Tópicos | perícia

Perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica de Goiás confirmou que houve envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, mortos nos dias 17 e 18 de dezembro, respectivamente, em Goiânia. A advogada Amanda Partata Mortoza, ex-namorada do filho de Leonardo, é suspeita de cometer assassinato e está presa. Ela nega ter cometido os crimes.

A suspeita da polícia é de que a suspeita envenenou "doces de pote" servidos por ela em um café da manhã para o ex-sogro e para a mãe dele. A advogada, de 31 anos, havia dito para a família do antigo namorado que estava grávida, mas os exames não apontaram gestação. Ainda no domingo, após o café da manhã, mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia.

##RECOMENDA##

A perita Mayara Cardoso informou que a substância foi encontrada tanto em amostras dos doces quanto nos corpos das duas vítimas. Disse ainda que ela é bastante conhecida e de alta toxicidade e letalidade. Uma pequena quantidade, segundo ela, é capaz de causar danos irreversíveis. O nome da substância não foi divulgado para não incentivar outros casos. O veneno foi encontrado em duas das quatro amostras de doce periciadas.

‘Nunca imaginava tamanha brutalidade’, diz filho e neto das vítimas

Em sua primeira manifestação pública, o médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada Amanda Partata e filho e neto das vítimas, falou nesta terça-feira, 26, sobre o momento de luto que a família está vivendo. "Tem sido muito rápido e com muita surpresa negativa para a gente".

Na terça, ele, a irmã e a mãe prestaram depoimento à polícia. Ao sair da Delegacia de Investigação de Homicídios, Leonardo Filho falou com a TV Anhanguera e disse que "nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade". Ele afirmou ainda que está sendo muito difícil para a família.

A advogada Amanda Partata está presa temporariamente. Os advogados que representam Amanda, Rodrigo Lustosa e Carlos Márcio Rissi Macedo, afirmaram que a defesa ainda não conhece formalmente o resultado das perícias e que aguardam o acesso para se manifestarem.

"De toda forma, isto não modifica a situação quanto à patente ilegalidade da prisão de Amanda Mortoza. Nós esperamos ter bom êxito na obtenção de sua liberdade, o que seria medida de inteira justiça", disseram os defensores.

Possível motivação do crime

Na ocasião da prisão de Amanda, o delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, disse que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento da suspeita com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias e acabou em 10 de agosto.

De acordo com Alfama, Leonardo Filho recebeu ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o da suspeita, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear cem números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltou ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10h de domingo, onde ficou até as 13h.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. A polícia foi informada que ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou a possibilidade de intoxicação alimentar porque, diz o delegado, tal quadro ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia de quarta-feira, 20, depois de ter tentado se matar. Ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

Dois dias depois do recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) que chamou de "privilégio" o ingresso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como assistente de acusação no caso do aeroporto de Roma, o ministro Dias Toffoli, relator do inquérito, deu à Polícia Federal (PF) o prazo de cinco dias para indicar um perito para acompanhar o acesso da defesa ao vídeo que registra o episódio. A decisão é desta quarta-feira, 1º.

A decisão dá continuidade e mantém as determinações que estão sendo questionadas no recurso. Além do ingresso de Moraes e da sua família como assistentes de acusação em fase de inquérito, a PGR também questiona o sigilo imposto sobre as imagens de câmeras de segurança que foram enviadas pela polícia italiana.

##RECOMENDA##

A defesa dos três investigados, Roberto Mantovani Filho, Andrea Munarão e Alex Zanatta Bignotto, só pode ver o vídeo dentro das dependências do Supremo. Nesta terça-feira, 31, o advogado Ralph Tórtima Filho apresentou um relatório do perito contratado pelos investigados que afirma ser necessário que a defesa tenha uma cópia do material para análise.

Eles alegam que é preciso passar o arquivo por programas específicos, instalados nos equipamentos do expert, e que a defesa tem o mesmo direito que a Polícia Federal teve de analisar a prova. O desfecho das investigações depende da análise e da interpretação dessas imagens.

