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A madrugada desta quarta-feira foi marcada pela classificação para as oitavas de final de duas seleções favoritas para ganhar a Copa do Mundo. O Japão venceu a Costa Rica com facilidade e a Espanha atropelou a Zâmbia. Com as vitórias, ambas as equipes garantiram suas vagas no mata-mata e agora disputam entre si o primeiro lugar do Grupo C.

O Japão até mudou o time que goleou a Zâmbia na estreia no Mundial, mas o bom futebol continuou a aparecer e a seleção asiática não teve o menor problema em bater a Costa Rica por 2 a 0.

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Com gols de Naomoto e Fujino, a seleção japonesa liquidou a fatura logo no primeiro tempo. Aos 26 minutos de jogo, o placar já indicava uma vantagem de dois gols que se manteve até o apito final. Na última etapa, o time nipônico diminuiu o ritmo e apenas administrou o resultado.

Com duas vitórias e seis pontos, o Japão é o segundo colocado do seu grupo. Como a Espanha tem um saldo de gols maior, a única forma da seleção asiática passar em primeiro é vencendo as europeias no próximo jogo, pela terceira e última rodada da fase de grupos.

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ESPANHA APLICA NOVA GOLEADA

Dois jogos, oito gols e um futebol de encher os olhos. A seleção espanhola não tomou conhecimento da Zâmbia e aplicou 5 a 0, com direito a uma atuação de gala de Jenni Hermoso. Ela marcou dois gols e deu uma assistência. Alba Redondo também anotou dois gols. A Espanha envolveu sua adversária com passes e infiltrações rápidas e mostrou o motivo pelo qual é um dos times mais fortes do mundo.

A quantidade de gols é importante para as europeias. Com o quinto gol, a Espanha ultrapassou o Japão no saldo de gols e se tornou a primeira colocada no grupo. Como ambas as seleções já estão classificadas, o time de Alexia Putellas só precisa de um empate para passar como líder do Grupo C.

GOL OLÍMPICO

Após tropeçar na estreia, no empate sem gols com a Nigéria, a seleção do Canadá buscou a virada nesta quarta para derrotar a Irlanda por 2 a 1. Atual campeão olímpico, o time canadense chegou aos quatro pontos e agora lidera o Grupo B. A Irlanda, ainda sem pontuar, não tem mais chances de classificação.

A partida disputada em Perth, na Austrália, contou com um gol olímpico. Logo aos três minutos de jogo, McCabe surpreendeu a defesa canadense e abriu o placar. A reação das favoritas começou nos acréscimos do primeiro tempo, com o gol contra de Connolly. A virada veio no início do segundo tempo, com Leon.

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Confira os próximos jogos da Copa do Mundo:

26/07

22h30 - Holanda x Estados Unidos

27/07

4h30 - Portugal x Vietnã

7h - Austrália x Nigéria

21h - Argentina x África do Sul

O Ministério da Agricultura confirmou que o Japão suspendeu a importação de aves vivas e carne de aves de Santa Catarina, após a notificação de um foco de gripe aviária em produção de subsistência (fundo de quintal) no Estado. Em nota divulgada no fim da noite desta segunda-feira (17) ,a pasta esclareceu que o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) comunicou a decisão ao Brasil até que o governo brasileiro encaminhe informações detalhadas sobre o caso. O embargo do Japão aos produtos avícolas catarinenses foi antecipado na tarde de segunda pelo Estadão/Broadcast, que obteve acesso ao documento enviado pelo ministérios aos frigoríficos.

De acordo com o ministério, os esclarecimentos demandados pelo Japão foram enviados ainda nesta segunda. "O ministério segue trabalhando para que o impacto das restrições seja o menor possível aos exportadores brasileiros. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lidera uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, no intuito de que as autoridades do MAFF ajustem as exigências de importação de aves e seus produtos às diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)", observou a pasta, em referência à determinação do Japão contrariar a recomendação da OMSA.

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O Código Sanitário de Animais Terrestres da OMSA prevê que as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.

A suspensão do Japão ocorre após o registro de um foco de IAPP em aves de criação doméstica no município de Maracajá, confirmado pelo Ministério no último sábado (15). De acordo com a pasta, no local encontravam-se múltiplas espécies de aves - galinha, galinha-d'angola, faisão, ganso, pato, perdiz e peru -, as quais eram criadas soltas e não eram destinadas à produção comercial. Segundo a pasta, a propriedade tem uma pequena área alagada (açude), onde circulam aves silvestres de vida livre. "Diante da situação, o ministério informa que a propriedade está interditada desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Após a confirmação, todas as aves foram eutanasiadas e as carcaças foram destruídas e enterradas", esclareceu a pasta na nota.

