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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou nesta terça-feira, 16, que um brasileiro está entre os feridos no atentado terrorista ocorrido na segunda-feira, 15, em Ra'anana, em Israel. O cidadão brasileiro está em condição estável de saúde e está recebendo assistência da Embaixada do Brasil em Tel-Aviv, segundo o Itamaraty. A identidade da vítima não foi divulgada.

Segundo a polícia israelense, dois homens palestinos roubaram carros e atropelaram israelenses na cidade de Ra'anana, nos arredores de Tel-Aviv, Israel, na segunda-feira. Uma pessoa foi morta e outras 17 ficaram feridas, de acordo com autoridades de emergência.

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Ambos os agressores, residentes da área de Hebron na Cisjordânia ocupada por Israel, foram presos, afirmou a polícia em comunicado. Suas motivações ainda estavam sendo investigadas, mas o incidente estava sendo tratado como um ataque terrorista, segundo Dean Elsdunne, porta-voz da polícia.

Magen David Adom, um serviço médico de emergência israelense, afirmou que uma mulher na casa dos 70 anos foi morta. Dos 17 feridos, dois estavam em estado grave, segundo o serviço. O Ministério das Relações Exteriores da França disse que dois dos feridos eram jovens franceses, mas não forneceu nomes ou idades.

O incidente ocorreu em meio a tensões crescentes em Israel, com a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza entrando em seu quarto mês e as forças de segurança israelenses reforçando as restrições aos palestinos na Cisjordânia.

Em comunicado, o Hamas elogiou o que descreveu como "o ataque 'Ra'anana", referindo-se aos agressores como "heróis" e chamando suas ações de "uma resposta natural às massacres e agressões da ocupação contra o povo palestino". O grupo não assumiu a responsabilidade pelo incidente.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro repudiou a violência e prestou solidariedade ao povo e ao governo de Israel. Com agências de notícias.

Pelo menos 103 pessoas morreram nesta quarta-feira (3) no Irã, após uma dupla explosão contra uma multidão que homenageava o general assassinado Qasem Soleimani, no quarto aniversário de sua morte, informou a imprensa estatal iraniana.

As bombas explodiram em um momento de tensão no Oriente Médio, um dia após o número dois do Hamas, Saleh al Aruri, aliado do Irã, morrer em um ataque com drone em Beirute, que as autoridades libanesas atribuíram a Israel.

As explosões ocorreram perto da mesquita Saheb al Zaman, onde se encontra o túmulo de Soleimani, na cidade de Kerman, no sul do país.

"Uma enorme explosão foi ouvida perto da mesquita", informou a emissora estatal de televisão, antes de noticiar outra detonação minutos depois.

Rahman Jalali, vice-governador da província de Kerman, declarou na televisão que as bombas foram "um atentado terrorista".

Imagens divulgadas na internet mostraram a multidão que tentava fugir do local enquanto forças de segurança isolavam a área. A televisão estatal mostrou ambulâncias e socorristas no local.

Ao menos 170 pessoas ficaram feridas, segundo a imprensa estatal iraniana.

A agência de notícias iraniana Tasnim afirmou que duas bolsas com bombas explodiram. "Os autores (...) aparentemente detonaram as bombas por controle remoto".

- Quarto aniversário de sua morte -

Citando o prefeito de Kerman, Saeed Tabrizi, a agência de notícias ISNA afirmou que as duas explosões ocorreram com 10 minutos de diferença.

A multidão lembrava o quarto aniversário da morte de Soleimani, assassinado aos 62 anos em um ataque em 2020 realizado com um drone americano nos arredores do aeroporto de Bagdá.

O general, encarregado das operações exteriores dos Guardiães da Revolução -- o exército ideológico do Irã -- foi o arquiteto das operações militares iranianas no Oriente Médio.

Após participar na guerra Irã-Iraque (1980-1988), chegou rapidamente até converter-se em chefe da Força Quds, responsável pelas operações exteriores da República Islâmica.

Era uma das personalidade públicas mais populares do país.

Após sua morte em 2020, o aiatolá Ali Khamenei, guia supremo do Irã, decretou três dias de luto nacional.

A polícia alemã anunciou, neste domingo (31), a prisão de três "islamistas" suspeitos de planejarem um atentado na noite de Ano Novo na catedral de Colônia, no oeste do país.

Os três detidos fazem parte de "um grupo islamista", indicou Herbert Reul, ministro do Interior de Renânia do Norte-Vestfália, o estado onde fica Colônia, durante entrevista coletiva.

Reul detalhou que as medidas de segurança foram reforçadas no entorno da monumental catedral gótica da cidade, com cerca de 1.000 agentes destacados.