O acompanhamento do acesso da defesa ao vídeo por um agente da Polícia Federal é um procedimento de praxe, porque o acesso à prova é limitado à visualização do material, que está em posse da corporação. A decisão de Toffoli desta quarta é direcionada ao delegado Hiroshi de Araujo Sakaki, responsável pela condução do inquérito. Ele será intimado para indicar o perito da PF.

O brinquedo que arremessou uma mulher de 34 anos, causando traumatismo e fraturas, foi removido, na última sexta-feira (6), do local onde ficava, no parque Mirabilandia, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O equipamento foi levado para o pátio de manutenção do parque após o Instituto de Criminalística ter concluído as investigações relacionadas ao que pode ter causado o acidente com a professora Dávine Cordeiro

A desmontagem foi aparelho foi autorizada pelo delegado Rodrigo de Queiroz Leite, da Delegacia do Varadouro, em Olinda, responsável pelo caso. De acordo com a empresa que gerencia o parque, o brinquedo vai passar por uma análise detalhada. 

##RECOMENDA##

O Wave Swinger foi inaugurado no Mirabilandia em novembro de 2020, na lista de brinquedos radicais. Ele gira no próprio eixo, e os usuários são colocados em balanços pendurados por cabos de aço, se movimentando por meio de força centrífuga, em uma altura de até 12 metros. 

Dávine foi arremessada contra uma haste de ferro que sustenta a cabine de controle do brinquedo, e depois caiu no chão. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas no braço esquerdo.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa nesta segunda-feira (25) a ligar para segurados que estejam aguardando perícia médica para concessão de benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) há mais de 45 dias. O objetivo é antecipar o benefício por meio do Atestmed. 

Em nota, o instituto informou que o número (11) 2135-0135 vai aparecer na tela de chamada do telefone do segurado quando a entidade ligar para remarcar o atendimento ou para confirmar ou antecipar o agendamento de perícia médica e/ou avaliação social. O número não recebe chamada telefônica e não tem WhatsApp.  

##RECOMENDA##

“Caso o cidadão fique em dúvida se deve atender a ligação ou ache que é vítima de golpe, basta fazer uma chamada gratuita para o número 135. O número do SMS da Central 135 continua sendo o 28041. Portanto, se receber uma mensagem no celular com esse número é o INSS entrando em contato.”  

O comunicado destaca que o INSS não entra em contato com o segurado para pedir número de documentos, foto para comprovar a biometria facial, número de conta corrente ou senha bancária – apenas para antecipar atendimento, remarcar consulta, dar informação sobre requerimento, entre outros serviços. 

“E, mesmo assim, é o instituto que informa os dados. Se receber ligação solicitando suas informações ou foto de documento, fuja. É golpe!” 

A expectativa do governo é reduzir o número de pedidos aguardando análise e chegar a dezembro com a fila de requerimentos dentro do prazo legal, que é de até 45 dias. 

Fila

Atualmente, a fila de pedidos que precisam passar por perícia médica para concessão do benefício está em 1,1 milhão de pessoas, sendo 627 mil perícias médicas iniciais, 250 mil avaliações de exames para Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa com deficiência e 300 mil de outras perícias. 

Prazo

O prazo máximo para concessão do benefício por meio do Atestmed é 180 dias e, caso o segurado tenha o benefício negado, terá prazo de 15 dias para realizar novo requerimento.  

O envio da documentação necessária para a concessão do benefício por incapacidade temporária deverá ser feito por meio dos canais remotos de atendimento – Meu INSS (acessível por aplicativo ou página web) e Central de Atendimento 135. O requerimento feito por meio da central ficará pendente até que os documentos sejam anexados. 

Quando não for possível a concessão do benefício por meio de análise documental – por não cumprimento dos requisitos estabelecidos ou quando o repouso necessário for superior a 180 dias – o segurado poderá agendar um exame médico pericial presencial. O requerimento para a prorrogação de um benefício não poderá ser feito por meio de análise documental. 

O segurado que já tiver um exame médico pericial agendado poderá optar pelo procedimento documental, desde que a data de agendamento da perícia presencial seja superior a 30 dias da data do requerimento. 

Os benefícios que dependam de perícias médicas externas (domiciliar ou hospitalar) e os que decorram de cumprimento de decisões judiciais também poderão ser concedidos por meio da análise documental. 

