se a Enel responder, a gente vai estar reconhecendo, se ela não responder eu vou tomar minha atitudes como prefeito, que é o que eu devo fazer", afirmou, em entrevista coletiva nesta tarde.

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As quedas de energia causadas pela chuva têm a previsão, de acordo com a companhia, de serem solucionadas até a próxima terça (7). Um efetivo do Rio de Janeiro será acionado para lidar com a questão o mais rápido possível.

Com relação a prova do Enem, que vai ocorrer neste domingo (5), Ruotolo garantiu que, caso haja alguma emergência, a companhia terá geradores disponíveis para garantir a sua realização.

O apagão de energia elétrica em São Paulo, que atinge parte dos bairros da cidade e se estende há mais de 24 horas, principalmente em endereços das zonas sul e oeste, tem feito comerciantes se desdobrarem para evitar mais prejuízos. Na Vila Andrade, na zona sul, estabelecimentos têm recorrido a geradores de energia elétrica e usado até velas na cozinha diante da situação.

Cerca de 1 milhão de endereços estão sem luz na cidade. Há relatos de imóveis no Morumbi, City América, Paraíso e Vila Romana que estão sem luz desde as 16h de sexta-feira, 3, quando fortes chuvas atingiram a cidade. Campo Belo e Butantã também se queixam de falta de luz. A Enel anunciou que o fornecimento de energia será majoritariamente restabelecido até terça-feira, 7.

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"Estamos com vela na cozinha, as bebidas estão à base de gelo", afirma Joyce Sanches, proprietária de um restaurante na região da Vila Andrade. Ela afirma que o estabelecimento está sem luz desde às 16h desta sexta, já há mais de 24 horas. O movimento de clientes, diz ela, caiu cerca de 70% desde então.

Além do prejuízo, ela relata que a situação também tem gerado insegurança aos comércios. "Não consigo fechar porque minha porta é elétrica. Não tenho a corrente (elétrica) para baixá-la", diz. "Um dos meus funcionários teve de dormir aqui, ficou até de manhã. Enquanto não tiver luz, não consigo fechar."

Comerciantes afirmam que as quedas de energia são frequentes na região. "Mesmo quando não chove, só de ventar a luz acaba", disse Ana Paula Ávila, proprietária de um buffet na Rua Dr. Fonseca Brasil. A recorrência é tanta que o espaço adquiriu um gerador de energia elétrica, de cerca de R$ 60 mil, para evitar mais prejuízos.

A rotina, com ele, fica um pouco mais trabalhosa. "Estou tendo de sair toda hora para buscar diesel, os postos da região não têm mais combustível, porque as bombas não estão puxando", disse. Ana afirma que, por causa dessa limitação, tem se deslocado até a região da Chácara Santa Antônio.

O equipamento gasta cerca de R$ 150 por hora. Ainda assim, o gerador de energia é o que tem ajudado o buffet a manter os compromissos com os clientes, mesmo diante do apagão que já dura mais de 24 horas. "Hoje a gente tem dois aniversários infantis, de 5 e 6 anos, e ambos vão ter que ser feitos com o gerador", disse Ana.

Para Carlos Adriano de Carvalho, que trabalha em um estacionamento na região, um outro ponto é que o apagão impactou nos sinais telefônicos. "A gente está sem poder trabalhar. Porque trabalha com cartão, Pix... E aqui está sem sinal nenhum de internet", disse.

Como mostrou o Estadão, a Enel anunciou neste sábado, 4, que o fornecimento de energia em São Paulo será majoritariamente restabelecido até terça. A concessionária não descarta que alguns problemas pontuais permaneçam após a terça-feira.

Segundo Vincenzo Ruotolo, diretor responsável pela execução do serviço em São Paulo, cerca de 1,5 milhão de clientes seguem sem energia nos 24 municípios atendidos pela Enel, enquanto o serviço foi restabelecido em 550 mil endereços. São realizados trabalhos de reparo e reconstrução da rede.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. "Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto."

Segundo ele, foram abertos 618 chamados na Prefeitura por problemas na iluminação pública, dos quais 513 foram resolvidos. No caso de semáforos, 247 seguem com falta de energia, 20 tiveram problemas nos equipamentos e 284 foram restabelecidos.

Moradores de vários bairros de São Paulo e cidades da Região Metropolitana permanecem sem água, após danos provocados pelas fortes chuvas da tarde de sexta-feira, 3. A falta de energia afeta o abastecimento de água em diversas regiões neste sábado, 4.

A Sabesp, inclusive, pediu que a população reduza o consumo de água até a normalização completa dos serviços. Por causa da falta de energia, houve paralisação em diversas instalações e estações elevatórias, reduzindo o nível dos reservatórios, informou a companhia.

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Na manhã deste sábado, os pontos mais críticos de falta de água na capital ficam nas regiões:

Americanópolis

São Mateus

Itaquera

Vila Mariana

Vila Clara

Santa Etelvina

Guaianases

Cidade Tiradentes

Vila Mascote

Vila Santa Catarina

Vila Joaniza

Campo Grande

Jardim Promissão

Pedreira

Cidade Ademar

Chácara Flora

Morumbi

Capão Redondo

Na Grande São Paulo, o desabastecimento afeta os municípios de:

Itapecerica da Serra

Mauá

Cotia

Santo André

Diadema

Osasco

Barueri

Guarulhos

Taboão da Serra

Itaquaquecetuba

Biritiba Mirim

Suzano

A Sabesp informou que está trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque. Ainda não há previsão para o restabelecimento total do fornecimento regular de água.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

Desde o início do temporal que atingiu a cidade, a Prefeitura de São Paulo afirma que funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos estão nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

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