Tópicos | Japão

O governo brasileiro oficializou a retomada da exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão. O Decreto 11.515 foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3) e revoga decisão anterior do governo Jair Bolsonaro. A nova regra entra em vigor em 1º de outubro de 2023.

O Decreto 9.731, de 16 de março de 2019 dispensava, de forma unilateral, o visto para turistas desses quatro países, para estadia de até 90 dias, prorrogável por igual período.

##RECOMENDA##

No início de março, conforme o Estadão/Broadcast noticiou, o Itamaraty encaminhou às embaixadas a informação de que iria retomar o princípio da reciprocidade diplomática. Ou seja, assim como esses países exigem vistos de cidadãos brasileiros no processo de entrada, os turistas dessas nações também terão de apresentar a documentação para visitarem o Brasil.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, foi retirado ileso de um evento de campanha neste sábado, depois que um homem jogou um artefato explosivo em sua direção. A polícia prendeu o homem suspeito no local e o premiê não ficou ferido.

Imagens da emissora pública NHK mostraram uma comoção depois que o homem lançou um objeto para o alto e foi jogado no chão por pelo menos um espectador e seguranças. Cerca de 50 segundos após o início dos gritos, ouviu-se o som de uma explosão e a fumaça se espalhou pelo ar.

##RECOMENDA##

Naquele momento, Kishida já havia deixado o ambiente e estava ileso. Um policial sofreu ferimentos leves, de acordo com a NHK.

O premiê estava prestes a fazer um discurso por volta das 11h30 (horário local) em um porto de pesca em Wakayama, perto de Osaka, onde uma eleição especial para um assento parlamentar será realizada no final deste mês.

Embora Kishida não tenha se ferido, a cena caótica lembrou o assassinato há nove meses do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, que também veio em uma viagem de campanha e continua a repercutir na política japonesa. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

[@#video#@]

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a visitar o país durante a reunião G7, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de maio, em Hiroshima. O petista aceitou o convite, mas vai avaliar se a viagem ocorrerá neste período ou em outra ocasião, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República.

A última participação do Brasil no G7 aconteceu em 2008, no segundo mandato de Lula. A cúpula reúne Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

##RECOMENDA##

Lula e Kishida conversaram na noite de quinta-feira (6) por telefone. De acordo com a Secom, eles também falaram sobre a guerra na Ucrânia e discutiram a conjuntura internacional nas Américas e na Ásia. Lula ainda convidou Kishida a visitar o Brasil.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão, a conversa durou aproximadamente 25 minutos. Lula e Kishida "trocaram opiniões sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático, incluindo China e Coreia do Norte".

Brasil e Japão atuarão este ano como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU e, segundo o comunicado do governo japonês, "trabalharão juntos na reforma do Conselho de Segurança."

O órgão hoje é composto por Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China como membros permanentes e Lula tem defendido que o conselho deveria ampliar seu quadro com países africanos e outras nações como Brasil, Alemanha, Índia, Japão, México e Argentina.

Lula está desde a noite de quinta-feira, 6, na casa dele, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, de onde conversou com Fumio Kishida.

Ele deve ficar na capital paulista até o fim da tarde desta sexta-feira, quando retorna para Brasília. Não estão previstas agendas oficiais do petista durante a passagem pela cidade.

Turistas e locais tomaram as ruas de Kawasaki, na província de Kanagawa, no Japão, no último domingo (2), para celebrar o Kanamara Matsuri, o Festival do Pênis. Por mais irreverente que seja o conceito da festividade, o desfile faz parte de uma tradição no país, e acontece desde o final da década de 1960.

O desfile conta com três estruturas gigantes de pênis, que são carregadas por mulheres e por homens vestidos de mulher. Um pênis é de ferro, outro é de madeira, e outro é rosa. A celebração cultua a fertilidade, além de um pedido de proteção contra doenças e infecções sexualmente transmissíveis (DSTs e ISTs).

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Mito de origem

A história por trás do festival vem de um mito. Um demônio de dentes afiados teria tomado posse do corpo de uma mulher, se alojando dentro de sua vagina. Quando ela foi ter relações sexuais com seu marido, o demônio mordeu o pênis dele. Para proteger seu esposo, um xamã local teria construído uma “armadura” de metal para proteger o órgão, e isso fez o demônio abandonar o corpo da mulher.

A luta contra a queda da natalidade é uma prioridade para o Japão, mas as mulheres têm pouca voz nos debates oficiais, por isso usam as redes sociais para se manifestar.

O arquipélago registrou menos de 800 mil nascimentos no ano passado, o número mais baixo desde 1899, quando as estatísticas começaram a ser estabelecidas.

O primeiro-ministro, Fumio Kishida, alertou em janeiro contra essa tendência, que ameaça a capacidade do Japão de "funcionar como uma sociedade".

Entre os inúmeros artigos que abordaram o assunto, um que destacou que o Japão tinha a maior taxa de mulheres sem filhos com mais de 50 anos na OCDE gerou uma enxurrada de comentários online com a hashtag "sem filhos para sempre".

A princípio, Tomoko Okada ficou "envergonhada" por não ter filhos e não queria ler as críticas típicas, mas acabou descobrindo discussões mais empáticas. Em algumas delas, as mulheres explicam por que não puderam ou não quiseram ser mães.

"Antes, eu pensava que ter filhos era 'normal'", disse à AFP essa escritora de 47 anos.

- Modo de vida "aceitável" -

Tomoko se registrou, em vão, nos sites para encontrar um parceiro. E se sentiu culpada quando seu pai lhe pediu um neto.

Mas compartilhar sua experiência com outras mulheres a fez pensar que seu "modo de vida também é aceitável", diz ela.

Muitos países industrializados registraram quedas nas taxas de natalidade, mas a redução é mais expressiva no Japão, que tem a população mais velha do mundo depois de Mônaco.

O arquipélago também carece de mão de obra, um problema exacerbado pelas rígidas regras de imigração.

O governo de Kishida prometeu ajuda financeira para as famílias e outras medidas para incentivar a natalidade. Mas a realidade é que no Japão há apenas duas mulheres no governo e mais de 90% dos membros da Câmara Baixa de seu Parlamento são homens.

As vozes das mulheres têm pouco peso no debate institucional, por isso elas recorrem às redes sociais.

"Não acusem as mulheres pela baixa taxa de natalidade", tuitou Ayako, de 38 anos, sem filhos, que defende em fóruns online "diferentes opções" na vida. Para ela, a tradicional divisão de papéis no país é a principal causa do problema.

De acordo com um estudo do governo em 2021, as mulheres japonesas passam quatro vezes mais tempo com os filhos e tarefas domésticas do que os homens, embora os homens estejam cada vez mais em trabalho remoto.

- "Menosprezada" -

Ayako não hesita em se expressar na internet, mas quando aborda o assunto na vida real, sente-se "menosprezada".

"Tenho a impressão de que as mulheres são muito criticadas quando expressam suas opiniões", afirma esta mulher, que prefere não revelar seu verdadeiro nome.

Para Yuiko Fujita, professora de estudos de gênero na Universidade Meiji, as redes sociais são uma forma de as mulheres falarem sobre política e questões sociais sem medo, muitas vezes sob pseudônimos.

Várias "hashtags" sobre mães indignadas cuidando de seus filhos sozinhas ou outros tópicos se tornaram virais, mas tiveram pouca ressonância fora desse espaço, diz Fujita.

Segundo especialistas, são múltiplas as causas que levam à baixa taxa de natalidade no Japão, incluindo uma estrutura familiar rígida.

Apenas 2,4% dos nascimentos no país ocorrem fora do casamento, o menor índice nos países da OCDE.

Os analistas também apontam para as condições econômicas, já que o baixo crescimento do país desestimula os casais a terem filhos.

Se inveja matasse, as fãs de Harry Styles não estariam mais aqui nesse momento. No Japão, o cantor foi flagrado aos beijos com Emily Ratajkowski, de 31 anos. Vídeos sobre o beijo foram divulgados e acabaram dividindo opiniões na internet.

"Esse vídeo do Harry Styles beijando a menina me lembrou que tenho medo de beijar feio e não saber que eu beijo feio", revelou um internauta.

##RECOMENDA##

Além disso, o fato do beijo ter rolado em um espaço público deixou os fãs do astro curiosos. Seria alguma jogada de marketing? Em mais de dez anos de carreira, o cantor nunca revelou nenhum relacionamento amoroso, incluindo os últimos rumores, que você acompanhou aqui no ESTRELANDO, em relação à um possível affair entre Harry e Jennifer Aniston.

[@#video#@]

O Japão recordou neste sábado os 12 anos do desastre no dia 11 de março de 2011, quando o país sofreu um dos terremotos mais violentos já registrados no mundo, que provocou um tsunami e resultou na catástrofe nuclear de Fukushima.

Como acontece a cada ano, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio às 14h46 (2h46 do horário de Brasília), momento em que, há 12 anos, um terremoto de 9,0 graus de magnitude abalou o arquipélago e chegou a ser sentido na China.

Das profundidades do Oceano Pacífico, perto da costa noroeste do Japão, o tremor provocou um tsunami no qual gigantescas ondas afetaram a região.

Tsunami é a principal causa de morte ou desaparecimento de quase 18.500 pessoas na catástrofe.

Os canais de televisão exibiram neste sábado imagens de pessoas que perderam entes queridos no tsunami depositando flores, em momentos de oração e em reverência diante dos túmulos.

"Estamos sobrevivendo, por isso, por favor, cuidem de nós", disse Fumiki Sugawara, de 73 anos, em frente ao túmulo dos membros de sua família, incluindo seu marido, segundo o canal público NHK.

Após o tsunami aconteceu o acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, inundada pelas ondas, onde os núcleos de três dos seis reatores sofreram uma fusão parcial.

Quase 165.000 pessoas foram retiradas da região e localidades inteiras permaneceram inabitáveis durante anos.

O acesso a mais de 1.650 quilômetros quadrados do departamento de Fukushima (12% da sua superfície) foi proibido nos meses seguintes a catástrofe.

Intensos trabalhos de descontaminação permitiram reduzir as zonas inabitáveis a 337 km2 (2,4% do departamento).

Os trabalhos de descontaminação e desmantelamento da central devem demorar vários anos.

A justiça japonesa confirmou em janeiro a absolvição de três ex-dirigentes da Tepco, a operadora da central nuclear, que haviam sido acusados de negligência criminal pelo acidente de 2011.

Três pessoas foram detidas no Japão por uma série de brincadeiras anti-higiênicas em restaurantes com esteiras giratórias de sushi, uma questão que provocou indignação nas redes sociais.

A polícia acusou os três jovens de "obstrução de negócios" contra um grande restaurante da rede Kura Sushi, que recebeu muitas queixas de clientes depois que os vídeos com as ações anti-higiênicas viralizaram na internet.

Um vídeo mostra um integrante do trio tirando um pedaço de sushi de um prato e colocando inteiro na boca, antes de beber molho de soja diretamente da garrafa dividida pelos clientes.

Vídeos similares gravados em vários restaurantes foram divulgados no mês passado em redes sociais como Twitter e TikTok, ações que foram chamadas de "terrorismo do sushi".

Em um dos vídeos, um jovem lambe uma garrafa de molho de soja e a borda de um copo, depois o coloca de volta na esteira giratória.

Um porta-voz da polícia afirmou à AFP nesta quinta-feira (9) que três pessoas foram detidas na região de Aichi: uma adolescente de 15 anos e dois jovens de 21 e 19.

A ação dos jovens obrigou os funcionários do Kura Sushi a realizar uma limpeza de emergência, o que dificultou a operação normal do restaurante, segundo o policial.

As detenções são as primeiras do caso, que provocou indignação no Japão, um país conhecido por seus rígidos padrões de higiene e limpeza.

Embora nenhuma acusação tenha sido apresentada oficialmente, "a obstrução de negócios" pode resultar em penas de até três anos de prisão no Japão.

A empresa que administra a rede Kura Sushi, com quase 500 estabelecimentos no Japão, elogiou as detenções e acredita que servirão para dissuadir imitadores no futuro.

[@#podcast#@]

Com olhos grandes e sorriso tímido, Licca-chan, conhecida como a Barbie japonesa, atrai todas as gerações do Japão. Ela se tornou, inclusive, uma celebridade entre os adultos nas redes sociais.

Menor que a Barbie americana, a boneca japonesa tem 22 centímetros e possui um aspecto mais "familiar", detalha Minami Murayama, de 34 anos, uma de suas grandes fãs.

Esta dona de casa quer ser estilista e seu "sonho virou realidade" com a Licca-chan, explicou Murayama à AFP. Ela possui cerca de quarenta bonecas e já produziu mais de mil trajes em miniatura.

Murayama construiu vários acessórios para decorar mini-cafés e estúdios de moda. "Há muitas profissões diferentes que eu gostaria de desempenhar, como administrar um café, uma padaria, ou ser estilista de moda", conta ela.

"É claro que não poderei fazer isso tudo na vida real, mas no mundo das bonecas posso", acrescentou.

Licca-chan é um dos brinquedos favoritos das crianças japonesas desde sua estreia em 1967. A Takara Tomy, sua fabricante, vendeu mais de 60 milhões de unidades.

Uma "coleção de bonecas elegantes" chegou a ser lançada para os clientes adultos.

Na biografia oficial da empresa apresenta, Licca-chan é uma adolescente de 11 anos, cuja mãe é uma estilista japonesa e o pai um músico francês.

- Uma vida real -

Nas redes sociais, um perfil chamado "A verdadeira vida de Licca-chan" foi dedicado à pequena boneca japonesa.

Licca-chan é vista em situações banais - como de pijama ou com uma bolsa de lixo na mão - nos vídeos e fotos publicadas por admiradores.

Nas postagens, a criadora da página afirma que "não vive uma vida de sonho, mas uma vida real, em um quarto bagunçado e cometendo erros". Mesmo com mais de um milhão de seguidores no Instagram, a idealizadora pede anonimato para evitar problemas em seu trabalho.

"Se mostramos para as pessoas que até alguém como Licca-chan vive deste jeito, isso permite que se sintam confortáveis com elas próprias", detalha a criadora à AFP.

O fabricante realmente não aprova esta imagem da boneca, que se distancia da imagem oficial criada pela marca.

"A verdadeira vida de Licca-chan" é, entretanto, um tema sensível entre os fãs adultos da boneca. Eles possuem uma comunidade virtual para trocarem trajes e acessórios caseiros para a boneca.

Ryoko Baba, uma designer gráfica de 33 anos, brincava com Licca-chan quando era uma menina e reviveu esta atividade para aliviar o stress da pandemia da covid-19.

"Quando queria sair mas não podia, existiam muito menos oportunidades para comprar roupas novas", destaca. Muitos "conseguiram satisfazer este desejo vestindo" Licca-chan, comenta ela, que só copia modelos do próprio armário para suas dezenas de bonecas.

Para Baba, a boneca é como um "ícone nacional". Ela está convencida de que o sucesso só aumentará: "tenho visto recentemente muitos comentários de pessoas dizendo que não sabiam da existência deste mundo. Espero ajudar a espalhar a mensagem", almejou.

Segundo Murayama, "há muitos adultos brincando com brinquedos infantis" no Japão, onde "realmente não há separação".

Uma esfera de metal misteriosa de cerca de 1,5 metro de diâmetro apareceu nesta terça-feira (21), depois de ser trazida pelo mar, em uma praia de Enshuhama, na cidade de Hamamatsu, Japão, e as autoridades do país ainda não sabem o que é o objeto. A polícia e os moradores ficaram surpresos com o achado.  

Foi feita uma análise com raio X para examinar a esfera e descobriu-se que o interior dela é oco. Há duas alças na superfície, ou seja, originalmente o objeto devia ser enganchado a alguma outra estrutura – possivelmente um navio – e a esfera pode ser apenas uma boia. A bola é marrom-alaranjada com manchas mais escuras de ferrugem. As fotografias foram enviadas às forças de defesa japonesa e à guarda costeira para exame. Segundo as autoridades japonesas, não representa uma ameaça para a comunidade. 

##RECOMENDA##

Um homem que corre muito nessa região da praia disse que não entendia o porquê a bola ter se tornado o centro das atenções. “Está lá há um mês”, afirmou ele à emissora pública NHK. A polícia chegou depois que uma mulher viu a esfera na areia, informou a TV Asahi. Os policiais isolaram a área e chamaram especialistas em explosivos, que chegaram vestidos com roupas de proteção. A polícia chegou a bloquear uma região com um raio de 200 metros ao redor da bola para que os especialistas desvendassem o mistério.  

 

 

O Japão deu mais um passo para aumentar a idade mínima de consentimento sexual do país, que atualmente é de 13 anos, como parte de uma reforma abrangente de suas leis contra as agressões sexuais.

Especialistas convocados pelo Ministério da Justiça propuseram aumentar a idade mínima de consentimento para ter relações sexuais para 16 anos, incluindo reformas para facilitar processos judiciais por estupro e a possibilidade de considerar os 'voyeuristas' como criminosos.

As recomendações foram apresentadas após uma série de absolvições no Japão em casos de estupro em 2019, decisões que indignaram as partes demandantes e provocaram manifestações de mulheres em todo o país em solidariedade às vítimas.

As emendas legislativas baseadas nas propostas poderão ser aprovadas pelo Parlamento ainda este ano.

A idade de consentimento sexual no Japão é a menor entre os países membros do G7, e também é menor do que na China e na Coreia do Sul, países vizinhos do arquipélago.

De acordo com a atual lei sobre relações sexuais - que não foi modificada desde a sua introdução, em 1907 - os menores a partir dos 13 anos são considerados capazes de consentir voluntariamente os atos sexuais.

Isso dificulta que as vítimas tão jovens possam levar seus agressores à Justiça, enquanto em muitos outros países o ato poderia ser punido.

Na prática, no entanto, ordens departamentais em muitas partes do Japão - que proíbem atos "obscenos" com menores - elevam a idade de consentimento para 18 anos.

Mas estas ordens são acompanhadas de sanções muito mais leves do que se os réus fossem processados por estupro, considerando tais atos sexuais como comportamento simplesmente "antiético", diz Kazuna Kanajiri, diretora da PAPS, uma associação japonesa de defesa de vítimas de pornografia e exploração sexual.

Isso permite que os agressores "culpem suas vítimas, alegando que elas mesmas iniciaram ou desfrutaram das relações sexuais", disse Kanajiri, entrevistada pela AFP.

- Caracterização restritiva de estupro -

No entanto, as relações sexuais entre dois adolescentes com mais de 13 anos continuariam sendo legais se houvesse menos de cinco anos de diferença entre eles.

O Japão já modificou sua legislação contra a violência sexual em 2017, mas para muitos analistas as reformas não são suficientes. Um dos pontos mais criticados da atual legislação sobre estupro no Japão é que os promotores devem provar que os réus recorreram à "violência e à intimidação".

Os críticos argumentam que as vítimas são frequentemente culpadas por não terem resistido o suficiente, enfatizando que as pessoas agredidas podem se sentir paralisadas ou podem se "submeter" a um estupro por medo de mais ferimentos.

A comissão de especialistas do Ministério da Justiça não propõe suprimir o texto, mas sugere a inclusão de outros dispositivos para definir estupro, como o fato de a vítima ter sido drogada, surpreendida ou manipulada psicologicamente.

Este esclarecimento "não visa facilitar ou complicar" as condenações por estupro, mas sim tornar os veredictos dos tribunais "mais consistentes", explica Yusuke Asanuma, responsável do Ministério da Justiça.

Esta evolução é um avanço, mas "ainda não atende aos padrões internacionais para leis de estupro", respondeu o grupo de defesa Human Rights Now em um comunicado.

O painel de especialistas do ministério também propõe a introdução de um novo crime que abrange o ato de filmar alguém secretamente para fins sexuais, bem como a extensão do prazo prescricional para abuso sexual de menores, para prolongar o tempo de denúncia.

"Com licença, passando", um simpático robô de quatro rodas afirma ao desviar de pedestres em uma calçada nos arredores de Tóquio, durante um teste.

No Japão, este pequeno robô iniciará em poucos meses uma vida "profissional" como entregador, um alívio para muitas empresas que sofrem com a falta de mão de obra.

##RECOMENDA##

Uma lei de trânsito que autoriza a circulação de robôs autônomos delivery entra em vigor no país em abril.

Seus criadores estão confiantes de que os robôs ajudarão no fornecimento de bens e serviços a idosos em áreas rurais pouco povoadas.

Entretanto, obstáculos como a segurança persistem e ainda é necessário muito trabalho antes que sejam espalhados, disse Hinashi Taniguchi, presidente da companhia de robótica ZMP.

"Eles são uma novidade na sociedade humana, por isso é natural que incomode", disse Taniguchi à AFP.

Os robôs serão monitorados por controle remoto e por pessoas que poderão intervir se necessário.

Taniguchi considerou importante que os robôs sejam "humildes e encantadores" para inspirar confiança.

A ZMP fez parceria com gigantes, como a Japan Post Holdings, para testar os robôs em Tóquio.

Fabricado pela empresa, o robô "DeliRo" possui aparência charmosa e grandes olhos expressivos, que podem lacrimejar se um pedestre bloquear seu caminho.

"Todas as crianças daqui sabem o nome dele", afirmou o presidente da ZMP.

- "Bebidas quentes?" -

A população japonesa é uma das mais velhas do mundo, com cerca de 30% das pessoas com mais de 65 anos. Muitos vivem em áreas rurais pouco habitadas e sem acesso fácil às necessidades diárias.

A escassez de mão de obra nas cidades e as novas regras que limitam a jornada de trabalho dos caminhoneiros dificultam o atendimento para demandas de entrega pelas empresas.

"A falta de trabalhadores no setor de transporte será um desafio no futuro", disse o engenheiro Dai Fujikawa, da gigante eletrônica Panasonic, que atualmente testa robôs delivery em Tóquio e na cidade vizinha, Fujisawa.

"Espero que nossos robôs sejam usados onde são necessários para aliviar a escassez de mão de obra", disse Fujikawa à AFP.

Robôs semelhantes são utilizados em países como o Reino Unido e a China. No Japão, entretanto, existem preocupações sobre as possibilidades de colisão e roubo.

As regulamentações estabelecem uma velocidade máxima de 6 km/h, então "as chances de ferimentos em uma colisão são relativamente baixas", disse Yutaka Uchimura, engenheiro de robótica do Instituto de Tecnologia Shibaura (ITS, na sigla em inglês).

Entretanto, se o robô "sair da calçada e colidir com um veículo devido a uma discrepância entre as informações de localização pré-instaladas e o ambiente real, isso pode ser muito preocupante", disse ele.

Fujikawa conta que uma pessoa monitora simultaneamente quatro robôs no centro de controle de Fujisawa, por meio de câmeras, e é alertada automaticamente quando o robô é parado por um obstáculo.

Uma pessoa deve intervir nestes casos e em áreas de alto risco, como em cruzamentos.

Até agora, os testes aconteceram na entrega de remédios e comida aos moradores de Fujisawa ou venda de lanches em Tóquio com frases como: "Outro dia frio, hein? Que tal algumas bebidas quentes?"

- Processo gradual -

"Me parece uma ótima ideia", disse Naoko Kamimura, após comprar pastilhas para tosse de um Hakobo, em Tóquio.

"Com os robôs, você pode fazer compras mais casualmente. Quando não há nada que você quer comprar, você pode sair sem se sentir culpado", disse ele.

Por conta da pressão para proteger o emprego humano, as autoridades descartam que as ruas japonesas estejam cheias de robôs.

"A disseminação dos robôs será um processo gradual", disse à AFP Hiroki Kanda, funcionário de promoção tecnológica do Ministério do Comércio.

Especialistas como Uchimura, da ITS, estão cientes das limitações da tecnologia.

"Mesmo a tarefa mais simples para um ser humano pode ser difícil para os robôs reproduzirem", comentou o engenheiro de robótica.

Ele acredita que usar os robôs em áreas pouco povoadas seria inicialmente mais seguro, embora as empresas acreditem que nas cidades eles serão mais viáveis comercialmente.

Taniguchi, presidente da ZMP, espera ver as máquinas por toda parte. "O Japão adora robôs", pontuou.

O governo japonês vai suspender a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e rebaixar a classificação da Covid-19 – anunciou o primeiro-ministro Fumio Kishida, nesta sexta-feira (27).

As mudanças, que entram em vigor no início de maio, vão rebaixar a classificação da doença à mesma da gripe. Atualmente, ela está no mesmo nível da tuberculose e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).

"Em relação ao uso de máscaras, tanto em locais fechados quanto abertos, a decisão dependerá de cada pessoa", disse Kishida em uma reunião do governo.

"Tomaremos outras decisões sobre 'a vida com o coronavírus' e vamos voltar gradualmente à normalidade", acrescentou.

No Japão, onde o uso de máscaras ainda é indicado em locais públicos, mesmo antes da pandemia, muitas pessoas já usavam a proteção quando acometidos por um resfriado, ou para se protegerem dos vírus no inverno.

Segundo pesquisas, a maioria da população manterá o hábito por motivos de saúde pública.

Com a mudança na classificação da doença, é esperado que pessoas com covid-19 e as que tiveram contato com o vírus não precisem mais ficar isoladas.

Na Coreia do Sul, o uso de máscaras também deixará de ser obrigatório, a partir da próxima segunda-feira (30). Já a China abandonou sua rigorosa política de "covid zero" no mês passado.

O Japão prevê começar a lançar este ano mais de um milhão de toneladas de água tratada na usina nuclear de Fukushima, informou uma fonte do governo nesta sexta-feira (13).

O plano foi apoiado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mas o governo aguarda um "comunicado amplo" da entidade da Organização das Nações Unidas antes de realizar a liberação da água, disse o secretário do gabinete da instituição, Hirokazu Matsuno, à imprensa.

Os sistemas de resfriamentos da usina transbordaram em 2011, quando um poderoso terremoto provocou um tsunami que causou o pior acidente no nuclear desde Chernobyl.

Este desastre ocorrido no nordeste do Japão deixou cerca de 18.500 mortos e desaparecidos, a maioria, em decorrência do tsunami.

O incidente gerou 100 metros cúbicos de água contaminada por dia, entre abril e novembro do ano passado, que se misturou com a água do solo, mar e chuva.

O líquido foi filtrado para eliminar componentes radioativos e transferido para tanques de armazenamento que já somam 1,3 milhão de metros cúbicos.

"Esperamos que a liberação aconteça em algum momento entre a primavera e o verão, depois que as instalações de liberação forem concluídas e testadas, e o relatório completo da AIEA for publicado", acrescentou Matsuno.

Mas o plano gera preocupação entre os pescadores da região, que temem que o lançamento da água prejudique a reputação de seus produtos, após passarem anos tentando recuperar sua credibilidade com rigorosos testes de qualidade.

Países vizinhos como China e Coreia do Sul, assim como o Greenpeace e outras organizações, criticaram o plano. A AIEA, no entanto, confirmou que o lançamento cumpre os padrões internacionais e "não causará nenhum dano ao meio ambiente".

A empresa responsável pela usina garante que a água tratada está de acordo com os parâmetros nacionais de níveis de radionuclídeos, com exceção de um elemento, o trítio, que, segundo especialistas, pode ser prejudicial à saúde se consumido em grandes quantidades.

O objetivo é diluir a água para reduzir os níveis deste elemento e liberá-la ao mar ao longo de várias décadas através de um oleoduto submarino que tem um quilômetro de extensão.

O atum de preço mais alto no tradicional leilão de Ano Novo de Tóquio foi vendido por mais de US$ 270.000 (mais de R$ 1 milhão) nesta quinta-feira (5), quase o dobro do ano passado, revertendo a tendência pandêmica de preços em queda.

O restaurante de sushi Onodera Group e o atacadista japonês Yamayuki desembolsaram 36,04 milhões de ienes (US$ 273.000) pelo atum-rabilho de 212 quilos no leilão realizado no mercado de peixes de Toyosu, em Tóquio.

O valor foi apenas uma fração do preço recorde de 2019, mas mostrou uma recuperação para o simbólico leilão, depois de três anos de queda no preço mais alto.

O atum mais bem cotado do ano passado foi adquirido pelos mesmos dois compradores por 16,88 milhões de ienes (US$ 127.870), em meio à onda de covid-19.

O leilão de Ano Novo é um evento muito esperado em Tóquio. Durante anos, o lance mais elevado foi do autoproclamado "Rei do Atum" Kiyoshi Kimura.

Em 2019, ele pagou um recorde de US$ 3,1 milhões por um exemplo. Nos últimos, porém, Kimura não participou, devido aos impactos da pandemia.

Depois de Estados Unidos, Japão, Canadá e outros países europeus, a Austrália anunciou, no domingo (1º), que também vai exigir a apresentação de testes negativos de covid-19 dos passageiros procedentes da China, devido ao aumento no número de casos no gigante asiático.

"Esta medida é uma resposta à onda significativa de infecções por covid-19 na China e à possibilidade de surgimento de variantes do vírus neste país", justificou o ministro australiano da Saúde, Mark Butler.

A exigência de um teste de PCR negativo começará a ser aplicada a partir de 5 de janeiro a qualquer passageiro que desembarcar procedente da China.

O governo canadense já havia anunciado uma medida idêntica, em "resposta ao aumento da covid-19 na República Popular da China e devido aos poucos dados epidemiológicos e de sequenciamento do genoma disponíveis sobre esses casos".

Marrocos foi mais longe e proibiu, diretamente, a entrada em seu território de qualquer passageiro procedente da China, a partir de 3 de janeiro.

Embora vários países europeus, como França, Itália e Espanha, já tenham restringido a chegada de viajantes da China, todos os Estados-membros da União Europeia devem se reunir na quarta-feira (4) para discutir uma resposta comum, anunciou a Suécia, que assume a presidência rotativa do bloco a partir deste domingo (1º).

"Na ausência de informações completas da China, é compreensível que os países tomem as medidas que acreditam que vão proteger suas populações", disse o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Quase três anos após a detecção dos primeiros casos de coronavírus em Wuhan (centro), a China desmantelou sua draconiana política sanitária de "covid zero" no início de dezembro. Desde então, os hospitais se encheram de pacientes, a maioria idosos, os crematórios estão saturados, e muitas farmácias não têm antitérmicos para vender.

O país registrou 5.100 novos casos e uma morte por covid-19, nas última 24 horas. Especialistas consideram, no entanto, que estes números não correspondem à realidade, ante o fim dos testes sistemáticos de covid e a redefinição do critério de mortos pela doença.

Apesar do aumento da epidemia, as autoridades vão encerrar, em 8 de janeiro, as quarentenas obrigatórias para quem chega do exterior. A medida permitirá aos chineses voltarem a fazer viagens internacionais após quase três anos de isolamento.

- 'Luz da esperança' -

"A prevenção e o controle da epidemia entraram em uma nova fase. Ainda estamos em um momento difícil", mas "a luz da esperança está diante de nós", declarou o presidente Xi Jinping em um discurso de Ano Novo transmitido pela televisão.

Multidões se reuniram em Xangai e em Wuhan para celebrar a chegada de 2023, embora, nas redes sociais, os relatos tenham sido de comemorações mais tranquilas do que nos anos anteriores.

Na sexta-feira (29), a OMS anunciou que se reuniu com autoridades chinesas para discutir o ressurgimento da epidemia e que pediu que compartilhem "regularmente e em tempo real dados específicos sobre a situação epidemiológica".

Um estudo recente de pesquisadores chineses publicado na revista "Frontiers of Medicine" revelou que há cerca de 30 subvariantes de ômicron circulando há meses em Xangai.

Nesse contexto, em seu discurso de Ano Novo, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, colocou as tensões com Pequim de lado e disse que o governo está "pronto para fornecer a assistência necessária, com base em preocupações humanitárias".

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou na terça-feira (27) que o Japão reforçará os controles fronteiriços contra a Covid-19 e exigirá testes negativos de todos os visitantes vindos da China a partir de sexta-feira (30), como medida de emergência temporária ante o aumento de contágios em solo chinês.

O anúncio é feito dias após a Organização Mundial de Saúde (OMS) se dizer muito preocupada com a alta de casos graves na China, após o país abandonar sua política de "covid zero".

##RECOMENDA##

O teste de antígenos será obrigatório no Japão para todos os que cheguem da China continental. Quem tiver teste positivo terá de fazer quarentena durante sete dias, em locais designados por autoridades japonesas, e suas amostras serão utilizadas para a análise do genoma. A medida entra em vigor na sexta-feira, quando o Japão se prepara para férias de fim de ano e Ano Novo e espera alta nos contágios.

Falta de transparência

Kishida disse que a falta de informação e transparência da China sobre as infecções dificulta a avaliação e a determinação das medidas de segurança. Há enormes divergências entre as informações das autoridades federais e municipais, e entre o governo e as organizações privadas, acrescentou. Segundo Kishida, a intenção é "evitar um rápido aumento dos contágios", sem frear a mobilidade global de pessoas. Fonte: Associated Press.

O ministro japonês da Reconstrução, envolvido em um escândalo político-financeiro, pediu demissão nesta terça-feira (27), o quarto nome que o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida - cada vez mais impopular de acordo com as pesquisas - perde em três meses.

Kenya Akiba, ministro da Reconstrução, responsável por comandar a recuperação das regiões afetadas pelo acidente nuclear de Fukushima de 2011, estava enfraquecido há várias semanas devido a vários escândalos.

Akiba admitiu que sua esposa e sua mãe receberam recursos durante anos de dois grupos políticos, na forma de pagamentos de aluguel. Ele também é acusado de ter remunerado ilegalmente vários auxiliares durante uma campanha eleitoral em 2021.

"Não considero que agi de forma ilegal", afirmou nesta terça-feira. Ele disse que o pedido de demissão é uma medida para "não paralisar" a agenda do governo.

A vice-ministra de Relações Internas e Comunicações, Mio Sugita, também deixou o governo nesta terça-feira.

Esta política de extrema-direita foi muito criticada nas últimas semanas por declarações preconceituosas feitas há alguns anos sobre a comunidade LGBT+ e as minorias étnicas no Japão.

O governo japonês foi consideravelmente enfraquecido por uma série de escândalos e revelações nos últimos meses, a respeito dos vínculos entre dirigentes do Partido Liberal Democrata (conservador), a formação liderada pelo primeiro-ministro Kishida, e a Igreja da Unificação, conhecida como "seita Moon".

Desde outubro, o governo perdeu outros três ministros: Minoru Terada, de Assuntos Internos; Yasuhiro Hanashi, da Justiça; e Daishiro Yamagiwa, da Revitalização Econômica.

As práticas da chamada "seita Moon" ganharam destaque no Japão após o assassinato, em julho, do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe.

O homem acusado pelo crime, detido logo após o ataque, afirmou que estava revoltado com Shinzo Abe porque o considerava um político próximo deste grupo religioso, que teria arruinado sua família quando ele era jovem.

O índice de popularidade de Kishida e seu gabinete está na faixa de 30%, um nível considerado o limite da "zona de perigo", no Japão.

"Continuamos enfrentando uma montanha de tarefas a cumprir", declarou Fumio Kishida nesta terça-feira, antes de destacar que no momento não tem a intenção de anunciar uma reforma de seu ministério.

As nevascas dos últimos 10 dias no Japão provocaram 17 mortes e deixaram milhares de residências sem energia elétrica, de acordo com um balanço provisório de uma agência governamental divulgado nesta segunda-feira.

Honshu, a principal ilha do arquipélago, e Hokkaido, na região norte, sofreram com tempestades de neve nos últimos dias.

Dezessete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em consequência das nevascas desde 17 de dezembro, segundo a agência japonesa de gestão de incêndios e catástrofes.

O canal de televisão público NHK informou vários acidentes fatais sofridos por idosos, que tentaram limpar a neve ao redor de suas casas ou no telhado de suas residências.

Em Hokkaido, dezenas de milhares de casas sofreram cortes de energia elétrica nos últimos dias, mas o fornecimento já foi restabelecido em quase todas as áreas afetadas.

A agência meteorológica japonesa informou que as nevascas perderão intensidade a partir desta segunda-feira.

O técnico Hajime Moriyasu deve alcançar um feito histórico no comando da seleção japonesa. Perto de ter seu contrato renovado, ele se tornará o primeiro treinador a seguir no comando da equipe asiática após a disputa de uma Copa do Mundo. No Catar, ele liderou o time na conquista de resultados surpreendentes.

De acordo com a agências de notícias Kyodo, Moriyasu será confirmado no cargo nos próximos dias, após reunião com a federação de futebol do país. O veículo alega ter acesso a fontes que confirmaram a renovação praticamente garantida. O treinador deve estender o vínculo até a Copa de 2026.

##RECOMENDA##

No Catar, ele liderou uma das equipes mais surpreendentes do Mundial. Mesmo estando no chamado "grupo da morte", o Japão derrotou seleções do porte da Espanha e da Alemanha e avançou às oitavas de final. No mata-mata, acabou caindo nos pênaltis diante da Croácia, que ficaria com o terceiro lugar geral.

Segundo a agência de notícias japonesa, a performance da seleção no Catar foi determinante para o acerto a ser confirmado. Inicialmente, havia o plano de trocar o treinador de 54 anos pelo argentino Marcelo Bielsa.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando