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O último Censo da Educação Superior mostra um aumento de estudantes acima dos 40 anos nas universidades. Os dados apontam que essa faixa etária corresponde a 1,2 milhão do total de ingressos no ensino superior, o que corresponde a 33% de aumento. Em contraponto, o quantitativo de estudantes entre 18 e 24 anos sofreu queda de quase 6% no mesmo período.

Em 2019, o Censo, que é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), contabilizou 8,6 milhões de matriculados em instituições de educação superior. Dois anos depois, período da pandemia de Covid-19, o levantamento registrou 8,9 milhões de universitários, sendo 13,4% dos matriculados com mais de 40 anos.

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Se entre estudantes dos 40 aos 49 anos de idade os números estão em crescimento, o mesmo não ocorre com a faixa etária de jovens, ou seja, dos 18 aos 24 anos, que no Censo da Educação Superior de 2019 contava com 4,3 milhões no ensino superior, e, no último levantamento, em 2021, reuniu 4 milhões de matriculados com essa idade. O que representa 5,9% de redução.

Os candidatos pré-selecionados na chamada única de 2023 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Ministério da Educação (MEC), divulgada na última terça-feira (14), têm até esta sexta-feira para complementar as informações do ato de inscrição.

Essa é uma das etapas do processo seletivo de estudantes para contratar financiamento público da mensalidade, em instituições privadas de ensino superior. Os dados dos estudantes devem ser inseridos, exclusivamente, pelo portal de Acesso Único ao Ensino Superior.

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Próximas etapas

Após formalizar a inscrição no portal, é necessário validar as informações declaradas, em até cinco dias úteis. O candidato deve procurar diretamente a instituição de ensino superior onde foi pré-selecionado.

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento da própria instituição vai informar ao estudante sobre como quer receber a documentação exigida para validação – se no formato físico ou digital.

Passada esta fase, o estudante deverá comparecer ao banco para contratar o financiamento, observando os prazos definidos no edital do Fies.

O Fies

Criado em 2001, o programa do MEC tem o objetivo de conceder financiamento a estudantes em faculdades privadas, com análise positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e que aderiram ao programa.

Segundo o edital, o estudante que busca o financiamento deve ter renda familiar por pessoa de até três salários mínimos. As condições de financiamento também dependem, principalmente, dessa renda familiar. Para calcular o valor per capita, é preciso somar a renda bruta de todos os membros da família e dividir pelo número total de pessoas pertencentes a esse grupo.

O aluno que tem os estudos financiados pelo Fies só começa a pagar a dívida contraída depois que se formar, na forma do contrato. A parcela devida será descontada diretamente na fonte formal de emprego. Caso ainda não esteja empregado, o formando deve quitar as prestações mensais equivalentes ao pagamento mínimo exigidas no financiamento.

Durante todo o curso, o estudante deve pagar apenas o percentual da parcela da mensalidade não incluída no financiamento, além de encargos operacionais do contrato e um seguro de vida.

Nesta quarta-feira (15), entidades estudantis, alunos da rede estadual de Pernambuco, sindicatos e professores realizam ato pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM), que iniciou nas escolasas públicas e privadas em 2022. Concentrados na rua da Aurora, área central do Recife, os manifestantes gritavam palavras de ordem, críticas ao novo currículo e à governadora Raquel Lyra. Além da capita pernambucana, o ato foi realizado em outras cidades do Brasil.

Ao LeiaJá, Roberta Pontes, presidenta da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UMES), ressalta que não esperava que a mobilização iria reunir tantos estudantes. "A gente não sabia que iria tomar essa proporção. Então, a gente percebeu que precisava, de fato, estar nas ruas. Até então, a mobilização seria nas escolas. Mas, a gente percebeu que precisávamos estar aqui, porque quando a gente vem para a rua, a gente também fala para a sociedade". 

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A liderança da UMES oponta que há uma necessidade de se revogar o Novo Ensino Médio porque é um projeto aprovado sem diálogo. "Não foi algo feito pela a gente [estudantes]. Não foi algo construído de forma democrática. Não teve professores, profissionais da Educação e não tem como ter uma coisa em sala de aula que não foi construída por nós".

