Tópicos | Copa do Mundo

A bola estava no ataque do Brasil. A Croácia recuperou e avançou. Vlasic tocou para Orsic, que cruzou para Petkovic. O chute do croata desviou em Marquinhos, sem alcance para Alisson. Faltavam quatro minutos para acabar a prorrogação, que no momento era vencida pelo Brasil por 1 a 0. Os europeus levaram a decisão para os pênaltis e avançaram de fase em 9 de dezembro de 2022. Um ano depois da eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar, a seleção brasileira ainda vive indefinições, tem desempenho questionável e não tem contado com um de seus principais jogadores.

A própria CBF ainda não tem definição certa sobre quem será o treinador. Fernando Diniz assumiu a equipe ao mesmo tempo em que comanda o Fluminense. Apesar de ser o técnico campeão da Copa Libertadores, a performance na seleção levou o time para o pior desempenho brasileiro em Eliminatórias na história recente.

##RECOMENDA##

No campo, a participação de Neymar tem sido cada vez menos decisiva, e agora mais rara, devido à uma lesão no joelho. A responsabilidade recai nos jovens Rodrygo e Vinicius Júnior. Apesar da boa fase dos dois, a seleção continua em dificuldades. O que de fato evoluiu em um ano depois da eliminação na última Copa do Mundo?

SAÍDA DE TITE E CHEGADA DE DINIZ

Independentemente do resultado da Copa do Mundo, Tite havia anunciado que deixaria o cargo de técnico da seleção brasileira. Entretanto, ao final do torneio, a CBF não tinha o substituto definitivo. Assim, Ramon Menezes assumiu interinamente. O técnico havia sido campeão do mundo sub-20 em 2019. Em três jogos, foram duas derrotas (para Marrocos e Senegal) e uma vitória sobre Guiné.

Depois, o cargo foi para Fernando Diniz, em julho deste ano. O treinador do Fluminense levou o clube carioca ao título da Libertadores, mas vive dificuldades na seleção. O esperado e dito por Ednaldo Rodrigues, então presidente da CBF e atualmente destituído, é que Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, assumiria a equipe a partir da Copa América de 2024. Houve dois encontros entre as partes. No entanto, jornais espanhóis noticiaram nos últimos dias uma mudança no cenário: o treinador estaria próximo de uma renovação contratual com o time espanhol.

Segundo o jornal britânico Daily Mirror, o português José Mourinho, atualmente na Roma, estaria disposto a recusar propostas milionárias do futebol da Arábia Saudita por uma chance de treinar o Brasil a partir de 2024. Ele chegou a recomendar que Ancelotti ficasse no Real.

CAMISA 9?

Ainda que Richarlison tenha encantado com golaços na Copa, o Brasil ainda pena no ataque depois do torneio. O atacante do Tottenham vive má fase e sequer balançou as redes pela seleção desde o Mundial. Ele chegou a dar forte declaração sobre o momento que vive e citou problemas pessoais.

Esperança na Copa de 2018 e cortado na de 2022 por lesão, Gabriel Jesus retornou à seleção neste ano. No entanto, também não marcou. O atacante do Arsenal chegou a dizer que "fazer gols não é um dos seus pontos fortes".

Nas Eliminatórias, o Brasil venceu o Peru e empatou com a Venezuela com gols de zagueiros (Marquinhos e Gabriel Magalhães). Quando se olha os números do ataque, também é notório o problema no setor. A responsabilidade recai principalmente em Vini Jr. e Rodrygo, além de Neymar, que tem sido ausência por lesão.

Depois da Copa, foram nove jogos. O Brasil sofreu 14 gols e só passou ileso uma vez (contra o Peru). Na frente, foram marcados apenas 15.

COMEÇO DIFÍCIL NAS ELIMINATÓRIAS

Os jogos ruins levaram, claro, a resultados do mesmo nível. Isso fez com que o Brasil, em seis jogos, tenha apenas sete pontos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. É o pior começo de Eliminatórias desde 1940.

Na "Era Tite", entre 2016 e 2022, o aproveitamento foi de 80,2%. Em 81 partidas, foram 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas. Em todo esse tempo, a seleção sofreu apenas 30 gols e somou 52 jogos sem que adversários balançassem as redes. Perdeu, é claro, as partidas para Bélgica, em 2018, e para a Croácia, em 2022.

No ranking da Fifa, as derrotas atuais significaram a perda de duas posições e cair para o quinto lugar, a pior colocação desde agosto de 2016, quando o Brasil foi nono. No total, a seleção brasileira foi a segunda que mais perdeu pontos: -28,11.

FUTURO AINDA É PERMEADO POR DÚVIDAS

Diante de um cenário de piora depois da eliminação de 2022, a seleção brasileira tem na Copa América de 2024 o próximo desafio competitivo. Ainda não se sabe em que condições o Brasil vai disputar o torneio, com qual técnico, time titular, com ou sem Neymar.

O que é certo são os primeiros adversários. Colômbia, Paraguai e Honduras ou Costa Rica, que disputam uma repescagem, estarão no Grupo D, junto do Brasil. O Brasil estreia em 24 de junho contra a seleção ainda a ser definida no SoFi Stadium, em Inglewood, Califórnia.

O técnico Fernando Diniz afirmou que espera dificuldades no jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 contra a Colômbia, que será disputado, a partir das 21h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (16), no estádio Metropolitano, em Barranquilla.

“Jogar em Barranquilla é sempre difícil: vamos enfrentar muito calor, apoio maciço da torcida e, além disso, a força do futebol colombiano, que tem uma seleção muito boa”, declarou o comandante da seleção brasileira durante entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (15) na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

##RECOMENDA##

Para tentar retomar o caminho das vitórias na competição, após empate com a Venezuela e revés com o Uruguai, Diniz deve optar por uma formação muito ofensiva, com quatro jogadores de frente, na qual tentará aproveitar o entrosamento de Rodrygo e Vinícius Júnior, que ocuparão a faixa central do ataque: “É uma forma de aproveitar o momento deles no Real Madrid [Espanha]. Eles já têm jogado de uma forma mais centralizada. O Rodrygo tem uma característica de um encaixe perfeito do que penso de futebol. Ele não vai mudar muito a característica do vinha fazendo nos outros jogos. Com a entrada do Martinelli podem acontecer trocas nos lados, ter uma tendência de ter mais movimento e trocas posicionais, e com o próprio Raphinha. Esperamos aproveitar ao máximo esses quatro jogadores para criar dificuldades para os adversários”.

A partir das atividades realizadas pela seleção brasileira nesta semana, a equipe deve entrar em campo com: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André, Bruno Guimarães e Rodrygo; Raphinha, Vinícius Júnior e Gabriel Martinelli.