Documentação

A documentação médica ou odontológica apresentada pelo segurado na hora do requerimento deve ser legível e sem rasuras, contendo, obrigatoriamente, as seguintes informações: 

- Nome completo do segurado; 

- Data de emissão do documento (não podendo ser superior a 90 dias da data de entrada do requerimento); 

- Diagnóstico por extenso ou código da Classificação Internacional de Doenças (CID); 

- Assinatura e identificação do profissional emitente, com nome e registro no conselho de classe ou carimbo; 

- Data do início do afastamento ou repouso; 

- Prazo necessário estimado para o repouso.

Os celulares do advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, apreendidos pela Polícia Federal (PF) estão sendo periciado em Brasília. Segundo informações do g1, a expectativa é de que os laudos sejam concluídos em 30 dias. Prazo estabelecido pelo despacho feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A PF apreendeu os aparelhos de Wassef na noite da última quarta-feira (16), enquanto o advogado estava jantando em um restaurante em São Paulo. Foram apreendidos quatro celulares. Um dos aparelhos era usado exclusivamente para conversar com Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O advogado de Bolsonaro é investigado pela PF na ação que apura a venda ilegal de joias recebidas pelo ex-presidente. Segundo a PF, Wassef foi responsável pela recompra do relógio Rolex que havia sido vendido nos Estados Unidos.

 

A defesa do casal investigado por hostilidades ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, no último dia 14, decidiu contratar peritos para atestar a idoneidade do vídeo que registra parte da confusão no aeroporto de Roma. O advogado Ralph Tórtima Filho, constituído por Roberto Mantovani Filho e Andréia Munarão, diz que a perícia visa 'evidenciar a ausência de edição' na gravação feita por celular - o conteúdo foi entregue por Tórtima à Polícia Federal na semana passada.

A diligência foi anunciada pela defesa em meio à expectativa da chegada dos vídeos das câmeras de segurança do aeroporto de Roma. A PF avalia que as imagens do circuito de segurança do aeroporto possam dirimir contradições nas versões dos Mantovani e de Alexandre de Moraes.

##RECOMENDA##

Antes de as gravações do aeroporto aportarem na PF em Roma, a defesa dos Mantovani entregou um vídeo aos investigadores. As imagens foram feitas do celular de Alex Zanata Bignotto, genro de Roberto.

Segundo o advogado Ralph Tórtima Filho, o vídeo mostra o ministro chamando um de seus supostos agressores de 'bandido'. É esse vídeo que a defesa diz que vai periciar. A estratégia é tentar esvaziar o impacto das suspeitas que cercam os Mantovani e eliminem a versão de que eles agiram com intuito 'político', o que manteria a investigação no Supremo Tribunal Federal.

Tanto o ex-ministro e sua família como os investigados pelas hostilidades já depuseram à PF. Segundo apurou o Estadão, o Alexandre destacou que as ofensas a ele dirigidas têm um viés 'político' e o intuito de 'constrangê-lo'. O ministro e sua família, ainda de acordo com investigadores, garantiram que as imagens do aeroporto irão comprovar a versão.

À PF, Alexandre de Moraes relatou, na última segunda-feira, 24, contou que foi chamado de 'bandido, comunista, comprado'. E, ainda, que os supostos agressores o acusaram de interferir no pleito de 2022. "Você roubou as eleições, você fraudou as urnas."

Oficialmente, os Mantovani são investigados por supostos crimes de injúria, perseguição e desacato.

O criminalista Ralph Tórtima Filho, constituído por Andréia e Roberto, ironizou o teor do depoimento do ministro à PF. Ao apontar para o que chama de 'curiosa inovação', Tórtima Filho ressaltou que na representação para abertura do inquérito Alexandre não citou em nenhum momento as frases 'você roubou as eleições', 'você fraudou as urnas'.

Na primeira versão de Alexandre, por meio de representação escrita à cúpula da PF, ainda no dia 14 - data do entrevero em Roma -, não houve referência a urnas nem às eleições. É nesse detalhe que a defesa se apega para tentar neutralizar as suspeitas de 'crime político' atribuídas à Andréia Munarão e Roberto Mantovani Filho no episódio do aeroporto romano - versão que poderá manter o casal sob o crivo do Supremo Tribunal Federal.

