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O zagueiro Ryan, formado pela base do Sport, está de saída do clube. O defensor de 22 anos rescindiu seu contrato com o Leão de forma amigável e está de saída para o futebol japonês, onde defenderá o Sagamihara. 

O Rubro-negro ainda ficou com 20% dos direitos econômicos do atleta na negociação. Ryan chegou no clube em 2019 e subiu ao profissional em 2021, contudo jogou apenas duas partidas pelo time principal. 

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Ryan esteve emprestado em 2023 no São José. Por lá disputou o Campeonato Gaúcho e o Campeonato Brasileiro Série C, jogando 23 partidas na temporada. 

Agora o atleta segue para o Sagamihara, que joga a terceira divisão do futebol japonês. 

O módulo lunar japonês SLIM retomou as operações, o que sugere que conseguiu restaurar o fornecimento de energia, anunciou a agência espacial JAXA nesta segunda-feira (29).

O anúncio é uma boa notícia para o programa espacial japonês, nove dias após o pouso do módulo na superfície lunar no ângulo equivocado, com poucas horas de energia restante.

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"Ontem à noite conseguimos restabelecer a comunicação com SLIM e retomamos as operações", afirmou a agência japonesa na rede social X.

"Imediatamente começamos as observações científicas com a MBC (câmera espectroscópica multibanda) e obtivemos a primeira luz para observação de 10 bandas", acrescentou.

A JAXA também publicou no X uma imagem capturada pela sonda de uma rocha observada perto do módulo.

O módulo SLIM (Smart Lander for Investigating Moon) realizou um pouso histórico a 55 metros de seu alvo inicial, um alto grau de precisão, o que tornou o Japão apenas o quinto país a conseguir pousar na Lua, depois de Estados Unidos, União Soviética, China e Índia.

Três horas depois da alunissagem, no entanto, a JAXA decidiu desligar o SLIM, que tinha apenas 12% de energia restante, para permitir uma possível retomada das operações com a mudança do ângulo solar.

O módulo concretizou o objetivo de pousar a 100 metros de seu alvo, uma precisão muito maior do que outras alunissagens, que segundo especialistas geralmente têm margem de vários quilômetros.

SLIM deveria pousar em uma cratera, na qual se acredita ser possível acessar o manto da Lua, a camada abaixo da crosta que normalmente é encontrada em grande profundidade.

Duas sondas se separaram com sucesso, segundo a JAXA, uma delas com um transmissor e outra projetada para percorrer a superfície lunar e enviar imagens de volta à Terra.

Este pequeno veículo espacial, um pouco maior do que uma bola de tênis, foi desenvolvido em conjunto com a empresa que criou os brinquedos Transformer.

Rússia, China e outros países, da Coreia do Sul aos Emirados Árabes Unidos, também têm projetos para pousos na Lua.

O módulo lunar Peregrine, da empresa americana Astrobotic, começou a perder combustível depois da decolagem este mês, o que encerrou a missão.

A Nasa também adiou suas missões lunares tripuladas do programa Artemis.

As duas missões lunares anteriores do Japão, uma pública e outra privada, fracassaram.

Em 2022, o país lançou, sem sucesso, uma sonda lunar chamada Omotenashi como parte da missão americana Artemis 1.

Em abril do ano passado, a startup japonesa ispace tentou, sem sucesso, tornar-se a primeira empresa privada a conseguir um pouso na Lua, mas perdeu a comunicação com a sua nave após uma "pouso forçado".

O custo dos danos causados pelo terremoto no Ano Novo, que matou ao menos 236 pessoas no centro do Japão, pode chegar a 17,6 bilhões de dólares (86,6 bilhões de reais na cotação atual), disse nesta sexta-feira um funcionário do governo japonês.

O terremoto de magnitude 7,5 e suas réplicas devastaram grandes áreas da província de Ishikawa, na costa do Mar do Japão, destruindo edifícios, estradas e causando grandes incêndios.

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Segundo uma estimativa do governo, os danos em Ishikawa e em duas outras regiões vizinhas podem custar entre 1,1 bilhão e 2,6 bilhões de ienes (7,4 bilhões de dólares a 17,6 bilhões de dólares), confirmou o funcionário.

Estes números ficam muito abaixo dos 16,9 bilhões de ienes de danos causados pelo terramoto e tsunami de 2011 no nordeste do Japão, que matou 18.500 pessoas e causou um desastre nuclear na central de Fukushima.

As autoridades revelaram na quinta-feira os detalhes dos planos de reconstrução de Ishikawa, onde a neve e os danos na rede rodoviária complicaram as tarefas de resgate e assistência.

Embora o país esteja habituado a terremotos e tenha regulamentos de construção rigorosos, algumas zonas rurais, como as afetadas por este terremoto, têm estruturas mais antigas e desprotegidas.

A Agência Espacial Japonesa (Jaxa) divulgou uma imagem da sonda Smart Lander for Investigating Moon (Slim, na sigla em inglês) na Lua, capturada pelo Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2). O LEV-2 é o primeiro robô do mundo a realizar exploração totalmente autônoma na superfície lunar.

O explorador não tripulado pousou em solo lunar no sábado, 20, tornando o Japão o quinto país a pousar na Lua.

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O LEV-2 e o LEV-1 foram ejetados da espaçonave pouco antes da Slim pousar

Até agora, apenas Estados Unidos, Rússia (então como União Soviética), China e recentemente a Índia tinham conseguido pousar com sucesso na Lua.

O Japão, por sua vez, teve duas missões fracassadas, uma pública e outra privada.

De acordo com a Jaxa, a Slim fez um pouso suave na superfície lunar. No entanto, uma anormalidade no motor principal afetou o pouso, resultando na impossibilidade de carregamento dos painéis solares.

