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A Fifa aplicou um "transfer ban" ao Santos, que fica impedido de contratar e inscrever novos jogadores. A punição administrativa da entidade que comanda o futebol mundial acontece pela ausência de pagamento de transferências internacionais.

A medida se deve a um processo movido pelo treinador argentino Fabián Bustos, que trabalhou no Santos de março a julho de 2022. O técnico foi demitido após a eliminação nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O time caiu nos pênaltis diante do Deportivo Tachira, da Venezuela, na Vila Belmiro.

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Bustos pedia R$ 6 milhões de multa pela rescisão unilateral de contrato de trabalho. O Santos recorreu, e a Fifa e a Corte de Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) decidiram pela redução do valor da indenização para cerca de R$ 4 milhões.

O Santos anunciou que, assim que foi notificado, seu departamento jurídico iniciou negociação para fechar um acordo com seu ex-treinador. Segundo o clube paulistsa, as conversas estão avançando e o problema deve ser solucionado rapidamente.

Em 2023, Fabián Bustos dirigiu o rebaixado América-MG por três meses durante o Campeonato Brasileiro. Aos 54 anos, o argentino assumiu o Universitário, atual campeão peruano, no final do ano passado. Em 12 anos de carreira, Bustos conquistou dois títulos do Campeonato Equatoriano, com o Delfín (2018/19) e o Barcelona (2019/2020).

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, lamentou novo episódio de racismo no futebol, neste sábado, e elevou o tom contra a discriminação nos gramados pelo mundo. Poucas horas depois de o goleiro Mike Maignan, do Milan, ser alvo de ofensas por parte de torcedores da Udinese, em jogo do Campeonato Italiano, ele defendeu a derrota "automática" para os times cujas torcidas venham a cometer atos discriminatórios.

"Além do procedimento de três etapas (partida interrompida, partida interrompida mais uma vez e partida abandonada), temos que implementar uma desistência automática para o time cujos torcedores cometeram atos de racismo e causaram o abandono da partida, bem como vetos nos estádios pelo mundo e denúncias acusações criminais para os racistas", declarou Infantino, em comunicado.

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Ele se referia a dois casos de discriminação ocorridos neste sábado, um deles em Sheffield, na Inglaterra. O que mais chamou a atenção foi o que teve o goleiro do Milan como alvo no estádio Friuli, em Údine, em jogo da 21ª rodada do Italiano. "Eles fizeram sons de macaco e não é a primeira vez que isso acontece comigo", disse o goleiro francês, de 28 anos.

No primeiro tempo, o Milan vencia a Udinese por 1 a 0 (gol de Loftus-Cheek) e tinha um tiro de meta a seu favor. Antes da cobrança, Maignan sinalizou para os companheiros, caminhou até o árbitro e depois para a linha lateral. Os jogadores do Milan conversaram com Maignan, que tirou as luvas e desceu o túnel para o vestiário. O goleiro também contou ao árbitro sobre torcedores imitando macacos no início da partida, o que gerou um anúncio no estádio pedindo que as ofensas parassem.

"Fiquei chateado por ter que ir para o vestiário daquele jeito, mas tive o apoio de todos. Conversamos e então tomamos a decisão de voltar a campo e dar a resposta apropriada: para vencer este jogo", disse o goleiro, após a vitória do Milan por 3 a 2. "Eu realmente não queria mais jogar. Mas somos uma família e eu não poderia deixar meus companheiros assim."

Infantino lamentou o episódio. "Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação - tanto no futebol como na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm o meu total apoio", declarou.

"A Fifa e o futebol mostram total solidariedade às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: Não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!", afirmou.

O presidente da Fifa pediu o maior envolvimento de todas as partes envolvidas no futebol para coibir novos casos de racismo. "Precisamos que TODAS as partes interessadas relevantes tomem medidas, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isso não faz parte do futebol ou da sociedade."

O Santos ganhou uma preocupação na véspera de sua estreia na temporada 2024. Nesta sexta-feira, o V-Varen Nagasaki afirmou que vai acionar o clube brasileiro na Fifa por causa da contratação do técnico Fábio Carillle. O time japonês, onde estava Carille antes de voltar ao futebol nacional, não reconhece a transferência do treinador para a equipe brasileira.

"É um direito do clube japonês. Vamos acompanhar o caso. Para nós, é um assunto que será acompanhado apenas juridicamente. Não temos nenhum tipo de situação diferente da regularização do técnico. Ele continuará normalmente, não tememos nada com referência a esta multa, envolvendo uma questão muito própria do profissional com o clube", afirmou o presidente do Santos, Marcelo Teixeira.

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Questionado sobre o assunto nesta sexta, durante entrevista coletiva, o dirigente evitou dar detalhes sobre o imbróglio. "Nós acompanharemos tudo, aguardaremos as decisões e manifestações da Fifa. Nós fomos a uma reunião com boa intenção para intermediar a situação entre o clube japonês e o treinador. Tentamos um acordo para a possível rescisão trabalhista da comissão técnica. Foi feita uma proposta sobre essa questão e o clube japonês continua tendo uma outra visão nesta relação trabalhista, na qual o Santos tem as suas medidas. Analisamos todo o processo jurídico."

Esta não é a primeira vez que o Santos se vê ameaçado pelo Nagasaki. Quando escolheu Carille para assumir a equipe para a temporada 2024 - a primeira do clube paulista na Série B do Campeonato Brasileiro -, foi exigido o pagamento da multa rescisória pelos japoneses. Segundo o clube, ainda não houve uma resolução quanto ao valor a ser pago: US$ 1,5 milhão, cerca de R$ 7,4 milhões.

No dia 13 de janeiro, o Nagasaki já havia emitido nota, na qual chamou a situação com o Santos de "inaceitável". Não houve, no entanto, qualquer manifestação dos brasileiros e da gestão do presidente Marcelo Teixeira. Por causa disso, será iniciado um processo e os trâmites legais na Fifa, para que haja o pagamento integral da multa rescisória.

Na última sexta-feira, o Santos registrou o contrato de Carille, mesmo sem o pagamento da multa. Para o Santos, o treinador estaria liberado para assinar o contrato com qualquer clube a partir do dia 1º de janeiro, fato que é contestado pelo time japonês.

"Desde 20 de dezembro de 2023 até o presente, nós pedimos de forma repetida ao Santos FC e ao técnico Carille que procedessem com os procedimentos formais de rescisão de contrato, tentando uma solução amigável. Mesmo após a liberação do nosso clube no sábado, 13 de janeiro, temos solicitado ao Santos FC uma resposta sincera e uma resolução amigável, mas ainda não recebemos uma resposta clara e nenhuma carta oficial foi recebida", afirmou o clube em nota.