O corpo de uma recém-nascida, com cordão umbilical e pedaços de placenta, foi encontrado, nessa segunda (10), dentro de uma sacola plástica e já sem vida, no bairro Serra, em Belo Horizonte. 

Segundo a polícia, a bebê foi encontrada por um homem que acionou as autoridades. Após a perícia, o corpo do sexo feminino, a princípio sem sinais de violência, foi levado ao Instituto Médico-Legal, onde foi submetido à identificação e à exame de necropsia. 

##RECOMENDA##

A Polícia Civil apura as circunstâncias e a causa da morte da bebê, bem como realiza diligências visando identificar e localizar os envolvidos.

Na manhã desta segunda-feira (17), agentes do Instituto de Criminalista (IC) realizaram uma nova perícia no Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. O local foi vítima de um incêndio de grande porte na madrugada da última sexta-feira (14) e já havia passado por uma perícia da Defesa Civil da Capital e pela vistoria do Corpo de Bombeiros. De acordo com a nova perícia, a causa foi uma pane elétrica em um dos ventiladores da casa. Imagens das câmeras de segurança do abrigo foram analisadas. 

No registro de vigilância, os peritos observaram o equipamento em chamas e um “clarão” por volta das 3h41 da sexta-feira (14). “Estamos convictos de que não houve um incêndio criminoso. O que aconteceu foi uma pane elétrica em um ventilador que estava na parede da sala. Essa tese será reforçada nos laudos”, disse o perito Fernando Luiz, do Instituto de criminalística. Segundo o profissional, os resquícios do ventilador foram recolhidos para análise. 

##RECOMENDA##

Residiam no lar 17 pessoas, sendo duas cuidadoras e 15 crianças, com idades entre dois e 11 anos. O lar Paulo de Tarso é filantrópico e tem como base a doutrina espírita. Lá, são acolhidas crianças e adolescentes em situação de alta vulnerabilidade e que aguardam voltar para suas famílias ou a inserção de novas famílias, através do processo de adoção. 

No incidente, morreram quatro pessoas; três crianças e a cuidadora Margareth Silva. Cinco pessoas (quatro crianças e uma outra cuidadora) estão em atendimento no Hospital Geral de Areias, no Recife, em situação estável. Duas crianças estão no Brites, em Olinda, em estado grave; e outras seis crianças, no HR, também em estado grave. 

LeiaJá também

- - > 'Vítimas do incêndio vão para novo lar após alta médica'

- 'Incêndio: 'Fiz o que eu pude para salvá-las', diz vizinho'

- ''Dor que rasga o coração', diz diretor de abrigo no Recife'

A Polícia Civil do Ceará concluiu que a vereadora Yanny Brena (PL) foi assassinada pelo namorado, Rickson Pinto, que se suicidou em seguida. Ambos foram encontrados mortos na casa dela, em Juazeiro do Norte (CE), no dia 3 de março. Segundo informações da investigação, a parlamentar estava insatisfeita com a relação e havia terminado o namoro um dia antes do crime. Rickson chegou a responder processo por posse ilegal de arma de fogo.

Segundo o laudo da perícia, Yanny morreu por asfixia. O documento concluiu que a vereadora levou o golpe "mata leão" do namorado e ficou inconsciente. Em seguida, foi colocada em suspensão incompleta - uma modalidade de enforcamento. Com isso, Rickson tentou fazer parecer que a namorada havia se suicidado.

##RECOMENDA##

Vestígios de material genético encontrados nas unhas de Yanny e Rickson evidenciam que ambos tiveram uma briga com luta corporal antes do assassinato. Segundo os peritos, a vereadora morreu por volta de meia-noite, enquanto o namorado se matou entre 4 e 8 horas da manhã. As informações foram apresentadas nesta quinta-feira, 23, em coletiva de imprensa no auditório da Casa da Mulher Cearense de Juazeiro do Norte.

Yanny Brena Alencar Araújo tinha 26 anos e estava em seu primeiro mandato como vereadora pelo PL. Ela deveria exercer a presidência da Câmara até o fim de 2024 e foi a segunda mulher a chefiar o Poder Legislativo da maior cidade do interior do Ceará.