A agência disse que continuará a tentar a recuperação da Slim à medida que o ângulo da luz solar muda na superfície lunar.

A foto divulgada pela Jaxa pode ser conferida no seguinte endereço na internet: https://twitter.com/JAXA_jp/status/1750459130589089847

A agência espacial japonesa desligou a alimentação elétrica de sua sonda SLIM, menos de três horas depois de seu pouso histórico, com o objetivo de poupar suas baterias, na esperança de restaurar suas funções.

Existe uma "possibilidade" de que o módulo de pouso lunar Smart Lander for Investigating Moon (SLIM), que teve um problema com seus painéis solares, possa ser reativado, disse a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (22).

"Segundo os dados telemétricos, as células solares da SLIM estão orientadas para o oeste. Se, no futuro, a luz solar chegar à Lua pelo oeste, acreditamos que seja possível produzir energia e, no momento, estamos nos preparando para seu restabelecimento", declarou a agência.

"Conseguimos completar a transmissão de dados técnicos e imagens adquiridas durante a descida e na superfície lunar antes do corte de energia", disse a JAXA na rede social X, acrescentando que se recebeu um "grande volume de dados".

O Japão se tornou no sábado (20) o quinto país a conseguir um pouso bem-sucedido na Lua.

Após 20 minutos de descida, a JAXA disse que seu módulo pousou na superfície da Lua e conseguiu estabelecer comunicação.

Os painéis solares pararam de funcionar, porém, o que significa que sua sonda, apelidada de "Moon Sniper" ("franco-atirador lunar" em tradução literal) por sua tecnologia de precisão, terá bateria apenas por "algumas horas", disse Hitoshi Kuninaka, da agência JAXA.

Os responsáveis pela missão priorizaram a coleta de dados enquanto fosse possível, embora Kuninaka tenha sugerido que as baterias poderão voltar a funcionar assim que o ângulo da luz solar mudar.

SLIM é uma das muitas novas missões lunares que países e empresas privadas lançaram 50 anos depois de Neil Armstrong pisar na superfície do satélite da Terra.

- "Sucesso" -

A JAXA espera poder analisar os dados obtidos durante o pouso na Lua, o que ajudará a determinar se a sonda cumpriu seu objetivo de se colocar em um raio de 100 metros do local previsto.

A SLIM deveria pousar em uma cratera, na qual se acredita ser possível acessar o manto da Lua, a camada abaixo da crosta que normalmente é encontrada em grande profundidade.

As duas sondas foram implantadas com sucesso, disse a JAXA. Uma está equipada com um transmissor, e outro foi projetada para rodar pela superfície lunar e enviar as imagens de volta à Terra.

Este pequeno veículo espacial, um pouco maior do que uma bola de tênis, foi desenvolvido em conjunto com a empresa que criou os brinquedos Transformer.

Embora a precisão do pouso precise ser verificada, "acho que a missão é um grande sucesso", disse Jonathan McDowell, astrônomo do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.

As duas missões anteriores do Japão, uma pública e outra privada, fracassaram.

Em 2022, o país insular enviou a sonda lunar Omotenashi, sem sucesso, como parte da missão americana Artemis 1. Em abril, a "startup" ispace tentou se tornar a primeira empresa privada a chegar à Lua, mas perdeu a comunicação com sua nave após um "pouso forçado".

O módulo Moon Sniper do Japão iniciará na meia-noite de sexta-feira para sábado (20) a sua tentativa de chegar à Lua, que, se for bem-sucedida, colocaria o arquipélago asiático no seleto grupo de países a conseguir um pouso controlado no satélite da Terra.

Com sua missão Smart Lander for Investigating Moon (SLIM), o Japão quer se tornar a quinta nação a alcançar uma alunissagem com êxito, depois dos Estados Unidos, União Soviética, China e Índia.

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Mas o módulo de pouso lunar japonês, com uma sonda rolante desenvolvida por uma empresa de brinquedos, foi projetado para fazer isso com uma precisão sem precedentes.

O lançamento desta nave, apelidada de Moon Sniper, será realizado pela agência espacial japonesa (JAXA, na sigla em inglês) a partir da 00H00 desta sexta-feira (19) para sábado, no Japão (12H00 de sexta em Brasília).

Caso tudo corra conforme o planejado, o pouso pode ocorrer apenas 20 minutos depois.

A nave deve ser posicionada em um raio de 100 metros em relação ao ponto de referência fixado na superfície do satélite, uma margem muito mais estreita do que as habituais áreas de pouso de vários quilômetros.

Um êxito reverteria a má fase do setor aeroespacial japonês, que acumulou duas missões lunares e vários lançamentos de foguetes mal-sucedidos.

Bem como a Índia, que lançou o seu primeiro programa espacial de baixo custo em agosto, a missão japonesa têm como objetivo o polo sul da Lua, muito pouco explorado.

Segundo Emily Brunsden, um pouso seguro no satélite natural terrestre seria "algo muito importante", disse a professora de astrofísica e diretora do Astrocampus da Universidade de York.

"A precisão de pouso de Moon Sniper é um enorme salto tecnológico que permitirá projetar missões para abordar questões de pesquisa muito mais específicas", explicou à AFP.

Mas a missão é "excepcionalmente complexa tecnologicamente", alertou Brunsden. "Geralmente há apenas uma chance de acertar, então o menor erro pode levar ao fracasso", acrescentou.

- Origem da Lua -

O módulo de pouso tentará se colocar em uma cratera, de onde acredita-se que será capaz de acessar o manto da Lua, a camada interna sob sua crosta.

"As rochas aqui expostas são cruciais para a investigação sobre a origem da Lua e da Terra", disse à AFP Tomokatsu Morota, professor da Universidade de Tóquio especializado em exploração lunar e planetária.

