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O Nordeste aparece em cinco das 10 cidades mais procuradas para o Réveillon 2024 e Fortaleza lidera a lista. A capital cearense ultrapassou destinos como Rio de Janeiro e Salvador. 

O levantamento feito pela plataforma Semrush aponta que a procura pelo Réveillon de Fortaleza aumentou 237% em relação a 2023. No topo da lista, a cidade terá três dias de festa com shows gratuitos na Praia de Iracema. Entre as principais atrações estão Roberto Carlos, Titãs, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Bell Marques, Luísa Sonza, Xand e Wesley Safadão.

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Depois da capital cearense, a lista das cidades mais procuradas para a virada de ano segue com Copacabana (RJ), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Búzios (RJ), Praia dos Carneiros (PE), Pipa (RN), Recife (PE), Porto Seguro (BA) e Trancoso (BA).

Israel ordenou uma nova evacuação de grande parte da principal cidade do sul da Faixa de Gaza, enquanto prosseguem nesta quinta-feira (21) os esforços para alcançar uma trégua no território palestino, onde o balanço de mortos na guerra superou 20.000, segundo o movimento islamista Hamas.

O Exército israelense ordenou a "evacuação imediata" de uma área que representa quase 20% da cidade de Khan Yunis, informou o Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.

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A Faixa de Gaza está sem energia elétrica devido ao bloqueio total imposto por Israel. Muitos moradores contam apenas com rádios que funcionam com pilhas e com a informação que circula entre a população para obter informações.

Antes do início dos combates, esta área tinha mais 111.000 habitantes, segundo o OCHA.

A área inclui 32 abrigos com mais de 141.000 deslocados internos, a maioria pessoas que precisaram abandonar o norte do território palestino, acrescentou a ONU.

O Exército israelense anunciou na segunda-feira a intensificação das operações em Khan Yunis.

Israel prometeu destruir o movimento islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, após os atentados de 7 de outubro do grupo islamista no sul de Israel que mataram quase 1.140 pessoas, segundo um balanço da AFP baseado nas informações divulgadas pelas autoridades do país.

Quase 250 pessoas foram sequestradas pelo grupo islamista e 129 continuam como reféns em Gaza, segundo Israel.

O governo do Hamas anunciou na quarta-feira que as operações militares israelenses deixaram 20.000 mortos no território desde o início da guerra, incluindo ao menos 8.000 menores de idade e 6.200 mulheres.

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, chamou o número de "trágico e vergonhoso".

Na cidade Rafah (sul), bombardeada por Israel, os moradores depositam esperanças nas negociações para uma trégua.

"Desejo um cessar-fogo completo, o fim das mortes e do sofrimento. São mais de 75 dias", declarou Kassem Shurrab, de 25 anos.

- Diálogo para trégua -

A possibilidade de uma trégua entre Israel e Hamas, e da libertação de reféns, aumentou esta semana com a visita do líder do movimento islamista, Ismail Haniyeh, ao Egito e com negociações na Europa.

Haniyeh, que mora no Catar, chegou na quarta-feira ao Cairo para uma reunião com o diretor da inteligência egípcia, Abas Kamel.

Uma fonte do Hamas declarou à AFP que "o cessar-fogo total e a retirada do Exército de ocupação israelense são condições para qualquer negociação séria de troca de reféns por prisioneiros".

Porém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu que não haverá cessar-fogo antes da "eliminação" do Hamas.

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu que "não há expectativas nesta questão, mas estamos pressionando para alcançar um acordo".

David Barnea, chefe do serviço de inteligência israelense, o Mossad, afirmou que teve uma "reunião positiva" esta semana em Varsóvia com o diretor da CIA, Bill Burns, e com o primeiro-ministro do Catar, Mohamed bin Abdulrahman Al Thani.

O Catar, com o apoio do Egito e dos Estados Unidos, atuou como o mediador da trégua de uma semana no fim de novembro que permitiu a libertação de 80 reféns israelenses em troca de 240 prisioneiros palestinos.

- Rede de túneis -

Israel afirmou que suas tropas encontraram uma rede de túneis utilizada por líderes do Hamas, incluindo o líder do movimento em Gaza, Yahya Sinwar.

O Exército divulgou imagens da "grande rede" de túneis na cidade de Gaza, que conecta esconderijos e residências.

Também relatou combates corpo a corpo e mais de 300 bombardeios nas últimas 24 horas. Israel anunciou as mortes de três soldados na quarta-feira, o que eleva a 137 o número de baixas em Gaza desde o início das operações terrestres.

O Ministério da Saúde do Hamas informou que os ataques israelenses contra casas e mesquitas mataram pelo menos 12 pessoas e que 30 faleceram em bombardeios ao leste de Khan Yunis.

"Basta. Perdemos tudo e não aguentamos mais", afirmou Samar Abu Luli, uma moradora de Rafah, após um bombardeio israelense contra o bairro de Al Shabura.

- Estagnação na ONU -

O Conselho de Segurança da ONU deve tentar mais uma vez, nesta quinta-feira, aprovar uma resolução para pedir a suspensão dos combates, depois de não conseguir o apoio dos Estados Unidos.

Israel rejeitou o termo "cessar-fogo" e, por este motivo, a delegação dos Estados Unidos utilizou duas vezes seu poder de veto para frear resoluções desde o início de la guerra.

Os Emirados Árabes Unidos defendem um projeto de resolução sobre o conflito que foi diluído para garantir apoio, segundo uma versão consultada pela AFP.

A proposta pede a "suspensão urgente das hostilidades para permitir o acesso humanitário seguro e sem obstáculos para um cessar sustentável das hostilidades".

Israel permitiu a passagem de caminhões pelo posto de Rafah, na fronteira com o Egito, e esta semana também autorizou o envio de ajuda pelo posto de Kerem Shalom.

A guerra provocou temores de uma escalada regional, com incidentes na fronteira com o Líbano e mísseis dos rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, contra navios de carga no Mar Vermelho.

Israel anunciou na quarta-feira que atacou um "centro operacional de comando" utilizado pelo grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, e que atirou contra combatentes que seguiam em direção a sua fronteira com o Líbano.

Uma idosa morreu e seu marido ficou ferido, informou a imprensa oficial, em um bombardeio israelense contra a cidade de Marun al Ras, na fronteira no sul do Líbano, a partir de onde o Hezbollah lançou vários ataques noturnos contra Israel.

A poucas horas do início do amistoso entre Bélgica e Sérvia, nesta quarta-feira (15), a federação belga anunciou nesta quarta-feira que a partida entre as duas seleções foi transferida de estádio e de cidade em razão da forte chuva que atingiu Bruxelas nas últimas horas.

Inicialmente, o jogo estava agendado para o estádio King Baudouin. Mas a chuva deixou o local impraticável para receber uma partida de futebol nesta quarta. O amistoso, então, foi transferido para o estádio Den Dreef, na cidade de Leuven, localizado a 25 quilômetros de Bruxelas.

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De acordo com a federação, o jogo será disputado com os portões fechados, sem a presença de torcedores nas arquibancadas. Em comunicado, a entidade avisou que todos que compraram ingressos para a partida serão ressarcidos num prazo de 30 dias.

"Dada a impossibilidade de organizar esta partida de forma segura para a presença de torcedores, o amistoso será disputado sem a presença de público", explicou a federação. A partida está marcada para as 16h45, pelo horário de Brasília.

Depois do amistoso com a Sérvia, a seleção belga vai enfrentar o Azerbaijão pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2024, nesta Data Fifa. A partida está marcada para domingo, no estádio King Baudouin. A federação da Bélgica confirmou que o jogo será neste estádio, apesar dos estragos causados pela chuva nesta quarta. A seleção belga já está classificada para a Eurocopa do próximo ano.

Ficar parado pode custar caro em uma pequena cidade de cerca de 50 mil habitantes da França. Desde o dia 11 de julho, a prefeitura da cidade de Angoulême pode multar em € 35 (cerca de R$ 188) cidadãos "agrupados imóveis ou pouco móveis", que não estão em trânsito e que, de alguma forma, causam incômodo, seja sentado, em pé ou deitado, caso dificulte a passagem de pedestres.

"É proibida qualquer ocupação abusiva e prolongada das ruas e outros espaços públicos - por indivíduos agrupados, imóveis ou pouco móveis, não estando em trânsito e gerando incômodos (ruído, danos, ameaças, etc) que perturbem a tranquilidade dos transeuntes ou moradores locais - acompanhados ou não de solicitações ou solicitações dos transeuntes", diz o decreto, segundo o portal Franceinfo, que teve acesso ao documento.

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A norma vale para prédios comerciais, praças, jardins, pátios e "todos os lugares acessíveis ao tráfego público". A multa é aplicada de segunda-feira a domingo das 10h às 21h, de novembro a março, e das 10h às 2h, de abril a outubro e pode ser estendida a € 150 em caso de reincidência (R$ 805).

O vice-prefeito da cidade, Jean-Philippe Pousset, é um dos signatários do decreto, que é criticado pela oposição. Conforme noticiou o portal Le Parisien, Raphaël Manzanas, eleito diversas vezes como a oposição de esquerda na cidade, denunciou o decreto como "um erro total quanto à gestão da grande precariedade e um atentado à liberdade de circulação". Ele argumentou que "pedir €35 a pessoas que mendigam é um mau golpe publicitário para Angoulême".

"Não é um decreto contra a mendicidade. Alguém implorando sem perturbar o espaço público não é problema. Uma pessoa deitada no meio de uma rua de pedestres, sim", defendeu Jean-Philippe Pousset, segundo o Le Parisien.

Com três sacolas grandes sob o guidão de sua motocicleta, Oleksandre percorre as ruas de Siversk para distribuir pão aos habitantes desta cidade do leste da Ucrânia.

A linha de frente fica a menos de 10 quilômetros de distância. Quase todos os dias, Siversk é alvo de ataques do exército russo, em particular contra as posições de artilharia ucraniana localizadas dentro e ao redor desta cidade.

Oleksandre recupera as sacolas em um centro de ajuda humanitária da prefeitura e as enche com 30 pães cada.

Duas vezes por semana, cerca de 2.500 pães são entregues nas cidades de Kramatorsk e Kostiantynivka.

Oleksandre sai da prefeitura e dirige a toda velocidade para seu bairro, sob um sol forte após vários dias de chuva.

"Tem que ir rápido para que nada te alcance", explica, sorridente, o homem de 44 anos, aludindo ao risco de um projétil cair sobre ele.

Distribui os pães aos moradores da sua rua, numa estrada de terra esburacada, rodeada de casinhas e árvores floridas.

Este ex-soldador, vestido com um uniforme de trabalho azul, conta que iniciou esta ação solidária quando "estava consertando o telhado de um vizinho e me pediram para trazer pão".

Oleksandre começa seu passeio na casa de sua vizinha do outro lado da rua. Olena Ichakova, de 62 anos, sai vestida com um longo roupão azul com bolsos amarelos.

"Terça-feira são dois pães brancos (por pessoa) e quinta-feira é um pão doce e um pão escuro", diz a mulher, levando quatro pães embrulhados em sacos plásticos com a sigla "WFP" (Programa Mundial de Alimentos, em inglês).

Sua filha e neta foram levadas para o oeste da Ucrânia em fevereiro, mas ela permaneceu em Siversk com o marido.