Médica recém-formada, Yanny era irmã do deputado federal Yury do Paredão (PL). Após sua morte, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, decretou luto oficial de três dias e disse estar "transtornado".

Os laudos cadavéricos concluídos, nessa segunda-feira (6), pela Perícia Forense do Ceará apontam que a causa das mortes da presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Yanny Brena (PL), e do namorado, Rickson Pinto, foi asfixia. A informação é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

A principal linha de investigação do caso é que Yanny Brena teria sido vítima de feminicídio pelo namorado. Ainda segundo a Polícia Civil, Rickson teria atentado contra a própria vida em seguida. A Delegacia de Defesa da Mulher de Juazeiro do Norte está a frente das investigações. Cerca de 20 pessoas já foram ouvidas.

##RECOMENDA##

"A SSPDS reforça que a Polícia Civil aguarda receber outros laudos solicitados à Pefoce sobre o local de crime e de imagens de câmeras de segurança, além do laudo de pesquisa de substâncias em amostras de sangue e urina. A unidade segue realizando diligências e oitivas no intuito de elucidar os fatos. Mais informações serão repassadas em momento oportuno para não comprometer os trabalhos policiais em andamento", diz nota divulgada pela pasta.

O corpo de Yanny Brena tinha marcas de violência. A empregada doméstica que trabalhava para o casal foi a primeira pessoa a encontrar os corpos. Os dois estavam de mãos dadas. Yanny Brena teria terminado o namoro com o empresário Rickson Pinto poucos dias antes do casal ser encontrado morto.

Yanny Brena Alencar Araújo era médica e foi a primeira mulher a presidir a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, no primeiro mandato como vereadora. Ela era irmã do deputado federal Yury do Paredão (PL). Já Rickson Pinto era de Natal (RN) e namorado de Yanny Brena desde 2020. O jovem tinha uma filha de um relacionamento anterior e já havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo. Ele também participava de vaquejadas e postava registros dos eventos nas redes sociais.

O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), tentou tranquilizar os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, antes dos bolsonaristas depredarem as sedes dos Poderes.

Na véspera dos protestos golpistas, Rodrigo Pacheco pediu ajuda ao governador e alertou sobre o risco de invasão ao Congresso. A informação teria sido reportada pelo setor de inteligência da Polícia Legislativa. "Estimado governador, boa noite! Polícia do Senado está um tanto apreensiva pelas notícias de mobilização e invasão ao Congresso. Pode nos ajudar nisso?", escreveu o senador.

##RECOMENDA##

Ibaneis repondeu que todo o efetivo de segurança havia sido mobilizado e estava nas ruas: "Não teremos problemas", garantiu.

No dia seguinte, quando radicais já haviam avançado sobre o Congresso Nacional, a presidente do STF foi uma das primeiras a fazer contato com o governador: "Já entraram no Congresso!", alerta a ministra. Ele deu uma resposta parecida, sobre o volume de agentes mobilizados, e assegurou: "Estamos cuidando".

No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou afastar o governador do cargo pelo prazo inicial de 90 dias. A decisão afirma que o governador foi conivente com os extremistas e ignorou apelos de autoridades para reforçar a segurança na Praça dos Três Poderes.

As mensagens foram extraídas do celular do governador e periciadas pela Polícia Federal (PF) na investigação sobre o papel de autoridades nas manifestações golpistas. Ele entregou o aparelho voluntariamente aos policiais.

Ibaneis já prestou depoimento no inquérito. Ele declarou que os órgãos de segurança do Distrito Federal estavam cientes da manifestação e prepararam um protocolo integrado de ações, que na avaliação dele foi 'sabotado'. O plano teria sido debatido com representantes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do STF, afirmou o governador, que disse ainda não saber do risco de violência.

"Não deixe chegar no Supremo." Essa foi a única ordem do então secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, ao seu substituto, o delegado federal Fernando de Sousa Oliveira, no dia 8 de janeiro. Torres está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A mensagem foi enviada às 15h56, quando os bolsonaristas radicais já haviam subido a rampa do Congresso Nacional.

