Tópicos | manifestação antidemocrática

Cerca de 600 pessoas presas acusadas de participarem dos atos antidemocráticos em Brasília foram liberadas pela Polícia Federal nesta terça-feira (10). Idosos com mais de 65 anos, mulheres com filhos pequenos e pessoas com comorbidades graves estão entre os liberados.

Todas as 600 pessoas estavam no acampamento montado em frente ao Quartel General (QG) do Exército, na capital federal, quando foram levados em mais de 50 ônibus municipais pela Polícia Militar do Distrito Federal à Academia Nacional da Polícia Federal.

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Antes de serem liberadas, as pessoas foram interrogadas pela Polícia Federal e tiveram os celulares periciados. Os outros que não se encaixam no critério de idade e doença estão sendo levados ao Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, para os presídios da Papuda (homens) e para a Colmeia (mulheres).

Um ônibus lotado de manifestantes idosos que vestiam camisas da seleção brasileira e empunhavam bandeiras verde e amarela, com a bagagem do acampamento, saiu da academia da Polícia Federal por volta das 11h30. Eles informaram que estavam sendo encaminhados para a rodoviária de Brasília.

Advogados dos presos confirmaram a informação de que os idosos e pessoas com comorbidade estão sendo liberados.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi flagrado curtindo a Copa do Mundo no Qatar, nesta segunda-feira (28), com a esposa, Heloísa Bolsonaro, no jogo do Brasil x Suíça. O flagra foi feito durante a transmissão  do jogo realizada pelo youtuber Casimiro. 

O filho do presidente da República, que vem aparecendo pouco, foi criticado pelos bolsonaristas que participam das manifestações antidemocráticas por estar “curtindo a vida”, enquanto eles estão na frente dos quartéis protestando contra a derrota de Bolsonaro nas eleições. 

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“Enquanto estamos na frente dos quartéis, pela Liberdade e pelo Brasil, ele está curtindo a vida. Por isso eu não tenho político de estimação”, publicou um internauta. 

O filho do presidente não postou nas suas redes, até a publicação desta matéria, nada afirmando ou que faça referência a sua viagem ao Qatar. 

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Um ônibus com cerca de 30 estudantes voltava de um evento no interior do Paraná quando foi alvejado por dois tiros em frente a um acampamento bolsonarista instalado em frente ao tiro de guerra da cidade de Bandeirantes. O ataque ocorreu na noite da quinta-feira (24), por volta das 21h30. 

Segundo o portal Bem Paraná, o motorista do ônibus e a diretora da escola, que também estava no momento, registraram boletins de ocorrência. Manifestantes bolsonaristas também deram as suas versões à polícia. 

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Os estudantes do Colégio Estadual do Paraná Cyriaco Russo retornavam de uma viagem feita a Itambaracá, a 12 quilômetros de Bandeirantes, para participar de um evento de bandas de fanfarra. 

De acordo com a Revista Fórum, um dos passageiros relatou que os jovens comemoravam a boa atuação no evento, com gritos, cantos e batucadas, até que o veículo foi alvejado. 

O estudante Fabio Padilha Junior, de 18 anos, integrante da fanfarra, que foi ferido pelos estilhaços de vidro, explicou que gritaram o nome de Lula “pelo humor e para fazer a situação caótica ficar engraçada porque não estávamos acreditando no que tinha acabado de acontecer”, e que ninguém gritou o nome do presidente eleito na hora do ocorrido.

“No momento tinham vários alunos menores de idade com o rosto próximo ao vidro. Um tiro pegou na janela em que eu estava sentado. Eu vi ele tirando a arma e abaixei quando ouvi o barulho, quando olhei para ver, o vidro já estava quebrado na minha janela e na janela de trás. O meu braço estava cheio de caco de vidro pequeno. No banco de trás, estavam dois alunos de 14 anos que também teve a janela atingida pelo disparo”, detalhou. 

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Motivo torpe

O jovem lembra que os alunos começaram a gritar “Lula” em referência ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quando passavam em frente ao acampamento bolsonarista. Então, um manifestante de barba com uma jaqueta de couro e camisa branca sacou uma arma e disparou contra o ônibus, atingindo as janelas do transporte. Os estilhaços atingiram pelo menos um dos estudantes. Os passageiros eram adolescentes, a maioria com 14 anos. 

O Boletim de Ocorrência feito pela diretora e pelo motorista detalha que “às 22h um homem procurou a Polícia Militar relatando que transportava alunos da fanfarra quando, na Avenida Edelina Meneghel Rando, nas proximidades do Tiro de Guerra, os alunos perceberam quando o ônibus foi atingido por um disparo de arma de fogo. Relatou também que foi constatado que duas janelas do ônibus foram danificadas”.

Manifestantes negam ataque

Mais tarde, um outro B.O foi registrado pelos manifestantes bolsonaristas, em que diz que “a versão relatada sobre o ônibus de alunos ter sido atingido por um disparo de arma de fogo não procede. Relatou ainda que tomaram conhecimento que o ônibus fora alvo de um apedrejamento na cidade de Itambaracá e que tentaram atribuir os danos aos manifestantes”. 

Uma loja de brinquedos de Curitiba (PR) produziu bonecos que remetem ao episódio do “patriota do caminhão” e esgotaram em menos de 24 horas. O boneco remete a uma história que viralizou nas redes sociais nos últimos dias de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que estava na manifestação antidemocrática e se pendurou no retrovisor de um caminhão em Caruaru, no Agreste pernambucano, e andou preso por alguns quilômetros.

A loja Corbe Toys informou no perfil do Instagram que o primeiro lote do boneco acabou. Foram 30 unidades produzidas nessa leva, com entregas programadas para a partir do dia 15 de dezembro, “para pendurar no seu automóvel”, diz a publicação. 

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Então, para atender às solicitações dos possíveis compradores, foi anunciada a abertura de um segundo lote, este com 50 unidades. Elas serão vendidas em conjunto com outro boneco, com entregas a partir da segunda quinzena de janeiro. 

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Outros bonecos de personagens inusitados que viralizaram nas redes sociais também já foram produzidos pela Corbe Toys, como o “fantasma do comunismo” e o “Faria Limers”. 

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