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Gianni Infantino, presidente da Fifa, usou as redes sociais, nesta terça-feira, para demonstrar seu entusiasmo com a globalização das próximas edições da Copa do Mundo, o poder do futebol em unir nações e aproveitou para anunciar a Arábia Saudita como a sede da Copa do Mundo de 2034.

"O maior show da terra será organizado pelo Canadá, México e Estados Unidos em 2026 - na América do Norte. As próximas duas edições da Copa do Mundo serão sediadas na África (Marrocos) e na Europa (Portugal e Espanha) - com três partidas comemorativas disputadas na América do Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai) - em 2030 e na Ásia (Arábia Saudita) em 2034. Três edições, cinco continentes e dez países envolvidos na realização de partidas do torneio - isso torna o futebol verdadeiramente global", escreveu o dirigente.

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Segundo Infantino, "os processos de licitação foram aprovados por consenso através do Conselho da Fifa - onde todas as seis confederações estão representadas - após diálogo construtivo e amplas consultas. Obrigado a todos que participaram desta troca positiva".

O dirigente também destacou poder do futebol em unir nações de todas as culturas. "O futebol une o mundo como nenhum outro desporto, e o Campeonato do Mundo da Fifa é a mostra perfeita para uma mensagem de unidade e inclusão, além de fornecer uma ilustração importante de como diferentes culturas podem estar juntas e aprender e compreender-se melhor."

O presidente da Fifa aproveitou para passar uma mensagem de paz ao mundo. "A medida que vivemos num mundo cada vez mais dividido e agressivo, mostramos mais uma vez que o futebol, o desporto líder mundial, une como nenhum outro. Todos necessitamos destas ocasiões de unidade e os próximos Campeonatos do Mundo da Fifa proporcionam uma força única para o bem a este respeito".

A Fifa lamentou o atentado terrorista que vitimou ao menos dois torcedores da Suécia nesta segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica, antes de as seleções se enfrentarem pelas Eliminatória da Eurocopa. O presidente da entidade, Gianni Infantino, mostrou-se horrorizado com o caso e prestou condolências às famílias das vítimas.

Um atirador da Tunísia percorreu ruas de Bruxelas disparando tiros contra civis que estavam a caminho do estádio para ver o jogo. Dois torcedores suecos foram assassinados e o número pode ser ainda maior com feridos hospitalizados. A imprensa belga chegou a falar com cinco mortes e oito feridos.

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"Estou profundamente chocado e triste com as trágicas mortes de dois cidadãos suecos em Bruxelas, perto do estádio onde a Bélgica recebeu a Suécia num jogo de qualificação para o Uefa Euro 2024", afirmou Infantino, em nota oficial da Fifa.

"Em nome da Fifa e da comunidade global do futebol, apresento as minhas mais profundas condolências à família e aos amigos das vítimas. Os nossos pensamentos estão com o povo da Bélgica e da Suécia, com os respectivos jogadores das seleções nacionais e com as federações de futebol."

Na Casa do Futebol da Fifa, em Zurique, a bandeira da Suécia foi hasteada a meio mastro nesta terça-feira em sinal de respeito. A entidade ainda não definiu quando a partida será completada. As seleções disputaram somente o primeiro tempo, com o placar empatado por 1 a 1.

A visita de Gianni Infantino, presidente da FIFA, as sedes da Copa do Mundo feminina de 2023 não durou sequer uma semana. O líder da entidade máxima do futebol esteve presente na Austrália e na Nova Zelândia durante a primeira rodada da competição, mas, na última terça-feira, dia 25, viajou para o Taiti onde foi conhecer a seleção de futebol de praia do país. Nos próximos meses, a FIFA organiza o Mundial de Futebol de Areia em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A viagem de Infantino foi duramente criticada por veículos da imprensa internacional como o Marca da Espanha, Sky News do Reino Unido e o Dailymail da Inglaterra, entre outros. Os jornais questionam o discurso de inclusão da FIFA, que prega a igualdade na modalidade masculina e feminina, quando o próprio presidente da entidade viaja durante o torneio. Como comparação, Infantino permaneceu no Catar durante toda a duração da Copa do Mundo masculina.

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"A Copa do Mundo Feminina da FIFA™ está acontecendo, a toda velocidade, na Austrália e na Nova Zelândia. Esta Copa do Mundo Feminina da FIFA é, claro, também a Copa do Mundo de toda a Oceania", ele afirmou em comunicado no site da FIFA. "É por isso que estou muito feliz e orgulhoso de estar aqui hoje no Taiti, na sede da Federação de Futebol do Taiti, para iniciar uma jornada para os membros da FIFA das Ilhas do Pacífico."

Nos últimos meses, Infantino foi vocal ao falar da necessidade dos fãs de futebol apoiarem e dedicarem o mesmo tratamento que dão ao futebol masculino para o futebol feminino. Na última semana, ele chegou a pedir para que torcedores comprassem mais ingressos para o torneio. "Nunca é tarde para fazer a coisa certa, venha assistir ao jogo".

De acordo com a FIFA, Infantino retornará a Austrália e a Nova Zelândia neste sábado, dia 29, por meio de um jatinho particular, e assistirá as demais partidas da fase de grupo in loco.

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa por aclamação nesta quinta-feira, durante congresso da entidade realizado em Kigali, capital de Ruanda. Candidato único, o suíço-italiano fará um novo mandato até 2027, ano em que poderá tentar sua última reeleição, conforme determinado pelas regras da federação, para atingir a marca de 15 anos no poder.

"Aqueles que me amam, e eu sei que há muitos, e aqueles que me odeiam, sei que há alguns, eu amo todos vocês, especialmente hoje", afirmou o dirigente durante a cerimônia. "Ser presidente da Fifa é uma tarefa incrível, eu vou continuar servindo à Fifa, servindo ao futebol, a todos os 211 países membros da Fifa", concluiu.

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Infantino foi eleito em 2016, após o então presidente Joseph Blatter renunciar em meio ao escândalo de corrupção que abalou o mundo do futebol naquele ano. Em 2019, durante novas eleições, encontrou um cenário muito parecido com o atual, pois também não teve oposição, e conseguiu prolongar seu mandato.

Ao ser aclamado presidente mais uma vez, nesta quinta, Infantino fez alguns autoelogios, exaltando os resultados financeiros de sua gestão. Nos últimos quatro anos, durante o ciclo da última Copa do Mundo, a Fifa arrecadou US$ 7,5 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões na cotação atual).

"Se um CEO de uma empresa disser aos seus acionistas que seus ganhos foram multiplicados por sete, acredito que eles manteriam este CEO para sempre", afirmou o dirigente aos membros da Fifa. "Eles adorariam que essa história continuasse, mas estou aqui apenas para um ciclo de quatro anos", completou.

A gestão de Infantino tem sido marcada por uma aproximação cada vez maior com nações árabes. Ele tem uma casa no Catar e laços fortes com o futebol da Arábia Saudita. Durante a Copa do ano passado, recebeu críticas por causa das violações de direitos humanos praticadas pelo governo do país-sede.

O presidente também tem liderou uma série de alterações na Copa do Mundo. Nesta semana, foi aprovado o formato do Mundial de 2026, que será sediado em conjunto por Estados Unidos, México e Canadá. Agora com 48 seleções, a competição começará com 12 grupos de quatro e terá 104 jogos, com uma fase de mata-mata adicional, antes das oitavas de final. Infantino chegou a propor alterações mais drásticas, como a realização de uma Copa a cada dois anos, mas a ideia não foi bem recebida.

"Um sucesso fantástico." Foi desta forma que Gianni Infantino, presidente da Fifa, demonstrou, nesta quarta-feira, todo seu entusiasmo com a realização da Copa do Mundo do Catar. Para o dirigente, a primeira fase do Mundial foi "a melhor da história" e a expectativa é de que a audiência atinja 5 bilhões de pessoas em todo o mundo.

"Vi todos os jogos, de fato, e digo com poucas palavras e muito claramente, que esta foi a melhor fase de grupos de Copa do Mundo da história. O que torna muito promissor o que resta pela frente", disse Infantino nas redes sociais da Fifa.

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"As partidas têm sido de muita qualidade, mas também o público tem sido incrível. Mais de 51 mil espectadores em média. Ja temos mais de 2 bilhões de telespectadores, o que é realmente inacreditável", afirmou o dirigente, destacando também o clima em Doha, capital do Catar.

"Dois milhões e meio de pessoas nas ruas de Doha e algumas centenas de milhares por dia nos estádios; todos juntos, torcendo juntos, apoiando seus times. Atmosfera fantástica, gols magníficos, emoção incrível e surpresas", acrescentou.

O fato de as oitavas de final reunirem pela primeira vez seleções de todos os continentes foi outro motivo para a satisfação de Infantino. "Já não há seleções pequenas nem seleções grandes. O nível é muito igual. Também pela primeira vez, seleções nacionais de todos os continentes foram para a fase eliminatória. Por

primeira vez na história. Isso mostra que o futebol está se tornando verdadeiramente global."

O presidente ainda prevê maior sucesso com as disputas das quartas de final, semifinais e a final, dia 18. "Esperamos que a Copa continue e termina como começou: um sucesso fantástico. Tenho certeza que chegaremos a 5 bilhões de telespectadores em todo o mundo."

E Infantino continuou os elogios. "Os estádios estão praticamente lotados em todas as partidas. O Fifa Fan Festival e as diferentes áreas dos torcedores também estão lotadas, com gente comemorando e se divertindo. É disso que se trata o futebol. É disso que se trata a Copa do Mundo."

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução por aclamação nesta quinta-feira (24) em que condena a morte de milhares de migrantes no Catar durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2022 e diz que a Fifa tem uma corrupção "desenfreada, sistêmica e profundamente enraizada".

O texto lamenta ainda a "falta de transparência" que caracterizou a escolha do país árabe como sede do torneio em 2010 e que a Fifa "subestimou seriamente os danos à imagem e à integridade do futebol global". com a escolha.

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O Parlamento pede ainda que os Estados-membros da União Europeia, em especial, Alemanha, França, Itália e Espanha, façam pressão na UEFA e na Fifa para que sejam realizadas reformas para a escolha das sedes da Copa do Mundo.

"Isso incluiria procedimentos democráticos e transparentes nas escolhas dos Mundiais e na implementação séria dos direitos humanos e de critérios de sustentabilidade para os países-sede. Para proteger atletas e fãs e colocar um fim no 'sportswashing' [quando o esporte é usado para melhorar a imagem de um país ou órgão que comete ações inadequadas], os eventos internacionais não devem ser dados a países onde os direitos humanos fundamentais são violados, e onde a violência sistemática de gênero prevalece", diz ainda o texto.

Os eurodeputados pedem que seja ampliado o fundo previsto pelo governo do Catar para ressarcimentos e que sejam incluídas todas as vítimas desde o início dos trabalhos relacionados à Copa de 2022, incluindo todos os casos de falecimentos e outras violações dos direitos humanos. Pedem também que a Fifa contribua com um programa de ressarcimento completo para as famílias dos trabalhadores, como as indenizações pelas condições de trabalho oferecidas.

Ao fim do documento, os eurodeputados ainda "deploram" os constantes "abusos perpetrados pelas autoridades do país contra a comunidade LGBTQIA+".

Isso inclui o uso de leis domésticas que permitem a detenção provisória sem uma acusação ou um processo por seis meses. Essa resolução também pede urgência ao Catar para reforçar medidas de igualdade de gênero, incluindo a abolição da remanescente lei de guardiões para as mulheres, enquanto dá passos para os esforços de ampliar a representação das mulheres no mercado de trabalho formal", finaliza.

A Fifa se aliou às autoridades do Catar ao proibir que as seleções usassem a braçadeira de capitão com as cores da bandeira LGBTQIA+, ameaçando punições esportivas aos jogadores.

Da Ansa

O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, saiu mais uma vez em defesa da Copa do Mundo a cada dois anos e disse nesta segunda-feira (3) que a Eurocopa poderia seguir o mesmo caminho. Em uma entrevista à rádio italiana Anch'io Sport, o dirigente explicou que "o impacto econômico é positivo para todos".

"A Copa do Mundo a cada dois anos não é uma petição minha, mas sim do Congresso da Fifa, que pediu um estudo sobre a sua viabilidade. Fizemos um estudo muito sério e do ponto de vista esportivo funcionaria. O impacto econômico é positivo para todos", explicou.

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"O mais importante é que é positivo para a proteção das ligas nacionais e para os próprios jogadores. Haveria menos jogos com uma pausa em julho. Na Europa há oposição, mas esta é uma forma mais inclusiva. As Eurocopas também poderiam ter a mesma cadência", acrescentou Infantino.

Na entrevista, o presidente da Fifa também falou sobre o tempo de jogo efetivo e ressaltou que é um aspecto que deve ser estudado. "Sou tradicional porque o futebol é um esporte tradicional, mas moderno em não ter tabus. Um dos maiores problemas do nosso futebol é que quando há uma pequena falta, o jogador fica no chão e não se mexe", disse.

"Pode-se pensar um pouco mais em tempo real, não é possível que em 90 minutos as partidas durem 47. Então não sei se o cronômetro é a solução ou não. Fui contra o VAR (árbitro de vídeo) no início, mas vimos que pode ajudar o árbitro. O que pode ajudar o futebol é bem-vindo, assim como a regra do impedimento, que dá uma vantagem aos atacantes. Este é também um dos pontos que estamos estudando", acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de o estádio Olímpico, em Roma, ser rebatizado de estádio Paolo Rossi, em homenagem ao jogador italiano, herói da Copa do Mundo que a Itália conquistou na Espanha em 1982 e que morreu em 2020, Infantino se entusiasmou. "Não há ninguém contra 'Pablito', temos que apoiar a ideia de colocar o estádio Olímpico com o nome de Paolo Rossi. Ninguém como ele teve impacto sobre os italianos no mundo", concluiu.

A Fifa aprovou nesta sexta-feira, durante o seu 71.º Congresso, realizado de maneira remota em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, um estudo de viabilidade sobre a realização da Copa do Mundo - tanto a masculina quanto a feminina - a cada dois anos. Não há um prazo determinado para tal documento ser concluído.

De acordo com o presidente Gianni Infantino, é necessário que os dirigentes futebolísticos tenham a cabeça aberta acerca do assunto. "É uma maneira de promover o futebol. Há que se estudar o que podemos fazer para estimular o esporte. Devemos ter a mente aberta. Sabemos o que representa a Copa do Mundo. É necessário ver como se pode encaixar no calendário internacional, ver os métodos de classificação. Os torcedores querem ver partidas mais importantes. A prioridade será o esportivo e não o comercial", disse.

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O primeiro passo para essa ideia já foi dado: com 166 votos a favor e apenas 22 contra, o Congresso da Fifa aprovou nesta sexta-feira a proposta feita pela Federação de Futebol da Arábia Saudita de realizar um estudo sobre os impactos de realizar a Copa do Mundo a cada dois anos.

Infantino falou com algum entusiasmo sobre a ideia. "Os clubes podem ganhar cinco ou seis títulos por ano. As seleções só podem ganhar um a cada quatro, ou a cada dois anos. E a maioria das seleções nem sequer se classifica para a Copa do Mundo", afirmou.

Uma das primeiras ações de Infantino (que foi eleito em 2016 e reeleito em 2019) como presidente da Fifa foi aumentar o número de participantes das Copas do Mundo: a masculina para 48 seleções, a partir de 2026, e a feminina para 32, a partir de 2023.

A ideia também já foi defendida publicamente pelo francês Arsène Wenger, ex-treinador do Arsenal e atual Chefe de Desenvolvimento Global da Fifa, no ano passado. Segundo ele, a celebração do torneio não está ligada ao tempo de espera, mas sim sobre sua imagem e competitividade. Wenger utilizou a Liga dos Campeões da Europa como exemplo, que é disputada todo ano e mesmo assim continua consumida.

Desde a sua criação, em 1930, no Uruguai, a Copa do Mundo sempre foi disputada a cada quatro anos - com exceção às edições de 1942 e 1948, que não foram disputadas devido à Segunda Guerra Mundial. A última edição, vencida pela França foi realizada em 2018, na Rússia, e a próxima ocorrerá em 2022, no Catar - pela primeira vez, o torneio será jogado nos últimos meses do ano, para amenizar o calor no Oriente Médio.

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, fez um pedido ao presidente da Fifa, Gianni Infantino. Nesta terça-feira, durante a 74ª assembleia ordinária da entidade que comanda o futebol na América do Sul, o paraguaio pediu que a Fifa proteja as federações sul-americanas e ajude a preservar a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

"Não é que a Conmebol queira que as Eliminatórias sejam disputadas nas datas pré-determinadas. Pedimos ao presidente Infantino e à Fifa que continuem trabalhando duro para proteger nossas associações e nosso futebol", disse Domínguez, durante o evento, realizado em formato virtual.

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Em resposta, Infantino assegurou que seu objetivo é melhorar os interesses das associações continentais em relação ao calendário internacional em meio à pandemia do coronavírus.

"Todos esperamos que agora, com a vacina, o mundo vá melhorando dia a dia, para que possamos voltar ao normal, mas ao mesmo tempo teremos que continuar conversando, continuar debatendo muitos problemas", pontuou Infantino.

Uma das consequências da pandemia no futebol sul-americano foi o adiamento da rodada dupla de março das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Os jogos foram suspensos diante da impossibilidade de as seleções convocarem jogadores que atuam na Europa devido a restrições sanitárias ou a recusa de seus clubes em meio ao agravamento da pandemia, especialmente no Brasil, que tem batido recordes diários de infecções e casos.

"Um dos problemas é o futuro do calendário internacional que vamos ter que discutir nos próximos meses e no próximo ano. E é claro que um continente com tradições tão históricas como a América do Sul terá um papel importante", afirmou o dirigente suíço.

No entanto, ele adiantou que a discussão não será fácil, já a defesa dos interesses esportivos "é a batalha diária de um presidente da federação, um presidente da confederação e o presidente da Fifa".

Por sua vez, o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, declarou em sua participação no congresso que, embora a pandemia tenha afetado a todos, está trabalhando em conjunto para encontrar uma saída diante da resistência dos clubes europeus em liberar seus jogadores para as Eliminatórias na América do Sul.

O dirigente paraguaio, que no início do encontro pediu aplausos em "homenagem a todos os que já não estão aqui", com especial destaque para Diego Maradona, apresentou o balanço financeiro da Conmebol e divulgou o relatório anual das auditorias interna e externa sobre as finanças, detalhando a situação patrimonial, receitas e despesas e evolução do patrimônio líquido da entidade.

"Somos a única Confederação do mundo que manteve o formato da disputa das Eliminatórias e é porque aderimos ao lema 'regras claras' e isso porque entendemos que a definição das partidas é feita no campo de jogo", salientou.

O mandatário da Conmebol enalteceu o protocolo sanitário escolhido para retomar os torneios sul-americanos, que segundo ele, é "o mais eficaz do que qualquer uma das melhores vacinas que estão sendo aplicadas hoje para combater a pandemia apesar do tempo que tivemos de fazer."

Domínguez insistiu que a bolha sanitária aprovada pelos 10 países-membros "foi tremendamente eficaz". "Tínhamos 38 mil testes, com nível de eficácia de 99%. Havia infectados, mas isso não ultrapassava 1%", garantiu.

Em sua declaração no evento, o presidente da Fifa afirmou que também deve ser debatido o desenvolvimento das competições juvenis e do futebol feminino a partir da experiência

Sul-americana. "Em breve, temos muito o que conversar, conto muito com o apoio e a experiência da América do Sul para nos ajudar", ressaltou Infantino.

A entidade também prestou homenagem ao Palmeiras, campeão da Copa Libertadores, e ao argentino Defensa y Justicia, vencedor da Copa Sul-Americana. No Congresso, o colombiano Ramón Jesurún foi reeleito representante da Conmebol perante a Fifa.

Jesurún se junta a Alejandro Domínguez, Fernando Sarney, que é o representante brasileiro, Mara Sol Muñoz, do Equador, e Ignacio Alonso, do Uruguai. "Espero que muito em breve nos encontremos novamente em campo, para nos abraçarmos", disse o presidente da Conmebol ao final de seu discurso.

Depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) descartar a possibilidade de os atletas furarem a fila da vacinação contra a Covid-19 por causa dos Jogos de Tóquio, a Fifa tomou posição no mesmo sentido. O presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino, garante que não exigirá uma vacinação prioritária dos jogadores de futebol profissionais com o objetivo de facilitar as competições.

"A prioridade, no que diz respeito às vacinas, é obviamente que as pessoas em risco e os profissionais de saúde sejam vacinados primeiro", afirmou o presidente da Fifa. "É possível que em um determinado momento recomendemos a vacinação, mas tudo será feito, é claro, respeitando a ordem de distribuição das vacinas", insistiu Infantino.

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O debate sobre uma eventual prioridade de vacinação dos atletas tem repercutido muito nas últimas semanas na medida em que aumentam as dúvidas sobre a realização dos Jogos de Tóquio, de 23 de julho a 8 de agosto, além da Eurocopa e da Copa América em junho e julho.

Mas o COI se recusa a exigir acesso prioritário às vacinas para os participantes dos Jogos, o que representaria dificuldades éticas e práticas, uma vez que a campanha de vacinação começa em ritmo desigual entre os países. A entidade olímpica recomenda que os atletas "sejam vacinados em seus países de residência, respeitando as diretrizes nacionais", uma vez que tenham as doses "disponíveis para um público mais amplo".

Apesar de a grande maioria dos campeonatos continuar a ser disputada com portões fechados, o presidente da Fifa se mostra confiante de que os estádios ficarão lotados na Copa do Mundo do Catar, que será realizada de novembro a dezembro de 2022. "É preciso que, entre agora e então, a Covid-19 seja erradicada. Se não for, acho que teremos um problema muito mais sério do que a Copa do Mundo", completou.

Em visita nesta semana às obras das instalações que vão receber a Copa do Mundo do Catar, Gianni Infantino, presidente da Fifa, esteve, nesta quarta-feira, no Estádio Al Bayt, palco da abertura do Mundial em 21 de novembro de 2022.

"Estou muito contente com o progresso do Catar em relação ao torneio. Nós vimos os planos, mas quando você vê a realidade, é ainda mais impressionante. O país conseguiu avançar nos últimos seis meses, mesmo com o mundo paralisado por causa da pandemia", disse o entusiasmado dirigente.

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Com capacidade para 60 mil pessoas, o Estádio Al Bayt, segundo o Comitê Organizador da Copa do Catar, está concluído, mas ainda não teve um jogo de inauguração. Por causa da pandemia, as obras para o Mundial foram paralisadas em abril, mas recomeçaram logo depois e já atingiram 90% do planejado, após a criação de protocolos de segurança e de saúde.

"Em relação à infraestrutura, estamos em ótima posição, com quase 90% das construções completas, em todos os projetos. No momento o nosso foco passa da entrega da estrutura para o refinamento e detalhamento do plano operacional", disse Nasser Al Khater, CEO do Comitê Organizador Local da Copa de 2022.

Sob investigação de corrupção na Suíça, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um elogio ao seu próprio trabalho durante a abertura da 70ª edição do congresso anual da entidade máxima do futebol, nesta sexta-feira, de forma on line.

"Na nova Fifa o dinheiro já não desaparece e vai para onde tem que ir, ajudar o futebol"", disse o dirigente que revelou um plano de apoio para as associações nacionais e confederações de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,9 bilhões). "Temos um sistema muito transparente. A Fifa não está diante de uma crise, mas o futebol está. E a Fifa está aqui para ajudar com um plano histórico para superar um momento sem parâmetros no esporte."

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O dirigente afirmou que a Fifa era "um lugar tóxico" há cinco anos, antes de sua chegada em fevereiro de 2016 e defendeu a investigação a que esta´sendo submetido pelas autoridades suíças para "liberar a Fifa das sombras do passado".

"Não podemos conduzir a organização para o futuro se somos presos ao passado. Por isso, estive em Washington há dois dias com as autoridades dos Estados Unidos para demonstrar que não queremos voltar aos problemas do passado. Dissemos nunca mais à corrupção, pois fomos castigados por ela e a expulsamos."

Segundo Infantino, a Fifa está em boas condições financeiras por causa de uma "boa gestão, conservadora e com condições de usar reservas para enfrentar a crise mundial". O próximo desafio, segundo ele, é voltar a ter torcedores nos estádios.

"O futebol sem público não é o mesmo, mas temos de ter a saúde em primeiro lugar. Desta forma, precisamos encontrar uma forma de voltar à normalidade e com os estádios cheios. Esperamos que a normalidade do futuro seja melhor do que do passado", disse o presidente da Fifa, diante de 211 associações.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, se reuniu, nesta quinta-feira, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, para discutir os preparativos para a Copa do Mundo de 2026, que o país vai organizar juntamente com México e Canadá. Um dos pontos discutidos foi a criação de uma sede da entidade máxima do futebol em território norte-americano.

"O presidente Infantino agradeceu ao presidente Trump por seu compromisso com o sucesso da Copa do Mundo de e seu engajamento em um futuro brilhante para o futebol nos Estados Unidos", disse o comunicado publicado por Infantino, que também fez uma visita de cortesia ao procurador geral dos Estados Unidos, William Barr, onde aproveitou para agradecer "pessoalmente às autoridades norte-americanas por seu trabalho na luta contra a corrupção no futebol".

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Esta mensagem do dirigente se explica pelo fato de dezenas de dirigentes latino-americanos terem sido indiciados nos Estados Unidos em 2015, acusados de corrupção, levando a Fifa ao maior escândalo da história do futebol. Vários deles já foram presos.

"Desde que fui eleito, mostramos a nossa determinação para erradicar a negligência que manchou a reputação da Fifa no passado", disse Infantino, eleito em 2016. "Os advogados da Fifa estão em contato permanente e sempre à disposição dos promotores", acrescentou o dirigente. "Desta forma, estou plenamente convencido de que a credibilidade e a reputação da Fifa está sendo restaurada ao mais alto nível."

O próprio Infantino está sendo processado por um tribunal da Suíça, país onde nasceu, por causa de relações com o ex-procurador-geral suíço Michael Lauber. Os dois envolvidos negam qualquer irregularidade.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira (19), em um comunicado oficial, que prevê que a pandemia do novo coronavírus provocará uma quebra de US$ 120 milhões (mais de R$ 660 milhões) no plano de receitas até a Copa do Mundo de 2022, que será realizida no Catar, segundo o orçamento revisto.

A redução de custos, devido ao cancelamento de competições, poderá ajudar a compensar a quebra de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) provocada pelo adiamento do Mundial de Clubes, inicialmente previsto para este ano na China. A Fifa garante que a maioria dos acordos de patrocínio e transmissão relativos ao Mundial de 2022 já foram assinados e deverão manter o lucro previsto no ciclo financeiro 2019-2022.

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A entidade comprometeu-se a conceder US$ 328 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) em donativos adicionais de um fundo de emergência para fazer frente à crise provocada pelo surto global da covid-19.

Tendo em conta as repercussões da pandemia, a Fifa prevê reservas não inferiores a US$ 1,6 bilhão (R$ 8,82 bilhões) no final da Copa do Mundo de 2022, valor inferior ao US$ 1,9 bilhão (quase R$ 10,5 bilhões) indicados no orçamento apresentado em 2018. A entidade pretende manter um nível mínimo de US$ 1,5 bilhão (R$ 8,27 bilhões) em reserva para salvaguardar um eventual cancelamento do Mundial.

A Fifa garante que 94% das suas receitas de transmissão já foram assinadas para o ciclo 2019-2022. "Tendo a maioria dos direitos comerciais já sido vendida, espera-se que o impacto da crise do coronavírus nas receitas da Fifa se mantenha comparativamente baixo", informou no comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira.

A entidade já tinha anunciado que espera uma quebra nas receitas das vendas de bilhetes da Copa do Mundo de 2022 devido aos estádios com menor capacidade de público no Catar, que sediará o último torneio com 32 seleções. No entanto, prevê um aumento das receitas no Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, Canadá e México, que contará com 48 países e terá, portanto 80 jogos ao invés de 64.

De acordo com o relatório, em 2019 os pagamentos ao presidente Gianni Infantino ficaram perto de 3,3 milhões de francos suíços (quase R$ 20 milhões), relativos a salários, bônus e subsídios.

O Conselho da Fifa aprovou nesta quarta-feira um plano de ajuda financeira à comunidade do futebol por causa da pandemia do novo coronavírus. A entidade vai disponibilizar US$ 1,5 bilhão (R$ 7,7 bilhões) para as associações nacionais usarem no futebol profissional, nas categorias de base e amadoras e no futebol feminino.

De acordo com a Fifa, cada federação receberá, durante essa fase do plano de ajuda para aliviar os problemas causados pela covid-19, um subsídio de US$ 1 milhão (R$ 5,13 milhões) para proteger e retomar a atividade do futebol e mais USS 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) no futebol feminino.

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"Este plano de apoio é um ótimo exemplo de solidariedade e envolvimento no futebol em um momento sem precedentes. Agradeço aos meus colegas do Conselho por aprovarem a decisão de prosseguir com esta importante iniciativa em benefício de todas as federações e confederações membros da Fifa", afirmou o presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino.

A Fifa explicou que todas as federações podem usar o dinheiro em atividades destinadas a reiniciar competições, implementar protocolos para o retorno do futebol, a participação de seleções em torneios, manutenção de infraestruturas e pagamento de despesas administrativas e operacionais.

"Devemos mostrar união em todos os aspectos do futebol e assegurar-nos de que o futebol possa ser retomado em sua globalidade. Esta é nossa prioridade e nosso plano de assistência financeira também seguirá este princípio", disse Infantino. "Queremos que o plano de assistência financeira tenha um amplo alcance e inclua também o futebol feminino, enquanto possa operar de forma moderna, eficiente e transparente", completou o dirigente.

Em maio, a Fifa já havia anunciado que a sua Fundação organizaria uma partida de exibição, que ainda está sem data e local definidos, para arrecadar fundos que serão destinados ao combate do novo coronavírus. A entidade espera que haja o comprometimento da comunidade futebolística mundial, assim como de governos, de organizações não-governamentais (ONGs) e do setor privado.

No início da pandemia da covid-19, em fevereiro deste ano, a Fundação Fifa já havia doado 10 milhões de euros (R$ 60,3 milhões na cotação atual) para esse fim.

O astro argentino Diego Maradona afirmou neste sábado, em entrevista ao canal argentino C5N, que renuncia ao cargo de embaixador da Fifa. A declaração do ex-camisa 10 veio em reação ao respaldo dado na semana passada pelo mandatário da entidade máxima do futebol, o suíço Gianni Infantino, a Mauricio Macri, ex-presidente do país vizinho.

"Infantino me decepcionou com o prêmio dado a Macri. Um prêmio a quê? Um tapa na bunda era o que ele merecia", declarou o maior ídolo da seleção alviceleste. "É simples. Macri tem que ir para a prisão. Ele roubou tudo e não deixou nenhum peso para o Estado nacional", disparou o atual treinador do Gimnasia La Plata.

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No início do ano, Infantino havia indicado Macri como presidente da Fundação Fifa, uma entidade independente criada para fomentar ações sociais ligadas ao futebol. Na semana passada, o dirigente suíço voltou a apoiar o ex-chefe de Estado argentino após críticas a Macri pelo fato de ele ter viajado ao Paraguai em meio à pandemia.

"Voltaram (Michel) Platini, (Joseph) Blatter, as águas se acalmaram e repartiram todo o dinheiro entre eles. Ninguém devolveu nada. Então renuncio à Fifa", completou Maradona, fazendo referência aos ex-dirigentes investigados por corrupção.

Maradona havia feito as pazes com a Fifa justamente após a chegada de Infantino. Em 2016, foi eleito para dois cargos honorários: embaixador e capitão da seleção de Lendas da entidade máxima do futebol. "Agora sim, posso cumprir um dos sonhos da minha vida, que é trabalhar para uma Fifa limpa e transparente", havia declarado o ídolo argentino na época.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um longo comunicado oficial em que abordou alguns pontos sobre os efeitos da pandemia do coronavírus no futebol. Infantino assegurou que o plano de ajuda financeira que vai "beneficiar todos o futebol" está em sua fase final de elaboração.

O dirigente ítalo-suíço afirmou que a ideia é apresentar o projeto na próxima reunião do Conselho da Fifa e pontuou que os debates sobre o calendário internacional estão mais perto de "uma solução equilibrada".

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A Fifa informou que vai organizar uma série de discussões pela internet com todas as 211 federações-membro e outras partes envolvidas a fim de debater e avaliar propostas que possam contribuir "para moldar um futebol melhor para o futuro".

Entre os assuntos discutidos virtualmente estão: o número de partidas a serem disputadas após a pandemia, como devem ser organizados os campeonatos no futuro e de que maneira será possível harmonizar o calendário e as competições entre os diferentes continentes.

Infantino voltou a reiterar "a necessidade de colocar a saúde em primeiro lugar, num momento em que o futebol procura recomeçar em todo o mundo diante da pandemia de Covid-19". No entanto, o mandatário da entidade máxima do futebol reconheceu que um projeto de retorno dos torcedores aos estádios precisará ser administrado "porque o futebol não é o mesmo sem as torcidas". Segundo o dirigente, esse plano deverá ser feito "de modo seguro e responsável e que siga as diretrizes e instruções dos governos e das autoridades de saúde".

O Campeonato Alemão foi a primeira das grandes ligas europeias a ser reiniciada e as outras principais - Espanha, Grã-Bretanha, Itália - com exceção da França, já anunciaram as datas de retorno. Todas as partidas dos principais torneios não terão torcida.

"O futebol está de volta, ou prestes a retornar, em vários países. Isso traz esperança com relação ao futuro para todos nós e para os torcedores mundo afora. No entanto, é preciso entender e respeitar as diferentes decisões, particularmente aquelas tomadas por quem ainda necessita de mais tempo para assegurar-se de que o retorno às competições será feito de um modo seguro para todos", avaliou Infantino na mensagem enviada às federações-membro.

Ainda que as principais competições de clubes seja a prioridade, Infantino garantiu que a Fifa não vai esquecer das seleções, do futebol feminino, dos campeonatos nacionais de divisões inferiores, além das competições juvenis e de base. A afirmação vale tanto para a organização do calendário quanto para o repasse financeiro.

"Devemos mostrar união em todos os aspectos do futebol e assegurar-nos de que o futebol possa ser retomado em sua globalidade. Esta é nossa prioridade, e nosso plano de assistência financeira também seguirá este princípio", disse. "Queremos que o plano de assistência financeira tenha um amplo alcance e inclua também o futebol feminino, enquanto possa operar de forma moderna, eficiente e transparente", completou o dirigente.

O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, está em Amsterdã, na Holanda, para participar do Congresso da Uefa, que começou nesta terça-feira (3), e anunciar novidades para os próximos anos. O dirigente também pretende tratar sobre a evolução do coronavírus no continente. Junto do esloveno Aleksander Ceferin, mandatário da entidade europeia, e outros líderes, não garantiu a realização do torneio neste ano.

"Não podemos descartar nada, mas não podemos entrar em pânico. Pessoalmente, não estou preocupado, mas devemos avaliar seriamente a situação, embora esperamos não avançar em direção a uma suspensão de eventos em escala global", afirmou Infantino.

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Os jogos qualificatórios para as vagas finais da Eurocopa estão previstos entre os dias 26 a 31 deste mês e o torneio terá início em 12 de junho, na Itália, com a final marcada para 12 de julho, no estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra. A expectativa é de que a transmissão do coronavírus diminua e as competições de futebol possam ocorrer normalmente e sem prejuízos esportivos ou a segurança e saúde dos torcedores.

Pouco depois das declarações de Infantino, Ceferin contestou a informação de que a Eurocopa poderá não ser realizada. "Todo organizador de competição tem que estudar medidas e, por suposto, tomar decisões. O direto da confederações de organizar competições continentais é inalienável", disse o presidente da Uefa.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira, depois da aprovação por unanimidade de seu Conselho, que se reuniu remotamente, a expansão do Mundial Feminino de 24 para 32 seleções, com efeito a partir da próxima edição do torneio, marcado para 2023. A mudança faz parte dos planos do presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino, anunciados depois da realização da competição na França, encerrada no último dia 7.

"O sucesso surpreendente da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou muito claro que este é o momento de manter o ritmo e tomar medidas concretas para promover o crescimento do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta - a primeira de várias - se tornando uma realidade", disse Infantino, nesta quarta-feira, no comunicado oficial emitido pela Fifa.

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"A expansão vai muito além das oito equipes participantes adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar. A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma vez a cada quatro anos e é apenas o topo de uma pirâmide muito maior", completou o dirigente.

O Mundial de 2023 ainda não tem sede definida. Como o processo de escolha já estava em andamento - nove candidaturas, incluindo a do Brasil, tinham até 4 de outubro deste ano para apresentar seus projetos -, a Fifa liberou a inclusão de novos concorrentes e aumentou o prazo para a adequação das propostas já existentes para um número maior de participantes.

A partir de agora, novas candidaturas e a confirmação das antigas devem ser feitas até o final de agosto. Depois disso, o prazo para o envio das propostas foi estendido para o mês de dezembro. Em 2020, a Fifa publicará o relatório de avaliação em abril e anunciará a candidatura vencedora no mês seguinte.

Na edição recém finalizada, os Estados Unidos se tornaram tetracampeões mundiais ao derrotarem a Holanda na final, em Lyon, por 2 a 0. A Suécia ficou com o terceiro lugar e o Brasil foi eliminado nas oitavas de final pela anfitriã França.

A Fifa pretende expandir o Mundial Feminino de 24 para 32 seleções. O plano foi revelado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, nesta sexta-feira, às vésperas da decisão de edição de 2019 do torneio, domingo, em Lyon, entre Estados Unidos e Holanda.

Infantino ponderou, no entanto, que se a expansão entrar em vigor para o Mundial de 2023, poderá ser preciso reabrir o processo de definição da sede, que tem o Brasil como um dos candidatos. A votação, envolvendo os membros do Conselho da Fifa, está prevista para 20 de março, mas poderia ser alterado caso o plano de ampliação do torneio saia do papel.

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"Eu quero expandir o torneio para 32 equipes. Teremos de agir rapidamente e decidir se vamos aumentá-lo para 2023. Se o fizermos, deve ser reaberto o processo de definição da sede para permitir que todos tenham uma chance ou talvez para candidaturas conjuntas. Nada é impossível", disse.

Além disso, Infantino quer dobrar a premiação em dinheiro do Mundial Feminino, também elevando o valor disponibilizado para preparação das equipes e o dinheiro repassado aos clubes que cedem jogadoras para as seleções.

O presidente da Fifa também revelou o desejo de criar o Mundial de Clubes Feminino. "Eu gostaria de ver um Mundial de Clubes Feminino começando o mais rapidamente possível, no próximo ano ou no ano seguinte. Precisamos de um Mundial de Clubes que possa ser disputado anualmente para expor os clubes aos outros para que invistam ainda mais no futebol feminino", afirmou.

A Fifa já decidiu expandir a Copa do Mundo, que a partir da edição de 2026 contará com 48 times participantes, contra os 32 atuais.

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