##RECOMENDA##

A conversa foi encontrada na perícia feita pela Polícia Federal (PF) no celular de Oliveira, que assumiu interinamente a Secretaria de Segurança dias antes dos protestos extremistas na Praça dos Três Poderes para cobrir as férias de Anderson Torres. Ele entregou o aparelho espontaneamente aos policiais.

O relatório da perícia foi enviado nesta quinta-feira (8) ao STF. O documento descarta que o secretário interino tenha sido omisso ou conivente com os radicais.

"O delegado Fernando de Sousa Oliveira realizou o acompanhamento e monitoramento dos fatos em torno dos dias que antecederam a manifestação; solicitou dados e informações adicionais aos seus comandados da SSPDF; repassou as informações, planejamentos e estratégias adotadas ao Governador do DF; e, no que foi possível, tentou gerir de forma ativa, inclusive estando in loco, a atuação da SSPDF e dos órgãos a ela subordinados, a partir do momento em que se acirraram os ânimos dos manifestantes que chegaram à Esplanada dos Ministérios", registra o relatório.

As mensagens extraídas também apontam que, dois dias antes dos protestos, a subsecretária de Operações Integradas do Distrito Federal, Cíntia Queiroz de Castro, tranquilizou Oliveira sobre a preparação das forças de segurança. "Vai dar certo doutor", escreveu em referência aos protestos previstos. "Estamos tão acostumados a fazer que já sabemos como agir", garantiu.

A Polícia Federal realiza, nesta segunda-feira (25), uma nova perícia em Adélio Bispo de Oliveira, o homem preso por ser o autor da facada no então presidenciável Jair Bolsonaro (PL), em setembro de 2018. A avaliação foi adiada no último dia 14 de junho, por falta de peritos disponíveis. O processo todo deve durar em torno de 10h, terminando por volta das 18h. 

A perícia deve determinar sobre a cessação ou permanência da periculosidade (avaliação de risco e perigo à sociedade), e pode resultar na liberdade dele. Pela Justiça, Adélio é considerado inimputável, ou seja, isento de pena em razão de uma doença. No caso de Adélio Bispo, a Justiça o concedeu, em 2019, o diagnóstico de transtorno delirante permanente paranoide, o que não o permite receber punição criminal.  

##RECOMENDA##

Os profissionais irão responder quesitos apresentados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU), entre eles, se o quadro de saúde mental apresentado pelo paciente no exame pericial citado na sentença persiste. O laudo pericial deverá ser juntado em até 30 dias após a conclusão dos trabalhos. 

Absolvição imprópria 

A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora. Na ocasião, ele converteu a prisão preventiva em internação por tempo indeterminado. Pela determinação, o agressor deveria permanecer na Penitenciária Federal de Campo Grande. 

Na sentença, o juiz aplicou a figura jurídica da "absolvição imprópria", na qual uma pessoa não pode ser condenada. Como no caso de Adélio ficou constatado que ele é inimputável, não poderia ser punido por ter doença mental. 

"A internação deverá perdurar por prazo indeterminado e enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade", determinou Savino. 

Uma nova perícia médica precisa ser feita três anos após a decisão para saber se o estado de saúde mental dele permanece o mesmo e se ele ainda representa um risco para a sociedade. 

 

O inquérito conduzido pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra não identificou a presença de sêmen na gaze usada pelo acusado após estuprar uma gestante durante o parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense. A investigação indiciou o médico por estupro de vulnerável e foi enviada à Justiça nessa terça-feira (19).

Depoimentos concedidos à Polícia Civil apontaram que o anestesista, de 31 anos, limpou o rosto da parturiente e o próprio pênis com a gaze que foi recolhida pela equipe de enfermagem e enviada à perícia. O laudo não identificou sêmen, mas a integridade da coleta pode ter sido comprometida, pois o tecido foi jogado no lixo e passou por diversos recipientes antes de ser entregue às autoridades.

##RECOMENDA##

A equipe de enfermagem já desconfiava da postura de Giovanni e escondeu um celular dentro da sala de procedimento para filmar o parto. Segundo a análise, no vídeo de 1h36m20s, o médico espera o marido da paciente sair da sala e, 50 segundos depois, dá início ao estupro. Ele põe o pênis para fora e ejacula em um intervalo de 9 minutos.