A precisão da nave será crucial em sua tentativa de se estabilizar no terreno rochoso e irregular, que examinará com uma câmera, segundo Morota.

A agência espacial japonesa já havia conseguido pousar em um asteroide, mas o desafio é maior na Lua porque a gravidade é mais intensa.

A missão também quer entender o mistério sobre a possível presença de água no satélite, fator-chave para a eventual construção de bases lunares.

"A possibilidade da comercialização lunar depende da existência de água nos polos", afirmou Morota.

A sonda esférica e metálica da missão, com um tamanho um pouco maior que uma bola de tênis e equipada com uma câmera, foi desenvolvida pela Jaxa junto à empresa de brinquedos Takara Tomy.

Mais de 50 anos após o ser humano chegar à Lua, diversos países e empresas privadas tentam alcançar o feito. No entanto, muitos terminam em explosões, falhas de comunicação e outros problemas técnicos.

Neste mês, um módulo de pouso lunar americano de uma empresa privada teve que retornar à Terra por conta de um vazamento de combustível e a Nasa adiou os planos de enviar missões tripuladas à Lua de seu programa Artemis.

Rússia, China, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, entre outros, também tentam chegar ao corpo celeste.

Em 2022, o Japão enviou, sem sucesso, a sonda lunar Omotenashi como parte da missão americana Artemis 1.

Em abril do ano passado, a startup ispace tentou se tornar a primeira empresa privada a chegar à Lua, mas perdeu a comunicação com sua espaçonave após um "pouso forçado".

O Japão reforçou seus protocolos de controle de tráfego aéreo após uma colisão no principal aeroporto de Tóquio, em 2 de janeiro, que deixou cinco mortos, enquanto centenas de pessoas escaparam com vida, informou o governo nesta quarta-feira (10).

As medidas de segurança foram anunciadas pelo Ministério dos Transportes após o incidente envolvendo um avião de passageiros da Japan Airlines (JAL) e uma pequena aeronave da Guarda Costeira no terminal aéreo de Haneda.

Todos os 379 passageiros e tripulantes do avião da JAL foram retirados da aeronave, e cinco dos seis tripulantes do pequeno avião morreram.

Pelas novas regras, um funcionário deve observar constantemente um sistema de monitoramento que alerta as torres de controle quando ocorrem incursões na pista.

Para evitar mal-entendidos, os controladores não podem dizer aos aviões que posição ocupam na linha de decolagem, afirmou o ministério em um comunicado em seu site.

"Uma das minhas principais missões é restaurar a confiança na aviação como transporte público", disse o ministro dos Transportes, Tetsuo Saito, na terça-feira (9).

Uma transcrição das comunicações divulgadas na semana passada por este ministério sugere que o avião da JAL foi autorizado a aterrissar, enquanto o avião da Guarda Costeira foi instruído a parar antes da pista.

Os controladores disseram ao avião da Guarda Costeira que ele era o "número um", ou seja, o próximo na fila para decolar.

O piloto da Guarda Costeira, único sobrevivente, teria dito que entendia ter autorização para avançar até a pista, onde seu veículo permaneceu 40 segundos antes do acidente.

A estimativa do número de desaparecidos após o forte terremoto que abalou o centro do Japão em 1º de janeiro triplicou nesta segunda-feira (8) e passa de 300, um balanço ainda provisório que, até momento, confirmou a morte de 168 pessoas.

Uma semana após o terremoto de magnitude 7,5, que também deixou 565 feridos, 323 pessoas estão desaparecidas, de acordo com um novo relatório das autoridades locais publicado nesta segunda-feira.

A maioria das pessoas, das quais não se tem notícias, é da cidade de Wajima, uma das mais afetadas pela catástrofe, na península de Noto, às margens do Mar do Japão. A cidade também foi palco de graves incêndios em decorrência do sismo.

Seguido por centenas de tremores secundários, o terremoto causou milhares de deslizamentos de terra e o desabamento de edifícios e estradas em toda a região. Também desencadeou um tsunami com ondas de mais de um metro de altura na costa da península de Noto, uma estreita faixa de terra com cerca de 100 quilômetros de extensão.

O tremor foi sentido até Tóquio, a 300 km de distância.

Milhares de equipes de resgate chegaram de diferentes pontos do país para apoiar os esforços de socorro e continuam as buscas nos escombros à procura de corpos.

Na segunda-feira, tiveram de lidar com a queda de neve na península de Noto, que depositou camadas de mais de 10 cm em alguns locais, e com temperaturas que não ultrapassaram os 4°C.

Teme-se a ocorrência de novos deslizamentos de terra, devido às chuvas, e espera-se que as condições de gelo compliquem ainda mais o tráfego nas estradas danificadas pelo terremoto, advertiram as autoridades.

Os serviços de resgate também continuam seus esforços para chegar a mais de 2.000 pessoas, algumas das quais se encontram em estado crítico, isoladas por estradas afetadas pelo terremoto, e para lhes entregar comida e equipamento.

O governador da província de Ishikawa, Hiroshi Hase, sublinhou no canal de televisão público NHK que é necessário "evitar a todo o custo mortes" entre os deslocados pelo desastre.

Cerca de 29.000 pessoas permaneciam abrigadas no domingo em 404 instalações oferecidas pelo governo.

- Situação crítica de saúde -

"Levar o mínimo de ajuda humanitária às pessoas para que possam sobreviver é um desafio", explicou Hisayoshi Kondo, chefe de uma equipe de assistência médica enviada para a zona, em entrevista ao canal de televisão Asahi, acrescentando que, "nas zonas isoladas, o abastecimento de água e de alimentos continua insuficiente".

Pelo menos 18.000 casas na região de Ishikawa seguiam sem eletricidade nesta segunda-feira, e mais de 66.100 não tinham água no domingo. E, de acordo com a imprensa local, das 29.000 vítimas instaladas em abrigos governamentais, muitas não tinham água, eletricidade e aquecimento suficientes.

"Quero melhorar as más condições nos abrigos", disse Hase à NHK.

"A primeira prioridade tem sido resgatar as pessoas que estão sob os escombros e chegar às comunidades isoladas", declarou o primeiro-ministro Fumio Kishida em uma entrevista ao mesmo canal no domingo.

O Exército enviou pequenos grupos de tropas a pé para cada uma das comunidades isoladas, relatou.

O governo também "mobilizou vários helicópteros da polícia e dos bombeiros (…) para acessá-las do céu", acrescentou Kishida.

O Japão registra centenas de terremotos todos os anos, e a maioria não causa danos, em função dos rígidos códigos de construção em vigor há mais de quatro décadas. Muitas das construções do país são, no entanto, antigas, especialmente em comunidades de zonas rurais como Noto.

O Japão ainda guarda a memória do devastador terremoto de 2011 que desencadeou um tsunami, deixou cerca de 18.500 mortos, ou desaparecidos, e causou uma catástrofe nuclear na central de Fukushima.

A usina nuclear de Shika, que fica a 65 quilômetros do epicentro do terremoto de 7,6 graus de magnitude que atingiu a região de Hokuriku, no Japão, na última segunda-feira, 1º, informou ter identificado uma mancha de óleo na superfície do mar em frente ao empreendimento.

Segundo a Hokuriku Electric, a marca tinha entre cinco e dez metros e foi tratada com um neutralizante. Os níveis de radiação externa não foram afetados e não há impactos adversos para a saúde humana ou para o meio ambiente, de acordo com a empresa.

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Embora ainda avalie a situação, a concessionária acredita que a mancha foi causada pelo vazamento do óleo isolante do transformador durante o terremoto. O sistema de extinção de incêndio teria dispersado o óleo e borrifado água ao redor do transformador.

As principais fontes de alimentação externa, instalações de monitoramento e sistemas de refrigeração da planta estão funcionando normalmente. Outros impactos como a interrupção temporária do fornecimento de energia também foram sentidos.

Enquanto isso, as equipes de resgate continuam trabalhando em meio à neve para entregar suprimentos às aldeias isoladas afetadas pelo terremoto, que matou mais de 120 pessoas. Na manhã deste domingo, 195 pessoas ainda estavam desaparecidas e 560 ficaram feridas.

(Com Dow Jones Newswires)

Uma nonagenária que ficou presa sob os escombros durante cinco dias após o terremoto que abalou o Japão no dia de Ano Novo foi resgatada com vida, contra todas as probabilidades, embora a esperada nevasca neste domingo (7) deva complicar os esforços de resgate.

Pelo menos 128 pessoas morreram no terremoto de magnitude 7,5 que atingiu a península de Noto em 1º de janeiro, à beira do mar do Japão, na costa ocidental do arquipélago, e 195 continuam desaparecidas, segundo um novo relatório divulgado neste domingo, que também relata 560 feridos.

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O terremoto e suas centenas de réplicas demoliram casas, provocaram incêndios e desencadearam um tsunami com ondas de mais de um metro de altura.

As esperanças de encontrar sobreviventes geralmente desaparecem três dias após um terremoto, mas a idosa resgatada passou cinco dias sob os escombros de uma casa desabada na cidade de Suzu, antes de ser salva no sábado.

A mulher foi levada ao hospital para tratamento e respondeu claramente às perguntas dos socorristas, segundo a emissora pública NHK.

"Espere!", gritaram as equipes de resgate na chuva, segundo um vídeo filmado pela polícia e divulgado pela mídia local. "Tudo vai ficar bem", "mantenha-se positiva", pediram-lhe.

Mas muitos tiveram menos sorte. Na cidade de Anamizu, na mesma península, um homem de 52 anos que perdeu o filho de 21 anos e os sogros aguardava notícias de outros membros da sua família.

"Gostaria que eles estivessem vivos, não quero ficar sozinho", disse ele à NHK.

- Missões de helicópteros -

Muitas comunidades na península de Noto foram isoladas por estradas danificadas e deslizamentos de terra que bloqueiam a passagem de veículos de ajuda humanitária.

O mau tempo e a nevasca prevista para este domingo ameaçam dificultar a missão dos milhares de policiais, militares e outras equipes de resgate mobilizados.

Poderia também piorar as condições de mais de 30 mil pessoas que vivem em 366 abrigos do governo devido à dificuldade de entrega de materiais de socorro às áreas que sofrem com cortes de água e eletricidade.

"A primeira prioridade tem sido resgatar pessoas sob os escombros e chegar a comunidades isoladas", disse o primeiro-ministro, Fumio Kishida, em entrevista à NHK neste domingo.

O exército enviou pequenos grupos de tropas a pé para cada uma das comunidades isoladas, disse ele.

O governo também "mobilizou vários helicópteros da polícia e dos bombeiros (…) para acessá-las do céu", acrescentou Kishida.

Na cidade de Anamizu, equipes de resgate com capas de chuva laranja ou azuis foram vistas carregando o corpo de uma vítima de deslizamento de terra, coberto com uma lona azul.

Além disso, em meio à destruição generalizada na cidade de Wajima, a tradicional porta vermelha de um santuário ainda estava de pé, mas a vista através dela era agora uma confusão de madeira e vigas derrubadas.

O Japão sofre centenas de terremotos todos os anos e a maioria não causa danos, devido aos rígidos códigos de construção em vigor há mais de quatro décadas.

Mas muitos dos edifícios do país são antigos, especialmente em comunidades de zonas rurais, como Noto.

O Japão ainda guarda a memória do devastador terremoto de 2011 que desencadeou um tsunami, deixou cerca de 18.500 mortos ou desaparecidos e causou uma catástrofe nuclear na central de Fukushima.

As equipes de resgate japonesas vasculham os escombros neste sábado (6), quase sem esperança de encontrar sobreviventes, cinco dias depois do terremoto que atingiu o centro do país no dia de Ano Novo e deixou pelo menos 126 mortos.

O número de mortos no terremoto de magnitude 7,5 que atingiu a província de Ishikawa na segunda-feira deve continuar aumentando, com mais de 200 pessoas desaparecidas, segundo as autoridades.

O trabalho dos socorristas tem sido dificultado pelo mau tempo, que será agravado pela queda de neve prevista para domingo, e pelos danos nas estradas, que estão quase inutilizáveis.

Duas idosas foram resgatadas com vida das ruínas de suas casas na quinta-feira, mas não houve novas notícias encorajadoras desde então.

Em Suzu, onde dezenas de casas ficaram em ruínas, um cão de resgate ajudou nos esforços de resgate.

"Eles são treinados para latir quando detectam uma pessoa nos escombros", explicou Masayo Kikuchi, seu treinador, à AFP.

As casas onde são encontrados os mortos são sinalizadas e os socorristas aguardam a chegada de um legista que poderá identificar o corpo junto com os familiares.

No porto da cidade, barcos de pesca foram vistos afundados ou levados à costa pelas ondas do tsunami provocado pelo terremoto, que acredita-se ter arrastado pelo menos uma pessoa.

Os danos também são extensos em Wajima e em outras partes da província de Ishikawa, localizada na costa do mar do Japão.

Fortes réplicas abalaram a região desde o devastador terremoto de segunda-feira, que causou deslizamentos de terra, um grande incêndio e um tsunami com ondas de mais de um metro de altura.

"Eu estava relaxando no dia de Ano Novo quando o terremoto começou. Meus parentes estavam todos lá e nos divertíamos", disse Hiroyuki Hamatani, 53 anos, à AFP em meio a veículos queimados e postes caídos.

"A casa ficou de pé mas não está habitável (…) não tenho espaço na cabeça para pensar no futuro", acrescentou.

- Rezar pelos mortos -

"Rezamos sinceramente pelo repouso das almas daqueles que morreram", disse o primeiro-ministro, Fumio Kishida, na rede social X.

Quase 23.800 casas ficaram sem eletricidade na região de Ishikawa e mais de 66.400 estão sem água potável. Os cortes de água e energia também afetaram hospitais e instalações de cuidados para idosos e pessoas com deficiência.

Mais de 31.400 pessoas foram alojadas em 357 abrigos e muitas comunidades permanecem isoladas.

"Estamos fazendo o nosso melhor para realizar resgates em cidades isoladas (…). Contudo, a realidade é que o isolamento não foi resolvido na medida que gostaríamos", admitiu o governador regional, Hiroshi Hase, na sexta-feira.

O Japão registra centenas de terremotos todos os anos. A maioria não causa danos graças aos rigorosos regulamentos de construção em vigor há mais de quatro décadas.

Em 2011, um terremoto subaquático de magnitude 9 desencadeou um tsunami que deixou cerca de 18.500 mortos ou desaparecidos.

O terremoto também causou danos à usina nuclear de Fukushima, causando um dos piores desastres nucleares da história.

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Socorristas japoneses corriam contra o tempo nesta quarta-feira (3), em condições muito adversas, para encontrar sobreviventes do terremoto que atingiu o país no dia do Ano Novo e deixou ao menos 64 mortos.

O terremoto de magnitude 7,5 atingiu a localidade de Ishikawa, na ilha de Honshu, e provocou a destruição de milhares de edifícios, bloqueios de estradas, um devastador incêndio e um alerta de tsunami, com ondas de mais de um metro.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou nesta quarta-feira que se trata de "uma corrida contra o tempo”, dado o número de pessoas presas nos prédios que desabaram.

"Já se passaram mais de 40 horas desde o desastre. Temos muitos relatos de pessoas que precisam ser resgatadas", declarou, após uma reunião de gestão de crise.

Autoridades alertaram para chuvas fortes, que já começaram nesta quarta-feira em uma das regiões mais afetadas, a península de Noto, no mar do Japão. A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) advertiu para os riscos de deslizamentos de terra.

O terremoto teve magnitude de 7,5, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), sacudiu Ishikawa às 16h10 locais (4h10 em Brasília) de segunda-feira e deixou o solo instável. A JMA classificou o sismo como de 7,6.

Além disso, centenas de réplicas complicam o trabalho dos socorristas, e as operações são interrompidas quando há alerta de instabilidade do terreno que os obriga a deixar os escombros.

O balanço de mortos pode aumentar, já que as buscas devem se prolongar por vários dias em zonas rurais de difícil acesso.

- Uma situação "catastrófica" -

Na cidade costeira de Suzu, o prefeito, Masuhiro Izumiya, citado pela rede TBS, informou que "cerca de 90% das casas foram totalmente, ou quase totalmente, destruídas.

"A situação é verdadeiramente catastrófica", afirmou.

Mais de 31.800 pessoas se encontravam em abrigos, segundo as autoridades. Quase 34 mil casas permaneciam sem luz na região de Ishikawa, além de cerca de 115 mil casas sem água nesta área e em outras, indicou o governo.

Yuko Okuda, de 30 anos, contou que está em um abrigo porque não tem luz nem água e sente medo que sua casa caia por constantes réplicas.

"Minha casa pode desabar a qualquer momento", contou à AFP a mulher que vive em Anamizu, pequena localidade da península de Noto.

O diretor de pesquisas do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS), o geólogo Robin Lacassin, advertiu que, com um terremoto de magnitude 7,5, é previsível que haja réplicas durante meses.

As autoridades de Ishikawa pediram à população que deixem de contatar familiares afetados para preservar as baterias dos telefones para as chamadas de emergência.

Os trens de alta velocidade retomaram seus serviços no centro do país, depois que cerca de 2.400 passageiros passaram horas, ou mesmo quase um dia, bloqueados em plataformas e estações.

As rodovias também foram reabertas para facilitar a entrega de alimentos e produtos de primeira necessidade, mas o estado das estradas dificulta o trânsito.

Situado no Cinturão de Fogo do Pacífico, o Japão é um país acostumado à atividade sísmica.

Mas o arquipélago ainda se recorda do trauma provocado por um terremoto de magnitude 9, em 2011, com um devastador tsunami que varreu a costa nordeste e deixou cerca de 20.000 mortos e desaparecidos. O desastre provocou um acidente nuclear em Fukushima, o pior desde a catástrofe de Chernobyl, em 1986.

O terremoto desta segunda-feira provocou poucos danos nas usinas nucleares do litoral, segundo suas operadoras.

A Agência Meteorológica do Japão emitiu, na segunda-feira, 1º, um alerta de tsunami importante para Ishikawa e alertas ou avisos de tsunami de nível inferior para o restante da costa oeste da ilha principal do Japão, Honshu, e também para a ilha do norte de Hokkaido. O alerta foi rebaixado algumas horas depois, e todos os alertas de tsunami foram suspensos até a manhã desta terça-feira, 2.

Os alertas ocorreram em meio a uma série de terremotos poderosos que atingiram o oeste do Japão e que deixaram pelo menos 48 pessoas mortas e milhares de edifícios, veículos e barcos danificados. Autoridades alertaram que mais terremotos podem ocorrer. Réplicas do abalo continuaram a abalar a província de Ishikawa e áreas próximas um dia após um tremor de magnitude 7,6 atingir a região na tarde de segunda.

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Foram confirmadas 48 mortes em Ishikawa, segundo autoridades. Outras 16 pessoas ficaram gravemente feridas, enquanto os danos às casas eram tão grandes que não puderam ser avaliados imediatamente, disseram as autoridades. Relatos da mídia japonesa indicaram que dezenas de milhares de residências foram destruídas.

O porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, disse que 17 pessoas ficaram gravemente feridas e forneceu uma contagem ligeiramente menor de mortes, enquanto afirmava estar ciente da contagem da província. Áreas ainda estavam sem água, energia e serviço de celular, e os moradores expressaram tristeza por suas casas destruídas e futuros incertos.

Ondas com mais de um metro atingiram alguns lugares. Pessoas evacuadas de suas casas se reuniram em auditórios, escolas e centros comunitários. Os serviços de trens-bala na região foram interrompidos, mas grande parte foi restabelecido nesta terça-feira. Trechos de rodovias foram fechados. Meteorologistas previram chuva, gerando preocupações sobre edifícios e infraestrutura já desmoronados.

Vídeos mostraram fileiras de casas desabadas e virados. Navios meio submersos flutuavam em baías onde ondas do tsunami haviam avançado, deixando a costa enlameada.

"Não é apenas uma bagunça. A parede desabou, e você pode ver até o cômodo ao lado. Acho que não podemos mais viver aqui", disse Miki Kobayashi, moradora de Ishikawa, enquanto varria ao redor de sua casa. Ela também mencionou que a casa já tinha sido danificada em um terremoto de 2007.

Parte do cotidiano

Embora o número de vítimas continue a aumentar gradualmente, os alertas públicos rápidos, transmitidos por meio de mensagens e telefones, e a resposta rápida do público em geral e das autoridades parecem ter mantido pelo menos parte dos danos sob controle. Os esforços de resgate realizados rapidamente por bombeiros, policiais e militares são um testemunho de como esta nação suportou repetidamente desastres, que praticamente se tornaram parte do cotidiano.

Toshitaka Katada, professor da Universidade de Tóquio especializado em desastres, disse que as pessoas estavam preparadas porque a área havia sido atingida por terremotos nos últimos anos. Eles tinham planos de evacuação e suprimentos de emergência em estoque. "Provavelmente não há povo na Terra, exceto os japoneses, que esteja tão preparado para desastres", afirmou em uma entrevista por telefone à Associated Press.

Katada alertou que a situação ainda é precária e imprevisível. O terremoto e tsunami de março de 2011 no nordeste do Japão foram precedidos por outros terremotos. "Isso está longe de terminar", disse. Previsões de cientistas foram repetidamente refutadas, como no terremoto de 2016 em Kumamoto, no sudoeste, uma área anteriormente considerada relativamente livre de terremotos. A única projeção real possível é que não se pode fazer projeções, acrescentou Katada. "Ter muita confiança no poder da ciência é muito perigoso. Estamos lidando com a natureza".

Imagens aéreas da mídia japonesa mostraram danos generalizados nos locais mais atingidos, com deslizamentos de terra fechando estradas, barcos lançados nas águas e um grande incêndio que transformou uma parte inteira da cidade de Wajima em cinzas. O exército japonês enviou mil soldados para as zonas de desastre para se juntar aos esforços de resgate, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida. "Salvar vidas é nossa prioridade e estamos lutando contra o tempo", disse ele. "É crucial que as pessoas presas em suas casas sejam resgatadas imediatamente".

Um terremoto com uma magnitude preliminar de 5,6 sacudiu a área de Ishikawa enquanto ele falava. Mais terremotos continuaram a abalar a região, totalizando mais de 100 réplicas nas últimas 24 horas. Reguladores nucleares disseram que várias usinas nucleares na região estavam operando normalmente. O terremoto e tsunami de 2011 causaram o derretimento de três reatores e a liberação de grandes quantidades de radiação em uma usina nuclear no nordeste do Japão.

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse em um comunicado que sua administração está "pronta para fornecer qualquer assistência necessária ao povo japonês". O Japão é frequentemente atingido por terremotos devido à sua localização ao longo do "Anel de Fogo", um arco de vulcões e falhas na Bacia do Pacífico. Fonte: Associated Press.

De acordo com a cidade de Wajima, província de Ishikawa, no Japão, até às 9h do dia 2 (horário local), oito pessoas foram confirmadas mortas devido aos terremotos. Já se passaram mais de 15 horas desde o início do incêndio em Kawai-cho, no centro de Wajima, por conta do tremor de magnitude 6 na escala de intensidade sísmica.

Os esforços para extinguir o incêndio continuam, informou a NHK, canal público do Japão. O corpo de

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bombeiros continua tentando controlar o incêndio, enquanto contabiliza os danos humanos.

Um vídeo feito por um helicóptero da NHK por volta das 6h50 (horário local) mostra um incêndio

ocorrendo na área de Asaichi Dori, uma conhecida atração turística, com chamas saindo de vários

locais e fumaça branca subindo por uma ampla área.

Os edifícios circundantes estão totalmente carbonizados e alguns até totalmente queimados. De

acordo com o corpo de bombeiros, há informações de que o prédio de uma antiga empresa de laca em Kawai-cho, cidade de Wajima, desabou.

A emissora pública do Japão, NHK, atualizou para quatro o número de mortos

em terremotos na costa oeste do país nesta segunda-feira. As informações foram fornecidas pela

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Prefeitura de Ishikawa, onde o tremor atingiu magnitude 7. Mais cedo, a polícia local já havia

confirmado a morte de um idoso.

Há ainda relatos de pessoas feridas e desabamentos em cinco províncias: Ishikawa, Niigata, Fukui,

Toyama e Gifu, além de relatos de moradores que não puderam fugir e foram deixados para trás em

suas casas.

O Itamaraty divulgou nota oficial no início da tarde apontando que, até o momento, não há notícias de brasileiros mortos ou feridos entre as vítimas do terremoto que atingiu o Japão nesta segunda-feira, 1º.

"O Itamaraty, por meio de sua embaixada em Tóquio e de seus consulados-gerais no Japão, está em contato com a comunidade brasileira no país e com autoridades locais", diz a publicação.

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A pasta informa que os plantões consulares do Consulado-Geral em Nagoia (080-8255-2410) e em Tóquio (090-6949-5328) estão em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Na mesma nota, o governo expressou solidariedade à população japonesa e as vítimas, que ainda estão sendo registradas.

O Japão retirou seu alerta mais alto de tsunami, após uma série de grandes terremotos nesta segunda-feira, dia 1º, mas afirmou a moradores de áreas costeiras da região que não devem retornar a suas casas, já que ainda poderiam surgir ondas mortíferas. Os tremores, o pior deles com magnitude preliminar de 7,6, provocaram um incêndio e queda de prédios na costa oeste da principal ilha do Japão, Honshu. Não estava claro ainda se havia mortos ou feridos. A Agência Meteorológica do Japão reportou mais de doze terremotos no Mar do Japão, perto da costa de Ishikawa, e em zonas próximas, depois das 16h (hora local).

Pelo menos seis casas foram danificadas, com pessoas presas dentro, disse um porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi. Houve um incêndio na prefeitura de Ishikawa, na cidade de Wajima, e mais de 30 mil residências estavam sem energia.

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O alerta inicial foi rebaixado horas depois dos terremotos para um alerta de tsunami regional. Isso significa que as ondas poderiam chegar a até 3 metros. Devem ocorrer ainda tremores secundários nos próximos dias, advertem autoridades. Fonte: Associated Press.

O Japão emitiu aletas de tsunami e orientou as pessoas que deixem áreas próximas ao mar, após uma série de fortes terremotos em sua costa oeste nesta segunda-feira, dia 1º. A Agência Meteorológica do Japão reportou tremores na costa de Ishikawa e em zonas próximas depois das 16h (hora local). Um deles teve magnitude preliminar de 7,6.

As autoridades emitiram o alerta de risco de um grande tsunami para Ishikawa e alertas de tsunamis menores para o restante da costa oeste da principal ilha do país, Honshu. A emissora pública NHK disse que ondas poderiam chegar a 5 metros e afirmou que as pessoas deveriam se abrigar em terras altas logo, nessa região de risco. Os alertas continuaram a ser veiculados mais de duas horas após o alerta inicial. Vários tremores secundários ocorreram na região.

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Porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi disse a repórteres que usinas nucleares na área não tinham qualquer irregularidade. Mas enfatizou a importância de que as pessoas se abriguem para evitar eventuais problemas com tsunami. Os terremotos também causaram danos. Imagens da imprensa japonesa mostraram fumaça avermelhada em uma área na cidade de Wajima, em Ishikawa, mas não havia detalhes. Uma casa havia ruído em outra zona, e havia uma busca em andamento para ajudar eventuais vítimas. Trens rápidos foram paralisados na área e partes de uma rodovia foram fechados, segundo a NHK.

A Agência Meteorológica disse em entrevista coletiva que mais tremores fortes poderiam atingir a região na próxima semana, sobretudo nos próximos dois a três dias. Fonte: Associated Press.

O Japão pode ter iniciado um novo capítulo na sua história espacial com o teste bem-sucedido de um motor de foguete movido exclusivamente por uma energia produzida localmente: esterco de vaca.

No teste realizado na quinta-feira, o motor impulsionou horizontalmente uma chama azul e laranja de dez metros de comprimento por alguns segundos através da porta de um hangar na ilha de Hokkaido, no norte do país.

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O biometano líquido necessário para a combustão foi produzido com "contribuições" do gado bovino de dois produtores locais de leite, explica Takahiro Inagawa, chefe da empresa japonesa Interstellar Technologies.

"Fazemos isso não só porque é bom para o meio ambiente, mas também porque pode ser produzido localmente, porque é muito rentável e é um combustível com muito bom desempenho e de grande pureza", garante Inagawa à AFP.

"Somos a primeira empresa privada a fazê-lo", acrescenta. "Não acho que seja exagero pensar que isso será reproduzido em todo o mundo".

A Interstellar espera enviar satélites ao espaço graças a este combustível. Está associada à empresa Air Water, produtora de gases industriais, que trabalha com agricultores locais que possuem equipamentos para transformar esterco em biogás.

"O Japão, pobre em recursos, deve agora garantir uma fonte de energia neutra em carbono no seu território", estima Tomohiro Nishikawa, engenheiro do grupo Air Water.

"A matéria-prima proveniente das vacas desta região tem um potencial enorme. Se a situação internacional mudar, é importante que o Japão tenha" uma fonte de energia como esta, afirma.

O biometano Air Water já é utilizado por uma fábrica local de leite e outras fábricas, para a calefação de edifícios e para alimentar caminhões e barcos no âmbito de programas piloto.

- 40 toneladas de esterco diárias -

A agência espacial japonesa Jaxa lançou com sucesso a sua missão lunar "Moon Sniper" em setembro, mas o setor aeroespacial japonês teve que lidar com inúmeros problemas nos últimos anos, incluindo duas missões frustradas.

O Japão também sofreu decepções com seus lançadores após o fracasso do foguete de nova geração H3 ou do lançador de pequenas dimensões Epsilon-6 da Jaxa.

O biogás derivado de esterco de vaca é usado como combustível em outras partes do mundo. Por exemplo, na cidade indiana de Indore, é usado para alimentar ônibus.

A sua utilização ajuda a reduzir a enorme pegada ambiental da pecuária, que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), é responsável por 12% das emissões de gases de efeito estufa no mundo vinculadas à atividade humana.

Embora a combustão do biogás também libere gases de efeito estufa, o mesmo ocorre nos processos de degradação natural, uma vez que os vazamentos das explorações pecuárias também contaminam o solo e os cursos d'água.

As 900 cabeças de gado de Eiji Mizushita, de 58 anos, geram mais de 40 toneladas de esterco por dia. Este pecuarista, que participou deste projeto, lançou um sistema que coleta automaticamente as fezes de seus animais, fermentando-as e transformando-as em biogás, fertilizante e inclusive areia para o gado.

"Fico feliz em pensar que os excrementos dos nossos animais são usados para fazer um foguete voar", diz Mizushita.

"Temos que nos livrar do esterco com um uso adequado. Acho que o governo e a sociedade em geral deveriam ter outro ponto de vista sobre a importância das energias renováveis e incentivar a sua produção", afirma.

A seleção brasileira feminina não repetiu o desempenho da última quinta-feira, quando bateu o Japão por 4 a 3, e acabou sendo derrotada, neste domingo, pela equipe japonesa por 2 a 0, no Morumbi, em mais um amistoso sob o comando do técnico Arthur Elias.

Apesar da tarde ruim do Brasil, que pouco levou perigo ao Japão, a torcida fez o seu papel e apoiou a equipe do início ao fim, principalmente após a entrada de Marta. Mais de 13 mil pessoas estiveram presentes no Morumbi.

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Esse apoio poderá continuar na quarta-feira, no último amistoso da seleção brasileira. O duelo será contra a Nicarágua, às 18h, na Arena da Fonte Luminária, em Araraquara (SP).

O duelo marcou também a ação do Brasil de combate a violência contra as mulheres. Nas camisas das jogadoras, estavam estampadas as mensagens "O silêncio não protege" na frente e "Denuncie. Ligue 180" no verso. A mensagem também esteve presente na placa com a qual as atletas posaram antes da partida.

A seleção brasileira entrou em campo com alguns desfalques por causa do surto da Covid-19 que atingiu o elenco. Aline Milene, Luciana e Rafaelle testaram positivo para a doença e ficaram de fora. Além disso, o técnico Arthur Elias aproveitou para fazer novos testes e contou com o retorno de Antonia, recuperada da covid.

Quando a bola rolou, o Japão não demorou para tomar o controle da partida e acabou surpreendendo a seleção brasileira. Aos 16 minutos, depois de tanto insistir, Endo cobrou escanteio e viu a bola chegar em Minami. Com total liberdade, a zagueiro chutou cruzado para abrir o marcador.

O Brasil tentou uma resposta imediata com Debinha, mas acabou sofrendo o segundo gol aos 18 minutos. Após boa jogada pelo lado esquerdo, a bola chegou em Mina Tanaka, que arriscou de longe. Lelê estava adiantada e acabou aceitando.

E o Japão esteve mais próximo de fazer o terceiro do que o Brasil de diminuir. Aos 48, Naomoto invadiu a área e teve grande oportunidade de ampliar, mas o chute acabou saindo fraco e facilitando a vida da goleiro Lelê, que fez a defesa.

No segundo tempo, Arthur Elias colocou Bia Zaneratto do jogou e deixou a seleção brasileira mais ofensiva. O Brasil chegou a ameaçar, mas encontrou dificuldade de ficar com a bola nos pés. Aos quatro, Momoko Tanaka saiu para fazer a defesa, mas soltou a bola nos pés de Geyse. Com o gol aberto, a atacante puxou para o pé direito e jogou para fora.

Após o susto, o Brasil simplesmente parou. O time de Arthur Elias não conseguiu trocar passes e pouco assustou. Marta chegou a entrar e foi ovacionada pelos torcedores. No entanto, não conseguiu tirar o zero do marcador. Na frente do placar, o Japão se fechou e apenas administrou o resultado, vingando-se assim da derrota por 4 a 3, na quinta-feira.

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