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Uma pequena companhia japonesa desenvolveu uma versão moderna e em miniatura da Arca de Noé, para o caso de o Japão se atingido por outro grande terremoto seguido por um tsunami: uma cápsula flutuante que se parece com uma enorme bola de tênis.

A Cosmo Power disse que o abrigo "Noé" é feito de fibra de vidro reforçada que pode salvar seus usuários de desastres como o ocorrido em 11 de março, que devastou a costa nordeste do Japão e deixou quase 20 mil mortos ou desaparecidos.

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O presidente da empresa, Shoji Tanaka, disse que a cápsula, que custa US$ 3.900 (300 mil ienes), pode levar quatro adultos e sobreviveu a vários testes de resistência. A cápsula tem uma pequena janela e respiradouro no topo. Ela também pode ser usada como local para crianças brincarem.

A empresa já vendeu duas cápsulas e tem pedidos para outras 600. As informações são da Associated Press.

Com mais de três anos de atraso, o Boeing 787 Dreamliner foi entregue à companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA), na última segunda-feira (26). A fabricante americana Boeing afirmou que o novo avião é o mais eficiente e o mais high-tech do mercado.

A primeira das 55 aeronaves encomendadas pela ANA só foi entregue este ano devido a problemas técnicos que atrapalharam o desenvolvimento do projeto. Segundo a empresa,  o avião está pronto para uso comercial.

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Algumas das novidades do novo 787 são a utilização de materiais plásticos em vez de alumínio, motores 20% mais eficientes que os usados no modelo 767, abafadores de ruído na casa das máquinas e uma cabine totalmente eletrônica.

Os passageiros irão encontrar muitas mudanças na cabine. As janelas tradicionais agora são eletrocromáticas reguláveis — um "sanduíche" de vidro e cristal líquido que escurece com um comando simples. O recurso de sombreamento automático pretende acabar com a forte incidência de luz solar quando a aeronave viaja acima das nuvens.

Além disso, os passageiros de todas as classes terão à disposição tomadas, portas USB para carregar aparelhos eletrônicos, conectores para iPods e sistemas de entretenimento com telas sensíveis ao toque e banheiros com equipamentos de última geração.

Veja como é o 787 Dreamliner no vídeo abaixo.

Um terremoto com magnitude preliminar de 5,3 foi registrado nesta quarta-feira no norte da província de Ibaraki, na ilha japonesa de Honshu, informou a Agência Meteorológica do Japão, citada pela agência de notícias Kyodo News.

De acordo com o Serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês), o tremor, ocorrido às 22h30 (horário local, 10h30 em Brasília) teve magnitude 5,2.

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O epicentro do terremoto foi localizado na região norte de Ibaraki, a uma profundidade de 10 quilômetros, disse a agência. Não foi emitido alerta de tsunami após o terremoto.

A empresa Tokyo Electric Power informou que não foram registrados problemas na usina nuclear de Fukushima Daiichi, localizada na província de Fukushima, que fica ao norte de Ibaraki, mas afirmou que a operadora da usina monitora cuidadosamente a situação no local. As informações são da Dow Jones.

A definição do confronto entre Austrália e Suíça, válido pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis ficou para segunda-feira. A reação dos suíços, que iniciaram o dia perdendo por 2 a 1, mas triunfaram com Roger Federer, foi interrompida neste domingo pela falta de luz natural em Sydney quando Stanilas Wawrinka estava a um game da vitória.

Federer abriu o domingo com vitória sobre o australiano Bernard Tomic por 3 sets a 1, com parciais de 6/2, 7/5, 3/6 e 6/3, em 2 horas e 8 minutos. A definição do confronto ficou, então, para o quinto jogo. Wawrinka derrotava Lleyton Hewitt, ex-número 1 do mundo, por 4/6, 6/4, 6/7 (7/9), 6/4 e 5/3, quando a falta de luz natural interrompeu o duelo, que já tinha 3 horas e 58 minutos de duração.

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Assim, a partida será retomada na segunda-feira, quando será definida a equipe que disputará o Grupo Mundial da Copa Davis em 2012. Na sexta-feira, Federer venceu Hewitt e Tomic superou Wawrinka. Já no sábado, Hewitt e Chris Guccione derrotaram Federer e Wawrinka.