O encarregado da polícia em Colônia, Johannes Hermann, disse que há suspeitas de que os três detidos mantinham vínculos com um homem originário do Tadjiquistão, que as forças de segurança alemãs haviam detido na véspera do Natal.

Segundo o jornal Bild, estes quatro "islamistas" são de nacionalidade tadjique e queriam cometer atentados em nome do braço do Estado Islâmico no Afeganistão.

"Os grupos islamistas" estão "agora mais ativos do que em qualquer outro momento", alertou o ministro de Interior da Renânia do Norte-Vestfália.

Não obstante, Reul assegurou que as celebrações previstas para o Ano Novo em Colônia estão mantidas.

Nas últimas semanas, a Alemanha elevou seu nível de alerta antiterrorista devido a possíveis repercussões da guerra em Gaza.

O atentado jihadista mais violento no país ocorreu em dezembro de 2016, quando um homem avançou com um caminhão em um mercado de rua natalino em Berlim, no qual morreram 12 pessoas.

Lucas Assumção (PV), prefeito de Palmares Paulista, no interior de São Paulo, sofreu atentado a tiros na manhã do sábado, 23, ao sair de sua casa, por volta das 9 horas. Dois homens estavam em um carro e um deles apontou revólver em sua direção. Ao perceber, o prefeito correu para casa e um dos bandidos atirou duas vezes.

Por sorte, Assumção caiu e os tiros não o atingiram.

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A Polícia Civil de Catanduva apura o caso e tem imagens de câmeras de segurança que já identificaram os dois homens.

"Está sob investigação para saber o que motivou o crime", disse Assumção ao Estadão neste domingo, 24.

O prefeito disse ainda que está com "psicológico abalado" depois do atentado.

Uma das linhas de investigação é saber se o atentado foi por motivações políticas. Assumção, que tem 38 anos, está no primeiro mandato à frente da prefeitura local. Eleito em 2020, ele pode ser candidato mais uma vez em 2024.

Palmares Paulista está na região de Catanduva, a 412 km da capital paulista, e tem 9.650 habitantes, de acordo com último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Cinco pessoas foram baleadas durante um ensaio de carnaval em Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite da quarta-feira (29). O caso aconteceu por volta das 20h30, enquanto um grupo ensaiava rotinas de caboclinho, uma dança tradicional do estado, na Rua Vicente Celestino, no bairro de Nova Goiana. Durante a apresentação, um homem desconhecido e usando uma máscara para cobrir o rosto, invadiu o ensaio e disparou contra o balé. Quatro mulheres e uma criança de cinco anos ficaram feridas. 

Segundo testemunhas, o homem chegou ao local de moto e fugiu logo após disparar contra as vítimas. Ele não foi identificado pela população e, até a publicação desta reportagem, não havia sido preso. Policiais da 3ª CIPM foram acionados ao local após a ocorrência. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas foram levadas para o Hospital Belarmino Correia e, segundo a equipe médica, estão fora de risco. As mulheres têm entre 18 e 34 anos, e estavam no local como espectadoras. Um vídeo (veja abaixo) mostra alguns segundos de correria após o atentado, e um homem carregando a criança de cinco anos, ferida, no colo.

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As buscas pelo autor do crime já foram iniciadas. O caso é investigado pela Polícia Civil, através da Delegacia Seccional do município, como tentativa de homicídio. Segundo a corporação, as investigações seguem "até elucidação do caso".

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Ao menos sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas em uma explosão de um ônibus em Cabul, Afeganistão, nesta terça-feira (7). Segundo anunciou a polícia afegã, a explosão ocorreu em decorrência de um atentado que posteriormente foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

"Uma explosão ocorreu a bordo de um ônibus que transportava civis no bairro de Dasht-e-Barchi. Sete de nossos compatriotas morreram como mártires e outros 20 ficaram feridos", disse um porta-voz da polícia, Khaled Zadran, na rede social X.

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A filial do EI no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

O bairro de Dasht-e-Barchi é povoado principalmente pela comunidade xiita Hazara, uma minoria que tem sido alvo recorrente de ataques do grupo jihadista sunita.

Em 28 de outubro, o EI reivindicou a responsabilidade por um ataque a bomba que matou quatro pessoas e feriu outras sete em um shopping center no mesmo bairro de Cabul no dia anterior.

As autoridades talibãs do Afeganistão afirmam controlar a segurança do país depois de recuperar o poder em 2021, mas nos últimos dois anos houve dezenas de ataques contra civis, a maioria deles reivindicada pela filial local do EI.

Um aluno do Centro Universitário Brasileiro (Unibra) assustou colegas ao ir fantasiado como o personagem da franquia de terror "Pânico" e levar uma faca para a sala de aula, na noite dessa quinta (27). Os boatos sobre um possível atentado causaram um tumulto entre os corredores da instituição e a Polícia Militar foi chamada.

Vídeos que repercutiram nas redes sociais mostram a correria de pessoas deixando a unidade de ensino localizada na Rua Padre Inglês. Outras imagens exibem o homem fantasiado e, em seguida, detido pelos seguranças da faculdade.

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A Polícia Militar (PM) informou que foi acionada por volta das 20h para uma denúncia de "possível tiroteio". Várias viaturas foram deslocadas ao local e o aluno foi detido com a faca.

O efetivo acrescentou que realizou uma "varredura minuciosa nos andares da inversidade", mas não encontrou nenhuma arma de fogo e também não identificou nenhum ferido.

Em nota, a Unibra explicou que os alunos se sentiram ameaçados com a chegada do colega de turma fantasiado. "Não houve tiroteio nem qualquer outro ato de violência", apontou a direção, que ressaltou que os cuidados nos protocolos de segurança interna.

A Polícia Civil informou que o homem de 24 anos foi conduzida à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), onde foi autuado por lesão corporal e ameaça. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.

A inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu que criminosos planejavam um atentado contra o governador Cláudio Castro (PL), sua esposa, Analine Castro, e seus dois filhos. O plano foi descoberto após a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como "Faustão", que ocasionou uma onda de violência na capital carioca.

Após a descoberta do plano de atentado, o Gabinete de Segurança Institucional do Rio de Janeiro reforçou a segurança de Castro e sua família. Segundo o governo estadual, serão feitas investigações rigorosas para identificar os mentores da elaboração do ataque contra o chefe do Executivo.

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Rezende tinha 24 anos e morreu em um confronto com policiais civis em uma comunidade de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, nesta segunda-feira, 23. No mesmo dia, cerca de 35 ônibus foram queimados na região. Castro anunciou que 12 suspeitos foram detidos e iriam ser mandados para presídios federais de outros estados por "praticarem atos terroristas".

O governador do Rio classificou a morte de Faustão como um "duro golpe em uma das maiores milícias da zona oeste do Rio".

Leia a nota do governo do Rio de Janeiro:

"O Governo do Estado do Rio de Janeiro informa que o Gabinete de Segurança Institucional reforçou a segurança do governador Cláudio Castro e de sua família após o setor de inteligência da Polícia Civil identificar um plano de atentado contra ele, a primeira-dama e seus dois filhos.

O plano foi descoberto após ataques da milícia na Zona Oeste da Capital a partir da morte de Matheus da Silva Rezende, o "Faustão", apontado como o segundo homem na hierarquia de um grupo de milicianos que atua naquela área. Matheus, que é sobrinho do chefe da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi detido durante operação da Polícia Civil na manhã de segunda-feira (23/10).

As informações seguem sob rigorosa investigação para que os autores sejam identificados e punidos".

A polícia de Bruxelas interceptou e matou nesta terça-feira (17) o suspeito de matar dois cidadãos suecos na segunda-feira na capital da Bélgica, um ataque que o primeiro-ministro do país condenou como um ato de "loucura terrorista".

Os policiais abriram fogo contra o suspeito, que foi "neutralizado", após uma noite de buscas intensas na capital belga.

Uma fonte judicial confirmou à AFP que o homem faleceu em consequência dos tiros dos agentes das forças de segurança.

A ministra belga do Interior, Annelies Verlinden, anunciou na rede X que "o autor do atentado terrorista de Bruxelas foi identificado e morreu".

Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, disse que o suspeito era um tunisiano que morava no país de forma ilegal.

De Croo afirmou ainda que uma pessoa que reivindicou a autoria do ataque havia divulgado nas redes sociais um vídeo em que citava inspiração no grupo extremista Estado Islâmico (EI).

"O ataque terrorista que aconteceu ontem (segunda-feira) foi cometido com total covardia. O agressor escolheu como alvos dois torcedores de futebol suecos", afirmou o chefe de Governo, antes de recordar que um taxista ficou ferido.

"O terrorismo ataca de forma indiscriminada (...) O objetivo é semear medo, desconfiança e divisão em nossas sociedades. Os terroristas devem saber que nunca vão alcançar seus objetivos", acrescentou.

- Estado de alerta -

O governo belga ativou o centro nacional de crises e elevou a ameaça terrorista ao nível 4 ("muito grave"), o maior na escala, na região de Bruxelas, e ao nível 3 ("grave") no restante do país.

Na capital do país, as sedes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia (Executivo da UE) declararam situação de alerta e fecharam o acesso aos visitantes.

A arma utilizada no ataque foi encontrada no local de detenção do suspeito, informou a ministra do Interior.

O suspeito, que não teve a identidade completa revelada até o momento, era um homem de 45 anos, já conhecido da polícia de Bruxelas por "envolvimento em tráfico de seres humanos e ao menos um ataque à segurança do Estado".

O homem foi apresentado apenas como Abdesalem L.

O ministro da Justiça, Vincent Van Quickenborne, revelou que em 2016 "informações não confirmadas e transmitidas por uma força policial estrangeira indicavam que ele tinha um perfil radicalizado".

"Apesar de ser conhecido por nossos serviços, não havia nenhuma informação concreta de radicalização", afirmou o ministro.

O tunisiano havia apresentado uma demanda formal de asilo na Bélgica em novembro de 2019, que foi rejeitada em outubro de 2020. Ele foi eliminado dos arquivos em fevereiro de 2021 e, desde então, não era mais localizado.

O ataque aconteceu durante a noite de segunda-feira, pouco antes de uma partida de futebol entre as seleções da Bélgica e da Suécia.

O procurador-geral belga, Frédéric Van Leeuw, afirmou que o suspeito seguiu um táxi no qual viajavam os dois torcedores suecos, antes de abrir fogo.

A notícia do ataque chegou em poucos minutos ao estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, e os jogadores suecos se negaram a retornar ao gramado para o segundo tempo. O jogo, válido pelas eliminatórias para a Eurocopa de 2024, foi suspenso com o placar de 1-1.

A Suécia registra uma grave deterioração de suas relações com os países muçulmanos nos últimos meses em consequência de várias manifestações que incluíram a queima de exemplares do Alcorão.

Dois cidadãos suecos morreram atingidos por disparos em Bruxelas, na Bélgica, na noite desta segunda-feira (16), por um homem armado que conseguiu fugir, um "atentado covarde" segundo o primeiro-ministro do país, Alexander De Croo, que pediu unidade "na luta contra o terrorismo".

Uma mensagem de vídeo reivindicando a autoria foi publicada nas redes sociais por um homem "que se apresenta como o agressor e afirma estar inspirado pelo Estado Islâmico" (EI), disse Eric Van Duyse, porta-voz da Promotoria federal.

O nível de ameaça terrorista foi elevado para quatro, considerado "muito grave", na região de Bruxelas. A Promotoria pediu à população que permanecesse "em casa enquanto a ameaça não tiver sido erradicada".

A investigação foi remitida à Promotoria federal, responsável em casos de terrorismo, e os primeiros indícios apontam para um agressor solitário, que teria conseguido fugir.

O atentado ocorreu depois das 19h locais (14h em Brasília) perto da praça Sainctelette, no norte de Bruxelas, antes de uma partida classificatória para a Euro-2024 entre Bélgica e Suécia no estádio Rei Balduíno.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou o "atentado abjeto", enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, o classificou como um "ataque terrorista islamista".

O governante francês anunciou um reforço nos controles fronteiriços em seu país.

- Partida suspensa -

O premiê belga De Croo indicou na rede social X (antigo Twitter) que esteve em contato com seu colega sueco, Ulf Kristersson, para transmitir-lhe suas condolências por "um atentado covarde contra cidadãos suecos em Bruxelas".

O jogo entre Bélgica e Suécia, válido pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2024, acabou sendo suspenso durante o intervalo.

Jornalistas presentes no estádio Rei Balduíno da capital belga informaram que os torcedores presentes foram instruídos a permanecerem no recinto por motivos de segurança.

De acordo com fontes citadas pela imprensa belga, as duas mortes no ataque seriam de torcedores que estavam em Bruxelas para acompanhar a partida.

No vídeo de reivindicação do duplo assassinato, aparece um homem falando em árabe.

Em outra gravação, divulgado pela edição digital do jornal em flamengo Het Laatste Nieuws, um homem aparece fugindo em uma moto pequena depois de abrir fogo.

Nessas imagens, é possível ouvir o barulho de quatro tiros.

Jornalistas da AFP constataram que toda a área onde ocorreu o ataque, na zona norte da cidade, foi isolada por um perímetro de segurança.

Devido à crise entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, a França adotou um regime de emergência na sexta-feira, depois que um professor foi esfaqueado.

A Bélgica já foi alvo de vários ataques reivindicados pelo grupo radical Estado Islâmico.

Em 22 de março de 2016, Bruxelas sofreu dois atentados com suicidas - um no aeroporto de Zaventem e outro em uma estação central do Metrô - que deixaram um saldo de 35 pessoas mortas.

Desde 2016, a Bélgica também foi cenário de diversos ataques contra soldados e policiais.

Em novembro de 2022, um homem armado com uma faca atacou uma patrulha de dois policiais no distrito de Gare du Nord de Bruxelas, provocando a morte de um deles e ferindo gravemente o segundo.