O anestesista segue preso em Bangu 8 desde o último dia 12 e também é investigado por outros cinco casos de abuso no ambiente de trabalho.

Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, concluíram nesta quarta-feira (22) os exames nos restos mortais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os corpos serão entregues nesta quinta-feira (23) aos familiares.

A Polícia Federal (PF) reiterou que todos os testes realizados confirmaram a identidade de Bruno e de Dom. Em nota, a corporação também confirmou que não há restos mortais de outra pessoa.

##RECOMENDA##

"Os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias concentrados na análise de vestígios diversos do caso", diz o comunicado.

Os corpos ficaram seis dias em Brasília. As perícias foram concluídas em prazo bem mais curto que o padrão para procedimentos semelhantes. Geralmente, os testes duram entre 30 e 60 dias.

Os peritos fizeram exames de DNA, impressão digital e antropologia forense - método que analisa características físicas, como estrutura óssea.

Com a liberação dos corpos, as famílias poderão finalmente organizar as despedidas ao indigenista e ao repórter. O transporte será feito de avião pela PF.

Até o momento, os investigadores identificaram oito suspeitos de envolvimento nos assassinatos. Três deles estão presos temporariamente.

O trabalho de investigação continua em duas frentes. No Amazonas, o comitê de crise criado para encontrar Bruno e Dom continua em busca de elementos que possam ajudar a esclarecer a dinâmica do crime. O próximo passo é a análise da embarcação usada pelo indigenista e pelo repórter quando eles foram assassinados. O barco, afundado pelos criminosos, foi encontrado na noite do último domingo (19). Em Brasília, os peritos examinam as provas colhidas a partir dos exames nos restos mortais.

Alec Baldwin anda com seu nome bem alta após a polêmica morte da diretora de fotografia no set do filme Rust e recentemente teria sido divulgado que o ator não estava tão disposto a ajuda a polícia porque não queria entregar o seu celular às autoridades.

E de acordo com o The Wrap, o celular finalmente chegou até as mãos da polícia um dia após a cobrança do Departamento do Xerife do Condado de Santa Fé. Ainda segundo a publicação, um representante do escritório do xerife afirmou que a equipe jurídica de Baldwin entregou o celular e que eles vão coletar as informações necessárias pelo telefone e fornecerão as evidências à seu superior.

##RECOMENDA##

"Alec voluntariamente entregou seu telefone às autoridades esta manhã para que possam terminar a investigação. Alec não fez nada de errado. É claro que ele foi informado de que era uma arma fria e ele estava seguindo instruções quando ocorreu esse trágico acidente. A pergunta real que precisa ser respondida é como as munições reais chegaram ao set em primeiro lugar", contou o advogado de Alec para o Deadline.

Agora o que nos resta é esperar sobre as informações que vão ser coletadas com o celular do artista, não é mesmo!?

A Polícia Civil de Minas Gerais encontrou um pedaço de cabo enrolado em uma das hélices da aeronave bimotor que caiu na última sexta (5), na região de Caratinga, vitimando a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas. A investigação ainda não apurou o que motivou o acidente fatal.

Ainda na sexta (5), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) havia confirmado que a aeronave atingiu o cabo de uma das torres de distribuição da empresa. A Cemig informou, também, que a torre está localizada fora da zona de proteção do aeroporto de Caratinga.

##RECOMENDA##

O avião caiu ao lado de uma cachoeira na serra de Piedade de Caratinga, que fica a 309 quilômetros de Belo Horizonte. Foto: Divulgação/Polícia Militar de Minas Gerais

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira, realiza uma perícia para determinar a causa do acidente. A investigação também inclui uma avaliação mais detalhada na fuselagem do avião, que foi retirado do local no último domingo (7), e encaminhado para o Rio de Janeiro. Os motores serão levados para serem analisados em Sorocaba, São Paulo. Em paralelo, a Polícia Civil apura responsabilidades criminais pela tragédia. 

 

Uma criança foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (9) por uma equipe do 17º Batalhão da Polícia Militar (PM) em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Após ser acionado, o efetivo isolou o local e aguarda pela perícia para remoção do corpo.

A PM encontrou o corpo do menino, aparentando ter entre 11 e 12 anos, jogado próximo a uma área de mata na Estrada do Porto Arthur, no bairro de Maranguape II.

##RECOMENDA##

A Polícia Civil também enviou a Força Tarefa de Homicídios da Capital ao local e confirmou o assassinato com cerca de 21 disparos de arma de fogo. Sete foram na cabeça.

Motivação do crime

O LeiaJá solicitou informações sobre o estado em que a criança foi achada. As autoridades não repassaram detalhes para não atrapalhar as investigações e informaram que um inquérito policial foi instaurado.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) classificou como "esquisita" a versão da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) a respeito dos hematomas e fraturas que sofreu na madrugada do último dia 18, quando, segundo ela, acordou sobre uma poça de sangue em seu apartamento funcional, em Brasília. A parlamentar, que não se lembra da causa do incidente, chegou a aventar a hipótese de ter sido vítima de atentado.

"Não quero entrar nessa polêmica, está bastante esquisita a história dela. Ela me culpa achando que eu vou responder. Não vou polemizar, até porque eu tenho que trabalhar em Brasília", disse nessa terça-feira (27), em entrevista à Rede Nordeste de rádio. Segundo apuração da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol), que teve acesso a imagens de câmeras de segurança, não houve entrada de estranhos no prédio onde a parlamentar mora entre os dias 15 e 20 de julho.

##RECOMENDA##

Segundo relato de Joice, ela e o marido, o médico Daniel França, que prestou os primeiros socorros ainda em casa, dormiam em quartos separados no momento em que ela se deu conta dos ferimentos.

"A Depol realizou perícia em 16 câmeras do prédio onde se localiza o apartamento funcional da deputada Joice Hasselmann e concluiu que a parlamentar não saiu do imóvel de quinta (15) a terça-feira (20), momento em que teria saído para o hospital. Além disso, foram realizadas oitivas de funcionários que trabalham no local. Também não foi identificada a entrada de nenhuma pessoa estranha nesse período", informou o órgão por meio da assessoria da Câmara.

Segundo relato de Joice, ela e o marido, o médico Daniel França, que prestou os primeiros socorros ainda em casa, dormiam em quartos separados no momento em que ela se deu conta dos ferimentos. A Polícia Civil também investiga o caso.

A assessoria da Câmara disse que há segurança nos locais onde se localizam os apartamentos funcionais dos parlamentares. "Os prédios possuem vigilância armada e porteiros, ambos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Além disso, há câmeras de segurança e rondas ostensivas, com viatura caracterizada", diz a nota.

Ainda nessa terça-feira (27), a Polícia Civil realizou uma perícia no apartamento da deputada e, na segunda, o carro dela foi vistoriado pelas autoridades.

Também na segunda-feira (26), Joice prestou depoimento por mais de duas horas na Polícia Civil do Distrito Federal sobre os ferimentos no seu corpo - ela sofreu fraturas e hematomas e relatou ter acordado, ensanguentada, domingo retrasado em seu apartamento funcional, em Brasília.

Uma perícia foi realizada pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli e, de acordo com laudo técnico, se concluiu que a morte do MC Kevin após cair do quinto andar de um hotel no Rio de Janeiro, no domingo (16), foi de fato um acidente.

Segundo o jornal O Globo, o laudo diz que a morte “teve como causa aparente um acidente”, não havendo indícios de “brigas” ou “ações violentas”. Confirmando as versões dadas pelos amigos de Kevin, Vitor Fontanelle, conhecido como MC Vk e Bianca Domingues, que estavam no quarto com o cantor no momento.

##RECOMENDA##

A perícia conseguiu traçar a trajetória exata da queda de Kevin, que não foi em linha reta, já que houve dois impactos antes de cair no chão. Pela análise, o MC caiu de pé, olhando para a fachada do edifício. No quarto foi observada uma bagunça completa, com embalagens de preservativo espalhadas por todo o lugar, com garrafas, latas de bebidas alcoólicas e sapatos jogados.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando