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Os interessados em participar do processo seletivo do primeiro semestre de 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni) poderão se inscrever até as 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (2).

O Prouni oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. 

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Nesta edição do primeiro semestre, o Ministério da Educação (MEC) oferecerá 406.428 bolsas de estudo, sendo 308.977 integrais (100% do valor da mensalidade) e 97.451 parciais (50%), distribuídas em 15.482 cursos, de 1.028 instituições de educação superior privadas.    

O prazo final de inscrições foi ampliado em um dia, após anúncio do MEC na quinta-feira (1º). 

Anualmente, o Prouni tem duas edições, com oferta de bolsas no primeiro e no segundo semestres, para ingresso no ensino superior.

Inscrições

As inscrições para concorrer às bolsas de estudo devem ser feitas exclusivamente pela internet, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni,  no ícone “Inscreva-se”. Para acessá-lo, é preciso entrar com login e senha, na conta no site Gov.br , de serviços digitais do governo federal.  As inscrições são gratuitas.

A inscrição no processo seletivo do Prouni é condicionada ao cumprimento dos requisitos de renda, exceto para o candidato que é professor da rede pública de ensino. 

O candidato que atender a todos os requisitos exigidos para concessão da bolsa de estudo deverá preencher seus dados pessoais e o questionário socioeconômico disponibilizado.

Em seguida, deve escolher até duas opções de cursos de graduação, na ordem de preferência, com a indicação do nome da instituição de ensino pretendida, a localidade (município e unidade federativa) e o turno.

O MEC disponibilizou um vídeo com o passo a passo para fazer a inscrição e para esclarecer dúvidas. 

Requisitos

Criado em 2004, o ProUni tem como público-alvo o estudante sem diploma de nível superior.

De acordo com a legislação (Lei 1.096/2005) que determina os requisitos de renda para quem quer concorrer ao ProUni, a bolsa integral da mensalidade da universidade privada é destinada ao estudante com renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio.

Para a bolsa parcial (50% do valor), o candidato precisa comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos.

Além disso, o candidato deverá obrigatoriamente ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2023 ou o Enem 2022 e alcançado, pelo menos, 450 pontos de média e nota diferente de zero na redação.

Os treineiros — candidatos que não concluíram o ensino médio e participam do exame para se autoavaliar — não podem utilizar a nota obtida no exame para ingressar em universidades públicas ou privadas.

Também é preciso atender a pelo menos uma das seguintes condições:  ser pessoa com deficiência (PcD); ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica; cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública ou ser egresso da rede privada de ensino, mesmo que não tenham estudado com bolsas integrais.

Resultado

Até o fim desta sexta-feira, último dia de inscrição, o candidato pode acompanhar a classificação parcial no site. A nota de corte do ProUni será a média do Enem do último candidato pré-selecionado para a bolsa de estudo em determinado curso.

O processo seletivo do primeiro semestre do Prouni 2024 terá duas chamadas. A divulgação da lista da primeira chamada dos candidatos pré-selecionados está prevista para 6 de fevereiro, também no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do ProUni. O resultado da segunda chamada será conhecido em 27 de fevereiro. 

De acordo com o cronograma do Prouni 2024/1, a próxima etapa do processo será a comprovação dos dados informados pelos pré-selecionados nas instituições de ensino, no período de 6 a 20 de fevereiro.

Organizações da sociedade civil, secretários de Educação e estudantes acreditam que o Programa Pé-de-Meia, do governo federal, irá combater a alta evasão escolar no ensino médio, por estudantes que abandonam os estudos, sobretudo para trabalhar. Mesmo assim, apontam que é uma medida paliativa, e que a etapa do ensino médio ainda precisa de reformulação para que seja mais atrativa à juventude e possa oferecer perspectivas de futuro.

O Programa Pé-de-Meia é uma espécie de poupança que o governo federal abrirá para os estudantes de baixa renda que cursarem o ensino médio. Os recursos serão depositados em conta em nome do estudante beneficiário, de natureza pessoal e intransferível, que poderá ser do tipo poupança social digital. Os valores não entrarão no cálculo para declaração de renda familiar e recebimento de outros benefícios, como o Bolsa Família, por exemplo.

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Para os estudantes, a medida é uma conquista, uma reivindicação antiga da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). "A gente ficou bastante feliz com o fato de ter agora o Pé-de-Meia. A gente acredita que qualquer política pública que seja voltada para a educação básica, principalmente para o combate da evasão escolar, é positiva", avalia a presidente da Ubes, Jade Beatriz.  

Segundo a presidente da Ubes, a medida irá atender a maioria dos estudantes em situação de vulnerabilidade, além de estimulá-los a tirar boas notas e a fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

"A gente acredita, no entanto, que os estudantes que não conseguem tirar boas notas também precisam da bolsa tanto quanto os estudantes que tiram boas notas", defende a estudante. Ela acredita que o desempenho do estudante pode estar ligado a outras questões para além da vontade deles, que podem ser impedidos de estudar e se preparar pelas mais diversas situações. 

Secretários

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que reúne os secretários estaduais, os responsáveis pela maior parte da oferta do ensino médio público no país, também elogiou a medida. Segundo o secretário de Educação do Espírito Santo e presidente da entidade, Vitor de Angelo, o programa ataca um problema grande, que é dos jovens deixarem os estudos porque precisam trabalhar. 

“Já era grave antes da pandemia, talvez tenha se ampliado ainda mais pela necessidade de trabalho de muitos estudantes”, diz. “A gente sabe que o trabalho é um fator que concorre com o estudo. E nessa idade, que é uma idade laboral, a idade em que o aluno está no ensino médio, ele está mais propenso a trabalhar, seja porque quer ou por necessidade, muitas vezes. E aí, ao trabalhar, ele acaba, muitas vezes, tendo que largar o estudo”.

Angelo ressalta ainda que a medida, apesar de muito importante, não resolve todos os problemas dessa etapa de ensino. “Ele é um paliativo, mas ele, como toda política de contenção de danos, pode ter um efeito imediato importante. Sozinho ele não resolverá. Por exemplo, se a escola não for atrativa, não adianta a gente tentar trazer o aluno para dentro da escola. Então, é importante não esquecer de outras políticas, e acho que o ministério [da Educação] não está apostando nesse caminho de o Pé-de-Meia ser a solução mágica”, avalia.

O país ainda discute um modelo para o ensino médio. A etapa foi reformada por lei em 2017. A implementação, no entanto, que ocorreu após a pandemia, não agradou os estudantes, professores e organizações sociais, que disseram que as mudanças não atendem os anseios dos alunos, que não recebem um preparo adequado para ingressar em uma universidade, por exemplo, e que o modelo apenas amplia desigualdades, entre outras críticas.

O governo federal realizou então uma consulta pública, para modificar novamente a etapa do ensino. O novo projeto para o ensino médio está em tramitação no Congresso Nacional.

Enquanto o novo modelo não entra em vigor, as escolas seguem, de acordo com Angelo, a implementar o modelo vigente.

“Esse aluno está muito propenso a sair da escola, deixar a escola, sabe? O Pé-de-Meia volta o seu olhar para um público que, na verdade, está deixando a escola, talvez, por uma outra razão. E que pode até ficar na escola em função dos benefícios financeiros que o programa traz, mas o benefício não vai tornar a escola atrativa. A gente precisa avançar o mais rápido possível com esse aprimoramento da reforma do ensino médio”, enfatiza o secretário.

A aprovação célere de um novo modelo para o ensino médio também é uma pauta defendida pela Ubes. "A gente está muito apreensivo, mas também com muito gás. A gente chamou uma mobilização para todo o mês de março, para pressionar o Congresso Nacional, pressionar os deputados e senadores, para votarem de maneira integral o projeto de lei que foi feito pelos estudantes, que foi feito pelas entidades de educação", diz Beatriz. 

Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia oferece quatro tipos de incentivos para os estudantes do ensino médio: incentivo-matrícula, pago uma vez por ano para aqueles que se matricularem; incentivo-frequência, pago em nove vezes durante o ano para aqueles que frequentarem pelo menos 80% das aulas; incentivo-conclusão, pago pela conclusão dos anos letivos, para aqueles que forem aprovados, participando das avaliações; e, o incentivo-Enem, pago uma única vez para aqueles que comprovarem a participação Enem. 

No ato da matrícula, no início do ano letivo, o estudante do ensino médio receberá em sua conta poupança R$ 200. Com a comprovação de frequência, ele terá direito ao recebimento de R$ 1,8 mil por ano, em nove parcelas de R$ 200. Assim, o total por ano letivo será de R$ 2 mil. Ao concluir a última série, o aluno receberá R$ 3 mil na conta poupança, que equivale a R$ 1 mil por série. Aqueles que participarem do Enem receberão R$ 200. Assim, caso o estudante cumpra todos os requisitos estabelecidos ao longo dos 3 anos, ele terá recebido um total de R$ 9,2 mil.

O programa é voltado para estudantes de 14 a 24 anos de idade matriculados no ensino médio regular da rede pública e para os estudantes de 19 a 24 anos de idade matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). 

Para receber o benefício, os estudantes precisam ser de baixa renda e a família precisa estar inscrita no Programa Bolsa Família. Os estudantes terão acesso aos recursos ao longo do ensino médio, à medida que forem cumprindo os requisitos. As parcelas referentes à conclusão, no entanto, só serão pagas ao final do ensino médio, fazendo com que o estudante precise se formar para receber esse recurso. 

População vulnerável

Para o conselheiro e fundador do Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), Hélio Santos, a política Pé-de-Meia tem o mérito de “resolver diversos problemas graves com uma única ação”. Ao mesmo tempo, segundo o conselheiro, ela combate a evasão, evita que jovens, por exemplo, sejam cooptados pelo crime organizado em áreas de vulnerabilidade, e proporciona aos jovens a oportunidade de sonhar com um futuro melhor.

Ele chama a atenção para o alto índice de estudantes que abandonam os estudos, sobretudo entre a juventude periférica, na sua maioria negra. “Os jovens abandonam os estudos em busca de um trabalho que não existe para quem não tem formação, ou pior, partem muitas vezes para a arena sem volta do crime”, alerta.

Santos elogia as contrapartidas do programa ao exigir a frequência dos jovens nas aulas, que sejam aprovados e que façam o Enem. Também elogia a ideia de que parte dos recursos seja guardada em uma poupança em nome de cada jovem e parte seja usada pelas famílias para que elas sejam também “estimuladas a manter os jovens na escola até concluir o ensino médio”.

De acordo com Hélio Santos, no entanto, deveria haver mais obrigações. “Os jovens deveriam cumprir algumas obrigações sociais, assistindo palestras virtuais bem elaboradas sobre violência, drogas, riscos do aliciamento pelo tráfico, gravidez precoce e seus efeitos deletérios nas vidas das meninas e mulheres, e também palestras orientadoras sobre carreiras”, defende. Ele também defende que o valor a ser ofertado aos jovens pela frequência escolar seja superior, chegando a algo em torno de R$ 500 por mês, pouco mais de um terço do salário mínimo atual.

A diretora executiva do Observatório de Violências LGBTI+ em Favelas, Gilmara Santos da Cunha, também elogiou o programa. “Acho uma iniciativa importante, muito bem pensada para atingir a população mais vulnerável, como a população das favelas”.

A organização elaborou o 1º Dossiê anual do Observatório de Violências LGBTI+ em Favelas, que mostra que a população travestigênere – pessoas trans, travestis e não-binárias – é a que mais sofre com falta de acesso à educação. 

Dados apontam que 25,5% de travestigêneres em áreas de favela do Rio de Janeiro abandonaram a escola antes de concluir os estudos e sequer acessaram o ensino médio. Entre as pessoas LGBQIA+ nesses territórios, esse índice é de 8%.

“As favelas são mais impactadas no que tange a questão da escolaridade por conta da sobrevivência cotidiana a que essa população está sujeita. E por não termos uma distribuição de renda, isso prejudica com que essa população esteja, de fato, nos espaços educacionais. Eu considero que essa política é uma política que vem embasada em fatores importantes, que é a vulnerabilidade, e que vai nos ajudar a garantir a presença da nossa população nos espaços educacionais”.

“A gente não quer mais só estar no boletim de violência, mas também no boletim sobre cultura, sobre arte, sobre economia, sobre sustentabilidade”, afirma Gilmara Santos.

 

Aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) serão os primeiros segmentos beneficiados pelo programa Voa Brasil, que vai assegurar passagens aéreas a R$ 200 por trecho. Previsto desde meados do ano passado, até então sem público-alvo anunciado, o programa ainda não saiu do papel. De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, a iniciativa será finalmente lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o início do mês que vem.

"A gente espera que o presidente possa anunciar, agora no final de janeiro, mais tardar no início de fevereiro, um programa de passagens a R$ 200, que serão para dois públicos específicos num primeiro momento, o público de aposentados do INSS, que dá em torno de 20 milhões de brasileiros, e também para alunos do Prouni, que atinge 600 mil estudantes", anunciou em entrevista a jornalistas, nesta terça-feira (9), no Palácio do Planalto, após se reunir com o presidente.

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Em postagem nas redes sociais, Lula escreveu sobre a reunião. "Me reuni hoje com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o presidente do Sebrae, Décio Lima. Conversamos sobre o programa Voa Brasil, para oferecer passagens com preços mais baixos para aposentados e prounistas, os planos para a construção do túnel entre Santos e Guarujá e os esforços para a reativação do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, parado pela incompetência com prazos do governo anterior. Começamos o ano trabalhando para termos avanços em todo o país", disse o presidente.

De acordo com o ministro, além do estudantes de baixa renda do Prouni, os aposentados do INSS que terão direito a passagem mais barata são aqueles que ganham até dois salários mínimos. No dia do lançamento do programa, o governo já deverá informar o número de passagens a serem disponibilizadas. A previsão de Silvio Costa Filho é que 2,5 milhões a 3 milhões de pessoas que nunca viajaram de avião ou não viajam há mais de 12 meses consigam adquirir passagens aéreas pelo programa, ampliando a democratização do acesso ao transporte aéreo no país.