O Japão já havia embargado as importações de produtos avícolas do Espírito Santo por um caso semelhante.

A Polícia Federal prendeu na sexta-feira (14), em São Paulo, um brasileiro suspeito de ter matado a filha e a esposa em agosto de 2022, no Japão.

O brasileiro teria fugido para o Brasil após o crime e, em ação de cooperação internacional entre a Polícia Federal e as autoridades policiais do Japão, foi localizado e preso nesta data.

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A PF cumpre também mandado de busca e apreensão no endereço do preso. Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

Da assessoria

Uma pessoa morreu e centenas de milhares receberam a recomendação de abandonar suas casas nesta segunda-feira (10) no sudoeste do Japão, depois que a agência meteorológica nacional emitiu um alerta para as "chuvas mais intensas já registradas" na região.

Uma mulher de 77 anos morreu em um deslizamento de terra na zona rural de Fukuoka, informou o corpo de bombeiros do município.

O marido da idosa foi resgatado e levado para o hospital.

Três pessoas são consideradas desaparecidas devido a outro deslizamento de terra na cidade de Karatsu, município de Saga, vizinho de Fukuoka, informaram as autoridades locais.

Mais de 420.000 moradores dos municípios de Fukuoka e Oita receberam alertas para abandonar suas casas, com a mensagem: "Sua vida está em perigo, você deve tomar uma ação imediatamente".

Também foram emitidos alertas menos graves para os moradores de outras áreas de Fukuoka, Hiroshima, Saga, Yamaguchi e Oita, com pedidos de evacuação para áreas de risco.

A Agência Meteorológica do Japão (AMJ) advertiu que as fortes chuvas ameaçam provocar inundações e deslizamentos de terra em Fukuoka e Oita.

"Um alerta especial de chuva forte foi emitido para os municípios da província de Fukuoka. Esta é a chuva mais intensa já registrada na região", afirmou Satoshi Sugimoto, do departamento de previsões da AMJ.

Um aplicativo japonês capaz de detectar a dor em gatos pode se tornar uma ajuda fundamental para donos e veterinários.

O aplicativo, que funciona com inteligência artificial, chama-se CPD (para "Cat Pain Detector" em inglês, detector de dor de gatos em tradução livre), e permite que seja avaliado com base na expressão facial dos felinos.

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Foi lançado em maio e atualmente é usado por cerca de 43.000 pessoas, principalmente no Japão, mas também "na Europa e na América do Sul", disse à AFP Go Sakioka, diretor da empresa Carelogy, com sede em Tóquio.

Os desenvolvedores primeiro coletaram cerca de 6.000 fotos de gatos para estudar a posição das orelhas, focinho, bigodes e pálpebras para determinar características variáveis.

A partir desse extenso registro de expressões faciais de gatos com dor e com boa saúde, a Universidade de Montreal desenvolveu uma escala de "gestos", que serve de base para a análise oferecida pelo CPD.

A segunda fase consistiu em construir, graças à inteligência artificial, um modelo baseado nesses dados.

"Atualmente, o CPD tem mais de 90% de precisão", afirmou Sakioka, que espera que sua empresa vá além graças às cerca de 600.000 fotos tiradas pelos usuários.

De acordo com a associação japonesa de comida para animais de estimação, 60% dos donos de gatos visitam o veterinário uma vez ao ano, no melhor dos casos.

Katsuhiro Miyamoto, professor emérito da Universidade de Kansai, indicou que o mercado japonês relacionado a gatos valia em 2020 o equivalente a 14,4 bilhões de dólares (74,8 bilhões de reais na cotação da época).

O valor corresponde às despesas com alimentação e veterinários em todo o país, à venda de objetos e acessórios, e às receitas geradas pelo turismo, particularmente nas "ilhas dos gatos" ou nos "neko-cafés" - os restaurantes para felinos.

O Japão suspendeu temporariamente a compra de carne de frango proveniente do Estado do Espírito Santo, após ocorrência de focos da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES). A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que disse em comunicado lamentar a decisão do país asiático.

Segundo a ABPA, "a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial". "Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade", acrescentou.

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Atualmente, porém, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O Estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022. "De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal."

Em um jogo de altos e baixos e oscilações de ambos os lados, a seleção brasileira masculina de vôlei sofreu sua primeira derrota para o Japão na história da Liga das Nações, na cidade de Orléans, na França, nesta quinta-feira. O time de Renan Dal Zotto saiu perdendo por 2 sets a 0, buscou a reação, mas acabou sendo superado no tie-break: 25/23, 25/21, 18/25, 22/25 e 18/16.

O duelo foi marcado pela irregularidade da seleção, com seguidos erros e instabilidade emocional nos dois primeiros sets. Mas Renan fez ajustes na equipe a partir da terceira parcial e alcançou forte reação com mudanças no time. Jogadores como Cachopa, Adriano, Maique e Judson alteraram o panorama da partida e deram fôlego ao time.

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Foi o segundo tropeço dos brasileiros na competição. Antes, o time nacional havia sido batido por Cuba. Com o resultado, o surpreendente Japão se manteve como o único invicto da competição. Os asiáticos lideram a tabela, com 20 pontos. O Brasil ocupa o quarto lugar, com 13.

Para o segundo jogo da seleção nesta semana, o técnico Renan Dal Zotto fez apenas uma mudança na escalação em relação à vitória sobre a Bulgária, na terça. Otávio entrou no lugar de Flávio e jogou ao lado de Bruninho, Alan, Lucarelli, Honorato, Otávio, além do líbero Thales.

A partida, desde o início, se desenhou muito mais complicada do que o jogo anterior. Do outro lado da quadra, o Brasil enfrentava uma das melhores formações da história do Japão no vôlei. E isso foi ficando claro a cada ponto dos asiáticos, esbanjando versatilidade e grandes jogadas.

Sob o comando de Yuki Ishikawa, o Japão assumiu a liderança do placar no início do primeiro set e não perdeu mais. O time japonês, assim, venceu seu primeiro set sobre a seleção brasileira na história da Liga das Nações, competição criada em 2018. O triunfo na parcial é algo raro no retrospecto entre as duas equipes.

A situação inesperada passou a preocupar ainda mais o treinador brasileiro quando viu a seleção manter o fraco rendimento no começo do segundo set. Até mesmo Lucarelli parava nos bloqueios. Perdido em quadra, o Brasil foi novamente envolvido pela confiança elevada dos japoneses, que repetiram a dose e fecharam o set, abrindo 2 a 0 na partida.

O que parecia o projeto de uma tragédia para a seleção brasileira se tornou reação a partir do terceiro set. Mais atento, o time nacional passou a acertar mais do que errar, cresceu em quadra e viu os japoneses, mesmo sem desistirem de nenhuma bola, caíram de rendimento. O Brasil abriu quatro pontos e sustentou a vantagem até fechar a parcial.

O set foi marcado por um momento curioso. Num saque potente, Alan acertou cheio na câmera localizada rente à rede e o jogo precisou ser paralisado por sete minutos para a troca do equipamento. A lente da câmera quebrou e caiu vidro na quadra.

Sem perder o ritmo, o Brasil ajustou praticamente todos os seus fundamentos. O bloqueio começou a funcionar e o time de Renan já exibia confiança alta, em busca do empate. Do outro lado, o Japão não conseguia retomar o cenário do início da partida. O Brasil fechar a quarta parcial, empatou o duelo e forçou a disputa do seu primeiro tie-break nesta Liga das Nações.

O quinto set foi o mais equilibrado e disputado da partida. Ponto a ponto, o Japão foi ligeiramente superior. O Brasil chegou a salvar quatro match points, mas acabou sucumbindo diante de Ishikawa, que voltou a ser decisivo nos pontos finais da partida.

A seleção volta à quadra no sábado para enfrentar a Eslovênia, às 11h30 (horário de Brasília). O jogo terá transmissão do canal SporTV 2.

O governo da Islândia suspendeu a caça às baleias, nesta terça-feira (20), até o final de agosto, em nome do bem-estar animal, abrindo o caminho para o fim dessa polêmica tradição agora praticada em apenas três países.

Além da Islândia, Noruega e Japão são os únicos que permitem a prática.

Os grupos de defesa dos animais e do meio ambiente aplaudiram a decisão. Para a Humane Society International, trata-se de "uma guinada na conservação compassiva das baleias".

"Tomei a decisão de suspender a caça às baleias" até 31 de agosto, disse a ministra da Alimentação, Svandis Svavarsdottir, depois do relatório de uma comissão governamental estabelecer que a caça de cetáceos não cumpre as leis de bem-estar animal da Islândia.

Esse relatório elaborado pelas autoridades veterinárias destaca que a matança dos cetáceos leva tempo demais. Nos últimos vídeos divulgados por essas autoridades, vê-se a espantosa agonia de cinco horas de uma baleia caçada no ano passado.

"Se o governo e aqueles que têm permissão (de caça) não podem garantir os requisitos de bem-estar, esta atividade não tem futuro", acrescentou a ministra, dando a entender que a prática está chegando a seu fim.

"Não há nenhuma maneira 'humana' de matar uma baleia no mar e, por isso, exigimos da ministro que a proíba permanentemente", declarou o diretor da Humane Society International, Ruud Tombrock, em um comunicado.

Para Robert Read, diretor da Sea Shepherd UK, a decisão também representa um "duro golpe" para os países que ainda defendem a prática.

"Se a caça de baleias não pode ser praticada 'humanamente' aqui [...], não pode ser praticada 'humanamente' em lugar algum", afirmou.

A licença de pesca da última empresa de caça de baleias no país, a Hvalur, expira em 2023. A companhia já havia anunciado que esta temporada seria a última, porque a atividade perdeu rentabilidade.

As cotas anuais permitem a caça de 209 baleias-comuns — o segundo maior mamífero marinho depois da baleia-azul — e 217 baleias-anãs. Nos últimos anos, porém, as capturas foram muito mais baixas, devido à diminuição na demanda de carne de baleia.

A temporada de caça às baleias na Islândia vai de meados de junho a meados de setembro, mas é pouco provável que seja retomada após 31 de agosto.

A oposição a essa prática é, agora, maioria entre a população islandesa. Do total de entrevistados, 51% se opõem, contra 42% há quatro anos, conforme pesquisa feita pelo Instituto Maskina. A sondagem foi divulgada no início de junho.

A PF, no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu na noite do domingo (18), um passageiro transportando quase dois quilos de cocaína em sua bagagem.

Policiais federais abordaram um passageiro, nacional do Japão, de 70 anos de idade, e, ao revistar sua bagagem, encontraram dentro de uma mochila quatro almofadas nas quais estavam ocultos quase dois quilos de cocaína sob os forros.

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Foto: Divulgação/PF

O suspeito disse ter vindo ao Brasil à negócios e que desconhecia a existência da droga encontrada em sua bagagem. Ele pretendia embarcar em voo para a Etiópia e posteriormente faria conexão para Tóquio, no Japão.

Da Comunicação da PF em São Paulo

O Japão elevou a idade de consentimento de 13 anos, uma das menores do mundo, para 16 anos, após a aprovação no Parlamento de uma série de reformas da legislação sobre crimes sexuais.

A idade para o consentimento era 13 anos no Japão desde 1907.

Com a mudança, o Japão se iguala a países como Reino Unido e Espanha, que também estabelecem a idade de consentimento em 16 anos, e está à frente de outros como França (15 anos) ou Alemanha e China (14 anos).

Apesar da alteração, a reforma estabelece uma exceção para casais adolescentes com uma diferença máxima de idade de cinco anos, que não serão processados caso os dois tenham mais de 13 anos.

A modificação anterior da lei de crimes sexuais do país aconteceu em 2017. E foi a primeira atualização da legislação em mais de um século, mas muitos ativistas consideraram insuficiente.

A nova reforma também esclarece os requisitos para uma condenação por estupro, depois que várias absolvições polêmicas em 2019 provocaram protestos no país.

De acordo com a lei anterior, a acusação era obrigada a demonstrar que as vítimas estavam incapacitadas devido à violência ou intimidação.

Para os críticos, a exigência culpava na prática as vítimas por não terem resistido de modo suficiente.

A nova lei aprovada nesta sexta-feira enumera uma série de exemplos que podem constituir um crime de estupro, como o fato de a vítima estar sob o efeito de drogas ou álcool, se ela estiver assustada ou se o agressor tentar se aproveitar de sua posição social.

Um forte terremoto de 6,2 graus de magnitude atingiu Tóquio e outras áreas do leste do Japão nesta sexta-feira (24), informaram a Agência Meteorológica do Japão e o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Segundo os órgãos, não há previsão de tsunami nem registro de feridos.

Fortes tremores foram relatados nas províncias de Chiba e Ibaraki, mas os serviços de meteorologia disseram que havia poucas chances de danos graves ou mortes. Grandes edifícios na capital tremeram e o serviço ferroviário foi interrompido temporariamente quando o terremoto atingiu uma profundidade de cerca de 50 quilômetros às 19h03 (07h03 no horário de Brasília), nas águas do Pacífico, na província japonesa de Chiba.

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A autoridade nuclear japonesa não detectou nenhuma anomalia nas usinas nucleares da região. Pouco antes de os habitantes de Tóquio sentirem o tremor, o sistema avançado de detecção de terremotos do Japão pediu às emissoras de televisão que alertassem sobre um terremoto potencialmente forte.

"Foi como estar em um barco flutuando na água, balançando de um lado para o outro e pareceu durar mais de 30 segundos", disse um apresentador da NHK após o tremor.

O Japão é um dos países mais nações propensas a terremotos. No início de maio, um tremor de magnitude 6,3 atingiu a região de Ishikawa, no centro do país, matando uma pessoa e ferindo 49. Em 2011, um grande terremoto no nordeste do país causou um tsunami devastador e o colapso de uma usina nuclear, deixando 18 mil mortos ou desaparecidos. (Com agências internacionais).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, não vão se reunir no G-7. Após pressão da comunidade internacional, a delegação brasileira chegou a negociar o encontro com a contraparte ucraniana, mas as tratativas não prosperaram. O motivo ainda é pouco claro.

A informação oficial é a de que as agendas não se compatibilizaram. Lula ofereceu horários em aberto na sua programação deste domingo, mas a equipe de Zelensky não conseguiu encaixar nos horários vagos. O presidente ucraniano vai dar uma coletiva de imprensa em Hiroshima nesta noite e, em seguida, já retorna a Kiev. Lula decola para o Brasil amanhã cedo, depois de uma coletiva de imprensa.

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Até o horário do almoço, a probabilidade de um encontro entre Lula e Zelensky era considerada alta entre diplomatas que estão em Hiroshima, cidade-sede do G-7. Isso apesar da resistência de Lula em se reunir com Zelensky desde ontem, quando o pedido de encontro foi feito pela parte ucraniana.

No hotel em que Lula está instalado na cidade-sede do evento, e onde travou parte dos encontros de hoje, jornalistas chegaram a ser convocados para acompanhar o início das reuniões bilaterais e se instalaram no mesmo andar do presidente. No espaço reservado à imprensa, havia duas bandeiras, uma do Brasil e outra da Ucrânia, uma sobre a outra.

A principal hipótese é a de que elas teriam sido postas sobre a mesa para desamassar, antes de serem hasteadas na sala de reuniões de Lula. Sem explicações, os jornalistas foram dispensados após acompanharem as conversas bilaterais com os líderes de Ilhas Comores e Vietnã.

Mais cedo, Lula participou, em Hiroshima, de um painel do G-7 em que estava Zelensky. Diferentes líderes internacionais cumprimentaram o ucraniano, mas o presidente brasileiro permaneceu sentado, como se vê na transmissão oficial da cúpula.

Lula resistia ao encontro desde o início. Zelensky veio ao G-7 para tentar ampliar sua aliança na guerra contra a Rússia. De acordo com relatos, o presidente brasileiro ficou desconfortável com a pressão da comunidade internacional pela reunião bilateral diante da postura brasileira de manter neutralidade no conflito.

Há a previsão de uma coletiva de imprensa do presidente às 8 horas (horário do Japão, 12 à frente de Brasília) nesta segunda-feira. Lula volta ao Brasil logo em seguida, em voo que vai sair às 9h.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou ter "muito em comum" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem se encontrou neste domingo em Hiroshima, às margens da cúpula do G-7. Os líderes conversaram sobre sobre comércio, proteção do meio ambiente, a situação no hemisfério e a guerra na Ucrânia, de acordo com informações do governo brasileiro.

A guerra travada pela Rússia contra a Ucrânia é um dos principais temas do G-7, grupo coeso no apoio a Kiev. O Brasil, que se declara neutro no conflito, participa na condição de convidado. No final da tarde, Lula deve se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, após ser alvo de grande pressão por parte das potências ocidentais presentes ao evento multilateral.

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Para Trudeau, as suas convergências com Lula incluem a preservação ambiental. "Temos muito em comum, seja nas questões de meio ambiente, povos originários, parcerias, seja apoiando os trabalhadores e criando um futuro melhor para todos. Esses são alguns dos assuntos globais sobre os quais desejo falar. É um grande prazer me encontrar com Lula", disse o premiê canadense.

Em sua fala inicial, Lula destacou que o encontro com Trudeau é "extremamente importante para o Brasil" para potencialmente dobrar as relações comerciais entre os dois países.

"Interessa ao Brasil conversar com o Canadá sobre a questão do clima. A questão do clima mexe com o mundo inteiro, tem muita gente falando e pouca gente fazendo o que tem que ser feito, acordos muitas vezes não são cumpridos", afirmou o presidente.

A agenda com Trudeau foi a sexta reunião bilateral travada no G-7. Lula fica em Hiroshima até amanhã cedo, pelo horário local, quando pretende conceder uma coletiva de imprensa. Até o momento, o presidente brasileiro já conversou com líderes da Austrália, Japão, Indonésia, França e Alemanha, além da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A expectativa principal se dá em torno do provável encontro com Zelensky no final da tarde de hoje.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, roubou a cena da cúpula do G-7 ao chegar ontem ao Japão em um avião da França, após participar na véspera da cúpula da Liga Árabe, que tem entre seus membros nações pró-Rússia e neutras.