"Portanto, determinamos que não será possível para as partes resolver o assunto, mesmo que as discussões continuem." O Santos estreia neste sábado, 20, contra o Botafogo-SP. Mesmo com a ação iniciada junto à Fifa, Carille estará a beira do campo no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, já que está inscrito e tem sua situação regulamentada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

O The Best, prêmio da FIFA, aconteceu nesta segunda-feira (15). E como de costume ocorreu a premiação do gol mais bonito, que ocorre desde 2009 na solenidade. O premiado de 2023 foi o brasileiro Guilherme Madruga

Este foi o terceiro Prêmio Puskás ganho por um jogador brasileiro. Madruga agora se junta a Neymar (2011) e Wendell Lira (2015) também vencedores da premiação. 

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O gol marcado por Neymar, aconteceu no Campeonato Brasileiro Série A de 2011, o atacante ainda vestia a camisa 11 do Santos. Naquele duelo contra o Flamengo, que foi um dos melhores jogos da história do Brasileirão, Neymar marcou um golaço driblando vários defensores do Mengão, mas foi incapaz de reverter o placar.  Já que o Flamengo venceu o Santos por 5x4 na Vila Belmiro.

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O gol de Wendell Lira, pode não ter sido o mais bonito de 2015, mas mudou a história. Isso porque naquela edição do Prêmio Puskás o voto era aberto ao público. Os brasileiros se juntaram fazendo campanha para que o desconhecido atacante do Goianésia tivesse o gol mais bonito. Nas outras edições a votação parou de ser aberta ao público. 

Guilherme Madruga, que é o vencedor mais recente, marcou um golaço de bicicleta fora da área, quando ainda atuava pelo Botafogo-SP. Agora o meio-campista é atleta do Cuiabá.

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A vitória de Messi na premiação de melhor jogador do mundo no The Best, da Fifa, foi polêmica. Sem a presença de nenhum dos três finalistas - primeira vez que isso ocorre desde 2016, quando a premiação foi instituída -, Thierry Henry, um dos cerimonialistas, "recebeu" simbolicamente o prêmio, sob os olhares de constrangimento do público presente. A escolha do vencedor na premiação se dá por quatro categorias de eleitores: capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas e fãs, estes por meio do site da Fifa.

No caso dos representantes brasileiros na eleição, Fernando Diniz, que comandou interinamente a seleção em 2023, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava a definição de Carlo Ancelotti, votou no The Best como técnico do Brasil. Dorival Júnior assumiu o comando da equipe na última semana, mas não teria tempo hábil para mudar o representante na eleição. Além de Diniz, Casemiro, escolhido capitão da seleção no último ano, foi outro representante do Brasil no prêmio.

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Treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense em 2023, Diniz acompanhou a maioria dos eleitores e escolheu Lionel Messi como melhor jogador do mundo. Em segundo lugar, votou em Kevin de Bruyne e colocou Haaland para fechar seu Top 3. Cada eleitor formou sua lista dos três melhores do mundo, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro.

Já Casemiro, diferentemente da maioria dos capitães de seleções, escolheu Haaland como melhor jogador do mundo em 2023. Messi e Mbappé ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na escolha do volante do Manchester United.

Messi terminou empatado em pontos com Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio será dado ao jogador que for escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Nesse critério, Messi venceu por "goleada" o atacante norueguês (107 a 64).

COMO VOTARAM OS FINALISTAS?

Messi, assim como Casemiro, teve a possibilidade de votar no The Best por ser capitão da seleção argentina. Na opinião do camisa 10, Haaland foi o melhor jogador do mundo em 2023 - não havia a possibilidade de votar em si mesmo. Vencedor do principal prêmio da noite, escolheu Mbappé e Julián Álvarez para fechar seu Top 3.

O atacante do Inter Miami não viajou para Londres, onde ocorreu a cerimônia do The Best da Fifa. Preferiu permanecer na Flórida, ao lado de sua família. O mesmo ocorreu com os outros dois finalistas. Haaland não pôde votar em seus finalistas, por Martin Odegaard ser o capitão da Noruega, mas Mbappé, como líder da França, escolheu Messi como melhor jogador de 2023. Na escolha do camisa 10 da França, Haaland e De Bruyne fecharam o Top 3 de 2023 na categoria.

O narrador Galvão Bueno usou suas redes sociais para manifestar seu descontentamento com o resultado da atual edição do The Best, prêmio da Fifa que aponta os melhores jogadores do ano. Realizado em Londres, o evento coroou o argentino Lionel Messi pela oitava vez, fato que gerou reações negativas, uma vez que o norueguês Erling Haaland era o favorito.

Galvão não questionou diretamente a escolha de Messi, do Inter Miami, como o melhor, mas criticou principalmente a ausência do argentino e dos outros concorrentes: Haaland, do Manchester City, e Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain.

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"Messi venceu de novo o prêmio The Best da Fifa. Mas eu gostava desse prêmio quando era unificado com a Bola de Ouro. Senti a edição atual desmoralizada! Nenhum dos três finalistas compareceu à cerimônia. Poderiam até acabar com esse prêmio!", escreveu Galvão em sua perfil no Instagram.

Para Galvão, o prêmio dado pela Fifa fazia mais sentido em seu período de unificação com a Bola de Ouro, realizado pela revista France Football. Entre 2010 e 2015, a cerimônia foi unificada e condecorou o mesmo atleta. Mas até mesmo naquele tempo, houve contestação, como a escolha de Messi em 2010.

Galvão Bueno está aproveitando o verão nas praias do Ceará, em Barra do Trairi. O narrador tem compartilhado os passeios diários ao lado de sua mulher, Desirée Soares. Nesta segunda-feira, eles trocaram a areia pelo ar, em um passeio de helicóptero que sobrevoou Guaramiranga.

O casal já havia curtido alguns dias no Estado em agosto de 2023. Na ocasião, Galvão viralizou ao aparecer em um vídeo tomando uma bebida alcoólica direto da garrafa e falando: "Jeri enlouqueceu".

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Lionel Messi optou por uma temporada de 2023/2024 reclusa. Depois de se sagrar campeão mundial no Catar, o atacante argentino deixou o Paris Saint-Germain, se transferiu para o Inter Miami, dos Estados Unidos. Mesmo assim, e tendo vencido apenas Campeonato Francês e Leagues Cup no último ano, foi escolhido pelos eleitores da Fifa como o melhor jogador da temporada. O resultado surpreende após Erling Haaland, campeão da tríplice coroa pelo Manchester City, chegar como favorito para a disputa. Desde 2016, quando o The Best foi criado, é a primeira vez que o vencedor de melhor do mundo não esteve presente.