"Essa é a primeira etapa do programa e, a partir daí, a gente vendo que o programa funcionou, vai tentar cada vez mais, ao lado das aéreas, buscar a ampliação do programa", destacou o ministro, ao comentar sobre a possibilidade de ampliação do desconto para outros públicos. Costa Filho afirmou que o programa foi construído com base no diálogo com as companhias aéreas, já que o governo não pode interferir na precificação das passagens. Apesar disso, o ministro informou que o governo monitora a prática de preços abusivos e celebrou o crescimento de 15% do número de passageiros, entre 2022 e 2023. "Esse ano [2023] a gente saiu de 98 milhões de passageiros para 115 milhões de passageiros, crescimento de passageiros de mais de 15% na aviação brasileira".

Portos

O ministro de Portos e Aeroportos também informou que o presidente Lula deverá visitar o Porto de Santos no mês que vem e anunciar novos investimentos na região. O maior deles é a construção de um túnel, que passará sob o mar, entre as cidades de Santos e Guarujá. O empreendimento é uma das principais obras do Novo PAC, do governo federal, com custo estimado de R$ 5 bilhões.

Em março, Lula também deverá visitar o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, para dar o pontapé no funcionamento do terminal, que está paralisado. "É um Porto que já chegou a gerar mais de 4 mil empregos naquela região e, infelizmente ficou inviabilizado no governo passado", afirmou o ministro. A retomada da operação do porto está em andamento por uma empresa já contratada de forma temporária pelo governo federal.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contará, a partir deste ano, com uma parceria com a multinacional de origem chinesa Huawei, gigante do setor de tecnologia. Os estudantes poderão se aprofundar em conteúdos como computação em nuvem, inteligência artificial e 5G. Os cursos serão todos gratuitos e com certificação reconhecida pela indústria.  

A parceria é fruto da adesão a um acordo assinado em junho de 2023 entre a Huawei e o Ministério da Educação (MEC). O acordo prevê o desenvolvimento de talentos e soluções digitais educacionais, de forma gratuita, destinados à rede de educação federal, estadual, distrital e municipal.  

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A superintendente de Tecnologia de Informação da universidade, Ana Maria Ribeiro, diz que a parceria com a multinacional vai se somar a outras parcerias com outras empresas que a UFRJ já possui. “Vamos democratizar tudo. Todo mundo com acesso a trazer o que for importante para capacitação, formação e conhecimento dessas novas tecnologias”, diz.  

De acordo com Ribeiro, a UFRJ está terminando o processo burocrático de adesão e a expectativa é que os alunos possam acessar os cursos a partir do segundo semestre.  

Os cursos são ofertados por meio da chamada ICT Academy, lançada em 2013 pela Huawei. Segundo a empresa, trata-se de um programa global que abrange todo o processo e desenvolvimento de talentos, que vai desde a oferta de cursos, passando pela capacitação de instrutores, configuração do ambiente de laboratório e certificação de talentos, até o emprego. O ICT Academy trabalha junto com governo, universidades e empresas. 

No Brasil, a ICT Academy está disponível na plataforma MECPlace, do governo federal e mais de 100 instituições de ensino fazem fazem parte do programa. A MECPlace, por sua vez, é parte da Política Nacional de Recuperação da Aprendizagem, lançada em 2022 com o objetivo reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos estudantes brasileiros após a pandemia.  

Segundo Ribeiro, em um contexto mundial em que água, energia elétrica e internet são bens essenciais, o Brasil precisa se capacitar e melhorar a produção de tecnologia pelo próprio país. “O Brasil é um dos países que mais tem uma população conectada, acompanhando a internet, um dos que mais escuta podcasts e que mais utiliza as redes, mas quando se considera a qualidade da internet, estamos entre os piores do mundo. Então, a gente precisa fazer uma modificação nesse processo, melhorando e modernizando a infraestrutura de rede que tem no Brasil e todo tipo de ajuda é boa”, defende.  

Ribeiro diz que além da adesão ao acordo firmado pelo MEC, a universidade busca, junto com outras instituições e associações, a própria parceria com a Huawei, voltada para a infraestrutura da rede, para melhorar a qualidade do acesso à internet, sobretudo no ambiente acadêmico e científico do estado do Rio de Janeiro.

A Secretaria de Educação e Esportes (SEDEPE) está realizando, a partir desta terça-feira (2), o processo de efetivação de matrícula nas escolas da Rede Estadual com os inscritos no cadastro online de alunos novatos.

O processo ocorre até o dia 12 de janeiro, quando os pais ou responsáveis devem comparecer à escola e apresentar os documentos exigidos pela Secretaria. A Rede oferece 57 mil vagas, divididas entre ensino médio, ensino fundamental e EJA.

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Para confirmar a vaga, deverão ser apresentados o número da inscrição do Cadastro 2022, cópia da Certidão de Nascimento, original do histórico escolar ou declaração original da última escola em que estudou, comprovante de residência com CEP, cópia da carteira de vacinação, comprovante de tipo sanguíneo e fator RH e foto 3x4 recente.

Os cadastros que não forem efetivados retornarão ao sistema como disponíveis e poderão ser preenchidos entre os dias 18 e 22 de janeiro pelo site da matrícula rápida do estado. Esta segunda confirmação presencial será nos dias 24 a 26 de janeiro.

Um estudante chinês aluno de intercâmbio nos Estados Unidos, vítima de um golpe de "cibersequestro", no qual seus pais foram extorquidos em 80.000 dólares (R$ 387 mil reais, na cotação atual), foi encontrado vivo, "com frio e assustado" em um bosque de Utah (oeste), informou a polícia.

Kai Zhuang, de 17 anos, tinha sido dado como desaparecido na quinta-feira (28), depois que sua família na China informou aos encarregados da escola de ensino médio que ele frequentava em Riverdale (Utah) que parecia ter sido sequestrado e que um resgate havia sido pedido.

O caso seguia o típico padrão do cibersequestro, no qual os supostos "sequestradores" pedem à vítima, mediante fraude, que se isole e forneça fotos de si própria como se estivesse em cativeiro. Em seguida, as imagens são enviadas a familiares para extorqui-los e obter pagamento.

As vítimas acabam concordando ao acreditar que, caso se recusem a seguir as ordens dos criminosos, sua família será prejudicada.

Os familiares de Kai já tinham depositado 80.000 em contas bancárias da China durante o golpe, segundo a polícia.

Após analisar os registros bancários, compras e históricos de chamadas telefônicas durante vários dias, a polícia concluiu que Kai estava isolado em uma barraca de camping cerca de 40 km ao norte, em uma extensa área próxima a Brigham City.