Após encerrar a preparação para a partida contra a Colômbia, a seleção brasileira seguiu para Barranquilla. Ao todo, 23 atletas estarão à disposição do técnico Fernando Diniz no jogo. O atacante Gabriel Jesus ficou na Granja Comary para dar sequência ao processo de recuperação e condicionamento físico.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, usou as redes sociais, nesta terça-feira, para demonstrar seu entusiasmo com a globalização das próximas edições da Copa do Mundo, o poder do futebol em unir nações e aproveitou para anunciar a Arábia Saudita como a sede da Copa do Mundo de 2034.

"O maior show da terra será organizado pelo Canadá, México e Estados Unidos em 2026 - na América do Norte. As próximas duas edições da Copa do Mundo serão sediadas na África (Marrocos) e na Europa (Portugal e Espanha) - com três partidas comemorativas disputadas na América do Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai) - em 2030 e na Ásia (Arábia Saudita) em 2034. Três edições, cinco continentes e dez países envolvidos na realização de partidas do torneio - isso torna o futebol verdadeiramente global", escreveu o dirigente.

##RECOMENDA##

Segundo Infantino, "os processos de licitação foram aprovados por consenso através do Conselho da Fifa - onde todas as seis confederações estão representadas - após diálogo construtivo e amplas consultas. Obrigado a todos que participaram desta troca positiva".

O dirigente também destacou poder do futebol em unir nações de todas as culturas. "O futebol une o mundo como nenhum outro desporto, e o Campeonato do Mundo da Fifa é a mostra perfeita para uma mensagem de unidade e inclusão, além de fornecer uma ilustração importante de como diferentes culturas podem estar juntas e aprender e compreender-se melhor."

O presidente da Fifa aproveitou para passar uma mensagem de paz ao mundo. "A medida que vivemos num mundo cada vez mais dividido e agressivo, mostramos mais uma vez que o futebol, o desporto líder mundial, une como nenhum outro. Todos necessitamos destas ocasiões de unidade e os próximos Campeonatos do Mundo da Fifa proporcionam uma força única para o bem a este respeito".

O lateral-direito Pedro Lima, de 17 anos, da base do Sport, foi convocado pelo Brasil para a disputa do mundial de seleções Sub-17, que ocorre entre novembro e dezembro deste ano, na Indonésia. O anúncio oficial foi feito na tarde desta quarta-feira (11), na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Foi a quarta convocação consecutiva de Lima - como é chamado - para a seleção sub-17, todas neste ano. O lateral-direito, inclusive, já marcou dois gols com a camisa canarinha e tem tido aparições também no Sub-20 do Sport.

##RECOMENDA##

“Vestir a camisa do Brasil já foi um sonho e poder disputar uma Copa do Mundo é mais uma realização, sem dúvidas. Claro que eu vinha, de certa forma, na expectativa, mas quando vi o meu nome na convocação foi uma alegria muito grande”, celebrou Lima.

[@#video#@]

“Agradeço a todos do Sport, seja os atletas, staff, diretoria, pelo suporte, confiança e trabalho no dia a dia. E, claro, à minha família, por todo o apoio e por ter chegado até aqui”, acrescentou o lateral-direito.

Recentemente, o Sport anunciou a renovação contratual junto a Pedro Lima até 2026.

Outros convocados

Foram 21 atletas chamados pelo treinador Phelipe Leal para a disputa do Mundial com a Amarelinha, atual campeã e que está em busca de levantar a quinta taça da competição.

Pelo sorteio definido pela FIFA, o Brasil é o cabeça de chave do Grupo C, do qual Irã, Nova Caledônia e Inglaterra também fazem parte.

A Seleção Brasileira se apresenta no dia 23 na Granja Comary, em Teresópolis, para exames médicos e o início dos treinos, onde ficará até o dia 26, data da viagem para Dubai, nos Emirados Árabes. Lá, o Brasil se concentra até o dia 3 de novembro, quando enfrenta os Emirados Árabes. No dia seguinte à partida, a delegação embarca para Jacarta, sede da equipe na competição.

A estreia está marcada para o dia 11 de novembro diante do Irã, 9h (horário de Brasília) e volta a campo no dia 14, contra a Nova Caledônia, 6h (horário de Brasília). A Inglaterra é a última adversária da Seleção na primeira frase, no dia 17, às 9h (horário de Brasília).

Todas as partidas serão disputadas no Estádio Internacional de Jacarta.

A lista contém jogadores de dez times diferentes. Entre eles, 13 foram campeões do Sul-Americano Sub-17, em abril deste ano, no Equador.

Confira os nomes:

GOLEIROS

Matheus Corrêa - Corinthians

Pedro Cobra - Palmeiras

Phillipe Gabriel - Vasco

 

ZAGUEIROS

Da Mata - Grêmio

João Souza - Flamengo

Vitor Reis - Palmeiras

 

LATERAIS

João Henrique (Esquerdinha) - Fluminense

Pedro Lima - Sport

Souza - Santos

Vitor Gabriel - Atlético Mineiro

 

MEIO-CAMPISTAS

Camilo - Grêmio

Dudu - Athletico Paranaense

Figueiredo - Palmeiras

Lorran - Flamengo

Luiz Gustavo - Corinthians

 

ATACANTES

Estevão - Palmeiras

Kauã Elias - Fluminense

Luighi - Palmeiras

Pedrinho - Corinthians

Rayan - Vasco

Riquelme - Palmeiras

A Arábia Saudita formalizou, nesta segunda-feira, sua candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2034, em uma carta de intenção enviada à Fifa pela federação de futebol do país, que tem enormes chances de ser o escolhido para receber o evento em razão do formato incomum escolhido para a Copa do Mundo de 2030. Daqui a sete anos, o evento terá Espanha, Portugal e Marrocos como países-sede, mas receberá jogos pontuais de abertura em Uruguai, Argentina e Paraguai.

A escolha inédita de distribuir partidas em três continentes diferentes levou a Fifa a costurar um acordo para que apenas membros das federações da Ásia e da Oceania apresentem candidaturas para sede de 2034. As entidades dos demais continentes não poderão participar porque Europa, América do Sul e África serão palcos de jogos do Mundial na edição anterior, enquanto a América do Norte receberá a próxima Copa, em 2026, nos Estados Unidos, no México e no Canadá.

##RECOMENDA##

De acordo com a carta enviada nesta segunda, a candidatura já tem o apoio de 70 das 211 federações filiadas à entidade máxima do futebol. O próprio presidente Gianni Infantino é um entusiasta da ideia, até porque tem estreitado os laços com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro e primeiro ministro saudita.

A Fifa informou, na semana passada, que o prazo para formalizar candidaturas para a Copa de 2034 terminará no dia 31 de outubro. A Arábia Saudita pode ter de superar a concorrência da Austrália, que sinalizou interesse depois do sucesso da organização da Copa do Mundo Feminina deste ano em seu território, mas há pouco tempo para organizar a candidatura, dependente da aprovação do governo nacional.

Uma Copa na nação saudita seria mais uma vitória do grande projeto esportivo do país, atualmente dedicado ao uso estratégico e político do esporte para melhorar sua reputação no mundo, conduta conhecida como "sportwashing". O futebol de clubes da Arábia Saudita, por exemplo, recebeu forte investimento e hoje conta com estrelas como Neymar, do Al-Hilal, e Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr, jogando em seus gramados.

Em 2030, a Copa do Mundo da FIFA unirá três continentes e seis países, convidando o mundo inteiro a participar da celebração os 100 anos da competição. O Conselho da FIFA concordou por unanimidade que a única candidatura será a candidatura combinada de Marrocos, Portugal e Espanha, que sediará o evento em 2030.

Porém, tendo em conta o contexto histórico da primeira Copa do Mundo – realizada em 1930 no Uruguai -  o Conselho da FIFA concordou, ainda por unanimidade, que Montevidéu sedie uma cerimônia de celebração do centenário e ainda uma partida da competição. Argentina e Paraguai também vão sediar um jogo cada.

##RECOMENDA##

“A primeira dessas três partidas será, obviamente, disputada no estádio onde tudo começou, no mítico Estádio Centenário de Montevidéu, justamente para comemorar a edição centenária da Copa do Mundo FIFA”, disse Gianni Infantino, presidente da FIFA.

“O Conselho da FIFA também concordou por unanimidade que a única candidatura para acolher o Campeonato do Mundo FIFA 2030 será a candidatura conjunta de Marrocos, Portugal e Espanha”, acrescentou.

“Em 2030, teremos uma presença global única, três continentes – África, Europa e América do Sul – seis países – Argentina, Marrocos, Paraguai, Portugal, Espanha e Uruguai – acolhendo e unindo o mundo enquanto celebramos juntos o belo jogo, o centenário e a Copa do Mundo da FIFA”, concluiu o presidente da FIFA.

Com informações do site oficial da FIFA

A Copa do Mundo de basquete terminou neste domingo com um campeão inédito. A Alemanha superou a Sérvia por 83 a 77 na grande final, disputada em Manila, nas Filipinas, diante de 12.022 torcedores na Arena Mall, e levantou a taça do torneio pela primeira vez na história. Com 28 pontos, o armador Dennis Schröder, do Toronto Raptors, liderou os alemães rumo à conquista, ao lado de Franz Wagner, consistente ao longo dos 40 minutos com 19 pontos, sete rebotes e duas assistências.

A Sérvia chegou à final mesmo sem sua principal arma, Nikola Jokic, atual campeão da NBA com o Denver Nuggets e MVP das finais, que preferiu descansar nas férias a defender a seleção nacional. Na ausência do grande astro, Bogdan Bogdanovic, ala-armador do Atlanta Hawks, assumiu o protagonismo na ótima campanha dos sérvios, que também buscavam o título inédito. Em 2014, disputaram a final com os Estados Unidos e foram vice-campeões.

##RECOMENDA##

Na decisão deste domingo, Bogdanovic até teve seus bons momentos e contribuiu com cinco assistências e três rebotes, além de ter feito 17 pontos, quatro a menos que Aleska Avramovic, cestinha da Sérvia no jogo, com 21, mas não conseguiu ser o herói que sua seleção precisava. Diferentemente de Schröder, decisivo quando a Alemanha precisou.

A primeira metade terminou empatada em 47 a 47. Nos 20 minutos seguintes, os sérvios tiveram de jogar sem Ognjen Dobric, peça importante para a defesa, por causa de uma torção no tornozelo. A Alemanha se aproveitou da situação, com um ótimo fluxo ofensivo combinado a uma forte marcação, personalizada em Johannes Voigtamn, certeiros para frear Nikola Milutinov nos embates 1x1.

Os alemães foram para o último quarto com uma vantagem de 12 pontos, mas viram a Sérvia reagir, diminuindo para 71 a 64 a pouco mais de sete minutos para o fim. Numa cesta de três pontos de Avramovic, a diferença caiu para 73 a 69. Avramovic continuou pontuando, acertando arremessos consecutivos para deixar ao placar em 78 a 75. A chance de empate foi de Marko Guduric, que errou o arremesso e permitiu a Alemanha a construção da uma vantagem maior. Guduric se redimiu marcando para 79 a 77, só que Schroeder fez uma bandeja para ampliar a diferença para 81 a 77, antes de guardar de novo e fechar em 83 a 77.

O TOP 5

Logo depois da final, a Federação Internacional de Basquete (FIBA), anunciou os integrantes do Top 5 do campeonato. A lista é formada por Dennis Schröder (Alemanha), Shai Gilgeous-Alexander (Canadá), Anthony Edwards (Estados Unidos), Bogdan Bogdanovic (Sérvia) e Luka Doncic (Eslovênia).

Nesta sexta-feira (8), o Brasil abre sua participação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 diante da Bolívia, no estádio Mangueirão, em Belém, às 21h45 (horário de Brasília). O começo da caminhada é também o primeiro compromisso de Fernando Diniz como técnico interino da seleção desde que foi anunciado para o cargo, em julho. A estreia do Brasil terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional. A jornada será aberta às 21h30, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Bruno Mendes.

Os 23 convocados pelo comandante do Fluminense começaram a se apresentar para os treinos em Belém na última segunda-feira (4). O último a chegar foi o atacante Gabriel Jesus, do Arsenal, chamado após a desconvocação de Antony, do Manchester United, investigado por agressões à ex-namorada Gabriela Cavallin.

##RECOMENDA##

A expectativa é que Diniz leve a campo a seguinte formação: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães, Neymar e Rodrygo; Raphinha e Richarlison.

Fora das primeiras listas depois da Copa de 2022, feitas por Ramon Menezes, Neymar, agora atuando no Al-Hilal, da Arábia Saudita, tem a chance de fazer história no Mangueirão. Se marcar, chega a 78 gols pelo Brasil, ultrapassa Pelé e se torna de forma isolada o maior artilheiro da história da seleção, de acordo com as contas da FIFA. Vale lembrar que, para a CBF, que contabiliza outros gols em amistosos, Pelé marcou 95 gols com a camisa verde e amarela.

Já se sabe que Neymar, assim como Pelé, usará a 10 nesta sexta-feira (8). A CBF divulgou a numeração para os dois próximos jogos da seleção pelas Eliminatórias.

Outro ponto de interesse é ver como o estilo de Diniz será colocado em prática na seleção. Contratado para fazer a ponte para o próximo técnico que deve assumir a partir de 2024 - especula-se o nome do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid - Diniz, que tem um ano de contrato, é conhecido por ser adepto da manutenção da posse de bola desde o campo de defesa e pela preocupação com o lado estético do jogo, pensando em praticar um futebol vistoso. Nove atletas do grupo atual já foram treinados por ele em algum momento da carreira. Outros ainda estão sendo apresentados aos conceitos do treinador, como o volante Casemiro, que foi o capitão da seleção nos últimos jogos.