Os estudantes Sol de Souza, que está no 1ª ano do ensino médio, e Theo Miranda, que cursa o 2º ano, afirmam que o NEM as impede de disputar com equidade uma vaga nas universidades públicas. À reportagem, ambos reprovam o novo modelo. "Meu 1º ano já com o Novo Ensino Médio foi ruim por causa das trilhas. Eu não tive muitas aulas que eu deveria ter. Eu deixei de aprender muita coisa. Tive muita aula de Projeto de Vida, que atrapalharam nas ourtas aulas. Esse novo currículo é algo que vai atrapalhar a gente, porque foi cortada muitas matérias essenciais para a gente passar nos vestibulares. A escola, para quem não tem condições, é o lugar que a gente encontra para estudar e se preparar para os vestibulares", expõe Theo.

Mesmo sendo o primeiro contato com o NEM, Sol, de 14 anos, já tem opinião formada e reprova a reforma. "Honestamente, está sendo bem ruim poque eu pretendia cursa algo na área de Ciências Humanas, mas eu não tenho muitas aulas para ter oportunidade de aprender as coisas que eu precisaria. Eu tenho uma aula de história e geografia por semana. Está sendo muito ruim", reforça. 

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Novo Ensino Médio

O Novo Ensino Médio foi aprovado em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e tem 2024 como ano limite para que todas as escolas brasileiras, públicas ou privadas, passem a adotá-lo em todas as etapas. Em 2022, apenas os alunos dos 1º anos vivenciam essa mudança.

O modelo é apresentado como flexível e que permite o protagonismo dos estudantes. Focado na formação profissional e afinado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a grade atual traz mudanças como aumento da carga horária anual, passou de 800 horas para mil horas, e oferta dos Itinerários Formativos, que são construídos por componentes eletivos, oficinas, projetos, entre outras atividades pedagógicas.

Estudantes e entidades estudantis organizam ato para pedir a revogação do Novo Ensino Médio (NEM). De acordo com Inaldo Lucas, vice-presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UBES-PE), o dia nacional de mobilização pela revogação do novo currículo será na próxima quarta-feira (15). Além da manifestação, organizações promovem um abaixo-assinado pela revogação do NEM através de formulário on-line.

O Novo Ensino Médio, aprovado durante a gestão de Michel Temer (MDB), em 2017, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e tem 2024 como ano limite para que todas as escolas brasileiras, públicas ou privadas, passem a adotá-lo em todas as etapas. Em 2022, apenas os estudantes dos 1º anos vivenciam essa mudança.

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Desde sua origem, o NEM divide opiniões. O modelo foi aprovado sem diálogo e, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, não atende as necessidades da escolas estaduais, apenas ao setor empresarial. Na última sexta-feira (3), o ministro da Educação Camilo Santana, após ser questionado pelo LeiaJá sobre a possibilidade de revogação, afirmou que o NEM voltará a ser pauta. 

Na ocasião, Camilo salientou que um grupo de trabalho está em construção e será oficializado em portaria. “Haverá representante de alunos, representante dos professores, secretários estaduais da Educação, entidades de classe para que a gente possa avaliar e corrigir tomar decisões, caso seja necessárias. O que nós queremos é garantir o melhor do ensino médio para o país “, frisou.

Sem revogação, mas com etapas adiadas

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (8), uma portaria que altera algumas etapas do Cronograma Nacional de Implementação do Novo Ensino Médio. No documento, as cinco etapas, que deveriam ser concluídas em 2022, serão realizadas em 2023 pelo atual governo.

A mudança no Cronograma Nacional de Implementação do Novo Ensino Médio não altera as modificações previstas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024, que deve seguir as novas diretrizes do NEM. 

Muitos estudantes chineses recorrem ao ChatGPT, uma inteligência artificial que gera textos, para conseguir ajuda em suas tarefas, apesar do aplicativo estar oficialmente inacessível na China.

Lançado em novembro do ano passado por uma empresa emergente da Califórnia, este chatbot causa sensação por reproduzir redações, poemas ou códigos de programação em segundos.

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O ChatGPT gerou uma avalanche de investidores no setor de Inteligência Artificial, mas este é o principal aplicativo que preocupa os professores com os riscos de trapaça e plágio.

Para utilizar este programa na China é necessário um serviço de VPN que permita ocultar o lugar de onde o usuário se conecta.

Mas isso não impede que dezenas de alunos, entrevistados pela AFP, o utilizem em algum momento.

Esther Chen, de 11 anos, contou que o ChatGPT ajudou a reduzir pela metade o tempo dedicado aos deveres de casa, enquanto sua irmã Nicole usa o aplicativo para aprender inglês.

A menina estuda em uma escola competitiva em Shenzhen (sul) e, antes, passava de quatro a cinco horas por dia fazendo os deveres.

"Agora, o ChatGPT me ajuda a fazer minhas pesquisas mais rápido", conta.

Os alunos disseram à AFP que compraram números de telefone estrangeiros ou baixaram o VPN para driblar a censura digital chinesa e acessar a inteligência artificial.

Um vendedor oferece pela internet um número americano por apenas 5,5 yuans (US$ 0,80). Para um número indiano, o valor é menos de 1 yuan (US$ 0,14).

- Ajuda preciosa -

Existem outras soluções. No aplicativo de mensagem WeChat, muito popular na China, serviços como 'AI Life' oferecem para fazer uma pergunta no ChatGPT em troca de 1 yuan (US$ 0,14).

Um meio de comunicação local informou no mês passado que empresas tecnológicas chinesas, entre elas a Tencent - empresa matriz da WeChat - e Ant Group - filial da Alibaba -, receberam ordens de cortar o acesso ao programa de suas plataformas.

A mídia estatal da China acusou o ChatGPT de espalhar "propaganda política estrangeira".

Com a semana ocupada com aulas de piano, natação, xadrez e ginástica rítmica, Esther não teve tempo de concluir a folha de leitura de "Hold up the Sky", do famoso autor de ficção científica Liu Cixin.

A aluna pediu, então, para o ChatGPT escrever um parágrafo de descrição para cada personagem principal e os principais temas do livro. Ela mesma escreveu a folha de leitura com o resultado.

Os alunos também usam o aplicativo para evitar gastar dinheiro e tempo no preparatório para as provas de inglês, necessários para ingressar em universidades dos EUA, Reino Unido ou Austrália.

"Não queria memorizar listas de palavras ou conversações inteiras", explicou Stella Zhang, 17, à AFP. Em vez de pagar até 600 yuans (US$ 86) por hora para um professor particular, ela utilizou o ChatGPT.

Em Suzhou (sul), Thomas Lau cobra para ajudar os estudantes chineses que desejam ingressar em uma universidade estrangeira. Ele afirma, entretanto, ter perdido dezenas de clientes que preferem usar a inteligência artificial.

O entusiasmo pelo ChatGPT também desperta o interesse dos gigantes da tecnologia na China, como Baidu, Alibaba ou JD.com, que dizem estar desenvolvendo o próprio chatbot.

Entretanto, as autoridades estão cautelosas. O ministro da Ciência, Wang Zhigang, indicou no mês passado que o Estado introduzirá em breve novas regras neste ramo.

Durante cerimônia de posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, nesta sexta-feira (3), estudantes cobraram merenda à governadora Raquel Lyra, que participava do evento. "Governadora, cadê a merenda dos estudantes?", indagou um representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UBES). Sem muito alarde, a governadora apenas respondeu com um "é sobre isso". 

À reportagem, Inaldo Lucas explica que o protesto foi motivado pelas denúncias de ausência de alimentação em algumas escolas da rede estadual de Pernambuco, assim como, o atraso de salários de trabalhadores terceirizados que atuam na Educação. "Está tendo muita demanda dos estudantes pernambucanos aqui na região metropolitana e no interior sobre falta de alimentação, fardamento, material escolar. Além disso, tem a falta de pagamemto dos trabalhadores", disse.

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Inaldo, que faz parte da UBES, expõe que o protesto não foi previamente combinado, pois, os estusantes não tinham certeza da presença da governadora de Pernambuco na cerimônia de posse. "A gente não sabia se a governadora estaria presente, então, não tinhamos combinado esse protesto, mas aproveitamos a presença dela. Infelizmente, a gente sabe que isso não é de agora, mas ela [Raquel Lyra] só faz arrumar desculpas pra (sic) poder passar pano, por debaixo do tapete, critica.

 

 

Os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 e desejam pleitear uma vaga nas universidades e institutos federais já podem se inscrever no Sistema de Seleção unificada (Sisu) 2023, por meio do Portal de Único de Acesso. O prazo para as candidaturas segue até o dia 24 de fevereiro.

Os estudantes poderão selecionar duas opções de cursos em instituições de ensino superior de todo o Brasil. Durante o período de inscrições, essas opções podem ser alteradas, o que valerá será a última troca realizada até o fim do prazo de candidaturas.

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O resultado da chamada regular estará disponível no dia 28 de fevereiro. Entre os dias 2 e 8 de março, os aprovados poderão realizar as matrículas nas instituições de ensino para a qual foram selecionados. 

O prazo para participar da lista de espera vai do dia 28 de fevereiro até o dia 8 de março. Já a convocação dos candidatos em lista de espera pela instituições será realizada a partir do dia 13 de março. 

A Clínica de Psicologia da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), reuniu nesta segunda-feira (13), das 8h às 12h, docentes e estagiários para realizarem um plantão de atendimento psicológico e agendamento para orientação vocacional gratuita para os estudantes da capital e RMR que não conquistaram um bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022.

Segundo Ana Cristina Fonseca, psicóloga e diretora de graduação da Fafire, a iniciativa visou oferecer acolhimento aos jovens, minimizando a ansiedade e oferecendo orientações sobre os cursos e instituições disponíveis para que possam decidir qual carreira querem seguir. Os interessados ainda podem fazem o agendamento para o serviço de orientação vocacional.

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Outros serviços sociais da Fafire

Na campanha “Não é não”, por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do curso de direito, professores e estudantes irão ministrar instruções para casos de abuso sexual durante o carnaval. O NPJ, através da Casa de Justiça e Cidadania, fornece atendimento psicossocial de acolhimento à vítima e acompanhamento psicológico.

O NPJ oferta serviços nos setores civil, família, consumidor e bancário para adultos moradores do Recife e RMR com renda de até dois salários-mínimos. O atendimento acontece de segunda a sexta, das 9h às 17h, com agendamento prévio pelo Whatsapp (81) 99490-3007, ou por telefone (81) 2122-3543.

Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Capes Talento Universitário, que vai entregar R$ 5 mil a 1 mil estudantes que alcançarem a maior pontuação em uma prova de conhecimentos gerais. Podem concorrer alunos de graduação que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2021 e ingressaram no ensino superior em 2022.

Os estudantes interessados em participar do concurso precisam estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino superior pública, privada ou militar e não ter débitos com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ou outras agências de fomento à pesquisa. As inscrições vão até 22 de fevereiro e são feitas pelo formulário on-line disponível no site do concurso

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Os locais das provas devem ser divulgados a partir de 2 de março e a avaliação deve ocorrer no dia 26 do mesmo mês. O resultado final será divulgado em maio e o prazo para pagamento do prêmio vai até dezembro de 2023. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reaplica nesta terça-feira (10) e amanhã (11) as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. A medida vale para 3,2 mil participantes que tiveram os pedidos de reaplicação aceitos pelo órgão.

Os pedidos de reaplicação envolvem candidatos que tiveram problemas para realizar o exame regular, como doenças contagiosas. As provas foram aplicadas em novembro do ano passado, em mais de 1,7 mil municípios, para cerca de 2,5 milhões de estudantes.

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As informações sobre os locais de prova estão disponíveis na Página do Participante, mediante login no sistema do Enem. 

O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Os dados divulgados no Censo de Ensino Superior 2021 mostraram um crescimento acelerado de alunos de tecnologia no Recife, aumentando ainda mais a liderança em relação a outras capitais. A evolução dos números de 2019 para 2021, informação mais recente, aponta expansão de cerca de 20% no total de estudantes matriculados.

Quando considerados os cursos com programação na estrutura curricular, a capital pernambucana possui 408 estudantes a cada 100 mil habitantes. A segunda colocada, Florianópolis, possui 343, seguida de Belo Horizonte (294), Porto Alegre (291), São Paulo (253), Curitiba (250) e Brasília (245).

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Os cursos considerados foram Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia de Software, Engenharia da Computação, Jogos Digitais, Segurança da Informação, Sistemas para Internet e Sistemas de Informação.

No total de alunos, Recife saiu de 5.711 alunos em 2019 para 6.746 em 2021.

Em 2019 começaram os cursos cobranded do Porto Digital em parceria com instituições de ensino. Vale salientar que o Embarque Digital, que promete acelerar bastante este número, praticamente não entrou nesta conta, porque apenas 200 alunos foram matriculados em 2021. Significa que o crescimento em 2022 pode ser ainda mais acelerado, apesar da pandemia.

Os dados levam em consideração a população estimada do IBGE para 2020 e apenas cursos presenciais.

A Prefeitura de Paulista iniciou nesta segunda-feira (26) as matrículas para os estudantes oriundo da rede municipal de ensino. Para os alunos veteranos, o procedimento pode ser feito até a próxima sexta-feira (30), já os novos alunos devem efetuar a partir do dia 2 de janeiro de 2023. 

A matrícula/renovação pode ser realizada pelo próprio estudante se possuir idade maior ou igual a 18 anos, ou pelos pais ou responsável legal caso for menor de idade. Os alunos que tiverem irmão/irmã morando na mesma residência terão asseguradas as vagas, preferencialmente, na mesma instituição. 

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Os documentos exigidos são: requerimento de matrícula, completamente preenchido e assinado pelos pais ou por responsável, ou pelo estudante com maioridade; declaração de transferência provisória ou certificado/histórico da escola de origem (não devendo conter emendas e/ou rasuras); cópia da certidão de nascimento ou da certidão de casamento (exigido apenas para maiores de dezoito anos).

Além disso, também será necessário levar comprovante de residência do último mês com CEP; cópia da carteira de vacinação atualizada, comprovante do tipo sanguíneo e do fator RH do estudante, uma foto 3x4 recente; comprovante com o número de identificação social (NIS), se o estudante for beneficiário do Auxílio Brasil ou equivalente; e uma cópia de documento de identificação oficial e CPF dos pais e/ou responsáveis. 

Caso o aluno menor de 18 anos não disponha de documento de certidão de nascimento, a Equipe Gestora Escolar deverá encaminhar o caso ao Conselho Tutelar mais próximo da escola, a fim de assegurar o direito de identificação e de acesso à Educação Básica.

Estudantes beneficiados pelo Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE), iniciativa do Governo do Estado, aguardam o pagamento das bolsas do mês de novembro, no valor de aproximadamente R$ 500, que deveria ter sido depositado no dia 10 de dezembro.

Em entrevista ao LeiaJá, o universitário e diretor de Meio Ambiente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), Emerson Ryan [foto abaixo], relatou que com a suspensão temporária do pagamento, há uma pendência dos alunos junto às universidades privadas que possuem convênio com o programa, que no caso de Emerson é a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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“As bolsas do mês de novembro não foram pagas. Com essa suspensão, não foi possível fazer o pagamento das universidades, como é o caso da Unicap. Os alunos recebem [a bolsa] para poder pagar a universidade e, assim, se houve um atraso e se criou uma pendência para os alunos”, ressalta.

Emerson, que estuda ciências biológicas na instituição privada, aponta também que parte do valor da bolsa do Prouni-PE é utilizado por alguns estudantes para despesas básicas.

O que diz a SECTI

Por meio de nota, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) afirma que o pagemento do Prouni-PE será efetuado até esta sexta-feira (16). A informação foi confirmada ao LeiaJá por telefone pela assessoria. No comunicado, a pasta lamentou o ocorrido e salientou que "envidou todos os esforços necessários para que o pagamento do referido mês fosse autorizado".

Confira, a seguir, a nota na íntegra:

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) informa que a bolsa do ProUni-PE referente a mês de dezembro de 2022 será transferida ao estudante até sexta-feira (16/Dez). A equipe da SECTI envidou todos os esforços necessários para que o pagamento do referido mês fosse autorizado e lamenta que o atraso tenha ocorrido.

Prouni-PE

O Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE) concede bolsas de estudo do ensino superior para alunos vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES), preferencialmente, dos cursos das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

O processo seletivo dos bolsistas é realizado através da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nota mínima, ou seja, de corte é definida por meio do edital da seletiva. Os estudantes participantes do Prouni-PE desenvolvem projetos para o Governo de Pernambuco. 

Durante o ato contra os cortes orçamentários de universidades e Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), nesta quinta-feira (15), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife, uma comissão formada por estudantes foi recebida pela Casa Civil. Na ocasião, as entidades estudantis protocolaram um ofício pedindo que seja revogada pontos da emenda que retida R$ 8,5 milhões da instituição.

A vice-presidente da União dos Estudantes de Pernambuco e militante do Levante Popular da Juventude, Maya de Sena, fez parte da comissão recebida pela Casa Civil. Ao LeiaJá, Maya expôs os impactos causados pelos cortes. “A gente entende que o estudante não tem como estudar com fome, não como estudar sem passagem, sem bolsas que garantam a permanência dentro das universidades”.

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De acordo a vice-presidente da União dos Estudantes de Pernambuco, a Casa Civil deu um prazo até a próxima quarta-feira (21) para dar uma resposta sobre a demanda. “A gente queria dessa vez uma resposta imediata, mas não vamos ter agora. Vamos continuar nos mobilizando e pressionando a Assembleia Legislativa de Pernambuco para que a gente consiga esse veto”.

No final do dia, os estudantes se organizaram em frente à Alepe para pressionar os deputados. Os manifestantes chegaram a sentar no chão e alegaram que não dão paz enquanto o corte não for revogado. Com a ausência de retorno por parte do governo estadual, as entidades promoveram vaias. 

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Estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE) e universidades Federal e Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE) ocuparam, nesta quinta-feira (15), os arredores do Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife. O ato, que também contou com entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes, (UNE), Movimento por uma Universidade Popular (MUP), União da Juventude Comunista (UJC) e União da Juventude Socialista (UJS), critica os cortes sofridos pela universidades federais e Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), cuja perda orçamentária é de R$ 8,5 milhões.

A emenda foi apresentada pelo deputado bolsonarista Alberto Feitosa (PL) e foi adotada após o remanejamento de R$ 90 milhões para turbinar o orçamento da própria Alepe. Ao LeiaJá, João Mamede, coordenador geral do diretório central dos estudantes da UPE, salienta que o corte na Facepe foi "repentino". "A votação foi feita na Alepe em nove segundos. As entidades estudantis foram pegas de surpresa. O orçamento da Facepe vinha apresentando um crescimento nos últimos anos, assim como, o orçamento da UPE. Essa decisão reproduz um pouco daquela política bolsonarista, de desmonte do Estudante das bases de desenvolvimento, de ataque às universidades públicas, ao ensino e à pesquisa", contou.

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João reforça que a principal pauta da manifestação é que o governador do estado, Paulo Câmara (PSB), não aprove os pontos da Lei Orçamentária que afetem a Facepe. De acordo com ele, a Academia Pernambucana de Ciência calcula que o valor retirado refletirá na ausência de pagamento de duas mil bolsas de mestrado e mil e quinhentas bolsas de doutorado.

"O projeto,0 como foi enviado pelo Poder Executivo, previa R$ 92,5 milhões para Facepe. Com esse corte, ele cai para R$ 84 milhões, ou seja, abaixo do piso constitucional determinado pela Constituição do Pernambuco", expõe Mamede.

Os estudantes também chamam atenção para os últimos contingenciamentos orçamentários das universidades. À reportagem, Davi Souza, que é militante do MUP e UJC, aponta que mesmo com revogação, por ora, e normalização, em partes, dos pagamentos das bolsas e auxílios estudantis, é necessário continuar a luta. "Embora eles [Governo Federal] tenham voltado, em partes, eles não retrocederam por completo. Parte do dinheiro voltou, mas não na sua totalidade. A gente está falando de estudantes que dependem desse dinheiro para estar se mantendo, a gente fala de estudantes que ainda não receberam suas bolsas de monitoria", desabafa.

Neste momento, os estudantes aguardam para serem recebidos por uma comissão do governo estadual. Em seguida, eles seguiram em passeata até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A Nube, uma plataforma de empregabilidade para estudantes, está disponibilizando 9.631 vagas de estágio em todo o Brasil. As oportunidades são para estudantes do ensino médio, técnico, tecnólogo e superior, no período matutino e noturno.   

Há vagas para estudantes dos cursos de administração, contabilidade, design, direito, enfermagem, engenharia ambiental, engenharia metalúrgica, estética, física, gastronomia, marketing, música, nutrição, química, terapia ocupacional, veterinária e outros. Os contratados receberão uma bolsa auxílio que varia entre R$ 1.100,00 e R$ 3.000,00. 

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Os interessados podem se cadastrar gratuitamente através do site e concorrer. 

 

Nesta quinta-feira (15), estudantes da UFPE e UFRPE irão realizar um ato contra os cortes no orçamento das instituições federais e o desmonte do orçamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE). A ação acontecerá às 14h em frente ao palácio do campo das princesas, localizado no bairro de Santo Antônio, e seguirá para a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (ALEPE), no bairro da Boa Vista.  

Através de um vídeo divulgado nas redes sociais, a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Débora Karolayne, informou que a paralisação geral, que estava prevista para acontecer na quarta-feira (14), foi adiada para a quinta, com o objetivo de melhorar o tempo hábil na mobilização e convidar docentes para se juntar às atividades. Os alunos da Universidade de Pernambuco (UPE) também irão participar da iniciativa.

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Como resposta ao corte de orçamentos para as instituições federais, os estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) irão realizar uma paralisação na próxima quarta-feira (14). A informação foi divulgada através das redes sociais do movimento Balbúrdia UFPE. 

Segundo o calendário, nos próximos dias 12 e 13, haverá a assembleia dos cursos, estudantis pra dialogar como a paralisação será conduzida. De acordo um dos organizadores do Balbúrdia, a reitoria da UFPE não confirmou a interrupção das atividades acadêmicas.

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O bloqueio de verba feito pelo Ministério da Economia, na terça-feira (6), afetou diversas universidades e Institutos em todo o país. A medida inviabiliza não somente o pagamento de bolsas de estudo, como também da assistência estudantil, e empresas terceirizadas.

Estudantes chineses organizaram um protesto contra um confinamento motivado pela pandemia de coronavírus em uma universidade do leste do país, enquanto as autoridades dão pequenos passos para flexibilizar a rígida estratégia anticovid.

Milhões de pessoas na China ainda precisam seguir restrições pela covid, mas algumas cidades já começaram a deixar para trás os testes em larga escala e as limitações de deslocamentos após uma série de protestos no país na semana passada.

Analistas da empresa japonesa Nomura calcularam na segunda-feira que 53 cidades, com quase um terço da população da China, prosseguem com restrições.

Apesar da ação das forças de segurança para mitigar os protestos, vídeos publicados nesta terça-feira nas redes sociais e geolocalizados pela AFP mostram estudantes reunidos na Universidade de Tecnologia de Nanjing na segunda-feira à noite.

Nas imagens, os jovens exigem o direito de deixar o campus. "O poder é dado a vocês pelos alunos, não por vocês mesmos", grita uma pessoa no vídeo.

Uma estudante do terceiro ano que pediu anonimato confirmou que o protesto aconteceu depois que a universidade anunciou o fechamento do campus por cinco dias após detectar apenas um caso de covid.

A jovem disse à AFP que os colegas estão descontentes com a comunicação da universidade e temem ficar bloqueados no campus durante o recesso de inverno (hemisfério norte, verão no Brasil).

Nas imagens, os estudantes discutem com representantes da universidade e pedem a demissão dos diretores do centro de ensino.

O protesto de Nanjing acontece alguns dias após as manifestações registradas em várias cidades da China para exigir o fim da política de 'covid zero'. Algumas pessoas chegaram a pedir a renúncia do presidente Xi Jinping.

As autoridades impediram as tentativas de protestos posteriores, mas parecem estar respondendo a algumas demandas dos manifestantes, com o anúncio de uma flexibilização das restrições.

Na terça-feira, as autoridades de Pequim anunciaram que edifícios comerciais, incluindo os supermercados, não exigirão mais que os visitantes apresentem um teste de covid negativo.

Outras cidades, incluindo Xangai, adotaram iniciativas similares nos dias anteriores.

Um ônibus com cerca de 30 estudantes voltava de um evento no interior do Paraná quando foi alvejado por dois tiros em frente a um acampamento bolsonarista instalado em frente ao tiro de guerra da cidade de Bandeirantes. O ataque ocorreu na noite da quinta-feira (24), por volta das 21h30. 

Segundo o portal Bem Paraná, o motorista do ônibus e a diretora da escola, que também estava no momento, registraram boletins de ocorrência. Manifestantes bolsonaristas também deram as suas versões à polícia. 

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Os estudantes do Colégio Estadual do Paraná Cyriaco Russo retornavam de uma viagem feita a Itambaracá, a 12 quilômetros de Bandeirantes, para participar de um evento de bandas de fanfarra. 

De acordo com a Revista Fórum, um dos passageiros relatou que os jovens comemoravam a boa atuação no evento, com gritos, cantos e batucadas, até que o veículo foi alvejado. 

O estudante Fabio Padilha Junior, de 18 anos, integrante da fanfarra, que foi ferido pelos estilhaços de vidro, explicou que gritaram o nome de Lula “pelo humor e para fazer a situação caótica ficar engraçada porque não estávamos acreditando no que tinha acabado de acontecer”, e que ninguém gritou o nome do presidente eleito na hora do ocorrido.

“No momento tinham vários alunos menores de idade com o rosto próximo ao vidro. Um tiro pegou na janela em que eu estava sentado. Eu vi ele tirando a arma e abaixei quando ouvi o barulho, quando olhei para ver, o vidro já estava quebrado na minha janela e na janela de trás. O meu braço estava cheio de caco de vidro pequeno. No banco de trás, estavam dois alunos de 14 anos que também teve a janela atingida pelo disparo”, detalhou. 

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Motivo torpe

O jovem lembra que os alunos começaram a gritar “Lula” em referência ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quando passavam em frente ao acampamento bolsonarista. Então, um manifestante de barba com uma jaqueta de couro e camisa branca sacou uma arma e disparou contra o ônibus, atingindo as janelas do transporte. Os estilhaços atingiram pelo menos um dos estudantes. Os passageiros eram adolescentes, a maioria com 14 anos. 

O Boletim de Ocorrência feito pela diretora e pelo motorista detalha que “às 22h um homem procurou a Polícia Militar relatando que transportava alunos da fanfarra quando, na Avenida Edelina Meneghel Rando, nas proximidades do Tiro de Guerra, os alunos perceberam quando o ônibus foi atingido por um disparo de arma de fogo. Relatou também que foi constatado que duas janelas do ônibus foram danificadas”.

Manifestantes negam ataque

Mais tarde, um outro B.O foi registrado pelos manifestantes bolsonaristas, em que diz que “a versão relatada sobre o ônibus de alunos ter sido atingido por um disparo de arma de fogo não procede. Relatou ainda que tomaram conhecimento que o ônibus fora alvo de um apedrejamento na cidade de Itambaracá e que tentaram atribuir os danos aos manifestantes”. 

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