"Devido ao frio que faz em Utah nesta época do ano, nos preocupava ainda mais a segurança da vítima, pois poderia morrer congelada durante a noite", informou o Departamento de Polícia de Riverdale em um comunicado após o adolescente ter sido encontrado no domingo.

Um sargento que subia uma encosta a pé encontrou a barraca de Kai, que não tinha nenhuma fonte de calor, exceto por "uma manta térmica, um saco de dormir, pouca comida e água e vários telefones que supostamente foram usados para realizar o cibersequestro", acrescentou.

Segundo a polícia de Riverdale, os sequestradores cibernéticos têm se concentrado ultimamente em estudantes estrangeiros de intercâmbio e, em particular, nos chineses.

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, pretende cobrar taxa a alunos estrangeiros que estudam em universidades e que têm residência temporária no país, ou seja, que terão que retornar, após formados, para os locais de origem. Ao todo, as instituições de ensino superior argentinas reúnem 117,8 mil estudantes estrangeiros, o que representa 4,3% do total de graduandos. 

Através das redes sociais, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que governo colombiano vai repatriar 20 mil estudantes colombianos que estudavam gratuitamente na Argentina. "Receberemos 20 mil estudantes colombianos que estudaram gratuitamente na Argentina. Eles foram literalmente expulsos daquele país, para eles [Argentina] não existe a chamada “liberdade”. Conseguiremos que eles possam continuar seus estudos na Colômbia sem grandes obstáculos e também de forma gratuita", escreveu Petro. 

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Na rede social X, antigo Twitter, internautas resgataram um vídeo de um jovem venezuelano, que estuda na Argentina, pedindo voto em Milei. Nos comentários, os usuários da plataforma apontam que, como estrangeiro, ele será impactado pela medida do presidente. "Todo castigo para pobre sem consciência de classe é pouco", criticou um internauta. "Plantou o que colheu", debochou outro. 

Confira o vídeo:

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Centenas de estudantes de Aceh, no oeste da Indonésia, invadiram, nesta quarta-feira (27), um abrigo temporário onde estavam hospedados mais de 100 refugiados da minoria muçulmana apátrida rohingya, perseguida em Mianmar, obrigando-os a fugirem.

Mais de 1.500 refugiados rohingya chegaram à costa da província de Aceh desde meados de novembro, nesse que é, segundo a ONU, o maior afluxo em oito anos. Alguns deles sofreram a hostilidade por parte da população local e, em alguns casos, foram devolvidos ao mar.

Os estudantes invadiram uma instalação do governo na capital provincial, Banda Aceh, onde estavam hospedados 137 refugiados rohingya, para exigir sua transferência para um escritório de imigração local, visando a sua deportação.

Aos gritos de "expulsem eles" e "rejeitem os rohingyas em Aceh", os estudantes chutaram os pertences dos refugiados, segundo imagens filmadas no local.

Os manifestantes enfrentaram a polícia que protegia os refugiados aterrorizados, mas os agentes acabaram permitindo que os estudantes retirassem-nos de lá, observou um jornalista da AFP presente no local.

Procurada pela AFP, a polícia de Banda Aceh não fez comentários.

O ataque deixou os rohingyas em choque e traumatizados, disse o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"O ACNUR continua profundamente preocupado com a segurança dos refugiados e pede às autoridades locais que tomem medidas urgentes para garantir a proteção de todas as pessoas desesperadas e do pessoal humanitário", afirmou, em um comunicado.

"Este ataque contra os refugiados não é um ato isolado, mas o resultado de uma campanha on-line coordenada de desinformação e discurso de ódio contra os refugiados", acrescentou.

A Indonésia não é signatária da Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados e afirma que não pode ser forçada a acolher refugiados de Mianmar. Nesse sentido, pede aos países vizinhos que compartilhem a "carga" e recebam os rohingyas que chegam ao seu litoral.

Cinquenta anos depois de serem assassinados na ditadura militar brasileira, dois estudantes da Universidade de São Paulo (USP) foram homenageados pela universidade com diplomas honoríficos neste mês. Mortos em 1973, Alexandre Vannucchi Leme e Ronaldo Mouth Queiroz foram alunos do Instituto de Geociências (IGc) na década de 1970 e também militantes do movimento estudantil da USP. 

A homenagem faz parte do projeto Diplomação da Resistência, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) e da vereadora paulistana Luna Zarattini (PT), em parceira com o Instituto de Geociências da USP.

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As duas diplomações póstumas são as primeiras entre 33 homenagens que a universidade deve promover por meio do projeto para estudantes que foram assassinados pela ditadura militar. O objetivo, informou a instituição, é “reparar as injustiças e honrar a memória dos ex-alunos”.

“Diplomar estudantes que foram assassinados na ditadura significa reparar uma dívida histórica que a universidade tem com esses estudantes. Muitos deles se destacaram academicamente, politicamente e, por razões óbvias, não puderam finalizar seus estudos porque estavam mortos”, disse Renato Cymbalista, coordenador da Diretoria de Direitos Humanos e Políticas de Memória, Justiça e Reparação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento. “É muito importante que a universidade reconheça essa enorme ruptura, essa tragédia, e se coloque em uma posição de solidariedade e de empatia com os familiares, com os amigos e com os parentes das vítimas e também consiga se colocar como uma instituição que não aceita a violação de direitos humanos”, acrescentou, em entrevista à Agência Brasil.

Em 2013, a universidade criou a sua própria Comissão da Verdade para examinar e esclarecer as graves violações aos direitos humanos que foram praticadas contra docentes, alunos e funcionários da universidade durante a ditadura militar brasileira. No relatório final, a Comissão da Verdade concluiu que a ditadura militar foi responsável pela morte de 39 alunos, seis professores e dois funcionários da universidade.

“Uma das recomendações da Comissão da Verdade da USP foi justamente a diplomação honorífica. Algo que nós agora estamos seguindo”, disse Cymbalista.

Alexandre Vannucchi Leme

Alexandre Vannucchi Leme tinha apenas 22 anos e estudava Geologia da USP. quando foi preso, torturado e morto por agentes do Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) paulista, um órgão subordinado ao Exército.

Nascido em Sorocaba, era filho de professores e militava na Ação Libertadora Nacional (ALN) na época de sua prisão. Segundo a Comissão Estadual da Verdade, ocorrida na Assembleia Legislativa de São Paulo, Leme foi visto pela última vez no dia 15 de março de 1973, assistindo aulas na USP. No dia 16 de março, ele foi preso por agentes do DOI-Codi e submetido a intensas sessões de tortura. Um inquérito policial instaurado na época informava que ele foi preso “para apurar atividades subversivas da ALN”. No dia seguinte à sua prisão, Leme morreu em decorrência das torturas.

O estudante foi enterrado como indigente e a causa da morte divulgada pelo governo foi atropelamento, que teria ocorrido, segundo a versão militar, enquanto Vannucchi tentava fugir da polícia. Apenas em 2014 sua certidão de óbito foi retificada, com a informação de que havia sido morto no DOI-Codi por tortura.

Ronaldo Mouth Queiroz

Ronaldo Mouth Queiroz também era estudante de Geologia e vinculado à ALN. Foi presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP e, sob o pseudônimo de Mc Coes, produziu um jornal independente que fazia críticas políticas bem-humoradas.

Queiroz foi morto a tiros por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), em 6 de abril de 1973, três semanas após a morte de Vannucchi, enquanto estava em um ponto de ônibus. A versão oficial dizia que Queiroz teria morrido após uma troca de tiros com militares, mas testemunhas que estavam no mesmo ponto de ônibus disseram ter visto ele ser executado.

Conceder o diploma honorífico a esses estudantes é um caminho para a memória e a reparação desse período. No entanto, os familiares e amigos das vítimas da ditadura militar no Brasil ainda prosseguem na luta por justiça e condenação. “O Brasil não foi capaz de fazer justiça. Ele não foi capaz de condenar explicitamente os algozes da ditadura. Isso porque, quando a gente teve a nossa lei da anistia, nós anistiamos tanto aqueles que tinham sido perseguidos pela ditadura, que estavam em exílio ou que estavam na clandestinidade quanto os torturadores. E isso teve algumas consequências bastante problemáticas porque a gente nunca conseguiu realmente fazer justiça como, por exemplo, aconteceu na Argentina, onde perpetradores foram para a cadeia e estão pagando por seus crimes. Isso não aconteceu aqui no Brasil”, disse Cymbalista.

Nesta sexta-feira (15), a Universidade de São Paulo (USP), lançou o ‘Projeto de Resistência’. A iniciativa homenageia estudantes que foram assassinados durante a Ditadura Militar. A ação é da vereadora Luna Zarattini (PT-SP) em conjunto com a universidade. 

O projeto irá conceder diplomas honoríficos para 31 alunos da USP mortos durante o período, com a intenção de reparar as injustiças e honrar a memória dos ex-alunos. Segundo a Comissão da Verdade da universidade, 39 estudantes foram assassinados, além de seis professores e dois funcionários. 

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Os primeiros homenageados do ‘Projeto de Resistência’ foram Alexandre Vannucchi e Ronaldo Queiroz, ex-alunos da USP na década de 1970 e militantes do movimento estudantil da universidade paulista.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) divulgou, na última terça-feira (12), o resultado final do processo seletivo para as Escolas Técnicas Estaduais (ETEs). Ao todo, foram ofertadas 9.975 vagas para 32 cursos em 56 instituições localizadas na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

A relação dos aprovados está disponível no endereço eletrônico da SEE-PE. Os classificados para ingresso no primeiro semestre de 2024 deverão comparecer à escola escolhida, no período de 13 a 18 de dezembro, para realizar a matrícula. O estudante deverá apresentar toda documentação necessária, como Certidão de Nascimento (Original ou cópia autenticada); Carteira de Identidade – RG (Original ou cópia autenticada); CPF (original ou cópia autenticada); Preenchimento da ficha de matrícula fornecida pela secretaria da escola; 02 fotos 3X4; comprovante de residência com CEP (original ou cópia autenticada); e cópia do cartão de vacina atualizado (original ou cópia autenticada).

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Em caso de candidatos cotistas, oriundos de famílias com renda bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo, deverá ser apresentado documentação comprobatória de renda familiar (original ou cópia autenticada). Já para os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, será necessário apresentar documento expedido por secretaria ou órgão por institucionalização, acolhimento ou atendimento socioassistencial de adolescentes e jovens, para fins de comprovação da situação.

Profissionais e estudantes da área de tecnologia terão a chance de participar, gratuitamente, do TechZone 2023, evento tecnológico e virtual que acontecerá nos dias 5 e 6 de dezembro, realizado pela Jala University, Jalasoft e Fundación del Saber. As inscrições gratuitas estão abertas e vão até esta sexta-feira (dia 1º). O objetivo do TechZone é a transmissão de conhecimentos e experiências de especialistas da indústria tecnológica, para atualizar estudantes e profissionais da área em relação a inovações e tendências.

Com ênfase no desenvolvimento profissional, os participantes têm acesso às tendências da tecnologia aplicada a diversas áreas. Grandes especialistas internacionais da indústria de software vão compartilhar o que estão fazendo atualmente, falar de suas experiências e dividir seus conhecimentos em diversos temas, como desenvolvimento e arquitetura de software, análise de dados e inteligência artificial.

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Vale avisar que o idioma oficial do evento é a língua espanhola. “Será uma jornada de conhecimento muito rica. É uma oportunidade de estudantes e profissionais brasileiros participarem de um evento internacional de forma gratuita, expandindo sua rede profissional, com grandes palestrantes internacionais da área”, afirma a gerente nacional da Jala University, Tatiana Andrade. Na opinião de Tatiana Andrade, o TechZone é um espaço perfeito para mergulhar no mundo da tecnologia, aprendendo com líderes da indústria. “É um evento tecnológico em que os participantes descobrem um universo de possibilidades de trabalho e experiências”, comenta.

A TechZone nasceu em 2009, numa iniciativa interna da empresa Jalasoft, para que os engenheiros de software trocassem conhecimento adquirido no trabalho diário. A partir de 2012, o evento deixou de ser um intercâmbio interno e abriu suas portas para expandir experiências.

No primeiro dia do evento, o gerente de engenharia que lidera equipes de renderização de vídeo na Microsoft, Oscar Antezana, fará palestra sobre “Técnicas de otimização de desenvolvimento de sofftware para um uso eficiente de energia”. Em seguida, será a vez da líder de tecnologia da Motorola Solutions, Karen Arequipa Paniagua, falar sobre a “Indústria de software e a potência de produtos com inteligência artificial’. Para fechar o primeiro dia, a analista executiva de negócios Noelia Gomes fará uma “Análise de négocios: design thinking, prototipagem e experimentação”.

No dia 6, os desenvolvedores de software Diego Garcia e Mauricio Arce Torrez vão conversar sobre “Micro-Front Ends na Prática”, detalhando a implementação em situações reais. Em seguida, será a vez do engenheiro de software sênior Ernesto Bascón Pantoja falar sobre “Cmajor em sintonia”, fazendo um passeio sobre as funcionalidades do Cmajor, uma linguagem de programação voltada para a criação de software de áudio portátil.

A Jala University é uma universidade tecnológica, que busca transformar a América Latina através da indústria de software, criando oportunidades profissionais que impactam na vida das pessoas. A JalaSoft é uma empresa de nearshore, com mais de 20 anos de experiência, que impulsiona a aceleração digital de médias e grandes empresas de todos os setores, com uma ampla lista de serviços tecnológicos. A Fundación del Saber é uma fundação com recursos próprios, respaldada por parceiros sólidos e estratégicos da indústria, fomentando o avanço tecnológico na América Latina.

As inscrições para o TechZone 2023 podem ser feitas através do site https://jala.university/techzone/.

 

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 convidou os candidatos a apresentarem suas impressões sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil. Neste domingo (5), os participantes também encararam 90 questões de Linguagens e Ciências Humanas.