"O dia 5 de maio marcará um ano desde que perdemos a eletricidade”, conta, enquanto um disparo de artilharia ucraniana ecoa nas proximidades.

"Não sabemos nem quem está atirando, nem onde. Só ouvimos explosões. Quando eles atiram e eu estou sentada em casa, o vidro treme, é assustador. Quando isso vai acabar?", ela se pergunta.

- Moradores têm medo -

Em julho e agosto, Siversk (população de 12.000 habitantes antes da guerra) foi alvo de pesados bombardeios das forças russas, que também tentaram ataques malsucedidos à cidade.

Sua parte ao leste, um conjunto de edifícios altos, foi particularmente destruída. O oeste, com suas pequenas casas, foi menos afetado. Cerca de 1.500 habitantes ainda estão presentes, segundo as autoridades.

O entregador Oleksandre encontra Valentina Zaruba, de 73 anos, responsável pela distribuição em uma rua próxima. No inverno, a mulher fez seu passeio com um carrinho de mão. Agora, na primavera, faz isso de bicicleta.

O homem da moto dá a ela cerca de vinte pães, que Zaruba coloca em uma cesta na frente do guidão e em uma caixa de madeira fixada no bagageiro.

A entregadora vai até a casa de Liubov Shcherbak, de 76 anos, que a recebe cercada por quinze galinhas e quatro galos.

"Como podemos viver sem pão? Não temos onde fazê-lo" em Siversk, detalha esta mulher ao recuperar sua entrega.

Ao seu lado, Valentina Zaruba salienta que não pode "deixar uma idosa sozinha. A minha consciência não me permite deixá-la sozinha".

Segundo ela, 'todos os moradores estão com medo. Rogamos a Deus que a guerra termine o mais rápido possível, que continuemos vivos e que nossas casas não sejam destruídas".

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Para compartilhar informações e experiências com os alunos e a comunidade, será realizada em Belém, de 7 a 11 de março, a Semana Integrada de Moda e Design, evento organizado pela UNAMA - Universidade da Amazônia, com o tema "A cidade é a passarela: tipografia, grafite e moda na cena urbana". A programação (veja na galeria de imagens) terá palestras, oficinas de estamparia e a exposição “Costurando e bordando Belém”, da designer Graça Arruda, no espaço multiuso da galeria Graça Landeira, na UNAMA Alcindo Cacela.

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No dia 7 de março, às 9 horas, o doutor em Antropologia Social e pós-doutor em Direitos Culturais Rui Martins fará palestra no auditório David Muffarrej, na UNAMA Alcindo Cacela, sobre o tema “Belém Contemporânea: das fronteiras históricas à paisagem inspiracional”, com mediação da professora Felicia Assmar Maia, coordenadora do curso de Moda da UNAMA. No dia 8, no mesmo local, também às 9 horas, o designer gráfico e professor André Rendeiro apresenta a palestra “Tipos da cidade, a paisagem tipográfica pelas ruas de Belém".

Felícia Maia explica que o curso de moda tem trabalhado em todos os semestres com projeto interdisciplinares. "Nesse semestre 2023.1 nós escolhemos a cena urbana a cidade como sendo um local que tem movimentos, tem grafite, tem tipografia. Então, o curso de Moda resolveu chamar também o curso de Design Gráfico para essa semana integrada", informou. Todos os eventos, diz a professora, têm como objetivo criar uma base de conhecimentos para que os alunos, tanto de Moda quanto de Design Gráfico, possam desenvolver os projetos interdisciplinares.

A professora também destaca que o evento disponibilizará para os alunos informações de grande importância, por meio de palestras com profissionais renomados, para que eles possam desenvolver uma pesquisa aprofundada da cidade. "Não só a cidade de Belém - que vai ser o ponto de partida. Mas as relações que Belém, como uma cidade que tem uma paisagem, hoje extremamente cosmopolita, contemporânea, tem com outras cidades, que deram suas contribuições para Belém ser o que é hoje", assinalou.

Segundo Felícia Maia, Belém tem um pouco de Paris, Milão, Tóquio, um pouco do Líbano. "Todos esses polos que vieram para cá trouxeram um pouco da sua influência. A gente também quer estudar que relações Belém tem com o mundo", explica.

"A importância do evento é chamarmos a atenção para aquilo que é nosso. E ter um olhar mais atento e menos preconceituoso. Precisamos romper com aquele conceito colonialista que muitas pessoas ainda têm, de que o que vem de fora é o melhor", observou Felícia Maia. "Nós podemos produzir moda de qualidade, música, gastronomia, ou seja, a nossa cidade tem o melhor, é a gente precisa valorizar isso. E o que a gente quer é que o olhar dos nosso alunos se volte a essa cidade, e valorizar o que Belém tem de bom", conta a professora.

André Rendeiro, um dos convidados, diz que o evento pode contribuir para o fomento do mercado criativo. "Toda oportunidade de falar sobre o Movimento Belém Type é um enorme prazer, e poder compartilhar isso com estudantes é mais empolgante ainda, por se tratar de um ambiente onde a apresentação de novos conhecimentos gera novas possibilidades para serem exploradas por esses mesmos estudantes", diz.

André também explica como a moda e a tipografia podem trabalhar juntas. "Por tipografia entendemos como a 'arte de compor e imprimir com tipos'. Partindo dessa definição, a tipografia pode ser materializada em diversos suportes gráficos, como paredes, papéis ou placas de sinalização ou em qualquer local onde exista uma demanda de comunicação. A tipografia  também pode ser anexada a suportes têxteis, fazendo com que as roupas possam ser vistas como fontes de experiência visual, estética e criativa e até mesmo como símbolo de resistência política", destacou. "Eventos desse porte ajudam os estudantes a pensarem fora da caixa e isso é muito importante para o nosso mercado. E precisamos de mais profissionais que fujam do comum."

As oficinas de estamparia com Adobe Ilustrator, do professor André Rendeiro, serão no dia 9, de 9 às 12 horas. No mesmo dia, a professora Lara Dahas ministra oficina de estamparia artesanal, de 14h30 às 17h30.

No dia 10 de março, às 18 horas, haverá a abertura da exposição “Costurando e bordando Belém”, da designer Graça Arruda, no espaço multiuso da galeria Graça Landeira. Uma expedição tipográfica pelas ruas de Belém, no dia 11 de março, às 8h30, fecha o evento.

Por Kátia Almeida e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A espera pela segunda temporada de Cidade Invisível pode estar próxima do fim. A Netflix divulgou o primeiro teaser do novo ano da série, trazendo Marco Pigossi e Alessandra Negrini de volta, além de várias criaturas místicas.

Cidade Invisível apresenta uma versão contemporânea de lendas e mitos brasileiros, integrados em uma trama que envolve mistério, misticismo, amor e conflitos.

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Em release divulgado à imprensa, o streaming antecipa que o novo ano terá Eric (Pigossi) em um santuário indígena, em busca de proteger a própria filha. Ele então se vê no meio de um delicado conflito entre a humanidade e a natureza.

Por mais que os fãs estejam há mais de dois anos aguardando uma data de estreia, o vídeo confirma apenas que os novos episódios chegam “em breve”. A primeira temporada segue em catálogo na Netflix.

Confira o teaser: https://www.youtube.com/watch?v=TSxuyRR01Xo

Uma pesquisa realizada pela plataforma Preply apontou Goiânia, capital de Goiás, como a cidade mais mal-educada do Brasil. Por outro lado, Brasília (DF) foi eleita campeã de gentileza. O estudo ouviu 1,6 mil moradores locais e residentes das principais cidades do país. 

Entre os aspectos avaliados, o estudo levou em consideração atitudes como não prestar atenção aos pedestres no trânsito, falar muito alto em público e se distrair ao celular. Os resultados, contudo, não agradaram os goianienses, bem como pessoas de outros lugares que escolheram viver na cidade. 

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"Eu não vejo isso. Goiânia tem um povo muito acolhedor com quem é de fora, até de outros lugares, países... Discordo totalmente dessa pesquisa. ‘Tá’ com nada, quem fez isso aí ‘tá’ revoltado”, criticou a vendedora Clarissa Ribeiro ao G1. Ela é natural do Pará. 

Ao jornal, o casal de criadores de conteúdo paulistas Rafael Manteufel e Tiago Reis, que estão na cidade de passagem, também discordaram dos resultados. “Ficamos uma semana em solo goiano e a gente só tem coisa boa para falar, fomos muito bem recebidos”, afirma Thiago Reis.

Um incêndio arrasou, nesta sexta-feira (16), um arranha-céu de 218 metros de altura na cidade chinesa de Changsha, no centro do país, mas sem causar vítimas, segundo uma primeira avaliação dos bombeiros.

O incêndio, já extinto, afetou o prédio da empresa estatal de telecomunicações China Telecom.

A cidade de Changsha, com uma população de dez milhões de habitantes, é a capital da província de Hunan.

Imagens impressionantes transmitidas pela televisão estatal CCTV mostraram imensas chamas alaranjadas em toda a lateral do prédio, que tem 42 andares acima do solo.

Em vídeos postados nas redes sociais, uma espessa coluna preta pode ser vista escapando do prédio e pessoas fugindo para não serem atingidas por detritos incandescentes que caem do céu.

"De acordo com uma investigação preliminar, (o incêndio) teria ocorrido em uma parede externa do prédio", disseram os bombeiros da província de Hunan na rede social Weibo.

"O fogo foi controlado e não foram encontradas vítimas", ressaltou a mesma fonte, acrescentando que o primeiro pedido de socorro foi às 15h48 (04h48 no horário de Brasília).

Internautas publicaram imagens de um longo braço articulado utilizado pelos bombeiros para lançar água contra a superfície do prédio, parcialmente queimado.

"O fogo foi apagado às 16h30" e "as comunicações (por telefone) não foram interrompidas", garantiu a China Telecom em uma mensagem postada no Weibo, confirmando ainda a ausência imediata de vítimas.

O arranha-céu foi concluído em 2000, de acordo com a CCTV. Esta relativa modernidade do edifício poderia explicar em parte a ausência de vítimas. Os edifícios nas grandes cidades da China praticam regularmente simulações de incêndio.

De qualquer forma, a China é frequentemente palco de incêndios mortais, em parte explicados por uma aplicação, às vezes, negligente dos regulamentos de segurança e construções ilegais que podem complicar a evacuação.

Em junho de 2021, um incêndio em uma escola de artes marciais na província central de Henan deixou 18 mortos, a maioria crianças com entre 7 e 16 anos.

A mídia oficial indicou na época que o prédio onde a escola estava localizada não havia passado nas verificações de segurança obrigatórias.

Em 2017, dois incêndios mataram mais de 20 pessoas em bairros de Pequim habitados por trabalhadores migrantes de outras províncias.

Em 2010, um grande incêndio devastou um prédio residencial de 28 andares em Xangai, matando 58 pessoas.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajou nesta quarta-feira para Izium, uma cidade de valor estratégico na região de Kharkiv (leste), em sua primeira visita aos territórios reconquistados dos russos graças à contraofensiva das últimas semanas.

Zelensky participou na cerimônia de hasteamento da bandeira ucraniana, informou no Facebook a 25ª brigada aerotransportada, que publicou fotos do presidente em Izium.

"Nossa bandeira azul e amarela está hasteada sobre Izium", disse o presidente ucraniano em sua conta no Telegram, em uma mensagem acompanhada por uma foto ao lado de militares.

A Ucrânia anunciou ter recuperado o controle de milhares de quilômetros quadrados no leste e sul, áreas que os russos ocupavam desde a invasão iniciada em 24 de fevereiro.

O exército russo informou nesta quarta-feira que bombardeou as tropas ucranianas na região de Kharkiv, que as tropas de Moscou cederam a uma contraofensiva relâmpago da Ucrânia.

"Aconteceram ataques em larga escala nas regiões de Dvoritchna, Balaklia e Kupiansk contra as forças e equipamentos das 14ª e 93ª brigadas motorizadas das Forças Armadas ucranianas", disse o ministério da Defesa russo em seu relatório diário.

Depois de uma ofensiva relâmpago, a Ucrânia reconquistou em duas semanas quase toda a região de Kharkiv, na fronteira com a Rússia, em particular as cidades de Balaklia, Kupiansk e Izium.

Estas duas últimas eram centros logísticos cruciais para as forças russas que, desde então, recuaram, segundo Moscou, para a província de Donetsk, uma das duas regiões separatistas do Donbass comandadas pela Rússia em território ucraniano.

A Ucrânia executa uma contraofensiva paralela no sul do país, na região ocupada de Kherson.

O país também reivindica avanços na regiãs, porém menores que os registrados no nordeste do país.

Milhões de pessoas foram confinadas nesta sexta-feira (2) na cidade chinesa de Chengdu devido a alguns casos de Covid-19, que levaram à paralisação desta megalópole.

As prateleiras dos supermercados foram esvaziadas esta semana pelos moradores da cidade - um importante centro econômico no sudoeste da China com uma população de 21 milhões de habitantes - que temem uma repetição do longo confinamento enfrentado este ano por Xangai.

Esta manhã, os moradores de Chengdu esperavam muito tempo para passar por testes obrigatórios, enquanto vídeos verificados pela AFP confirmaram a falta de produtos nos supermercados.

Um morador, que pediu anonimato, disse à AFP que "todos estão estocando produtos desesperadamente", dada a experiência em Xangai, onde houve escassez de mercadorias durante o confinamento obrigatório.

De acordo com as diretrizes em Chengdu, uma pessoa de cada família poderá sair uma vez por dia para fazer compras e obter bens essenciais.

Essa pessoa terá que apresentar um teste negativo para covid de 24 horas, segundo fontes oficiais.

Essas fontes acrescentam que todos os moradores deverão ser testados e são instados a não sair da cidade, exceto em caso de “absoluta necessidade”.

A China é a última grande economia a aplicar a política de "covid zero", combatendo o vírus por meio de bloqueios e testes em massa, além de longas quarentenas.

O município de Angélica, no Mato Grosso do Sul, escolherá neste domingo (15) quem será o prefeito e o vice-prefeito da cidade até o final de 2024, de forma a complementar o mandato impugnado de João Cassuci (PDT), eleito em 2020 com registro de chapa sub judice. O pleito eleitoral será das 7h às 17h.

A expectativa é de que cerca de 8,6 mil pessoas participem da eleição suplementar nas 29 seções eleitorais espalhadas em cinco locais de votação. Quatro candidatos concorrem à prefeitura.

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De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS), serão utilizadas 38 urnas, sendo dez delas de contingência, caso se façam necessárias substituições do equipamento.

Foram escaladas cerca de 300 pessoas, entre servidores, colaboradores, auxiliares, mesários e policiais civis e militares, para ajudar na realização do pleito, além do juiz e do representante do Ministério Público Eleitoral.

Atualmente, o cargo de prefeito tem sido exercido pelo presidente da Câmara Municipal de Angélica, Almir Fagundes.

As autoridades ucranianas pretendem retirar mais civis nesta segunda-feira (2) da cidade de Mariupol, depois que dezenas de pessoas conseguiram deixar a localidade no fim de semana, após semanas de bloqueio sob intensos ataques da Rússia em um complexo siderúrgico do porto estratégico do sudeste da Ucrânia.

Pouco mais de 100 pessoas foram retiradas no fim de semana da grande siderúrgica de Azovstal, o último reduto de resistência ucraniana nesta área da região do Donbass, que está praticamente sob controle total da Rússia.

Dois blindados da ONU e outros veículos de ONGs internacionais, assim como jornalistas, aguardavam os moradores de Mariupol em Zaporizhzhia, cidade que fica a uma distância de 200 quilômetros ao noroeste e ainda sob controle ucraniano, onde há um centro para abrigar os refugiados.

As operações de retirada, que começaram no sábado em coordenação entre Ucrânia, Rússia e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), permitiram, pela primeira vez em dois meses de cerco à cidade, retirar mais de 100 civis que estavam entrincheirados com os combatentes no subsolo da enorme siderúrgica de Azovstal, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

"Pela primeira vez desde o início da guerra começou a funcionar este corredor humanitário vital (...) Foram dois dias de verdadeiro cessar-fogo no território do complexo siderúrgico", disse.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, declarou que "centenas de civis permanecem bloqueados". A nova operação de retirada estava programada para a manhã de segunda-feira, mas até meio-dia os ônibus não haviam chegado ao ponto de encontro.

- 9 de maio -

A usina siderúrgica está cercada desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, com histórias comoventes sobre as condições brutais em Mariupol, em uma guerra que já deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.

Moscou se concentra nas regiões sul e leste do país, em particular no Donbass, que inclui Donetsk e Lugansk, depois de fracassar na tentativa de tomar a capital Kiev nas primeiras semanas de guerra.

Lyman, um centro ferroviário, pode ser a próxima cidade a cair nas mãos do exército russo após a retirada das forças ucranianas. As tropas russas parecem avançar consideravelmente ao redor da localidade.

"Os russos tentam tomar o controle para preparar o ataque a Severodonetsk", uma das principais cidades do Donbass ainda controladas por Kiev, afirmou o Estado-Maior ucraniano.

A Rússia tenta consolidar sua presença nas áreas sob seu controle e no domingo o rublo, a moeda russa, começou a circular na região de Kherson, em um primeiro momento ao lado da grivnia ucraniana.

"A partir de 1º de maio entraremos na zona do rublo", declarou Kirill Stremousov, administrador civil e militar de Kherson, citado pela agência estatal russa RIA Novosti.

Na frente leste, as forças russas avançam de forma lenta, mas constante.

As tropas da Ucrânia, no entanto, também reconquistaram alguns territórios nos últimos dias e nesta segunda-feira anunciaram que seus drones afundaram dois barcos de patrulha russos perto da Ilha da Cobra, no Mar Negro, símbolo da resistência depois que um grupo de guardas de fronteira rejeitou em abril um ultimato de rendição anunciado por um navio de Moscou.

Com a proximidade do 9 de maio, data em que a Rússia celebra com grande pompa a vitória sobre a Alemanha nazista em 1945, o governador da região de Lugansk disse que espera "uma intensificação dos bombardeios".

Mas o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, parece descartar a ideia. "Nossos militares não ajustarão artificialmente suas ações a nenhuma data".

- "Mais sanções" -

As potências ocidentais, que reforçaram o envio de armas para a Ucrânia, tentam aumentar a pressão contra a Rússia com novas sanções.

Fontes diplomáticas afirmaram à AFP que a União Europeia (UE) deve propor uma proibição por etapas da importação de petróleo russo.

Os ministros de Energia do bloco se reúnem nesta segunda-feira à tarde em Bruxelas para definir um calendário sobre a questão.

Vários diplomatas afirmaram que a proibição do petróleo russo seria possível depois de uma mudança de postura da Alemanha, que resistia à medida por considerá-la potencialmente prejudicial para sua economia.

Devido à guerra na Ucrânia, o consórcio de maioria finlandesa Fennovoima anunciou nesta segunda-feira que anulou um contrato com o grupo russo Rosatom para a construção de um reator nuclear na Finlândia.

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, se reuniu no sábado em Kiev com Zelensky, a principal autoridade americana a visitar a capital ucraniana desde o início da guerra para expressar apoio à Ucrânia.

Ela prometeu trabalhar para aprovar o pacote de ajuda de 33 bilhões de dólares solicitado pelo presidente Joe Biden na semana passada.

Em quase 10 semanas de guerra, mais de 5,4 milhões de ucranianos fugiram do país, segundo a ONU, e mais de 7,7 milhões estão em deslocamento dentro do país, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

burs-oho/mas/dl/mis/fp

Dezenas de antigos caças MiG de fabricação soviética e chinesa enferrujam em uma antiga base militar comunista na cidade albanesa outrora chamada Stálin. Agora, o local vai se tornar base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A queda do regime comunista albanês, em 1990, após quatro décadas de ditadura, fez a cidade Stálin recuperar seu nome original, Kuçovë. Desde então, essa pequena nação dos Bálcãs se voltou para o Ocidente, unindo-se à OTAN em 2009, e mantém sua aspiração de integrar a União Europeia.

Em janeiro, a aliança transatlântica começou a modernizar as instalações de Kuçovë, no centro da Albânia, a fim de torná-la uma base de operações tática nos Bálcãs, região onde a Rússia busca expandir sua influência.

O medo de uma desestabilização nesta volátil região aumentou após a invasão russa da Ucrânia.

"A construção dessa base é uma mensagem clara a outros atores com más intenções na região dos Bálcãs Ocidentais", disse o ministro albanês da Defesa, Niko Peleshi, à AFP.

A OTAN já gastou US$ 55 milhões na renovação da base aérea destruída em 2018. A nova deve entrar em operação no final de 2023.

"A mudança no ambiente de segurança global criou agora um novo ímpeto para a conclusão do plano de renovação", disse um oficial da OTAN, em Bruxelas, à AFP.

"Isso dará à aliança uma importante infraestrutura estratégica no oeste dos Bálcãs, próxima do Mediterrâneo, do Oriente Médio e do Mar Negro", completou esse responsável sob anonimato.

O subcomandante da base, o comandante Leandro Syka, avaliou que vai gerar um "impacto social e econômico muito positivo para todas as comunidades" desta região pobre.

"Outrora no Oriente, agora estamos em nosso lugar, junto ao Ocidente, o que é um bom passo à frente para todos", disse Seit Putro, que trabalhou durante mais de 30 anos no departamento financeiro desta instalação.

O papa Francisco condenou nesta quarta-feira a "horrenda crueldade" que afeta a Ucrânia, "incluindo seus civis", em uma referência ao "massacre de Bucha".

"As últimas notícias da guerra na Ucrânia (...) mostram novas atrocidades, como o massacre de Bucha, (mostram) uma horrenda crueldade, cometida também contra civis, mulheres e crianças", disse Francisco após a audiência geral.

"São vítimas cujo sangue inocente clama ao céu e implora para que acabemos com esta guerra, para que façamos calar as armas, que paremos de semear morte e destruição", acrescentou o papa.

Minutos depois, o pontífice exibiu uma bandeira ucraniana diante dos milhares de fiéis reunidos na sala Paulo VI.

"Esta bandeira vem da guerra, da cidade martirizada, Bucha", disse Francisco, na presença de várias crianças ucranianas, antes de beijar a bandeira.

Esta foi a primeira declaração do papa após a descoberta de dezenas de corpos em Bucha, cidade próxima da capital ucraniana Kiev, depois da retirada das tropas russas. As imagens provocaram comoção de revolta entre a comunidade internacional.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou as forças russas pela morte de civis em Bucha, mas o Kremlin negou qualquer responsabilidade e afirma que as imagens são uma montagem.

Durante a audiência, Francisco também lamentou a "impotência das organizações internacionais" diante do conflito.

"Após a Segunda Guerra Mundial tentamos estabelecer as bases de uma nova história de paz, mas infelizmente a antiga história das potências rivais se perpetua. E na atual guerra na Ucrânia, somos testemunhas da impotência das organizações internacionais", disse o pontífice, que já se declarou disposto a visitar Kiev.

A China determinou o confinamento de uma cidade industrial de 9 milhões de habitantes por um um surto de coronavírus, que se propaga pelo país com mais de 4.700 casos registrados nesta terça-feira (22), uma onda de contágios que virou um teste para a estratégia "covid zero" do governo.

Shenyang, um polo industrial que abriga uma fábrica da BMW, registrou 47 contágios na terça-feira. As autoridades ordenaram que os moradores permaneçam em casa e anunciaram que não poderão sair à rua sem um resultado negativo de um teste feito nas 48 horas prévias.

A cidade é a capital da província de Liaoning, no limite com Jilin (norte), epicentro da atual onda epidêmica, devido à variante ômicron.

As autoridades de saúde registraram nesta terça-feira 4.770 novos casos em todo o país, a maioria em Jilin.

O confinamento da cidade de Shenyang, também na região norte, entrou em confinamento na segunda-feira à noite.

A China atuou nas últimas semanas para tentar erradicar os focos de infecção com alguns confinamentos direcionados e testes em larga escala. No sábado, o país registrou duas mortes por covid-19, as primeiras em mais de um ano provocadas pelo coronavírus.

As autoridades alertaram para o risco econômico provocado pelos confinamentos constantes, enquanto o país tenta equilibrar a crise de saúde com as necessidades da segunda maior economia do mundo.

O presidente chinês, Xi Jinping, insistiu na semana passada na necessidade de "minimizar o impacto" da pandemia sobre a economia, mas ao mesmo tempo fez um apelo para que as autoridades prossigam com a a política "covid zero".

A atual onda de contágios representa um teste para a estratégia chinesa, o que obriga as autoridades a liberar leitos de hospital com pacientes que apresentam sintomas moderados.

Algumas cidades como Xangai aplicam confinamentos a edifícios específicos, evitando um bloqueio de toda cidade, apesar do registro de centenas de casos diários.

O centro tecnológico de Shenzhen anunciou na segunda-feira a suspensão do confinamento de uma semana, depois de flexibilizar algumas medidas na sexta-feira para minimizar o impacto do vírus sobre a economia.

Esta semana a edição 2022 do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), baseada em dados do ano passado apontou que São Paulo continua no topo da lista com o melhor ambiente de negócios econômicos que favorecem o crescimento do país. No pódio da classificação geral estão ainda Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).  

Trata-se de um mapeamento das características e condições de cada cidade, para que gestores criem políticas públicas que favoreçam o crescimento econômico do país. O levantamento foi criado pela Endeavor, uma organização que apoia empreendedores com potencial econômico e social, e nesta edição, produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Além da classificação geral, o ICE premia características específicas dos municípios brasileiros.

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 “No ranking geral, o empreendedorismo continua concentrado em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas um olhar mais aprofundado por área nos permite ver que municípios do Nordeste e Norte também têm experiências bem-sucedidas relevantes”, informa em nota o presidente da Enap, Diogo Costa. 

“Essas experiências podem e devem ser replicadas no contexto pós-pandemia que vivemos, especialmente porque uma das marcas da atualidade é o rompimento das barreiras físicas e a instalação permanente dos negócios digitais no país”, prosseguiu o presidente. 

A seguir, o ranking dividido por categorias: 

Classificação geral: São Paulo (SP); Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Porto Alegre (RS); São José dos Campos (SP); Osasco (SP); Joinville (SC); Cuiabá (MT). 

Infraestrutura: São Paulo (SP); Santos (SP), Brasília (DF); Porto Alegre (RS); Guarulhos (SP); Mogi das Cruzes (SP); Santo André (SP); Itaquaquecetuba (SP); Rio Branco (AC); Florianópolis (SC). 

Acesso à capital financeiro: São Paulo (SP); Osasco (SP); Porto Alegre (RS); Curitiba (PR); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Vitória (ES); Florianópolis (SC); Brasília (DF); Santos (SP). 

Inovação: São Paulo (SP); Campinas (SP); Florianópolis (SC); São José dos Campos (SP); Curitiba (PR); Campina Grande (PB); Caxias do Sul (RS); Vitória (ES); Porto Alegre (RS); Rio de Janeiro (RJ).  

Por Camly Maciel

 

 

 

 

Os nove milhões de habitantes da cidade de Changchun, no nordeste da China, foram postos em confinamento nesta sexta-feira (11), devido ao aumento dos casos de Covid-19 - anunciaram as autoridades locais.

A China enfrenta seu pior surto de coronavírus em dois anos. Os habitantes desta cidade terão de permanecer em suas casas e apenas uma pessoa por lar poderá sair uma vez a cada dois dias, segundo estas fontes.

Este é o maior confinamento anunciado pela China desde o imposto na metrópole de Xi'an (norte), quando 13 milhões de habitantes foram postos em quarentena no final do ano passado.

O país, onde o vírus foi detectado pela primeira vez no final de 2019, interrompeu a epidemia rapidamente, na primavera de 2020, adotando medidas de confinamento muito rígidas que afetaram cidades inteiras.

O gigante asiático conseguiu controlar, em grande medida, o avanço dos contágios, chegando a um balanço oficial de pouco mais de 100.000 casos - 4.636 deles fatais - em dois anos.

A variante ômicron provocou, no entanto, surtos localizados. Nas últimas 24 horas, 1.369 casos foram registrados, segundo o Ministério chinês da Saúde.

Trata-se de um valor ainda muito baixo em comparação com o restante do mundo, mas é o mais alto registrado pela China desde a primeira fase da pandemia, no início de 2020.

Desse total, as autoridades registraram 158 casos importados e 814 casos assintomáticos que fazem parte de uma contagem em separado.

A Semana de Arte Moderna de 1922 completou 100 anos nesta semana. O movimento mudou os rumos da arte brasileira, reunindo Mário de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e tantos outros artistas que se tornaram símbolos da criação brasileira. O LeiaJá selecinou  alguns lugares de São Paulo que têm a ver com o evento centenário, para quem deseja  conhecer mais sobre o assunto:

• Theatro Municipal de São Paulo;

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Projeto iniciado em 1903, foi concluído em 1911. Sua inauguração causou uma aglomeração de cerca de 20 mil pessoas. A principal atração era a rara iluminação elétrica que emanava do prédio. O apogeu das atividades culturais no espaço, no centro de SP ocorreu justamente em 1922. O Theatro foi sede da Semana de Arte Moderna. O prédio fica na Praça Ramos de Azevedo, na República.

O museu foi inaugurado em 1979, no mesmo local em que o artista morou de 1946 até sua morte. O local abriga um acervo composto de objetos que pertenceram a Guilherme, um dos mentores do movimento modernista. O acervo é constituído por uma significativa coleção de obras de arte, em grande parte oferecidas pelos principais artistas do modernismo brasileiro. A casa fica na Rua Macapá, 187, em Sumaré.

A casa de autoria do arquiteto ucraniano, Gregori Warchavchik, é considerada a primeira arquitetura moderna do Brasil. Na década de 1920, a cidade de São Paulo passava por um período de ruptura do tradicional. A Casa Modernista se localiza na Rua Santa Cruz, 325, na Vila Mariana.

Era a casa do escritor modernista, residência de 1920 até sua morte, em 1945. O Museu possui alguns objetos de Mário, como o piano em que dava aulas de música para complementar sua renda. Lá também são realizados alguns cursos e exposições. A casa se localiza na Rua Lopes Chaves, na Barra Funda.

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A cidade de Belém tem sido retratada na literatura em diversos gêneros. O desenvolvimento de histórias na capital teve um crescimento nos últimos anos, com livros inspirados em ambientes, na cultura e nos personagens, reais e fictícios, da capital paraense.

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Diversos são os autores que fazem parte do acervo de livros focados na cultura do Estado. A escritora e jornalista Iaci Gomes, de 29 anos, faz parte desse núcleo de novos autores interessados em colocar nas páginas de livros a vivência em Belém misturada com ficção.

Nascida no Mato Grosso e paraense de coração, a autora lançou no ano de 2021 o livro "Nem Te Conto", reunião de contos de terror que têm como cenário Belém e outras regiões do Pará. A autora disse que escolheu o gênero terror para mostrar a cultura da região amazônica em uma categoria literária ainda não muito comum.

“Eu sou muito fã de terror. É um gênero que desde pequena me atraiu. Eu acho que o terror abre tanta possibilidade para nós. Não só o terror, mas o realismo mágico, o realismo fantástico, que são os gêneros de que eu gosto muito e que estão no 'Nem Te Conto'”, destacou.

A publicação da obra recebeu muito apoio e despertou o interesse de pessoas de outros Estados. “Foi uma surpresa muito legal. Eu já recebi alguns feedbacks. 'Eu quero muito visitar'. 'Eu quero conhecer o Utinga. 'Eu quero conhecer esse lugar que tu falas aí no livro'”.

Ainda de acordo com Iaci, a produção de conteúdos da cultura regional impulsiona o interesse do público paraense e de outras partes do país a conhecer e valorizar Belém do Pará e os demais municípios. “É uma chance de a gente mostrar para os jovens que ainda há muita cultura. Tem gente fazendo cultura sobre Belém, criando histórias e criando música. É uma cidade que está em constante desenvolvimento”, acrescentou Iaci Gomes.

Além de revelar os talentos da literatura paraense, livros são um refúgio em meio a situações difíceis, principalmente com a pandemia, ressaltou a escritora. “Procure escritores paraenses, procure editoras paraenses e valorize. Se você não puder comprar, compartilhe. A gente que lança livros independentes, a gente sabe o quanto um compartilhamento em rede social já ajuda muito”, pontuou.

Com 50 anos de literatura e teatro paraense, o escritor Edyr Augusto Proença escreveu sua primeira peça de teatro aos 16 anos. Desde então, tem dedicado a vida a escritos sobre Belém e regiões paraenses. São mais de 30 textos teatrais e 17 livros publicados. As obras do escritor contemplam poesia, crônicas, contos e romances.

Conforme explica Edyr, escrever sobre a própria terra lhe permite apresentar um novo cenário aos leitores. "Escrevo sobre minha cidade porque moro aqui. É o meu cenário que ofereço ao público", afirmou.

A falta de incentivo educacional é um problema que impede jovens de conhecer autores paraenses, acrescenta o autor. Segundo Edyr, o baixo rendimento de leitura dificulta a maneira de se expressar, e ainda há a preferência por livros estrangeiros.

“Os poucos que leem preferem comprar livros de autores internacionais e esses best-sellers estão sempre nas melhores prateleiras, onde, com exceção da livraria Fox, não há paraenses. Recomendo a audácia de comprar [livros regionais], ler e depois considerar se devem ler outro. Garanto que vão gostar”, finalizou o escritor.

Por Quezia Dias.

 

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