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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. A reunião começou por volta das 17h no horário local. É o primeiro encontro entre ambos depois de um cancelamento de última hora na cúpula do G-7, no Japão, em maio, em virtude de conflitos de agenda. Desde então, declarações de Lula sobre a guerra, muitas vezes tidas como um apoio tácito à Rússia, desagradaram o governo ucraniano.

Zelenski era aguardado por jornalistas no saguão do hotel em que Lula está hospedado, em Nova York, nos Estados Unidos, mas não passou pela entrada onde a imprensa foi posicionada. Segundo informações do Planalto, ele entrou por alguma porta sem acesso a este local.

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Na reunião, também estão presentes o chanceler Mauro Vieira, o assessor internacional Celso Amorim e o secretário de comunicação, Paulo Pimenta.

Antes da reunião, questionado por jornalistas sobre as expectativas para o encontro, o petista respondeu que "é uma conversa de dois presidentes de países, cada um com seus problemas, suas visões".

As reuniões bilaterais ocorrem no dia seguinte ao primeiro discurso de Lula na ONU em seu terceiro mandato, no qual evocou temas tradicionais da diplomacia brasileira e evitou assuntos mais espinhosos, como o conflito entre russos ucranianos, depois de uma série de declarações interpretadas como um respaldo tácito à Rússia, entre elas a relativização da importância do Tribunal Penal Internacional.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se encontrar com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, na quarta-feira, 20, em Nova York. A reunião vai ocorrer por volta das 16h (horário de Brasília) no hotel do petista.

O encontro acontece quatro meses após o polêmico desencontro entre os dois líderes às margens da cúpula do G-7, em Hiroshima, e depois de Lula dizer repetidas vezes que a Ucrânia também tinha responsabilidade na invasão da Rússia, e defender que os ucranianos deveriam abrir mão de território ocupado por Vladimir Putin para chegar a um acordo que colocassem fim à guerra.

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Lula e Zelenski estão em Nova York, nos Estados Unidos, por ocasião da abertura da Assembleia-Geral da ONU. O governo brasileiro havia oferecido duas opções de data para o ucraniano, que nesta segunda-feira, 18, confirmou sua participação.

Primeiro encontro

Este será o primeiro encontro entre os dois mandatários, que estiveram presentes na cúpula do G-7, em Hiroshima, no Japão, durante o mês de maio, mas não conseguiram se encontrar por conta de incompatibilidade de agendas, deixando um clima negativo entre os dois países com direito a versões distintas sobre o porque a reunião entre os dois não havia ocorrido.

Lula afirmou que Zelenski não compareceu no horário marcado a reunião. De acordo com o petista, ele aguardou Zelenski em seu hotel, mas a equipe do ucraniano alegou que ele estava atrasado. "Simplesmente foi isso que aconteceu", disse.

"Se ele teve um encontro mais importante, eu não sei. O dado concreto é que estava marcado neste salão às 15h15", declarou Lula sobre Zelenski.

Já Zelenski reagiu com ironia ao ser questionado se ficou decepcionado por não ter conseguido se reunir com Lula em Hiroshima. "Acho que ele [Lula] que ficou decepcionado", respondeu, rindo em seguida.

"Encontrei todos os líderes. Quase todos. Todos têm suas agendas próprias. Acho que é por isso que não pudemos encontrar o presidente do Brasil", declarou o presidente ucraniano.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, roubou a cena da cúpula do G-7 ao chegar ontem ao Japão em um avião da França, após participar na véspera da cúpula da Liga Árabe, que tem entre seus membros nações pró-Rússia e neutras.

Organizada às pressas, a visita de Zelenski fez com que os líderes do G7 divulgassem a declaração final um dia antes do previsto, na qual condenaram a Rússia pela invasão da Ucrânia e pediram à China, aliada de Moscou e que nunca condenou a invasão, que "pressione a Rússia para que encerre sua agressão" e "retire imediatamente, totalmente e sem condições suas tropas" do país do Leste Europeu.

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Após uma chegada surpresa na cúpula do G-7, o presidente ucraniano, que tenta ampliar o círculo de apoio a seu país, se reuniu com o francês Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, com os quais trocou abraços ou apertos de mão calorosos.

Encontro tenso

Também se encontrou com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, cujo país se nega a condenar a agressão russa na Ucrânia. Com ele, o encontro foi mais contido, tendo início com um protocolar aperto de mãos.

A Índia tem vínculos políticos, econômicos e militares estreitos com a Rússia e, apesar da pressão dos EUA, escolheu um meio termo que, dizem autoridades do país, centra-se em seus próprios interesses e crescente influência - posição que frustra Kiev e os aliados ocidentais de Modi.

Em seu primeiro encontro com Zelenski desde o início da invasão, o premiê indiano ressaltou a importância de resolver a guerra pelo diálogo e a diplomacia, e expressou seu desejo de contribuir para os esforços de paz. "Entendo perfeitamente seu sofrimento e dos cidadãos ucranianos. Posso te assegurar que, para resolver [ESSE CONFLIT], a Índia, e eu pessoalmente, faremos todo o possível", disse Modi a Zelenski.

Em uma breve mensagem no Twitter, Zelenski disse que discutiu as necessidades humanitárias da Ucrânia e convidou Modi a unir-se à iniciativa de paz da Ucrânia. A iniciativa impõe como pré-condição para quaisquer negociações para acabar com o conflito a retirada da Rússia de todo o território ucraniano.

"Agradeço a Índia por apoiar a integridade territorial e soberania de nosso país, em particular nas plataformas das organizações internacionais, e por fornecer auxílio humanitário para a Ucrânia", escreveu. A linguagem ecoa as próprias declarações indianas sobre a guerra - termo que Nova Délhi evita usar - e sobre o território disputada da Caxemira.

A Índia há muito tempo tenta equilibrar seu laços com a Rússia e o Ocidente. Durante a Guerra Fria, mostrou relutância em aliar-se à União Soviética. Mas, embora desde então a Índia tenha cultivado relações mais próximas com os EUA, Moscou continua como uma parceiro de confiança, um fornecedor-chave de energia e fonte da maior parte do armamento militar indiano.

Além dos encontros deste sábado, Zelenski deve se reunir hoje com o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Lula pressionado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada vez mais emparedado pelos países-membros do G-7 na cúpula em Hiroshima. A presença inesperada do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, constrange o petista a aceitar o pedido por uma reunião bilateral, a que ele resiste. Hoje, no último dia da cúpula, Lula tem uma agenda cheia, com seis reuniões marcadas, entre chefes de governo e empresários, para além da visita dos chefes de governo ao Parque Memorial da Paz e da sessão conjunta "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero".

Lula escolheu participar do G-7 ao ter a garantia de que teria uma participação relevante no encontro, não apenas em painéis secundários, e após ter a convicção de que conseguiria se equilibrar na pauta da guerra na Ucrânia, sem ser pressionado a assinar qualquer declaração com tom crítico à Rússia.

Embora o comunicado conjunto endossado pelo País foque em segurança alimentar e evite endurecer contra Moscou, como queria o presidente, o espaço para Lula sair ileso do G-7 está cada vez menor. Ao trazerem Zelenski de surpresa para a cúpula, os organizadores - abertamente pró-Ucrânia - criaram uma saia justa diplomática para quem entende ser preciso adotar neutralidade no conflito, como Brasil, Índia e Indonésia. Uma verdadeira armadilha.

Zelenski pediu formalmente o encontro com o presidente brasileiro. Contudo, Lula se esquivou e ainda não aceitou o convite, apesar da pressão da comunidade internacional. O Brasil tenta adotar uma postura neutra no conflito no Leste Europeu. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, nesta quarta-feira (26), que enviará o assessor especial da Presidência e ex-chanceler Celso Amorim para um encontro com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Amorim foi à Rússia no início do mês e se reuniu com o presidente Vladimir Putin, dias antes de o chanceler russo, Serguei Lavrov, vir ao Brasil e ser recebido pelo próprio Lula.

Na primeira visita à Europa em seu terceiro mandato, o chefe do Executivo brasileiro acabou ajustando o tom de posicionamentos que havia assumido sobre o confronto, provocando reação negativa da União Europeia e dos Estados Unidos.

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Em viagem a China e Emirados Árabes Unidos, Lula declarou que Rússia e Ucrânia eram responsáveis pela guerra, e que americanos e europeus não vinham colaborando para o fim do conflito, pelo contrário. Cumprindo agenda em Madri e Lisboa, desde o dia 22, o mandatário brasileiro mudou de posição. Reconheceu a "agressão à integridade territorial" à Ucrânia e insistiu que o Brasil é neutro em relação ao conflito, mas que age para buscar a paz. "Estamos negociando para chegar aos dois (Rússia e Ucrânia) e tentar parar a guerra. Só eu falo em paz e procuro um grupo de pessoas dispostas a parar a guerra", afirmou o presidente nesta quarta.

Na última sexta-feira, em Lisboa, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, recebeu representantes da sociedade ucraniana e anunciou que Lula havia ordenado a visita de Amorim.

Lula e o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, assinaram hoje três memorandos resultantes das conversas e negociações ocorridas na visita do governo brasileiro ao país. A cerimônia ocorreu no Palácio de Moncloa, sede do governo espanhol.

Acordos

Lula e o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, assinaram nesta quarta três memorandos resultantes das conversas e negociações ocorridas na visita do governo brasileiro ao país. A cerimônia ocorreu no Palácio de Moncloa, sede do governo espanhol.

Um dos acordos foi firmados entre o Ministério de Universidades do Reino da Espanha e o Ministério da Educação da República Federativa do Brasil e trata de cooperação no ensino superior universitário.

Foi assinado também um Memorando de Entendimento sobre cooperação entre o Ministério do Trabalho e Economia Social do Reino da Espanha e o Ministério do Trabalho e Emprego da República Federativa do Brasil.

Além disso, foi assinada ainda Carta de Intenções na Área de Ciência, Tecnologia e Inovação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da República Federativa do Brasil, o Ministério da Ciência e Inovação do Reino da Espanha, a financiadora de estudos e projetos; e o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial do Reino da Espanha.

Os detalhes dos acordos serão divulgados ao longo da semana. Lula encerra ainda nesta quarta a visita à Espanha após encontro com o rei Felipe VI.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, pediu ontem aos líderes da União Europeia mais equipamentos militares, incluindo aviões de guerra, para acabar o quanto antes com a guerra causada pela invasão russa, iniciada há quase um ano.

"Precisamos de canhões de artilharia, munição, tanques, mísseis de longo alcance e caças a jato", disse Zelenski, em reunião do Conselho Europeu. Ele também anunciou que discutiria o envio de aeronaves em encontros bilaterais com líderes europeus.

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Mais cedo, em discurso ao Parlamento Europeu, Zelenski disse que a Ucrânia estava se defendendo "da força mais antieuropeia do mundo moderno". "Nós, ucranianos no campo de batalha, estamos defendendo vocês", afirmou.

A Bélgica é a terceira escala de Zelenski na Europa Ocidental, depois de ele se encontrar com líderes no Reino Unido e na França. O governo britânico não concordou em enviar caças à Ucrânia, mas o primeiro-ministro, Rishi Sunak, disse que "nada está fora de questão".

Nenhum país enviou caças à Ucrânia até agora: a Polônia e a Eslováquia ofereceram MiGs de décadas, mas as transferências ficaram travadas por discussões. Zelenski participa hoje de outra reunião do Conselho Europeu para negociar a continuação da ajuda da UE à Ucrânia. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, demitiu seu ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, acusado de corrupção e alvo de investigação. A decisão do governo é um reflexo da intensa pressão internacional para Zelenski fechar o cerco contra a corrupção crônica na Ucrânia, que vem recebendo bilhões de dólares em ajuda militar e humanitária.

Aparentemente, no entanto, Reznikov não saiu do governo pela porta dos fundos. David Arakhamia, chefe do partido Servo do Povo, de Zelenski, disse que ele seria transferido para o comando de outra pasta. O Ministério da Defesa será agora chefiado pelo general Kirilo Budanov, atual diretor da inteligência militar.

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Reznikov não foi diretamente implicado em nenhum escândalo e Arakhamia rejeitou que a mudança esteja relacionada à pressão internacional. No entanto, Reznikov foi o oficial de mais alto escalão de Zelenski a ser destituído nos quase 12 meses de conflito com a Rússia.

Saída

No domingo, 5, Reznikov comentou a respeito dos boatos de que ele poderia ser substituído, dizendo que apenas uma pessoa, o presidente Zelenski, poderia decidir se ele ficaria no governo. "Nenhum funcionário público permanece no cargo para sempre. Ninguém", disse. "Farei o que o chefe de Estado mandar."

A esperada mudança no topo do comando militar da Ucrânia ocorre quando as tropas de Kiev estão sob pressão crescente no leste do país, enfrentando combates violentos na cidade de Bakhmut.

Nesta segunda, 6, um líder paramilitar russo disse que as forças ucranianas estavam defendendo "todas as ruas e todas as casas". A batalha por Bakhmut pode se tornar o primeiro sucesso significativo da Rússia no campo de batalha em meses.

Yevgeni Prigozhin, fundador do grupo de mercenários Wagner, cujas forças ajudaram a campanha brutal da Rússia em Bakhmut, disse que as tropas ucranianas estavam "lutando até o último homem", negando relatos nas redes sociais de que as forças de Kiev estavam se retirando da cidade. "As Forças Armadas da Ucrânia não estão recuando para lugar nenhum", disse Prigozhin.

Combates

De acordo com o comando militar ucraniano, as forças russas atacaram ontem dezenas de posições na frente oriental. Segundo o governo da Ucrânia, os ataques russos se intensificam nos últimos dias, no que poderia ser a maior ofensiva de Moscou desde as primeiras semanas da guerra, há quase um ano. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líderes de três países europeus se reuniram nessa terça-feira (15) com o presidente Volodmir Zelenski, em uma demonstração de apoio à resistência da Ucrânia, após chegarem de trem a Kiev, em meio aos intensos bombardeios russos à capital ucraniana.

"Estão bombardeando por todas as partes. Não apenas Kiev, mas também as zonas ocidentais", disse Zelenski aos primeiros-ministros da República Checa, Petr Fiala, da Polônia, Mateusz Morawiecki, segundo um vídeo publicado em sua conta no Instagram. A Polônia pediu uma "missão de paz" da Otan, protegida pelas forças armadas.

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Pelo Facebook, o premiê polonês disse que o objetivo da viagem era "parar a tragédia que está acontecendo no Leste Europeu o quanto antes". "É por isso que, juntamente com o vice-primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski e os primeiros-ministros Petr Fiala e Janes Janza, estamos em Kiev", escreveu.

A visita foi mantida sob absoluto segredo e anunciada apenas depois que o trem que transportava os três para Kiev cruzou para a Ucrânia na manhã desta terça-feira, 15. O líder polonês chamou a viagem de "uma missão histórica". "É nosso dever estar onde a história é forjada. Porque não é sobre nós, mas sobre o futuro de nossos filhos, que merecem viver em um mundo livre de tirania", disse Morawiecki.

Apoio

"O objetivo da visita é confirmar o apoio inequívoco de toda a União Europeia à soberania e independência da Ucrânia", disse Fiala, acrescentando que os três líderes apresentariam um amplo pacote de apoio à Ucrânia.

Eles são os primeiros líderes que visitam a capital ucraniana desde que a Rússia invadiu o país. As três nações integravam a Cortina de Ferro, zona de influência da antiga União Soviética, mas agora fazem parte da UE e da Otan.

A Polônia vem pedindo uma resposta mais forte da UE à invasão russa desde o início da operação militar, até mesmo oferecendo a adesão da Ucrânia ao bloco - o que Zelenski descartou ontem.

A guerra na Ucrânia colocou a Polônia em uma posição crítica, com o país absorvendo um número crescente de militares americanos e se tornando um ponto de trânsito de armas e ajuda humanitária para a Ucrânia. O país também está hospedando mais refugiados do que qualquer outro - pelo menos 1,5 milhão - e muitos estão abrigados nas casas de famílias polonesas.

A visita de ontem coincide com a retomada das negociações entre a Rússia e a Ucrânia, interrompidas na segunda-feira, 14. "As negociações estão em andamento", afirmou Mykhailo Podoliyak, negociador-chefe da delegação ucraniana, no Twitter. Entre os temas abordados estão "um cessar-fogo e a retirada das tropas russas", acrescentou. As conversas ocorrem por videoconferência após três rodadas presenciais em Belarus e uma reunião na Turquia, entre os ministros das Relações Exteriores dr Rússia e Ucrânia.

Sanções

Com o agravamento da situação na Ucrânia, os EUA anunciaram novas sanções econômicas contra o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e sua esposa, bem como indivíduos e uma entidade russa, por corrupção e violações de direitos humanos.

O Reino Unido também informou ontem uma nova rodada de sanções contra a Rússia que mira oligarcas com patrimônio líquido de mais de 100 bilhões de libras (cerca de US$ 131 bilhões), incluindo Mikhail Fridman, Petr Aven e German Khan.

Pela primeira vez, a Rússia fez um anúncio de sanções, incluindo uma direta ao presidente americano, Joe Biden, ao secretário de Estado Antony Blinken, ao secretário de Defesa, Lloyd Austin, e até á secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, voltou a afirmar nesta quarta-feira (9) estar preparado para fazer concessões para terminar a guerra com a Rússia. Em entrevista ao jornal alemão Bild, Zelenski declarou que as concessões não podiam configurar uma "traição" ao país, mas que é possível ceder até certo ponto às exigências russas caso "o outro lado" decida se comprometer.

"Concessões podem ser feitas, mas não devem ser a traição do meu país. E o outro lado também deve estar preparado para se comprometer - é por isso que eles são chamados de concessões. Esta é a única maneira de sair desta situação", disse o presidente ucraniano.

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A fala veio após um questionamento se a Ucrânia estaria disposta a reconhecer a região de Donbass como independente e a Crimeia parte da Rússia, duas das exigências do Kremlin para remover as tropas do território ucraniano.

Na véspera de um encontro entre os chanceleres da Rússia e da Ucrânia na Turquia, na primeira reunião entre a cúpula da diplomacia dos dois países, Zelenski disse ainda que apenas com uma conversa direta entre ele e Vladimir Putin o conflito pode ser encerrado.

"Ainda não podemos falar sobre os detalhes. Ainda não tivemos contato direto entre os presidentes. Somente após as conversas diretas entre os dois presidentes podemos acabar com essa guerra", concluiu.

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