Sem Messi, Thiery Henry, um dos cerimonialistas, se colocou para aceitar a premiação de Lionel Messi. Na cerimônia, foi possível ver os olhares surpresos do público com a vitória do atacante argentino. "Nunca venci a premiação, ficaria bem com ela", afirmou o ex-atacante francês. Clima de constrangimento marcou o evento, no qual apenas mulheres entregaram as premiações da noite, em homenagem à Copa do Mundo feminina de 2016.

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Messi terminou empatado em pontos com Erling Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio seria dado ao jogador que fosse escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação.

A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Doze jogadores foram indicados ao prêmio por um conselho técnico, composto por ex-atletas; a partir desta lista, três finalistas foram escolhidos por um júri formado por quatro categorias: treinadores das seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site da Fifa.

Cada eleitor formou seu top 3 ideal, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro. Cada grupo teve 25% de peso na decisão final, independentemente do número de eleitores. A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Fernando Diniz e Casemiro, representantes da seleção brasileira, votaram em Messi e Haaland, respectivamente.

Messi foi escolhido pela maioria dos capitães das seleções afiliadas pela Fifa e pelos fãs, no site oficial da entidade; Haaland foi vencedor nas outras duas categorias: técnicos e jornalistas, estes escolhidos pela entidade. O pai do atacante do Manchester City esteve presente na cerimônia, enquanto o filho se recupera de uma lesão.

Erling Haaland era o favorito para a conquista. No ano de 2023, superou o recorde de gols em uma só edição do Campeonato Inglês (36) e ajudou o Manchester City a chegar à inédita conquista da Liga dos Campeões. Mesmo sem marcar nas fases decisivas dos mata-matas (semi e finais), chegou à marca de 35 gols e seis assistências, por Manchester City e seleção norueguesa, no período avaliado pela eleição. Uma média de 81,36 minutos para participar de um gol no ano.

GUILHERME MADRUGA SE JUNTA A NEYMAR E WENDELL LIRA NO PRÊMIO PUSKÁS

"Hoje é um dia único na minha vida. Está marcado na minha história e na memória de todos que acompanham minha trajetória", disse Guilherme Madruga. O brasileiro se junta a Neymar e Wendell Lira, como os únicos brasileiros a vencerem a premiação do Prêmio Puskás, pelo gol mais bonito da última temporada. Emocionado, o jogador se lembrou de seu início no futebol em seu discurso, ao lado de Thierry Henry.

O brasileiro disputou o Prêmio Puskás ao lado do paraguaio Julio Enciso, do Brighton, e do português Nuno Santos, do Sporting. O gol do brasileiro de bicicleta foi registrado contra o Novorizontino no mês de junho de 2023.

LUTA CONTRA O RACISMO

Campeão da Supercopa da Espanha neste domingo, na Arábia Saudita, Vinícius Júnior recebeu novo prêmio nesta segunda-feira, em Londres, na premiação do The Best. O brasileiro não pôde estar presente, pela viagem da Arábia Saudita à Europa, mas foi lembrado pela Fifa como referência da seleção brasileira na luta contra o racismo em 2023. Ele foi representado por Roberto Carlos, Júlio César, Roque Júnior, Ronaldo, Belletti e Cafu, referências do Brasil nas últimas décadas.

"Racismo é uma questão de educação. Vamos educar as pessoas para viver em um mundo de igualdade. Vamos usar o futebol para uma ferramenta da sociedade", afirmou Cafu, que foi porta-voz da seleção brasileira na premiação da Fifa. Em 2023, em amistoso contra Guiné, o Brasil entrou pela primeira vez com uma camisa preta, em apoio na luta contra o racismo. A partida ocorreu na Espanha, onde Vini Jr. sofreu ataques racistas em partida contra o Valencia no mesmo ano.

GUARDIOLA MELHOR TÉCNICO PELA 1ª VEZ

Dominante desde 2009, ainda pelo Barcelona, Pep Guardiola nunca havia vencido a premiação de melhor técnico do mundo, desde que foi instituída em 2016. Ele já havia terminado três vezes na segunda colocação da eleição, mas sem ter sido agraciado pelo prêmio. "Quero dividir essa premiação com Inzaghi e Spaletti. Esse ano foi impressionante o trabalho deles no Napoli e na Inter de Milão. Também gostaria de dividir este momento com os jogadores e direção do Manchester City. Uma ideia que cresceu e dominou o mundo. Agradeço por terem confiado em mim", afirmou o treinador

O agradecimento ao elenco se reflete na seleção da temporada. Seis atletas do Manchester City foram eleitos, por 28 mil jogadores profissionais da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro), para a seleção ideal de 2023. John Stones, Rubén Dias e Kyle Walker na defesa; Kevin de Bruyne e Bernardo Silva, no meio-campo; e Erling Haaland no ataque. Thibaut Courtois, Jude Bellingham e Vinícius Júnior, do Real Madrid, além dos finalistas Kylian Mbappé e Lionel Messi completam a equipe.

Em outro resultado surpreendente, e mesmo sem entrar na seleção ideal da FIFPro, Ederson foi eleito melhor goleiro do mundo. "Quero agradecer a Deus por todas as bênçãos em minha vida, à minha família, à minha equipe pelo ano maravilhoso que tivemos", afirmou. Ele se junta a Vini Jr. como os únicos brasileiros a vencerem alguma premiação na noite de Londres.

SURPRESA NO FUTEBOL FEMININO

Vice-campeã da Copa do Mundo, Sarina Wiegman, da seleção inglesa, conquistou seu quarto título de melhor treinadora do mundo no The Best. A escolha pela holandesa surpreendeu, principalmente pela derrota de Jonatan Giraldez, multicampeão com o Barcelona, na premiação.

A Copa do Mundo feminina, que terminou com o título da seleção espanhola, entrou no critério de avaliação. Mesmo assim, apenas dois nomes da campeã entraram na seleção da temporada da FIFPro - Olga Carmona e Aitana Bonmati. Jennifer Hermoso e Linda Caicedo, finalistas ao prêmio de melhor jogadora do mundo, não foram eleitas pelos 28 mil atletas da entidade.

Com sete representantes, Inglaterra dominou a seleção da temporada. Mary Earps; Olga Carmona, Lucy Bronze e Alex Greenwood; Keira Walsh, Alessia Russo, Lauren James, Ella Toone e Aitana Bonmati; Alex Morgan e Sam Kerr. Earps também foi eleita melhor goleira da temporada. Bonmatí, melhor atleta do Mundial, venceu o prêmio de melhor jogadora também da temporada.

A Fifa descartou nesta segunda-feira uma punição à CBF, que poderia tirar a seleção brasileira e os clubes do País de qualquer competição internacional. O anúncio foi feito pelo diretor jurídico da Fifa, Emilio Garcia, que se reuniu com o presidente Ednaldo Rodrigues e outros diretores da entidade na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Segundo o dirigente da Fifa, havia risco iminente "de o Conselho da Fifa expulsar o Brasil de todas as disputas internacionais", o que só não se consumou porque o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu a presidência a Ednaldo Rodrigues na última quinta-feira.

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"Este é um ponto crucial. A CBF, o futebol brasileiro, estava em risco. Havia um risco muito alto de o Conselho da Fifa tomar uma decisão, não contra o futebol brasileiro, mas contra a intervenção exterior no futebol brasileiro. Isso ficou descartado neste momento, com a decisão do Supremo", afirmou Garcia.

"A Fifa e Conmebol vieram ao Rio de Janeiro para poder garantir a independência da Confederação Brasileira de Futebol e o cumprimento dos estatutos da Fifa e da Conmebol. Ficamos aliviados com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (Federal), que restaura a presidência de Ednaldo à decisão livre e democrática do futebol brasileiro", acrescentou o dirigente da Fifa. "Estamos contentes que voltamos à situação original, em que o congresso (assembleia geral) do futebol brasileiro elege o seu presidente".

Ednaldo Rodrigues se mostrou aliviado. "Posso dizer que é o futebol brasileiro que ganha. não é o presidente. Fui eleito de forma clara e transparente pela unanimidade dos presentes na assembleia de 23 de março (de 2022). Ganha o futebol brasileiro quando tem sua autonomia restabelecida, quando tem a certeza que seus clubes vão cumprir as competições internacionais para as quais foram classificados, que a seleção brasileira possa, em todas as categorias, desenvolver seu futebol nas competições, como Eliminatórias de Copa do Mundo e Pré-Olímpico", disse Ednaldo.

A visita dos representantes da Fifa e da Conmebol aconteceu um mês depois de o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituir Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Na ocasião, a 21ª Câmara de Direito Privado considerou inválido um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público do Estado e a CBF. A decisão anulou os efeitos da Assembleia Geral que elegera Ednaldo em 2022. O mandatário retomou o cargo apenas na semana passada, após liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF.

A Fifa não aceita interferência judicial ou de governos em suas confederações esportivas filiadas. Desde que a ação judicial começou a tramitar nos tribunais, a entidade máxima do futebol enviou duas cartas à CBF alertando para o risco de sanções "mesmo que a influência de terceiros não tenha sido culpa da associação membro em questão".

Mais do que uma medida prática, a chegada de um representante da entidade ao País serviu para mostrar à CBF que a Fifa cogitava de fato uma punição. O risco de sanção, contudo, diminuiu com o retorno (pelo menos até o momento) de Ednaldo ao poder.

De volta à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues confirmou nesta sexta-feira (5) a inscrição da seleção brasileira masculina no Torneio Pré-Olímpico, que dará duas vagas na Olimpíada de Paris-2024. A inscrição foi feita no último dia do prazo dado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Atual bicampeão olímpico, o Brasil correu risco de ficar fora do grande evento esportivo devido à intervenção decidida pela Justiça do Rio de Janeiro, em dezembro.

O Torneio Pré-Olímpico será disputado na Venezuela entre os dias 20 deste mês e 11 de fevereiro. As partidas serão realizadas nas cidades de Caracas, Valencia e Barquisimeto. E o Brasil, favorito a ficar com uma das duas vagas em disputa, estará no Grupo A, ao lado de Colômbia, Bolívia, Equador e da seleção anfitriã.

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A inscrição foi oficializada na tarde desta sexta pelo próprio Ednaldo, que assinou a lista dos jogadores inscritos no torneio e enviou o documento para a Conmebol. Tanto a entidade sul-americana quanto a Fifa haviam afirmado publicamente que só aceitariam a inscrição se fosse feita por membro da gestão eleita no último pleito. No caso, só Ednaldo, o secretário-geral Alcino Reis Rocha e o diretor de seleções poderiam dar entrada no documento na Conmebol.

O problema é que Ednaldo havia sido destituído do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no dia 7 de dezembro. Além disso, a CBF não conta com um diretor de seleções desde a saída de Juninho Paulista da entidade, no início de 2023 - seu cargo formal era "coordenador de seleções".

A única opção restante seria o secretário-geral da CBF, mas neste caso também havia um imbróglio. Isso porque Alcino Reis Rocha, que ocupava este cargo na gestão de Ednaldo, estava na função de "assessor especial da presidência", por decisão do presidente interino José Perdiz de Jesus. Na prática, o agora assessor não poderia assinar a inscrição da seleção no Pré-Olímpico.

Em resumo, a Conmebol e a Fifa não reconheciam o então novo presidente da CBF, José Perdiz de Jesus, com legitimidade para fazer a inscrição, o que deixaria a seleção masculina fora dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão disputados entre julho e agosto deste ano - a seleção feminina já está classificada. Perdiz de Jesus, que era o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), havia sido colocado no posto como interventor, na mesma decisão judicial que destituiu Ednaldo.

Além disso, a Fifa ameaçara aplicar punições na CBF por considerar que a decisão do TJ-RJ era uma "intervenção indevida". A seleção poderia ficar fora de outras competições, como a Copa América deste ano, e os clubes brasileiros corriam o risco de serem suspensos de competições como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.

Tudo mudou na quinta-feira, quando o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu recurso do PCdoB, anulou os efeitos da decisão do TJ-RJ e devolveu Ednaldo para a presidência da CBF. O partido político alegara justamente o risco de a seleção ficar fora da Olimpíada para entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), acatada pelo ministro do STF.

Horas antes tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto a Advocacia-Geral da União (AGU) deram pareceres favoráveis à liminar, a pedido de Gilmar Mendes. Como o STF está em recesso, o caso só deve ser alvo de novas decisões a partir do dia 1º de fevereiro.

Antes, os advogados de Ednaldo já haviam tentado, sem sucesso, obter recursos tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no STF. Ainda em dezembro, o ministro André Mendonça rejeitou recurso do Partido Social Democrático (PSD).

A crise política e institucional da CBF fez a Fifa programar uma visita ao Brasil na próxima semana. Uma comitiva com três integrantes vai desembarcar no Rio de Janeiro na segunda-feira. Eles pretendem fazer reuniões com a cúpula da confederação e até com membros do governo federal para se atualizarem sobre o caso. O grupo ficará em solo brasileiro até a tarde do dia 10.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, manifestou neste sábado, por meio das redes sociais, sua tristeza pela morte de Mario Jorge Lobo Zagallo, campeão das Copas de 1958 e 1962 como jogador, 1970, como treinador, e ainda 1994, na função de assistente técnico de Carlos Alberto Parreira. Em postagem, ele destacou o legado deixado pelo brasileiro.

"A história da Copa do Mundo não pode ser contada sem Zagallo. Um ídolo da história do futebol", diz parte do trecho da postagem do dirigente que comentou sobre a sua importância para o futebol. "Uma das figuras mais influentes da Copa do Mundo."

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Em sua homenagem, Infantino afirma que ele conseguiu uma grandeza que extrapola as fronteiras nacionais. "Zagallo será lembrado como o padrinho do futebol brasileiro e sua presença fará muita falta para todos no esporte, mas principalmente para a Fifa", diz a mensagem.

Quem também manifestou solidariedade foi o Real Madrid. Em seu site oficial, o gigante espanhol classificou Zagallo como "um lenda do futebol brasileiro e também do futebol mundial."

O time do técnico Carlo Ancelotti destacou ainda os feitos e conquistas tratando o treinador como um autêntico vencedor. "Como jogador, Zagallo defendeu América, Flamengo e Botafogo, e foi proclamado campeão mundial pela seleção brasileira em 1958 e 1962. Como treinador, sua carreira o levou a se tornar uma lenda no banco de reservas", definiu o Real em seu site oficial.

A partir deste ano, o Brasil terá mais cinco árbitros no quadro da Fifa, entre juízes de campo, árbitros assistentes e de vídeo. No total, o "time" brasileiro passará a contar com 60 integrantes, entre árbitros de futebol, futsal e beach soccer.

Os reforços são o pernambucano Rodrigo Pereira e o gaúcho Rafael Klein, como árbitros de campo; a mato-grossense Fernanda Kruger e a gaúcha Maíra Mastella Moreira, como árbitras assistentes; e o baiano Diego Pombo Lopez, como árbitro de vídeo.

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A equipe brasileira de arbitragem soma agora 17 árbitros de campo, 19 assistentes, 12 árbitros assistentes de vídeo, oito de futsal e quatro de beach soccer. Os profissionais que passam a contar com o emblema da Fifa em seus uniformes se tornam aptos a atuar em jogos internacionais.

Se uns entram na lista, outros estão de saída. É o caso de Sávio Pereira Sampaio (DF) e Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).

Confira abaixo a lista completa:

ÁRBITROS

Anderson Daronco

Bráulio Silva Machado

Bruno Arleu de Araújo

Flavio Rodrigues de Souza

Paulo Cesar Zanovelli da Silva

Rafael Rodrigo Klein

Ramon Abatti Abel

Raphael Claus

Rodrigo José Pereira de Lima

Wilton Pereira Sampaio

Andreza Helena Siqueira

Charly Wendy Straud Deretti

Daiane Caroline Muniz dos Santos

Deborah Cecilia Cruz Correia

Edina Alves Batista

Rejane Caetano da Silva

Thayslane de Melo Costa

ÁRBITROS ASSISTENTES

Alex Ang Ribeiro

Bruno Boschilia

Bruno Raphael Pires

Danilo Ricardo Simon Manis

Fabrício Vilarinho da Silva

Guilherme Dias Camilo

Luanderson Lima dos Santos

Nailton Junior Sousa Oliveira

Rafael da Silva Alves

Rodrigo Figueiredo Henrique Correa

Anne Kesy Gomes de Sá

Barbara Roberta da Costa Loiola

Brígida Cirilo Ferreira

Fabrini Bevilaqua Costa

Fernanda Kruger

Fernanda Nandrea Gomes Antunes

Leila Naiara Moreira da Cruz

Maíra Mastella Moreira

Neuza Inês Back

ÁRBITROS ASSISTENTES DE VÍDEO

Daniel Nobre Bins

Diego Pombo Lopez

Igor Junio Benevenuto de Oliveira

José Cláudio Rocha Filho

Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro

Rodolpho Toski Marques

Rodrigo D'Alonso Ferreira

Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral

Rodrigo Nunes de Sá

Wagner Reway

Charly Wendy Straud Deretti

Daiane Caroline Muniz dos Santos

ÁRBITROS DE FUTSAL

Alfredo Carlos Wagner

Felipe de Fabio Ventura

Guilherme Schwinden Gehrke

Ricardo Amaral Messa

Aline Santos Nascimento

Anelize Meire Schulz

Juliana Caroline Angelo

Paula Kamila Silva Cirilo

ÁRBITROS DE BEACH SOCCER

Lucas Estevão

Luciano Andrade

Mayron Frederico Reis Novais

Paula Madeira Liberato

Após 15 anos, o estado de Pernambuco volta a ter um árbitro FIFA: Rodrigo Pereira de Lima. O profissional de 36 anos, que se destacou atuando na Série A do Campeonato Brasileiro, foi oficializado, nesta quarta-feira (3), pelo órgão que rege o futebol mundial. O último juiz de Pernambuco a ostentar a chancela da FIFA foi Wilson Souza Mendonça, aposentado desde 2009.

Em grande fase, Rodrigo foi o árbitro que mais apitou partidas no Brasileirão, com 28 aparições. Ele terminou à frente de Raphael Claus (SP) e Ramon Abatti (SC), que comandaram 27 e 27 jogos, respectivamente.

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Numa dessas aparições, o árbitro foi elogiado pelo técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que se sagrou campeão brasileiro de 2023. "Gosto muito desse árbitro. Para mim, é o árbitro que tem melhor forma no futebol brasileiro”, iniciou Abel.

“Não tem medo de apitar, seja onde for, o que tiver que ser. Acho que quem manda, tem que olhar para os mais novos, para aqueles que têm coragem de sair daquele circuito que existe e fazer essa arbitragem”, completou.

Em Pernambuco, Rodrigo foi o responsável por apitar a final do Campeonato Pernambucano, em que o Sport derrotou o Retrô e faturou seu 43º título do Estadual. A boa atuação no jogo o credenciou a arbitrar confrontos a nível nacional.

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A Fifa divulgou, neste domingo, em suas redes sociais, os rankings por continente para falar do Mundial de Clubes Fifa, que vai contar com a participação de 32 equipes dentro do novo formato criado pela entidade, em 2025.

O Brasil só classifica mais um time se a edição do Campeonato Brasileiro tiver um campeão que não seja Palmeiras, Flamengo ou Fluminense. Se um dos três for campeão, serão três vagas por ranking em vez de duas.

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Dessa maneira, os clubes podem conquistar um lugar através da sua principal competição de clubes de duas maneiras: ser considerado campeão ou através da sua classificação (os pontos são ganhos por meio dos resultados e progressos na competição).

Na América do Sul, a dupla Palmeiras (119) e Flamengo (118) aparecem em primeiro e segundo lugares respectivamente, com o Atlético-MG (81) logo atrás. O Boca Juniors (71), é o melhor clube argentino e surge em quarto lugar, à frente do Fluminense (68), quinto colocado.

Na Europa, o Manchester City, atual campeão do mundo, surge no topo da lista elaborada pela Fifa com 116 pontos, seguido do Real Madrid (106), Bayern de Munique (100), em terceiro. O Chelsea, (79) e o Paris Saint-Germain (77), fecham o top five.

No continente africano, o Al Ahly, do Egito, lidera o ranking seguido do Wydad AC, do Marrocos, e do Mamelodi Sundowns FC, da África do Sul. Já na Ásia, o Al Hilal, da Arábia Saudita, aparece em primeiro com 97 pontos e o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, vem logo depois com 72. Na América Central, o Leon, do México, lidera a lista. O representante da Oceania é o Auckland City.

O Conselho da Fifa se reuniu neste mês para definir detalhes da competição. O torneio terá clubes de cada uma das seis confederações. A Europa, com 12 times, e a América do Sul, com seis participantes, são os continentes com mais vagas no novo formato do Mundial.

A Ásia, a África e a Concacaf vão ter o mesmo número de vagas: quatro. Já a Oceania contará com um único representante. As datas também estão confirmadas. O início vai acontecer no dia 15 de junho e o término está marcado para 13 de julho de 2025. A sede será os Estados Unidos.

A má fase da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo teve reflexo no ranking da Fifa. O time comandado por Fernando Diniz terminou em quinto lugar e continua distante da líder Argentina. As posições do top-10 são as mesmas das divulgadas pela entidade no mês de novembro.

A mudança mais significativa foi da Colômbia, que alcançou o 14º lugar, ultrapassando a seleção mexicana, que caiu para a 15ª colocação. A Venezuela também desceu um degrau, terminando o ano no 50º lugar.

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O Panamá (41º) não mudou de posição de novembro para cá, mas pode comemorar o fato de ter sido a seleção com maior crescimento no ranking em 2023: subiram 20 posições ao longo do ano.

Apenas 11 jogos entre seleções masculinas foram disputados desde o último ranking, publicado em 30 de novembro. A lista teve poucas alterações por causa da falta de ação ao longo das últimas semanas.

Com isso, a Inglaterra mantém o terceiro lugar, com a Bélgica em quarto. Estão entre as dez melhores seleções: Holanda, Portugal, Espanha, Itália e Croácia.

Confira o Top 10 do ranking atualizado da Fifa:

1º - Argentina, 1.855,20

2º - França, 1845,44

3º - Inglaterra, 1800,05

4º - Bélgica, 1798,46

5º - Brasil, 1784,09

6º - Holanda, 1745,48

7º - Portugal, 1745,06

8º - Espanha, 1732,64

9º - Itália, 1718,82

10º - Croácia, 1717,57

A Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (Fifpro) afirmou que o novo modelo do Mundial de Clubes, com 32 times, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, nos Estados Unidos, será prejudicial aos jogadores. Para a entidade, a competição estendida, anunciada neste domingo, irá prejudicar o tempo de descanso e a recuperação dos jogadores no final da temporada 2024/25 e alterar o equilíbrio entre as competições nacionais e internacionais.

"A decisão de hoje do Conselho da FIFA de agendar a primeira edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA com 32 equipes, entre 15 de junho e 13 de julho de 2025, demonstra uma falta de consideração pela saúde mental e física dos jogadores participantes, bem como um desrespeito pela sua vida pessoal e familiar", diz o texto. "Os jogadores terão que jogar no final de uma temporada de 11 meses, com poucas perspectivas de descansar o suficiente antes do início da temporada seguinte", acrescenta em outro trecho.

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A Fifpro reclama que decisões para formatar as competições são tomadas sem a implementação de salvaguardas adequadas e sem qualquer participação dos jogadores, que estão na linha da frente para popularizar o esporte e gerar receitas. Em março deste ano, a Fifa anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir o bem-estar dos jogadores, mas a Fifpro reclama que seus pedidos para dar início ao processo ficaram sem resposta.

"O processo da Fifa para discutir a questão global do calendário de jogos não exclui somente os sindicatos de jogadores, mas também ignora a opinião dos jogadores quando se trata da saúde, do bem-estar e do desempenho deles", afirmou a Fifpro. A federação dos jogadores diz que, "com urgência", a Fifa precisa facilitar as discussões com todas as partes interessadas sobre a introdução de uma regulamentação básica para as questões de saúde e segurança dos atletas profissionais.

Ainda não se sabe como ficará o calendário brasileiro com ausências de Fluminense, Flamengo e Palmeiras, classificados para o Mundial como campeões das três últimas edições da Libertadores. O Brasil ainda poderá colocar um quarto classificado, desde que um time diferente desses três conquiste a Libertadores de 2024.

O maior número de participantes será da Europa, com 12 vagas disponíveis, sendo que oito já estão ocupadas: Chelsea, Real Madrid e Manchester City, como vencedores da Liga dos Campeões, e Bayern de Munique, PSG, Inter de Milão, Porto e Benfica, via ranking.

A seleção brasileira deixou o top 10 do ranking de futebol feminino da Fifa nesta sexta-feira, quando a entidade fez a última atualização do ano na classificação. Antes nona colocada, caiu para o 11º lugar e viu a Coreia do Norte se tornar a nova integrante do grupo de 10 melhores seleções do mundo, com a nona posição, acima do Canadá, que fecha a disposição do topo em décimo em lugar. A primeira posição é da campeã do mudo Espanha, líder pela primeira vez.

O Brasil não ficava fora do top 10 desde 2019, ano em que também ocupou a 11ª posição, sua pior colocação desde a criação do ranking feminino, em 2003. A melhor situação foi registrada em 2009, quando a seleção terminou a temporada em terceiro lugar, mas chegou a ocupar a vice-liderança ao longo do ano.

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Depois de conquistar a Copa América em 2022, auge sob o comando da treinadora sueca Pia Sundhage, a equipe brasileira teve como um dos momentos mais importantes de 2023 a disputa da Finalíssima, contra a campeã europeia Inglaterra. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, as inglesas venceram a decisão nos pênaltis e ficaram com o título.

Na Copa do Mundo, as comandadas de Pia foram eliminadas na fase de grupos, ao terminarem a disputa na terceira colocação do Grupo F, com quatro pontos, um atrás da segunda colocada Jamaica, e a três da líder França. Pouco depois da Copa, a sueca foi demitida e deu lugar a Arthur Elias, protagonista de um trabalho multicampeão com o Corinthians nos últimos anos. Sob o comando dele, foram três vitórias e duas derrotas em amistosos.

No período da última atualização do ranking, em agosto, até aqui, seleções de outros continentes tiveram compromissos mais importantes que amistosos, como as eliminatórias europeias para Torneio Olímpico de Futebol Feminino Paris 2024 e os jogos da Liga das Nações Femininas da UEFA. Enquanto isso, as nações da Ásia, África, América do Norte e América Central estiveram envolvidas em partidas de qualificação para seus respectivos torneios continentais.

A atual campeã mundial Espanha conquistou o primeiro lugar pela primeira e se tornou a quarta equipe na história do futebol feminina a alcançar a cobiçada posição, depois dos Estados Unidos, Suécia e Alemanha, atuais segundo, quinto e sexto colocados, respectivamente. O atual top 3 é fechado pela França. A vice-campeão do mundo, Inglaterra está em quarto, à frente da ex-líder Suécia, que caiu quatro posições para ficar em quinto. Holanda (7º), Japão (8º), Coreia do Norte (9º) e Canadá (10º) completam o top 10.

Confira as primeiras posições do ranking de futebol feminino da Fifa:

1º. Espanha

2º. Estados Unidos

3º. França

4º. Inglaterra

5º. Suécia

6º. Alemanha

7º. Holanda

8º. Japão

9º. Coreia do Norte

10º. Canadá

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11º. Brasil

A Fifa e a Conmebol demonstraram toda sua insatisfação com a decisão judicial que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade que dirige o futebol brasileiro recebeu um comunicado, nesta quinta-feira, no qual indica possíveis punições, se for mantida a interferência na CBF.

"A Fifa e a Conmebol gostariam de expressar a sua preocupação em relação a estes últimos desenvolvimentos e gentilmente lembrar a todas as partes interessadas relevantes que a CBF tem a obrigação legal de gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de terceiros (cf. art. 14 par. 1 i) e art. 19 dos Estatutos da FIFA). Neste contexto, informamos que, caso as ações tomadas pelas autoridades judiciais competentes sejam consideradas como constituindo interferência indevida no sentido dos Estatutos da FIFA e da CONMEBOL, a FIFA e a CONMEBOL não poderão ter outra alternativa de ação senão aplicar as sanções relevantes sobre CBF, e isto mesmo que esta não tenha tido culpa (cf. art. 14 par. 3 dos Estatutos da FIFA)", disse a nota.

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José Perdiz de Jesus falou pela primeira vez como interventor e presidente em exercício da CBF, nesta quarta-feira, ao emitir um comunicado, no qual afirmou que fará 'mínima interferência desportiva'. O dirigente teria 30 dias para realizar eleições na entidade, mas Fifa e Conmebol pediram que uma novo pleito só ocorra após visita ao Brasil, prevista para janeiro.

"Nesse sentido, para fins de devida diligência e devido processo, a Fifa considera que nenhuma eleição deve ser convocada ou realizada até que uma delegação da FIFA e da CONMEBOL visite o Brasil em janeiro próximo para examinar a situação e discutir o assunto com as respectivas partes interessadas para relatar aos órgãos competentes da FIFA e permitir-lhes decidir sobre as ações necessárias a serem tomadas com o devido respeito aos Estatutos da CBF e à autonomia da associação membro", informou o comunicado.

Segundo a nota, Hélio Santos Menezes, Diretor de Governança e Compliance da CBF, seria a única pessoa autorizada a falar pela CBF no momento por ser o diretor mais velho. "Neste contexto, observe que nenhuma outra autoridade além desta pessoa responsável no sentido do Art. 64 dos Estatutos da CBF serão oficialmente reconhecidos pela Fifa e pela Conmebol", disse o documento.

Erling Haaland, Kylian Mbappé e Lionel Messi são os finalistas do prêmio "The Best", da Fifa, na categoria melhor jogador do mundo em 2023, conforme anunciado pela entidade nesta quinta-feira. O trio foi selecionado de uma lista inicial com 12 jogadores, após votos de um júri internacional formado por treinadores de seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram por meio do site Fifa.com. O vencedor será anunciado dia 15 de janeiro, durante cerimônia em Londres.

O período levado em consideração para avaliar os jogadores é de 19 de dezembro de 2022, primeiro dia após o fim da Copa do Mundo do Catar, a 20 de agosto de 2023. Por isso, Messi, o vencedor do prêmio no ano passado após ser campeão mundial, está sendo majoritariamente avaliado por seu desempenho no PSG, já que chegou ao Inter Miami, dos Estados Unidos, apenas em julho. De qualquer forma, neste curto espaço de tempo, voltou os holofotes do futebol aos estádios americanos com sua transferência. No PSG, foi líder de assistências na conquista de mais um Campeonato Francês.

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Se Messi não for o escolhido, o "The Best" terá um vencedor inédito. Finalista e segundo colocado na edição passada do prêmio, Mbappé foi protagonista do título francês do PSG, com 17 gols em 20 jogos, além de terminar como artilheiro e eleito melhor jogador do campeonato. A concorrência, contudo, é muito forte, já que Erling Haaland conduziu o Manchester City ao título inédito da Liga dos Campeões, parte do "triplete" composto também por conquistas do Campeonato Inglês e da Copa da Inglaterra. O norueguês tem 28 gols em 33 jogos no período qualificatório da premiação.

A lista inicial de 12 atletas tinha também Julián Álvarez (Argentina/Manchester City), Marcelo Brozovic(Croácia/Internazionale/Al Nassr), Kevin De Bruyne (Bélgica/Manchester City), Ilkay Gündogan (Alemanha/Manchester City/Barcelona), Rodrigo Hernández (Espanha/Manchester City), Khvicha Kvaratskhelia (Geórgia/Napoli), Victor Osimhen (Nigéria/Napoli), Declan Rice (Inglaterra/West Ham/Arsenal) e Bernardo Silva (Portugal/Manchester).

FINALISTAS DO FUTEBOL FEMININO

A Fifa também divulgou as três finalistas candidatas ao prêmio de melhor jogadora, com duas representas da campeã mundial Espanha: a meio-campista Aitana Bonmati, do Barcelona, e a atacante Jennifer Hermoso, do Pachuca-MEX. O outro nome na disputa é Linda Caicedo, atacante da seleção colombiana e do Real Madrid. No futebol feminino, foi considerado o período de 1º de agosto de 2022 a 20 de agosto de 2023.

Vencedora da Bola de Ouro, premiação pela revista France Football, Bonmati é a favorita para levar o The Best. Além de ser protagonista da Copa do Mundo conquistada pela Espanha, em final contra a Inglaterra, a meio-campista de 25 anos se destacou no Barcelona durante a campanha dos títulos da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha. A qualidade técnica é tanta que Pep Guardiola, a quem Bonmati tem como ídolo, a descreveu como "a versão feminina de Iniesta" e se declarou "completamente encantado com o futebol que ela pratica".

Com apenas 18 anos, Linda Caicedo é um fenômeno. No mesmo ano, disputou três Copas do Mundo: a profissional, a sub-20 e a sub-17. Não só brilhou no Real Madrid como ajudou a Colômbia a chegar às quartas de final de uma Copa pela primeira vez na história. A eliminação foi para a vice-campeã Inglaterra. Já Jenni Hermoso, de 33 anos e companheira de Bonmati na seleção espanhola, foi um dos grandes destaques do Mundial, tanto que foi eleita a segunda melhor jogadora do torneio, atrás apenas da companheira.

Os clubes de futebol nunca gastaram tanto com comissões aos agentes dos jogadores. É o que revela relatório da Fifa apresentado nesta quinta-feira. De acordo com a entidade, os times do mundo todo pagaram um recorde de US$ 888,1 milhões, cerca de R$ 4,4 bilhões, pelo câmbio atual, para os intermediários das transferências entre as equipes.

O valor representa um aumento de 42,5% em comparação ao ano passado, quando os agentes embolsaram US$ 623,2 milhões (R$ 3 bilhões). O recorde anterior era de 2019, quando as comissões atingiram a cifra de US$ 654,7 milhões (equivalente a R$ 3,2 bilhões pelo câmbio atual).

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A elevação das cifras é consequência direta do aumento de transações protagonizadas por agentes, como representantes dos jogadores. Segundo o documento "Agentes de Futebol em Transferências Internacionais", publicado pela Fifa, houve um recorde de 3.353 transferências nestas condições. Isso corresponde a 15,4% de todas as transações e marca um crescimento de 8,4% em comparação ao ano passado.

Os principais responsáveis por estes números são os clubes europeus, considerados os mais badalados do mundo atualmente. Estes times corresponderam a 86,6% de todas as transferências com auxílio de agentes. E a maior parte do pagamento aos representantes dos jogadores saiu dos clubes ingleses, num total de US$ 280 milhões (R$ 1,3 bilhão).

Entre os países, o que mais gastou com comissões foi a surpreendente Coreia do Sul, com 31,6% do total. A Arábia Saudita, que vem recebendo diversos craques da Europa, como Cristiano Ronaldo, Neymar e Karim Benzema, foi a segunda nação que mais gastou com agentes, num total de US$ 86 milhões (R$ 426 milhões).

Outro destaque do relatório da Fifa é o futebol feminino. Pela primeira vez na história, os clubes gastaram mais de US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões) com os agentes em transferências de jogadoras. O total foi de US$ 1,4 milhão (quase R$ 7 milhões). Foram 125 transações do tipo, marcando um crescimento de 20% em comparação a 2022.

A Fifa divulgou, nesta quarta-feira, a lista de finalistas dos prêmios "The Best" de melhor treinador ou treinadora de 2023. Na premiação voltada a comandantes do futebol masculino, os concorrentes são o espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, e os italianos Simone Inzaghi, da Inter de Milão, e Luciano Spaletti, indicado por seu trabalho no Napoli, mas hoje técnico da seleção da Itália. No futebol feminino, a disputa é entre o espanhol Jonatan Giráldez (Barcelona), a britânica Emma Hayes (Chelsea) e a holandesa Sarina Wiegman (seleção inglesa). Os vencedores serão conhecidos no dia 15 de janeiro, durante cerimônia em Londres.

Em setembro, a entidade máxima do futebol mundial divulgou um top 5, a partir do qual foram definidos os finalistas. Além do trio que disputará o prêmio, a lista tinha o espanhol Xavi Hernández, do Barcelona, e o australiano Ange Postecoglou, ex-Celtic e agora treinador do Tottenham. Depois da formação do top 5, realizada por um painel de especialistas, os três nomes finais foram definidos por um júri composto por treinadores de seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site oficial da Fifa.

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O período levado em consideração para avaliar o desempenho dos treinadores foi de 19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023. Em maio, Guardiola finalmente levou o Manchester City à conquista de uma Liga dos Campeões, por isso é o favorito para ganhar o prêmio, que recebeu apenas em 2011, quando a Fifa organizava sua premiação em conjunto com a Bola de Ouro, da revista France Football. Luciano Spaletti, por sua vez, ajudou o Napoli vencer o Campeonato Italiano de 2022/2023 e encerrar um jejum de 33 anos. Já Simone Inzaghi ganhou a Copa da Itália e colocou a Internazionale na final da Liga dos Campeões, mas perdeu a final para o City de Guardiola.

Na premiação do futebol feminino, foi considerado o período de 1º de agosto de 2022 a 20 de agosto de 2023. Sarina Wiegman, vice-campeã mundial neste ano, buscará seu quarto prêmio "The Best", já que foi a vencedora das edições de 2017, 2022 e 2022. Emma Hayes, campeã da liga inglesa e da Copa da Inglaterra, já foi a treinadora do ano em 2021. O único estreante na disputa, portanto, é Jonatan Giráldez, treinador do Barcelona na conquista da Liga dos Campeões.

Confira a lista de três finalistas do prêmio de melhor treinador de futebol feminino da Fifa:

Jonatan Giráldez (Espanha/Barcelona)

Emma Hayes (Inglaterra/Chelsea)

Sarina Wiegman (Holanda/Seleção inglesa)

Confira a lista de três finalistas do prêmio de melhor treinador de futebol masculino da Fifa:

Pep Guardiola (Espanha/Manchester City)

Simone Inzaghi (Itália/Internazionale)

Luciano Spalletti (Itália/Napoli)

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