CROÁCIA E JAPÃO - Depois de Itália e República Checa no sábado, Croácia e Japão triunfaram neste domingo na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis e garantiram presença na elite do torneio em 2012. Em Potchefstroom, Marin Cilic derrotou Rik de Voest, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/4, e colocou a Croácia no Grupo Mundial da Copa Davis ao fazer 3 a 1 para a sua equipe no confronto.

Campeã da Copa Davis em 2005, a Croácia derrotou a África do Sul de virada e fora de casa. Na sexta-feira, Kevin Anderson venceu Ivan Dodig e Cilic bateu Izak Van der Merwe. No sábado, Cilic e Dodig bateram Rik de Voest e Raven Klaasen.

O Japão voltará a jogar na elite da Copa Davis após 26 anos depois que Kei Nishikori marcou o terceiro ponto do país no confronto com a Índia, realizado em Tóquio, ao vencer Vishnu Vardhan por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/3 e 6/3. No outro jogo deste domingo, Rohan Bopanna abandonou o duelo com Go Soeada quando perdia o primeiro set por 5/4. Assim, os japoneses triunfaram por 4 a 1.

Na sexta, o Japão havia vencido as partidas de simples com Yuichi Sugita e Nishikori. Mahesh Bhupathi e Bopanna ainda ganharam a partida de duplas no sábado, adiando a definição do confronto para este domingo.

Um terremoto agitou a costa nordeste do Japão na noite desta quinta-feira (horário local), informou o Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês), mas não há relatos de danos nem foi emitido alerta de tsunami.

O terremoto teve magnitude de 5,2 e aconteceu a uma profundidade de 29 quilômetros, informou o USGS.

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O epicentro do tremor foi localizado sob o oceano Pacífico, não muito distante do centro do terremoto de 11 de março que provocou um tsunami e matou mais de 20 mil pessoas, além de dar início à pior crise nuclear mundial desde Chernobyl, 25 anos atrás.

O terremoto foi registrado às 22h38 (horário local, 10h38 em Brasília) a 137 quilômetros de Fukushima, local da usina nuclear atingida pelo tsunami e que continua a liberar radiação deste a catástrofe de março. As informações são da Dow Jones.

O porta-voz do governo japonês disse nesta quinta-feira (8) que o Japão está atento e que monitora um treinamento aéreo feito por militares russos próximo a área em disputa entre os dois países, perto do mar de Okhotsk. "O governo japonês está acompanhando de perto o treinamento aéreo realizado por militares russos, sob um ponto de vista da segurança nacional", disse o chefe de gabinete, Osamu Fujimura, em coletiva de imprensa. "Nós comunicamos Moscou sobre nossa preocupação com as manobras e estamos colhendo mais informações sobre isso", acrescentou. Ele também disse que os russos têm se aproximado do território japonês de forma não habitual. As informações são da Dow Jones.

A passagem do Tufão Talas pelo Japão, no último fim de semana, deixou pelo menos 28 mortos e 56 desaparecidos. Cerca de 3.600 pessoas ficaram isoladas devido a deslizamentos de terra e queda de pontes. Os dados se referem ao último balanço divulgado pelo governo japonês. A previsão para hoje (5) é que a tempestade tropical seja mais suave, segundo as autoridades.

Há relatos de mais de 100 feridos, de destruição de pelo menos 80 casas e de 1.300 residências inundadas. Aproximadamente 30 mil famílias, em quatro cidades, ficaram sem energia. As operações de resgate enfrentam dificuldades em decorrência dos problemas de acesso aos locais atingidos. O governo criou um gabinete de crises perante os estragos que o tufão tem causado.

Houve interrupção de estradas devido à chuva e aos deslizamentos de terra. Em Wakayama, há registros de 17 mortos e 34 desaparecidos. Na cidade de Tanabe, um deslizamento de terra destruiu três casas e matou uma pessoa, mas ainda há sete desaparecidas. Em Nachi-Katsuura, um homem foi encontrado morto em um carro submerso e outro em uma casa danificada.

Em Nara, quatro pessoas morreram e 20 permanecem desaparecidas, enquanto a prefeitura de Tokushima registrou três mortos. Em Mie, uma mulher, de 89 anos, morreu em decorrência de um deslizamento de terra. Em  Ehime, uma mulher, de 45 anos, foi encontrada morta em decorrência de um afogamento.

Depois de ter passado pela Ilha de Shikoku e o sul da Ilha de Honshu, o tufão avança a 15 quilômetros por hora pelo Mar do Japão, na direção Noroeste, causando rajadas de vento que atingem os 100 quilômetros por hora e chuva em boa parte do arquipélago - onde 38 das 43 províncias estão sob alerta.

O ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse que pretende apresentar os planos para um terceiro orçamento suplementar até meados de outubro. O recém-indicado ministro afirmou também ser favorável a um aumento de impostos para financiar a reconstrução do país do terremoto e tsunami de 11 de março.

"Quero fechar um plano de gastos, assim como (de aumento de impostos para financiar a reconstrução) com base nas discussões entre os partidos da coalizão, o governo e a comissão de impostos dentro de um mês para se obter o consenso com os partidos de oposição", disse, hoje, Azumi durante um programa da TV NHK. "Tentarei submeter o plano em algum momento do mês que vem e aprová-lo rapidamente", acrescentou.

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O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, que ocupava o cargo de ministro das Finanças antes de nomeado premiê, também defendeu a elevação dos impostos.

O terceiro orçamento suplementar, que deve somar cerca de 10 trilhões de ienes (US$ 130,19 bilhões) e prevê nova assistência financeira às vítimas do terremoto e tsunami, deve incluir medidas para evitar a apreciação do iene. O novo orçamento suplementar também supera amplamente o segundo orçamento suplementar de 2 trilhões de ienes (US$ 25,46 bilhões), aprovado em julho.

Embora maior do que o anterior, o terceiro orçamento suplementar pode não atender a todas as necessidades, motivo pelo qual Noda tem defendido aumento dos impostos para financiar a diferença e evitar a transferência do déficit para futuras gerações. É possível que seja proposto elevação nos impostos das empresas e sobre a renda. As informações são da Dow Jones.

Fortes chuvas e deslizamentos causados pela passagem do poderoso tufão Talas deixaram pelo menos 20 pessoas mortas no Japão. Outras 50 pessoas estão desaparecidas, segundo a imprensa japonesa. Cerca de 460 mil pessoas receberam ordens para deixar suas residências no oeste e no centro do Japão, disse a agência Kyodo.

Uma das vítimas foi arrastada por uma corrente de água que levou seu automóvel e inundou ruas, lembrando o tsunami causado pelo terremoto de 11 de março. A TV NHK mostrou uma ponte sendo arrastada pelas águas de um rio.

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O tufão Talas, que atingiu o território do Japão ontem, é um dos que causaram o maior número de mortes nos anos recentes, com ventos de até 110 quilômetros por hora. O 12º tufão desta temporada está se movendo lentamente para o norte em direção ao Mar do Japão, na costa oeste do país, disse a Agência de Meteorologia do Japão. O tufão cruzou o sudoeste da ilha de Shikoku e a parte central da ilha principal de Hoshu na noite de sábado. A região está a centenas de quilômetros da costa nordeste atingida pelo tsunami de março.

Em consequência da lentidão com a qual o tufão se movimenta, a agência de meteorologia advertiu que chuvas e ventos fortes devem continuar e podem provocar mais enchentes e deslizamentos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O novo presidente do Partido Democrático do Japão (PDJ), Yoshihiko Noda, foi confirmado nesta terça-feira (30) como o primeiro-ministro do país pelo Parlamento japonês (Câmara Alta). Noda, que era o Ministro das Finanças da gestão anterior, venceu as eleições do partido ontem, realizadas na Câmara dos Deputados (Câmara Baixa), e ocupará o cargo deixado pelo ex-premiê, Naoto Kan, que renunciou recentemente. Nesta terça-feira, um pouco mais cedo, Kan oficializou seu pedido de demissão e destituiu o gabinete a fim de que Noda pudesse assumir o cargo.

Apesar disso, Noda deverá ainda se submeter a uma eleição em separado na Câmara Alta, a qual até poderia eleger um líder de oposição para o cargo de premiê, pois é controlada pela oposição. No entanto, esta eleição será mero cumprimento de protocolo, uma vez que pela Constituição japonesa prevalece o resultado da Câmara dos Deputados para a escolha do premiê, cuja maioria é do PDJ.

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Noda tornou-se o presidente do Partido Democrático na segunda-feira, ao bater em um segundo turno, o Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda. Noda é o sexto primeiro-ministro japonês em cinco anos. As informações são da Dow Jones.

O Japão elegeu nesta segunda-feira (29) o novo primeiro-ministro do país - Yoshihiko Noda, de 54 anos, que ocupava o Ministério das Finanças. Ele foi eleito pelo Partido Democrático e será nomeado oficialmente amanhã (30) pelo Parlamento.

Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão em cinco anos. Ele substitui Naoto Kan, que renunciou na última sexta-feira (26) depois de sofrer críticas pela demora nas ações referentes ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março.

Defensor da disciplina fiscal, Noda disse hoje que vai trabalhar para resolver a crise e pediu unidade para enfrentar os desafios atuais. “Para resolver o problema [da usina nuclear] de Fukushima Daiichi, reconstruir a zona devastada, lutar contra a valorização do iene e a deflação, é preciso que todos caminhemos no mesmo sentido”, disse.

O terremoto seguido por tsunami teve os impactos agravados com os vazamentos e explosões nucleares da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. A região ao redor da usina foi considerada toda contaminada, residências foram esvaziadas e famílias inteiras ainda vivem em locais provisórios. A venda e o consumo da carne e dos vegetais produzidos na região estão proibidos.

No segundo turno das eleições, Noda obteve 215 votos na disputa com o ministro da Economia, Comércio e Indústria, Banri Kaieda, de 62 anos, que conseguiu 177 do total de 392 depositados nas urnas.

No primeiro turno das votações havia outros candidatos - o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Seiji Maehara, de 49 anos, apontado como favorito dos eleitores japoneses, segundo pesquisas de intenção de voto, o ministro da Agricultura Michihiko Kano e o ex-ministro dos Transportes Sumio Mabuchi.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, acaba de comunicar oficialmente ao Partido Democrático do Japão sua renúncia ao comando do Partido, segundo informaram a agência de notícias Kyodo News e outras veículos da mídia local.

A eleição de um novo líder do Partido, que então passaria a ser o novo primeiro-ministro, deve ocorrer na segunda-feira. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

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A seleção feminina de vôlei não teve dificuldades para derrotar o Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/22 e 25/21, em Macau (China). A partida, encerrada na madrugada de hoje, foi válida pela 2ª rodada da fase final do Grand Prix.

Com este resultado, o Brasil garantiu vaga antecipada às semifinais. Amanhã, na definição do 1º lugar do Grupo B, o time enfrentará os EUA (2h30 - Globo e SporTV).

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O secretário do Gabinete de Governo do Japão, Yukio Edano, informou que dois barcos de pesca chineses entraram na manhã desta quarta-feira (horário de Tóquio) em águas próximas às disputadas ilhas Senkaku - arquipélago que o Japão considera como parte do seu território.

O Japão registrou um protesto formal na embaixada chinesa em Tóquio, disse Edano. Ele observou que esta foi a primeira vez em quase um ano que barcos chineses entraram em águas japonesas perto do canal insular no Mar do Leste da China - chamado Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês, e reivindicado pelos dois países.

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"O Japão reiterou que não há dúvida de que as ilhas Senkaku historicamente pertencem ao Japão", declarou Edano em uma entrevista coletiva de rotina.

Em setembro do ano passado, um barco de pesca chinês colidiu com um navio da guarda costeira japonesa no entorno da ilha. Funcionários japoneses disseram que o barco havia entrado ilegalmente em águas japonesas e confrontado agressivamente as autoridades policiais. A China disse que o Japão havia detido ilegalmente um cidadão chinês em seu território. O Japão mais tarde soltou o capitão do barco pesqueiro, sob intensa pressão da China. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

Um terremoto de 6,8 graus na escala Richter atingiu o nordeste do Japão na tarde desta sexta-feira (19) e as autoridades emitiram um alerta de tsunami limitado para a região. O epicentro do tremor foi em alto-mar, na costa de Fukushima, a mesma região atingida pelo histórico abalo de 9 graus em 11 de março.

Segundo as autoridades, o alerta de tsunami foi emitido para as proximidades das áreas costeiras e as ondas devem se limitar a 50 cm, comparadas às ondas de mais de 30 metros que atingiram algumas áreas depois do terremoto de 11 de março.

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Empresas de serviços públicos da região disseram não ter registrado danos. A

Tokyo Electric Power (Tepco) informou que não houve anormalidades na usina nuclear de Daiichi, em Fukushima, a mais danificada pelo tremor de março. A Tohoku Electric Power disse que também não houve anormalidades na usina de Onagawa, que está fechada desde o terremoto de março. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

A seleção brasileira feminina estreou com vitória na edição de 2011 do Grand Prix de Vôlei. Nesta sexta-feira, a equipe derrotou o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/16 e 25/21, em 1 hora e 15 minutos, na cidade de Busan, na Coreia do Sul, em partida válida pelo Grupo C.

Esta foi a 100ª partida entre as duas seleções, com 66 vitórias brasileiras. Sheilla foi o principal destaque da partida ao anotar 15 pontos. Já Paula Pequeno também teve bom desempenho, com 14 pontos. "A Paula ajudou no bloqueio e atacou com eficiência. Já a Sheilla continuou com a regularidade de sempre. As duas se apresentaram bem", disse o treinador José Roberto Guimarães.

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Sheilla admitiu que a atuação ruim do Japão facilitou a vitória brasileira. "O Japão não apresentou o seu melhor voleibol. Nós entramos muito bem no jogo. No terceiro set nos perdemos um pouco, porém conseguimos fechar o jogo", disse. Já Paula Pequeno preferiu exaltar a concentraçãoi brasileira. "O Japão é sempre um adversário difícil. Nós fomos muito disciplinadas taticamente. Acho que esse foi o diferencial do jogo", afirmou.

O técnico aprovou a atuação do Brasil na sua estreia no Grand Prix. "Jogamos uma grande partida. O nosso saque foi eficaz. Além disso, tanto o bloqueio quanto a defesa funcionaram bem. No terceiro set cometemos alguns erros que fizeram o Japão voltar para o jogo. De qualquer forma, isso serve de parâmetro para os próximos jogos", afirmou.

Para a central Fabiana, o saque foi decisivo para o triunfo brasileiro. "Nós estreamos bem concentradas. Conseguimos marcar bem o jogo delas. O nosso saque também estava funcionando, o que ajudou o bloqueio", disse a capitã brasileira, que teve a opinião compartilhada pelo técnico japonês Masayoshi Manabe. "O saque do Brasil foi muito eficiente. Não conseguimos apresentar o nosso melhor voleibol", afirmou.

O Brasil volta a jogar neste sábado, às 4h30 (de Brasília), contra a Alemanha, que perdeu nesta sexta-feira para a Coreia do Sul, anfitriã do Grupo C, por 3 sets a 1, com parciais de 25/19, 25/19, 20/25 e 25/20.

O JOGO - Zé Roberto escalou a seleção brasileira com Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Mari, Paula Pequeno e a líbero Fabi. Sassá e Tandara entraram durante o jogo. O Brasil começou melhor a partida desta sexta-feira e foi ao primeiro tempo técnico com uma vantagem de três pontos (8/5). Com o jogo sob controle, a equipe não foi ameaçada e fechou a primeira parcial em 25/18 com um ataque de Sheilla.

O Japão deu mais trabalho no segundo set e chegou a empatar a disputa em 10/10. A seleção brasileira, porém, conseguiu aproveitar os erros do Japão para abrir quatro pontos de vantagem e ir ao segundo tempo técnico com vantagem de quatro pontos. Assim, com tranquilidade, a equipe fechou a parcial em 25/16.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida, mas o Brasil, apesar de não ter apresentado o mesmo desempenho das outras parciais, voltou novamente a vencer, agora por 25/21, para fechar a sua estreia no Grand Prix com um triunfo por 3 a 0.

Um terremoto de magnitude 5,4 na escala Richter atingiu a região central do Japão nesta quinta-feira, às 8h16 locais (20h16 de quarta-feira em Brasília), e deixou ao menos sete pessoas feridas, nenhuma delas em estado grave, informou a Agência Meteorológica do Japão. Não houve alerta de tsunami após o tremor, afirmou a agência. A magnitude foi revisada para baixo em relação à leitura preliminar de 5,5. Terremotos são comuns no Japão, uma das áreas sísmicas mais ativas do mundo. O país está localizado no Anel de Fogo do Pacífico, um arco composto por vulcões e placas tectônicas. O Japão responde por cerca de 20 por cento dos tremores de magnitude 6 ou superior registrados no planeta. Em 11 de março, a costa nordeste foi devastada por um terremoto de magnitude 9, o maior da história do país, e por um tsunami, que provocaram a maior crise nuclear do mundo em 25 anos, na usina nuclear de Fukushima. O desastre deixou cerca de 23 mil mortos ou desaparecidos. As informações são da Associated Press.

A seleção do Japão estreou na Copa do Mundo Feminina de Futebol com uma vitória por 2 a 1 sobre a Nova Zelândia, nesta segunda-feira, em partida válida pelo Grupo B e disputada na cidade de Bochum. A chave também conta com as participações de México e Inglaterra.

O Japão começou a partida melhor e abriu o placar logo aos seis minutos do primeiro tempo. Mizuho Sakaguchi deu um excelente lançamento para Yuki Nagasato, que encobriu a goleira Jenny Bindo para marcar um belo gol. A Nova Zelândia, porém, conseguiu uma reação imediata, e empatou o duelo aos 12 minutos,com gol de cabeça de Hearn, que completou cruzamento de Percival.

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Mais ofensiva, a seleção japonesa criou as principais chances de gol, acertou a trave ainda na primeira etapa em finalização de Sakaguchi, mas só definiu o jogo no segundo tempo. O gol da vitória saiu aos 20 minutos, em cobrança de falta perfeita de Aya Miyama.

As duas seleções voltam a jogar na Copa do Mundo Feminina de Futebol na próxima sexta-feira. O Japão enfrenta o México em Leverkusen e a Nova Zelândia duela com a Inglaterra em Dresden.

O Japão perdeu o prazo para apresentar o plano finalizado de reforma fiscal no país, de acordo com meta estabelecida pelo próprio governo. A equipe do primeiro-ministro Naoto Kan planejava obter a aprovação dos deputados governistas para seu plano de reforma fiscal e da seguridade social, centrado na elevação do imposto sobre vendas para 10% até março de 2016.

No entanto, alguns dos principais membros do Partido Democrático do Japão (PDJ) e de seu parceiro de coalizão, o Novo Partido do Povo, mantiveram suas objeções ao projeto. Essa resistência levou o governo a adiar um encontro com lideranças que ocorreria hoje, cuja pauta era fechar um pacto sobre a política fiscal. "Ainda não está claro quando a reunião ocorrerá", disse um funcionário do governo.

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A notícia mostra o quão dividida está a classe política japonesa no tema do aumento do imposto sobre consumo. A introdução dessa taxa em 3%, em 1989, e o subsequente aumento para 5%, em 1997, ajudaram a gerar grandes derrotas eleitorais para os que implementaram essas mudanças. O adiamento também mostra que a liderança de Kan continua a se enfraquecer, após o recente anúncio do primeiro-ministro de que renunciará apenas após ocorrer algum avanço nos esforços para reconstruir a nação, afetada por um terremoto e um tsunami em 11 de março.

O adiamento na reunião pode alimentar dúvidas sobre a determinação dos governistas para reduzir a grande dívida japonesa, que é agora equivalente ao dobro do Produto Interno Bruto (PIB) anual do país. Os mercados se concentram agora nas dificuldades em pequenas nações europeias, como a Grécia, mas há temores de que se qualquer crise séria da dívida ocorrer no Japão, a terceira economia do mundo, isso teria um impacto incomparável no crescimento global.

O ministro da Economia, Kaoru Yosano, e outros defensores da elevação nos impostos devem manter os esforços pelo apoio dos aliados. O foco agora é em quais concessões serão necessárias.

Muitos economistas já veem o atual plano como não bom o suficiente, portanto qualquer recuo em seu alcance pode prejudicar a credibilidade do governo. O projeto atual não prevê aumento de impostos depois de março de 2016, não deixando claro como o governo pretende cumprir sua promessa anterior de equilibrar o orçamento do país até março de 2021. Esta é a terceira grande tentativa de o Japão equilibrar suas finanças desde o fim dos anos 90, porém problemas econômicos prejudicaram as duas iniciativas anteriores. As informações são da Dow Jones.

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