“Nós sabemos que cada treinador tem sua filosofia, suas qualidades, sua forma de jogar. O Fernando Diniz está nos mostrando vídeos, está nos dizendo como gosta de ver o time jogar. Já temos uma base que veio da Copa do Mundo. Não vai ser problema essa adaptação”, acredita Casemiro.

Depois da Bolívia, o Brasil enfrentará o Peru, em Lima, na próxima terça-feira (12), às 23h de Brasília. Com o aumento do número de participantes para 48 seleções na próxima Copa, agora as Eliminatórias Sul-Americanas fornecem seis vagas diretas e a possibilidade de mais uma na repescagem.

Como de costume, são dez países na disputa (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) que se enfrentam em turno e returno, totalizando 18 partidas para cada equipe. A última rodada está prevista para acontecer em 9 de setembro de 2025. As seis primeiras rodadas serão disputadas ainda em 2023.

Louis Van Gaal, treinador da Holanda durante a Copa do Mundo do Catar, acredita que houve uma articulação para que Messi e a Argentina fossem campeões. Os holandeses foram eliminadas pelos argentinos nas quartas de final do torneio, e Van Gaal defende que a arbitragem favoreceu a seleção sul-americana ao não punir lances que, aos olhos do treinador, foram violentos.

"Veja como marcou a argentina, como nós marcamos e como alguns jogadores argentinos passaram do limite sem nenhuma punição. Acredito que tudo foi premeditado", disse o técnico, durante evento de premiação do Campeonato Holandês, em entrevista ao canal de TV holandês Noos. Em seguida, o jornalista pergunta o que Van Gaal quis dizer e ele responde: "Quero dizer tudo o que digo. Que Messi deveria ser campeão mundial? Acho que sim".

##RECOMENDA##

Mais tarde, o Noos também falou sobre o assunto com o zagueiro Virgil Van Dijk, do Liverpool, que disputou a Copa do Catar como capitão e está reunido com a seleção holandesa, agora comandada por Ronald Koeman, para a disputa das Eliminatórias da Eurocopa. "Ele pode dizer o que ele quiser, é a opinião dele, mas eu não concordo com ele e não compartilho da mesma opinião", discordou o defensor.

O jogo entre Argentina e Holanda, encerrado com vitória argentina nos pênaltis após empate por 2 a 2 na soma do tempo regulamentar com a prorrogação, foi um dos mais tensos e recheados de provocações do Mundial de 2022. Não à toa, terminou com 18 cartões distribuídos pela arbitragem, recorde na história das Copas do Mundo. Foi depois desse duelo que Messi disparou a famosa frase "Que mira, bobo?" em direção ao atacante holandês Weghorst, enquanto concedia uma entrevista.

A seleção brasileira conquistou uma virada incrível nesta sexta-feira para bater o Canadá, repleto de astros da NBA, por 69 a 65, no primeiro jogo da segunda fase da Copa do Mundo de Basquete, em Jacarta, na Indonésia. A equipe comandada por Gustavo de Conti terminou o primeiro tempo perdendo por 10 pontos de diferença, mas reagiu, liderada por uma ótima atuação de Yago, autor de oito pontos e dez assistências, especialmente no último quarto. Bruno Caboclo, com 19 pontos, Gui Santos, com 10, e Lucas Dias, com oito, também se destacaram.

Foi a sexta vitória de um histórico de seis duelos com os canadenses em Mundiais. Com o resultado, todas as seleções do grupo do Brasil estão com três vitórias e uma derrota - os resultados da primeira fase são carregados para a segunda. Diante de tal cenário, os brasileiros dependem apenas de si para conseguir uma das duas vagas nas quartas de final. Terá de vencer a Letônia, em duelo marcado para domingo, às 6h45.

##RECOMENDA##

O Brasil não se intimidou diante de nomes conhecidos da NBA, como Shai Gilgeous-Alexander, do Oklahoma City Thunder, e o provocador Dillon Brooks, do Memphis Grizzlies. Com um ótimo início de Bruno Caboclo, que começou acertando uma bola de três para colocar 3 a 2 no placar durante as primeiras ações, e Yago, abrindo espaços, os brasileiros se organizaram bem em quadra, chegaram a abrir sete pontos de diferença e fecharam o primeiro quarto com vitória parcial de 16 a 13.

O desenho da partida mudou rapidamente no período seguinte. Após certo equilíbrio nos primeiros lances, o Canadá começou a dominar as ações e foi muito superior. A seleção brasileira se viu com uma desvantagem de dez pontos e chegou aos minutos finais arriscando bolas de três, sem sucesso, errando arremessos seguidos. Assim, foi para o banco amargando um 37 a 27 a favor dos adversários.

O Brasil voltou a equilibrar o jogo no terceiro quarto, muito em razão da boa entrada de Lucas Dias e da intensidade aplicada pela equipe na defesa, neutralizando as jogadas dos astros canadenses em diversas ocasiões. Depois do fim preocupante da primeira metade, a diferença de 52 a 45 indicava que os comandados de Gustavo de Conti seguiam vivos no jogo.

No último quarto, a atuação brasileira foi praticamente impecável para alcançar a vitória. A seleção começou o segundo quarto diminuindo para 52 a 48. Lucas Dias fez de três, em seguida, para deixar 52 a 51 no marcador, antes de o empate finalmente chegar, em lance livre convertido por Gui Santos. A resposta canadense era sempre rápida, mas a determinação brasileira não foi reduzida em nenhum momento.

Yago chamou a responsabilidade, orientando os companheiros para colocar em prática a estratégia proposta por De Conti. A ideia era desacelerar o jogo e evitar o máximo possível a troca de posse da bola. A virada veio com Bruno Caboclo, que colocou 60 a 59 no placar, e o Canadá chegou a empatar em um lance livre gerado após uma posse de bola polêmica dada pela arbitragem. Dort errou o primeiro arremesso e só acertou o segundo. Depois disso, Yago invadiu o garrafão e fez 62 a 60.

Uma cesta de três do Canadá restando 45 segundos causou preocupação, mas não valeu, pois já havia estourado o tempo da posse de bola. Então, Yago entrou em ação para deixar a situação mais tranquila, passando por Dillon Brooks para aumentar a vantagem para 64 a 60. Gui Santos marcou os últimos pontos brasileiros e Bruno Caboclo converteu um lance livre nos milésimos finais para fechar a emocionante vitória em 69 a 65.

A maior edição das copas femininas termina como prometeu ser desde o começo: histórica. Do adeus à craques até um título inédito, a Copa do Mundo de 2023 reuniu grandes momentos nos países-sede, Austrália e Nova Zelândia.

Zebras

##RECOMENDA##

A Copa do Mundo de 2023 ficou marcada pela queda precoce de diversas seleções tradicionais do futebol feminino. Na fase de grupos, três grandes equipes falharam em se classificar para o mata-mata: Alemanha, Brasil e Canadá. As europeias perderam para a Colômbia e empataram com a Coreia do Sul na primeira fase, o que acabou encerrando a participação das bicampeãs mundias de forma precoce.

Já as atuais campeãs olímpicas sofreram uma estrondosa goleada contra a Austrália na última partida da fase de grupos e deram adeus à competição. É a primeira vez na história que a campeã olímpica é eliminada na primeira fase do torneio.

O Canadá, no entanto, sofreu com problemas extracampo: A Federação Canadense de Futebol não pagou o que havia combinado com a seleção feminina de futebol. Ao longo do Mundial, as jogadoras trocaram acusações contra a organização e até conseguiram um acordo provisório de pagamento igualitário, mas tiveram que ceder boa parte da premiação do torneio para a federação pagar bônus que ela devia à seleção masculina.

O Brasil até começou bem, goleando o Panamá e encantando o mundo com um bom futebol. Na partida contra França, entretanto, uma dificuldade em ficar com a bola e falhas de marcação no jogo aéreo decretaram a derrota brasileira. A seleção comandada por Pia Sundhage dependia só de si mesma para se classificar, mas não conseguiu vencer o bloqueio jamaicano e viu a Matar se despedir de forma melancólica de seu último mundial.

Por fim, a última grande zebra não ocorreu na fase de grupos, mas nas oitavas de final. Os Estados Unidos não fizeram boa campanha e quase caíram para Portugal na primeira fase. As tetra campeãs mundial passaram em segundo lugar do grupo e, no jogo contra a Suécia pela primeira partida de mata-mata, foram incapaz de produzir uma boa partida e acabaram sendo eliminadas nos pênaltis. Antes do início do torneio, elas eram consideradas uma das favoritas ao título.

ADEUS A MARTA, SINCLAIR E RAPINOE

O Mundial da Austrália e da Nova Zelândia também ficou marcado pelo adeus de grandes jogadoras. Nomes como a brasileira Marta, a canadense Christine Sinclair e a americana Megan Rapinoe deram adeus ao maior torneio do futebol feminino. Curiosamente, todas as craques que anunciaram sua aposentadoria da Copa tiveram despedidas melancólicas, com suas seleções apresentando baixo desempenho na competição.

"Nem nos meus piores pesadelos com a Copa do Mundo eu imaginava isso", afirmou a camisa 10 do Brasil após a eliminação. "O povo brasileiro está tendo renovação (na seleção), a única velha aqui sou eu e talvez a Tamires. São meninas de talento, caminho enorme pela frente. Eu termino aqui, mas elas continuam. Vocês pediram renovação, está acontecendo. Eu quero que as pessoas do nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que tiveram quando começou a Copa. Que continuem apoiando. As coisas não acontecem de um dia para o outro".

A eliminação de Rapinoe foi particularmente cruel. No banco pela maior parte da partida, a atacante de 38 anos entrou no final da partida e acabou perdendo um dos pênaltis decisivos que eliminaram os EUA. Ela, no entanto, riu da situação e classificou como uma "piada de mal gosto". Apesar da tristeza. Rapinoe disse se sentir com a missão cumprida, afinal, foi protagonista na conquista de dois títulos mundias por sua seleção.

"Ouvi o que ela falou outro dia, sinto isso por ela", disse a americana ao comentar a fala de despedida de Marta. "Pelo que ela fez pelo jogo, pela forma como ela joga. A alegria com que ela joga. Nunca vi nada igual. Sobre a fala dela, sobre tornar o jogo melhor do que quando começou, sinto que eu faço parte disso. Estou muito orgulhosa", comentou.

RECORDE DE AUDIÊNCIA

A Copa do Mundo de 2023 foi o Mundial feminino mais visto da história. Somente na fase de grupos, 1.222 milhão de espectadores foram aos estádios, com uma média de mais de 25 mil pessoas por jogo. Esses números representam um aumento de 29% em relação à Copa do Mundo de 2019 na França somente nessa fase da competição.

A partida entre Espanha e Suécia, válida pela semifinal do Mundial, que ocorreu na última terça-feira, dia 16, foi assistida por 43.217 torcedores no Eden Park, em Auckland. A quantidade é a lotação máxima do estádio e iguala o recorde de maior público registrado em um jogo de futebol no país, seja na modalidade masculina ou feminina. A marca histórica já havia sido atingida no Mundial de 2023 durante as quartas de final entre Japão e Suécia.

Já na Austrália, o sucesso inédito das Matildas - elas jamais chegaram à uma semifinal de Copa do Mundo -, vem transformando o futebol em paixão nacional. O jogo das quartas de final contra a França foi o evento esportivo mais assistido no país desde a Olimpíada de Sidney, em 2000. Mais de 7 milhões de pessoas assistiram a tensa disputa de pênaltis, que contou com 20 cobranças, e a surpreendente classificação da seleção australiana.

No Brasil, a CazéTV e a Rede Globo também apresentaram índices de audiência históricos em suas transmissões. No YouTube, o canal do apresentador e streamer Casimiro Miguel quebrou o recorde de uma transmissão de futebol feminino na plataforma de streaming. Mais de 1 milhão de aparelhos estiveram conectados durante a vitória por 4 a 0 contra o Panamá.

Fora da internet, a Globo também quebrou recordes de audiência na TV aberta. Segundo dados prévios, com a estreia da seleção feminina na Copa, a emissora teve a maior audiência na faixa (08h01 às 9h57) desde agosto de 2008, com cerca de 16 pontos na PNT. É um crescimento de 100% em comparação com a mesma faixa nas últimas quatro semanas.

SURPRESAS

Se o torneio ficou marcado pela queda precoce de gigantes, inúmeras seleções surpreenderam e fizeram campanhas históricas. É a primeira vez que 32 seleções participam da competição feminina, antes eram 16. Ao todo, foram 8 times que estrearam em uma Copa do Mundo - Haiti, Marrocos, Panamá, Filipinas, Portugal, Irlanda, Vietnã e Zâmbia.

Jamaica, Marrocos, Colômbia e a própria Austrália foram alguns dos times que fizeram boas atuações e chegaram mais longe do que era esperado. Enquanto as caribenhas e as africanas alcançaram às oitavas de final pela primeira vez, a Colômbia chegou às quartas e a Austrália à semifinal.

Alguns críticos do novo modelo alertavam sobre a possibilidade de um maior desnível técnico com o aumento das equipes que disputariam o torneio. O que se viu, no entanto, foi uma competição extremamente disputada em que as seleções mais tradicionais sofreram, e em muitos casos não conseguiram, vencer as equipes "mais fracas".

 A Espanha derrotou a Suécia por 2 a 1 nesta terça-feira (15) e disputará a final da Copa do Mundo de futebol feminino pela primeira vez em sua história.

Os três gols da partida foram marcados após os 35 minutos do segundo tempo: Salma Paralluelo abriu o placar aos 36, e Rebecka Blomqvist deixou tudo igual aos 43, mas Olga Carmona deu a vitória para as espanholas no minuto seguinte.

##RECOMENDA##

Na decisão, a Espanha enfrentará outra finalista inédita: a anfitriã Austrália ou a Inglaterra, que foi terceira colocada em 2015 e quarta em 2019.

A final da Copa de 2023 será no próximo domingo (20), em Sydney. 

Da Ansa

Com o fim das quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023, as quatro seleções que participarão das semifinais já estão definidas. São elas: Austrália, Espanha, Suécia, e Inglaterra. Nenhuma das equipes que ainda está no torneio já foi campeã, o que significa que o Mundial de 2023 terá uma vencedora inédita. A nova fase começa na próxima terça-feira, dia 15, às 5h (de Brasília), com a partida entre Espanha e Suécia. Um europeu vai ficar pelo caminho.

ESPANHA

##RECOMENDA##

Com um número expressivo de gols, foram 15 em cinco jogos, a Espanha chega às semifinais da Copa do Mundo de 2023 com um dos jogos coletivos mais envolventes da competição. Apesar de Alexia Putellas, a atual melhor jogadora do mundo, não estar em sua melhor forma, outras três jogadoras vem assumindo o protagonismo e liderando a equipe: Aitana Bonmatí, Alba Redondo e Jennifer Hermoso, cada uma com três gols.

Com um estilo de jogo tradicionalmente espanhol - com muita posse de bola e toques -, o time europeu vem jogando bem, mas ainda peca nas finalizações das jogadas. Um bom exemplo disso foi a goleada sofrida contra o Japão, ainda na fase de grupos. A seleção japonesa quase não ficou com a bola, mas os erros espanhóis, aliado a eficiência nipônica, construíram o placar de 4 a 0.

Na quartas de final, a Espanha dominou a Holanda no primeiro tempo, mas não conseguiu transformar essa vantagem em gols. No segundo tempo, um pênalti no final do jogo abriu o placar para as espanholas, mas as holandesas conseguiram empatar o jogo nos acréscimos. Na prorrogação, a jovem Salma Paralluelo anotou o tento decisivo que garantiu a Espanha na semifinal pela primeira vez em sua história.

SUÉCIA

Ao longo da competição, os EUA e o Japão foram considerados favoritos ao título. Se as americanas não jogaram o melhor futebol do mundo durante a fase de grupos, a tradição e a força do elenco as colocavam como candidatas ao campeonato de maneira quase automática. Já as japonesas, por mais jovens que fossem, atropelaram todas as adversárias que tiveram no caminho e pareciam capazes de chegar até a final.

O que nenhuma das duas seleções esperava, no entanto, era o quão difícil seria passar da Suécia. Se na fase de grupos as suecas não deram chances para suas adversárias, no mata-mata elas conseguiram anular os poderosos ataques americanos e japoneses e se classificar para a semifinal.

O destaque vai para a defesa europeia. A goleira Zecira Musovic brilhou no jogo contra os EUA e é a principal candidata a melhor arqueira da competição. Na zaga, a defensora Amanda Ilestedt não só é uma das melhores zagueiras do torneio como também é uma das artilheiras do Mundial, com 4 gols até o momento.

AUSTRÁLIA

A campanha das Matildas na Copa do Mundo de 2023 é histórica. Uma das anfitriãs do torneio, a Austrália conta com um apoio massivo de seu povo que está lotando os estádios, quebrando recordes de audiência em TVs locais e incentivando a equipe a sonhar com um improvável título. É a primeira vez que elas chegam à semifinal de um Mundial.

Em campo, a seleção australiana tem correspondido. Uma derrota para a Nigéria na primeira fase não foi o suficiente para desanimar as jogadoras, que golearam o Canadá e bateram a Dinamarca para chegar às quartas. O melhor de tudo para elas? Sam Kerr, atacante do Chelsea e principal atleta da seleção, ainda não jogou muito.

Kerr estava machucada e viu as Matildas avançarem na competição do banco. Nas oitavas, no entanto, ela finalmente estreou e, contra a França, entrou no segundo tempo e incendiou a partida. A Austrália jogou de igual para igual contra as francesas e, nos pênaltis, eliminou as europeias e garantiu sua vaga para a próxima fase do torneio.

INGLATERRA

Atuais campeãs da Eurocopa, a Inglaterra entrou na Copa do Mundo como uma das favoritas. Apesar do bom futebol apresentado durante a fase de grupos, a perda de algumas das suas principais jogadoras colocou em dúvida a capacidade das europeias de avançar na competição

A meio-campista Keira Walsh, jogadora mais cara do mundo, se lesionou ainda na segunda partida do Mundial. Já Lauren James, atacante do Chelsea de apenas 21 anos, foi expulsa nas oitavas de final e pegou um gancho de duas partidas, só podendo voltar ao time na final do torneio.

Os contratempos, no entanto, não foram capazes de parar a seleção inglesa. Com um forte elenco, as ‘Leoas’ venceram Nigéria e Colômbia e agora sonham com uma vaga na final. É a terceira vez consecutiva que as europeias chegam a semifinal, mas elas nunca venceram o torneio.

Austrália e Inglaterra são as últimas seleções classificadas para as semifinais da Copa do Mundo feminina de 2023. Na madrugada deste sábado (12), as australianas e as francesas fizeram um jogo parelho que só foi decidido nos pênaltis. Melhor para a Austrália, que com o apoio da torcida e o retorno de Sam Kerr, garantiu uma vaga nas semifinais de um Mundial pela primeira vez na história. Já as inglesas tomaram um susto contra as colombianas, mas conseguiram virar o jogo e se garantir entre os quatro melhores times do torneio.

Ao todo, foram necessárias 20 cobranças de pênalti para decidir qual seleção, Austrália ou França, avançaria para à semifinal da Copa do Mundo de 2023. No final, as anfitriãs fizeram valer a força de sua torcida, que mais uma vez lotou o estádio em que o jogo ocorreu, e bateram as francesas após um empate sem gols no tempo regulamentar.

##RECOMENDA##

O grande destaque da partida foi a goleira australiana Arnold, que defendeu três cobranças francesas e garantiu a vaga na semifinal. É a melhor campanha da história da Austrália. Já a França viu a maldição das quartas de final a assombrar mais uma vez. É o terceiro Mundial consecutivo em que as francesas caem nessa etapa da competição.

Agora, a Austrália enfrenta a Inglaterra na próxima quarta-feira, dia 16, às 7h (de Brasília) pela semifinal do Mundial feminino.

INGLATERRA VIRA SOBRE A COLÔMBIA

Em um jogo parelho, Inglaterra e Colômbia disputaram uma vaga na semifinal do Mundial de 2023 até o último minuto. As inglesas dominaram o primeiro tempo do confronto contra a Colômbia, mas viram as sul-americanas saírem na frente do placar com falha da goleira Mary Earps, que estava muito adiantada e foi encoberta após lindo chute de Leicy Santos.