Organizada às pressas, a visita de Zelenski fez com que os líderes do G7 divulgassem a declaração final um dia antes do previsto, na qual condenaram a Rússia pela invasão da Ucrânia e pediram à China, aliada de Moscou e que nunca condenou a invasão, que "pressione a Rússia para que encerre sua agressão" e "retire imediatamente, totalmente e sem condições suas tropas" do país do Leste Europeu.

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Após uma chegada surpresa na cúpula do G-7, o presidente ucraniano, que tenta ampliar o círculo de apoio a seu país, se reuniu com o francês Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, com os quais trocou abraços ou apertos de mão calorosos.

Encontro tenso

Também se encontrou com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo país se nega a condenar a agressão russa na Ucrânia. Com ele, o encontro foi mais contido, tendo início com um protocolar aperto de mãos.

A Índia tem vínculos políticos, econômicos e militares estreitos com a Rússia e, apesar da pressão dos EUA, escolheu um meio termo que, dizem autoridades do país, centra-se em seus próprios interesses e crescente influência - posição que frustra Kiev e os aliados ocidentais de Modi.

Em seu primeiro encontro com Zelenski desde o início da invasão, o premiê indiano ressaltou a importância de resolver a guerra pelo diálogo e a diplomacia, e expressou seu desejo de contribuir para os esforços de paz. "Entendo perfeitamente seu sofrimento e dos cidadãos ucranianos. Posso te assegurar que, para resolver [ESSE CONFLIT], a Índia, e eu pessoalmente, faremos todo o possível", disse Modi a Zelenski.

Em uma breve mensagem no Twitter, Zelenski disse que discutiu as necessidades humanitárias da Ucrânia e convidou Modi a unir-se à iniciativa de paz da Ucrânia. A iniciativa impõe como pré-condição para quaisquer negociações para acabar com o conflito a retirada da Rússia de todo o território ucraniano.

"Agradeço a Índia por apoiar a integridade territorial e soberania de nosso país, em particular nas plataformas das organizações internacionais, e por fornecer auxílio humanitário para a Ucrânia", escreveu. A linguagem ecoa as próprias declarações indianas sobre a guerra - termo que Nova Délhi evita usar - e sobre o território disputada da Caxemira.

A Índia há muito tempo tenta equilibrar seu laços com a Rússia e o Ocidente. Durante a Guerra Fria, mostrou relutância em aliar-se à União Soviética. Mas, embora desde então a Índia tenha cultivado relações mais próximas com os EUA, Moscou continua como uma parceiro de confiança, um fornecedor-chave de energia e fonte da maior parte do armamento militar indiano.

Além dos encontros deste sábado, Zelenski deve se reunir hoje com o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Lula pressionado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada vez mais emparedado pelos países-membros do G-7 na cúpula em Hiroshima. A presença inesperada do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, constrange o petista a aceitar o pedido por uma reunião bilateral, a que ele resiste. Hoje, no último dia da cúpula, Lula tem uma agenda cheia, com seis reuniões marcadas, entre chefes de governo e empresários, para além da visita dos chefes de governo ao Parque Memorial da Paz e da sessão conjunta "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero".

Lula escolheu participar do G-7 ao ter a garantia de que teria uma participação relevante no encontro, não apenas em painéis secundários, e após ter a convicção de que conseguiria se equilibrar na pauta da guerra na Ucrânia, sem ser pressionado a assinar qualquer declaração com tom crítico à Rússia.

Embora o comunicado conjunto endossado pelo País foque em segurança alimentar e evite endurecer contra Moscou, como queria o presidente, o espaço para Lula sair ileso do G-7 está cada vez menor. Ao trazerem Zelenski de surpresa para a cúpula, os organizadores - abertamente pró-Ucrânia - criaram uma saia justa diplomática para quem entende ser preciso adotar neutralidade no conflito, como Brasil, Índia e Indonésia. Uma verdadeira armadilha.

Zelenski pediu formalmente o encontro com o presidente brasileiro. Contudo, Lula se esquivou e ainda não aceitou o convite, apesar da pressão da comunidade internacional. O Brasil tenta adotar uma postura neutra no conflito no Leste Europeu. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, foi às redes sociais comentar sua reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Foi maravilhoso encontrar o presidente Lula pela primeira vez. E parabenizá-los pessoalmente pela presidência brasileira do G20 em 2024", escreveu o premiê em suas redes sociais.

Lula e Albanese reuniram-se nesta sexta-feira, 19, por cerca de 35 minutos em Hiroshima e debateram a regulamentação do mercado de trabalho após a chegada dos aplicativos. Os dois estão no Japão para a cúpula do G7. Além de participar dos painéis do evento multilateral, o chefe do Executivo do Brasil terá nove reuniões bilaterais e um encontro com empresários.

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No Twitter, Lula destacou que desde 2018 não havia uma reunião entre os líderes brasileiro e australiano. "Em Hiroshima, na primeira reunião bilateral de uma série de encontros que teremos no Japão. Conversei pela 1º vez com o primeiro-ministro da Austrália. Desde 2018 não havia encontro entre nossos países", publicou o presidente.

"Falamos sobre a ampliação das relações Brasil - Austrália, a Copa do Mundo de Futebol Feminino e recebi o convite para visitar a Austrália. Vamos trabalhar para cada vez mais aproximarmos nossos países", acrescentou.

Anthony Albanese é um político trabalhista considerado de esquerda, mas difere de Lula na postura sobre a guerra na Ucrânia. O australiano se alinha ao G7 e faz críticas à Rússia pelo início do conflito, enquanto o brasileiro adota uma postura de neutralidade.

Líderes mundiais chegaram em Hiroshima, no Japão, nesta quinta-feira, 18, para encontro do Grupo dos Sete (G7). O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida iniciou sua diplomacia ao se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após sua chegada.

Kishida deve manter conversas com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, um pouco mais tarde, antes do encontro de três dias de líderes das democracias ricas do mundo começar oficialmente na sexta-feira.

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A aliança entre Japão e EUA é "a própria base da paz e segurança na região do Indo-Pacífico", disse Kishida a Biden, em comentários iniciais.

Enquanto os participantes do G7 se encontravam para Hiroshima, Moscou desencadeou outro ataque aéreo contra a capital ucraniana. Explosões fortes trovejaram por Kiev durante a madrugada, marcando a nona vez neste mês que ataques aéreos russos atingiram a cidade após semanas de relativo silêncio.

O G7 e convidados de vários outros países também devem discutir como lidar com a crescente assertividade e reforço militar da China, à medida que aumentam as preocupações de que ela poderia tentar tomar Taiwan à força, provocando um conflito mais amplo.

Em um duelo diplomático, o presidente chinês Xi Jinping está recebendo os líderes dos países da Ásia Central do Casaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão para uma cúpula de dois dias na cidade chinesa de Xian a partir desta quinta. Fonte: Associated Press.

Outrora 'porto seguro' de muitos técnicos brasileiros, há tempos que o espaço no comando técnico dos times japoneses foi ocupado por profissionais do leste europeu e também pelos próprios japoneses. O último técnico nacional que resistiu até o início da semana na Liga J1 (Primeira Divisão) foi Nelsinho Baptista. Ele acaba de encerrar sua segunda passagem pelo Kashiwa Reysol.

O início irregular na Liga J1 de 2023 fez o treinador de 72 anos encerrar o seu trabalho. O brasileiro é o técnico estrangeiro mais longevo no Japão, tendo trabalhado por lá durante 17 anos, atravessando quatro décadas - 1990, 2000, 2010 e 2020.

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A presença brasileira no Japão agora se restringe a Fábio Carille, ex-Corinthians, que dirige o V-Varen Nagasaki, que disputa a J2 - Segunda Divisão. No momento é o quarto colocado em uma competição que reúne 22 clubes e apenas os dois primeiros colocados - campeão e vice - garantem o acesso.

A despedida de Nelsinho Baptista aconteceu na derrota para o Yokohama FC, por 1 a 0, em casa, no último sábado. O resultado, porém, poderia ter sido outro. O Kashiwa Reysol finalizou três vezes mais do que o adversário, mas não conseguiu balançar as redes.

Diante do momento de instabilidade, o treinador brasileiro achou melhor abrir caminho para outro profissional e deixa o Kashiwa Reysol na 16ª colocação da Liga J1, com 11 pontos conquistados em 13 rodadas. São duas vitórias, cinco empates e seis derrotas.

"Os resultados não estavam acontecendo e vinha ficando uma situação insustentável. O futebol é igual no mundo todo e o resultado é muito importante, apesar da história que a gente tem no clube. Chegou um momento que sentamos e achamos melhor encerrar meu ciclo no Reysol e no Japão", disse o treinador.

O trabalho de Nelsinho Baptista foi atrapalhado por causa da mudança de estratégia da diretoria, depois das últimas contratações feitas ano passado - como o volante Dodi (hoje no Santos) e o atacante Pedro Raul (do Vasco) - não vingarem. O clube decidiu apostar em um grupo mais jovem e local.

Embora boa parte dos jogadores não tivesse a experiência necessária para defender uma camisa pesada como a do Kashiwa Reysol na Liga J1, o treinador conseguiu dar um padrão ao time, que fez partidas equilibradas e tinha a expectativa de evoluir durante o campeonato.

Os últimos resultados, porém, não apagam a história vitoriosa de Nelsinho Baptista no Japão. Treinador estrangeiro com mais tempo na Terra do Sol Nascente - 17 anos -, ele comandou Verdy Kawasaki, Nagoya, Vissel Kobe e Kashiwa Reysol, onde teve duas passagens e estava desde 2019.

Em seu currículo, Nelsinho Baptista tem três títulos da Liga J1 - dois com o Verdy Kawasaki e um com o Kashiwa Reysol - e dois da Copa Liga Japonesa - um com o Verdy e outro com o Kashiwa -, além de outras conquistas, como Liga J2, Copa do Imperador, Supercopa do Japão e Copa Suruga Bank - todos com o Kashiwa.

Ex-Ponte Preta, Corinthians, Guarani, Palmeiras, Internacional, Sport, São Paulo, Portuguesa, Goiás, São Caetano e Santos, Nelsinho Baptista ainda vai ficar um período no Japão porque sua filha caçula está em ano escolar.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou na madrugada desta quarta-feira (10), pelo horário de Brasília, ao hotel em que ficará hospedado por uma noite em Tóquio. Recebido pelo embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, Haddad veio à capital japonesa para participar da cúpula do G-7 voltada a ministros de finanças e presidentes de bancos centrais.

Sem agendas públicas nesta quarta-feira, O ministro viaja cedo na quinta-feira (11) de trem a Niigata, sede do G-7 financeiro, e terá como primeira atividade um encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.

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Haddad chegou acompanhado pela chefe da Secretaria de Assuntos Internacionais, Tatiana Rosito. Na sexta-feira (12), a comitiva brasileira se encontra com o economista Joseph Stiglitz e participa das atividades do G-7. O retorno para o Brasil está previsto para sábado, dia 13.

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude abalou nesta sexta-feira (5) a região central do Japão e deixou um morto e 21 feridos, de acordo com as autoridades locais.

O tremor, que provocou o desabamento de várias casas, aconteceu na região de Ishikawa às 14H42 (2H42 de Brasília) a uma profundidade de 12 quilômetros, segundo a agência meteorológica japonesa.

As autoridades meteorológicas alertaram os habitantes para possíveis tremores secundários e deslizamentos de terra nos próximos dias, mas afirmaram que não há risco de tsunami.

O porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, declarou à imprensa em Tóquio que foi informado sobre a morte de uma pessoa e "múltiplos imóveis desabados".

A vítima caiu de uma escada, disse à AFP um funcionário da gestão de crises, antes de confirmar que 21 pessoas ficaram feridas.

O corpo de bombeiros local afirmou que pelo menos três prédios desabaram e duas pessoas ficaram presas nos escombros: uma delas foi resgatada e levada para o hospital e as equipes de emergência procuram a segunda.

A circulação de trens de alta velocidade foi interrompida entre Nagano e Kanazawa, uma cidade muito procurada por turistas, de acordo com a empresa Japan Railway.

O terremoto atingiu o nível 6 da escala japonesa Shindo, que vai até 7, na cidade de Suzu, em Ishikawa, o que significa que pode provocar deslizamentos de terra.

Um terremoto de magnitude 6,3 sacudiu Ishikawa, no oeste do Japão, nesta sexta-feira (5), sem que o alerta de tsunami tenha sido ativado ou danos notáveis tenham sido registrados até a publicação desta matéria.

O terremoto ocorreu às 14h42, hora local (0542 GMT), com epicentro em Noto, uma península ao norte de Ishikawa, e a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros, segundo a Agência Meteorológica do Japão.

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Outra atividade sísmica de magnitude 4 foi observada na cidade de Nagaoka, em Niigata (costa oeste), e outra de magnitude 3 pôde ser sentida em Tohoku (norte).

O terremoto atingiu o nível 6 na escala japonesa Shindo, que vai até ao 7, na cidade de Suzu em Ishikawa, o que significa que pode provocar grandes deslizamentos de terras.

O abalo provocou a suspensão de linhas ferroviárias em parte do País, incluindo o trem-bala que atravessa o país e se conecta a Tóquio, segundo a Japan Railway. O Japão fica no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terremotos com relativa frequência, por isso suas infraestruturas são especialmente projetadas para resistir a tremores. (Com agências internacionais).

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