A problemática por trás do tema: "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil” foi aprovada pelos candidatos, que comemoram os assuntos atuais abordados nesta edição.

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A familiaridade sobre o debate da igualdade de direitos deu suporte para a produção dos textos, no geral, apoiados em ganchos como a luta das mulheres por espaço na sociedade e a busca por equidade nos postos de trabalho.

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"Eu achei o tema bacana e bem tranquilo. Como eu já tenho exemplos em casa, a redação foi bem tranquila", disse Larissa Vitória, de 19 anos. Ela ingressou na faculdade de Enfermagem através do Fies, mas realiza seu 3º Enem com o objetivo de continuar o curso em uma instituição pública.

"A redação foi rápida de fazer. [Eu abordei] os direitos iguais entre a mulher e o homem, em ajudar nas coisas dentro de casa, ajudar a companheira. Tem homem que é machista", acrescentou Raíssa Vitorina, 27, que presta seu 8º Enem com o sonho de cursar Fisioterapia.

No próximo domingo (12), os estudantes encaram mais 90 questões de matemática e Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com.

Os estudantes da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco que irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (05) e no próximo dia 12, terão gratuidade no transporte público. Todos os alunos matriculados na rede que possuem o cartão VEM PASSE LIVRE RMR, terão acesso gratuito no sistema de transporte para deslocamento aos locais em que serão aplicadas as provas, dentro da Região Metropolitana do Recife (RMR).

"Com o passe livre, nós garantimos o direito a todos os estudantes de chegarem aos locais de suas provas com tranquilidade e segurança. Temos o compromisso de assegurar a todos os jovens pernambucanos um ensino de qualidade e a gratuidade da passagem fará diferença na vida de cada um que irá passar por essa etapa tão importante", afirmou a governadora Raquel Lyra.

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O cartão já garante a gratuidade aos estudantes que se deslocam de casa para a escola durante a semana. Desta vez, o benefício será expandido para os dois próximos domingos, não havendo nenhuma cobrança nos dias das provas do Enem.

Para a secretária de Educação e Esportes de Pernambuco, Ivaneide Dantas, essa é mais uma iniciativa que visa fortalecer o incentivo para que os estudantes concluam com sucesso o sonho de ingressar no ensino superior. “Esta ação conjunta permite que os nossos estudantes possam ter o seu transporte garantido nos dias de prova. Seguimos na torcida para que os estudantes da rede estadual de Pernambuco tenham êxito no Exame”, ressalta.

A medida foi realizada a partir de solicitação da Secretaria Estadual de Educação e será executada por meio do Grande Recife Consórcio de Transporte. Cerca de 100 mil estudantes da rede estadual utilizam o cartão mensalmente em toda a RMR.

Da assessoria

O Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta terça-feira, 31, que a empresa responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) cometeu erros na hora de distribuir os estudantes por locais de prova. A empresa preferiu não comentar o assunto.

Na última segunda-feira, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pelo Enem, afirmou que os candidatos que foram alocados acima de 30 quilômetros de distância de suas casas poderão pedir reaplicação da prova para os dias 12 e 13 de dezembro.

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Nas últimas semanas, candidatos relataram a falha na distribuição de locais de provas, com estudantes alocados em escolas distantes de suas residências, alguns deles até em outra cidade. De acordo com o ministro Camilo Santana, além dos erros da empresa também houve casos de estudantes que preencheram errado a ficha de inscrição.

"O Inep identificou que a empresa cometeu erros, teve erro do próprio aluno, isso é importante dizer. Tem erros que foram do próprio aluno, mas houve erros da empresa que é responsável pela realização do Enem. O contrato da empresa diz que nenhum aluno pode ter local de prova além de 30 km do local onde mora", disse o ministro, afirmando ainda que o Cebraspe, empresa responsável pela realização do Enem, se comprometeu a realizar a reaplicação.

O ministro da Educação afirmou ainda que a empresa irá arcar com os custos da reaplicação decorrente dos erros de alocação dos estudantes:

"Todas as despesas serão por conta da empresa, porque foi erro da empresa, está no contrato. Então, ela vai assumir todas as responsabilidades para garantir a aplicação dessa nova prova. É compromisso do MEC garantir que todos alunos prejudicados por essa empresa possam ter a localização da prova no local próximo da residência", disse o ministro.

Os pedidos de reaplicação poderão ser feitos na página do participante entre os dias 13 e 17 de novembro. As solicitações serão analisadas pelo instituto.

No caso de erro que tenha sido cometido pelo estudante, assinalando o local incorreto de realização da prova, o MEC não poderá garantir a reaplicação. O presidente do Inep, Manuel Palácios, afirmou que os erros cometidos pela empresa dizem respeito a estudantes alocados na mesma cidade em que residem, mas em escolas muito distantes.

O Enem ocorre nos próximos dois domingos, 5 e 12 de novembro, em todo o País. Cerca de 3,9 milhões de pessoas estão inscritas no Exame, que é a principal porta de entrada para o ensino superior.

A Prefeitura de Guarulhos anunciou o programa "Ônibus Livre Enem", que vai disponibilizar ônibus municipais gratuitos para os candidatos que irão realizar as provas do Enem 2023, nos dias 5 e 12 de novembro, das 9h às 13h e das 16h30 às 22h. Para garantir o acesso livre, é necessário apresentar o comprovante de inscrição na prova e um documento oficial com foto.

A estratégia foi desenvolvida considerando os motivos para abstenção dos dias de prova, que incluem a carência de verba e a dificuldade de locomoção, pois muitas vezes os vestibulandos são encaminhados para áreas afastadas de suas residências. “Nós queremos ver nossos jovens ascenderem e estamos na torcida por eles”, incentiva o Prefeito Guti.

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“Nosso ganho principal com essa ação é inserir o jovem em situação de vulnerabilidade social na carreira estudantil. Sabemos que para eles é mais do que uma vaga, mas sim a realização de um sonho e a oportunidade de mudarem suas vidas e a de suas famílias”, complementa o Subsecretário da Juventude, Cesar Sousa.

Um dos principais índices estudados para a criação do projeto foi a participação de jovens no Enem 2021, na retomada das provas presenciais após a pandemia - onde 53% dos estudantes guarulhenses solicitaram a isenção da taxa de inscrição de 85 reais.

Um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Esta é a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deverá ser feita no próximo domingo (5) pelos 3,9 milhões de candidatos inscritos para as provas deste ano.

Gabaritar a redação não é tarefa simples, é preciso seguir à risca o que é exigido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas também não é impossível. Ana Alice Azevedo, de Niterói (RJ), e Luiz Santos, de Manaus (AM), obtiveram a tão sonhada nota mil no Enem 2022. Eles contam como se prepararam para essa prova e qual foi o diferencial dos textos que escreveram e que mereceram a nota máxima.

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“Saí da prova sabendo que tinha feito um bom texto, que tinha feito um bom trabalho. Eu estava bem feliz com o texto que tinha feito, estava esperando um bom resultado, mas não estava esperando a nota mil. Realmente foi algo bem surpreendente”, diz Santos, que é atualmente aluno de engenharia da computação na Universidade de São Paulo (USP).

O estudante, que cursou o ensino médio na Escola IDAAM, em Manaus, não apenas fez uma boa prova, como a redação que escreveu no Enem 2022 está na Cartilha do participante, do Inep, disponibilizada para quem vai fazer o Enem 2023. A cartilha traz orientações específicas para a prova da redação.

O tema da redação em 2022 foi Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil. No total, dos 2,3 milhões que fizeram a prova, apenas 32 tiraram a nota mil, segundo dados do Inep. Para falar sobre o tema, Santos citou a Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), a Constituição Federal de 1988 e ainda a série Aruanas, que aborda as dificuldades enfrentadas por mulheres que lutam contra esquemas criminosos na Amazônia.

Como solução para o problema, parte exigida pelo Inep, ele propõe que o governo federal promova o enrijecimento de punições e o fortalecimento da fiscalização das práticas ilegais nos ecossistemas e garanta a continuidade dos conhecimentos socioculturais com o incentivo à demarcação dos territórios e à atualização da legislação vigente.

Segundo Santos, conhecer e seguir as regras do exame foi um dos fatores que fez com que ele tirasse boa nota. “Acredito que meu texto tenha seguido todos os requisitos que o Inep cobra para a redação atingir a nota mil. Ter, no mínimo, duas propostas de intervenção, bem colocadas, bem desenvolvidas, explicando como vai fazer, quem vai fazer, por meio do que e com qual objetivo. Dois parágrafos de desenvolvimento, com repertório sociocultural, bem escritos e com introdução sucinta. Acredito que esse conjunto de coisas foi o diferencial da redação”, diz o estudante.

Uma redação por semana

Para a estudante Ana Alice Azevedo, ex-aluna do PB Cursos, em Niterói, o diferencial para um bom desempenho foi a prática constante. Ela escrevia uma redação por semana para se preparar para a prova. “O diferencial foi a prática constante. Como eu fazia muita redação, já sabia na hora como fazer. O tema não foi uma surpresa muito grande, já tinha feito uma redação com tema parecido [durante os estudos], sabia como prosseguir”, diz. Foram três anos de cursinho até que conseguiu a aprovação que queria, no curso de medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Outro diferencial para a redação é o bom texto, o domínio da língua portuguesa. De acordo com a estudante, a prática constante também ajuda nesse quesito. Além disso, leituras e buscas por referências, tanto na literatura, quanto no cinema, na legislação. “A prática regular ajuda a ter a estrutura consolidada e regras quea  redação exige consolidadas. Além disso, a bagagem cultural, o repertório para usar no texto, acaba diferenciando a redação. Ler muitos livros e estar atualizado sobre as notícias”.

Orientações do Inep

A cartilha do participante traz mais detalhes de como deve ser a estrutura da redação, além dos exemplos comentados de redações que obtiveram a nota máxima. “Com base na situação-problema, você deverá expressar sua opinião, ou seja, apresentar um ponto de vista. Para isso, inicie o texto apresentando seu ponto de vista, desenvolva justificativas para comprovar esse ponto de vista e elabore conclusão que dê um fechamento à discussão proposta no texto, compondo o processo argumentativo”, explica.

Outra orientação do Inep é ler atentamente o que a prova está pedindo. “Para alcançar bom desempenho na prova de redação do Enem, você deve, antes de escrever seu texto, fazer uma leitura cuidadosa da proposta apresentada, dos textos motivadores e das instruções, a fim de que possa compreender perfeitamente o que está sendo solicitado”, diz a cartilha. A prova de redação do Enem conta com textos que contextualizam o assunto sobre o qual se deve escrever. Os textos, no entanto, devem apenas servir de apoio. Caso o participante copie esses textos, ele poderá zerar a redação.

Segundo o Inep, o texto deve estar estruturado da seguinte forma:

- apresentação clara do ponto de vista e seleção dos argumentos que o sustentam;

- encadeamento das ideias, de modo que cada parágrafo apresente informações coerentes com o que foi apresentado anteriormente, sem repetições desnecessárias ou saltos temáticos (mudanças abruptas sobre o que está sendo discutido);

- desenvolvimento dessas ideias por meio da explicitação, explicação ou exemplificação de informações, fatos e opiniões, de modo a justificar, para o leitor, o ponto de vista escolhido.

Ao final, estudante deve apresentar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Ao elaborar a proposta, o Inep propõe que as seguintes questões sejam respondidas:

1. O que é possível apresentar como solução para o problema?

2. Quem deve executá-la?

3. Como viabilizar essa solução?

4. Qual efeito ela pode alcançar?

5. Que outra informação pode ser acrescentada para detalhar a proposta?

Enem 2023

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. No primeiro dia, além da redação, os participantes responderão questões objetivas de linguagens e de ciências humanas. No segundo dia de prova resolverão questões objetivas, de matemática e ciências da natureza.

As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de vagas em instituições estrangeiras que têm convênio com o Inep. 

“Eu passei duas semanas de muito nervosismo na espera do resultado e, por fim, estava lá meu nome, uma mistura de felicidade e ansiedade que nada pode descrever”. Foi um longo processo, que envolveu desde o preparo, a inscrição e o levantamento de documentos para a obtenção de visto para que a estudante Giulia Borim pudesse finalmente ingressar na Universidade de Coimbra, em Portugal, usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas, segundo ela, todo o planejamento valeu a pena.

“Pode ter certeza que vale muito a pena. Viver essa experiência, independentemente da ansiedade, foi uma das melhores escolhas que fiz. Depois de muitos e muitos documentos, chega o grande dia de viajar e começar a aventura mais louca e incrível de todas”, conta a estudante, que está no terceiro ano do curso de engenharia civil na universidade portuguesa. 

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Localizada na cidade de Coimbra, em Portugal, a universidade é a instituição de ensino superior mais antiga do país e uma das mais prestigiadas da Europa. Em 2013, foi incluída na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi também a primeira universidade estrangeira a firmar convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para o uso das notas do Enem no processo seletivo. Atualmente essa lista conta com 51 universidades portuguesas. A relação completa está disponível na página do Inep

Cada uma delas tem uma exigência específica em relação à nota que deve ser obtida nas provas e em relação aos requisitos necessários para os novos alunos. O estudante deve se informar o que é necessário para ingressar na universidade que deseja. O ensino não é gratuito, mas é possível buscar bolsas de estudo para ajudar nos custos. 

Quem passou e está passando pela experiência de estudar fora recomenda: é importante planejar e se preparar para as provas, para obter bom desempenho. 

Giulia é de Campinas (SP) e cursou o terceiro ano do ensino médio em meio à pandemia. “Isso dificultou muitas coisas, porém consegui conciliar tudo e estudar em casa sozinha mesmo. Devido à minha condição financeira na época, não pude pagar cursinho, então achei no Youtube um cursinho gratuito, de professores da cidade de São Carlos (SP), que queriam ajudar os alunos na pandemia e me inscrevi. Fui aceita e estudei por um ano inteiro todos os dias - dias de semana e fins de semana -, fazendo resumos e assistindo às aulas do cursinho. Minha média diária de estudo era de 11 horas nos dias de semana”, conta a estudante. 

