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A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar numa final do Mundial, neste sábado. Com uma equipe renovada, o Brasil foi superado pela favorita Sérvia por 3 sets a 0, com parciais de 26/24, 25/22 e 25/17, na cidade de Apeldoorn, na Holanda. Foi a quarta vez que o time feminino nacional perdeu uma decisão de Mundial, competição que nunca conquistou.

Com o resultado, a equipe da Sérvia confirmou o favoritismo de forma invicta na competição e se sagrou bicampeã mundial. O triunfo foi temperado com uma atuação de gala no terceiro set, quando as sérvias arrasaram as brasileiras, sem dar qualquer chance de reação às rivais.

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Trata-se do quarto vice-campeonato da seleção brasileira feminina no Mundial. Antes, o Brasil havia sido superado pela Rússia nas finais de 2006 e 2010. Em 1994, as algozes das brasileiras foram as cubanas. De volta a uma decisão de Mundial após 12 anos, as comandadas de José Roberto Guimarães não conseguiram repetir as grandes atuações que exibiram diante do Japão e da Itália, outras equipes favoritas ao título.

Apesar da decepção, o vice-campeonato não deve deixar sabor amargo para o Brasil. Em processo de renovação, após a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, o time nacional estava fora da lista dos favoritos nesta edição do Mundial. A chegada à final surpreendeu o próprio Zé Roberto, que comemorou quase como uma criança as surpreendentes vitórias sobre Japão e Itália, nas quartas de final e na semifinal, respectivamente.

Neste sábado, Zé Roberto evitou surpresas na escalação. Manteve Rosamaria no lugar de Pri Daroit, como vinha fazendo, e colocou em quadra a líbero Nyeme, ao lado também de Macris, Lorenne, Gabi, Carol e Carol Gattaz. Ao longo da partida, o treinador colocou em quadra Kisy, Roberta, Tainara e Pri Daroit.

Com a confiança em alta após a dura vitória sobre a Itália, a seleção brasileira começou bem ao aproveitar os seguidos erros de passe da Sérvia no primeiro set. Mas a vantagem foi embora rapidamente e as sérvias viraram em 11/10. Boskovic liderava o time europeu, que se destacava também nos bloqueios - somente Rosamaria parou três vezes neste sólido fundamento das rivais.

O triunfo na primeira parcial fez a Sérvia desacelerar no início do segundo set. E o Brasil abriu 6/2. Somente nesta parcial as brasileiras conseguiram faturar seu primeiro ponto de bloqueio na partida. No entanto, a seleção sérvia passou a reduzir a desvantagem no marcador e cresceu novamente no duelo. A equipe europeia empatou em 16/16 e virou para 19/16.

Sem desanimar, o time brasileiro reagiu prontamente e igualou em 22/22. Porém, a solidez do bloqueio sérvio voltou a ser decisivo no set. E o set point foi sacramentado com ponto neste fundamento. A Sérvia fazia 2 sets a 0 na final e o Brasil não encontrava um caminho para reagir, apesar dos seguidos erros cometidos pela equipe adversária.

Em situação delicada na decisão, Zé Roberto trocou a levantadora Macris por Roberta e colocou Tainara em quadra. As alterações deram efeito rápido, mas não mudaram o panorama do confronto. As sérvias assumiram a ponta no marcador logo no início do terceiro set e não foram mais alcançadas pelas brasileiras.

A diferença chegou a sete pontos, sob a liderança de Boskovic, atleta poupada na Liga das Nações para poder chegar em seu auge no Mundial. Nesta final, ela foi a maior pontuadora, com nada menos que 24 pontos. Pelo Brasil, Lorenne, Gabi e Carol anotaram nove pontos cada.

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu sua primeira derrota no Mundial de Vôlei, nesta sexta-feira. O time comandado por José Roberto Guimarães oscilou demais, abusou dos erros e foi superado pelo Japão por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 19/25, 25/17 e 20/25, na cidade de Arnhem, na Holanda.

A equipe brasileira entrou em quadra já classificada, vindo de três vitórias consecutivas. Mas encara o duelo com o Japão como seu maior teste neste Mundial até agora. Além disso, queria a vitória porque a pontuação desta primeira fase é carregada pelas seleções para a segunda fase da competição.

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O Brasil acabou fazendo sua pior partida no Mundial até agora, com destaque negativo para o segundo set, quando esteve completamente perdido em quadra. No quarto, chegou a abrir seis pontos de vantagem antes de levar a virada, decisiva para o resultado final da partida.

Apesar do revés, Zé Roberto deve levar do jogo boas avaliações sobre a equipe, principalmente em relação às mudanças bem-sucedidas que fez no time no terceiro set. A principal pontuadora da equipe foi Pri Daroit, com 17 pontos. Carol Gattaz contribuiu com 13, enquanto Gabi, mais discreta nesta sexta, anotou 12. Pelo Japão, Arisa Inoue brilhou com seus 27 pontos.

A seleção encerra sua participação nesta primeira fase do Mundial no sábado, às 9 horas (horário de Brasília), contra a China, rival direta na briga pela liderança do Grupo D. As chinesas ainda não perderam um set sequer na competição.

Nesta sexta, Zé Roberto mandou à quadra a seleção com apenas uma mudança em relação ao jogo passado. Trocou Carol, sem condições físicas nesta sexta, por Júlia Kudiess e manteve o restante do time, com Carol Gattaz, Macris, Pri Daroit, Gabi, Kisy e a líbero Natinha, destaque na vitória sobre a Colômbia.

Com esta formação, a seleção fez um primeiro set irregular. Lento no início e no fim, mas com uma boa performance na metade da parcial. Após iniciar o duelo com um ace, o Japão controlou os primeiros pontos e abriu 4/1. O Brasil virou em 8/7, com um bloqueio duplo. Chegou a fazer 14/10, mas caiu de rendimento e viu as japonesas virarem para 19/18, encaminhando a vitória na parcial.

O segundo set foi o pior da equipe brasileira na competição até agora. Perdida em campo, a seleção foi engolida pelo ótimo ritmo do Japão, que esbanjava eficiência na defesa e cometia raros erros no ataque. Zé Roberto testou Rosamaria na parcial, sem sucesso. As falhas se sucediam - o saque inofensivo era a principal reclamação do técnico. O time japonês abriu 2 sets a 0 sem maiores dificuldades.

Foi somente após seguidas mudanças na equipe que o treinador voltou a acertar o time brasileiro. Tainara, Roberta e Lorena entraram bem no terceiro set, que marcou um forte contraste com a parcial anterior. De ânimo renovado, o Brasil passou a controlar a partida, construindo a vantagem aos poucos, até fazer 20/12. Sem sustos, a seleção venceu seu primeiro set no jogo.

E manteve o embalo no início da quarta parcial. Com facilidade, fez 4/0 e, depois, 11/6. Parecia questão de tempo para a seleção fechar o set, empatar o duelo e forçar o tie-break. Mas, novamente, o time oscilou e flertou com a irregularidade do segundo set. O Japão empatou em 14/14 e buscou a virada.

Desta vez, o Brasil reagiu rapidamente e manteve o confronto equilibrado, ponto a ponto. Até que as japonesas abriram vantagem mais uma vez, venceram o set e confirmaram a vitória.

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a terceira partida seguida nesta quarta-feira e confirmou sua classificação à segunda fase do Mundial. Jogando na cidade de Arnhem, na Holanda, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães aplicou 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/12 e 25/20, na Colômbia.

Ainda invicta na competição, a equipe brasileira chegou aos nove pontos no Grupo D e agora divide a ponta da chave com a China, que fez 3 a 0 no Japão também nesta quarta. Já classificada, a seleção nacional agora terá pela frente seus dois maiores desafios nesta fase da competição: o Japão, às 9h15 de sexta-feira (horário de Brasília), e a própria China, às 9h de sábado. Estes confrontos são importantes porque os times levam a pontuação desta primeira fase para a segunda.

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Nesta quarta, Zé Roberto manteve Natinha como líbero da equipe. Ela começou jogando ao lado de Gabi, Carol, Kisy, Pri Daroit, Carol Gattaz e Macris. No decorrer da partida, o treinador mandou Rosamaria à quadra. Voltando de lesão, a ponteira entrou no segundo set para ganhar ritmo de jogo.

A principal jogadora da seleção nesta quarta foi Gabi. Ela foi a maior pontuadora do duelo, com 19 acertos. Kisy contribuiu com 13. Pela equipe colombiana, o destaque individual foi Amanda Coneo, com 10 pontos.

A partida começou morna, com erros dos dois lados e muita oscilação das brasileiras. A partir da metade da parcial, o Brasil passou a exibir maior solidez em todos os fundamentos. Com um saque eficiente, passou a fazer estrago na defesa colombiana, permitindo abrir vantagem, que chegou a dez pontos em 22/12.

A segunda parcial teve roteiro semelhante. A Colômbia conseguiu manter o equilíbrio no começo, mas novamente as brasileiras passaram a se destacar nos fundamentos, desta vez com um eficiente bloqueio. Gabi, empilhando pontos, e Natinha, com alto aproveitamento na defesa, também brilharam em outro set com ampla vantagem, de até 11 pontos ao longo da parcial.

O terceiro set destoou dos anteriores. A Colômbia esboçou reação e começou na frente, fazendo 6/2. A recuperação brasileira foi rápida. O time de Zé Roberto empatou em 7/7 e virou em 9/8 para não mais perder a liderança no placar. Sem sustos, fechou o set e a partida, marcando a terceira vitória do Brasil neste Mundial.

O Mundial Feminino de 2023, que será disputado na Austrália e na Nova Zelândia, conheceu nesta quinta-feira a sua identidade visual. Em um comunicado oficial, a Fifa divulgou a logomarca oficial da competição, que é denominada de "Beyond Greatness" (Além da Grandeza). Ela inclui elementos culturais diversos e uma nova abordagem vibrante que "visa inspirar e unir pessoas ao redor do mundo".

"A identidade e o emblema da marca incorporam as vibrantes paisagens locais e as cores ricas dos dois anfitriões, construindo uma paleta baseada nas florestas tropicais, terra, montanhas, cidades e água dos dois países. Um motivo radial com 32 quadrados coloridos - celebrando a nova expansão para 32 nações participantes e um elemento comumente visto nas culturas indígenas da Austrália e Nova Zelândia - é uma parte proeminente do design", informou a Fifa em seu comunicado oficial.

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Com sede conjunta entre os dois países da Oceania, o Mundial Feminino será realizado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023 com a final na cidade australiana de Sydney. As outras localidades que abrigarão jogos serão Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth, na Austrália; Wellington, Auckland, Dunedin e Hamilton, na Nova Zelândia.

A edição de 2023 do Mundial será a primeira a contar com 32 seleções. A senegalesa Fatma Samoura, secretária geral da Fifa, destacou a importância do novo formação da competição.

"O futebol feminino continua a crescer e 'Além da Grandeza', o novo slogan, captura perfeitamente onde a Fifa deseja levar o futebol feminino para os corações e mentes dos fãs de futebol em todo o mundo. A nova identidade da marca reflete lindamente a expansão do torneio de 24 para 32 equipes e evoca as cores e a diversidade das faixas das seleções nacionais que participam da competição definitiva de futebol feminino. Mal podemos esperar que comece", afirmou a dirigente.

Em 2019, na França, foram 24 países participantes e os Estados Unidos sagraram-se campeões batendo a Holanda na decisão. A seleção brasileira ainda irá em busca da vaga no Mundial com a disputa da Copa América, em 2022, na Colômbia. Marcado entre os dias 8 e 30 de julho, o torneio sul-americano dará três vagas diretas aos três primeiros colocados. Os times que ficarem em quarto e quinto irão participar de uma repescagem mundial.

Na última edição do Mundial, o Brasil foi eliminado nas oitavas de final com uma derrota por 3 a 1 para a França. Na história, a seleção brasileira teve como melhor colocação o segundo lugar em 2007, na China - perdeu a decisão para a Alemanha, após ter superado os Estados Unidos na semifinal.

A Fifa divulgou nesta quinta-feira as cidades-sede e estádios que receberão os jogos do Mundial Feminino de 2023, que será realizada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia, dois países da Oceania. Ao todo, nove cidades e 10 estádios participarão da competição.

Sydney, Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth serão as cidades australianas que sediarão partidas, enquanto que Auckland, Dunedin, Hamilton e Wellington serão as neozelandesas.

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O primeiro jogo será disputado no estádio Eden Park, em Auckland. Já a final será no estádio Olímpico de Sydney. As semifinais ocorrerão uma em cada país. A tabela com a distribuição dos confrontos por estádio será divulgada ainda em 2021.

Esta será a primeira edição do Mundial Feminino que será realizada em dois países simultaneamente. Além disso, será a primeira vez que o torneio terá 32 equipes - nas duas últimas edições, 24 seleções participaram.

"Aproveitando o incrível sucesso da França-2019 dentro e fora do campo, a Copa do Mundo Feminina da Fifa de 2023 e as 9 cidades-sede da Austrália e da Nova Zelândia não só apresentarão os melhores jogadores do mundo, mas também uma plataforma poderosa para unir e inspirar pessoas, transformar vidas e criar um legado duradouro para o futebol feminino na Austrália e na Nova Zelândia e em todo o mundo", disse o suíço Gianni Infantino, presidente da Fifa.

Confira todos os estádios e cidades-sede do Mundial Feminino de 2023:

Adelaide (Austrália): Hindmarsh Stadium

Auckland (Nova Zelândia): estádio Eden Park

Brisbane (Austrália): Brisbane Stadium

Dunedin (Nova Zelândia): Dunedin Stadium

Hamilton (Nova Zelândia): Waikato Stadium

Melbourne (Austrália): Melbourne Rectangular Stadium

Perth (Austrália): Perth Rectangular Stadium

Sydney (Austrália): Stadium Australia e Sydney Football Stadium

Wellington (Nova Zelândia): Wellington Stadium

Dois dias depois do anúncio da desistência do Brasil, a Fifa confirmou nesta quarta-feira que três candidaturas - Colômbia, Japão e uma parceria entre Austrália e Nova Zelândia - seguem na briga para ser sede da próxima edição do Mundial Feminino de Futebol, que será em 2023. Elas serão colocadas em votação na reunião por videoconferência que será realizada no próximo dia 25.

"Um ano depois da realização histórica do Mundial Feminino na França, o Conselho da Fifa vai decidir qual será a sede da nona edição do torneio em 2023, quando esperamos que seja ainda maior e melhor. A qualidade das candidaturas é uma mostra do momento maravilhoso que o futebol feminino está vivendo e estamos procurando levá-lo a um nível mais alto", disse a senegalesa Fatma Samoura, secretaria-geral da entidade.

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Fora da disputa por não ter recebido as garantias do governo federal, uma das exigências da Fifa, a CBF anunciou que passará a apoiar a candidatura da Colômbia. "A CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina 2023. Desta forma, a Conmebol se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade", disse.

A CBF também lembrou que o Brasil tem recebido vários eventos esportivos nos últimos anos - como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio-2016 -, avaliando que isso diminuiria as suas chances de ser escolhido para sediar a próxima edição do Mundial Feminino.

"Soma-se a isso a nossa percepção, construída durante o processo, de que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil - Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016, Copa América 2019 e Copa do Mundo Sub-17 2019 - poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega", completou a entidade.

A Fifa anunciou nesta sexta-feira a data para o anúncio da próxima sede do Mundial Feminino, que será disputado em 2023. No dia 25 de junho, a entidade fará uma reunião online com o seu Conselho para definir o país escolhido para o evento. O Brasil está concorrendo com a Colômbia, o Japão e a candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia.

Todas as propostas elegíveis serão apresentadas neste dia ao Conselho da Fifa, que fará uma votação aberta para selecionar o anfitrião do Mundial de 2023. A escolha passará por diversos critérios, incluindo as visitas técnicas realizadas aos países concorrentes no início deste ano.

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"A Fifa confirmou às suas federações-membros que o Conselho selecionará o anfitrião da Copa do Mundo de Futebol Feminino da Fifa de 2023 na sessão que terá lugar no próximo 25 de junho em formato virtual", disse a entidade em um comunicado. A entidade faria a reunião no início do próximo mês em Adis Abeba, na Etiópia, mas esta foi postergada pela pandemia do novo coronavírus, o que obrigou a realização de um encontro pela internet.

A proposta brasileira indicou jogos em oito cidades distribuídas em todas as regiões do país: Manaus (Arena Amazônia), Recife (Arena Pernambuco), Salvador (Arena Fonte Nova), Brasília (Mané Garrincha), Belo Horizonte (Mineirão), Rio de Janeiro (Maracanã), São Paulo (Arena Corinthians) e Porto Alegre (Beira-Rio).

Além disso, a CBF informa que foram mapeados mais de 60 centros de treinamento, 1.000 hotéis e estruturas em todas as cidades para realização de sorteios, workshops e eventos paralelos.

A edição de 2023 do Mundial Feminino terá, pela primeira vez na história, 32 seleções na disputa, seguindo o modelo atual da Copa do Mundo masculina. A última edição, na França, em 2019, alcançou a maior audiência da história, com mais de 1 bilhão de espectadores pelo mundo. Os Estados Unidos conquistaram o título com a vitória sobre a Holanda na final.

O Mundial Feminino pode ser realizado a cada dois anos, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, nesta sexta-feira. Atualmente, a competição é disputada a cada quatro anos, com a seleção norte-americana tendo levantado o troféu em 2015 e novamente em julho na França.

Infantino explicou ter ficado interessado em uma proposta da Federação Francesa de Futebol para dobrar a frequência do Mundial Feminino por causa de seu "incrível impacto para o desenvolvimento do jogo" comparado ao torneios de futebol de clubes. "Precisamos ver que tipo de grandes eventos podemos criar", disse Infantino. "Então estamos estudando isso, é claro."

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A Fifa já decidiu expandir o Mundial Feminino de 24 para 32 seleção a partidr da sua próxima disputa, em 2023. O anfitrião desse torneio será decidido em junho, em votação dos membros do Conselho da Fifa. A entidade recebeu ofertas do Brasil, do Japão, da Colômbia, além de uma candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia.

O Mundial Feminino já teve oito edições, tendo começado a ser disputado em 1991. O melhor desempenho da seleção brasileira se deu em 2007, quando perdeu a final para a Alemanha.

A Fifa revelou, nesta terça-feira, os oito países que mantiveram interesse na candidatura para ser sede do Mundial Feminino de Futebol de 2023, que será o primeiro a ter a participação de 32 seleções. São eles: Argentina, Brasil, Colômbia, Austrália, Japão, Coreia do Sul (essa em conjunto com a Coreia do Norte), Nova Zelândia e África do Sul. Bélgica e Bolívia saíram desta disputa.

As federações terão até 13 de dezembro para enviar para a Fifa o livro de sua candidatura, seu compromisso para ser organizador e os documentos exigidos para se converter em anfitrião da competição. Todo material será publicado no site oficial da entidade que dirige o futebol mundial.

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Até esta data limite estabelecida pela Fifa, outras associações ainda poderão se candidatar. Equipes de inspeção da Fifa vão visitar os países aspirantes em janeiro e fevereiro de 2020 e a eleição da sede está prevista para maio do próximo ano.

Suécia (1995), Estados Unidos (1999 e 2003), China (1991 e 2007), Alemanha (2011), Canadá (2015) e França (2019) foram os países que organizaram os oito primeiros Mundiais disputados até hoje. As norte-americanas somam quatro taças (1991, 1999, 2015 e 2019), enquanto as alemãs foram campeãs em 2003 e 2007. Noruega (1995) e Japão (2011) também ganharam. O Brasil tem um vice-campeonato (2007) e um terceiro lugar (1999) como os seus melhores resultados.

Em 31 de julho, o conselho da Fifa aprovou por unanimidade a ampliação de 24 para 32 o número de seleções participantes em 2023, após o sucesso na edição deste ano, na França, onde os Estados Unidos venceram a Holanda, por 2 a 0, na decisão.

A seleção brasileira, que passou a ser comandada pela sueca Pia Sundhage a partir do final de julho, foi eliminada do Mundial nas oitavas de final pelas francesas. Um mês após a queda na competição, o técnico Vadão foi demitido da equipe nacional.

A Bélgica apresentou nesta segunda-feira a sua candidatura para ser sede do Mundial Feminino de futebol em 2023, que passará a contar com a participação de 32 seleções. O anúncio foi feito pela Fifa, que revelou que agora são 10 os candidatos para receber o evento.

Em julho, por causa do grande sucesso obtido no Mundial disputado na França, a entidade que dirige o futebol mundial anunciou a ampliação de 24 para 32 países participantes com o intuito de "favorecer o crescimento do futebol feminino".

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Além da candidatura belga, Austrália, Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Japão, África do Sul, Nova Zelândia e Coreia do Sul (possivelmente junto com a Coreia do Norte) também demonstraram desejo em receber a competição. As federações têm até 2 de setembro para ratificar seu interesse e até 13 de dezembro para apresentar seu dossiê de candidatura. Depois, a Fifa vai publicar o relatório de avaliação em abril de 2020 e revelará a candidatura vencedora no mês seguinte.

Na edição recém finalizada, os Estados Unidos se tornaram tetracampeões mundiais ao derrotarem a Holanda na final, em Lyon, por 2 a 0. A Suécia ficou com o terceiro lugar e o Brasil foi eliminado nas oitavas de final pela anfitriã França.

Os opositores de um Mundial ampliado apontam para a diferença técnica entre as equipes, principalmente na primeira fase, como ocorreu na última edição, quando os Estados Unidos marcaram 13 a 0 diante da Tailândia.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira, depois da aprovação por unanimidade de seu Conselho, que se reuniu remotamente, a expansão do Mundial Feminino de 24 para 32 seleções, com efeito a partir da próxima edição do torneio, marcado para 2023. A mudança faz parte dos planos do presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino, anunciados depois da realização da competição na França, encerrada no último dia 7.

"O sucesso surpreendente da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou muito claro que este é o momento de manter o ritmo e tomar medidas concretas para promover o crescimento do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta - a primeira de várias - se tornando uma realidade", disse Infantino, nesta quarta-feira, no comunicado oficial emitido pela Fifa.

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"A expansão vai muito além das oito equipes participantes adicionais. Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar. A Copa do Mundo Feminina da FIFA é o gatilho mais poderoso para a profissionalização do futebol feminino, mas acontece apenas uma vez a cada quatro anos e é apenas o topo de uma pirâmide muito maior", completou o dirigente.

O Mundial de 2023 ainda não tem sede definida. Como o processo de escolha já estava em andamento - nove candidaturas, incluindo a do Brasil, tinham até 4 de outubro deste ano para apresentar seus projetos -, a Fifa liberou a inclusão de novos concorrentes e aumentou o prazo para a adequação das propostas já existentes para um número maior de participantes.

A partir de agora, novas candidaturas e a confirmação das antigas devem ser feitas até o final de agosto. Depois disso, o prazo para o envio das propostas foi estendido para o mês de dezembro. Em 2020, a Fifa publicará o relatório de avaliação em abril e anunciará a candidatura vencedora no mês seguinte.

Na edição recém finalizada, os Estados Unidos se tornaram tetracampeões mundiais ao derrotarem a Holanda na final, em Lyon, por 2 a 0. A Suécia ficou com o terceiro lugar e o Brasil foi eliminado nas oitavas de final pela anfitriã França.

A seleção brasileira não chegou muito longe no Mundial Feminino - caiu para a anfitriã França nas oitavas de final -, mas tem um motivo para comemorar a campanha realizada. Nesta quinta-feira, depois de uma votação popular em seu site, a Fifa anunciou o gol mais bonito da Copa do Mundo Feminina. Com mais de 300 mil votos, o eleito foi o da atacante Cristiane na derrota por 3 a 2 para a Austrália.

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A jogada do gol começou com uma linda caneta da lateral-esquerda Tamires, que passou a bola para Debinha. A atacante avançou pela ponta esquerda e cruzou na marca do pênalti para Cristiane, que se antecipou à zaga australiana e de cabeça colocou no canto esquerdo da goleira australiana Williams.

Cristiane disputou a eleição popular contra outras nove jogadoras: Lucy Bronze (Inglaterra), Aurora Galli (Itália), Jackie Groenen (Holanda), Yui Hasegawa (Japão), Amandine Henry (França), Sofia Jakobsson (Suécia), Alex Morgan (Estados Unidos), AjaraNchout (Camarões) e Asisat Oshoala (Nigéria). Ao todo, o Mundial teve 146 gols em 52 jogos, com uma média de 2,8 gols por partida.

Além de Cristiane, Marta fez história. Com dois gols marcados na competição - um contra a Austrália e outro contra a Itália, ambos pela fase de grupos -, a craque brasileira chegou a 17 e assumiu o posto de maior artilheira da história do Mundial, entre homens e mulheres. Tem um a mais que o centroavante alemão Miroslav Klose.

Campeã mundial feminina pela segunda vez seguida, a seleção dos Estados Unidos segue soberana no ranking da Fifa. Na atualização divulgada pela entidade nesta sexta-feira, cinco dias depois da final da competição realizada na França, as norte-americanas ampliaram ainda mais a liderança. De 29, a vantagem sobre a Alemanha, que manteve a segunda colocação mesmo com a eliminação nas quartas de final, é agora de 121 pontos (2.180 contra 2.059).

Dentro do Top 10 do ranking, a maior mudança ficou por conta da Holanda, vice-campeã do Mundial, que pulou da oitava para a terceira posição, com 2.037 pontos, na atualização que é feita a cada três meses pela Fifa. A segunda seleção que mais ganhou posições foi a Suécia, semifinalista, que subiu do nono para o sexto lugar.

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A quarta colocação permanece com a França, eliminada pelos Estados Unidos nas quartas de final, com 2.029 pontos. A Inglaterra, mesmo tendo chegado às semifinais, perdeu duas posições no ranking e agora está em quinto lugar, com 2.027. O Canadá também caiu dois postos e fica em sétimo, seguido por Austrália e Coreia do Norte.

O Brasil, que foi eliminado ainda nas oitavas de final para a anfitriã França, não ganhou nem perdeu postos e ocupa a 10.ª colocação. As brasileiras somam 1.938 pontos - perdeu seis em relação à lista de abril -, 242 a menos que os Estados Unidos. Têm um a mais que o Japão, que caiu quatro lugares ao também cair nas oitavas no Mundial.

Confira o ranking feminino da Fifa:

1.º - Estados Unidos - 2.180 pontos

2.º - Alemanha - 2.059

3.º - Holanda - 2.037

4.º - França - 2.029

5.º - Inglaterra - 2.027

6.º - Suécia - 2.021

7.º - Canadá - 1.976

8.º - Austrália - 1.965

9.º - Coreia do Norte - 1.940

10.º - Brasil - 1.938

11.º - Japão - 1.937

12.º - Noruega - 1.917

13.º - Espanha - 1.899

14.º - Itália - 1.891

15.º - Dinamarca - 1.839

16.º - China - 1.838

17.º - Islândia - 1.822

18.º - Suíça - 1.815

19.º - Bélgica - 1.813

20.º - Coreia do Sul - 1.805

Embora a seleção brasileira não tenha ido muito longe, o Mundial Feminino parece ter realmente chamado a atenção dos brasileiros. O Brasil foi o país onde mais gente assistiu a final entre Estados Unidos x Holanda, no último domingo, segundo dados divulgadas pela Fifa. Os números mostram que o País superou, inclusive, os finalistas da competição. A audiência da competição na França já tinha sido um sucesso em outras fases.

A final do Mundial foi assistida por 19,935 milhões de telespectadores no Brasil. Foram 19,054 milhões na TV Globo e mais 880.724 no SporTV. A TV Bandeirantes não divulgou seus dados. A participação da TV Globo na decisão foi de 41,7%. Isso significa que mais de 40% das TVs ligadas na hora do jogo estavam no duelo disputado na França. Para efeito de comparação, a Fifa lembra que a final do Mundial de 2007, entre Brasil x Alemanha, foi assistido por apenas 9,296 milhões de brasileiros.

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Nos Estados Unidos, que venceram a partida e garantiram o tetracampeonato, um total de 15,277 milhões de norte-americanos acompanharam a partida, número recorde em transmissão de jogos femininos no País. Foram 13,982 milhões na FOX e mais 1,295 milhão na Telemundo. A audiência, inclusive, foi superior a final da Copa do Mundo Masculina de 2018, entre França x Croácia.

Na Holanda, a audiência média foi de 5,481 milhões. Isso significa que 88% das pessoas que estavam com a TV ligada na hora do jogo assistiam ao canal que exibia a partida. Foi o programa mais visto na televisão holandesa desde a semifinal da Copa do Mundo Masculina de 2014 entre Holanda x Argentina.

A Fifa ainda anunciou que em outubro irá divulgar um relatório completo com mais dados sobre o torneio. Enquanto isso, o futebol feminino retoma as suas atividades no Brasil e espera aproveitar a visibilidade que o Mundial deu para a categoria e crescer ainda mais. A rodada do Campeonato Brasileiro será retomada neste sábado.

Confira a audiência da final do Mundial Feminino pelo mundo:

Brasil - 19,935 milhões de pessoas

Estados Unidos - 15,277 milhões

França - 5,946 milhões

Holanda - 5,481 milhões

Alemanha - 5,102 milhões

China - 4,913 milhões

Inglaterra - 3,248 milhões

Itália - 1,924 milhão

Suécia - 1,507 milhão

Espanha - 488.516 mil

A técnica dos Estados Unidos, a inglesa Jill Ellis, destacou o crescimento do nível técnico do futebol feminino, após a conquista do título de sua seleção sobre a Holanda, neste domingo, em Lyon, na final do Mundial.

Ellis está no comando da seleção norte-americana desde 2014. Ela já treinava a seleção dos EUA no título conquistado no último Mundial, em 2015, no Canadá. "O nível global do jogo das mulheres está crescendo exponencialmente. Foi incrivelmente difícil. As equipes pelas quais tivemos que passar foram algumas das melhores do mundo. Em termos de caminho e nível, isso foi bastante desafiador", ressaltou.

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As norte-americanas encerram a Copa do Mundo vencendo os sete jogos que disputaram: Tailândia (13 a 0), Chile (3 a 0), Suécia (2 a 0), Espanha (2 a 1), França (2 a 1), Inglaterra (2 a 1) e Holanda (2 a 0).

Apesar das vitórias convincentes em campo, a treinadora revelou algumas dificuldades enfrentadas pela comissão técnica na montagem do time para disputar o Mundial na França. "Depois de 2016 tivemos que desconstruir e reconstruir a equipe. Isso foi difícil. Mas, para chegar a esse ponto e ver a validação em todo o nosso trabalho, ele fala por si. As pessoas sabem aproximadamente um décimo do que fazemos", disse Ellis, que ainda parabenizou a seleção holandesa. "Parabéns à Holanda. São uma equipe de nível mundial e nos proporcionaram um grande jogo", completou.

Os Estados Unidos confirmaram o favoritismo neste domingo (7) e derrotaram a Holanda por 2 a 0, em Lyon, no Mundial Feminino da França. O resultado garantiu à equipe norte-americana o inédito tetracampeonato na competição. Os dois gols do título saíram no segundo tempo. Rapinoe, de pênalti, após intervenção do árbitro de vídeo (VAR), e Lavelle marcaram os gols.

As americanas encerram a Copa do Mundo vencendo os sete jogos que disputaram: Tailândia (13 x 0), Chile (3 x 0), Suécia (2 x 0), Espanha (2 x 1), França (2 x 1), Inglaterra (2 x 1) e Holanda (2 x 0).

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O quarto título ratifica a hegemonia americana no futebol feminino. Campeões em 1991, 1999, 2015 e, agora em 2019, os EUA ainda acumulam um vice-campeonato (2011), e três terceiros lugares (1995, 2003 e 2007). Ou seja, desde que a modalidade feminina passou a ser disputada, o pior resultado americano nas oito edições foi a medalha de bronze.

Atual campeã da Eurocopa, a Holanda disputou apenas o seu segundo Mundial. Em 2015, no Canadá, o país acabou eliminado pelo Japão, nas oitavas de final.

O JOGO - Os EUA dominaram o primeiro tempo. Com um jogo agressivo e em busca da vantagem no placar desde o começo da final, transformaram a goleira holandesa Van Veenendaal na principal jogadora em campo, com, pelo menos, quatro defesas importantes.

Preocupadas em não sofrer o gol logo nos primeiros minutos da final, as holandesas optaram por uma postura defensiva, cautelosa, deram a posse de bola às americanas e focaram em preencher os espaços no setor defensivo.

O primeiro grande lance da etapa inicial aconteceu aos 27 minutos. A volante Ertz chutou forte e obrigou Van Veenendaal a praticar uma difícil intervenção.

Dez minutos depois, a goleira holandesa faria outras duas boas defesas, após finalizações de Mewis e Morgan. Em seguida, novamente Morgan acertou outro belo chute da entrada da área e Veenendaal se esticou no canto esquerdo para evitar o gol.

No início do segundo tempo, com a intervenção do árbitro de vídeo, os EUA abriram o placar. Aos 12 minutos, Van der Gragt derrubou Morgan dentro da área. A árbitra de campo, Stephanie Frappart (França), que havia marcado apenas escanteio, foi chamada pelo VAR para analisar a imagem na lateral do gramado. Após análise no monitor, marcou pênalti para a seleção americana. Na cobrança, Rapinoe abriu o placar da final.

Em desvantagem, a Holanda deixou a postura defensiva de lado, foi em busca do empate e, no contra-ataque, levou o segundo gol. Aos 23 minutos, Lavelle carregou a bola com liberdade e, da entrada da área, chutou forte no canto esquerdo de Van Veenendaal.

O segundo gol abateu a seleção da Holanda. Então organizada e disciplinada taticamente, começou a deixar espaços no setor defensivo, permitindo que os EUA chegassem com perigo em busca do terceiro gol, que somente não saiu, pelo excessivo capricho americano no momento das finalizações.

O Mundial Feminino chega ao fim neste domingo com a decisão entre Estados Unidos e Holanda, às 12h (horário de Brasília), e motivos de sobra para celebração. A competição na França foi um sucesso de audiência e visibilidade em todo o mundo, quebrando marcas e superando importantes jogos do masculino.

O público brasileiro demonstrou grande interesse pela disputa, mesmo depois da eliminação da seleção liderada por Marta. A vitória por 3 a 0 sobre a Jamaica, na abertura no torneio, praticamente dobrou a audiência média daquele horário na TV.

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Em São Paulo, foram registrados 19 pontos de audiência na Globo, o que representa 43% dos televisores ligados no canal. Foi um aumento de 9 pontos em comparação à programação normal da emissora às tardes.

A eliminação do Brasil para a França registrou 32 pontos (53% dos televisores ligados), 11 a mais do que a média de maio em partidas do Brasileirão. O sucesso foi tão grande que a Globo decidiu transmitir a final deste domingo na TV aberta.

A Europa também se rendeu ao futebol feminino. Na BBC, uma das maiores emissoras britânicas, a semifinal entre Inglaterra e EUA foi assistida por 11,7 milhões de telespectadores, enquanto a decisão entre Liverpool e Tottenham, da Liga dos Campeões, foi vista por "apenas" 11,3 milhões, de acordo com dados divulgados pela emissora. Ao todo, 50,8% das TVs ligadas na Inglaterra no momento da semifinal estavam sintonizadas no jogo. Foi então a quarta vez que a competição bateu recorde no canal oficial.

Anteriormente, o auge de audiência da modalidade na Inglaterra ocorreu no Mundial de 2015, na derrota da Inglaterra para o Japão, quando 1,7 milhão de pessoas acompanharam o jogo.

Em vários cantos do mundo, a audiência disparou, batendo jogos do masculino. Na Holanda, uma das finalistas, a partida das oitavas, contra o Japão, foi vista por 3,5 milhões de pessoas, número superior à final da Liga das Nações entre Holanda e Alemanha. Nos EUA, o outro finalista, a audiência do canal Fox dobrou em comparação aos dados do Mundial de 2015.

Antes de começar a Copa, a Fifa projetava que 1 bilhão de pessoas assistiriam a disputa. Após os primeiros jogos, admitiu que o número seria maior.

TRADIÇÃO X NOVATAS - Tradição e uma nova força do futebol mundial decidem o Mundial da França. De um lado, os tricampeões Estados Unidos. Do outro, a novata Holanda, que busca seu primeiro título mundial, mas chega credenciada pelo título recente da Eurocopa.

As duas seleções chegam com 100% de aproveitamento e prometem um grande jogo pelo que mostraram ao longo da disputa. O destaque fica para o fato de os dois times contarem com mulheres como técnicas, algo raro neste Mundial.

Das 24 seleções que iniciaram o torneio, apenas nove eram dirigidas por mulheres. Jill Ellis (EUA) e Sarina Wiegman (Holanda) são as finalistas. A campeã vai receber US$ 30 milhões (R$ 114 milhões) pelo título.

Com um início avassalador, a seleção da Suécia derrotou a Inglaterra por 2 a 1 neste sábado, no Stade de Nice, e ficou com o terceiro lugar do Mundial Feminino. A equipe escandinava contou com um bom início para abrir 2 a 0 em 21 minutos e se defendeu com eficiência para segurar a adversária.

As suecas, que têm como melhor resultado em Mundiais um vice-campeonato em 2003 - perderam a final para a Alemanha, na ocasião - ficam com o terceiro lugar pela terceira vez na história do torneio. As outras duas oportunidades em que terminaram neste posto foram em 1991, na primeira edição da competição, na China, e em 2011, na Alemanha. O time sueco é o atual nono colocado no ranking da Fifa.

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As inglesas, que ocupam o terceiro lugar no ranking, repetem o desempenho do time masculino na última Copa do Mundo da Rússia, em 2018, e se despedem do torneio no quarto lugar. A melhor colocação da Inglaterra em Copas foi o terceiro posto conquistado na última edição do torneio, no Canadá, em 2015, quando venceu a Alemanha na disputa pelo último degrau do pódio.

O JOGO - O duelo foi equilibrado e teve seus melhores momentos na primeira etapa. Fez diferença a favor das inglesas o fato de elas terem começado o jogo mais ligadas diante de um adversário um pouco distraído e que abusou dos erros, de modo que fizeram dois gols em 21 minutos de jogo e ficaram confortáveis para administrar a vantagem.

Asllani abriu o placar aos 11 minutos. Ela aproveitou a falha da defesa rival, que afastou mal a bola dentro da área e, bem posicionada, soltou uma bomba de primeira da entrada da área. A meio-campista viu a bola bater na goleira e na trave antes de entrar.

Quatro minutos depois, a seleção nórdica ficou perto de ampliar com Jakobsson, que infiltrou pela direita e acertou bonito chute na trave. A chance perdida não fez falta, já que aos 22, a mesma Jakobsson calibrou o pé e, desta vez, acertou o gol. A atacante invadiu a área e teve tempo de ajeitar, posicionar o corpo e disparar um lindo chute com curva que morreu no canto esquerdo da goleira Telford.

Depois de ser sufocada nos primeiros minutos, a equipe do técnico Gary Neville acordou e reagiu. Aos 26, quase empatou com Mead, mas a zaga sueca tirou a bola em cima da linha. O gol veio aos 31, com Kirby. A camisa 10 driblou a marcadora, entrou na área e bateu com categoria no canto da goleira Lindahl.

Dois minutos depois, a Inglaterra marcou mais um, mas a juíza invalidou o gol depois de revisar o lance com a ajuda do árbitro de vídeo e ver que White conduziu a bola com o braço antes de balançar as redes. O lance anulado gerou um anticlímax na seleção inglesa, que diminuiu o ímpeto nos minutos finais da primeira etapa.

No segundo tempo, a Inglaterra pressionou. Tentou de todas as formas, mas não foi capaz de superar a forte defesa da Suécia, liderada pela incansável Jakobsson, que teve papel importante no auxílio na marcação. A zagueiro Fischer também foi fundamental para a manutenção da vantagem. Na melhor chance do time inglês, já aos 44 minutos, ela colocou a cabeça na bola e evitou, em cima da linha, o gol da lateral Lucy Bronze que deixaria a partida empatada.

Nos acréscimos, Zigiotti teve a chance de fazer o terceiro e selar o resultado, mas bateu em cima da goleira Telford. Não fez falta, pois já não havia mais tempo para mudar o resultado e a Suécia venceu o jogo e terminou o torneio na terceira colocação.

A Fifa pretende expandir o Mundial Feminino de 24 para 32 seleções. O plano foi revelado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, nesta sexta-feira, às vésperas da decisão de edição de 2019 do torneio, domingo, em Lyon, entre Estados Unidos e Holanda.

Infantino ponderou, no entanto, que se a expansão entrar em vigor para o Mundial de 2023, poderá ser preciso reabrir o processo de definição da sede, que tem o Brasil como um dos candidatos. A votação, envolvendo os membros do Conselho da Fifa, está prevista para 20 de março, mas poderia ser alterado caso o plano de ampliação do torneio saia do papel.

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"Eu quero expandir o torneio para 32 equipes. Teremos de agir rapidamente e decidir se vamos aumentá-lo para 2023. Se o fizermos, deve ser reaberto o processo de definição da sede para permitir que todos tenham uma chance ou talvez para candidaturas conjuntas. Nada é impossível", disse.

Além disso, Infantino quer dobrar a premiação em dinheiro do Mundial Feminino, também elevando o valor disponibilizado para preparação das equipes e o dinheiro repassado aos clubes que cedem jogadoras para as seleções.

O presidente da Fifa também revelou o desejo de criar o Mundial de Clubes Feminino. "Eu gostaria de ver um Mundial de Clubes Feminino começando o mais rapidamente possível, no próximo ano ou no ano seguinte. Precisamos de um Mundial de Clubes que possa ser disputado anualmente para expor os clubes aos outros para que invistam ainda mais no futebol feminino", afirmou.

A Fifa já decidiu expandir a Copa do Mundo, que a partir da edição de 2026 contará com 48 times participantes, contra os 32 atuais.

Em um jogo marcado pela alternância no poder da partida e consequentemente bastante equilibrado, a Holanda derrotou a Suécia, por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Lyon, na França, com gol marcado no primeiro tempo da prorrogação, após empate sem gols nos 90 minutos regulamentares.

Com o resultado, as holandesas, que participaram pela segunda vez de um Mundial, vão enfrentar os Estados Unidos, domingo, às 12 horas (horário de Brasília). As suecas, vice campeãs em 2003, vão tentar repetir o terceiro lugar, obtido em 1991 e 2011, sábado, frente à Inglaterra.

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A semifinal foi vista por 48.452 espectadores, o segundo melhor público da competição, atrás apenas de Estados Unidos x Inglaterra, que levou 53.502 torcedores na outra semifinal.

O primeiro tempo foi decepcionante, principalmente pelo lado holandês, que se limitou a ficar na marcação. A iniciativa foi toda da Suécia, que, confiante por ter eliminado a Alemanha nas quartas de final, alugou o campo ofensivo e teve as melhores oportunidades para abrir o placar.

Aos 36 minutos, a grande chance sueca no primeiro tempo. Asllani cobrou escanteio pela esquerda, Rubensson finalizou na zaga, Hurtig pegou o rebote e Van Veenendaal fez grande defesa.

O segundo tempo foi diferente. As holandesas, apoiadas pela torcida francesa, partiram para o ataque, mas também abriram espaço na defesa. Com isso, o jogo foi repleto de emoções. Aos dez minutos, Eriksson cobrou escanteio e Van Veenendaal afastou de soco. No rebote, Fischer dominou, bateu cruzado e acertou a trave holandesa.

Aos 18, a resposta da Holanda, também em uma jogada de escanteio. Miedema nem precisou saltar para cabecear. Lindahl deu um toque sutil na bola, que explodiu no travessão.

Nos minutos finais do tempo normal, a Suécia ficou mais perto da vaga, por intermédio da força das atacantes Blackstenius e Jakobsson, além da habilidade e velocidade de Asllani. Do lado holandês, Miedema brigou com toda a zaga adversária.

Aos 42, Eriksson teve a chance em cobrança de falta, mas errou o alvo por pouco. Apesar de não merecer, a Holanda quase conseguiu a vitória nos 90 minutos, quando Van De Sanden bateu cruzado para boa defesa de Lindahl.

A Holanda veio com outra postura na prorrogação, ao pressionar a adversária em seu campo e concentrar as jogadas pelo lado direito com Van De Sanden. Aos 9, em jogada rápida, Groenen bateu seco de fora da área e abriu o placar: 1 a 0.

No segundo tempo do tempo extra, o comando do jogo voltou a ser da Suécia, mas o cansaço e o nervosismo foram componentes negativos para o time que precisava buscar a igualdade no placar. A Holanda poderia ter ampliado a vantagem, mas Van De Sanden voltou a falhar nas finalizações.

No último lance do jogo, a sueca Asllani sofreu uma pancada no queixo, foi atendida por cinco minutos e saiu do gramado imobilizada e de maca.

A Holanda conseguiu a vaga inédita no Mundial, mas vai precisar jogar muito para equilibrar a decisão diante da favorita equipe norte-americana.

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