O Museu do Louvre, em Paris, o maior do mundo, fechou ao meio-dia deste sábado (14), excepcionalmente, "por razões de segurança", em um contexto de nível de alerta elevado na França, após um ataque islâmico no norte do país.

"O Louvre recebeu uma mensagem escrita, informando sobre um risco para o museu e para seus visitantes", e "optamos por evacuá-lo e fechá-lo durante todo o dia, momento essencial para proceder à verificação", disse um porta-voz da instituição à AFP, após o anúncio do fechamento publicado na rede social X (antigo Twitter).

A França decidiu na noite de sexta-feira elevar o nível de alerta para "emergência atentado", o mais alto, que permite a mobilização excepcional de meios, depois que um jovem assassinou um professor, também ontem, em um liceu de Arras, no norte do país.

Esse ato foi descrito como "terrorismo islâmico" pelo presidente da República, Emmanuel Macron.

Por esse motivo, o Eliseu anunciou no sábado a mobilização de 7.000 soldados por todo o território.

Esses soldados "estarão mobilizados até segunda-feira à noite e até nova ordem", afirmou o Eliseu, em um contexto marcado pelos temores de que o conflito entre o Hamas e Israel afete a França.

O Louvre informou que os ingressos serão devolvidos às pessoas que reservaram sua visita ao museu.

O deputado bolsonarista Hélio Lopes (PL-RJ), conhecido como "Hélio Negão" e um dos aliados mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enviou para apreciação o Projeto de Lei (PL) Nº 4329/2023, que institui o dia da "Facada Nunca Mais". A proposição rememora o episódio da facada no ex-presidente, em Juiz de Fora, há cinco anos. A nova data de celebração do calendário nacional seria a mesma do atentado: 6 de setembro. 

A homenagem a Jair Bolsonaro na nomeação da data seria para simbolizar o "Dia Nacional de Combate aos Atentados à Vida de Políticos". De acordo com o deputado e autor do PL, o dia vai conscientizar sobre a importância do respeito à integridade de políticos. O parlamentar sugere que sejam realizadas, na data de 6 de setembro, atividades educativas, campanhas, palestras, debates, seminários e oficinas sobre o fortalecimento da democracia e o combate à violência política. 

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“A história política recente brasileira tem sido marcada por lamentáveis episódios de violência direcionada àqueles que representam parte significativa da vontade popular. Esses fatos geram grave repercussão no sentimento de justiça do povo, impactando sobremaneira não apenas as vítimas e seus familiares, mas toda a sociedade brasileira”, argumenta o deputado. 

Na justificativa, Hélio Lopes cita ataques contra Jair Bolsonaro (2018), Carlos Lacerda (1954), Toninho do PT (2001) e o assassinato de Celso Daniel (2002). “Nesses termos, é indispensável que o Congresso Nacional reconheça a importância do tema e estabeleça um dia voltado para fomentar o debate e o conhecimento histórico dos acontecimentos violentos ocorridos na política brasileira e consequentemente para promover a conscientização que o tema requer para prevenir a ocorrência de outros eventos como esses”, escreveu. 

É possível ler a íntegra do Projeto de Lei no site da Câmara dos Deputados. 

Um brasileiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e procurado pela Interpol é suspeito do atentado contra duas juízas paraguaias, no sábado, 9, em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Waldemar Pereira Rivas, o "Cachorrão", é acusado de ser o mandante da execução do jornalista Léo Veras, em fevereiro de 2020, em Pedro Juan. As juízas, Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, tiveram a casa em que moram alvejada por mais de 50 disparos de armas de fogo.

Os tiros estilhaçaram vidros, mas as juízas e sua mãe, que também estava na residência, não foram atingidas. Na semana passada, Mirna Ramírez integrou um tribunal de condenação que expediu ordem internacional de captura de Cachorrão.

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Conforme o comissário Javier Gimenez, que investiga o caso, Cachorrão tem estreitas ligações com integrantes do PCC, presos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero. Ainda no sábado, a unidade foi ocupada pela Polícia Nacional e 28 celas ocupadas por integrantes do PCC foram revistadas.

As juízas Mirna e Vivian estão sob proteção policial. Outros três magistrados que integraram a comissão pediram medidas protetivas. A ordem de captura foi expedida depois que o Tribunal de Apelação Penal do Paraguai anulou a decisão do Tribunal de Execução que havia inocentado Cachorrão pela morte de Léo Veras, alegando falta de provas, em novembro de 2022.

O tribunal determinou que Rivas fosse submetido a novo julgamento e pediu a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol, organização internacional de cooperação policial. Desde a absolvição, ele está foragido.

Jornalista morto com 12 tiros

O jornalista Lourenço Veras, mais conhecido como Léo Veras, jantava com a família, em fevereiro de 2020, quando um grupo invadiu sua casa. Após receber os primeiros tiros, o jornalista correu para os fundos do imóvel, mas foi alcançado. Ele foi atingido por 12 disparos. Os atiradores fugiram em um Jeep de cor branca, veículo que estava em nome de Rivas. Brasileiro que morava em Pedro Juan, Veras denunciava o tráfico de drogas e armas na fronteira, área de atuação do PCC.

Cachorrão foi preso em maio daquele ano por agentes da polícia paraguaia. Uma perícia em seu celular mostrou que, dias antes do crime, ele havia recebido ligações de integrantes da facção presos na penitenciária de Pedro Juan.

O suspeito ficou encarcerado até o julgamento em que foi absolvido, em 3 de novembro de 2022. O acusado saiu em liberdade, mesmo sendo procurado pela Justiça brasileira para cumprir pena por homicídio no Brasil.

Em maio de 2022, dois homens em motos aquáticas invadiram a praia privativa de um hotel na Colômbia e mataram a tiros o promotor paraguaio Marcelo Pecci, responsável pela Unidade Especializada de Crime Organizado e Narcotráfico do Paraguai. Pecci atuou em casos de grande repercussão, como o assassinato da filha de um governador regional, no ano passado. Foi ele, porém, quem apresentou a acusação contra Rivas por associação criminosa e homicídio doloso pela morte do jornalista brasileiro.

Cachorrão foi acusado de um latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido em 30 de abril de 1998 em Dourados, no Mato Grosso do Sul. O crime foi praticado contra o douradense Nilson Soares, 25, que teve sua moto roubada. Waldemar Rivas foi preso dois anos depois em território paraguaio com a moto levada no assalto.

Em 2008, ele foi extraditado para o Brasil para cumprir a pena por envolvimento no latrocínio e saiu em regime semiaberto em 2012. O sentenciado descumpriu o regime e voltou para Pedro Juan Caballero, onde já havia estabelecido contatos com o PCC, e se tornou membro da facção. O Brasil pediu a extradição de Rivas, mas o pedido só apareceu no sistema da Justiça paraguaia um dia depois que ele foi solto.

A reportagem não conseguiu contato com o defensor de Waldemar Rivas. No julgamento em que Cachorrão foi absolvido por falta de provas, a defesa apontou que a promotoria fez uma atribuição de autoria "inexistente e insustentável juridicamente".

O defensor explorou o fato de ter havido divergência sobre o veículo usado pelos assassinos de Léo Veras. Enquanto a promotoria apontava que o veículo era um Jeep Renegade, de propriedade de ‘Cachorrão’, a investigação policial falava em um Jeep Cherokee, que não pertencia a ele.

Após o assassinato do candidato a presidência do Equador Fernando Villavicencio, que ocorreu na noite de quarta-feira (9) uma candidata a Assembleia Nacional do Equador foi vítima de um ataque armado na quinta-feira (10).

Estefany Puente estava no El Club de Leones, organização que presta serviços sociais na cidade de Quevedo, quando seu carro foi atingido por dois homens. A informação foi divulgada pelo jornal equatoriano El Universo.

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De acordo com o periódico, Puente estava com seu pai e com um funcionário. A candidata foi atingida de raspão no braço e os homens fugiram em seguida. O para-brisas do carro de Puente ficou destruído. A candidata faz parte da chapa Claro Que Se Puede, do candidato Yaku Pérez.

Assassinato

Um dos candidatos à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, 59 anos, foi assassinado na quarta-feira com três tiros na cabeça enquanto saía de um ato de campanha na capital do país, Quito.

Em recentes pesquisas eleitorais, Fernando Villavicencio aparecia no quinto lugar entre os candidatos às eleições presidenciais do país sul-americano. As eleições do Equador devem ocorrer no dia 20 de agosto deste ano.

De acordo com Diana Atamaint, chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), as eleições gerais antecipadas do Equador estão mantidas para o dia 20 de agosto.

A polícia paquistanesa rastreou minuciosamente nesta segunda-feira (31), em busca de pistas, o lugar onde um atentado suicida contra um comício de um partido islâmico no noroeste do país deixou ao menos 44 mortos.

O ataque teve como alvo o partido religioso conservador Jamiat Ulema-e-Islam (JUI-F), um importante aliado da coalizão governamental.

O grupo organizava uma reunião sob uma tenda com a presença de mais de 400 membros e simpatizantes na cidade de Jar, perto da fronteira com o Afeganistão.

Sapatos ensanguentados ainda estavam no chão, assim como parafusos de aço e outros itens da jaqueta usada pelo autor do ataque. Pedaços de corpos ainda podiam ser vistos a 30 metros do local onde o homem detonou o artefato.