Uma estratégia usada por ela foi colar post-its nos locais onde mais ia na casa, com as fórmulas, datas e informações importantes. “Ou seja, sempre que ia à cozinha fazer um café,eu lia as datas das guerras, por exemplo”.

Ela também recomenda cuidado com o corpo.  “Além de estudar, também considero muito importante cuidar da mente e do corpo, eu treinava todos os dias uma hora, dentro de casa mesmo, com vídeos do Youtube também, alternando entre dança, musculação, entre outros. Ter esse escape me ajudou muito, se você tem algum hobby, não o abandone pelo Enem, ele vai te ajudar, acredite”.  

Um sonho realizado

Para o estudante Mateus Nishiyama, estudar fora do país era um sonho. “Sempre tive muto interesse de abrir esses horizontes, de descobrir um lugar novo, cultura nova, ter essa experiência de morar e estudar fora do país”. Nishiyama nasceu no Japão e viveu no país até os 4 anos de idade. Como a família é metade brasileira, ele mudou-se para Aquidauana (MS), onde estudou até ser aprovado na Universidade de Coimbra, no curso de relações internacionais.  

Assim como Giulia Borim, Nishiyama fez o Enem em meio à pandemia, em 2021. Ele também buscou, na internet, a complementação para os estudos. Cursou o ensino médio no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e, para se preparar para o Enem, buscou um curso de redação, prova que considera o diferencial no Enem. Apesar de toda a ansiedade no preparo, ele conta que a vontade de estudar fora foi o que o motivou. “De certo modo, é um combustível para ajudar nesse caminho, que nem sempre é fácil, sempre tem esse momento de ansiedade, de dúvida”, diz. 

Ele também recomenda muito planejamento. “Seja o planejamento com o estudo, seja do que quer fazer, seja o planejamento financeiro para quando for mudar. Tudo parte de um planejamento e isso é muito importante para que consiga se colocar na realidade a respeito das oportunidades e possibilidades. O que quer fazer, o que pode fazer e quais são as suas opções. Acho que isso é muito importante, principalmente quando vai mudar para outro país.  Saber, de forma mais prática, qual custo de vida para se mudar, quais as opções de curso, quais os documentos que preciso”.

Os estudantes contam que tiveram muito apoio da universidade em todas as dúvidas no processo seletivo e também no processo de adaptação, quando chegaram em Coimbra.

Planejamento 

Estudar fora do país, de acordo com a especialista em estudos internacionais da Fundação Estudar, Beatriz Alvarenga, exige um planejamento de longo prazo. “Meu sonho é que um aluno do 9ª ano soubesse que pode pensar em fazer graduação fora. Não precisa decidir para qual universidade quer ir, mas precisa saber que há essa possibilidade”.

Beatriz explica que muitas das instituições de ensino, sobretudo as de língua inglesa, analisam uma série de aspectos do aluno na hora da admissão na graduação. Contam, por exemplo, as atividades extra classe que ele realizou ao longo do período escolar, se ganhou ou não algum prêmio. As notas no Enem, naquelas que aceitam o exame, e o desempenho em todo o ensino médio são apenas alguns dos aspectos analisados. Assim, quanto antes o estudante começar a se preparar, mais chances tem de ser aceito.

Além disso, como as universidades são pagas, é preciso um planejamento financeiro, além de dominar o idioma. “Primeiro, saber que essa possiblidade existe, entender as possibilidades concretamente, quanto custa para onde quero ir, qual idioma, se não tiver indo para Portugal. O dinheiro necessário, quanto custa? Se não tenho, existem bolsas?”, diz Alvarenga. É preciso também levar em consideração aspectos emocionais: “Tem o desafio do autoconhecimento, que a gente não trabalha como deveria. Entender para onde quer ir e entender que é onde vai morar pelo próximos três, quatro anos. Isso é fundamental para a saúde mental enquanto tiver fazendo graduação”.

Ela explica que o convênio das universidades portuguesas com o Inep ajuda na hora da seleção. Além de a língua não ser uma barreira, o processo seletivo tende a ser mais simples, considerando basicamente o desempenho no Enem. A questão do custo, no entanto, ainda é uma barreira, já que Portugal não tem a oferta de bolsas como uma política, assim como o governo brasileiro. O estudante precisa então verificar se a universidade na qual deseja estudar oferece bolsas ou buscar bolsas por conta própria.

A Fundação Estudar está com dois processos seletivos abertos, o programa Líderes Estudar e o Tech Fellow, voltado para a área de tecnologia. As inscrições podem ser feitas até abril de 2024, e o estudante precisa ser aprovado até maio na instituição que deseja cursar. As bolsas chegam a até 95% dos custos. “Ainda assim, não é de graça. Depende de o jovem encontrar bolsas externas, não é simples encontrar para fazer graduação”, diz.

Além das universidades que têm convênio com o Inep, outras instituições no mundo aceitam o Enem como parte do processo seletivo. São elas:

Na Irlanda, a University College Dublin e o National College of Ireland

No Reino Unido, a Universidade de Kingston, a Universidade de Glasgow e a de Birkbeck.

Nos Estados Unidos, a New York University e a Northeastern University.

No Canadá, a Universidade de Toronto.

 

Um aluno do Centro Universitário Brasileiro (Unibra) assustou colegas ao ir fantasiado como o personagem da franquia de terror "Pânico" e levar uma faca para a sala de aula, na noite dessa quinta (27). Os boatos sobre um possível atentado causaram um tumulto entre os corredores da instituição e a Polícia Militar foi chamada.

Vídeos que repercutiram nas redes sociais mostram a correria de pessoas deixando a unidade de ensino localizada na Rua Padre Inglês. Outras imagens exibem o homem fantasiado e, em seguida, detido pelos seguranças da faculdade.

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A Polícia Militar (PM) informou que foi acionada por volta das 20h para uma denúncia de "possível tiroteio". Várias viaturas foram deslocadas ao local e o aluno foi detido com a faca.

O efetivo acrescentou que realizou uma "varredura minuciosa nos andares da inversidade", mas não encontrou nenhuma arma de fogo e também não identificou nenhum ferido.

Em nota, a Unibra explicou que os alunos se sentiram ameaçados com a chegada do colega de turma fantasiado. "Não houve tiroteio nem qualquer outro ato de violência", apontou a direção, que ressaltou que os cuidados nos protocolos de segurança interna.

A Polícia Civil informou que o homem de 24 anos foi conduzida à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), onde foi autuado por lesão corporal e ameaça. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos.

Estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 aguardam a divulgação dos locais de provas. De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), a liberação está prevista para esta terça-feira (24), através da Página do Participante. Enquanto aguardam, candidatos usam o bom-humor para acessar o Cartão de Confirmação do Enem 2023 e geram memes na web. Confira: 

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