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Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam um homem, no último domingo (20), pelo crime de homicídio qualificado cometido contra a própria enteada, de apenas dois anos de idade. Ele foi capturado em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Anna Rebeka de Souza Braz havia sido levada pela mãe e pelo padrasto à uma unidade de saúde. A menor já deu entrada em óbito e apresentava sinais de maus-tratos. O caso aconteceu no sábado (19).

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Na delegacia, o indiciado confessou o crime e assumiu ter agredido a criança com, pelo menos, nove socos. O motivo, segundo ele, é que ela estaria fazendo "pirraça".

A mãe, o pai biológico e a babá também prestaram depoimento. Esta última informou que as agressões eram constantes e que a criança se esquivava do autor.

Contra o acusado, foi cumprido um mandado de prisão temporária. As investigações seguem para apurar uma possível omissão por parte da mãe da criança.

Foi presa, nessa quinta-feira (3), uma mulher acusada de abandono de incapaz e tortura contra suas filhas. A acusada, inclusive, se alimentava na frente das filhas, deixando-as com fome. Ela foi localizada e detida em um shopping center, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

De acordo com a polícia, as investigações tiveram início em janeiro, após denúncias de vizinhos de que a mulher deixava as filhas, de 8 e 1 ano de idade, sozinhas em casa. Na ocasião, as crianças, que apresentavam hematomas e outras lesões, foram encaminhadas à delegacia pelo Conselho Tutelar e, posteriormente, foram entregues para os respectivos pais, já que eram fruto de diferentes relacionamentos da mãe.

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Durante as apurações, os investigadores descobriram que a mulher batia constantemente nas filhas, as ameaçava e as xingava, causando intenso sofrimento físico e mental. A menina mais velha ainda era obrigada a cuidar da bebê por longos períodos.

A avó – mãe da presa – disse em depoimento que a filha tem problemas de ansiedade e fúria, mas não trata adequadamente. Afirmou também ter certeza de que ela dopava as crianças e que já fez um registro de ocorrência contra a filha por ameaça e invasão de domicílio.

Com informações da assessoria

O corpo de uma recém-nascida, com cordão umbilical e pedaços de placenta, foi encontrado, nessa segunda (10), dentro de uma sacola plástica e já sem vida, no bairro Serra, em Belo Horizonte. 

Segundo a polícia, a bebê foi encontrada por um homem que acionou as autoridades. Após a perícia, o corpo do sexo feminino, a princípio sem sinais de violência, foi levado ao Instituto Médico-Legal, onde foi submetido à identificação e à exame de necropsia. 

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A Polícia Civil apura as circunstâncias e a causa da morte da bebê, bem como realiza diligências visando identificar e localizar os envolvidos.

Uma menina de apenas 2 anos foi sequestrada em São Paulo, quando sua mãe vendia balas em um semáforo no bairro de Santo Amaro. Segundo as testemunhas, o rapto ocorreu na última sexta-feira (30) e ainda não há pistas sobre o paradeiro do trio responsável pelo crime. As polícias civil e militar do Estado estão realizando buscas, segundo o governo estadual.

De acordo com o boletim de ocorrência, Isabela da Silva Nascimento estava no cruzamento entre as ruas Coronel Luís Barroso e Vera Cruz (foto abaixo) quando três pessoas saíram de um carro cinza e a agarraram, fugindo no mesmo veículo em seguida.

Família nordestina

O portal R7 afirmou que a mãe da menina, Evanisa Vieira da Silva, é baiana e havia se mudado para São Paulo neste ano, em busca de melhores condições de vida. A informação é de uma tia da criança sequestrada.

Em vídeo postado no Facebook, o pai da criança sequestrada, Gilson Santos do Nascimento, apela para que devolvam sua filha.

"Quem estiver com minha filha, por favor devolva. Estou sofrendo muito. Não sei o que é dormir, jantar, almoçar. Por favor, pelo amor de Deus, quem tiver com ela, tenha piedade, devolva minha filha", desabafou.

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última sexta-feira (17), um casal suspeito de queimar órgão genital de um adolescente, de 17 anos. O crime ocorreu no município de Guidoval, a 19 km de Ubá, na Zona da Mata mineira.

Segundo a polícia, há cerca de 30 dias, a mulher, de 27 anos, teria pedido ao homem, 31, para segurar o adolescente para que ela conseguisse amputar o pênis da vítima, mas devido à dificuldade e rejeição ao sangue, optaram por queimar o órgão genital com brasa.

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O adolescente morava com a suspeita, com quem mantinha um relacionamento amoroso. A mulher está grávida e morava ainda com outras quatro crianças. Em agosto de 2022, o investigado de 31 anos, que é pai de uma das crianças, passou a residir com a mulher e o adolescente com o intuito de dividirem as despesas, momento em que as torturas teriam se agravado.

Mesmo lesionada, a vítima era coagida, ameaçada e mantida em cárcere privado para que ninguém soubesse dos fatos.

"Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução", revelou o delegado Douglas Mota.

O casal foi preso e encaminhado ao sistema prisional, onde se encontram à disposição da justiça. O adolescente está sob cuidados médicos. As investigações prosseguem.

Depoimentos de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reiteram o tratamento degrante que recebiam de seus empregadores. Nos relatos, cedidos ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são reveladas diversas humilhações verbais que eram praticadas, bem como atos de tortura física, incluindo uso de spray de pimenta e de choques elétricos. 

A RBS TV teve acesso aos depoimentos prestados às autoridades. Trabalhadores, a maioria de origem baiana, costumavam ser acordados aos gritos de "acorda, demônio, vai trabalhar", entre 4h30 e 5h, por funcionários da pousada em que ficavam alojados. O vocativo "demônio", aliás, era frequentemente utilizado por funcionários armados responsáveis por vigiá-los durante sua produção.

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Também eram proferidas ainda ofensas de cunho xenofóbico contra os trabalhadores, a exemplo de "baiano bom é baiano morto". As agressões físicas incluam choques elétricos, cadeiradas, socos e spray de pimenta.

Além disso, os trabalhadores eram submetidos a jornadas de trabalho de 15 horas diárias, com intervalo de uma hora para almoço. De acordo com os relatos, a comida era fria e azedava, por ser mantida por turnos inteiros fora de qualquer aparelho de refrigeração. 

O caso

O caso veio a público depois que três trabalhadores conseguiram fugir do alojamento em que eram mantidos e denunciaram a atuação de seus empregadores para agentes da Polícia Rodoviária Federal, no dia 22 de fevereiro. Foram resgatados 207 trabalhadores contratados pela terceirizada Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA para atuar em três das principais vinícolas gaúchas: Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

O papa Francisco condenou nesta quarta-feira a "horrenda crueldade" que afeta a Ucrânia, "incluindo seus civis", em uma referência ao "massacre de Bucha".

"As últimas notícias da guerra na Ucrânia (...) mostram novas atrocidades, como o massacre de Bucha, (mostram) uma horrenda crueldade, cometida também contra civis, mulheres e crianças", disse Francisco após a audiência geral.

"São vítimas cujo sangue inocente clama ao céu e implora para que acabemos com esta guerra, para que façamos calar as armas, que paremos de semear morte e destruição", acrescentou o papa.

Minutos depois, o pontífice exibiu uma bandeira ucraniana diante dos milhares de fiéis reunidos na sala Paulo VI.

"Esta bandeira vem da guerra, da cidade martirizada, Bucha", disse Francisco, na presença de várias crianças ucranianas, antes de beijar a bandeira.

Esta foi a primeira declaração do papa após a descoberta de dezenas de corpos em Bucha, cidade próxima da capital ucraniana Kiev, depois da retirada das tropas russas. As imagens provocaram comoção de revolta entre a comunidade internacional.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou as forças russas pela morte de civis em Bucha, mas o Kremlin negou qualquer responsabilidade e afirma que as imagens são uma montagem.

Durante a audiência, Francisco também lamentou a "impotência das organizações internacionais" diante do conflito.

"Após a Segunda Guerra Mundial tentamos estabelecer as bases de uma nova história de paz, mas infelizmente a antiga história das potências rivais se perpetua. E na atual guerra na Ucrânia, somos testemunhas da impotência das organizações internacionais", disse o pontífice, que já se declarou disposto a visitar Kiev.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), deflagrou ação policial, nessa segunda-feira (6), que resultou no resgate de um menino de 9 anos, que estava sendo torturado pelo pai e pela madrasta. Ambos foram presos em flagrante pela autoria do crime.

De acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, a ação ocorreu no bairro Gilberto Mestrinho, zona leste de Manaus. Em depoimento, o homem, de 32 anos, afirmou que acorrentava a criança todas as noites pelo fato do menino urinar na cama da irmã mais nova, e também por tomar o iogurte dela.

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“O pai do menino alegou que ele era intolerante a lactose e não poderia comer derivados de leite, o que o motivava a acorrentá-lo durante a noite”, contou a delegada.

Na unidade policial, a madrasta, de 23 anos, afirmou não gostar de criança, e que quando o pai não estava em casa, era ela quem acorrentava o menino.

“Durante o depoimento, o menino pediu alimento para a equipe policial, pois estava com fome e em estado de desnutrição, além de possuir diversos hematomas pelo corpo”, relatou Joyce.

A vítima foi encaminhada para um abrigo institucional, já as outras duas crianças estão sob a responsabilidade de uma avó.

Com informações da assessoria

Torcedores do Flamengo amarraram com uma corda uma porca a uma árvore em frente ao Maracanã para provocar o Palmeiras, com o intuito de o assar após a final da Libertadores deste sábado (26). Devido aos maus tratos ao animal, ativistas se juntaram para comprar o porco.

O porco é um símbolo palmeirense e por isso a provocação dos torcedores flamenguistas, mas o animal foi amarrado a árvore sem água nem comida, segundo denunciantes, e iria ficar preso ao relento por mais de 48 horas, aguardando o resultado da final entre Flamengo e Palmeiras.

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Nas redes sociais, o ativista e presidente do Podemos de Petrópolis, João Valois, publicou foto da porca deitada e fez a denúncia, clamando para que o socorressem.

“Amarrar um animal indefeso, por uma brincadeira de mal gosto entre torcidas? Vamos evoluir. Denunciem por favor”, publicou.

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Ao receber a foto, a ONG Toca do Bicho acionou contatos e conseguiu resgatar a porca. “Ela está salva de qualquer maldade. Nos ajudem a cuidar dela e de todos os nossos outro toquinhos. São quase 300 focinhos precisando de ajuda”, postou.

A ONG ainda marcou o colaborador e “herói do dia”, que postou foto brincando com o animal em sua cozinha.

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A Polícia Civil do Estado de Goiás concluiu, nessa terça-feira (9), inquérito policial que apura a decapitação de cinco cães ocorrida no final do mês de março de 2021, em Formosa. Um advogado de 30 anos é apontado como autor do crime e será indiciado por maus-tratos a cachorros com resultado morte.

Segundo o delegado Paulo Henrique Ferreira Santos, responsável pelo caso, o investigado teria subtraído os animais de uma propriedade rural pertencente ao seu pai, o qual havia falecido dias antes. O ato seria uma forma de ameaçar a madrasta a respeito das tratativas das questões patrimoniais relacionadas aos bens deixados pelo pai.

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“Ele começou a pressionar a esposa do pai para que resolvesse essas questões logo”, conta o investigador.

Advogado negava o crime

O investigado foi apontado como autor do crime logo após o ocorrido, mas negava ter decapitado os animais. Durante a investigação, o suspeito, que reside em Curitiba, chegou a ser ouvido informalmente algumas vezes em Formosa.

“Recentemente, porém, áudios começaram a circular na cidade, nos quais o investigado confirma que matou os animais”, explica o delegado.

Frieza e crueldade

Na ocasião do crime contra os animais, o homem foi até a fazenda de propriedade do falecido, local que ainda abrigava pertences da viúva, recolheu uma cadela e seus quatro filhotes, cortou as cabeças e deixou na porta da casa da vítima.

Em espaços pequenos e apertados, os coelhos ficam imobilizados: objetos de metal impedem os animais de fecharem os olhos, assim é possível aplicar as substâncias diretamente em suas córneas. Sem anestesia, o Teste de Draize, criado na década de 1940 para avaliar a irritação ocular que certas substâncias podem causar em humanos, faz parte do conjunto de experimentos realizados em animais com o objetivo de impulsionar as indústrias de cosméticos, agrotóxicos, fármacos, medicamentos e vacinas.

Com registros que atravessam a antiguidade, a experimentação em animais com fins científicos foi regulamentada no Brasil a partir da Lei Arouca, em 2008, apesar de já ser utilizada antes. A lei é um desdobramento do ativismo iniciado há mais de duas décadas pelo sanitarista e ex-deputado federal Sérgio Arouca (1941-2003). Em 1995 ele apresentou um projeto de lei propondo mecanismos de uso mais ético e racional em atividades de ensino e pesquisa no país, usando como exemplo a legislação estrangeira.

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O projeto tramitou por 13 anos no Congresso até ser aprovado, culminando na lei n° 11.794 [Lei Arouca], que instituiu bases para a formação de uma rede reguladora de métodos alternativos, como o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), no Rio de Janeiro. A legislação também criou o Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal  (Concea), cujas resoluções se deram todas por intermédio do BraCVAM. 

O que justifica a prática de experimentação animal, de acordo com a explicação da bióloga e mestranda em Biologia Animal pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Patricia Marques, são as semelhanças dos animais, que costumam ser mamíferos, com os seres humanos. 

“Basicamente, quando um produto é novo na indústria farmacêutica e cosmética, por questão de ética e de risco à saúde, ele não é diretamente aplicado em seres humanos. E uma forma de tentar identificar quais são os efeitos das substâncias no nosso organismo é testar em animais que possuem semelhanças genéticas, a exemplo dos mamíferos”, disse, citando ainda o caso dos camundongos, com cerca de 70% de genes em comum com humanos.

Além do roedor, macacos, cachorros, coelhos, bovinos, aves e porquinhos-da-índia também são algumas das espécies mais utilizadas em laboratórios. A fácil reprodução e baixo custo dos animais também costumam ser levadas em consideração. Ainda que setores da ciência argumentem sobre as vantagens envolvidas nos experimentos, eles são cada vez mais questionados por entidades da sociedade civil.

“Existem muitas técnicas que podem substituir os testes em animais, tão eficazes quanto os testes ou até mesmo mais eficazes, a exemplo de cultura de células, o uso de tecidos humanos produzidos com tecnologia 3D, softwares capazes de analisar os efeitos colaterais através de fórmulas, entre outros”, assegurou Marques.

Regulamentação à brasileira

Embora os testes em animais não sejam proibidos no Brasil, para realizá-los os laboratórios devem cumprir uma série de normas. Desde setembro de 2019, por exemplo, as indústrias de cosméticos, medicamentos, brinquedos e até materiais escolares foram obrigadas a adotarem alguns métodos alternativos nos procedimentos com cobaias, conforme determina a resolução normativa do Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (Concea). O Concea faz parte do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os métodos alternativos são técnicas baseadas em ao menos um dos princípios dos 3 Rs: do inglês, reduction (redução), refinement (refinamento) e replacement (substituição). Os termos têm como objetivo diminuir o número de bichos utilizados, aperfeiçoar as metodologias para reduzir o sofrimento animal e substituir, gradualmente, o uso de cobaias.

No Brasil, pelo menos 24 métodos alternativos foram validados, ou seja, têm eficiência comprovada pelo BraCVAM. O Centro Brasileiro é o primeiro da América Latina a validar e coordenar estudos de substituição, redução ou refinamento do emprego de cobaias em testes de laboratório.

As regras determinam também que todo laboratório, seja ele industrial ou acadêmico, que realiza testes em animais ou métodos alternativos, precisa estar cadastrado no Concea. Para que o registro ocorra, é necessário que cada instituição crie uma Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua), que aprova projetos de pesquisa envolvendo bichos e deve ser formada por cientistas e ao menos um veterinário e um representante da sociedade civil. O mecanismo é considerado um dos maiores avanços da legislação brasileira de proteção animal.

As empresas ou institutos públicos que não cumprirem a determinação podem perder a licença para realizar pesquisa, além de receberem uma multa que varia e R$ 5 mil a R$ 20 mil. Apesar disso, se os métodos alternativos não apresentarem resultados que garantam a segurança do consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode exigir o procedimento com cobaias.

Caminhos menos cruéis

Um dos exemplos mais emblemáticos da criação de alternativas menos cruéis na indústria cosmética foi a inauguração, em setembro de 2019, do primeiro laboratório do Brasil e da América Latina voltado para a “criação” de pele humana para substituir animais em testes científicos de universidades e empresas. 

Citada pela bióloga Patricia Marques, a iniciativa do Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense, é especializada em produzir tecidos do corpo humano em 3D. Além de pele, é possível replicar olhos, gengivas e até partes do intestino.

“Essa é uma das opções palpáveis da indústria e funciona como uma prova de que a iniciativa privada consegue desenvolver métodos alternativos, é só querer”, pontua Marques. Para ela, que atua como pesquisadora, as mudanças de comportamento no ambiente educacional público enfrentam obstáculos financeiros. 

A bióloga ressalta que “dentro das indústrias, tendo em vista o alto capital envolvido nos processos produtivos, as justificativas para a não implementação de métodos alternativos são poucas”. Já no ambiente acadêmico, os recursos financeiros podem ser limitados em virtude do sucateamento das instituições públicas. “Às vezes, o uso de outras opções para além dos animais tornam-se inválidas por conta do orçamento limitado e falta de investimentos nas universidades”, desabafou.

Substituição no Brasil e no mundo

Estima-se que pouco mais de 190 milhões de animais foram usados para fins científicos no mundo em 2015. No Brasil não há um número consolidado. China, Japão e Estados Unidos são os que mais usam cobaias animais na ciência. Na direção oposta e apontando o caminho, a Europa se destaca pelo número decrescente de cobaias.

A Diretiva 2010/63/EU, que em 2013 estabeleceu regras para o manejo de animais em biotérios e promove testes que causam o mínimo de dor e usam um número mínimo de animais, é responsável pela mudança de comportamento do bloco europeu. 

Nesse mesmo sentido, nos Estados Unidos o governo tem pressionado as agências federais de financiamento, como os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), para que explorem alternativas ao uso de animais em pesquisas. A exigência se estende ao FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos do país), que nos próximos cinco anos deve apresentar um plano para a redução e aposentadoria de seus macacos.

Além da legislação brasileira de 2008, que estimulou ainda a formação de grupos de pesquisa especializados na criação de métodos alternativos ao uso de modelos de animais, alguns estados criaram seus próprios mecanismos reguladores. Norteados por princípios ligados à proteção da fauna e o crescente movimento “cruelty-free” (sem crueldade), Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Espírito Santo, Amazonas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro passaram a legislar e a proibir os testes em animais.

É certo que o uso de cobaias segue indispensável em determinadas pesquisas, todavia, o avanço das tecnologias parece certeiro em confirmar: o bem-estar animal é, também, uma questão de ciência.

Uma equipe da Polícia Civil de Alagoas prendeu, na última quinta-feira (22), um homem de 80 anos de idade, por estupro de vulnerável. Segundo as investigações, o idoso pagava R$ 100 à mãe de uma menina de 4 anos para abusar dela sexualmente.

O caso foi encaminhado àquela delegacia, pelo Conselho Tutelar da cidade. A própria criança contou que o acusado introduzia um dos dedos em sua vagina, e isso acontecia com o conhecimento da mãe dela, que também foi presa.

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Segundo a polícia, existe a denúncia de que a mãe recebeu dinheiro de outros homens, entre R$ 50 e R$ 100, para permitir os abusos contra a filha. O idoso preso e a mãe foram autuados por estupro de vulnerável.

A trituração de frangos machos será proibida na França a partir do próximo ano, pondo fim a uma prática contestada e generalizada em empresas que fornecem galinhas poedeiras.

O ministro da Agricultura da França, Julien Denormandie, anunciou que as cinco empresas incubadoras especializadas no fornecimento de galinhas poedeiras aos agricultores deverão instalar, ou pelo menos comprar, a partir de 1º de janeiro de 2022 máquinas que permitam distinguir ovos com embriões machos de fêmeas.

Essa decisão servirá para evitar que os embriões machos se desenvolvam e sejam triturados. Em vez disso, os ovos com embriões machos serão usados para alimentação animal.

O gabinete do ministro da Agricultura confirmou que até ao final do ano será aprovado um decreto que introduz esta medida.

Léopoldine Charbonnneaux, diretora da ONG CIWF França, defensora dos animais de criação, lamentou que seja um anúncio tardio, pois em 2019 o Executivo já havia prometido que encerraria essa prática antes do final de 2021.

Mas a aplicação dessa medida não avançou com a rapidez esperada na França, maior produtor europeu de ovos e que executa cerca de 50 milhões de frangos machos por ano, por meio da técnica de trituração ou gaseamento.

Com a decisão, o governo francês segue o exemplo da Alemanha, que já havia aprovado a proibição dessa prática desde o início de 2022, e que recentemente instalou máquinas para determinar o sexo de frangos em estágio embrionário.

"Claramente, a Alemanha está impulsionando e pressionando um pouco a França", explica Charbonneaux.

Mas a indústria relutou ao receber o anúncio. "Faremos todo o possível para cumprir esse objetivo", mas "o cronograma é sem dúvida apertado", disse à AFP Philippe Juven, presidente do CNPO.

“Pelo menos duas incubadoras de frangos terão capacidade para atender a essa exigência durante o primeiro trimestre de 2022”, explicou Juven, que lembrou que “as pequenas incubadoras só estarão prontas no final do ano”.

A instalação dessas máquinas custará cerca de 15 milhões de euros e o governo francês prometeu subsídios.

A crescente conscientização sobre o sofrimento animal na sociedade francesa já forçou os produtores de ovos nos últimos anos a abandonar outras práticas polêmicas, como criar galinhas em caixas. Elas foram reduzidos de 63% em 2017 para 36% hoje.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia concluiu nesta sexta-feira (21) o inquérito policial instaurado para apurar torturas praticadas contra uma criança de 3 anos de idade. A menor chegou a perder 30 cm do intestino delgado por ter havido uma necrose causada no órgão por um “trauma contundente”.

O fato ocorreu por volta do dia 1º de maio deste ano, no setor Santa Genoveva, em Goiânia. A menor deu entrada no Hospital Materno Infantil, dia 7 de maio, apresentando lesões há alguns dias. A equipe médica do hospital detectou que a criança era vítima de agressão.

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Segundo apurado pela polícia, a mãe já havia levado a criança em outras três unidades de saúde da capital goiana à procura de atendimento médico. No Hospital Materno Infantil, o Conselho Tutelar foi acionado e comunicou o fato à DPCA, que imediatamente iniciou as diligências.

Mãe é principal suspeita

Foram ouvidas testemunhas, o padrasto e a mãe da criança, que negou ter causado as lesões na menina.

“O laudo médico apontou que o crime foi praticado com requintes de crueldade, indícios de tortura. A criança teve múltiplas lesões no rosto, corpo, membros, face. E precisou ser submetida a cirurgia para retirada de parte do intestino devido à pancada contundente na barriga”, afirma a delegada titular da DPCA, Marcella Orçai, responsável pelo inquérito.

A mãe tem 25 anos e está grávida. Ela deve ser indiciada pelo crime de tortura qualificada por lesão grave, cuja pena varia de 4 a 10 anos de reclusão. A criança passou por cirurgia e ainda está hospitalizada. Não há indícios de autoria ou participação do padrasto no crime.

Policiais civis da cidade de Ipirá, no interior da Bahia, foram acionados por uma assistente social do município para resgatar uma senhora, de 90 anos, que estava sendo mantida em cárcere privado pelo sobrinho, que a mantinha presa para sacar a aposentadoria da idosa.

Na casa, localizada em um povoado conhecido como Pau Ferro, havia apenas uma cama. Não roupas, remédios ou alimentos. “Ao entrar na residência, nós a encontramos desorientada. Ela informou a equipe que há alguns dias não se alimentava nem bebia água”, informou o delegado Geraldo Nascimento.

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Não foi revelada a identidade do sobrinho, de 51 anos, que tem passagem por violência doméstica. A polícia informou que ele conseguiu fugir do local “adentrando um matagal”. Ele segue sendo procurado e deverá responder pelo crime de cárcere privado com emprego de maus tratos.

“Segundo investigações, ele a mantinha presa para sacar os benefícios de aposentadoria”, explicou o delegado.

A idosa foi socorrida por uma equipe de policias, bombeiros civis e assistentes sociais. Ela foi levada para uma unidade de saúde.

Com informações da assessoria

A Polícia Civil de Goiás fez uma operação, nessa quarta (28), visando prender os responsáveis por furtar carros e dinheiro de uma vítima da Covid-19. A filha do falecido estava fora de casa, cuidando do sepultamento, quando os suspeitos invadiram a propriedade para se aproveitar da situação. Entre os acusados, estava o sobrinho do morto.

Segundo a investigação, no dia 9 de abril – poucos dias após a morte do homem de 51 anos - o sobrinho do falecido invadiu a casa acompanhado de um advogado, que mora no mesmo bairro em que a ação criminosa ocorreu, e mais duas pessoas.

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Entre os itens recuperados pela polícia, estão três veículos, escrituras de imóveis e diversos cheques, que ultrapassam o valor de R$ 298 mil.

Na casa do sobrinho, os policiais também realizaram a prisão em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo. Os suspeitos vão responder pelo crime de furto qualificado por abuso de confiança, com penas que variam entre dois e oito anos de reclusão.

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Um adolescente de 16 anos foi apreendido e um homem, de 31, preso em flagrante na tarde dessa quarta-feira (31), no bairro Ribeiro de Abreu, região Nordeste de Belo Horizonte. Eles são suspeitos, junto a um terceiro suspeito, de 34, que está foragido, de assassinar brutalmente a irmã do jovem e prima do foragido, de 27 anos.

Conforme detalha a delegada Michelle Campos, o crime ocorreu por volta das 16h, quando os três foram recebidos pela vítima, que estava no apartamento da tia, e imediatamente iniciaram as agressões.

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“Os suspeitos a assassinaram com várias facadas, tendo a arma inclusive quebrado dentro da vítima, além de atingi-la na cabeça com uma barra de ferro”, conta a delegada.

Ainda segundo Campos, o crime foi testemunhado por um irmão mais velho da vítima, que foi imobilizado pelos suspeitos durante o crime, e o filho dela, de 8 anos, que também soube indicar a identidade dos suspeitos.

Após o homicídio, os investigados fugiram do local levando dois aparelhos celulares da vítima, R$160 em dinheiro, carteira com documentos e as chaves de uma residência dela localizada no bairro Tupi.

“A partir das informações, realizamos os primeiros levantamentos e, com apoio da Polícia Militar, realizamos a prisão e a apreensão na mesma região. Foi uma ação integrada resultou numa ação rápida e efetiva da polícia contra um crime tão bárbaro”, ressaltou o delegado Frederico Abelha, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A PCMG apurou até o momento que o foragido de 34 anos devia à vítima, que não tinha antecedentes policiais, dinheiro oriundo do tráfico de drogas, o que teria motivado o crime. Ele possui passagens pelos crimes de receptação, associação criminosa e roubo. Já o homem de 31, por furto.

As investigações prosseguem para localização e prisão do foragido. O homem de 31 anos se encontra no sistema prisional e o adolescente infrator, no sistema socioeducativo, ambos à disposição da Justiça.

Da Polícia Civil de Minas Gerais

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante um homem, de 27 anos, e um casal — uma mulher de 57 anos e um homem de 70 —, suspeitos de sequestrar e manter em cárcere privado uma mulher, de 22, e duas crianças de 2 e 3 anos.

Os crimes foram descobertos nessa quarta-feira (31), em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.

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Após ser libertada do cárcere, a mulher relatou à equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) que era constantemente agredida e estuprada pelo homem de 27 anos. O filho mais velho, de 3, era mantido trancado em um quarto.

O investigado morava de favor com o casal de idosos que o ajudavam a manter a vítima presa, escondendo as chaves e vigiando para que ela não fugisse na ausência do suspeito.

Os três foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia de Plantão, e as vítimas para acompanhamento psicológico.

Da Polícia Civil de Minas Gerais

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, na manhã dessa quarta-feira (17), um idoso de 70 anos pelo crime de estupro de vulnerável. As vítimas foram as próprias netas dele, uma adolescente de 14 anos e uma de 20. O fato foi registrado em Paritins, a 369km da capital Manaus..

A delegada Alessandra Trigueiro, titular da DEP, relatou que a denúncia foi realizada no dia 5 de fevereiro deste ano, pela vítima de 20 anos, que informou que sua irmã estava sendo abusada sexualmente pelo próprio avô.

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“Iniciamos as investigações e constatamos que a adolescente sofria os abusos desde os sete anos de idade. A jovem que fez a denúncia também disse que sofreu os abusos, em razão dele fazer ameaças a elas e da dependência financeira que tinham dele”, acrescentou a delegada.

A autoridade policial ressaltou que solicitou à Justiça pelo mandado de prisão em nome do idoso; e a ordem judicial foi expedida pela juíza Juliana Arrais Mousinho, 1ª Vara da Comarca de Parintins. "Após tomar conhecimento da ordem judicial, fugiu para o estado do Pará e retornou para Parintins na terça-feira (16), e realizamos sua prisão nesta quarta-feira”, detalhou.

O idoso irá responder por estupro de vulnerável e permanecerá custodiado na carceragem da unidade policial, à disposição da Justiça.

Com informações da PC-AM

A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem de 32 anos por posse e compartilhamento de material pornográfico infantil em Goiânia, na quarta-feira (17). O auxiliar de serviços gerais cujo nome não foi revelado confessou já ter compartilhado 4 mil vídeos de pedofilia e foi flagrado com 1 mil gravações do gênero ilícito no celular.

De acordo com as investigações, que tiveram início na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Goianésia, os crimes eram praticados, ao menos, desde 2018. Segundo a delegada Sabrina Leles, titular da especializada, o detido pode ser considerado um dos maiores armazenadores e fornecedores desse tipo de material em Goiás.

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Entre as imagens apreendidas, algumas demonstram muito sofrimento imposto às vítimas de abusos sexuais. Para atrair pessoas e compartilhar os conteúdos, o homem usava na internet o apelido de “Comi meu manin”, em referência ao abuso contra crianças. “Nos chamou muito a atenção o volume de material apreendido, incluindo links armazenados em nuvem”, disse a delegada. 

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