"Vivi cenas terríveis: corpos sem vida espalhados pelo chão enquanto as pessoas gritavam por socorro", disse à AFP Fazal Aman, que estava perto da tenda quando a bomba explodiu.

Milhares de pessoas compareceram aos primeiros funerais na segunda-feira, como os de dois primos de 16 e 17 anos.

O ataque de domingo ocorreu poucas semanas antes da dissolução da Assembleia Nacional do país, tendo em vista as eleições marcadas para outubro ou novembro.

Os partidos políticos já fazem campanha para estas eleições e o ataque desperta temores de um período eleitoral violento no país, que vive uma grave crise política desde a destituição do primeiro-ministro Imran Khan em abril de 2022.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque e o Talibã paquistanês, que opera na região, negou estar por trás dele, afirmando que não tem como alvo as forças de segurança.

A facção local do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que até agora não se pronunciou, realizou alguns ataques contra reuniões políticas e líderes do Jui-F no passado.

O Paquistão viu um aumento nos ataques desde que o Talibã voltou ao poder no Afeganistão em 2021, especialmente na região de fronteira.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta sexta-feira (21), um pacote de projetos de leis enviado ao Congresso que inclui o endurecimento de penas a quem 'atentar' contra o Estado Democrático de Direito. As propostas foram articuladas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e batizadas de "Pacote da Democracia".

Um dos projetos de leis enviados ao Congresso quer aumentar a pena para quem cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso envolve aumentar de 6 para 12 anos, o que transformaria em pena de prisão em regime fechado, a punição para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos.

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Se aprovado, o projeto de lei também vai aumentar de 8 para 20 anos a pena de prisão para quem financiar movimentos antidemocráticos. O financiamento dos ataques golpistas em 8 de janeiro é uma das principais dificuldades no combate aos criminosos envolvidos na depredação das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.

A proposta aumenta também de 6 para 12 anos a punição para quem atentar contra a integridade física e a liberdade do presidente da República, do vice-presidente, do presidente do Senado Federal, do presidente da Câmara dos Deputados, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). A medida é lançada uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, alegar ter sido hostilizado no Aeroporto de Roma, na Itália, em episódio no qual seu filho de 27 anos teria sido agredido fisicamente.

Ainda ao tratar de crimes contra essas autoridades acima, o projeto aumenta a pena de 20 para 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida desse grupo de autoridades, se for caracterizado que havia finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.

Na apresentação dessas medidas, o governo federal disse que os ataques golpistas de 8 de janeiro "demonstraram que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional".

O governo argumenta ainda que esse endurecimento penal reforça o "caráter preventivo" das leis e reafirma "a existência e eficiência do direito penal brasileiro".

Endurecimento de penas e sanções

Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:

- De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;

- De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;

- De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;

- De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.

A versão atual do Código Penal prevê:

- Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;

- Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.

O terceiro suspeito do ataque que deixou duas vítimas em uma escola estadual do Paraná foi preso, nessa quarta (21), em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. O homem de 18 anos é apontado como possível envolvido no crime. 

A localização se deu através do trabalho conjunto entre as polícias civis do Paraná e de Pernambuco, conforme explicou a Secretaria de Segurança Pública do Paraná.  

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"Na tarde desta quarta-feira (21) um outro homem, de 18 anos, foi preso por suspeita de ligação com o episódio ocorrido em Cambé. A captura ocorreu em Gravatá, no estado do Pernambuco, após expedição de mandado de prisão solicitado pela Polícia Civil do Paraná. O cumprimento contou com auxílio de policiais daquele estado. As investigações da PCPR sobre esse caso seguem em andamento", informou em nota. 

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O ataque armado ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, ocorreu na segunda (19) e resultou na morte do casal Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, 16.

O autor, um ex-aluno da instituição de 20 anos, foi preso e levado à Casa de Custódia de Londrina. Ele foi achado morto dentro da cela na noite da terça (20). Outro suspeito dividia o espaço com ele e chamou os guardas. Um menor também está apreendido. 

A CPMI do 8 de Janeiro vai se reunir na quinta-feira (22), a partir das 9h, para inquirir duas testemunhas relacionadas ao atentado a bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Além de George Washington de Oliveira Sousa, que foi condenado por participar do atentado, será ouvido o perito responsável pela elaboração do laudo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Valdir Pires Dantas Filho. A convocação de ambos atente aos requerimentos da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). 

Na primeira parte da reunião será ouvido o perito (REQ 823/2023). Valdir Pires Dantas Filho prestará depoimento na condição de autoridade responsável pela condução das investigações policiais sobre o ocorrido no dia 24 de dezembro. Naquele dia, véspera de Natal, a polícia recolheu uma bomba que estava em um caminhão de querosene nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. O caminhão entraria no terminal aéreo e, segundo as investigações, só não foi acionada por causa de um erro técnico.

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Após a oitiva do perito, a CPMI vai inquirir George Washington de Oliveira Sousa (REQ 844/2023). O extremista foi preso horas após a polícia ter recolhido os explosivos. George Washington segue preso e é um dos três condenados pela 8ª Vara Criminal de Brasília por planejar o atentado a bomba. 

Ouvir as duas testemunhas faz parte da linha investigatória estabelecida pela relatora no plano de trabalho, que começa pelos fatos anteriores aos ataques  de 8 de janeiro contra os Poderes da República. Eliziane pretende investigar a cronologia fatos e sua correlação com os ataques. 

"Tal como proposto no plano de trabalho apresentado a esta comissão, pretende-se que as nossas atividades se iniciem com a dissecação dos fatos que norteiam duas importantes datas [blitz nas rodovias federais no segundo turno das eleições e os fatos em dezembro 2022], consubstanciadas em oitivas e requerimentos de informações, a partir das quais se espera, como natural desdobramento, a investigação dos demais fatos elencados no requerimento que embasou a instauração desta CPMI", afirma a senadora na justificativa do requerimento. 

As oitivas serão realizadas no Plenário 2, na Ala Senador Nilo Coelho, no Anexo II do Senado Federal. 

Silvinei

A CPMI inicia a primeira fase de depoimentos nesta semana. O primeiro a ser ouvido, na terça-feira (20), será o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Até o momento, a comissão aprovou a convocação de 36 pessoas para prestarem depoimento na condição de testemunha, no entanto essa lista poderá ser ampliada. Ainda na terça-feira serão votados 21 requerimentos de convocação, entre os nomes sugeridos estão o do ex-ministro chefe do GSI, general Marco Edson Gonçalves Dias e do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha. 

*Da Agência Senado

 

Uma aluna morreu e, ao menos, uma pessoa ficou ferida em um ataque a tiros a uma escola de Cambé, no interior do Paraná, na manhã desta segunda-feira (19). De acordo com informações preliminares da Polícia Militar do Estado, o atirador é um homem de 20 anos, ex-aluno da instituição, e que foi preso no local. A ocorrência foi registrada no Colégio Estadual Professora Helena Kolody.

A morte da menina atingida foi confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um outro aluno, de idade não revelada, teria sido socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital Santa Casa de Misericórdia do município, apresentando ferimentos na cabeça. O colégio atende alunos com idades entre 11 e 18 anos, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, e do 1º ao 3º ano do ensino médio.

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A Prefeitura da cidade afirmou que o atirador procurou a secretaria do colégio para buscar o histórico escolar. Após conseguir o documento, o ataque começou. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros isolaram o local e os estudantes foram liberados das aulas. O Governo do Paraná ainda não se pronunciou.

Pelo menos 11 pessoas morreram nesta quinta-feira (8), e 30 ficaram feridas, em um ataque a uma mesquita no norte do Afeganistão durante o funeral de um governador morto em um atentado suicida na última terça — anunciou o Ministério do Interior.

"Hoje, por volta das 11h, os inimigos do Islã detonaram explosões na mesquita de Nabawi na cidade de Faizabad (...) em um momento no qual uma grande quantidade de compatriotas participava da cerimônia em homenagem a Nisar Ahmad Ahmadi", governador da província de Badakhshan, informou a mesma fonte.

O ministério condenou a "brutalidade dos inimigos miseráveis".

"Estava do lado de fora da mesquita para receber os convidados, quando, de repente, um barulho terrível sacudiu a mesquita", disse Naseer Ahmad à AFP.

"Quando entrei na mesquita, vi cadáveres ensanguentados caídos no chão", acrescentou este homem de 37 anos.

De acordo com um jornalista da AFP, as forças de segurança do governo talibã haviam montado postos de controle em torno do local do funeral hoje pela manhã.

Após a explosão, as pessoas correram para as ruas adjacentes, as lojas fecharam as portas, e as forças de segurança isolaram a área. Em um hospital local, havia dez corpos em macas.

"A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA, na sigla em inglês) condena fortemente este ataque, assim como uma série recente de ataques terríveis e indiscriminados que refletem o total desprezo pela vida dos civis", tuitou o organismo.

A segurança melhorou drasticamente no Afeganistão desde o retorno dos talibãs ao poder em agosto de 2021, após a retirada das tropas americanas. A presença do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) continua, no entanto, sendo uma ameaça.

O grupo EI assumiu a responsabilidade pelo atentado suicida que matou Ahmadi na terça-feira, quando um carro cheio de explosivos colidiu com o veículo em que ele viajava. O motorista de Ahmadi também morreu no ataque, e seis pessoas ficaram feridas.

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