O domínio inglês, no entanto, não oferecia tanto perigo as colombianas, que marcavam bem e limitavam as ações europeias. Um erro defensivo da Colômbia, no entanto, fez com que os dois times fossem ao intervalo em pé de igualdade. Em um bate e rebate com as próprias jogadoras da Colômbia, a goleira Catalina Pérez não conseguiu segurar a bola e viu Lauren Hemp aproveitar a confusão para estufar as redes.

No segundo tempo, uma Inglaterra mais organizada não sentiu tanta dificuldade contra a defesa sul-americana e, aos 18 minutos, Alessia Russo fez o segundo gol inglês. Com a vantagem, a equipe comanda por Sarina Wiegman relaxou e viu a Colômbia se jogar ao ataque nos últimos minutos. O confronto, entretanto, já estava decidido.

A nona edição da Copa do Mundo de futebol feminino terá uma campeã inédita.

A única seleção nas quartas de final com chances de repetir o título era o Japão, campeão em 2011, mas as nipônicas foram eliminadas pela Suécia por 2 a 1 na manhã desta sexta-feira (11).

##RECOMENDA##

Com gols de Ilestedt e Angeldal (Hayashi descontou para o Japão), as suecas conquistaram o direito de enfrentar a Espanha, que derrotou a Holanda também por 2 a 1, na semifinal.

Já o outro duelo da próxima fase terá as vencedoras dos confrontos entre Austrália e França e Inglaterra e Colômbia.

Das seis seleções remanescentes na Copa, as que chegaram mais longe na história do torneio são Suécia e Holanda, vice-campeãs em 2003 e 2019, respectivamente.

Os únicos países campeões do Mundial feminino da Fifa são Estados Unidos (1991, 1999, 2015 e 2019), Alemanha (2003 e 2007) e Noruega (1995), além do Japão. 

Da Ansa

A Copa do Mundo de futebol feminino já tem as suas duas primeiras equipes classificadas para a fase das quartas de final, o Japão e a Noruega. Na madrugada deste sábado (5) as nipônicas garantiram a vaga ao derrotarem a Noruega por 3 a 1, enquanto as espanholas golearam a Suiça por 5 a 1.

Jogando no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia, o Japão adotou uma estratégia diferente da vista em suas últimas apresentações para sair com a vitória. Em vez de apostar nos contra-ataques, manteve o controle através da posse de bola. E esta postura começou a dar resultados aos 15 minutos do primeiro tempo, quando Miyazawa cruzou a bola na área e Engen cortou errado para mandar para o gol de sua própria equipe.

##RECOMENDA##

Cinco minutos depois a Noruega chegou a ensaiar uma reação ao empatar com gol de cabeça de Guro Reiten. Mas o Japão era muito superior e confirmou a vitória e classificação com gols de Risa Shimizu (aos 9 do segundo tempo) e de Miyazawa (aos 36), que se isolou na artilharia do Mundial com 5 gols.

Agora, nas quartas, o Japão mede forças com o vencedor de Estados Unidos e Suécia, que jogam a partir das 6h (horário de Brasília) do próximo domingo em Melbourne (Austrália).

Goleada espanhola

Já o público que compareceu ao Eden Park, na Nova Zelândia, viu uma Espanha avassaladora, em especial no primeiro tempo, para golear a Suíça por 5 a 1 com gols de Alba Redondo, Laia Codina, Jennifer Hermoso e Aitana Bonmatí (dois). O domínio foi tamanho que o gol de honra das suíças saiu justamente em uma falha das espanholas, quando Codina recuou uma bola de forma errada e pegou a goleira desprevinida.

Na próxima fase a Espanha pega o vencedor do jogo entre Holanda e África do Sul, que será disputado a partir das 23h deste sábado em Sidney (Austrália).

A seleção brasileira feminina de futebol não era eliminada na fase de grupos de uma Copa do Mundo desde 1995. O Brasil, que participou de todas as nove edições do torneio, só havia caído na fase inicial da disputa em duas ocasiões - 1991 e 1995, justamente nos primeiros Mundiais realizados. Desde então, o time nacional chegou ao menos nas oitavas de final em todas as suas participações. Mas também nunca ganhou a Copa.

Nesta quarta-feira, a seleção empatou sem gols com a Jamaica, na última rodada da fase de grupos, e voltou a ser eliminada na fase de grupos. O time comandado por Pia Sundhage precisava vencer por qualquer placar em Melbourne, na Austrália. Antes, o Brasil goleara o Panamá por 4 a 0 e perdera da França por 2 a 1.

##RECOMENDA##

Na primeira edição da Copa feminina, em 1991, o Brasil até venceu o Japão, mas perdeu para os Estados Unidos e para a Suécia e ficou em terceiro lugar do Grupo B, posição que não dava direito ao ingresso na fase de mata-mata. Na época, eram apenas 12 seleções em três grupos de quatro disputando a competição. Uma curiosidade é que, na equipe europeia, Pia Sundhage, atual treinadora da seleção brasileira, era titular no meio-campo.

Em 1995, o Brasil teve sua vingança contra a Suécia em uma vitória pelo placar mínimo. Uma derrota para o Japão e uma goleada sofrida diante da Alemanha, no entanto, sacramentaram o quarto lugar no Grupo A e a consequente eliminação da equipe no torneio.

Apesar da saída precoce, a experiência no Mundial serviu como base para uma incrível geração brasileira que se formava. Na edição de 1999, Formiga, Pretinha, Michael Jackson e Sissi lideraram o Brasil para um surpreendente terceiro lugar, conquistado após vitória contra a Noruega, campeã mundial em 1995.

Em 2003 e em 2011, o Brasil chegou às quartas de final, mas acabou caindo nessa etapa. Em 2007, foi quando o time chegou mais perto do título, amargando derrota na final contra a Alemanha e conquistando o vice-campeonato. Desde 2015, a seleção brasileira não passa das oitavas de final. No Mundial do Canadá, o time de Marta foi eliminado pela Austrália e, na Copa da França, em 2019, a equipe de Pia Sundhage perdeu para as próprias anfitriãs.

A Zâmbia não precisou de muito tempo para abrir o marcador sobre a Costa Rica em partida válida pelo Grupo C da Copa do Mundo feminina de 2023. No jogo, realizado na madrugada desta segunda-feira (31). o placar foi inaugurado aos 2 minutos e 11 segundos. A zagueira Lushomo Mweemba aproveitou escanteio e deu um belo chute contra a meta costa-riquenha, marcando não só o gol mais rápido da atual edição do torneio, como também o primeiro gol da história da seleção zambiana.

Ela festejou muito o gol. A Copa chega em sua rodada final da fase de classificação das 32 participantes. Apenas 16 equipes vão estar nas oitavas, em jogo de mata-mata, nos moldes do Mundial masculino do Catar, do ano passado. Passam para a próxima etapa, os primeiros e os segundos colocados de cada chave. O Brasil ainda não se garantiu. É terceiro em sue grupo. O time joga nesta quarta-feira, contra a Jamaica.

##RECOMENDA##

A Zâmbia venceu o confronto por 3 a 1, mas ambas as equipes já estavam virtualmente eliminadas. No outro jogo do grupo, o Japão goleou a Espanha e ambos os times se classificaram para as oitavas de final. A equipe japonesa é uma das sensações do Mundial Feminino.

Apesar da velocidade do gol, o tento marcado em 2023 está longe de ser o mais rápido da história dos Mundiais femininos. Em 1991, atacante Lena Videkull abriu o placar para a Suécia contra o Japão em apenas 30 segundos de bola rolando. E as europeias não pararam, anotando oito gols nas japonesas durante a partida da fase de grupos.

Em segundo lugar, Melissa Tancredi, do Canadá, fez um golaço aos 33 segundos no confronto com a Austrália em 2007. Completando o pódio, a francesa Marie-Laure Delie marcou o primeiro gol da goleada contra o Canadá aos 34 segundos da partida disputada no Mundial de 2015.

Os gols mais rápidos da história da Copa do Mundo feminina

1º. Lena Videkull, da Suécia, aos 30 segundos. Suécia 8 x 0 Japão no Mundial de 1991.

2º. Melissa Tancredi , do Canadá, aos 33 segundos. Canadá 2 x 0 Austrália no Mundial de 2007.

3º. Marie-Laure Delie, da França, aos 34 segundos. França 5 x 0 Canadá no Mundial de 2015.

4º. Lori Chalupny, dos Estados Unidos, aos 54 segundos. EUA 1 X 0 Nigéria no Mundial de 2007.

5º. Stephany Mayor, do México, no primeiro minuto da partida. México 2 x 2 Nova Zelândia no Mundial de 2011.

Lorne Donaldson, técnico da Jamaica na Copa do Mundo feminina de 2023, não esconde a felicidade com a trajetória de sua equipe no torneio. Em um grupo com França e Brasil, duas potências da modalidade, o fato da equipe caribenha chegar a última rodada da competição com chances reais de classificação é motivo de celebração.

O técnico, no entanto, não esconde a preocupação com o confronto decisivo contra a seleção brasileira que ocorre na quarta-feira, dia 2, às 7h (horário de Brasília), no AAMI Park em Melbourne, na Austrália. "Elas têm muito talento", ele afirmou em entrevista coletiva ao falar sobre o time de Pia Sundhage. "Sabemos que elas provavelmente vão jogar de uma maneira na qual estão acostumadas. Temos que fazer algo especial para tirar algo deste jogo."

##RECOMENDA##

Após empatar de forma heroica contra a França na primeira rodada e vencer o Panamá por 1 a 0 no segundo jogo do Grupo F, a Jamaica entra em campo contra o Brasil com a vantagem do empate. Apesar de ter um ponto a mais na tabela, Donaldson entende que jogar para ganhar é a única forma de sair vivo da partida.

"Era isso que queríamos: ter chances de classificação e motivos reais no último jogo. Mesmo depois das adversidades que tivemos, sabíamos que poderíamos chegar em algum lugar. Acho maravilhoso que ainda tenhamos a chance de passar."

A campanha jamaicana até a Copa do Mundo não foi das mais fáceis. Além dos desafios que qualquer eliminatória oferece, a seleção das Reggae Girlz enfrenta sérios problemas de financiamento. Sem o apoio integral da Federação Jamaicana de Futebol, que não arcou com todos os custos do torneio, sobrou para a mãe da meio-campista Havana Solaun pensar em uma solução para os problemas financeiros do time.

Ela, então, abriu uma vaquinha online para que os fãs e torcedores da Jamaica pudessem contribuir com a seleção. Sandra Phillips-Brower criou a campanha chamada "Reggae Girlz Rise Up" (Garotas do Reggae, levantem-se, em tradução livre) e faturou US$ 50 mil, algo em torno de R$ 238 mil.

Na página da plataforma GoFundMe, Sandra afirma que as jogadoras estão cientes das doações e que, junto com a delegação, elas decidirão qual a melhor forma de alocar os fundos recolhidos. "A manifestação de apoio as ‘Reggae Girlz’ tem sido espetacular. Obrigada a todos por promoverem um apoio internacional sistemático para essas jovens mulheres maravilhosas", a mãe escreveu em um dos posts.

Para o Brasil, só a vitória interessa. Após uma boa primeira partida contra o Panamá, a seleção brasileira sofreu contra a França e viu as europeias ganharem de 2 a 1. Com a alta probabilidade das francesas ganharem das panamenhas, resta ao time de Pia Sundhage vencer a Jamaica caso queiram se classificar para as oitavas de final do Mundial.

Neste sábado (29) a decisão da Globo de mudar a narradora da Copa do Mundo Feminina surpreendeu alguns internautas, que esperavam Renata Silveira, principal narradora mulher da TV, no jogo da Seleção Brasileira.

A mudança, além de gerar certa surpresa, causou indignação em alguns internautas, que teceram vários comentários contra a mudança e criticando o narrador.

##RECOMENDA##

“Esse jogo ser narrado pelo Luís Roberto é a Globo valorizando as mulheres. Até porque não tem narrador mulher pra um narrar jogo importante como esse! (ironia)”, disse uma internauta.

“Bora começar uma petição para o Luís Roberto não narrar mais jogos do Brasil nessa Copa?”, convocou outra.

“Mil vezes a Renata Silveira narrando o jogos femininos do que o Luís Roberto! Por que ela simplesmente narra. Já ele fica torcendo e lamentando, num tom de coitadismo sei lá…como se fosse umas crianças que estivessem em campo”, disparou outro crítico.

“Queria entender o motivo da Renata Silveira não ter narrado esse jogo. Com todo respeito do mundo, mas o Luís Roberto narrar jogo da seleção feminina não tem cabimento. Errou o nome de várias jogadoras, deu informações erradas, falou 'rapaziada' e narrou com tom de pena”, detonou mais um.

“Não tô nem um pouco interessado na opinião desembasada do Luis Roberto nessa transmissão. Me incomoda os achismos dele e os comentários sem noção sobre as atletas que ele nem conhece. Saudade da Renata Silveira. Bora Brasil”.

Vale lembrar que a Globo havia anunciado que faria o rodízio entre os dois durante a sua pífia cobertura do mundial - serã transmitidos apenas 7 jogos na TV Aberta.

A expectativa dos internautas é que Renata Silveira narre o jogo decisivo do Brasil na fase de grupos, no dia 2 de agosto, às 7h (horário de Brasília), contra a Jamaica.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando